Recomendações Construtivas e de Controle Tecnológico das Bases de SAFL

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1 Recomendações Construtivas e de Controle Tecnológico das Bases de SAFL 6 148

2 6.1 INTRODUÇÃO A espessura adequada de uma base de SAFL deve ser obtida com uso do método de dimensionamento do DER-SP (1986), (Manual de Normas seção 6.04), que prevê, para esse tipo de base, o coeficiente de equivalência estrutural K=1. Quando executada em uma única camada sua espessura deve ter, no mínimo 15 e no máximo 18 cm, por motivos construtivos. Caso necessário espessura superior a 18 cm, deve-se executá-la em duas camadas, com espessura mínima de 12 cm cada. Para a execução e o controle das bases de SAFL e de sua imprimadura até 1988, o DER-SP utilizava as instruções: I-58-56t para base estabilizada e I-39-75t para imprimadura asfáltica. Constatou-se, no entanto, que as recomendações nelas contidas não foram suficientes para evitar alguns defeitos que ocorrem nesse tipo de base. O acervo de experiências adquirido na execução dessas bases, suplementado com a realização dos ensaios de laboratório e campo preconizados na metodologia MCT, trouxe um melhor conhecimento da fenomenologia do comportamento dessas bases. Esses fatos permitiram a proposição de recomendações construtivas e de controle mais apropriadas para esses serviços, que se constituem no principal escopo deste Capítulo. Como complemento, são incluidas considerações sobre defeitos ocorridos em bases de SAFL, causados por deficiências da técnica construtiva. Observe-se que o Manual de Normas - Pavimentação do DER-SP (1991) já contempla, na seção 3.09 Base de Solo Arenoso Fino, muitas das recomendações aqui propostas. As recomendações propostas são fundamentadas na experiência adquirida por Villibor, no acompanhamento da execução de trechos em diversos Estados brasileiros, e nos estudos dos autores sobre solos representativos de trechos escolhidos em função das dificuldades construtivas das suas bases de SAFL. Esses solos foram retirados de jazidas utilizadas na construção de trechos, desde aqueles sem qualquer problema construtivo, até as que apresentaram dificuldades extremas e exigiram soluções executivas especiais. Os conceitos expressos no subitem , também contribuíram para o desenvolvimento da associação da técnica construtiva com os grupos de solos da MCT. 149

3 Pavimentos Econômicos 6.2 TIPOS DE SAFL PARA BASE SEGUNDO A SISTEMÁTICA MCT Principais Tipos Preliminarmente, a escolha dos tipos mais recomendados pode ser feita através do simples uso da classificação MCT, ou por procedimentos expeditos tátil-visuais como o método das pastilhas. Na fase de projeto, entretanto, deve-se utilizar o procedimento baseado no comportamento de amostras compactadas pela Sistemática MCT. As diversas áreas, a serem consideradas para a escolha dos tipos de SAFL mais recomendados para base de pavimentos, estão discriminadas na figura 6.1, da mesma forma como foram definidas no Capítulo 4. Figura 6.1 Áreas dos tipos de SAFL, associados à técnica construtiva de acordo com a classificação MCT. Esses tipos foram definidos com a experiência advinda de uma série muito grande de trechos, executados até o presente, englobando os 36 trechos iniciais. Recomenda-se que seja obedecida a ordem de preferência dos tipos, para as condições prevalecentes no interior do Estado de São Paulo (ou similares), de acordo com o seguinte: Tipo I, com prioridade da subárea próxima à interface com o tipo II. Tipo II, com prioridade da subárea próxima à interface com o tipo I. Tipo III, com prioridade da subárea próxima à interface com o tipo II. Tipo IV (quando os solos que se situam nesta área forem usados para bases de pavimentos urbanos, convém executar solo-cimento, em faixas de 1 m, próximas às sarjetas). 150

4 RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS E DE CONTROLE TECNOLÓGICO 6 Os problemas de construção, associados aos tipos de solos que se situam nas áreas acima discriminadas, serão objeto de considerações apresentadas a seguir. Observe-se que, se as condições ambientais e os tipos genéticos dos solos forem distintos daqueles prevalecentes no interior do Estado de São Paulo, as prioridades poderão diferir das acima consideradas. Além disso, regionalmente, podem ser desenvolvidas não só novas prioridades, como serem introduzidas condições adicionais. Assim, por exemplo, no interior do Estado de São Paulo, dentro de cada área as prioridades são definidas de acordo com detalhes granulométricos (Villibor, Nogami e Sória, 1987). O fato de um solo localizar-se numa área da classificação MCT considerada favorável, não o dispensa da necessidade de obedecer às exigências estabelecidas no item 5.3, para que possa ser utilizado em bases de pavimentos econômicos Peculiaridades da Técnica Construtiva dos Tipos de SAFL O tipo de SAFL influencia, consideravelmente, as operações construtivas da base. A identificação dos vários tipos pode ser feita utilizando-se a classificação MCT, conforme ilustrado na figura 6.1. As peculiaridades desses tipos de solos são (Villibor, Nogami e Sória, 1987): a] b] SAFL do Tipo II (c de 1,0 a 1,3) a-1) Excelente compactabilidade, alcançando facilmente o grau de compactação 100%, relativamente à Massa Específica Aparente Seca máxima (MEASmáx) da energia Intermediária (EI). a-2) Fácil acabamento da superfície da base e baixo desgaste superficial sob a ação do tráfego de serviço. a-3) De baixa a média contração por secagem, resultando em blocos de dimensões da ordem de 40x40 cm, aproximadamente (figura 6.4). a-4) Satisfatória receptividade à imprimadura betuminosa, proporcionando boa aderência ao revestimento. a-5) Superfície e borda da base pouco susceptíveis ao amolecimento por umedecimento excessivo, proporcionando boa resistência à erosão hídrica. SAFL dos Tipos III e IV (c de 0,3 a 1,0) b-1) Má compactabilidade: com os equipamentos normalmente utilizados, o grau de compactação alcança valores na faixa de 90 a 95%, relativamente à MEASmáx correspondente à energia Intermediária. b-2) Propensão para formação de lamelas no acabamento da base. 151

