Planos Municipais de Educação ORIENTAÇÕES TÉCNICAS. Rede de Apoio Técnico MEC/SEE/UNDIME-SP São Paulo, 09 de outubro de 2014

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1 Planos Municipais de Educação ORIENTAÇÕES TÉCNICAS Rede de Apoio Técnico MEC/SEE/UNDIME-SP São Paulo, 09 de outubro de 2014

2 Tendo em vista o grande desafio nacional: construir planos subnacionais consonantes ao PNE; as premissas de trabalho pactuadas; as cinco etapas para elaboração ou adequação do PME,

3 é importante considerar algumas orientações técnicas: 1. para produzir um bom DIAGNÓSTICO; 2. para construir METAS com corresponsabilidade entre os entes federativos; 3. para ENTENDER A SITUAÇÃO dos estados, DF e municípios com relação à meta nacional; 4. para DEFINIR OS INDICADORES; e 5. para CONSTRUIR AS ESTRATÉGIAS.

4 1. UM BOM DIAGNÓSTICO Produzir um bom diagnóstico pode ser tarefa da Equipe Técnica de Apoio

5 a. buscar todos os dados e informações relevantes para conhecer o quadro atual da educação formular perguntas (quem oferta, com quais condições, qual é a demanda) buscar as respostas portais eletrônicos ou consulta direta) a questão do minicenso ou levantamento das demandas por amostragem b. elaborar o diagnóstico: depende da análise e interpretação dos dados e informações c. entregar diagnóstico à Comissão Coordenadora.

6 Além do conjunto de instrumentos disponibilizados, o que trazemos para ajudar na elaboração do diagnóstico?

7 1. a descrição dos indicadores das vinte metas do PNE: orientação para construir o diagnóstico e facilitar os processos de monitoramento e avaliação; e 1. a posição de cada estado ou município com relação a cada metas nacional: ponto de partida em 2014, comparável com as médias do Brasil, do Estado e da região.

8 2. METAS Construir metas com corresponsabilidade entre os entes federativos

9 a. Constituição Federal: responsabilidades diretas e corresponsabilidade dos entes federativos; b. exemplos: expansão da oferta da educação infantil o ensino fundamental ensino médio, profissional e superior c. importante observar: o PME e os instrumentos de planejamento de governo.

10 3. CONTRIBUIÇÕES SUBNACIONAIS Construir metas em consonância com o PEE e o PNE

11 Exemplo: Meta 1 Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos de idade atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos em creches até o final da década

12 PRIMEIRO PASSO conhecer a necessidade de expansão (considerar o diagnóstico) OBSERVAR percentual de atendimento mapa da demanda taxa de natalidade processos migratórios COMPARAR COM escolas públicas e privadas vagas ociosas salas com números elevados de crianças necessidade de reformas/adequações

13 SEGUNDO PASSO comparar a realidade com metas já existentes comparar a realidade com as metas do PEE e do PNE sobre educação infantil; se há PME em vigor: qual é a meta traçada para creches e pré-escolas?

14 TERCEIRO PASSO comparar as metas desejadas com as reais condições do município ANALISAR NECESSIDADES construções/reformas profissionais mobiliário equipamentos VERIFICAR POSSIBILIDADES Estimativa de aportes orçamentários Quanto vem do orçamento municipal? Quanto pode ser assegurado pelo Estado e pela União, por programas específicos para essa etapa da educação básica?

15 3. Definir os indicadores são instrumentos indispensáveis para a avaliação permanente de uma meta; são definidos no momento da elaboração do plano.

16 INDICADORES DO PNE SITUAÇÃO ATUAL DE CADA ENTE FEDERATIVO definidos em conjunto: SASE/MEC (assistência técnica) e INEP (monitoramento e avaliação) indicadores em 2010 ou 2012: situação de cada ente federativo tomam sempre como base os dados oficiais mais recentes.

