Guias Socioambientais do BNDES. Setembro/ Setor Sucroenergético
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- Alexandra Coimbra Fraga
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1 Guias Socioambientais do BNDES Setembro/ 2014 Setor Sucroenergético
2 Sumário Apresentação Introdução Etapa agrícola Etapa industrial...10 Referências...14
3 Apresentação Os Guias Socioambientais do BNDES têm por objetivo subsidiar a análise de projetos 1 realizada pela equipe técnica do BNDES com relação aos aspectos e impactos socioambientais e às melhores práticas disponíveis para elevação do patamar de sustentabilidade dos projetos financiados. Tais documentos são um dos instrumentos previstos na Política Socioambiental 2 da instituição. Cabe ressaltar que todas as normas referentes ao setor devem ser observadas, independentemente de serem citadas ou não neste documento. A fim de conferir mais transparência às suas práticas de responsabilidade socioambiental, o BNDES disponibiliza os Guias Socioambientais em seu website. O público externo pode propor sugestões para aprimoramento dos documentos pelo canal Fale Conosco ( 1 O processo de análise socioambiental de projetos do Banco é explanado em: < 2 A explanação geral da Política Socioambiental do Banco pode ser encontrada em: < GUIAS SOCIOAMBIENTAIS DO BNDES 3
4 1. Introdução O setor de açúcar e álcool é de significativa importância em função das grandes áreas cultivadas e do processo de expansão da demanda por biocombustíveis no país e no mundo. Dadas as características naturais de seu território, bem como a larga experiência agrícola e industrial no setor sucroenergético, o Brasil apresenta condições bastante favoráveis para se manter como um dos líderes mundiais na produção de etanol. O crescimento da produção de etanol, com o aumento expressivo das exportações nos últimos anos, tem efeitos bastante significativos para a geração de emprego e renda no país, constituindo-se em um importante vetor do desenvolvimento brasileiro. No entanto, tal expansão traz grandes desafios, especialmente no que se refere à sustentabilidade ambiental e social dos projetos do setor; questão também associada a certificações socioambientais que se tornarão cada vez mais necessárias para a exportação do etanol, principalmente para os países desenvolvidos. Historicamente, o apoio do BNDES ao setor sucroenergético constitui-se em importante alicerce para seu crescimento. Dessa maneira, o Banco tem a oportunidade de exercer seu papel de indutor de práticas socioambientais que garantam a competitividade do setor no plano internacional. É oportuno destacar um aspecto bastante interessante relacionado à própria visão e às práticas socioambientais no setor. Observa-se que um número cada vez maior de empresas do setor sucroenergético, seguindo uma tendência também notada em outros setores, vem buscando adotar uma postura mais proativa em relação às questões socioambientais. A existência de empresas já implementando Sistemas Integrados de Gestão (SIG), identificando e tratando conjuntamente as variáveis associadas ao meio ambiente, à qualidade e à saúde e segurança do trabalho, é um sinal muito positivo. A produção de açúcar e álcool envolve um conjunto de atividades que vão do preparo da terra à armazenagem dos produtos gerados. 3 Tais atividades podem ser agrupadas em dois conjuntos que caracterizam etapas distintas, conforme mostrado na Figura 1: atividades relacionadas ao cultivo e ao corte da cana, ou seja, a etapa predominantemente agrícola do setor; e processos e os fluxos que ocorrem na etapa industrial, associados à produção de álcool e de açúcar. Etapa agrícola PLANTIO CORTE TRANSPORTE Etapa industrial MOAGEM FABRICAÇÃO DE ÁLCOOL E AÇÚCAR ARMAZENAMENTO CONSUMO DISTRIBUIÇÃO FIGURA 1: ETAPAS PRINCIPAIS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL Fonte: Elaboração própria. 3 Para mais detalhes sobre o processo de produção e de novas tecnologias no setor, ver BNDES e CGEE (2008). GUIAS SOCIOAMBIENTAIS DO BNDES 4
5 2. Etapa agrícola Segundo Cerqueira Leite e Cortez (2005), o plantio de cana envolve normalmente operações de limpeza do terreno ou eliminação da soqueira, subsolagem, calagem, gradação ou aração, terraceamento, sulcação, distribuição de torta de filtro e adubo, distribuição de mudas, cobrimento de mudas, pulverização de herbicida e quebra de sulco. Posteriormente, são realizadas as atividades de colheita e transporte. Existem duas alternativas para o plantio da cana. A cana de 12 meses é plantada em um curto intervalo após a última colheita, mas apresenta uma produtividade mais baixa no primeiro corte. É mais difícil mobilizar a força de trabalho para a colheita da cana que será processada e, ao mesmo tempo, fazer novos plantios. Na entressafra, a mão