PROPOSTA DE LEI DA TRIBUTAÇ ÃO SOBRE A DESPESA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROPOSTA DE LEI DA TRIBUTAÇ ÃO SOBRE A DESPESA"

Transcrição

1 TEXTO APROVADO PELA ASSEMBLEIA DA REPÚ BLICA DE CABO VERDE - EM 27 DE JUNHO DE APROVAÇ ÃO POR UNANIMIDADE SEM ABSTENÇ ÕES PROPOSTA DE LEI DA TRIBUTAÇ ÃO SOBRE A DESPESA NOTA EXPLICATIVA 1. A presente Lei insere-se no projecto de racionalizaçã o e reforma do Sistema Fiscal- Aduaneiro e dos Impostos de Consumo, dando sequência à s reformas já efectuadas em sede da tributaçã o directa e da tributaçã o sobre o património. É seguro que a tributaçã o das transacções vigente no país tem uma base de incidência muito estreita para poder constituir um instrumento adequado à s necessidades de financiamento do sector público. Tributam-se apenas as importações de alguns bens, a par com a produçã o nacional de bens de idêntica natureza. 2. Na vertente da tributaçã o aduaneira, as importações estã o sujeitas a três impostos: os Direitos de Importaçã o propriamente ditos, os Emolumentos Gerais Aduaneiros e o Imposto de Consumo, acrescendo ainda para as bebidas alcoólicas e tabaco o Imposto sobre Consumos Especiais e outros direitos e taxas menores. A existência de 64 taxas diferentes, variando entre 0 e 328 por cento do valor CIF, e sem coerência interna no que respeita à respectiva diferenciaçã o (bens similares com taxas muito diferentes e maté rias primas com taxas mais elevadas do que as que oneram produtos finais), combinada com a existência de uma ampla escala de isenções regulamentadas por um número muito elevado de diplomas, tornam o sistema complicado e distorcido, com difícil gestã o e controle por parte dos serviços fiscais, injusto e administrativamente custoso para os operadores económicos. 1

2 3. O Imposto de Consumo incide sobre o valor CIF das mercadorias importadas para consumo, variando a taxa aplicável consoante a classificaçã o pautal que lhes corresponda, estando ainda sujeitos ao mesmo imposto os produtores nacionais das mercadorias sujeitas a tributaçã o na importaçã o. O imposto deve ser pago na Alfâ ndega, antes de o produto sair da fábrica, sendo as taxas aplicáveis idênticas à s das mercadorias importadas e calculadas tendo em conta a respectiva classificaçã o pautal. A taxa a aplicar, em correspondência directa com a pauta aduaneira, aliada ao facto de ser diminuta a importâ ncia dos bens internamente produzidos, faz com que o funcionamento do IC se aproxime mais de um imposto aduaneiro do que de um verdadeiro imposto de consumo, como hoje em dia é concebido. O facto de haver um grande número de taxas, a variarem entre e 60 por cento, nã o só dificulta o seu funcionamento, com custos administrativos elevados, como onera em demasia as mercadorias sujeitas à s taxas elevadas, entravando consequentemente as trocas internacionais e incentivando uma elevada propensã o para a fraude e evasã o fiscais. Estes defeitos, aliados ao facto de se ter esgotado a sua capacidade de aumentar o volume de receitas, tornam necessária a sua substituiçã o. Alé m disso, e como imposto monofásico na fase da produçã o possui, como se disse, uma base de incidência demasiado estreita, não tendo a elasticidade suficiente para se lhe pedir uma maior produtividade, sob pena de conduzir à elevaçã o de taxas para níveis tais que estimulariam fortemente a tentaçã o, compensadora, de desvios conducentes a aumento da evasã o e fraudes fiscais. É que a tributaçã o opera-se sobre um valor que, sendo praticamente o primeiro do circuito económico da produçã o e distribuiçã o de bens, está bem distante daquele porque se opera a final o consumo, escapando pois à tributaçã o o valor que à quele é acrescentado pelos subsequentes intervenientes nesse processo os grossistas e os retalhistas. Por outro lado, deixa de fora integralmente a tributaçã o das prestações de serviços, o que mais uma vez é facto gerador de improdutividade na tributaçã o do consumo ou despesa e por outro significa grave atropelo à equidade fiscal, já que nenhuma razã o existe para tributar o consumo de bens e nã o o fazer relativamente ao consumo de serviços. 4. Quanto ao Imposto sobre Consumos Especiais, incidindo sobre um reduzido número de bens : cerveja, vinho e outras bebidas fermentadas, licores e tabaco, impunha-se també m a sua reformulaçã o, no sentido de acrescentar ao leque de bens a ele sujeitos alguns outros, nomeadamente os produtos de luxo e produtos ecologicamente prejudiciais, ou de 2

3 consumo gerador de efeitos negativos, dando-lhe assim características de tributaçã o nã o apenas fiscal propriamente dita mas també m, e sobretudo, de tributaçã o extrafiscal visando objectivos mais alargados de política económica oneraçã o de consumos supé rfluos, indesejáveis ou mesmo prejudiciais à saúde ou meio ambiente, podendo como tal ser-lhe pedida uma bem maior produtividade em termos de receita fiscal. Ao mesmo tempo servirá de instrumento corrector ao modelo de IVA escolhido que, pelas razões adiante referidas, utiliza apenas uma taxa positiva de tributaçã o. 5. O diagnóstico apresentado implica necessária e urgente reformulaçã o das bases e estrutura da tributaçã o das transacções internas e do comé rcio internacional. Acompanhando a evoluçã o verificada em muitos países, o modelo de tributaçã o do consumo, interno e internacional, deve apresentar-se como potenciador de níveis de receita que correspondam à real base do consumo realizado consumo final de bens e de serviços -, deve adoptar mecâ nica e funcionamento que assegurem neutralidade fiscal tanto nas transacções internas como nas internacionais, compatibilizando-o com as novas exigências da economia globalizada. Ou seja, assenta-se em três pilares a reestruturaçã o da tributaçã o da despesa no país: - reformulaçã o da pauta aduaneira, no sentido de que, garantindo um adequado grau de protecçã o à s indústrias nacionais e adequados níveis de receita, a mesma resulte mais simples, mais transparente, com taxas mais baixas e racionais nas suas diferenciações; - passagem de uma tributaçã o de base estreita a uma tributaçã o alargada, como instrumento gerador de maior justiça fiscal, de maior neutralidade, desincentivador da fraude e evasã o fiscais e ao mesmo tempo mais produtiva ao nível do financiamento do sector público. Este alargamento da base de tributaçã o permitirá, conjugada com aquela reformulaçã o, garantir os objectivos pretendidos ao nível da compensaçã o das receitas e da racionalizaçã o do encargo fiscal; - remodelaçã o da tributaçã o selectiva e maximizada de alguns consumos como instrumento de angariaçã o de receitas e sobretudo de orientaçã o de consumos, penalizando fiscalmente os que apresentem características nã o essenciais ou mesmo prejudiciais. 6. No domínio da concretizaçã o dos vectores apresentados como orientadores da reforma optou-se pelas medidas de política fiscal e aduaneira a seguir desenvolvidas e justificadas. 3

4 7. Na vertente da tributaçã o aduaneira sã o eliminadas, numa primeira fase, as principais anomalias decorrentes da actual estrutura das taxas da pauta aduaneira, a par com a eliminaçã o das isenções do sector público e restriçã o das restantes isenções com adequado fortalecimento do respectivo controlo. Numa segunda fase, e concomitantemente com a introduçã o do novo imposto sobre a despesa, sã o consolidados os encargos gerais aduaneiros com os direitos de importaçã o, de forma a que exista apenas um imposto na importaçã o e as respectivas taxas sejam reduzidas. A actuaçã o passa ainda pela reduçã o das isenções concedidas ao abrigo dos incentivos ao investimento fazendo, todavia, descer substancialmente as taxas aplicáveis à s maté rias primas e aos bens de capital. Já com o novo imposto sobre a despesa em funcionamento operarse-á uma nova reduçã o do número de taxas, distribuindo-as de acordo com o grau de processamento dos bens importados, tendo em conta, obviamente, as necessidades de receita a par com as receitas provenientes da restante tributaçã o. 8. Na vertente da nova e geral tributaçã o do consumo procede-se à implementaçã o do imposto sobre o valor acrescentado. O novo imposto é abrangente, incluindo na sua base tributável, quer as transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas, a título oneroso, no território nacional, quer as importações de bens, englobando pois, e tendencialmente, todas as actividades económicas, sejam elas de natureza comercial, industrial ou profissional, desde que exercidas de modo independente. Esta incidência contempla, no entanto, a concessã o de isenções nas situações em que a té cnica do imposto ou, e sobretudo, razões de política económica ou social, sejam determinantes. O imposto é plurifásico mas não cumulativo, já que é concedido cré dito de imposto, consubstanciado no exercício do direito a deduçã o, relativamente ao que tenha sido suportado em aquisições de bens e serviços necessários à realizaçã o de operações tributáveis. O método de funcionamento é o de que à liquidaçã o exigida aplicaçã o da taxa do imposto ao valor global das transacções efectuadas ou dos serviços prestados em determinado período será deduzido o valor do imposto suportado nas aquisições de bens e serviços ocorridas no mesmo período. O direito a deduçã o é, pois, concedido na medida em que os bens e serviços adquiridos o sejam por necessidades das operações efectivamente sujeitas e tributadas e das exportações que se pretendem livres de 4

