Sistemas Distribuídos I

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sistemas Distribuídos I"

Transcrição

1 Sistemas Distribuídos I Capítulo 2 Arquitecturas e Modelos de Sistemas Distribuídos Sistemas P2P Organização do Capítulo Modelos Arquitecturais Modelo /Servidor Modelo -to- Redes Sobrepostas Middleware P2P (DHTs) Pastry Aplicações : Past

2 Arquitectura A arquitectura de um sistema distribuído dá uma visão global do mesmo: Define os componentes e identifica as suas funções de forma simples e abstracta Identifica a localização dos componentes na rede Identifica as relações entre os componentes (incluindo os padrões de comunicação) A arquitectura tem implicações no desempenho, fiabilidade e segurança do sistema Fundamental! /Servidor (C/S) Servidor pedido / resposta Sistema em que os processos podem ser classificados em dois tipos, de acordo com o seu modo de operação: : programa que solicita pedidos a um processo servidor Servidor: programa que executa operações solicitadas pelos clientes, respondendo com o respectivo resultado

3 C/S : propriedades É o modelo mais comum e usado na prática: Modelo de interacção simples; de fácil implementação Segurança concentrada no servidor Servidor é um ponto de falha único Não escala para além de certos limites (servidor pode tornar-se um ponto de contenção) Variantes podem colmatar certos problemas... particionamento, replicação, hierarquia, etc... Variantes C/S / Servidor replicado: Existem vários servidores idênticos, capazes de responder aos mesmos pedidos Vantagens: Permite distribuir a carga, melhorando o desempenho (potencialmente) Não existe um ponto de falha único Problemas: Manter estado do servidor coerente em todas as réplicas Recuperar da falha parcial de um servidor

4 Variantes C/S / Servidor particionado: Existem vários servidores com a mesma interface, cada um capaz de responder a uma parte dos pedidos (ex. DNS) Servidor redirige o cliente para outro servidor (iterativo) Servidor invoca o pedido noutro servidor (recursivo) Vantagens Escala Permite distribuir a carga, melhorando o desempenho (potencialmente) Não existe um ponto de falha único Problemas Falha de um servidor impede acesso aos dados presentes nesse servidor /Servidor : Reflexão Apesar da sua simplicidade... Havendo incentivos económicos suficientes para montar e suportar a infra-estrutura adequada... - O modelo cliente/servidor tem-se mostrado, na prática, uma solução viável para diversas aplicações à escala da Internet... Google, GoogleMaps, GoogleApps, YouTube, Facebook, etc. Questão? E se esses incentivos (ainda) não existirem?

5 P2P : Motivação? Considere-se um domínio de aplicação emergente, hipotética, onde: Ainda não há incentivos (económicos) suficientes para montar uma infra-estrutura de suporte; E o serviço envolve grande número de recursos localizados junto dos próprios utilizadores, que são também eles muito numerosos? Estas duas hipóteses podem ser a principal motivação prática para explorar, ou porque foram exploradas, soluções baseadas em princípios P2P, em alternativa ao modelo C/S Sistemas -to- Um paradigma de distribuição em que os serviços são suportados directamente pelos seus clientes/ utilizadores, sem recurso a uma infra-estrutura montada e mantida explicitamente para esse fim. A motivação e o desafio residem em conseguir explorar a enorme quantidade agregada de recursos disponíveis na periferia da rede: cpu, disco, largura de banda...

6 P2P : Fundamentos Todos os processos têm responsabilidades semelhantes Durante a sua operação, podem assumir (simultaneamente ou alternadamente) o papel de clientes e servidores do mesmo serviço. Exemplo paradigmático: Partilha de ficheiros, distribuição de conteúdos P2P : Mais características Modelos de interacção e coordenação mais complexos (que num sistema cliente/servidor) Algoritmos e implementações mais complexas Por exemplo, operações de pesquisa muito mais complicadas Não existe ponto único de falha Grande potencial de escalabilidade Apropriado para ambientes em que todos os participantes querem cooperar para fornecer uma dado serviço Capacidade total agregada >> capacidade individual

7 P2P : Problemas... Escala Potencialmente medida em milhões Algoritmos não triviais Dinamismo ( churn ) Elevado ritmo de entradas e saídas, estas últimas muitas vezes sem aviso em consequência de falhas... Heterogeneidade, Segurança grande variedade de hw/sw, perfis de utilizadores, sistemas legais, etc... Como controlar abusos (e incentivar a participação) É preciso contribuir para poder beneficiar... Desafio: Como retirar garantias deste caos?... P2P: Massificação A popularização da Internet (e das ligações de banda-larga permanentes), combinada com um domínio de aplicação muito apelativo (a partilha de música digital) são os dois principais factores que em conjunto levaram ao surgimento daquilo que se acabou chamando genericamente sistemas P2P...