de obra pode se concentrar no plantio. Além disso, como boa parte da cana é colhida no período de estiagem, isso dificulta a brotação, requerendo irrigação. A menor produtividade da cana de 12 meses, no primeiro corte, é explicada porque ela fica menos tempo no canavial até ser colhida. No caso da cana de 18 meses, a terra permanece alguns meses descansando ou recebe uma outra cultura que ajude a nitrogenar o solo. Após o plantio, a cana pode ser cortada algumas vezes. Cumprido o período correspondente a seu crescimento, a planta permite o primeiro corte. No ano seguinte, a partir da rebrota da cana cortada, tem-se o segundo corte, denominado soca. Pode ainda existir um terceiro corte, denominado ressoca, e um quarto corte, denominado contrassoca. Destaca-se que dependendo de alguns fatores, como a irrigação, pode haver mais de oito cortes. Assim, embora a cana seja considerada uma cultura temporária, seu ciclo é mais longo que o das outras espécies de cultura temporária que precisam ser plantadas anualmente. Os canaviais são renovados, em média, a cada cinco anos, dependendo das condições climáticas, dos tratos culturais e do tipo de solo. No Centro-Sul, com relação ao calendário de plantio e colheita, a cana de 12 meses é plantada entre setembro e outubro, e colhida até novembro do ano subsequente. Já a cana de 18 meses, plantada entre janeiro e março só será colhida a partir de maio do ano subsequente. A variação citada decorre do fato de a planta demandar principalmente calor e umidade para uma boa germinação. As variações climáticas do país resultam em diferentes épocas para o plantio e a colheita. Em função disso, o país produz álcool praticamente o ano todo, apesar da safra Norte-Nordeste ter pequena representatividade na produção nacional. A produtividade e o teor de sacarose são dois aspectos relevantes para a etapa agrícola, pois vão influenciar na quantidade de cana a ser colhida e, posteriormente, na quantidade de açúcar e álcool que serão produzidos. Com relação a este último parâmetro, vale mencionar que o teor de sacarose é o principal fator relacionado à qualidade da cana. Entretanto, com o domínio das tecnologias de produção de etanol a partir de materiais celulósicos, o teor de fibra também será outro importante fator, uma vez que a celulose se concentra nas fibras. A colheita da cana é feita manualmente ou por meio de colheitadeiras mecânicas. A colheita manual da cana ainda é uma prática bastante difundida no setor. Normalmente envolve o despalhamento manual (pouco utilizado) ou a queima prévia do canavial antes da colheita. A alternativa à colheita manual da cana é a mecanizada (sem queima prévia do canavial), o que, portanto, representa uma grande vantagem ambiental e social do ponto de vista da salubridade do emprego, embora implique desmobilização de mão de obra. Em São Paulo, a legislação ambiental tem induzido fortemente as empresas do setor a realizar a colheita mecanizada para redução da queima da palha de cana. Em todo o país, dadas as questões ambientais e sociais, vem ocorrendo, de maneira gradual, uma migração para essa técnica, conforme discutido na próxima seção. Como outras atividades humanas ligadas ao uso do solo, as plantações de cana ocupam áreas que, em algum momento e conforme especificidades locais, estiveram ocupadas por fauna e flora nativas. Tais áreas passaram por transformações que alteraram suas propriedades naturais, sendo criadas artificialmente as condições adequadas para a maximização da produtividade da cultura da cana. Em processos similares, muitas vezes podem ocorrer impactos ambientais sobre o meio físico, o meio biológico, os ecossistemas naturais e a esfera socioeconômica. A magnitude de tais impactos varia com as técnicas e as tecnologias empregadas no cultivo, com a localização das plantações, e com a velocidade e a orientação da expansão da fronteira dessa cultura. GUIAS SOCIOAMBIENTAIS DO BNDES 5
6 Nesta etapa, destacam-se os aspectos sociais, considerando o ambiente interno das empresas especialmente as condições de trabalho de seus funcionários e fornecedores (práticas trabalhistas, trabalho decente e direitos humanos), tendo em vista a característica sazonal do cultivo e da colheita, as usuais práticas de trabalho por produtividade em condições extenuantes, além da questão da desmobilização de mão de obra associada à mecanização da lavoura canavieira. No âmbito interno, dado o perfil dos trabalhadores, também são de grande importância as ações de educação e de desenvolvimento social, especialmente voltadas para os funcionários e suas famílias. 