5 qualquer conteúdo fiscal, como essencial à mecâ nica do imposto e garantia de uma maior competitividade internacional. Quanto à s operações internas, isentas pelas razões acima apontadas, elas não concedem, em geral, direito a deduçã o do imposto suportado a montante, sendo pois aceite que a isençã o se processa o mais possível no último estádio, de forma a que o respectivo consumidor final delas beneficie, mas garantindo ao Estado a arrecadaçã o da receita produzida nas fases anteriores. Mé todos devidamente estabelecidos e disciplinados no Regulamento do imposto tratam das situações, existentes mas de número reduzido, em que os sujeitos passivos praticam simultaneamente operações que concedem direito a deduçã o e operações que nã o concedem tal direito. Os sujeitos passivos, operadores económicos, repercutirã o, obrigatoriamente, para os seus clientes, o valor do imposto, até ao consumidor final, correspondendo a receita total arrecadada pelos cofres públicos à soma dos pagamentos feitos por cada um dos vários intervenientes no processo de produçã o e distribuiçã o dos bens e serviços, receita essa equivalente à de um imposto monofásico na fase do retalho, mas evitando todos os inconvenientes que este apresentaria e que, por tã o graves, nã o é adoptado em nenhum país. Com este método de funcionamento, o conteúdo fiscal de um determinado bem ou serviço será sempre o mesmo independentemente da extensã o do seu percurso produtivo ou distributivo, apresentando-se assim como neutro nas transacções internas, contrariamente ao que acontece com os outros impostos plurifásicos, habitualmente designados por cumulativos. Esta mecâ nica permitirá també m saber o exacto montante da carga fiscal suportada pelos bens exportados até ao momento em que a exportaçã o se verifique, sendo assim possível e segura a restituiçã o a efectuar ao exportador, verificada que seja a saída dos bens com destino ao estrangeiro. Concomitantemente, sã o tributadas as importações, fazendo afluir a respectiva receita ao país do consumo, que é aquele a quem deve ser atribuída a competência para a tributaçã o. E a tributaçã o efectiva-se com sujeiçã o dos bens importados à mesma taxa que onera as transacções internas dos mesmos bens. Esta forma de funcionamento nas operações de comé rcio internacional é conhecida por princípio do destino isençã o das exportações e tributaçã o das importações. Quanto aos serviços, e dada a sua imaterialidade, são previstas regras específicas. A regra geral é a de que são tributados no país os serviços cujo prestador aqui tenha a sede, estabelecimento ou domicílio a partir do qual preste o serviço. Contudo, alguns serviços serã o tributados, independentemente de o prestador ser nacional ou nã o, sempre que sejam executados em Cabo Verde (crité rio de fácil aplicaçã o, fiscalizaçã o e controle), ou aqui ocorra a respectiva utilizaçã o. Crité rios de soberania nacional, e de garantia de receitas justificam o estabelecimento de tais 5

6 crité rios nos casos em que os prestadores sejam estabelecidos ou domiciliados no estrangeiro mas o «consumo» do serviço ocorra no território Cabo-verdiano. Para o sector primário (agricultura, silvicultura e pesca) e pequenas empresas estabelece-se um tratamento especial: as transmissões de bens e prestações de serviços daquele sector ficam isentas, sendo os principais factores de produçã o també m isentos. Ou seja, fica, em geral, fora do campo de aplicaçã o do IVA. Relativamente aos pequenos operadores económicos, e por exigências de ordem administrativa, eles ficam isentos do imposto, suportando poré m a respectiva tributaçã o nas aquisições ou, entã o, sujeitos a um regime de tributaçã o simplificada. A taxa é única, simplificando assim todos os procedimentos e complexidades ao nível da aplicaçã o do imposto pelos sujeitos passivos e ao nível dos procedimentos administrativos e de fiscalizaçã o e controle pelos serviços da Administraçã o Fiscal. Para minorar eventuais efeitos regressivos desta opçã o, é declarado isento um conjunto, a definir exaustivamente, de bens considerados essenciais no consumo, havendo no domínio dos impostos especiais de consumo adiante caracterizados, uma oneraçã o dos consumos supé rfluos, de luxo ou indesejáveis por razões de política económica, social ou ambiental. Uma referência ainda à s obrigações dos sujeitos passivos, suas garantias e penalizaçã o das infracções praticadas. Alé m da obrigaçã o de pagamento, sã o exigidas obrigações declarativas, de facturaçã o, de escrituraçã o das operações e de arquivo e conservaçã o de documentos, no contexto das obrigações que já hoje lhes sã o exigidas para efeitos de tributaçã o sobre o rendimento, embora com algumas especificidades ditadas pela mecâ nica e funcionamento deste novo imposto. Evita-se, sempre que possível, o cúmulo de exigências. As garantias são as que decorrem do Código Geral Tributário e do Código do Processo Tributário. As penalidades respeitam os princípios do sistema sancionatório fiscal em vigor, adequando-se à s exigências da prevençã o e penalizaçã o de comportamentos lesivos da economia do imposto. Complementando toda a disciplina geral do Regulamento do IVA, justifica-se disciplina própria, em diploma ou diplomas externos relativamente ao comé rcio de bens em segunda mão, operações de agências de viagens e operadores de circuitos turísticos e aos bens e serviços com preços fixados administrativamente. Por razões de prevençã o e controle, poderá haver també m disciplina especial quanto à fiscalizaçã o da circulaçã o de bens, e quanto ao controle 6

7 do volume de facturaçã o dos retalhistas e prestadores de serviços, se assim for entendido. Para evitar duplas tributações, e efeitos económicos indesejáveis, é estabelecida, mas será publicada só no momento da entrada em vigor do imposto sobre o valor acrescentado, legislaçã o destinada a desonerar o imposto de consumo que esteja contido nas existências dos produtores que estejam em armazé m na data da entrada em vigor do novo imposto. 9. Na vertente dos impostos especiais de consumo, os mesmos são selectivos, chamando ao seu campo de aplicaçã o apenas os bens a eleger para o efeito. Justifica-se que se mantenham sujeitos os que já hoje o estã o (bebidas alcoólicas e tabacos), alargando-se poré m a incidência a outros considerados menos essenciais, de luxo, ou indesejáveis por razões várias de política interna, como é o caso de produtos de beleza, peles de animais, jóias, pérolas, pedras e metais preciosos ou semi preciosos, veículos automóveis e motociclos, iates e barcos de recreio, armas de fogo, comé rcio de objectos de arte e similares, o que permitirá desincentivar consumos prejudiciais e simultaneamente obter apreciáveis níveis de receita.. Uma referência final para a necessidade de proceder à aboliçã o dos impostos que se mostram incompatíveis com a reforma pretendida, nomeadamente quando está em causa a respectiva substituiçã o pelo novo modelo tributário, ou quando, em qualquer caso, a sua manutençã o gera situações de dupla tributaçã o do consumo. Praia, 17 de Dezembro de

8 LEI N.º / /200 de de. Por mandato do Povo, a Assembleia Nacional decreta, nos termos da alínea b) do Artigo 174.º da Constituiçã o da República, o seguinte: Capítulo I Sistema de Tributaçã o sobre a Despesa Artigo 1 (Objecto) 1. A presente Lei tem como objecto a definiçã o do sistema de tributaçã o sobre a despesa, que abrangerá os seguintes impostos: a) Imposto sobre o Valor Acrescentado; b) Imposto sobre Consumos Especiais; c) Direitos de Importaçã o. Artigo 2 (Princípios Gerais) A reforma da tributaçã o da despesa elegerá como parâ metros estruturantes os princípios de equidade, eficiência e simplicidade, incentivando o cumprimento voluntário das obrigações fiscais e contribuindo para a promoçã o do desenvolvimento económico e para a realizaçã o da justiça social na República de Cabo Verde. 8

9 Capítulo II Imposto sobre o Valor Acrescentado - IVA Artigo 3 (Criaçã o do IVA) É criado o Imposto sobre o Valor Acrescentado, també m designado IVA, que se rege pelos princípios e normas previstos nesta lei, no respectivo Regulamento e na legislaçã o complementar aplicável. Artigo 4 (Âmbito da regulamentaçã o do IVA) A disciplina do imposto, em desenvolvimento dos princípios consignados nos artigos seguintes, constará do Regulamento do IVA e da respectiva legislaçã o complementar. Artigo 5º (Incidência geral do IVA) 1. O IVA é um imposto geral sobre o consumo, incidindo sobre as transmissões de bens e prestações de serviços realizadas, a título oneroso no território nacional, pelos sujeitos passivos agindo nessa qualidade. 2. O IVA é um imposto de tipo plurifásico, nã o cumulativo, funcionando em geral pelo método indirecto subtractivo, de forma a fraccionar o pagamento pelos vários intervenientes do processo de produçã o e distribuiçã o dos bens e serviços. 3. O IVA adopta o princípio do destino no comé rcio internacional, isentando totalmente as exportações e operações assimiladas e tributando as importações de bens nos mesmos termos em que tributa transmissões de idênticos bens, internamente produzidos. Artigo 6 (Sujeitos passivos do IVA) 1. São sujeitos passivos do IVA todas as empresas e demais pessoas singulares ou colectivas que: a) Sendo residentes ou tendo estabelecimento estável ou representaçã o em território nacional, exerçam de um modo 9

10 independente, com carácter de habitualidade, com ou sem fim lucrativo, actividades de produçã o, comé rcio ou prestaçã o de serviços, incluindo as actividades extractivas, agrícolas, silvícolas, pecuárias e de pesca; b) Sendo residentes ou tendo estabelecimento estável ou representaçã o em território nacional e não exercendo uma actividade, realizem, todavia, també m de modo independente, qualquer operaçã o tributável, desde que a mesma preencha os pressupostos de incidência real do Imposto Único sobre os Rendimentos das Pessoas Singulares ou das Pessoas Colectivas; c) Sendo não residentes e não tendo estabelecimento estável ou representaçã o em território nacional realizem, ainda de modo independente, qualquer operaçã o tributável, desde que tal operaçã o esteja conexa com o exercício das suas actividades empresariais onde quer que ele ocorra ou quando, independentemente dessa conexã o, tal operaçã o preencha os pressupostos de incidência real do Imposto Único sobre os Rendimentos das Pessoas Singulares ou das Pessoas Colectivas; d) Realizem importações de bens, segundo a legislaçã o aduaneira; e) Mencionem indevidamente imposto sobre o valor acrescentado, em factura ou documento equivalente; 2. Sã o ainda consideradas sujeitos passivos as pessoas singulares ou colectivas referidas nas alíneas a) e b) do número anterior que, em condições a definir no próprio Regulamento do IVA, sejam adquirentes de serviços cuja tributaçã o deva ocorrer em território nacional, nos termos do que venha a ser estabelecido em decorrência da disciplina constante do artigo º. 3. O Estado e demais pessoas colectivas de direito público nã o serã o sujeitos passivos do imposto quando realizem operações no exercício dos seus poderes de autoridade. Artigo 7 (Operações sujeitas ao IVA) 1. Para efeitos do Artigo 5.º do presente diploma, consideram-se: a) Transmissões de bens - as transferências onerosas de bens corpóreos por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. b) Importaçã o - a entrada de bens para consumo no território nacional