17 Exemplo Meta 1 (50% matrículas em creches) Indicador Percentual da população de 0 a 3 anos que frequenta a escola. Cálculo Fontes Brasil, Regiões e Estados - PNAD/IBGE 2012 Mesorregiões e Municípios - Censo Populacional/IBGE 2010

18 DADOS OFICIAIS MAIS RECENTES Censo Escolar (Educação Básica) 2013 INEP/MEC Censo da Educação Superior INEP/MEC Dados da Pós-Graduação 2012 CAPES/MEC Censo Demográfico 2010 IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD 2012) - IBGE

19 Censo Escolar x Levantamentos Domiciliares diferenças metodológicas na coleta (INEP - Nota Técnica 02/2013)

20 CENSO ESCOLAR (EDUCAÇÃO BÁSICA) LEVANTAMENTOS DOMICILIARES

21 datas de referência CENSO ESCOLAR (EDUCAÇÃO BÁSICA) maio de cada ano LEVANTAMENTOS DOMICILIARES outubro ou novembro

22 datas de referência conceito utilizado CENSO ESCOLAR (EDUCAÇÃO BÁSICA) maio de cada ano aluno e matrícula LEVANTAMENTOS DOMICILIARES outubro ou novembro pessoa residente e frequência à escola

23 datas de referência conceito utilizado etapas e modalidades CENSO ESCOLAR (EDUCAÇÃO BÁSICA) maio de cada ano aluno e matrícula conforme LDB LEVANTAMENTOS DOMICILIARES outubro ou novembro pessoa residente e frequência à escola etapas anteriores à LDB

24 datas de referência conceito utilizado etapas e modalidades informantes CENSO ESCOLAR (EDUCAÇÃO BÁSICA) maio de cada ano aluno e matrícula conforme LDB agente público responsável pela escola, considerando os registros administrativos ou acadêmicos LEVANTAMENTOS DOMICILIARES outubro ou novembro pessoa residente e frequência à escola etapas anteriores à LDB morador ou não morador considerado apto a prestar informações sobre o conjunto de moradores do domicílio

25 datas de referência conceito utilizado etapas e modalidades informantes conceito de idade CENSO ESCOLAR (EDUCAÇÃO BÁSICA) maio de cada ano aluno e matrícula conforme LDB agente público responsável pela escola, considerando os registros administrativos ou acadêmicos coleta a data de nascimento: usar a idade de acordo com a informação desejada LEVANTAMENTOS DOMICILIARES outubro ou novembro pessoa residente e frequência à escola etapas anteriores à LDB morador ou não morador considerado apto a prestar informações sobre o conjunto de moradores do domicílio a referência é a data de realização do levantamento (em geral final de setembro)

26 ESCOLHAS Indicadores de escolarização: Censo Demográfico 2010 e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD 2012) - IBGE Indicadores de matrículas: Censo Escolar (Educação Básica) 2013 e Censo da Educação Superior INEP/MEC Dados da Pós-Graduação 2012: CAPES/MEC

27 Por que é importante observar a situação de cada ente federativo no contexto do esforço para o alcance das metas nacionais?

28 4. Construir as estratégias

29 ESTRATÉGIAS traduzem as escolhas sobre como se deseja chegar às metas estabelecidas; devem refletir os esforços de colaboração entre o Município, o Estado e a União; deve haver coerência entre a meta e as suas estratégias; as estratégias do PNE podem servir de base para a definição de estratégias locais, adequadas à cada realidade.

30 Exemplo: estratégias para a Meta 1 do PNE 0 a 3 anos Para o atendimento em creches é preciso: preparar as escolas; saber o número de crianças na faixa etária a cada ano; fazer a busca ativa destas crianças; e respeitar o direito da família de decidir ou não pela matrícula.

31 Então uma das estratégia pode ser: Fazer a busca ativa de crianças de 0 a 3 anos em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, preservando o direito de opção da família em relação à matrícula.

32 Outra estratégia pode ser: Estabelecer, no primeiro ano de vigência do Plano, normas, procedimentos e prazos para definição de mecanismos de consulta pública da demanda das famílias por creches.

33 Matriz 1 Metas do plano municipal alinhadas ao PNE e ao PEE. Meta do PNE Meta do PEE Situação do Município (diagnóstico) Meta definida para o PME Matriz 2 Estratégias alinhadas ao PNE e ao PEE. Meta definida para o PME Estratégias do PNE para esta meta Estratégias do PEE para esta meta Estratégias do PME para esta meta

34 O processo decisório definitivo, para a escolha de cada indicador, meta e estratégia, é de responsabilidade autônoma de cada Município ou Estado e deve ser objeto de um amplo debate, assim como do comprometimento dos Poderes Executivo e Legislativo em cada localidade.

35 O trabalho começa agora!

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37 Nome do Avaliador(a) Educacional Rede de Apoio Técnico MEC/SEE/UNDIME-SP ramal 150