Brasil (Adv.: Juan Eduardo Jany e Alexandre Almeida de Freitas); e Maria de Lourdes Almeida Silveira (Adv.: Ana Rita Ferreira rega).

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1 ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa ACÓRDÃO APELAÇÕES CÍVEIS N /001. Relator: Des. José Di Lorenzo Serpa. Apelantes: Previ Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Adv.: Juan Eduardo Jany e Alexandre Almeida de Freitas); e Maria de Lourdes Almeida Silveira (Adv.: Ana Rita Ferreira rega). Apelados: Os mesmos. CIVIL e PROCESSUAL CIVIL Apelações Cíveis. 1. PRIMEIRO RECURSO. PREVI. Contrato do Sistema Financeiro de Habitação. Ação Revisional. I. Reajuste das prestação vinculados à aumentos obtidos pela categoria profissional da mutuária. II. Tabela Price e capitalização de juros. lnaplicabilidade. Contrato firmado antes da Medida provisória N. 1963/2000. III. C.E.T. Ilegalidade. Repetição do Indébito. Descabimento. Provimento parcial. 2. SEGUNDO APELO. Mutuária. Fundo de liquidez. Falta de previsão legal. Afastamento'. IV. Taxa de emolumentos. Cobrança devida. Prescrição da cobrança de parcelas anteriores ao prazo prescricional. Provimento parcial. Reforma da sentença. I. Os reajustes das prestações da casa própria, nos contratos vinculados ao Plano de Equivalência Salarial, segundo as regras do Sistema Financeiro de Habitação, devem respeitar a variação do salário da categoria profissional da mutuária.

2 II. A capitalização mensal de juros só é permitida em contratos assinados após a Medida Provisória n , de 30 de março de 2000, e desde que devidamente pactuada, o que não é o caso dos autos. III. "O Coeficiente de Equalização de Taxa - CET, destinado "a prevenir e/ou corrigir eventuais diferenças decorrentes da adoção de índices não uniformes para a correção do saldo devedor e das prestações respectivas de amortização", além de não ter amparo legal, constituí verdadeiro bis in idem já que tanto o saldo devedor, quanto as parcelas mensais já sofrem correção por índices pactuados, devendo sua cobrança ser extirpada". (TJMG, APELAÇÃO CÍVEL N /001, Rel. Des. Batista de Abreu, 16- Câmara Cível, data de julgamento ). IV. Via de regra, quem compra um imóvel é quem deve arcar com as despesas de registro e transferência, sendo portanto, cabível a cobrança da taxa de emolumentos. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, antes identificados, ACORDA a Egrégia 1 Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba em prover parcialmente ambos os recursos, em harmonia com o parecer ministerial, à unanimidade. Cuidam os autos de recursos apelatórios, aviados, respectivamente, pela Previ Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil e por Maria de Lourdes Almeida Silveira, ambos contra sentença proferida pelo Juízo da 12 Vara Cível da Comarca da Capital, fls. 78/84, que, em "ação ordinária de revisão contratual, de saldo devedor c/c repetição do indébito e antecipação parcial dos efeitos da tutela", ajuizada pela segunda recorrente em desfavor da primeira, julgou procedente, em parte, o pedido, para determinar a revisão do contrato e o recálculo do débito nas seguintes condições: 1. atualização de débito pelo critério da elevação salarial da categoria profissional da autora; 2. vedação da prática de capitalização de juros, prevista na cláusula sétima do contrato; 3. não incidência do coeficiente de equalizador de taxas C.E.T., e 4. manutenção

3 do percentual de 1%, a título de taxa de quitação por morte, bem como fundo de liquidez. Nas primeiras razões recursais, de fls. 85/106, a Previ defendeu, em síntese, a existência de ato jurídico perfeito, a força obrigatória do contrato, a legitimidade das cobranças efetuadas, a inocorrência de anatocismo na Tabela Price, a impossibilidade da restituição em dobro dos valores pagos, face o princípio da razoabilidade, a ofensa aos princípios do "pacta sunt servanda" e "lex inter partes", a imperiosa necessidade de se instaurar o procedimento de liquidação de sentença e a necessária remessa dos autos ao perito do Juízo. Ao final, pugnou pelo provimento do apelo, com a reforma da sentença. Por sua vez, a segunda recorrente também interpôs recurso apelatório, fls. 109/114, sustentando, também em resumo, a prescrição da cobrança de dívida pela Previ Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, já que passados mais de cinco anos de inadimplência das prestações, não sendo cobrado, até o momento, o montante do saldo devedor. Em seguida, alegou a exclusão do fundo de liquidez, das taxas e emolumentos, por falta de previsão legal. Requereu o provimento recursal. Contrarrazões às fls. 116/123, apenas do primeiro apelo.. É o relatório. VOTO: ADMISSIBILIDADE Presentes os pressupostos intrínsecos - cabimento, legitimidade e interesse para apelar e extrínsecos - tempestividade, regularidade formal, preparo e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer. A intimação da sentença ocorreu na data de 10/12/2009, fls. 84-v. O primeiro apelo, foi interposto em 13/01/2010, e o segundo em 12/01/2001, sendo ambos, portanto tempestivos; se considerado o prazo do recesso judiciário.