11 c) Prestações de serviços - todas as operações efectuadas a título oneroso, que não constituam transmissões ou importações de bens. 2. Serã o ainda consideradas transmissões de bens e prestações de serviços, realizadas a título oneroso, aquelas operações em que a economia do imposto e a neutralidade concorrencial assim o exijam. 3. Para efeitos de sujeiçã o ao IVA, a energia elé ctrica, o gás, o frio, calor e similares, sã o considerados como bens corpóreos. Artigo 8 (Isenções nas operações internas) 1. Sã o objecto de isençã o do IVA as transmissões de bens e as prestações de serviços, internas, sempre que tal isençã o seja justificada por razões té cnicas e de política económica ou social, nomeadamente: a) As transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas no â mbito de actividades agrícolas, silvícolas, pecuárias ou de pesca; b) As prestações de serviços e as transmissões de bens com elas estreitamente conexas, efectuadas no exercício de actividades mé dicas e sanitárias, de ensino e formaçã o profissional, de protecçã o à infâ ncia, juventude e terceira idade, de segurança e assistência sociais, habitualmente prosseguidas por entidades públicas ou organismos sem finalidade lucrativa cujos fins e objecto sejam reconhecidos pelas autoridades competentes; c) As prestações de serviços que consistam em aulas ministradas a título pessoal, ao nível da educaçã o pré -escolar e básica, do ensino secundário, té cnico-profissional, mé dio e superior; d) As prestações de serviços efectuadas por organismos sem finalidade lucrativa, que explorem estabelecimentos ou instalações destinados à prática de actividades desportivas, recreativas e de educaçã o física, à s pessoas que pratiquem essas actividades; e) As prestações de serviços e as transmissões de bens com elas conexas, efectuadas por pessoas colectivas de direito público e organismos sem finalidade lucrativa, relativas a congressos, colóquios, conferências, seminários, cursos e manifestações análogas, de natureza científica, cultural, educativa ou té cnica; f) As prestações de serviços efectuadas aos respectivos promotores por profissionais da respectiva área, para a execuçã o de espectáculos teatrais, coreográficos, musicais, de circo, 11

12 desportivos ou outros, realizaçã o de filmes, ediçã o de discos e de outros suportes de som e imagem; g) As transmissões, pelo seu valor facial, de selos do correio em circulaçã o ou de valores selados e bem assim as respectivas comissões de venda; h) As prestações de serviços e as transmissões de bens conexas, efectuadas pelos serviços públicos postais, com excepçã o das telecomunicações; i) A transmissã o de direitos de autor e a autorizaçã o para a utilizaçã o de obra intelectual, definidos na Lei n.º 1/III/90, de 29 de Dezembro, Lei de Direitos do Autor, quando efectuadas pelos próprios autores, seus herdeiros ou legatários; j) A transmissã o feita pelos próprios artistas, seus herdeiros ou legatários, de objectos de arte de sua autoria, nas condições e limites fixados no Regulamento do IVA; k) A transmissã o de jornais, de revistas e livros, considerados de natureza cultural, educativa, té cnica ou recreativa; l) A cedência de pessoal por instituições religiosas ou filosóficas para a realizaçã o de actividades isentas ou para fins de assistência espiritual; m) As prestações de serviços efectuadas no interesse colectivo dos seus associados, por organismos sem finalidade lucrativa, desde que esses organismos prossigam objectivos de natureza política, sindical, religiosa, humanitária, patriótica, filantrópica, recreativa, desportiva, cultural, cívica ou de representaçã o de interesses económicos e a única contraprestaçã o seja uma quota fixada nos termos dos respectivos estatutos; n) As transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas por entidades cujas actividades habituais se encontrem isentas, aquando de manifestações ocasionais destinadas à angariaçã o de fundos em seu proveito exclusivo, em número máximo anual a fixar no Regulamento do IVA e na condiçã o de que a isençã o nã o provoque distorções de concorrência; o) A exploraçã o de jogos de fortuna ou azar, nos termos previstos em legislaçã o própria, bem como as respectivas comissões; p) As transmissões de bens de primeira necessidade, a definir taxativamente no Regulamento IVA; q) As transmissões de medicamentos, incluindo os destinados a aplicaçã o veterinária, bem como especialidades farmacêuticas e 12

13 outros produtos farmacêuticos destinados exclusivamente a fins terapêuticos e profilácticos; r) As transmissões de bens de equipamento, de sementes, espé cies reprodutoras, adubos, pesticidas, herbicidas, fungicidas e similares, bem como redes, anzóis e outros aprestos para a pesca, també m a enumerar por forma taxativa no Regulamento IVA; s) As operações bancárias e financeiras; as operações de seguro e resseguro, bem como as prestações de serviços conexas efectuadas pelos corretores e intermediários de seguro; t) As transmissões de imóveis sujeitas a Imposto Único sobre o Património, nos termos do respectivo Regulamento; u) A locaçã o de imóveis, nesta nã o se incluindo poré m as situações em que a mesma se insira em actividades de carácter comercial, industrial ou de prestaçã o de serviços; v) As prestações de serviços efectuadas por empresas funerárias ou de cremaçã o, bem como as transmissões de bens acessórios aos mesmos serviços; w) O serviço público de remoçã o de lixos; x) As transmissões de bens afectos exclusivamente a uma actividade isenta e que aquando da respectiva aquisiçã o ou afectaçã o nã o tenham sido objecto do direito a deduçã o. y) As actividades das empresas públicas de rádio e televisã o que nã o tenham carácter comercial. 2. Para efeitos do disposto no número anterior será definido no Regulamento do IVA o conceito de organismo sem finalidade lucrativa.. 3. O Regulamento do IVA conterá as situações em que será permitida a renúncia à isençã o e disciplinará o condicionalismo a que tal renúncia deve obedecer. Artigo 9 (Isenções no comé rcio internacional) 1. Estã o isentas as exportações de bens e as operações a elas assimiladas. 2. Estã o també m isentas as importações de bens cuja transmissã o no interior do país seja isenta, e bem assim as importações de bens que beneficiem de isençã o de direitos aduaneiros. 13

14 3. Estã o ainda isentas as operações relativas a bens e serviços que sejam introduzidos ou se encontrem em zonas isentas ou que beneficiem de regimes aduaneiros suspensivos, e enquanto nelas permanecerem, na condiçã o de que nã o se destinem a utilizaçã o ou consumo finais. 4. As transmissões de bens e prestações de serviços efectuadas no â mbito de tratados e acordos internacionais de que a República de Cabo Verde seja parte, estã o isentas do imposto, nos termos previstos nesses tratados e acordos, com as condições e procedimentos de aplicaçã o constantes do Regulamento do IVA. Artigo (Territorialidade do imposto) 1. Consideram-se localizadas em território nacional as transmissões de bens colocados à disposiçã o do adquirente em território nacional ou cuja expediçã o ou transporte com destino ao adquirente nele tenha início, sem prejuízo de també m aqui serem localizadas as transmissões feitas pelo importador e eventuais transmissões subsequentes de bens transportados ou expedidos do estrangeiro, quando as referidas transmissões tenham lugar antes da importaçã o. 2. A localizaçã o das prestações de serviços ocorrerá, em geral, em território nacional, de acordo com a sede, estabelecimento estável ou domicílio do prestador, sem prejuízo dos crité rios da execuçã o ou da utilizaçã o, quando a economia do imposto e as regras de soberania nacional o justifiquem. Artigo 11 (Base Tributável) 1. A base tributável do IVA, nas operações internas, é constituída pela contraprestaçã o exigida ou exigível, sem prejuízo da existência de regras especiais quando a natureza da operaçã o ou os interesses da tributaçã o o determinarem. 2. Nas importações, a base tributável é o valor pago, ou a pagar, pelo importador, nos termos da legislaçã o aduaneira e com os ajustamentos decorrentes da natureza do imposto. Artigo 12º (Taxa) A taxa do IVA é de 15%. 14

15 Artigo 13 (Direito à deduçã o) 1. O direito à deduçã o abrange o imposto que tenha incidido em bens ou serviços adquiridos, importados ou utilizados pelos sujeitos passivos para a realizaçã o das suas operações tributadas ou isentas com direito a deduçã o. 2. O Regulamento do IVA ou legislaçã o complementar, definirã o as condições formais e substanciais do exercício do direito a deduçã o pelos sujeitos passivos. Artigo 14º (Liquidaçã o e pagamento do imposto ) 1. Nas operações internas, a liquidaçã o do imposto compete aos sujeitos passivos, sendo o valor do imposto liquidado adicionado ao valor da factura ou documento equivalente para efeitos da sua exigência aos adquirentes dos bens ou utilizadores dos serviços. 2. Nas importações a liquidaçã o do imposto compete à Direcçã o Geral das Alfâ ndegas. 3. Sem prejuízo de disposições especiais, o imposto é periódico, sendo o montante do imposto relativo a cada período determinado por subtracçã o entre o valor do imposto liquidado no período e o valor do imposto dedutível do mesmo período. 4. O Regulamento do IVA estabelecerá a disciplina relativa à s situações em que o imposto deva ser liquidado por iniciativa dos serviços fiscais. Artigo 15º (Obrigações acessórias ) Para alé m da obrigaçã o de pagamento, os sujeitos passivos são obrigados ao cumprimento das seguintes obrigações a estabelecer e disciplinar no Regulamento do IVA: a) Obrigações declarativas; b) Obrigações de facturaçã o; c) Obrigações de escrituraçã o; d) Obrigações de arquivo e conservaçã o de documentos. 15