2.1 Técnicas e tecnologias empregadas no cultivo O plantio de cana envolve normalmente um conjunto significativo de operações. Os principais aspectos socioambientais envolvidos com tais operações e as principais características do setor são discutidos a seguir. a. Utilização de defensivos na cana-de-açúcar Conforme Macedo (2005), no Brasil, o uso de substâncias inseticidas, fungicidas, acaricidas etc. na cultura da cana-de-açúcar é inferior ao constatado em outras culturas, como citros, milho, café e soja. Já o consumo de fungicidas é quase nulo, e o de inseticidas, relativamente baixo. Entre as principais pragas da cana, os controles da broca e da cigarrinha são biológicos; a broca tem o maior programa de controle biológico no país. Formigas, besouros e cupins têm controle químico. Tem sido possível reduzir muito o uso dos defensivos, com aplicações seletivas. b. O reaproveitamento de resíduos gerados no preparo do solo, na etapa industrial De um modo geral, uma das características principais do setor, envolvendo diversas das operações anteriormente citadas, é o elevado grau de reaproveitamento de resíduos. Isso ocorre tanto no caso dos efluentes líquidos quanto no dos resíduos sólidos gerados. A vinhaça e a torta de filtro, por exemplo, são importantes insumos para o cultivo da cana. A vinhaça, gerada ao longo do processo industrial como um subproduto da destilação do álcool, é o mais abundante efluente agroindustrial do setor, apresentando ph ácido e alta carga orgânica em Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). Historicamente, era vista apenas como um produto de elevado poder poluente. No entanto, por ser rica em potássio, nitrogênio, fósforo e sulfatos, contribui para o aumento da produtividade das lavouras, permitindo a redução dos custos com a compra de fertilizantes químicos. Cada litro de álcool produzido resulta na produção de litros de vinhaça. Pela grande quantidade, o manejo inadequado da vinhaça pode ser fator de poluição ambiental, tanto das águas superficiais e subterrâneas quanto do próprio solo, inclusive pela salinização. Daí a necessidade de sua correta coleta, tratamento e aplicação. Na fertirrigação, é bombeada para reservatórios em pontos elevados e distribuída por gravidade para canais na plantação, podendo também ser transportada por caminhões. Conforme citado, outro subproduto gerado na etapa industrial, e que é aproveitado na etapa agrícola, é a torta de filtro. Esta é formada pelo material sólido que é retido na filtração do lodo e fragmentos de bagaço (bagacilho), no processo de clarificação do caldo na fabricação de açúcar. A torta de filtro pode ser incorporada ao solo antes do plantio, nos sulcos de plantio da cana e na soca, sendo, assim, utilizada como condicionador de solo e adubo. O risco ambiental associado à torta de filtro decorre de sua elevada demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e da possibilidade de conter metais pesados, sendo potencialmente poluidora, caso não seja utilizada adequadamente. Um outro aspecto interessante do cultivo da cana está associado ao fato de que, exceto nas regiões nas quais os índices pluviométricos são excessivamente baixos, ou quando são irregulares, normalmente não há captação isolada de água para irrigação das plantações. Em geral, uma fração da água utilizada no processo industrial é, juntamente com a vinhaça, destinada à fertirrigação. Observa-se, assim, menor consumo de água, quando comparado com outras culturas intensivas, além da minimização de problemas ambientais decorrentes do arraste de nutrientes e de GUIAS SOCIOAMBIENTAIS DO BNDES 6
7 resíduos de agrotóxicos. Mesmo no processo industrial, conforme será mostrado posteriormente, há um conjunto de procedimentos que, se bem aplicados, permitem reduzir bastante a necessidade de captar volumes excessivos de água. Este aspecto é extremamente importante em um contexto no qual, em determinados locais, já começam a ocorrer restrições à utilização dos recursos hídricos. c. As queimadas e as emissões atmosféricas na colheita A colheita manual da cana ainda é utilizada em algumas áreas. Os principais impactos ambientais dessa técnica surgem em função de ser comum a adoção da prática da queima prévia do canavial antes da colheita. No longo prazo, tal prática pode causar efeitos muito negativos na microfauna do solo. Além disso, com as queimadas, são liberados para a atmosfera elementos particulados, aerossóis, e gases como o dióxido de carbono, monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, metano e outros hidrocarbonetos. Tais emissões podem afetar principalmente a saúde das comunidades que vivem próximas às plantações. Com a colheita mecanizada é possível dispensar a queima prévia dos canaviais, reduzindo assim os impactos negativos associados a ela. Em função disso, o governo federal editou o Decreto 2.661, de 1998, estabelecendo o cronograma para a eliminação progressiva dessa prática nas áreas mecanizáveis, processo a