8 P2P: Real novidade? Nem por isso... Os princípios fundamentais P2P já tinham sido aplicados a outras aplicações; Por exemplo, o serviço de ou as USENET News (NNTP) já eram suportadas por servidores organizados numa federação de servidores com responsabilidades idênticas... A verdadeira novidade advém de trazer o modelo P2P até à periferia da rede: Escala e dinamismo sem precedentes; Desafios de segurança e coordenação... P2P: Partilha de Ficheiros A partilha de ficheiros multimédia, questões legais à parte, é o exemplo paradigmático de um domínio de aplicação que beneficia da aplicação de princípios P2P Há fortes incentivos para participar e contribuir com recursos (largura de banda e conteúdos) ilegal mas grátis... Capaz de explorar a elevada redundância e oferecer tolerância a falhas Replicação surge naturalmente e reflecte a própria popularidade dos conteúdos Tem-se revelado um excelente caso de estudo e tem sido motivo de investigação em SD

9 P2P: Partilha de Ficheiros Enunciado... Os participantes dispõem de repositórios de ficheiros Cada participante coloca os seu ficheiros à disposição dos outros através de uma componente que actua como servidor (http, ftp,...) Em troca, cada participante pretende ter acesso aos repositórios dos outros participantes... Como encontrar os ficheiros que se pretende? P2P: Partilha de Ficheiros A pesquisa é o problema chave... Onde encontrar ficheiros que satisfaçam certos atributos... ex: fado, amália rodriges, 192kpbs Várias aproximações possíveis... Directório centralizado ou semi-distribuído (Napster) Directório totalmente distribuído (Gnutella, Kazaa) Directório distribuído em regime federativo (emule/ edonkey)

10 P2P: Napster Servidor Um servidor central serve de intermediário e directório global das músicas disponíveis no sistema o índice geral corresponde ao agregado dos índices dos clientes registados O servidor suporta as pesquisas Com base no resultados das pesquisas, os clientes transferem directamente entre si o conteúdo digital das músicas...? Índice pesquisa registar músicas transferir músicas P2P: Napster (Escala) Servidor Servidor Servidor Um servidor central serve de intermediário e directório global das músicas disponíveis no sistema o índice geral corresponde ao agregado dos índices dos clientes registados O servidor suporta as pesquisas Com base no resultados das pesquisas, os clientes transferem directamente entre si o conteúdo digital das músicas... A escalabilidade pode ser obtida por particionamento ou replicação periódica... Índice Índice Índice Índice Índice pesquisa registar músicas transferir músicas

11 P2P: Napster (Observações) Para o serviço em causa, uma arquitectura cliente/ servidor particionada ou parcialmente replicada é adequada para implementar o catálogo e apresenta um potencial de escalabilidade bastante razoável... A popularidade crescente do sistema pode ser suportada investindo na infra-estrutura de servidores A simplicidade do sistema pode até assentar em pesquisas imperfeitas... A lei dos grandes números tende a mascarar o problema ou reduzir a sua importância... P2P: Napster (Reflexão) O que falhou? A arquitectura? Depende do ponto de vista... A debilidade não foi de cariz tecnológico. O serviço desmoronou-se porque, legalmente, não era possível suportar a infra-estrutura. Por motivos de índole legal, o catálogo global centralizado revelou-se um ponto central de falha... Sem servidores ou Sem pesquisas a retornar conteúdo aliciante deixou de haver Napster ou interesse no Napster...