16 Artigo 16º (Regimes especiais) Serã o adoptados, no â mbito do Regulamento do IVA, regimes especiais para sujeitos passivos de pequena dimensã o económica. Artigo 17º (Garantias dos contribuintes) As garantias dos contribuintes serã o as estabelecidas no Código Geral Tributário e no Código do Processo Tributário. Artigo 18º (Infracções e sanções) As infracções à disciplina do imposto e as respectivas sanções serã o tipificadas no Regulamento do IVA. Artigo 19 ( Outra Regulamentaçã o ) 1. O Regulamento do IVA conterá ainda a disciplina das restantes maté rias necessárias ao correcto lançamento, liquidaçã o e cobrança do IVA, sem prejuízo do desenvolvimento de legislaçã o especial complementar sempre que a complexidade das maté rias, a sua oportunidade ou execuçã o assim o aconselharem, incluindo nomeadamente a relativa à s seguintes: a) restituiçã o do IVA aos agentes diplomáticos e equiparados, exportadores e nã o residentes em território nacional; b) aplicaçã o do IVA aos bens em segunda mão, objectos de arte, de colecçã o e antiguidades; c) aplicaçã o do IVA à s agências de viagens e organizadores de circuitos turísticos; d) aplicaçã o do IVA aos produtos e serviços sujeitos a preços fixados por autoridade administrativa. 2. Poderá ainda ser estabelecida regulamentaçã o visando : a) a fiscalizaçã o dos bens em circulaçã o; 16

17 b) o cumprimento das obrigações de facturaçã o no caso de utilizaçã o de máquinas registadoras e de aparelhos de distribuiçã o automática de bens. Artigo 20 ( Compensaçã o do Imposto de Consumo) Legislaçã o especial estabelecerá as medidas que se revelem necessárias à compensaçã o, em futuras entregas do IVA, do montante do Imposto de Consumo já suportado relativamente a bens dos sujeitos passivos ainda nã o transaccionados à data da entrada em vigor do novo imposto. Capítulo III Imposto sobre Consumos Especiais Artigo 21 (Criaçã o do Imposto sobre Consumos Especiais) A presente Lei cria o Imposto sobre Consumos Especiais, doravante també m designado como ICE, que se rege pelos princípios e normas previstos nesta lei, no respectivo Regulamento e na legislaçã o complementar aplicável. Artigo 22 (Âmbito da regulamentaçã o do ICE) Será aprovado, nos limites consagrados constitucionalmente, o Regulamento do Imposto sobre Consumos Especiais e legislaçã o complementar de acordo com o preceituado nos artigos seguintes. Artigo 23º (Incidência geral do ICE) 1. O ICE é um imposto sobre alguns consumos, incidindo sobre a respectiva produçã o nacional ou importaçã o. 2. O ICE é um imposto de tipo monofásico, cujo valor será incluído na base tributável do IVA, nos termos estabelecidos no respectivo Regulamento. 3. A tributaçã o na importaçã o faz-se à s mesmas taxas da tributaçã o sobre os produtos internamente produzidos, sendo isentas as exportações e operações assimiladas. 17

18 Artigo 24º (Bens sujeitos a ICE) 1. Estã o sujeitos ao Imposto sobre Consumos Especiais os bens constantes de lista anexa, definidos por aplicaçã o dos crité rios estabelecidos para efeitos aduaneiros, ou seja, designaçã o aduaneira e código pautal. 2. Os bens ficam sujeitos a imposto no momento da sua produçã o em território nacional ou no da respectiva importaçã o. 3. Para efeitos do nº 2, considera-se : a) Produçã o qualquer processo de fabricaçã o atravé s do qual se obtenham produtos sujeitos a imposto; b) Importaçã o, a entrada de bens em território nacional; c) Momento da produçã o, aquele em que o produto fabricado sai da cadeia de produçã o e está em condições normais de comercializaçã o, segundo a prática usual para este ou para produtos idênticos; d) Momento da importaçã o, o definido pelas normas aduaneiras. 4. O imposto é també m devido no momento da cessaçã o ou violaçã o dos pressupostos da isençã o. 5. Há també m sujeiçã o a imposto quando se constate a existência de produtos ainda nã o tributados e detidos para fins comerciais em território nacional, fixando-se no Regulamento os requisitos que constituirã o indícios da afectaçã o a fins comerciais. 6. A determinaçã o de que a detençã o dos produtos se destina a fins comerciais, para efeitos do disposto no número anterior, deverá ser motivada por crité rios devidamente fundamentados, a publicar pelo Governo conjuntamente com as demais regras de tributaçã o dos bens sujeitos a imposto. 7. É ainda devido o imposto que resulte da constataçã o de faltas nas existências dos produtores ou importadores dos bens, nas condições a fixar no Regulamento do ICE, sem prejuízo da admissã o de franquias por perdas, quando seja caso disso. 8. Para efeitos do número anterior sã o admitidas franquias por perdas na produçã o, armazenagem e circulaçã o dos bens e ainda em casos fortuitos ou de força maior, em condições e limites a fixar no Regulamento do ICE. 18

19 Artigo 25º (Sujeitos passivos do ICE) 1. Sã o sujeitos passivos do imposto os produtores dos bens mencionados no artigo anterior e os importadores ou outros responsáveis pelo pagamento da dívida aduaneira na importaçã o. 2. Sã o ainda sujeitos passivos: a) os detentores, no caso de detençã o para fins comerciais, nas condições referidas nos números 5 e 6 do artigo anterior; b) os garantes do imposto, nas situações a fixar no Regulamento; c) o arrematante, em caso de venda judicial ou em processo administrativo; d) quaisquer outras pessoas singulares ou colectivas que, em situaçã o irregular, produzam, detenham, transportem, introduzam no consumo, vendam ou utilizem produtos sujeitos ao imposto. Artigo 26º (Isenções em geral) 1. Será concedida isençã o quando os produtos sujeitos ao imposto se destinem: a) a serem fornecidos no â mbito das relações diplomáticas ou consulares; b) a organismos internacionais reconhecidos como tal pela República de Cabo Verde, bem como aos membros desses organismos, dentro dos limites e nas condições fixadas pelas convenções internacionais que criam esses organismos ou pelos acordos de sede; c) a serem consumidos no â mbito de um acordo concluído com outro país ou com organismos internacionais, desde que esse acordo seja admitido ou autorizado em maté ria de isençã o de imposto sobre o valor acrescentado; d) a serem consumidos como provisões de bordo, nos termos e condições a fixar no Regulamento; e) a serem objecto de exportaçã o ou operações assimiladas, e bem assim a serem destinados e utilizados em regimes suspensivos de direitos aduaneiros, nos termos da respectiva legislaçã o alfandegária; 19

20 f) a serem consumidos como maté rias primas no fabrico de outros produtos, ou a fins especiais de natureza médica e sanitária, científica, laboratorial ou equiparados; g) a serem inutilizados sob fiscalizaçã o aduaneira. 2. A forma como será concretizada a concessã o das isenções referidas no nº 1, bem como as condições e limites a observar para o efeito, constarã o do Regulamento do ICE. 3. A violaçã o de qualquer uma das condições exigidas no número 1, quando caso disso, determina a liquidaçã o de imposto à entidade requisitante e a suspensã o dos fornecimentos, em termos a fixar no Regulamento, sempre sem prejuízo das outras sanções previstas na lei. Artigo 27º (Isenções particulares) 1. Estã o isentos de imposto os produtos importados por pessoas singulares para seu uso pessoal, que façam parte da sua bagagem, tal como vem definido na legislaçã o aduaneira, nas quantidades e condições aí exigidas, e de conformidade com o estabelecido em convenções internacionais. 2. Estã o també m isentas na importaçã o as pequenas remessas sem valor comercial, nas condições a fixar no Regulamento do ICE. 3. Estã o ainda isentos do imposto os bens adquiridos em lojas francas e transportados na bagagem pessoal de passageiros que viajem para outro país, efectuando uma travessia marítima ou um voo, internacionais. 4. Para efeitos do disposto no número anterior, entende-se por: a) Loja franca - qualquer estabelecimento ou posto de venda situados num porto ou num aeroporto nacionais e que satisfaçam as condições previstas na legislaçã o nacional aplicável; b) Passageiros em viagem para o estrangeiro - qualquer passageiro na posse de um título de transporte, por via marítima ou aérea, que mencione como destino imediato um porto ou um aeroporto situado no estrangeiro; c) Travessia marítima ou voo, internacionais - qualquer transporte, por via marítima ou aérea, iniciado em território nacional e cujo local de chegada esteja situado no interior de outro país. 5. Os produtos vendidos a bordo de barcos ou aviões durante os transportes internacionais de passageiros são equiparados a produtos vendidos em lojas francas. 20

21 6. O benefício da isençã o prevista nos números 3 e 5 apenas se aplica aos produtos cujas quantidades nã o excedam, por pessoa e por viagem, os limites previstos pelas disposições aduaneiras. Artigo 28º (Base tributável) O valor que serve de base à liquidaçã o do ICE é o valor de produçã o ou o valor aduaneiro, nos termos em que os mesmos são definidos pelo Regulamento respectivo ou pela legislaçã o alfandegária. Artigo 29º (Taxas) As taxas do ICE são as constantes da lista anexa, aplicáveis no momento em que se verifique a respectiva exigibilidade, a definir no Regulamento do ICE. Artigo 30º (Liquidaçã o e Pagamento) 1. O imposto é liquidado pela Direcçã o Geral das Alfâ ndegas, a partir de procedimentos a estabelecer no Regulamento do ICE e nos regulamentos aduaneiros. 2. O imposto será pago nos termos e com os procedimentos a estabelecer nos regulamento do ICE e regulamentos aduaneiros. Artigo 31º (Outras obrigações) Sã o estabelecidas no Regulamento do ICE, as obrigações acessórias ou instrumentais necessárias à mecâ nica, funcionamento, fiscalizaçã o e controle do imposto. Artigo 32º (Deduçã o e restituiçã o do ICE) 1. O ICE nã o será objecto de deduçã o em quaisquer impostos directos ou indirectos. 2. Apenas é autorizada a restituiçã o do ICE que haja sido indevidamente pago, a ser processado nos termos da legislaçã o em vigor para a devoluçã o das receitas do Estado. 21