ser concluído em Recentemente, com a conclusão do Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar, o Presidente da República enviou Projeto de Lei ao Congresso propondo a eliminação da prática até o ano Já em São Paulo, a Lei estadual , de 2002, determina que até 2021 não poderá ser realizada a queima nas áreas mecanizáveis, ou seja, as terras nas quais é possível o emprego de colheitadeiras. Deve-se destacar que, em 4 de junho de 2007, foi assinado um Protocolo de Cooperação entre o governo do estado de São Paulo, duas secretarias do estado e a União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica). Mediante adesão voluntária, os produtores de cana e as indústrias que a processam se comprometeram, entre outros itens, a: antecipar, nos terrenos com declividade de até 12%, o prazo final para eliminação da queimada da cana, de 2021 para 2014, adiantando o percentual de cana não queimada, em 2010, de 50% para 70%; antecipar, nos terrenos com declividade acima de 12%, o prazo final para eliminação da queimada da cana, de 2031 para 2017, adiantando o percentual de cana não queimada, em 2010, de 10% para 30% Dessa forma, considerando uma boa adesão ao Protocolo, observa-se que o cronograma de eliminação das queimadas em São Paulo poderá ser antecipado. d. Condições de trabalho dos cortadores de cana e impactos da mecanização da colheita A natureza do trabalho no corte da cana é, em geral, adversa. A migração de trabalhadores e as condições de alojamento nas cidades de destino nem sempre são adequadas. Há registros de mortes de trabalhadores decorrentes de acidentes em função do transporte e das condições de trabalho. Os números da mortalidade no setor são baixos em relação ao total de trabalhadores e não destoam da agricultura em geral (ver <http: Apesar disso, a rotina de movimentos intensos e repetitivos pode causar sequelas. Segundo estudo intitulado O Brasil dos agrocombustíveis [Biondi, Monteiro e Glass (2009)], os trabalhadores canavieiros nordestinos são os mais atingidos por acidentes em função da precariedade das condições de trabalho a que estão submetidos. Um aspecto importante a ser considerado é abrangência do conceito de trabalho decente. Segundo a definição da Organização Internacional do Trabalho (OIT), trabalho decente é um trabalho adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna. Por meio da Portaria 540, de 15 de outubro de 2004, foi criado, no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Cadastro de Empregadores que tenham mantido trabalhadores em condições análogas à de escravo. O MTE tem realizado ações de fiscalização nas empresas do setor e em toda sua cadeia produtiva, objetivando aumentar o trabalho formal e eliminar o infantil e o escravo, questões ainda presentes nas atividades da etapa agrícola. No que tange ao trabalho escravo, o MTE aponta o setor sucroenergético como um dos que têm maior número de autuações no cenário brasileiro. GUIAS SOCIOAMBIENTAIS DO BNDES 7
8 O Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo é um dos mais importantes instrumentos de combate à escravidão contemporânea no Brasil. Em 2005, ele foi assinado por mais de 160 companhias que se comprometeram a cortar de sua lista de fornecedores empresas utilizando trabalho escravo ou análogo a este. Distribuidoras de grande porte como a Petrobras, Ipiranga, Esso e Texaco participam deste pacto. Às questões abordadas, soma-se o fato de que o trabalho no corte da cana normalmente é temporário, sendo o rendimento do trabalhador calculado em função da quantidade de cana por ele cortada em São Paulo, o valor médio recebido por esses trabalhadores é de R$ 25,22/tonelada, considerado no período 2001 a 2006 [Batalha e Souza Filho (2009)]. Em relação à mecanização da colheita da cana, se, por um lado, ela traz benefícios diretos para o meio ambiente, por outro, impõe uma questão delicada: a eliminação de milhares de postos de trabalho, ainda que em condições precárias, conforme já abordado. A colheita mecanizada demanda um número mais reduzido de trabalhadores, contrastando com o elevado contingente utilizado na colheita manual. Ainda segundo Batalha e Souza Filho (2009), a produtividade média de um cortador de cana, popularmente conhecido como boia-fria, é de 8 t/dia. De acordo com Sabadin e Gonçalves (2005), estima-se ainda que cada máquina de corte a ser utilizada represente uma substituição de 75 a 80 trabalhadores braçais. Com a mecanização, de um lado aumenta-se a demanda por trabalhadores qualificados para as novas atividades; de outro, reduz-se a procura por trabalhadores de baixa escolaridade, muitos vindos das regiões mais pobres do país em busca de empregos no corte manual da cana-de-açúcar. Destaca-se que a qualificação dos trabalhadores que operarão as colheitadeiras