5 Pavimentos Econômicos c] b-3) Dificuldade de acabamento superficial da base e desgaste excessivo sob a ação do tráfego de serviço. b-4) Superfície e bordas da base muito suscetíveis ao amolecimento por molhagem, apresentando, ainda, elevado grau de erodibilidade hídrica. Observe-se que os problemas acima considerados, de uma maneira geral, acentuam-se no sentido do tipo III para o tipo IV. SAFL do Tipo I (c de 1,3 a 1,8) c-1) Peculiaridades similares a a-1) e a-2). c-2) Possibilidade de contração excessiva por secagem produzindo, na base, trincamento que conduz à formação de blocos de dimensões reduzidas, da ordem de 20x20 cm (figura 6.15). c-3) Danos excessivos na superfície da base, sob a ação do tráfego de serviço. A desagregação das bordas das placas provoca alargamento das trincas, na sua parte superficial, o que possibilita aumento da umidade por penetração da água pluvial, na época da execução. c-4) Recomenda-se, sempre que possível, usar os solos com c entre 1,3 a 1,6, para os quais os problemas acima são minimizados. Figura 6.2 Jazida de SAFL para exploração. 6.3 RECOMENDAÇÕES SOBRE A TÉCNICA CONSTRUTIVA DA BASE E DA IMPRIMADURA Principais Operações A construção de uma base de SAFL compreende, fundamentalmente, as seguintes operações: Exploração da jazida, compreendendo a remoção das camadas estéreis, sobretudo a de capeamento. De uma maneira geral, as jazidas de SAFL não apresentam problemas quanto à sua exploração devido à pequena espessura do capeamento e grande espessura aproveitável, como ilustra a figura 6.2. Pode envolver, em alguns casos, providências para diminuição ou aumento do seu teor de umidade. Escavação, carga, transporte e descarga do SAFL. Geralmente utilizam-se caminhões basculantes para o transporte e, nesse caso, a descarga é feita em leiras de dimensões constantes. Distribuição, misturação, umedecimen- to ou secagem, compactação, acabamento superficial, cura por secagem, imprimação e, eventualmente, execução da camada anti- 152

6 RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS E DE CONTROLE TECNOLÓGICO 6 cravamento. Essas operações, quando envolvem o SAFL, exigem técnicas específicas; por isso serão discutidas, detalhadamente, nos subitens seguintes Distribuição e Homogeneização da Umidade Usualmente, a distribuição e o acerto do colchão de solo a ser compactado são executados com motoniveladora e o ajuste, com uniformização da umidade, é conseguido pela ação combinada de grade de discos, pulvi-misturadoras (figura 6.3) e irrigadeiras. A maioria dos problemas relacionados com a uniformização do teor de umidade é proveniente do mau uso da irrigadeira que, frequentemente, distribui de maneira irregular a água, tanto em sentido transversal como longitudinal. Outro problema está relacionado com a perda de umidade decorrente de insolação e ventos. Tem sido constatada, em diversas ocasiões, uma nítida diminuição da umidade na parte superior do colchão, numa espessura por volta de 5 cm, em especial nos Figura 6.3 Pulverização do solo. SAFL pertencentes aos tipos III e IV. As variações no teor de umidade do colchão têm provocado heterogeneidade na compactação, tanto em profundidade como na transversal, devido às peculiaridades do SAFL, que apresenta grandes variações de massa específica aparente, decorrentes de pequenas variações no teor de umidade (valores de d elevados). Visando a obtenção de umidades mais uniformes no colchão de SAFL a compactar, recomenda-se, além de cuidado e rigor na irrigação, a seguinte ordem nas operações construtivas: Pulverização e umedecimento feitos no fim da tarde. Logo cedo, na manhã seguinte, uma nova pulverização eventual. Ajuste no teor de umidade. Início imediato da compactação Compactação O conceito, generalizado no meio técnico rodoviário, de que para obter-se uma camada com características satisfatórias o que importa é a obten- 153

7 Pavimentos Econômicos Figura 6.4 Ínicio da compactação com rolo pé-de-carneiro de pata longa vibratório. Figura 6.5 Compactação intermediária com rolo pé-decarneiro pesado. ção de uma MEASmáx, no caso de bases de SAFL precisa ser encarado com reserva e cuidado. Embora todos os solos usados em bases de SAFL sejam arenosos, a amplitude de propriedades mecânicas e hídricas é grande, a qualidade da camada pode diferir substancialmente e a técnica construtiva não é a mesma para todas as suas variedades. O princípio, um tanto difundido, de que pode-se usar a mesma técnica para se construir bases utilizando quaisquer dos tipos de solos arenosos, não se confirma na prática. A compactação deve ser, de maneira geral, iniciada com rolo pé-de-carneiro de patas longas vibratório (figura 6.4) e prosseguir até que não haja mais penetração das suas patas na camada em compactação. Em seguida, deve ser utilizado rolo de pneus ou rolo pé de carneiro vibratório pesado (figura 6.5). A complementação do grau de compactação, se necessária, e o acabamento deverão ser feitos, de preferência, com rolo de pneus de pressão variável (figura 6.6) ou, quando esse equipamento não for disponível, com rolo liso vibratório (figura 6.7). Quando esse equipamento for utilizado, não se recomenda dar mais que duas coberturas, porque isso provoca a formação de corrugações e lamelas, especialmente nas variedades de SAFL dos tipos III e IV (mais raramente no tipo II). Figura 6.6 Compactação da base intermediária, com rolo de pneus de pressão variável. Figura 6.7 Complementação de compactação de campo, com rolo liso vibratório. Para evitar lamelas, recomendam-se os rolos compactadores com patas de superfície plana. Em especial, para muitos solos do tipo IV, a 154

8 RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS E DE CONTROLE TECNOLÓGICO 6 compactação poderá ser executada só com o rolo de pneus de pressão variável, tipo SP ou similar. Para se conseguir alta produtividade, poderá ser usado rolo pé-de-carneiro vibratório pesado, após o uso do rolo pé-de-carneiro de patas longas, em especial para os solos dos tipos I e II. O uso de rolo pé-de-carneiro de patas curtas não deve ser permitido no início da compactação, pois a camada inferior da base ficaria com uma massa específica aparente relativamente baixa. Agravando essa deficiência, a compactação demasiadamente intensa da parte superficial (supercompactação), usada para ajustar o grau especificado para a camada, pode provocar a formação de lamelas muito prejudiciais que se desprenderão no futuro (na fase de acabamento ou após abertura ao tráfego), conforme ilustrado nas figuras 6.8 a Figura 6.8 Fissuramento da parte superior da base. Compactação excessiva com rolo vibratório (trecho: Gastão Vidigal - Floreal - SP). Figura 6.9 Lamelas soltas pela ação do tráfego de serviço (Trecho: Cândido Rodrigues - SP). Figura 6.10 Base executada em camadas apresentando lamelas construtivas (Trecho: Aeroporto Araraquara - SP). Figura 6.11 Acabamento da base em aterrinhos, causando a formação de panelas (Trecho: Aeroporto). A tabela 6.1 apresenta, como orientação, dois conjuntos típicos de equipamentos com os respectivos esquemas de compactação, em função do tipo de solo, segundo a Classificação MCT. 155