22 Artigo 33º (Regimes especiais) 1. Poderã o ser concedidas medidas especiais para produtores de pequena dimensã o económica, no caso em que a produçã o se destine apenas ao seu consumo privado e dos membros da sua família, desde que nã o seja objecto de venda. 2. A disciplina do nº 1 conterá obrigatoriamente os condicionalismos da respectiva concessã o e as medidas para o seu efectivo controle. Artigo 34º (Garantias e Sanções) 1. As garantias dos contribuintes sã o as estabelecidas no Código Geral Tributário, no Código do Processo Tributário e no diploma das infracções fiscais aduaneiras. 2. As penalidades serã o estabelecidas de acordo com o sistema sancionatório fiscal em vigor. Artigo 35 (Regulamento do ICE) 1. O Regulamento do ICE estabelecerá a disciplina, nos termos constantes deste articulado, de todas as maté rias necessárias ao correcto lançamento, liquidaçã o, cobrança, fiscalizaçã o e controle do ICE, sem prejuízo do desenvolvimento de legislaçã o especial complementar ao Regulamento, quando a complexidade das maté rias, a sua oportunidade ou execuçã o assim o aconselhem. 2. Será publicada, aquando da entrada em vigor do imposto, legislaçã o contendo as medidas de transiçã o adequadas e destinadas a evitar a dupla tributaçã o dos bens sujeitos ao novo imposto, e que se encontrem à data nas instalações dos sujeitos passivos. 3. O Governo poderá estabelecer regulamentaçã o relativa à fiscalizaçã o dos bens em circulaçã o. 22

23 Capítulo IV Tributaçã o Aduaneira Artigo 36 (Pauta aduaneira) 1. É aprovada a revisã o da pauta aduaneira, de acordo com os princípios descritos nos números seguintes, que segue em anexo à presente Lei. 2. A simplificaçã o e racionalizaçã o do sistema de tributaçã o aduaneira é obtida adoptando-se uma tributaçã o unificada atravé s da consolidaçã o das imposições vigentes em um único imposto sobre a importaçã o. 3. O agrupamento das taxas combinadas de Direitos de Importaçã o e dos Emolumentos Gerais Aduaneiros a substituir, faz-se segundo o crité rio de racionalizaçã o e simplificaçã o a que se refere o número anterior, com o máximo de sete níveis e a taxa máxima de cinquenta por cento. 4. Esta unificaçã o nã o prejudica a aplicaçã o do imposto sobre o valor acrescentado e do imposto sobre consumos especiais, previstos nos Capítulo II e III da presente Lei, e que sã o de aplicaçã o extensiva à queles bens quando importados. Capítulo V Disposições Finais Artigo 37 (Revogaçã o) A entrada em vigor da Pauta Aduaneira revista, dos Regulamentos do IVA e do Imposto sobre Consumos Especiais, determina a revogaçã o dos seguinte diplomas e normas tributárias: a) Imposto de Consumo, regulamentado pelo Diploma Legislativo n.º 1632, de 7 de Dezembro de 1966, e demais legislaçã o complementar; b) O Imposto sobre Produtos Petrolíferos, regulamentado pela Lei 61/IV/92, de 30 de Dezembro de 1992, e demais legislaçã o complementar; 23

24 c) O Imposto de Tonelagem, regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 117/92, de 28 de Setembro, e demais legislaçã o complementar; d) O Imposto Especial sobre consumo de bebidas alcoólicas e tabacos, regulamentado pela Lei 95/IV/93, publicada no Boletim Oficial n.º 49/93, Suplemento, e demais legislaçã o complementar; e) A Taxa Especial de Armazenagem de Combustíveis, regulamentado pelo Decreto n.º , de 19 de Julho de 1960, e demais legislaçã o complementar; f) A Taxa Ecológica, regulamentada pela Lei 128/IV/95, de 27 de Junho, e demais legislaçã o complementar; g) Imposto de Turismo, regulamentado pela Lei 40/IV/92, de 6 de Abril, e demais legislaçã o complementar; h) A Taxa de exploraçã o das Lojas Francas, regulamentada pelo Decreto n.º 423/70, de 4 de Setembro, e respectiva legislaçã o complementar aplicável; i) Os Emolumentos Gerais Aduaneiros e o Imposto de Selo das Alfâ ndegas, regulamentados pelo Decreto-Lei n.º 117/91, de 29 de Setembro, e demais legislaçã o complementar. Artigo 37-A (Disposições transitórias) A Pauta Aduaneira, revista, entre em vigor na data de entrada em vigor dos Regulamentos do IVA e do ICE. Artigo 38 (Entrada em vigor) A presente Lei entra em vigor no dia 01 de Janeiro de Aprovada em 27 de Junho de O Presidente da Assembleia Nacional,. Promulgada em de de 200. Publique-se. O Presidente da República, Assinada em de de 200. O Presidente da Assembleia Nacional: 24

25 Tabela de Taxas do Imposto Especial sobre o Consumo (Artigo 24 e 29.º da Lei de Bases da Tributação sobre a Despesa) CÓ DIGO PAUTAL DESCRIÇÃO DAS MERCADORIAS TAXAS Caviar e seus sucedâ neos: ex ex Cervejas de malte: outros: Vinhos de uvas frescas, incluindo os de vinhos enriquecidos com á lcool; mostos de uvas, excluídos os da posição 20.09:.Vinhos espumantes e vinhos espumosos: Outros vinhos:. Em recipientes de capacidade não superior a 2 litros: Outros: Vermutes e outros vinhos de uvas frescas aromatizadas por plantas ou substâ ncias aromá ticas:.em recipientes de capacidade não superior a 2 litros: outros: Outras bebidas fermentadas (sidra, perada, hidromel, etc.) mistura de bebidas fermentadas e mistura de bebidas fermentadas com bebidas não alcoólicas, não compreendidas noutras posições:. Cerveja, excepto de malte: outras: Á lcool etílico não desnaturado, com teor alcoólico em volume inferior a 80% vol.: aguardentes, licores e outras bebidas espirituosas:.aguardentes de vinho ou de bagaç o de uvas: whisky: rum e tafiá : Gin e genebra: vodka: licores: outros: Charutos, cigarrilhas e cigarros, de tabaco ou de seus sucedâ neos:.charutos, cigarrilhas, contendo tabaco: cigarros contendo tabaco: outros: Outros produtos de tabaco e seus sucedâ neos, manufacturados: tabaco homogeneizado ou reconstituído ; extractos e molhos, de tabaco:.tabaco para fumar, mesmo contendo sucedâ neos, de tabaco, em qualquer proporç ão:

26 CÓ DIGO PAUTAL DESCRIÇÃO DAS MERCADORIAS TAXAS Ó leos de petróleo ou de minerais betuminosos, excepto óleos brutos; preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, em peso, 70% ou mais de óleos de petróleo ou minerais ou de minerais betuminosos, os quais devem constituir o seu elemento de base: Ó leos especiais:. White spirit: Outros: Ó leos leves:. Gasolina super: Gasolina normal: Outros: Gasóleo: Perfumes e á guas-de-colónia:. Perfumes líquidos contendo á lcool: Perfumes líquidos não contendo á lcool: Outros: Produtos de beleza ou de maquilhagem preparados e preparações para conservação ou cuidados da pele (excepto medicamentos) incluídas as preparações anti-solares e os bronzeadores; preparações para manicuros e pedicuros:.produtos de maquilhagem para os lá bios: produtos de maquilhagem para os olhos: produtos para manicuros e pedicuros: outros:.pós, incluídos os compactos: outros: Fogos de artifício, foguetes de sinalização ou contra o granizo e semelhantes, bombas, petardos e outros artigos de pirotecnia:. Fogos de artifício: Outros: Peles com pêlo curtidas ou acabadas (incluídas as cabeç as, caudas, patas e outras partes, desperdícios e aparas) não reunidas (não montadas) ou reunidas (montadas) sem adição de outras matérias, com excepção das da posição 4303:.Peles com pêlo inteiras, mesmo sem cabeç a, cauda ou patas, não reunidas (não montadas):.de vison: de coelho ou lebre: de cordeiro denominado astracã, breistchwanz, caracul, persianer ou semelhantes, de cordeiros da Índia, da China, da Mongólia ou do Tibete: Outras: Cabeç as, caudas, patas e outras partes, desperdícios e aparas) não reunidas (não montadas) : Peles com pêlo inteiras, e suas partes e aparas, reunidas (montadas): Vestuá rio, seus acessórios e outros artefactos de peles com pelo:. Vestuá rio e seus acessórios: Outros : Peles com pêlo, artificiais, e suas obras:

PROPOSTA DE LEI DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A DESPESA

PROPOSTA DE LEI DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A DESPESA REPÚBLICA DE CABO VERDE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E PLANEAMENTO PROPOSTA DE LEI DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A DESPESA NOTA EXPLICATIVA 1. A presente Lei insere-se no projecto de racionalização e reforma do Sistema

Leia mais

DOCUMENTAÇÃO. Acção de Formação Fiscalidade

DOCUMENTAÇÃO. Acção de Formação Fiscalidade DOCUMENTAÇÃO Acção de Formação Fiscalidade Painel Fiscalidade ENQUADRAMENTO FISCAL IRS IVA EBF IRC INCIDÊNCIA BASE DO IMPOSTO RENDIMENTOS ISENTOS DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLECTÁVEL DETERMINAÇÃO DO RENDIMENTO

Leia mais

O SISTEMA FISCAL MOÇAMBICANO

O SISTEMA FISCAL MOÇAMBICANO O SISTEMA FISCAL MOÇAMBICANO O sistema tributário moçambicano integra impostos directos e impostos indirectos, actuando a diversos níveis, designadamente: a) Tributação directa dos rendimentos e da riqueza;

Leia mais

Artigo 7.º Fiscalização

Artigo 7.º Fiscalização Artigo 7.º Fiscalização 1 - Todas as pessoas, singulares ou coletivas, de direito público ou de direito privado, a quem sejam concedidos benefícios fiscais, automáticos ou dependentes de reconhecimento,

Leia mais

7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA

7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA 16.12.2004 PT Jornal Oficial da União Europeia C 310/261 7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA AS ALTAS PARTES CONTRATANTES, CONSIDERANDO QUE, ao abrigo do artigo III 434.