precisará ser maior. Com base no exposto anteriormente, observa-se a necessidade da criação, ao longo dos próximos anos, de programas de treinamento e qualificação para os cortadores de cana, o que indica a necessidade de políticas públicas e de estratégias privadas. Além da maior especialização que será necessária para que alguns possam permanecer nas usinas, poderá haver ainda uma migração da mão de obra disponível em busca de novas oportunidades de trabalho. Na busca por melhores condições de trabalho na lavoura canavieira, a fim de garantir uma melhor qualidade de vida para os trabalhadores, uma iniciativa que merece destaque é o Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar que, em seu lançamento, em junho de 2009, contou com a adesão de mais de 75% do setor sucroenergético. Esse termo estabelece práticas empresariais que ampliam os direitos reconhecidos em lei e aperfeiçoam as condições relativas a importantes aspectos, como condições contratuais e trabalhadores migrantes. 2.2 Evolução espacial do uso das terras O crescimento da demanda por álcool pode gerar uma maior pressão para a expansão das plantações de cana em direção a novas áreas. Dependendo da região, pode causar maiores impactos na fauna e flora nativas. De fato, em função da maior valorização da terra nas áreas de maior concentração de usinas, vários projetos de grande porte têm surgido em estados com pouca tradição no setor. A principal característica desses novos projetos é justamente a grande escala de produção e, consequentemente, a forte demanda por cana. Vale ressaltar, no entanto, que o aumento da produtividade, por unidade de área plantada, faz crescer o rendimento econômico e implica a demanda por novas terras em uma proporção menor. Tal produtividade está relacionada tanto ao aumento da produção por hectare, quanto ao teor de sacarose da cana. Isso tanto para áreas próprias quanto para as arrendadas. Para evitar uma possível expansão desordenada, a principal ferramenta à disposição dos órgãos ambientais é o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE). Por considerar a importância ecológica, as limitações e as fragilidades dos ecossistemas, o ZEE disciplina e ordena a ocupação espacial do território, orientando os investimentos para as áreas nas quais os impactos da plantação de cana serão menores. Um exemplo bastante interessante ocorreu em São Paulo. Em setembro de 2008, foi lançado o mapa com o zoneamento agroambiental para o setor sucroenergético no estado. O trabalho teve como objetivo indicar parâmetros para o desenvolvimento da cana e estabelecer regras para o licenciamento de novas usinas. Tal mapa pode ser visto na Figura 2, a seguir. GUIAS SOCIOAMBIENTAIS DO BNDES 8
9 SETOR SUCROENERGÉTICO FIGURA 2: ZONEAMENTO AGROAMBIENTAL PARA O SETOR SUCROENERGÉTICO NO ESTADO DE SÃO PAULO Fonte: Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo. Mais recentemente, em setembro de 2009, foi publicado o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar no Brasil, por meio do Decreto Esse decreto também determinou ao Conselho Monetário Nacional o estabelecimento de condições, critérios e vedações para a concessão de crédito rural e agroindustrial à produção e industrialização de cana-de-açúcar, açúcar e biocombustíveis. Em novembro de 2009, foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), as resoluções e do Conselho Monetário Nacional, dispondo sobre a concessão de financiamento para produção ou industrialização de cana-de-açúcar para a produção de biocombustíveis ou açúcar (exceto açúcar mascavo). A primeira resolução aborda a concessão de crédito rural a produtores rurais e suas cooperativas, e a segunda considera a concessão de crédito agroindustrial pelas instituições financeiras. Em ambas, a concessão de crédito para novos empreendimentos fica restrita às áreas indicadas pelo Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar como aptas para a produção. Além disso, ambas estabelecem a vedação da concessão do crédito se o financiamento for destinado a novas áreas de plantio ou à expansão das existentes em 28 de outubro de 2009, nas áreas dos biomas Amazônia e Pantanal e da Bacia do Alto Paraguai, em terras indígenas ou em áreas com declividade superior a 12%, com cobertura de vegetação nativa, remanescentes florestais, reflorestamento ou de proteção ambiental, de dunas, de mangues, de escarpas e afloramentos de rocha, urbanas e de mineração. As disposições das duas resoluções citadas não se aplicam à concessão de crédito para a produção de cana-de-açúcar em áreas ocupadas com essa cultura em 28 de outubro de 2009, observadas as disposições do zoneamento agrícola de risco climático, nem ao financiamento de projetos de ampliação da produção industrial já licenciados pelo órgão ambiental responsável. Quanto ao processo de licenciamento ambiental, cabe ressaltar que a avaliação da localização da unidade está mais relacionada à fase de concessão da Licença Prévia ao empreendimento, que deve levar em conta a legislação vigente para a ocupação das áreas de interesse. Deve-se considerar, no entanto, que qualquer possibilidade de realocação torna-se extremamente complicada no caso de empreendimentos sucroenergéticos, pois, conforme visto, estes apresentam bases agrícola e industrial. GUIAS SOCIOAMBIENTAIS DO BNDES 9