12 P2P: Gnutella (e afins) Não há índice (catálogo) centralizado? não há servidores! Cada cliente (peer) liga-se a um conjunto aleatório de outros peers, formando uma rede sobreposta/lógica/overlay. As pesquisas são feitas por inundação de pedidos na rede sobreposta...? As respostas (nomes de ficheiros que satisfazem a pesquisa) retornam pelo caminho inverso das pesquisas. As transferências do conteúdo são directas, se possível, mas podem usar outros peers como intermediários quando a comunicação directa não é possível... (NAT/firewalls)??? P2P: Gnutella (Colapso) A rede Gnutella acabou por ser vítima do seu próprio sucesso! Ao atingir uma certa dimensão crítica, a rede entrou em colapso, resultado da arquitectura subjacente não ser capaz de produzir trabalho útil, frustrando os utilizadores e levando ao seu abandono... O problema fundamental assenta no facto do algoritmo de pesquisa (inundação) acabar por consumir a maior parte da largura de banda disponível...deixando pouco ou nada para a transferência dos ficheiros...

13 P2P: Super s/s As limitações da rede Gnutella podem ser aliviadas promovendo alguns dos clientes a super peers...? Kazaa, Gnutella2, WinMx Nestas redes, clientes com maior capacidade ficam responsáveis por dar serviço aos clientes mais fracos - na prática são promovidos a servidores... Super Os clientes simples ligam-se a um (ou mais) super peer(s) que passa(m) a suportar as operações de pesquisa e de ligação (binding)... Os super peers organizam-se segundo o modelo P2P puro ; os peers simples comportam-se, essencialmente, como clientes dos super peers, excepto nas transferências...? Super P2P: edonkey/emule (1ª geração) As redes P2P edonkey/emule (de 1ª geração) seguem uma arquitectura híbrida, com elementos P2P e C/S: Os servidores estão organizados numa federação (apenas se conhecem uns aos outros) e implementam um índice particionado O clientes ligam-se a um servidor de cada vez, mas podem efectuar pesquisas globais, iterando sobre os servidores conhecidos. Servidor Estes sistemas adoptam uma processo de pesquisa que logicamente esta divido em dois passos... As consultas ao índice (queries) devolvem os ficheiros desejados identificados por uma chave global única (hash do conteúdo), além da lista de clientes onde cada um deles está disponível Os clientes contactam-se entre si para registar o interesse em receber bocados de ficheiros e aproveitam essas interacções para descobrir outros potenciais parceiros (epidemia) Servidor

14 P2P : BitTorrent Um servidor central, chamado tracker, serve de ponto de encontro (rendezvous) Servidor ( tracker ) O tracker mantém a lista de peers (seeds + leechers) interessados para cada ficheiro (torrent) Os clientes/leechers, de início ( e periodicamente ) contactam o tracker para ficar a conhecer outros peers Ao longo do tempo, vão estabelecendo ligações entre si em busca de bocados do ficheiro que pretendem Para cada torrent existe uma rede sobreposta separada, cuja topologia evolui aleatoriamente P2P : BitTorrent (Considerações...) O protocolo BitTorrent tem-se revelado extremamente eficaz, mas não está isento de limitações: Não resolve o problema realmente difícil da partilha de ficheiros: o índice/catálogo de conteúdos e a sua pesquisa são externos ao sistema O tracker, sendo um componente único e centralizado, é um ponto central de falha e sem ele o sistema entra inevitavelmente em colapso A distribuição do tracker, usando resultados recentes da investigação em Sistemas Distribuídos, tem sido uma das vias para atacar este problema...

15 P2P : Partilha de Ficheiros (Conclusões) /Servidor Eficaz e simples: índice centralizado, particionado ou replicado pesquisas relativamente triviais transferência de conteúdos entre clientes (P2P) escalável investimento na infra-estrutura de base... largura de banda, memória, processadores, expansão do cluster, etc. P2P : Partilha de Ficheiros (Conclusões) Estritamente P2P Distribuição do índice é o grande problema suportar pesquisas eficazes e eficientes é ainda um desafio de investigação Melhores soluções dividem a pesquisa em dois passos: (1) pesquisa por atributos lista de chaves/guids [ em investigação ] (2) pesquisa por chave/guid réplicas do ficheiro [ resolúvel ] ( Redes Sobrepostas Estruturadas/Overlay Estruturadas ou Epidemia )