Leia mais

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento

Leia mais

IVA Direito à Dedução

IVA Direito à Dedução IVA Direito à Dedução Direito à dedução Dedução do Imposto O direito à dedução trata-se de um direito de crédito cujo nascimento ocorre no momento em que o imposto dedutível por um sujeito passivo é exigível

Leia mais

Ministério do Comércio

Ministério do Comércio Ministério do Comércio DECRETO /07 Havendo necessidade de se proceder a actualização da regulamentação da Lei nº.5/97 de Junho, relativamente às operações de mercadorias, em conformidade com o consignado

Leia mais

Imposto sobre o Valor Acrescentado - IVA

Imposto sobre o Valor Acrescentado - IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado - IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 2 cada sujeito passivo entrega ao Estado a diferença entre o IVA que liquida nas vendas e prestações de serviços efectuadas

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: nº 8 e / ou nº 19 do artº 9º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: nº 8 e / ou nº 19 do artº 9º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA nº 8 e / ou nº 19 do artº 9º Associação desportiva - Pessoa coletiva de utilidade publica - Organismo sem finalidade lucrativa Processo: nº 2981, despacho

Leia mais

REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS

REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS 1. O Regulamento referente à compensação pela não

Leia mais

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 Projecto DECISÃO N. o / DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO instituído pelo Acordo Euro-Mediterrânico que cria uma associação entre as Comunidades Europeias e

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 9º; 18º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 9º; 18º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 9º; 18º Condomínios de imóveis Processo: nº 2773, despacho do SDG dos Impostos, substituto legal do Director - Geral, em 2011-12-15. Conteúdo: Tendo por

Leia mais

Alguns aspetos do regime de IVA de caixa

Alguns aspetos do regime de IVA de caixa Alguns aspetos do regime de IVA de caixa O Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de maio, aprovou o regime de IVA de caixa, concretizando assim a autorização legislativa constante do Orçamento do Estado para

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Exigibilidade - Emissão/venda do Voucher /Cheque Prenda. Processo: nº 700, por despacho do Director - Geral, em 2010-06-16.

FICHA DOUTRINÁRIA. Exigibilidade - Emissão/venda do Voucher /Cheque Prenda. Processo: nº 700, por despacho do Director - Geral, em 2010-06-16. FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 7º; 8º; alínea c) do nº1 do art. 18º. Exigibilidade - Emissão/venda do Voucher /Cheque Prenda. Processo: nº 700, por despacho do Director - Geral, em 2010-06-16.

Leia mais

Boletim Informativo AMI 10467

Boletim Informativo AMI 10467 , 28 de Janeiro de 2013. Informação Fiscal Residentes Fiscais não habituais Portugal. Em resultado do reconhecimento pelas autoridades fiscais portuguesas do estatuto de residente fiscal não habitual,

Leia mais

1. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)

1. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 1. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 1.1. Caracterização Imposto sobre o consumo (embora sejam as empresas as entidades que têm de entregar o imposto ao Estado, quem o suporta é o consumidor final);

Leia mais

CÓDIGOS TRIBUTÁRIOS EDIÇÃO DE BOLSO

CÓDIGOS TRIBUTÁRIOS EDIÇÃO DE BOLSO CÓDIGOS TRIBUTÁRIOS EDIÇÃO DE BOLSO (5.ª Edição) Actualização N.º 1 Códigos Tributários Edição de Bolso 2 TÍTULO: AUTORES: CÓDIGOS TRIBUTÁRIOS EDIÇÃO DE BOLSO Actualização N.º 1 Texto da Lei EDITOR: EDIÇÕES

Leia mais

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Completa a transposição da Diretiva n.º 2003/49/CE, do Conselho, de 3 de junho de 2003, relativa a um regime fiscal comum aplicável aos pagamentos de juros e royalties efetuados entre sociedades associadas

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea j) do nº 1 do artigo 2º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea j) do nº 1 do artigo 2º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA alínea j) do nº 1 do artigo 2º. Inversão do sujeito passivo Serviços de construção civil - Fornecimento e instalação na obra de mobiliário e equipamentos

Leia mais

Exportação de mercadorias do país de origem para países terceiros e/ou importação pelo país de mercadorias com origem em países terceiros.

Exportação de mercadorias do país de origem para países terceiros e/ou importação pelo país de mercadorias com origem em países terceiros. ÁREA TEMÁTICA DESIGNAÇÃO CONTEÚDO COMÉRCIO ESPECIAL Sistema de comércio que inclui nas entradas, as chegadas, as importações em regime normal e as mercadorias importadas para aperfeiçoamento activo e após

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

C 326/266 Jornal Oficial da União Europeia 26.10.2012. PROTOCOLO (N. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA CAPÍTULO I

C 326/266 Jornal Oficial da União Europeia 26.10.2012. PROTOCOLO (N. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA CAPÍTULO I C 326/266 Jornal Oficial da União Europeia 26.10.2012 PROTOCOLO (N. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA AS ALTAS PARTES CONTRATANTES, CONSIDERANDO que, nos termos do artigo 343.

Leia mais

Decreto-Lei n.º 36/1992 de 28/03 - Série I-A nº74

Decreto-Lei n.º 36/1992 de 28/03 - Série I-A nº74 Alterado pelo DL 36/92 28/03 Estabelece o regime da consolidação de contas de algumas instituições financeiras A Directiva do Conselho n.º 86/635/CEE, de 8 de Dezembro de 1986, procedeu à harmonização

Leia mais

A APLICAÇÃO DE CAPITAIS, IMPOSTO DO SELO E IMPOSTO DE CONSUMOC

A APLICAÇÃO DE CAPITAIS, IMPOSTO DO SELO E IMPOSTO DE CONSUMOC REFORMA FISCAL: IMPOSTO SOBRE A APLICAÇÃO DE CAPITAIS, IMPOSTO DO SELO E IMPOSTO DE CONSUMOC MARÇO 2012 Integrado na reforma fiscal que está em curso, a Imprensa Nacional disponibilizou recentemente o

Leia mais

Portaria nº 913-I/2003, de 30 de Agosto

Portaria nº 913-I/2003, de 30 de Agosto Portaria n.º 913-I/2003 de 30 de Agosto * Na sequência do Decreto-Lei n.º 183/2003, de 19 de Agosto, que alterou o Estatuto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), aprovado pelo Decreto-Lei

Leia mais

Faturação simplificada: Principais alterações

Faturação simplificada: Principais alterações Faturação simplificada: Principais alterações Informação elaborada pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas Atualizado em 22 11 2012 Nota: Agradece-se que coloque qualquer dúvida ou sugestão através

Leia mais

Lei n.º 66/98 de 14 de Outubro

Lei n.º 66/98 de 14 de Outubro Lei n.º 66/98 de 14 de Outubro Aprova o estatuto das organizações não governamentais de cooperação para o desenvolvimento A Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 161.º, alínea c), 166.º,

Leia mais

PASSAPORTE PARA ANGOLA

PASSAPORTE PARA ANGOLA PASSAPORTE PARA ANGOLA Samuel Fernandes de Almeida 17 e 18 de Fevereiro REGRAS GERAIS DE IMPOSTO INDUSTRIAL Incidência subjectiva Empresas com sede ou direcção efectiva em Angola e empresas com sede e

Leia mais

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013. Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05)

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013. Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05) INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013 Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05) Índice 1.Âmbito... 1 2.Opção pelo regime - permanência e saída por opção do mesmo... 1 2.1.Opção pelo regime em 2013... 1 2.2.

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: al. c) do nº 1 do art. 18º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: al. c) do nº 1 do art. 18º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA al. c) do nº 1 do art. 18º Enquadramento - Serviços prestados a uma companhia de teatro Processo: nº 1773, despacho do SDG dos Impostos, substituto legal

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 9º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 9º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 9º. Isenções - Prestações de Serviços Médicos Refacturação Redébito - Localização de operações. Processo: nº 1163, por despacho de 2010-11-02, do SDG do

Leia mais

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto *

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto * Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto * CAPÍTULO I Âmbito de aplicação Artigo 1.º Âmbito O presente decreto-lei estabelece o regime fiscal das operações de titularização de créditos efectuadas no âmbito

Leia mais

Em termos conceptuais, a operação de

Em termos conceptuais, a operação de 40 Fiscalidade Este artigo versa sobre o enquadramento em sede de IVA da prestação de transporte de bens e surge com o objectivo de compilar e esquematizar as diversas normas relativas ao tema. Espera-se,

Leia mais

ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS. Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho (Revisto pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS. Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho (Revisto pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho) ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho (Revisto pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho) Artigo 2.º Conceito de benefício fiscal e de despesa fiscal e respectivo controlo

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 29º, 36º e 40º

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 29º, 36º e 40º Diploma: CIVA Artigo: 29º, 36º e 40º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Faturas - Mediadores de seguros que pratiquem operações isentas Processo: nº 4686, por despacho de 2013-05-15, do SDG do IVA, por delegação

Leia mais

FAQ'S - Perguntas frequentes

FAQ'S - Perguntas frequentes 1 de 5 SOBRE O E-FATURA FAQS CONTACTOS FAQ'S - Perguntas frequentes CLIENTE / CONSUMIDOR FINAL Em que consiste o novo regime de faturação eletrónica? O novo regime de faturação eletrónica consiste na obrigatoriedade

Leia mais

ACORDO SOBRE PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA E A ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL PARA AS MIGRAÇÕES.