10 Ainda no que se refere à localização de empreendimentos, pode ser apontada como parte das melhores práticas adotadas no setor a avaliação dos parâmetros destacados a seguir: A classificação da área do cultivo no Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar, assim como a existência de ZEE específico para a região. O risco de o projeto resultar em desmatamento, ou seja, em abertura de novas áreas. A caracterização da área de influência direta do projeto, especialmente se englobar o interior ou o entorno de unidades de conservação, parques, comunidades indígenas, áreas de patrimônio histórico, cultural, arqueológico, espeleológico, habitats naturais, áreas de reconhecida biodiversidade, flora e fauna (espécies raras, ameaçadas ou endêmicas). A caracterização do uso anterior e da situação atual das propriedades rurais e das áreas destinadas ao plantio e seu entorno, com o auxílio de informações e, se possível, imagens georreferenciadas. Destaca-se que, com base no Zoneamento Agroecológico da Cana, é interessante utilizar a data de 28 de outubro de 2009 como data de corte. Com relação à mão de obra, a verificação da necessidade de migração de trabalhadores, o histórico e a política de Recursos Humanos das empresas do setor, observando as necessidades de contratação e de alojamento oferecidas a seus empregados. 3. Etapa industrial De acordo com Lima e Marcondes (2002), historicamente as unidades industriais que processam a cana-de-açúcar podiam ser classificadas em: usinas de açúcar ou usinas autônomas são aquelas que processam a cana-de-açúcar para a produção de vários tipos de açúcar; destilarias de álcool ou destilarias autônomas são as que processam a cana-de-açúcar para a produção de álcool, seja hidratado, anidro ou industrial; destilarias anexas são as unidades industriais anexas às usinas de açúcar. Atualmente, no entanto, é mais comum a seguinte classificação: usinas de açúcar, usinas de álcool e usinas mistas. Como a expressão usina é mais abrangente e as antigas destilarias também podem utilizar o bagaço na cogeração de energia, o termo usina vem substituindo o termo destilaria. A evolução do desenho das unidades ilustra a própria evolução dos mercados de álcool e de açúcar, bem como refletem políticas públicas de combate às crises de preços dos derivados de petróleo na década de Tais questões, no entanto, fogem ao escopo deste estudo. A colheita e o processamento da cana para produção de etanol e açúcar são praticados no país há décadas. O processamento da cana para produção de açúcar e álcool é bastante antigo no país. Assim, as tecnologias utilizadas são conhecidas, existindo fabricantes nacionais para todos os equipamentos utilizados. Além disso, o balanço energético entre o que é consumido para a produção do álcool e a energia disponível após o processamento é muito favorável. 3.1 Tecnologias empregadas nos sistemas de produção de açúcar e álcool Conforme visto anteriormente, o processamento da cana nas usinas envolve basicamente as atividades de recepção, preparo, moagem, tratamento do caldo, fabricação de açúcar, destilação do álcool, disposição de efluentes e estocagem dos produtos. Os principais problemas ambientais potencialmente associados a esse conjunto de atividades estão relacionados à geração de rejeitos e às emissões atmosféricas. a. Geração de rejeitos no processamento da cana Como pode ser observado na Figura 3, os principais resíduos gerados nas usinas são a vinhaça, a torta de filtro e o bagaço. Além desses, há saídas de água em várias etapas do processo, bem como são utilizadas quantidades elevadas de óleos lubrificantes. GUIAS SOCIOAMBIENTAIS DO BNDES 10