9 Pavimentos Econômicos Tabela 6.1 ORIENTAÇÃO SOBRE CONJUNTOS DE EQUIPAMENTOS E PRODUTIVIDADE, EM FUNÇÃO DOS TIPOS DE SOLOS. Quanto ao percurso a ser seguido pelos compactadores, devem ser obedecidas as recomendações gerais, lembrando que a operação será iniciada pelas bordas. Nos trechos em tangente a compactação caminhará das bordas para o centro, em percursos equidistantes da linha base (eixo). Os percursos do compactador utilizado, serão distanciados entre si de maneira que, em cada percurso, seja coberta metade da faixa coberta no percurso anterior. Nos trechos em curva, devido à sobrelevação, a compactação caminhará da borda mais baixa para a mais alta, de forma análoga à descrita para os trechos em tangente. Na parte adjacente ao início e ao fim da base em construção, a compactação será executada transversalmente à linha base (eixo). Nos locais inacessíveis aos rolos compactadores (como, por exemplo, cabeceiras de obras de arte), a compactação será executada com compactadores portáteis, manuais ou mecânicos. Deve ser tomado especial cuidado com a compactação nas bordas do pavimento, muitas vezes negligenciada, o que ocasiona o aparecimento dos defeitos que serão considerados nas seções seguintes. As operações de compactação deverão prosseguir até que, em toda a espessura e superfície da base, o grau de compactação atinja um mínimo de 100% em relação à MEASmáx dada pelo método DNER-ME (Ensaio Intermediário), ou equivalente. Para solos em que, por motivos práticos, não se consiga esse grau de compactação, o mínimo exigido deverá ser obtido em trechos experimentais, sendo utilizado, como referência, o grau de compactação que produza, no mínimo, um Mini-CBR in situ igual ou superior a 40% para base, e 20% para a sub-base. Não é raro que, após a execução do trecho experimental, seja fixado um grau de compactação da ordem de 90% a 95%. Isso tem ocorrido, principalmente, nos SAFL dos tipos III e IV da figura 6.1. Em geral, a insis- 156

10 RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS E DE CONTROLE TECNOLÓGICO 6 tência na compactação desses solos é prejudicial, em lugar de benéfica. Essa tentativa de se conseguir o grau de compactação especificado, com base exclusivamente no ensaio laboratorial de compactação, pode produzir uma base lamelada e estruturalmente fraca Acabamento da Base O acabamento da base é constituido das operações de corte com motoniveladora (vide figura 6.12), para conformar sua superfície ao projeto, e da rolagem para seu acabamento. A conformação superficial da base deve ser feita, exclusivamente, por corte com motoniveladora pesada e sua lâmina deve estar em perfeitas condições de fio, sem desgastes ou irregularidades. As bordas da base nos acostamentos (largura > 1,20 m) devem ser cortadas a 45º e todo o solo cortado deve ser levado para fora da pista (vide figura 6.13). Após essa operação deve-se usar rolos pneumáticos ou lisos para a rolagem final de acabamento da base. Nesta fase um procedimento incorreto no acabamento da base, como o preenchimento de depressões ou a complementação de espessura da mesma, pode levar à formação de aterrinhos de pequena espessura, mostrados na figura 6.11, os quais, apesar de recompactados pela ação dos rolos, não apresentam aderência e se desprendem da camada inferior formando lamelas que, posteriormente sob a ação do tráfego, provocam a formação de panelas, conforme figura Secagem ou Cura da Base O processo de secagem (ou cura ) da base de SAFL é de fundamental importância. A base, depois de compactada e acabada superficialmente, deverá ser deixada secar, livremente, por um período que pode variar de 48 a 60 horas. Essa secagem proporciona um aumento considerável de suporte e melhora as condições de recebimento da imprimadura betuminosa; além disso, permite examinar o padrão de trincamento que se desenvolve posteriormente. Figura 6.12 Acabamento da base, por corte com motoniveladora. O padrão de trincamento depende do grupo ao qual pertence o SAFL (figuras 6.14 Figura 6.13 Acabamento da borda da base, por corte com motoniveladora. 157

11 Pavimentos Econômicos e 6.15) e serve para caracterizar o trincamento das bases executadas com as variedades mais típicas que ocorrem no Estado de São Paulo. Figura 6.14 Trincamento devido à secagem do SAFL - Grupo LA. Figura 6.15 Trincamento devido à secagem do SAFL - Grupo LG Imprimadura (ou Imprimação) Após o período de cura por secagem, a base deve ser, se necessário, varrida energicamente para eliminar o material solto eventualmente presente e, em seguida, irrigada levemente, com uma taxa de água variando de 0,5 a 1,0 litro/m 2, para facilitar a penetração da imprimadura. A distribuição do material betuminoso deve ser feita cerca de 15 minutos após o término da irrigação. A boa ligação da base de SAFL com o revestimento e a integridade e impermeabilidade da camada superior da base são fatores importantes para o sucesso do pavimento. A penetração excessiva da imprimadura deixa de conferir, à superfície da base, parte da coesão necessária; devido a isso, fica frágil sua interface com o revestimento. Se, por outro lado, a imprimadura penetrar pouco, deixará excesso de resíduo betuminoso, o que provocará exsudações e até instabilidades. A imprimação deve ser feita com material e taxa definidos na especificação de serviço (ou no projeto), de tal modo que, na base, haja uma penetração de 6 a 10 mm. Não deve ser permitido tráfego sobre a base imprimada antes que esteja seca, o que em geral, ocorre 72 horas depois da aplicação da imprimadura. A figura 6.16 ilustra o aspecto de uma base de SAFL devidamente imprimada. Nas bases de Figura 6.16 Aspecto da base devidamente imprimada. SAFL que não necessitam de camada de proteção, recomenda-se que elas, após a 158