ACORDO SOBRE PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA E A ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL PARA AS MIGRAÇÕES. Resolução da Assembleia da República n.º 30/98 Acordo sobre Privilégios e Imunidades Celebrado entre o Governo da República Portuguesa e a Organização Internacional para as Migrações, assinado em Lisboa

Leia mais

Enquadramento Fiscal dos Advogados em. sede de IRS, IVA e segurança social

Enquadramento Fiscal dos Advogados em. sede de IRS, IVA e segurança social Enquadramento Fiscal dos Advogados em sede de IRS, IVA e segurança social Fiscalidade IVA / IRS / Segurança social Março 2015 1 IAE -Instituto dos Advogados de Empresa da Ordem dos Advogados 1 Formas de

Leia mais

ASSEMBLÉIA NACIONAL CAPÍTULO I

ASSEMBLÉIA NACIONAL CAPÍTULO I ASSEMBLÉIA NACIONAL Lei n.º 3/94 de 21 de Janeiro O Regime Jurídico dos Estrangeiros na República de Angola é parcialmente regulado pela Lei n.º 4/93, de 26 de Maio e pelo Decreto n.º 13/78, de 1º de Fevereiro.

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Processo:

FICHA DOUTRINÁRIA. Processo: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIVA Artigo: 1º 29º Assunto: Empresa não residente Armazém em Portugal T909 2006018 despacho do SDG dos Impostos, em substituição do Director- Geral, em 24-02-06 Conteúdo: 1.

Leia mais

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS. Nota justificativa

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS. Nota justificativa PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS Nota justificativa A prossecução do interesse público municipal nas áreas da cultura, da acção social, das actividades

Leia mais

31/10/1992 Jornal Oficial L 316

31/10/1992 Jornal Oficial L 316 DIRECTIVA 92/83/CEE DO CONSELHO de 19 de Outubro de 1992 relativa à harmonização da estrutura dos impostos especiais sobre o consumo de álcool e bebidas alcoólicas CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS, Tendo

Leia mais

Decreto-Lei n.º 26/2012. de 6 de fevereiro

Decreto-Lei n.º 26/2012. de 6 de fevereiro Decreto-Lei n.º 26/2012 de 6 de fevereiro No âmbito do Compromisso Eficiência, o XIX Governo Constitucional determinou as linhas gerais do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC).

Leia mais

Âmbito. 2 - Um «transportador» é qualquer pessoa física ou jurídica ou qualquer empresa autorizada, quer na República Portuguesa, quer na

Âmbito. 2 - Um «transportador» é qualquer pessoa física ou jurídica ou qualquer empresa autorizada, quer na República Portuguesa, quer na Decreto do Governo n.º 18/86 Acordo entre o Governo da República Portuguesa e o Governo da República Federal da Áustria Relativo ao Transporte Rodoviário Internacional de Passageiros e Mercadorias O Governo

Leia mais

REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO DAS AGÊNCIAS DE VIAGENS E ORGANIZADORES DE CIRCUITOS TURÍSTICOS REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO MÓDULO 2

REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO DAS AGÊNCIAS DE VIAGENS E ORGANIZADORES DE CIRCUITOS TURÍSTICOS REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO MÓDULO 2 REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO MÓDULO 2 REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO DAS AGÊNCIAS DE VIAGENS E ORGANIZADORES DE CIRCUITOS TURÍSTICOS José Soares Roriz Março de 2011 O regime apenas se aplica nas operações

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A de 19 de Novembro de 2007 Regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação O Decreto Legislativo Regional

Leia mais

BREVE REFERÊNCIA À LEI N.º 32/2007, DE 13 DE AGOSTO E AOS ESTATUTOS DA CONSULENTE

BREVE REFERÊNCIA À LEI N.º 32/2007, DE 13 DE AGOSTO E AOS ESTATUTOS DA CONSULENTE FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 9º Entidade sem fins lucrativos e de utilidade pública Processo: nº 2155, despacho do SDG dos Impostos, substituto legal do Director - Geral, em 2011-06-28.

Leia mais

Legislação. Publicação: Diário da República n.º 126/2015, Série I, de 01/07, páginas 4545-4547. ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Legislação. Publicação: Diário da República n.º 126/2015, Série I, de 01/07, páginas 4545-4547. ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA MOD. 4.3 Classificação: 0 6 0. 0 1. 0 1 Segurança: P úbl i c a Processo: Direção de Serviços de Comunicação e Apoio ao Contribuinte Legislação Diploma Lei n.º 64/2015, de 1 de julho Estado: vigente Resumo:

Leia mais

NOVAS REGRAS DE FATURAÇÃO. DL 197/2012, de 24 de agosto

NOVAS REGRAS DE FATURAÇÃO. DL 197/2012, de 24 de agosto NOVAS REGRAS DE FATURAÇÃO DL 197/2012, de 24 de agosto MSP 2013 Estrutura da Apresentação DLs nº 197 e 198/2012: objetivos Novas regras de faturação: âmbito de aplicação territorial Espécies de faturas

Leia mais

Enquadramento Fiscal

Enquadramento Fiscal Organizações Sem Fins Lucrativos Enquadramento Fiscal Ponte da Barca, 14 de Maio de 2013 Organizações Sem Fins Lucrativos Os principais tipos de entidades sem fins lucrativos em Portugal são as associações,

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA. Nota justificativa

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA. Nota justificativa REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS PELO MUNÍCIPIO DE MORA Nota justificativa A prossecução do interesse público municipal concretizado, designadamente através de políticas de desenvolvimento cultural,

Leia mais

IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO hhh IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) é aplicável quer ao rendimento obtido por entidades residentes

Leia mais

RITI - Regime do Iva nas Transações Intracomunitárias

RITI - Regime do Iva nas Transações Intracomunitárias RITI - Regime do Iva nas Transações Intracomunitárias CAPÍTULO I - INCIDÊNCIA ARTIGO 1º - Incidência objectiva INCIDÊNCIA - RITI Estão sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado (IVA): a) As aquisições

Leia mais

Políticas de Financiamento do Sistema Desportivo

Políticas de Financiamento do Sistema Desportivo Políticas de Financiamento do Sistema Desportivo Setúbal, 28 de Introdução No âmbito das relações com o sistema desportivo, a partilha de competências entre o Estado e o movimento associativo deverá sempre

Leia mais

Definição do conceito fiscal de prédio devoluto

Definição do conceito fiscal de prédio devoluto Definição do conceito fiscal de prédio devoluto A dinamização do mercado do arrendamento urbano e a reabilitação e renovação urbanas almejadas no Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), aprovado pela

Leia mais

Na sequência dos compromissos

Na sequência dos compromissos Regime especial de exigibilidade do IVA dos serviços de transporte rodoviário nacional de mercadorias P o r R u i R i b e i r o G r i l o Foi publicada no «Diário da República», em 1 de último, a Lei 15/2009,

Leia mais

Só um ou, quando muito, dois membros do órgão de gestão ou administração da empresa local pode ser remunerado.

Só um ou, quando muito, dois membros do órgão de gestão ou administração da empresa local pode ser remunerado. 1 Só um ou, quando muito, dois membros do órgão de gestão ou administração da empresa local pode ser remunerado. Artigo 25.º, n.ºs 3 e 4 da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto O valor da remuneração do(s)

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Processo:

FICHA DOUTRINÁRIA. Processo: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: CIVA Artigo: 6º Assunto: Transportes intracomunitários de bens F055 2005163 despacho do SDG dos Impostos, em substituição do Director- Geral, em 15-05-06 Conteúdo: 1. A questão

Leia mais

Assembleia Popular Nacional

Assembleia Popular Nacional REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Assembleia Popular Nacional Lei n.º 2/88 Manda executar o Orçamento para o ano de 1988 A Assembleia Popular Nacional, usando da faculdade conferida pela alínea

Leia mais

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA O Sistema de Certificação de Entidades Formadoras, consagrado na Resolução do Conselho de Ministros nº 173/2007, que aprova

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO CAP. I DISPOSIÇÕES GERAIS CAP. II ASSOCIADOS. Regulamento Interno. Artigo 1º Definições gerais.

REGULAMENTO INTERNO CAP. I DISPOSIÇÕES GERAIS CAP. II ASSOCIADOS. Regulamento Interno. Artigo 1º Definições gerais. REGULAMENTO INTERNO CAP. I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Definições gerais A Associação, que adopta a denominação de ADDICT Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas, adiante designada por

Leia mais

Portaria n.º 913-I/2003 de 30 de Agosto

Portaria n.º 913-I/2003 de 30 de Agosto Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República. Portaria n.º 913-I/2003 de 30 de Agosto (com as alterações introduzidas pela Portaria nº 1018/2004 (2ª Série), de 17 de Setembro e pela

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 6º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 6º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 6º. Localização de Serviços - Locação financeira e aluguer de longa duração - Meios de transporte. Processo: nº 1156, despacho do SDG dos Impostos, substituto

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 378/XII/2.ª INTRODUZ O REGIME FACULTATIVO DE CONTABILIDADE DE CAIXA DO IVA PARA AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

PROJETO DE LEI N.º 378/XII/2.ª INTRODUZ O REGIME FACULTATIVO DE CONTABILIDADE DE CAIXA DO IVA PARA AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 378/XII/2.ª INTRODUZ O REGIME FACULTATIVO DE CONTABILIDADE DE CAIXA DO IVA PARA AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Exposição de motivos As micro, pequenas e médias empresas

Leia mais

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º,

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º, DIRECTIVA DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 1985 relativa à protecção dos consumidores no caso de contratos negociados fora dos estabelecimentos comerciais (85/577/CEE) O CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

Leia mais

Convenção nº 146. Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos

Convenção nº 146. Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos Convenção nº 146 Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho: Convocada para Genebra pelo conselho administração da Repartição Internacional

Leia mais

Junta de Freguesia de Ançã

Junta de Freguesia de Ançã REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS ÀS ACTIVIDADES DAS ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS, RECREATIVAS E CULTURAIS DA FREGUESIA DE ANÇÃ A importância do associativismo para o desenvolvimento harmonioso da freguesia

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ CAPÍTULO I Disposições Comuns Artigo 1.º Lei Habilitante O presente

Leia mais

R E G U L A M E N T O D E A V A L I A Ç Ã O

R E G U L A M E N T O D E A V A L I A Ç Ã O Escola Superior de Turismo e Hotelaria Instituto Politécnico da Guarda R E G U L A M E N T O D E A V A L I A Ç Ã O Data 2008-07-22 Conselho Científico Índice 1. Introdução... 3 2. Avaliação da aprendizagem...