16 Redes Sobrepostas redes não estruturadas redes estruturadas Redes Sobrepostas Processo Rede sobreposta ou rede overlay Rede lógica (sem suporte físico explícito) Os nós (routers) são processos (aplicações) Processo As ligações são conexões ao nível do transporte ou superior (udp, tcp, http, etc.) As decisões de encaminhamento são feitas ao nível aplicacional router tcp Processo link físico

17 Redes Sobrepostas Redes Sobrepostas não estruturadas: As ligações são formadas de forma casuística, potencialmente aleatória. e.g., quando se junta à rede, um membro escolhe um conjunto de contactos (os contactos podem variar durante a execução do sistema) Vantagens: Simplicidade - fácil de estabelecer e reparar a rede (organização flexível...) Problemas: 1 Encaminhamento complicado Pesquisa pesada (geralmente por inundação) 5 Latência / escalabilidade depende da qualidade do grafo formado Redes Sobrepostas Não Estruturadas: Encaminhamento Como seleccionar o melhor caminho? O melhor seria o caminho directo, pois esse usa a infra-estrutura física... Ao nível da rede sobreposta há imensas alternativas boas e más... O problema advém dos nós apenas terem uma visão parcial da rede...

18 Redes Sobrepostas Não Estruturadas: Encaminhamento Como evitar ciclos? Memorizar mensagens já vistas? gasta memória nos nós quando esquecer? Acrescentar às mensagens o caminho percorrido? desperdiça largura de banda... Redes Sobrepostas Não Estruturadas: Pesquisa? Como encontrar o nó com a informação desejada? Inundação?????? caro!???? Random walks? pode falhar após esgotar o budget / TTL...????? não determinista?? existe ou não? (não dá certezas)??

19 Redes Sobrepostas Não Estruturadas: Falhas O dinamismo da rede não permite manter tabelas de encaminhamento actualizadas... Redes Sobrepostas Não Estruturadas: Optimização Ao nível do transporte todos os nós podem, potencialmente, comunicar com os demais... Quais escolher? A avaliação do custo das ligações pode ser cara... optimização do encaminhamento por sondagem (probing) gasta tempo e largura de banda

20 Redes Sobrepostas Não estruturadas : Conclusões A organização ad hoc é simples de conseguir e manter, mas... pesquisas por inundação são muito caras, ou não deterministas se forem às às cegas... a tolerância a falhas pode ser boa e rápida... a partir de uma certa dimensão é irrealista haver tabelas de encaminhamento optimizadas globalmente Mais indicadas para pequena escala ou suporte a algoritmos epidémicos... Redes Sobrepostas Estruturadas As redes sobrepostas estruturadas são um avanço relativamente recente (circa 2001) em Sistemas Distribuídos Prometem escalabilidade sem precedentes Oferecem pesquisas deterministas eficientes para os casos do encaminhamento e pesquisa por identificadores

21 Redes Sobrepostas Estruturadas A topologia da rede não é deixada ao acaso: 0i Os nós organizam-se em rede de acordo com regras bastante precisas: Um identificador lógico global GUID é o ponto de partida; 12 i 4 Em função dos GUIDs, os nós procuram ligar-se a outros nós de modo a formar estruturas pré-determinadas: anéis, árvores, árvores de prefixos, etc O encaminhamento é determinista e pode ser eficiente (em complexidade espacial e temporal) O(log N), para N nós 0? 1 13? 14 Redes Sobrepostas Estruturadas As características da topologia determinam a eficiência do encaminhamento Tipicamente, cada nó tem diversos vizinhos, escolhidos estrategicamente: nós próximos (no espaço dos GUIDs) para efeitos de tolerância a falhas; 12 4 nós distantes para acelerar o encaminhamento. Por exemplo, reduzir em cada salto a distância para a metade: Procura-se um custo O(log N), para um sistema com N participantes. 10 8