12 RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS E DE CONTROLE TECNOLÓGICO 6 imprimadura, sejam submetidas a um tráfego controlado, não muito intenso, por um período de até 20 (vinte) dias Camada de Proteção (ou Anticravamento) De maneira geral, as bases executadas com solos dos tipos I e II (figura 6.1) são coesivas, enquanto aquelas executadas com solos dos tipos III e IV têm baixa coesão; para essas últimas pode resultar, mesmo após a imprimadura, uma superfície demasiadamente frágil. Quando isso acontece, o agregado da primeira camada do revestimento rompe a superfície da base, logo durante a sua rolagem. Consequentemente, o revestimento se solta e o agregado penetra base adentro, deixando livre o betume e provocando exsudações. Para que esses fenômenos não aconteçam, nos casos de bases pouco coesivas, deve-se construir sobre a imprimadura uma camada de proteção (anticravamento), que consiste num tratamento superficial simples, invertido. Sobre essa camada, será construído o revestimento. Outra situação, em que a camada anticravamento é necessária, ocorre quando o tráfego excede determinados limites. A experiência atual mostra que, para um tráfego maior que 10 6 solicitações do eixo padrão (quando não existe camada de proteção), ocorre a penetração do agregado do revestimento na base. A construção da camada considerada tem-se mostrado muito eficaz para evitar esse fenômeno. Terminada a construção da camada anticravamento, o tráfego deve ser liberado por um período superior a cerca de um mês, a fim de se verificar o surgimento de eventuais áreas com problemas. Somente após esse período e a correção dos eventuais defeitos, é que deve ser executada a camada de revestimento sobrejacente. 6.4 CONTROLE TECNOLÓGICO DA BASE E DA IMPRIMADURA Considerações Gerais Será exposta, sucintamente, a sistemática de controle vigente na década de setenta, para a execução da base e da imprimadura, ressaltando suas deficiências. A seguir, serão feitas recomendações atualizadas para o controle, baseadas na utilização de ensaios da metodologia proposta, que complementam a Sistemática MCT, eliminando ou minimizando os defeitos que ocorrem nas bases de SAFL Controle Tecnológico Tradicional e suas Deficiências O procedimento de controle construtivo que o DER-SP utilizava para bases de SAFL consistia, somente, na obtenção de um grau de compactação pelo menos igual ao obtido em laboratório, na energia de projeto. 159

13 Pavimentos Econômicos A sistemática de controle utilizada preconizava que, de cada trecho de 150 m, fosse retirada uma amostra de solo e realizado ensaio de compactação na energia estabelecida pelo projeto, a fim de se obter o valor da MEASmáx o qual servia para controle do grau de compactação da base no trecho. Normalmente era exigido um grau de compactação de, no mínimo, 95% do Proctor Modificado ou 100% do Intermediário, independentemente das características do solo. Para o controle da umidade fixava-se, inicialmente, a faixa Ho ± 0,1 Ho, sendo que, após a execução dos primeiros subtrechos, ajustava-se a faixa de umidade para se conseguir mais facilmente o grau de compactação exigido. Quanto ao controle da imprimadura exigia-se que essa cobrisse, uniformemente, toda a superfície da base (inclusive os acostamentos), sendo a taxa e uniformidade de distribuição verificadas pelo processo de pesagem em bandeja (dimensão mínima de 50 x 50 cm), ou processo similar, realizando-se uma determinação em cada 100 m de faixa imprimada, fixando-se uma taxa entre 1,2 e 1,4 1/m 2, e o CM-30 como único tipo de material betuminoso. O procedimento, acima descrito para o controle da base, mostrou-se inadequado devido aos seguintes fatores: A inexistência de ensaios tecnológicos de controle do solo na pista não permite detectar eventuais mudanças nas características do solo explorado que, por vezes, pode tornar-se inapropriado para uso em base, apesar de aprovado no estudo da jazida. O procedimento utilizado, de fixar-se um único grau de compactação independentemente do tipo de solo a ser compactado, é inadequado, pois, em muitos casos, a tentativa de se atender a isso conduz à supercompactação, com formação de uma camada superficial não devidamente ligada ao restante da base, já amplamente discutida. A formação dessa camada compromete mais seriamente o comportamento futuro do pavimento do que a obtenção de um grau de compactação menor do que o especificado. Quanto ao procedimento adotado para o controle da imprimação, a maior restrição está na adoção de um mesmo tipo e taxa de imprimadura, independentemente das características do solo da base Controle Tecnológico Proposto Controle do SAFL O acompanhamento tecnológico da execução, objetivando garantir a aplicação adequada de materiais e o uso de procedimentos construtivos apropriados, é indispensável para o sucesso do pavimento. Para tanto, é necessário dispor de uma equipe adequadamente treinada e executar uma quantidade mínima de ensaios, conforme o seguinte programa: 160

14 RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS E DE CONTROLE TECNOLÓGICO 6 a] Determinação do teor de umidade, a cada 40 m, imediatamente antes da compactação. b] Determinação da massa específica aparente úmida in situ e do c] respectivo teor de umidade, com espaçamento de, no máximo, 40 m de pista, em pontos obedecendo à ordem: borda direita, eixo, borda esquerda. Ensaios da Sistemática MCT em amostras com espaçamento máximo de 200 m, podendo-se utilizar as seguintes alternativas: c.1) Solos com propriedades conhecidas e/ou rodovias de trânsito relativamente leve: Classificação MCT e Mini-CBR determinados de acordo com o item 3.2 e complementado pelo Anexo II. c.2) Solos com propriedades ainda não suficientemente conhecidas pelo uso em trechos similares, e/ou trânsito pesado: c.2.1] Classificação MCT (inclui os ensaios de Compactação Mini-MCV e Perda de Massa por Imersão, do Anexo II). c.2.2] Determinação das seguintes propriedades, em corpos de prova moldados na MEASmáx e umidade ótima da energia Intermediária: Mini-CBR sem imersão. Mini-CBR com imersão. Expansão. Contração axial. Outras variantes são possíveis, dependendo da experiência que se tenha sobre os tipos de SAFL utilizados. Os valores máximos e mínimos da amostragem, a serem confrontados com os valores especificados no projeto, devem ser calculados de acordo com os critérios adotados no controle estatístico de materiais. Cabe observar que resultados satisfatórios têm sido obtidos, por exemplo, pelas fórmulas adotadas pelo DER-SP Controle da Base Construída Devido às deficiências constatadas nos procedimento tradicionais, propõe-se: 1) Exigência de um grau de compactação mínimo e de uma faixa de umidade de trabalho, fixados após a execução de um trecho experimental com uso do solo em questão, de acordo com o exposto no subitem ) Controle do SAFL colocado na pista, por meio dos ensaios da Sistemática MCT, a fim de garantir que as características do solo utilizado se encontram nos intervalos propostos para a sua qualificação para emprego em base. 161