11 A vinhaça, conforme visto, é um concentrado de sais minerais, alguns produtos orgânicos (principalmente açúcares não metabolizados em álcool pelas leveduras) e água, provenientes do processo de destilação do mosto fermentado para produção de álcool. A vinhaça é um efluente das destilarias, com elevado potencial poluente, porém, com alto valor fertilizante. Um total de 100 m 3 de vinhaça fornecem 125 kg de potássio em cada hectare de canavial. Conforme Freire e Cortez (2000), o poder poluente da vinhaça é aproximadamente cem vezes maior que o do esgoto doméstico e é decorrente da grande quantidade de matéria orgânica, do baixo ph, da elevada corrosividade e dos altos índices de demanda bioquímica de oxigênio (DBO), além da alta temperatura na saída dos destiladores, razão pela qual ela é considerada altamente nociva à fauna, flora, microfauna e microflora das águas doces. A torta de filtro, conforme visto anteriormente, é um resíduo composto da mistura de fragmentos de bagaço moído e lodo da decantação, sendo proveniente do processo de clarificação do açúcar. Para cada tonelada de cana moída, são produzidos cerca de 35 kg de torta. Aproximadamente 85% de sua composição é formada por matéria orgânica, sendo rica em cálcio, nitrogênio e potássio, substâncias com participações variáveis dependendo da variedade da cana e de sua maturação. O bagaço, resultante da moagem da cana, é composto basicamente por celulose, com teor de umidade entre 40% e 60%. A principal utilização do bagaço é como combustível em caldeiras para geração de calor e energia. O bagaço também pode ser utilizado como insumo para a produção de adubo, de ração animal e de vários produtos como papel, chapas de fibras etc. A água é utilizada em diversas etapas do processamento da cana. Segundo Cetesb (2002), as saídas de água incluem: água de lavagem da cana: apresenta em sua composição teores de sacarose (quando ocorre colheita manual com queima prévia do canavial), matéria vegetal, terra e pedregulhos; água dos condensadores barométricos: contém açúcares arrastados em gotículas; água condensada nos evaporadores: contém açúcares arrastados em gotículas; água de remoção de incrustações: predominam em sua composição fosfatos, sílica, sulfatos, carbonatos e oxalatos. Do volume total da água utilizada no processo industrial, parte é devolvida para cursos de água, parte é destinada a fertirrigação e uma parcela é reutilizada na própria etapa do processo de produção ou em outro estágio desse processo. Quanto maior for a capacidade da usina em reutilizar a água, menor tenderá a ser a quantidade demandada por unidade de produção e menores os impactos ambientais associados à pressão sobre os recursos hídricos. No caso dos óleos lubrificantes, estes são utilizados em veículos leves, caminhões, máquinas agrícolas e em diversos equipamentos utilizados no processamento da cana. Trata-se de um resíduo com elevado poder poluente, não biodegradável, que pode provocar sérios problemas ambientais em caso de contaminação da água, seja superficial ou subterrânea. Ressalta-se que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) editou portarias determinando procedimentos para a coleta de óleos lubrificantes usados. Estes devem ser recolhidos e ter destinação apropriada para que não provoquem impactos ambientais. b. Emissões atmosféricas durante a etapa industrial A maior parte das emissões atmosféricas durante o processamento da cana são decorrentes da queima do bagaço nas caldeiras. Os gases gerados na caldeira, sem os sistemas de controle porventura existentes, são compostos por grandes quantidades de material particulado (MP). Têm importância secundária as emissões de monóxido de carbono (CO) e óxidos de nitrogênio (NOx). Por outro lado, diferente dos combustíveis fósseis, a emissão de óxidos de enxofre (SOx) é desprezível. Embora no processo de combustão ocorra a formação de dióxido de carbono (CO 2 ) e metano (CH 4 ), gases do efeito estufa, a emissão de CO 2 é compensada pela absorção desse gás no processo de fotossíntese durante a fase de crescimento da cana. As ações adotadas pelas empresas do setor para minimização dos problemas citados envolvem, normalmente, a instalação de filtros, precipitadores eletrostáticos e/ou lavadores de gases. Tais medidas reduzem significativamente as emissões de material particulado. GUIAS SOCIOAMBIENTAIS DO BNDES 11
12 CANA t ÁGUA (5.000 m 3 ) LAVAGEM ÁGUA DE LAVAGEM (5.000 m 3 ) ÁGUA (270 m 3 ) MOENDA BAGAÇO DE CANA (270 t) 110 m 3 Cal + SO 2 (20 m 3 ) VAPOR CLARIFICAÇÃO DECANTAÇÃO 1130 m 3 P/ CALDEIRA 100 m 3 40 m 3 FILTRO TORTA (35 t) VAPOR EVAPORAÇÃO 1030 m m 3 ÁGUA (50 m 3 ) CONDENSADO DO EVAPORADOR (580 m 3 ) P/ CALDEIRA C.B. ÁGUA (7.300 m 3 ) VAPOR COZIMENTO 165 m 3 P/ CALDEIRA ÁGUA DO COND. BAROMÉTRICO (7.715 m 3 ) ÁGUA (3 m 3 ) CRISTALIZAÇÃO ÁGUA (3.400 m 3 ) C.B. ÁGUA (400 m 3 ) DILUIÇÃO MELAÇO 500 m 3 AÇÚCAR 96 L ÁGUA DO COND. BAROMÉTRICO (3.470 m 3 ) FERMENTAÇÃO VAPOR DESTILAÇÃO P/ CALDEIRA VINHOTO (360 m 3 ) RETIFICAÇÃO ÁLCOOL 36 m 3 FIGURA 3: FLUXOGRAMA DO BALANÇO DE MASSA GENÉRICO DE UMA USINA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL Fonte: Cetesb (2002). GUIAS SOCIOAMBIENTAIS DO BNDES 12