4 Preparo às fls. 108, apenas do primeiro recorrente. Juízo de admissibilidade positivo. MÉRITO O cerne da questão posta em julgamento consiste em saber se algumas cláusulas do contrato de financiamento imobiliário firmado entre os mutuários e a Previ são consideradas abusivas. De início, no tocante ao reajuste das parcelas, tem-se que, 111 no caso, devem ser aplicados os mesmos índices de aumento salarial da categoria profissional a que pertencia a "mutuária", por se tratar de contrato com reajuste por Plano de Atualização Salarial. O Magistrado sentenciante laborou em acerto no caso, ao fixar que, ao reajuste das parcelas, os referidos índices de aumento salarial da categoria profissional a que pertencia a "mutuária", considerando as disposições contidas na cláusula 11.. do contrato - fis. 31. Com bem analisado pelo Ministério Público, em Parecer Opinativo de fls. 138/145, "... em matéria como essa dos autos, deve prevalecer o pactuado no contrato, ficando neste avençado que o reajuste das prestações acompanharia o acréscimo salarial da categoria da mutuária". A propósito, impõe-se colacionar o seguinte julgado do Tribunal de Justiça Gaúcho, a saber: CIVIL E PROCESSUAL. ACÓRDÃO ESTADUAL. NULIDADE NÃO CONFIGURADA. S.F.H. CERCEAMENTO DE DEFESA. MATÉRIA be FATO E INTERPRETAÇÃO DE CONTRATO. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS N. 5 E 7-STJ. SALDO DEVEDOR. REAJUSTE..AMORTIZAÇÃO. JUROS REMUNERATÓR1OS E MORATÓRIOS. 1. Não padece de nulidade o acórdão estadual que enfrenta suficiente e fundamentadamente as questões essenciais ao deslinde da controvérsia, apenas que trazendo conclusões contrárias ao interesse da parte autora. II. "A simples interpretação de cláusula contratual não enseja

5 recurso especial" (Súmula n. 5 - STJ). "A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial" (Súmula n. 7 - STJ). IV. O reajuste do saldo devedor se faz na forma contratada, não sofrendo as limitações da atualização salarial do mutuário, que se aplica, apenas, às prestações, quando assim contratado. Precedente uniformizador da 2a Seção do STJ: Resp n /DF, Rel. Min. Pádua Ribeiro, por maioria, DJU de V. Correto o critério de primeiramente procederse à atualização do saldo devedor, para depois abater-se o valor da prestação mensal paga. Precedentes do STJ. VI. Ausência de vedação legal para utilização da TR como indexador dos contratos em discussão. Vil. Financiamento cuja natureza não o sujeita à limitação dos juros remuneratórios em 12% ao ano. VIII. Recurso especial não conhecido (REsp SP, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado em , DJ p. 282). (Destacou-se) Em seguida, a primeira recorrente ainda discute sobre a legalidade da capitalização de juros nos contratos de financiamento de imóveis, com o afastamento da "Tabela Price". Como se sabe, a capitalização mensal de juros só é permitida em contratos assinados após a Medida Provisória n , de 30 de março de 2000, e desde que devidamente pactuada. No caso, constata-se que o contrato foi celebrado no ano de 1991, antes, pois, da vigência da referida medida provisória. Dessa forma, tem-se por incabível a capitalização de juros no contrato em apreço, devendo ser excluída do contrato. Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência: REVISÃO CONTRATUAL - ADITAMENTO À APELAÇÃO - SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO - CDC - CORREÇÃO MONETÁRIA DAS PARCELAS EM ATRASO - TR - LEGALIDADE - JUROS - CAPITALIZAÇÃO MENSAL - ABUSIVIDADE - VOTO VENCIDO. Não se conhece aditamento à apelação, em atendimento à