15 Pavimentos Econômicos Sistemática Proposta para a Execução do Trecho Experimental e Obtenção de Dados para Controle da Base de SAFL Preconiza-se a execução de um trecho experimental, com no mínimo 150 m de extensão, que será representativo do trecho a ser executado com o solo da jazida escolhida. As camadas inferiores da pista experimental devem ser preparadas em conformidade com os requisitos do projeto do pavimento. Após a colocação do solo na pista, deve-se coletar uma amostra representativa e submetê-la ao ensaio de compactação na energia Intermediária a fim de obter-se, em laboratório, a MEASmáx e a umidade ótima de compactação, designado MEASmáxlabor. Obtidos esses valores, procede-se à execução da base em conformidade com o sub-item 6.3.1, sugerindo-se, inicialmente, para o teor de umidade do colchão de solo solto, o intervalo de umidade 0.8 Ho a Ho e, se necessário, ajustando-o para obter-se maior eficiência no processo de compactação. Durante esse processo serão controladas a MEAS de campo e a umidade, no mínimo, em 10 locais. O processo será suspenso quando se constatar uma das seguintes situações: 1) 2) Obtenção do grau de compactação no campo de, no mínimo, 100% em relação à MEASmáx obtida no ensaio de compactação na energia Intermediária. Aparecimento de danos na parte superior da base, conforme descrito no sub-item , causados pelo processo de compactação, ainda que o grau de compactação não tenha atingido o valor especificado. Quando se verificar a 1º situação, recomenda-se que o processo de execução da pista experimental seja adotado no restante do trecho a ser executado com o solo da jazida em questão. Nesse caso utiliza-se, para o controle dos trechos subsequentes, 100% do grau de compactação e a faixa de umidade de trabalho de campo que proporcionou maior eficiência no processo de compactação. Para o Recebimento da Execução da Base, no que diz respeito ao grau de compactação, após calculado os valores da MEAS de campo in situ (Método DER-SP M23-57), deve ser atendida uma das condições: Não ser obtido nenhum valor menor que 100% da MEAS de labo- ratório. Estar satisfeita a expressão: onde: X = média aritmética dos graus de compactação obtidos. K e S = ver subitem 5.2.3, para N=10. Quando se verificar a 2 a situação, caracterizada quando, na compactação da base, 162

16 RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS E DE CONTROLE TECNOLÓGICO 6 o maior valor da MEAS obtido no campo ou seja MEASmáxcampo for menor que MEASmáxlabor, recomenda-se a execução do ensaio de Mini-CBR in situ. Durante a execução da base do trecho experimental devem ser efetuadas 10 determinações do suporte Mini-CBR, cujo valor médio deverá enquadrar-se em um dos seguintes casos: 1) Mini-CBRmédio in situ 50% (recomendado pelos estudos dos itens 4.3 e 4.4.). 2) Mini-CBRmédio in situ 50%. Se o valor médio do suporte se enquadrar no 1º caso utilizar, para o Recebimento da Execução da Base dos trechos subsequentes, o grau de compactação relativo a 100% da massa específica aparente seca média (MEAS média da pista), obtida nos locais controlados da pista experimental e, para a umidade, o intervalo de valor utilizado na pista experimental, tendo em vista os estudos dos itens acima referidos. Se o valor médio do suporte se enquadrar no 2º caso, alterar o processo de compactação, inclusive com mudança nos equipamentos, para se conseguir cair no 1º caso, ou seja, um valor de Mini-CBR de campo superior a 50%. Se isto não for possível, considerar o solo não apropriado para uso em base. Para conhecimento de detalhes de Controle de Recebimento, recomenda-se a leitura do item 4, página 120, da seção 3.09 do Manual de Normas de Pavimentação do DER-SP (1991) Controle Geométrico da Base Após a execução da base, deve-se proceder à relocação e nivelamento do eixo e bordas, permitindo-se as tolerâncias consideradas apropriadas pela fiscalização. Resultados satisfatórios têm sido obtidos com o uso de tolerâncias adotadas pelo DNIT e pelo DER-SP (1991, Manual de Normas de Pavimentação) Controle Tecnológico da Imprimadura Considerações Preliminares O solo a ser usado no trecho experimental, referido no subitem , deverá ser submetido ao critério de dosagem do subitem para se obter o tipo e taxa de material betuminoso para imprimadura do trecho. Com o tipo e taxa obtidos, aplica-se a imprimadura (precedida de irrigação leve ± 0,5 1/m 2 ) sobre a base, já submetida a um período de secagem de, no mínimo, 60 horas. Após 48 horas de cura da imprimadura, verificar sua penetração na base (mínimo de 36 determinações). O valor médio obtido para a penetração pode ser um dos três casos: 1) Penetração entre 6 e 10 mm. 163

17 Pavimentos Econômicos 2) Penetração superior a 10 mm. 3) Penetração inferior a 6 mm. Verificando-se o 1º caso, usar o tipo e taxa de imprimadura utilizada em laboratório. Para o 2º caso recomenda-se usar asfalto diluído menos viscoso e a mesma taxa de laboratório ajustada, no campo, para se obter a penetração entre 6 e 10 mm. Para o 3º caso, utilizar o mesmo tipo de material betuminoso, porém com taxa de aplicação de 0,8 1/m 2, aceitando, inclusive, penetrações inferiores a 6 mm Recomendações para o Controle da Imprimadura Obtida a taxa e o material betuminoso recomendado, efetuar os seguintes ensaios de controle: a] Controle de qualidade do material aplicado: consiste na determib] c] Controle de qualidade dos materiais betuminosos: consiste na realização de um conjunto de ensaios previstos na especificação correspondente, para cada lote de material. nação das taxas de aplicação dos materiais betuminosos (1/m 2 ), para cada subtrecho executado no dia. As taxas de aplicação poderão ser determinadas: Pesando o veículo distribuidor, antes e depois da aplicação. Determinando a quantidade de material consumido, por intermédio da diferença de leituras da régua, aferida e graduada em litros, que acompanha o veículo distribuidor. Pelo método da bandeja (mínimo três determinações). Recomenda-se utilizar sempre esse método. Controle da penetração da imprimadura. Deverá ser realizado 48 horas após a aplicação e conter 9 determinações, no mínimo. Para a aceitação da imprimadura recomenda-se: No que se refere à qualidade do material da imprimadura: deverá atender às especificações pertinentes. No que se refere à distribuição: não existirem falhas nem diferen- ças, de taxas de aplicação, maiores que 0,1 1/m 2, relativamente à taxa de projeto. No que se refere à penetração: deverá ser uniforme e sua média deverá estar dentro da faixa fixada no trecho experimental. 6.5 DEFEITOS ASSOCIADOS À FALHAS OU INADEQUAÇÕES DO PROJETO E/OU TÉCNICA CONSTRUTIVA Generalidades Tendo em vista que as bases de SAFL vêm sendo largamente utilizadas em rodovias vicinais, pavimentação urbana e pequenos aeródromos, a divulgação da sua técnica construtiva mais adequada e dos defeitos 164