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 23º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 23º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 23º Pessoa coletiva de utilidade pública, sem fins lucrativos - Métodos de dedução relativa a bens de utilização mista Processo: nº 2975, despacho do SDG

Leia mais

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro O Decreto nº 31/94, de 5 de Agosto, estabelece no ponto 2 do artigo 18º, a obrigatoriedade da criação e organização de Serviços de Segurança e Higiene no Trabalho

Leia mais

BREVE ALUSÃO AO DL 61/2011 E SUA RELAÇÃO COM O DL

BREVE ALUSÃO AO DL 61/2011 E SUA RELAÇÃO COM O DL FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA Decreto-Lei n.º 221/85 Agências de viagens e organizadores de circuitos turísticos Processo: nº 2449, despacho do SDG dos Impostos, substituto legal do

Leia mais

Dossiê de Preços de Transferência

Dossiê de Preços de Transferência Dossiê de Preços de Transferência Fiscalidade 2011 3 Índice Pág. 1. Preços de Transferência 03 1.1 Conceito 03 1.2 O que são Preços de Transferência 03 1.3 Porquê os Preços de Transferência? 03 1.4 Entidades

Leia mais

PROJECTO DE REGULAMENTO PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA E ENTREGA AOS MUNICÍPIOS DA TMDP (TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM)

PROJECTO DE REGULAMENTO PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA E ENTREGA AOS MUNICÍPIOS DA TMDP (TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM) http://www.anacom.pt/template15.jsp?categoryid=110699 PROJECTO DE REGULAMENTO PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA E ENTREGA AOS MUNICÍPIOS DA TMDP (TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM) A Lei das Comunicações

Leia mais

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP DO CDS/PP (APROVADO EM CONSELHO NACIONAL A 24 DE NOVEMBRO DE 2007) Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito de aplicação) 1. O presente Regulamento aplica-se a todos os órgãos nacionais, regionais

Leia mais

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL. LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL. LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional Cabe ao Estado estabelecer as políticas necessárias para melhorar o desenvolvimento económico

Leia mais

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro O Decreto nº 31/94, de 5 de Agosto, estabelece no ponto 2 do artigo 18º, a obrigatoriedade da criação e organização de Serviços de Segurança e Higiene no Trabalho

Leia mais

FI CHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais

FI CHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais FI CHA DOUTRINÁRIA Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais Artigo: Assunto: 49.º EBF Fundos de Investimento Imobiliário e Isenção de

Leia mais

AVISO Nº. 05/98 DE 30 DE NOVEMBRO. Havendo necessidade de se actualizarem as regras de constituição e funcionamento das Casas de Câmbio;

AVISO Nº. 05/98 DE 30 DE NOVEMBRO. Havendo necessidade de se actualizarem as regras de constituição e funcionamento das Casas de Câmbio; AVISO Nº. 05/98 DE 30 DE NOVEMBRO Havendo necessidade de se actualizarem as regras de constituição e funcionamento das Casas de Câmbio; No uso da competência que é atribuída pelo artigo 580 da Lei nº.

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS AUTORIDADE TRIBUTÁRIA DE MOÇAMBIQUE BENEFICIOS FISCAIS PARA O SECTOR DE HOTELARIA E TURISMO

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS AUTORIDADE TRIBUTÁRIA DE MOÇAMBIQUE BENEFICIOS FISCAIS PARA O SECTOR DE HOTELARIA E TURISMO REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS AUTORIDADE TRIBUTÁRIA DE MOÇAMBIQUE BENEFICIOS FISCAIS PARA O SECTOR DE HOTELARIA E TURISMO MAPUTO, 05 DE MARÇO DE 2012 REGIME FISCAL APLICÁVEL AO SECTOR

Leia mais

27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação

27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação 27. Convenção da Haia sobre a Lei Aplicável aos Contratos de Mediação e à Representação Os Estados signatários da presente Convenção: Desejosos de estabelecer disposições comuns sobre a lei aplicável aos

Leia mais

disponibiliza a LEI DO VOLUNTARIADO

disponibiliza a LEI DO VOLUNTARIADO A disponibiliza a LEI DO VOLUNTARIADO Lei n.º 71/98 de 3 de Novembro de 1998 Bases do enquadramento jurídico do voluntariado A Assembleia da República decreta, nos termos do artigo 161.º, alínea c), do

Leia mais

CFEI. Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento

CFEI. Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento CFEI Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento A Lei n.º 49/2013, de 16 de julho, criou um incentivo fiscal ao investimento designado por CFEI Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento. O presente

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015 Considerando que o desenvolvimento de ações e medidas tendentes à formação e à educação do consumidor é concretizado,

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 34/2005 17/02 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/49/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa a um regime fiscal comum

Leia mais

7254 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o 288 15 de Dezembro de 2000 ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

7254 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o 288 15 de Dezembro de 2000 ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA 7254 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o 288 15 de Dezembro de 2000 ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Resolução da Assembleia da República n. o 84/2000 Aprova, para ratificação, a Convenção entre a República Portuguesa

Leia mais

Facturação (Questões a Abordar)

Facturação (Questões a Abordar) 1 ção (Questões a Abordar) 1. Emissão de facturas Normas fiscais aplicáveis Quem está obrigado; Quais os tipos de documentos a emitir; Elementos obrigatórios dos documentos; Quais as formas de emissão

Leia mais

Autorização para o exercício da actividade de seguros

Autorização para o exercício da actividade de seguros Autorização para o exercício da actividade de seguros Entidade competente: Seguros (AMCM DSG) Autoridade Monetária de Macau Departamento de Supervisão de Endereço :Calçada do Gaio, N 24 e 26, Macau Telefone

Leia mais

Incentivos fiscais à reabilitação urbana e legislação relacionada. Tatiana Cardoso Dia 18 de Setembro de 2013 Lisboa

Incentivos fiscais à reabilitação urbana e legislação relacionada. Tatiana Cardoso Dia 18 de Setembro de 2013 Lisboa Incentivos fiscais à reabilitação urbana e legislação relacionada Tatiana Cardoso Dia 18 de Setembro de 2013 Lisboa Incentivos fiscais à Reabilitação Urbana e Nova Lei das Rendas Introdução Como instrumento

Leia mais

Sumário. Princípio da autonomia financeira. Regime de financiamento das autarquias locais e Desenvolvimento económico local

Sumário. Princípio da autonomia financeira. Regime de financiamento das autarquias locais e Desenvolvimento económico local Sumário Regime de financiamento das autarquias locais e Desenvolvimento económico local Regime financeiro das A.L. Autonomia financeira Principio Conceito Receitas municipais principais fontes Taxas municipais

Leia mais

Publicado no Diário da República, I série nº 79, de 28 de Abril. Decreto Presidencial N.º 95/11 de 28 de Abril

Publicado no Diário da República, I série nº 79, de 28 de Abril. Decreto Presidencial N.º 95/11 de 28 de Abril Publicado no Diário da República, I série nº 79, de 28 de Abril Decreto Presidencial N.º 95/11 de 28 de Abril O quadro jurídico-legal Geral das Instituições Financeiras, aprovado pela Lei n.º 13/05, de

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 6º

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 6º Diploma: CIVA Artigo: 6º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Localização das operações Sujeito passivo na Holanda onde importa bens, os quais são vendidos a consumidores finais em território nacional, através de

Leia mais

DECRETO-LEI N.º 165/86 de 26 de Junho

DECRETO-LEI N.º 165/86 de 26 de Junho DECRETO-LEI N.º 165/86 de 26 de Junho A especial situação geográfica da Madeira e as características bem específicas da sua economia levaram o Governo a autorizar, nos termos do Decreto-Lei n.º 500/80,

Leia mais

Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo Associação Empresarial das ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge

Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo Associação Empresarial das ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge PROENERGIA - Programa de incentivos à produção de energia a partir de fontes renováveis Âmbito São suscetíveis de apoio projetos que envolvam: a) Investimentos na exploração de recursos energéticos renováveis

Leia mais

NOVAS REGRAS DE FATURAÇÃO

NOVAS REGRAS DE FATURAÇÃO NOVAS REGRAS DE FATURAÇÃO Sessão de esclarecimento para associações 1 2 Ofício n.º 30141 de 4 de Janeiro de 2013 da Direção de Serviços do IVA Novas Regras de Faturação Instruções complementares ao Ofício-Circulado

Leia mais

Responsabilidades no crédito II

Responsabilidades no crédito II Responsabilidades no crédito II PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2012 POR JM A Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal tem como principal objectivo apoiar

Leia mais

Índice. Lei n. 14/2012. Contas individuais de previdência

Índice. Lei n. 14/2012. Contas individuais de previdência Índice Lei n. 14/2012 Contas individuais de previdência CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Objecto e finalidades.............................. 3 Artigo 2.º Órgão executivo..................................

Leia mais