6 unicidade dos recursos e por se operar a preclusão consumativa do direito de recorrer com a apresentação do primeiro recurso. Aos contratos de financiamento de imóveis são aplicáveis as normas do Código de Defesa do Consumidor, por estar evidenciada a relação de consumo e porque o contrato é de adesão. A TR - Taxa Referencial pode ser utilizada como índice de atualização monetária em contratos de financiamento imobiliário firmados após a Lei 8.177/91, se contratada, não cabendo sua substituição. O percentual de juros a 6% ao ano sobre o saldo devedor, com capitalização mensal, é abusivo, devendo ser substituído por juros de 12% ao ano, sem capitalização, se o contrato é anterior à Medida Provisória n. 1963/00. Aditamento não conhecido. Preliminar rejeitada e apelações não providas. Vv.: O julgador, nos termos do artigo 128 do CPC, está adstrito aos pedidos contidos na inicial e na contestação, ou seja, a lide tem seus limites delineados pelo requerimento das partes, sendo-lhe defeso, portanto, conhecer de questões não suscitadas, a cujo respeito à lei exige iniciativa das partes. Desta feita, imperioso se faz concluir pela nulidade da r. sentença fustigada por ser extra petita, já que solucionou questão não proposta pelas partes. (Des. Roberto Borges de Oliveira) REJEITAR A PRELIMINAR E NEGARAM PROVIMENTO AOS RECURSOS, VENCIDO PARCIALMENTE O VOGAL (TJ/MG. Processo n /001. Relator Evangelina Castilho Duarte. Data da Publicação 24/11/2006). Ademais, o Superior Tribunal Federal tem considerado nula a cláusula de capitalização de juros em contratos de empréstimo bancário vinculado à aquisição de imóvel pelo Sistema Financeiro da Habitação (exemplos: REsp n Q /RS, rel. Min. SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, DJ 13/8/2001; REsp nq /RS, rel. Min. BARROS MONTEIRO, DJ 29/6/1998; REsp nq , rel. Min. CARLOS ALBERTO MNEZES DIREITO, DJ 12/6/2000; REsp n RJ, rel. Min. WALDEMAR ZVEITER, relator p/ acórdão Min. CLÁUDIO SANTOS, DJ 14/3/1994). Em seguida, no que pertine à taxa coeficiente de equalizador de taxas, entende-se que a mesma ã totalmente ilegal, não devendo, assim, prevalecer.

7 Cumpre ressaltar que, tanto o saldo devedor, quanto as prestações mensais, já sofrem correção por meio de outros índices, não se admitindo que a mutuante, para minimizar os riscos, proceda a instituição do encargo. Sobre a matéria, confira-se da jurisprudência: EMBARGOS À EXECUÇÃO - CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE IMÓVEL - PREVISÃO DE ENCARGOS EM DESACORDO COM O ORDENAMENTO JURÍDICO - REVISÃO DE CLÁUSULAS - POSSIBILIDADE - DESPROVIMENTO DO 1,, RECURSO E PARCIAL PROVIMENTO DO 2 2. A majoração dos juros remuneratórios de 6% para 8% ao ano, em razão da adesão da embargante ao PDV - Plano de Demissão Voluntária, com seu conseqüente desligamento da PREVI, não é abusiva, tampouco viola o princípio constitucional da igualdade, mesmo porque o financiamento imobiliário em questão destina-se unicamente aos participantes da entidade de previdência privada dos empregados do Banco do Brasil, sendo natural que aqueles que deixaram de contribuir para o plano passem a receber um tratamento diferente dos que lá permaneceram. A capitalização mensal dos juros, prática confessada pela 2-4 apelante, é vedada pelo artigo 4 2, do Decreto n /33, ainda que pactuada pelas partes, nos termos da Súmula 121, do STF. É legítima a instituição da TR como índice de correção do saldo devedor, desde que contratada, em conformidade com a pacífica jurisprudência do STJ. O Coeficiente de Equalização de Taxa - CET, destinado ""a prevenir e/ou corrigir eventuais diferenças decorrentes da adoção de índices não uniformes para a correção do saldo devedor e das prestações respectivas de amortização", além de não ter amparo legal, constitui verdadeiro bis in idem já que tanto o saldo devedor, quanto as parcelas mensais já sofrem correção por índices pactuados, devendo sua cobrança ser extirpada. Certo é que a multa de 10%, prevista na Cláusula 21 4 do título executivo, está em descompasso com os artigos 19 e seguintes do CPC, que dispõem acerca das despesas do processo, não se admitindo que uma parte seja penalizada pelo simples fato de a outra ter que recorrer ao Judiciário para defesa de seus interesses. (TJMG, APELAÇÃO CÍVEL N /001, Rel.