18 RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS E DE CONTROLE TECNOLÓGICO 6 que têm apresentado reveste-se de considerável importância para evitar possíveis insucessos. O técnico desavisado pode atribuir os defeitos ao material (solo, no caso) quando na realidade a causa pode ter sido o emprego de métodos de construção que não são apropriados para o material usado. O elenco de propriedades mecânicas e hídricas da base de SAFL, considerado na metodologia MCT, está diretamente relacionado ao desempenho do pavimento que contém esse tipo de base na sua estrutura. Muitos dos defeitos do pavimento podem ser atribuídos a uma ou mais de suas propriedades. A tabela 3.1 mostra associação das propriedades das bases de SAFL, com defeitos construtivos. Ressalte-se que essa filosofia, de procurar ensaios que retratem de perto as propriedades e o comportamento do pavimento, representa um passo avante, quando comparada com a abordagem tradicional, baseada na granulometria e no LL e IP, a qual apresenta limitações comentadas nos capítulos 2 e Recalques Longitudinais Tanto nas rodeiras como nas bordas dos pavimentos, podem ocorrer recalques longitudinais causados por: a] Deficiência de compactação da base e/ou camadas subjacentes que, sob a ação do tráfego, provocam recalques permanentes que atingem, geralmente, profundidades máximas da ordem de 1 a 2 cm. Com o tempo, esses recalques estabilizam-se sem ocasionar outros problemas mais sérios no pavimento. b] Perda de suporte por umedecimento excessivo, provocado pela entrada da água pelas bordas do pavimento. Os recalques assim originados, tendem a evoluir para a formação de panelas ou para a ruptura da base, com deslocamento lateral do SAFL. c] Deslocamento lateral do SAFL da base, devido à presença de lame- las, geralmente acelerado ou intensificado pelo tráfego excessivamente pesado para a estrutura do pavimento executado. A evolução dessa deformação depende, sobretudo, da intensidade do tráfego. Os recalques acima considerados são mais comuns nas bases de SAFL que se enquadram nos tipos III e IV da figura 6.1 e onde o acostamento, pavimentado possui largura insuficiente para as características de infiltrabilidade d água e regime de equilíbrio hídrico prevalecente no trecho. Além disso, o aumento do teor de umidade, consequente à infiltração lateral d água, pode ser provocado pela presença, junto às bordas, de solo mal compactado ou leiras de material terroso. A figura 6.17 ilustra o aspecto final de um pavimento com incidência de recalques, na pista, do tipo considerado nesse item. 165

19 Pavimentos Econômicos Figura 6.17 Recalques longitudinais no pavimento. Deficiência de compactação. Figura 6.18 Ruptura da base em borda de pavimento sem acostamentos Ruptura da Base nas Bordas do Pavimento As dificuldades de compactação acarretam, nas bordas do pavimento, camadas com graus de compactação menores. Essas partes são as mais próximas das valetas laterais de drenagem e, portanto, mais sujeitas à infiltração lateral das águas pluviais. Um g rau de compactação insuf iciente acar reta maior absorção d água, provoca uma drástica redução na sua capacidade de suporte e dá origem a deformações acentuadas que, em alguns casos, chegam a provocar ruptura da base. Esse defeito, que é uma versão ampliada daquele considerado no item precedente, também é mais frequente nos solos que se enquadram nos tipos III e IV da figura 6.1, onde o acostamento, pavimentado, possui largura inferior a 1,20m. A figura 6.18 ilustra esse tipo de defeito. Esse comportamento pode ser evidenciado, em laboratório, pelos ensaios da MCT. De fato, tem-se verificado que, nos SAFL, a diminuição da MEAS no ramo seco das curvas de compactação, em relação à MEASmáx não só significa uma drástica redução da capacidade de suporte, após imersão de 24 horas, como, também, um aumento no valor do coeficiente de sorção (figura 4.14). Os procedimentos adotados para evitar os defeitos considerados neste item são: Acostamentos 1,20 m. Compactação adequada das camadas de base e sub-base, incluindo o acostamento. Uso de rampa mínima de 1% nos trechos em corte e raspagem. Colocação de uma camada anticravamento e de um revestimento apropriado ao trânsito previsto. Não foi analisada a ruptura da base, pela ocorrên- cia de lençol freático superficial, pois considera-se que foi atendida a exigência de projeto: ele se encontra a mais de 1,5 m da superfície do pavimento Ondulações no Revestimento e Lamelas Esse defeito está ligado, frequentemente, à ocorrência de lamelas na parte superficial da base de SAFL, pois, elas, sob a ação do tráfego, produzem ondulações no revestimento (figura 6.19) que podem causar, em alguns casos, fendilhamento e posterior desprendimento, ou deslizamento. Dependendo do estágio de evolução desse defeito, a base pode 166