13 3.2 Consumo e geração de energia na produção de açúcar e álcool Para a produção de açúcar e de álcool, são utilizados recursos energéticos tanto na fase agrícola quanto na industrial. No entanto, o balanço energético considerando todo o ciclo de vida do combustível é bastante positivo, pois a energia disponível no álcool, hidratado ou anidro, é muito superior ao montante que foi consumido ao produzi-lo. Como pode ser observado na Tabela 1, essa razão entre os fluxos de saída e entrada de energia, considerando os valores médios do ano 2002, é da ordem de 8,3. A esse bom desempenho energético, deve-se acrescentar o fato de que as usinas estão se tornando exportadoras de energia elétrica a partir da queima do bagaço. Com a utilização dos sistemas de cogeração, gera-se todo o calor e toda a energia elétrica demandados pelo processo, existindo ainda um excedente que pode ser repassado para o sistema elétrico nacional. Com as mudanças ocorridas no setor elétrico desde 1995, as usinas com excedentes puderam ser enquadradas como Produtores Independentes de Energia e, a partir de 2005, passaram a vender energia nos leilões de comercialização promovidos no Ambiente de Contratação Regulada (ACR). Ressalta-se também que, com a gradual proibição da queima das lavouras, poderá haver um novo ganho energético em função do potencial de utilização da palha, pois é um insumo com elevado poder calorífico. A cogeração de energia elétrica a partir do bagaço de cana-de-açúcar é uma alternativa complementar à geração hidroelétrica, pois o período de safra (abril-novembro) é complementar ao regime hidrológico das regiões Sudeste e Centro-Oeste, diminuindo o risco hidrológico. A energia gerada a partir do bagaço também é uma energia de fonte renovável, caracterizada como geração distribuída (com economias significativas nas estruturas de transmissão e distribuição de energia elétrica) e capaz de gerar excedentes em curto período de tempo, pela rapidez de implantação dos empreendimentos no setor sucroenergético vis-à-vis grandes empreendimentos no setor elétrico. Demanda por energia (MJ/ t cana processada) Valores médios Melhores valores Etapa agrícola Operações agrícolas Transporte da cana Fertilizantes Herbicidas, cal etc Sementes 6 6 Equipamentos Etapa industrial Eletricidade 0 0 Produtos químicos e lubrificantes 6 6 Prédios 12 9 Equipamentos Energia total consumida Energia gerada Etanol Bagaço Razão entre a energia gerada e a consumida 8,3 10,2 TABELA 1: BALANÇO ENERGÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR NO BRASIL Fonte: Elaboração própria, com base em Macedo (2004). Nota: Valores referentes ao ano de Entre as principais alternativas comercialmente disponíveis para produção de álcool (principalmente milho e beterraba), a cana-de-açúcar é a que apresenta melhor desempenho energético. As principais críticas que surgem em relação ao etanol proveniente da cana, no tocante ao montante de energia necessário para sua produção, decorrem do desconhecimento das diferenças entre esse insumo e as outras fontes mais utilizadas, pois estas utilizam principalmente combustíveis fósseis no processamento. GUIAS SOCIOAMBIENTAIS DO BNDES 13
14 Referências Batalha, M. O.; Souza Filho, H. M. Agronegócio no Mercosul. São Paulo: Atlas, Biondi, A.; Monteiro, M.; Glass, V. O Brasil dos agrocombustíveis: impactos das lavouras sobre a terra, o meio ambiente e a sociedade cana-de-açúcar. São Paulo: ONG Repórter Brasil, BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; CGEE Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (org.). Bioetanol de cana-de-açúcar: energia para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro, Cerqueira Leite, R.; Cortez, L (Coord.). Estudo sobre as possibilidades e impactos da produção de grandes quantidades de etanol visando à substituição parcial da gasolina no mundo Fase 1. Relatório final. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), dez Cetesb Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. A produção mais limpa (P+L) no setor sucroalcooleiro. São Paulo, Freire, W. J.; Cortez, L. A. B. Vinhaça de cana-de-açúcar. Guaíba: Agropecuária, p. Lima, L. R.; Marcondes, A. A. Álcool carburante uma estratégia brasileira. Curitiba: Editora da UFPR, Macedo, I. C. (Org.). Uso de defensivos agrícolas. In:. A energia da cana-de-açúcar doze estudos sobre a agroindústria da cana-de-açúcar no Brasil e a sua sustentabilidade. cap. 8. São Paulo: Berlendis & Vertecchia; Unica União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo, Macedo I. C.; Leal, M. R. L. V., Silva J. E. A. R. Balanço das emissões de gases do efeito estufa na produção e no uso do etanol no Brasil. Secretaria do Meio Ambiente, Governo de São Paulo, Sabadin, C.; Gonçalves, E. V. Estudo da cadeia produtiva do açúcar e do álcool no estado de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, GUIAS SOCIOAMBIENTAIS DO BNDES 14
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