8 Des. Batista de Abreu, 16 2 Câmara Cível, data de julgamento ). No tocante à cobrança da taxa de quitação por morte, deve prevalecer o pactuado no contrato, ou seja, que a taxa de quitação por morte deve ser calculada no montante de 1% (um por cento) ao ano sobre o valor do saldo devedor (cláusula oitava fls. 29/30). Dessa forma, também também se impõe a manutenção da sentença quanto à questão da permanência da referida taxa no percentual de 1% sobre o saldo devedor. Todavia, no atinente à repetição de indébito, tem-se que o mesmo resulta induvidoso. Destarte, se apurada a restituição, esta deverá ser feita singelamente, ante o engano justificado da parte. Nesse sentido: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. SFH. CONTRATO DE MÚTUO. AÇÃO REVISIONAL. PROVA PERICIAL CONTÁBIL. JUROS REMUNERATÓRIOS. SISTEMA FRANCÊS DE AMORTIZAÇÃO (PRICE). CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS. JUROS DE MORA E MULTA MORATÓRIA. COMPENSAÇÃO/REPETIÇÃO DO INDÉBITO. TR. Não se configura o cerceamento de defesa se o feito trata de matéria exclusivamente de direito, prescindindo o juiz da prova pericial para decidir (art. 330, I, do CPC). Há de ser levado em consideração, da mesma forma, o princípio da livre admissibilidade da prova e do livre convencimento do juiz (arts. 130 e 131 do CPC), assim como dos princípios da instrumentalidade das formas, da finalidade do processo e da ausência de prejuízos. Carece a autora de interesse no que diz com a limitação da taxa de juros remuneratórios ao percentual de 12% ao ano, uma vez que a taxa prevista contratualmente é inferior, fixada em 11,02% ao ano (efetiva). Assim, não há razão para que se imponha a pretendida limitação, pois inócua no caso concreto. O sistema jurídico nacional veda a capitalização dos juros (Decreto n /33 e Súmula n do STF), exceção feita às hipóteses legalmente previstas (Súmula n 2 93 do STJ). Nesse ponto, sendo a Tabela Price, pela sua fórmula exponencial, geradora do anatocismo, deve ser banida do contrato, contando-se os juros de forma simples e linear. lnexistem nos autos provas de que a instituição financeira venha aplicando juros remuneratórios sobre o valor cobrado a título de seguro habitacional. Sendo assim, não há como dar guarida ao pleito. Carece a autora de interesse

9 recursal no que se refere à limitação dos juros moratórias ao percentual de 1% ao mês e à redução da multa moratória ao percentual de 2%, uma vez que já acolhido o pedido na sentença. Eventuais saldos resultantes da revisão do contrato devem ser compensados, de forma simples, de modo a impedir que se legitime o locupletamento indevido. Contratada a correção do saldo devedor pelos mesmos índices de atualização das cadernetas de poupança, tais devem ser observados no curso do pacto, cada um a seu tempo legal. Assim, legítima é a adoção da TR, a contar da vigência da Lei n /91. Precedentes do STF e do STJ. Nada há que ser extirpado do decisum a quo. Ao que se vê, não existiu provimento no sentido de vedar a cobrança, modo cumulado, de juros moratórios e remuneratórios. Trata-se de questão estranha aos limites da lide, suscitada apenas nas razões de recurso do demandado. Redistribuídos os encargos de sucumbência. PRELIMINAR AFASTADA. APELOS PARCIALMENTE CONHECIDOS E, NA PARTE EM QUE CONHECIDOS, PARCIALMENTE PROVIDOS. UNÂNIME. (Apelação Cível N , Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: kis Helena Medeiros Nogueira, Julgado em 28/02/2007). (Destacou-se) Acerca da exclusão do fundo de liquidez, por falta de previsão legal, matéria objeto do recurso da autora, também verificamos inexistir razão para sua cobrança, já que, de fato, não houve acerto contratual. Todavia, quanto à taxa de emolumentos entende-se que não há ilegalidade na cobrança desses encargos decorrentes da aquisição do bem. Ora, via de regra, quem compra um imóvel é quem deve arcar com as despesas de registro e transferência. Portanto, incabível a irresignação. Por fim, sobre a prescrição, deve ser fixado que, no calculo a ser realizado, a inadimplência da mutuária só deve ser considerada pelos últimos cinco anos da data da efetivação dos cálculos, já que é quinquenal o prazo para cobrança. Ante o exposto, DOU PROVIMENTO PARCIAL A AMBOS

10 OS RECURSOS, para que seja reformada a sentença, excluindo-se da condenação, a repetição do indébito de possíveis valores apurado a maior na revisão do contrato; bem como, da cobrança das prestações, o fundo de liquidez. Sobre o cálculo a ser realizado deve-se considerar, apenas, o período quinquenal da inadimplência da mutuária, na data da efetivação do cálculo. Presidiu a sessão o Exmo. Des. José Di Lorenzo Serpa. Participaram da sessão, além do relator, o Exmo. Des. José Di Lorenzo Serpa, o Exmo. Des José Ricardo Porto e o Exmo. Des. Manoel Soares Monteiro. Presente ao julgamento a Promotora de Justiça Convocada Ana Cândida Espínola. Sala de Sessões da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, em J e o Pessoa, 17 de março de DES. JOSÉ 1 LORENZO SERPA elator

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