20 RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS E DE CONTROLE TECNOLÓGICO 6 ficar exposta ao tráfego, ocasionando a formação de panelas. Essas panelas evoluem rapidamente, nos SAFL que se encaixam nos tipos III e IV da figura 6.1 e podem exigir reconstrução da parte afetada pelo defeito. As ondulações podem ocorrer associadas a recalques, já considerados no subitem As lamelas nas bases de SAFL podem ser provocadas pelos fatores abaixo discriminados, que podem atuar conjuntamente: a] b] Supercompactação para o teor de umidac] Superposição de camada de pequena espessura (menor que 5 cm)sobre outra já compactada. A figura 6.19 ilustra defeitos decorrente da superposição de camadas na execução. O revestimento é um tratamento superficial e o tráfego é leve. Uso excessivo de rolo vibratório na compactação (figura 6.8). de da camada, mesmo sem uso de rolo vibratório Panelas As panelas são defeitos localizados, consequentes ao desaparecimento do revestimento e formação de uma depressão na base, com forma aproximadamente circular, com diâmetro de até dezenas de centímetros. Em geral, elas decorrem de deficiências da imprimadura, em pontos alinhados ou isolados (defeitos de falhas de bico na distribuição da imprimadura), quando o material betuminoso não adere convenientemente à base de SAFL. As panelas podem, também, resultar de lamelas que se desprendem, soltando a parte superior da base junto com o revestimento ou, ainda, ter sua origem nos defeitos apontados nos itens anteriores. Elas evoluem aumentando de diâmetro e causando umedecimento prejudicial da base nas suas vizinhanças, com consequentes deformações localizadas. Uma panela típica está ilustrada na figura Trincas de Reflexão Figura 6.19 Ondulações provenientes de lamelas por superposição de camadas na base. Revestimento de tratamento superficial simples. Figura 6.20 Panela típica em bases. Após sua execução, a base é submetida à cura por secagem. Nessa fase ocorre um trincamento devido à contração que, normalmente, não causa problemas, podendo até mesmo identificar o tipo de solo quanto 167

21 Pavimentos Econômicos ao seu desempenho como base. Contudo, se a base for compactada com umidade excessiva, o trincamento resultante pode associar-se a trincas demasiadamente abertas e, por isso, prejudiciais. Segundo ensaios laboratoriais nos SAFL, para a mesma energia de compactação, quanto maior for a umidade de compactação (ou de moldagem), maior será a contração. Em cp compactados acima da Ho, podem ocorrer contrações superiores a 1%. Figura 6.21 Trincas de reflexão da base, por falta de cura, em um tratamento superficial simples. Outros fatores contribuem para a variação da contração, sendo os mais importantes: a porcentagem e o tipo de finos, e os detalhes granulométricos da fração areia (vide seção de Nogami e Villibor, 1995). Quando não se efetua a cura adequadamente, as trincas consideradas ocorrem posteriormente e podem refletir no revestimento betuminoso, conforme ilustra a figura Esse fenômeno ocorre, sobretudo, nos SAFL que se encaixam nos tipos I e II da figura 6.1 e se acentua com a diminuição da espessura do tratamento superficial e, principalmente, com o uso de revestimentos usinados. Geralmente as trincas de reflexão, apesar de facilitarem a penetração das águas pluviais, não ocasionam problemas sérios. Problemas podem ocorrer quando a abertura delas for exageradamente grande, caso em que poderá haver desagregação do revestimento junto às trincas. Quando as trincas de reflexão apresentarem indícios de danos ao pavimento, elas devem ser seladas com a sobreposição de uma imprimadura betuminosa selante e revestimento betuminoso, raramente utilizada Exsudação de Material Betuminoso no Revestimento A exsudação, isto é, a emergência de material betuminoso livre na superfície do revestimento deve-se, nos pavimentos com base de SAFL, a diversas causas, a saber: a] b] Material betuminoso excessivo na execução da imprimadura ou do revestimento. O excesso ocorre, frequentemente, nas bases em que se usam solos que se enquadram nos tipos I e II da figura 6.1. Isso porque esses tipos de SAFL apresentam baixa capacidade de absorver a imprimadura. Nesses casos, é essencial que se determine apropriadamente a taxa de ligante a ser aplicada, executando-se ensaios laboratoriais complementados, em seguida, com a execução de trechos experimentais. Execução do tratamento superficial sobre imprimadura mal curada e/ou logo após chuvas, sem esperar a secagem completa 168

22 RECOMENDAÇÕES CONSTRUTIVAS E DE CONTROLE TECNOLÓGICO 6 c] da imprimadura e, também, a aplicação da imprimadura sobre a base muito úmida (que não secou suficientemente). Penetração do agregado do tratamento superficial na base, com deslocamento de material betuminoso para cima, juntamente com o SAFL da base. Os solos dos tipos III e IV da figura 6.1 são mais suscetíveis a esse fenômeno que, entretanto, ocorre com outros tipos de SAFL, em menor escala. Esse tipo de exsudação é provocado diretamente pelo tráfego, em função de sua intensidade e volume de caminhões pesados. A possibilidade dessa ocorrência, deve levar à colocação da camada anticravamento. A figura 6.22 ilustra a exsudação de uma das faixas, por cravamento do agregado na base, provocada por tráfego pesado a baixa velocidade, em rampa ascendente Erosões na Borda do Pavimento Erosões muito intensas podem ocorrer quando não se protegem, adequadamente, as bordas do pavimento; esse defeito é mostrado na figura A existência de acostamentos, drenagem superficial, o corte a 45 o da borda da base e sua imprimação betuminosa, são garantias contra esse tipo de defeito (figura 6.9). Em geral, os solos dos tipos III e IV (e alguns do tipo II) são bastante erodíveis e a base não resiste à atuação da lâmina d água diretamente sobre ela. Embora esse defeito não seja classicamente um defeito de pavimento, é pertinente se comentar e ressaltar a importância que tal problema assume, uma vez que em regiões como a do Pontal do Paranapanema-SP, onde os solos são predominantemente do tipo IV e extremamente erodíveis, trechos com dezenas de quilômetros tiveram metade de sua plataforma pavimentada erodida, no período de chuvas, alguns meses após a construção. O mau desempenho provocado pela falta de certos cuidados na construção pode comprometer o uso do SAFL (e de outros tipos de bases) e tornar desacreditado esse tipo de solução. No livro de Nogami e Villibor (1995), são encontradas, no capítulo 7, que trata detalhadamente das bordas de pavimentos, considerações sobre o problema da erosão na faixa marginal. Figura 6.22 Exsudação por excesso de betume e cravamento do agregado do tratamento na base. Figura 6.23 Erosão na borda da base do pavimento. 169

23 ESTUDO GEOTÉCNICO DE SOLO LATERÍTICO AGREGADO PARA BASE COM O USO DA MCT 7 170

24 7.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE SOLO-AGREGADO De uma maneira geral é frequente a ocorrência de SAFL que pode constituir-se em jazidas para base de pavimentos. No entanto, mesmo em regiões com ocorrências desse solo, seu uso para esse fim não é recomendável, nas situações: 1) 2) 3) 4) Tráfego superior ao recomendado atualmente para esse tipo de base, ou seja: Nt > 10 6 solicitações do eixo simples roda dupla (ESRD) de 80 kn. Ocorrências de SAFL próximas ao trecho, mas cujos solos não atendem os requisitos para utilização em bases. Em rodovias com greide que acompanha perfil montanhoso e com curvas horizontais acentuadas, onde a aderência do revestimento com a base imprimada é insuficiente para evitar seu escorregamento. Por motivos econômicos: Ocorrências de materiais granulares para base, mais próximas ao trecho do que jazidas adequadas de SAFL. Em região em que ocorrem jazidas de solos do tipo IV, as quais exigem a execução da camada anticravamento, resultando numa base mais onerosa que a de solo agregado. Em regiões em que as jazidas de SAFL acham-se distantes da obra. Em qualquer uma dessas situações é possível a opção pelo uso de bases de solo laterítico agregado de granulação grossa, com material natural ou obtido por mistura (artificial). Esses materiais são provenientes de jazidas naturais (granulometria contínua e descontínua) e de misturas de solo laterítico-agregado que, para o estudo em questão, foram restritas àquelas de granulação descontínua (SLAD). O uso do termo solo laterítico refere-se a um solo de comportamento laterítico, segundo a classificação MCT. Ressalta-se que, em 1952, foi executada no Brasil a primeira base de granulometria contínua, também designada estabilizada granulometricamente, num trecho experimental de 1 km em Safra ES, na BR-101. Os executores foram os Engenheiros do DER-ES, orientados pelo norteamericano Engº William Mills (vide Silva Prego, A.C, 2001). A possibilidade de uso de solo laterítico agregado de granulação grossa é ampla e abrange uma grande variedade de materiais granulares que 171

25 Pavimentos Econômicos ocorrem em muitas regiões e que podem ser misturados com SAFL, também abundante no território nacional. A observação de campo e os ensaios tecnológicos, tanto de campo como de laboratório, mostram que as rodovias pavimentadas com o uso dessas bases apresentam comportamento estrutural altamente satisfatório, inclusive para trafégo pesado (Nt > 5x10 6 ). Além disso uma peculiaridade das mesmas é permitirem uma perfeita aderência com os mais diversos tipos de camada de rolamento, desde tratamento superficial até usinado a quente, não ocorrendo escorregamento destes sobre elas. Os motivos desse fenômeno são: Pela presença de agregado grosso na mistura, não ocorre formação de lamelas na base. Eles travam a estrutura verticalmente e não permitem essa ocorrência durante o processo de compactação. A superfície da base apresenta uma elevada rugosidade devido aos grãos maiores que acham-se incrustados nela. Isso produz uma aderência extremamente alta com o revestimento, evitando seu escorregamento, mesmo em curvas e rampas acentuadas. Pela elevada porcentagem de grãos graúdos, a contração por secagem ao ar (cura) dessas bases é muito baixa; portanto, não ocorre trincamento excessivo, o que pode ser constatado pelo padrão de trincamento observado na sua superfície, formado por blocos de grandes dimensões (1m x 1m). 7.2 ANÁLISE CRÍTICA DO PROCEDIMENTO TRADICIONAL PARA ESTUDO GEOTÉCNICO DE SOLO LATERÍTICO-AGREGADO Os estudos com uso de critérios tradicionais para a qualificação de base de solo laterítico-agregado apresentam uma série de dificuldades e deficiências que jusficam a necessidade de novos estudos para esse fim, conforme conceitos apresentados por Nogami e Villibor (1995). Tradicionalmente, os critérios de qualificação de materiais para base de solo agregado utilizam as seguintes características: Granulometria. Limite de liquidez e índice de plasticidade. Resistência dos grãos. Suporte e expansão. Equivalente areia. Quando se procura utilizar os critérios tradicionais nas regiões tropicais, surgem dificuldades e deficiências, destacando-se as seguintes: 1) Dificuldade para encontrar materiais in natura que satisfaçam as 2) condições impostas pelas especificações tradicionais. Constatação de que as bases de solo-agregado, embora não satis- fazendo as exigências tradicionais, têm, frequentemente, desem- 172

26 ESTUDO DE SOLO LATERÍTICO - AGREGADO COM A MCT 7 3) penho satisfatório quando um dos componentes da mistura é um solo de comportamento laterítico. Limitações e Deficiências dos requisitos dos critérios tradicionais para o estudo de bases de solo-agregado. Os ítens 1 e 2 não serão tratados por serem autoexplicativos Limitações e Deficiências dos Critérios Tradicionais Considerações sobre as características utilizadas pelos critérios: a] Granulometria Geralmente, deve estar dentro de uma faixa granulométrica limitada por curvas de granulometria contínua. Os critérios tradicionais exigem que o solo-agregado tenha uma densidade elevada, graças ao preenchimento adequado de grande parte dos vazios intergranulares pelos seus grãos constituintes. Esse preenchimento gera grande número de contatos que asseguram uma elevada resistência à ação das cargas aplicadas. As curvas granulométricas que resultam em densidades elevadas foram estudadas, empiricamente, para o concreto de cimento (Fuller e Thompson, 1907; Talbot e Richard, 1923) e obedecem à expressão: onde: P = 100 (d/d) n P = porcentagem, em peso, da fração com grãos de diâmetro menor que d. d = diâmetro (variável) [mm] da abertura da peneira para cálculo da porcentagem que passa, em peso. D = diâmetro máximo [mm] dos grãos constituintes do material (peneira na qual passa 95 % em peso dos grãos). n = coeficiente que depende das peculiaridades geométricas do material; geralmente varia entre 0,33 e 0,50. As faixas granulométricas tradicionais, recomendadas pela AASHTO, ASTM, TRRL, LCPC-SETRA, e que foram adotadas pelo DNIT e DER-SP, entre outros orgãos rodoviários brasileiros, apresentam uma semelhança morfológica com as curvas que são obtidas por meio da expressão acima. Praticamente, há a necessidade de se impor uma condição, relacionada com a execução de camadas compactadas no campo, que fica atendida utilizando-se materiais com diâmetro máximo compreendido entre 2 e 25 mm. Sem dúvida alguma, a imposição granulométrica tradicional tem significado independente da natureza dos componentes finos do solo-agregado. Contudo, a prática tem mostrado que o solo laterítico-agregado usado em bases tem sua deficiência granulométrica compensada pela 173

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