22 Redes Sobrepostas Estruturadas Muitas redes sobrepostas estruturadas destinam-se a suportar pesquisas por identificadores. Essa funcionalidade é frequente enquadrar-se num âmbito mais geral; tipicamente, a de um repositório distribuído indexado por chaves numéricas daí o nome alternativo: DHTs (Distributed Hash Tables) 23 Nas DHTs, as chaves e o GUIDs dos nós pertencem ao mesmo domínio... 6 A pesquisa de uma da chave resume-se a encaminhar mensagens ao (hipotético) nó com o GUID igual à chave. 12, , 10 9 Como raramente tal acontece, os nós têm a responsabilidade de responder pelas chaves na sua vizinhança... Redes Sobrepostas Estruturadas Muitas redes sobrepostas estruturadas destinam-se a suportar pesquisas por identificadores. Essa funcionalidade é frequente enquadrar-se num âmbito mais geral; tipicamente, a de um repositório distribuído indexado por chaves numéricas daí o nome alternativo: DHTs (Distributed Hash Tables) 23 Nas DHTs, as chaves e o GUIDs dos nós pertencem ao mesmo domínio... 6 A pesquisa de uma da chave resume-se a encaminhar mensagens ao (hipotético) nó com o GUID igual à chave. 12, , 10 9 Como raramente tal acontece, os nós têm a responsabilidade de responder pelas chaves na sua vizinhança...

23 Redes Sobrepostas Estruturadas A visão de uma rede sobreposta estruturada como um middleware de distribuição tem como fundamento a capacidade de encaminhar mensagens dirigidas indiferentemente tanto a nós como a chaves ? Se o destino de uma mensagem é uma chave, está sempre implícito que ela seja entregue ao nó responsável pela mesma. Será esse nó que responderá se a chave é válida ou não O critério para a determinação dessa responsabilidade depende da DHT em concreto. 12, , 10 9 sucessor, predecessor, numericamente mais próximo, etc. Redes Sobrepostas Estruturadas: DHTs Em caso de saída de nós, existe a necessidade de transferir responsabilidades quanto às chaves mantidas e dos próprios dados indexados... A mesma questão se põe nas entradas de novos nós na DHT. 30, ? E em caso de falha? replicação da responsabilidade!!! 21, , 10 A capacidade de auto-organização e auto-reparação são características fundamentais para o sucesso de uma solução DHT. 12, , 9, 10,

24 Redes Sobrepostas Estruturadas: DHTs Quando vistas como um middleware genérico de suporte à distribuição, muitas DHTs oferecem uma API mínima comum: Lookup (key ) > IP address Put( IP Address, key, value ) Get( IP Address, key ) Aplicação Distribuída get put data DHT lookup ip address Rede Sobreposta Estruturada nós participantes key = Hash( value ) Redes Sobrepostas Estruturadas: DHTs Em rigor, uma rede sobreposta estruturada para ser uma verdadeira DHT não basta ser capaz de encaminhar para identificadores! Precisa também de tratar dos aspectos relacionados com a replicação da informação indexada. Aplicação Distribuída get put data DHT lookup ip address Rede Sobreposta Estruturada nós participantes

25 Redes Sobrepostas Estruturadas: Defeitos O encaminhamento sendo ao nível aplicacional é intrinsecamente ineficiente quando comparado ao encaminhamento na infra-estrutura física... Porém, o maior problema resulta de não haver necessariamente uma relação entre GUIDs e proximidade geográfica. Nós adjacentes (vizinhos) ao nível da rede sobreposta, podem estar em lados opostos do globo. Mesmo com custo O(log N), a latência acumulada pode ser substancial! Custo real do encaminhamento... Processo Processo router tcp Processo link físico

26 Exemplos de Redes Sobrepostas Estruturadas Exemplos de DHTs Índice DHTs de 1ª geração Chord, Pastry, (Tapestry), Can DHTs de 2ª geração Koorde, 1-Hop Exemplos de Aplicações Squirrel Scribe Past

27 DHTs: Chord (MIT) Topologia de rede baseada num anel: Um nó com identificador x tem um tabela de encaminhamento composta por: fingers: succ(x + 2 -i ) sucessores: succ(x) antecessor: pred(x) DHTs: Chord (Topologia) Topologia de rede baseada num anel: 0 Um nó com identificador x tem um tabela de encaminhamento composta por: fingers: succ(x + 2 -i ) r sucessores: succ(x), succ( succ(x)), succ( succ( succ(x))), o antecessor: pred(x)

28 DHTs: Chord (Replicação) Replicação: Cada nó x é responsável pelas chaves com identificadores k menores que o seu (e superiores ao identificador do seu antecessor no anel): k : ] pred(x), x] As entradas, saídas e crashes de nós obrigam a um contínuo ajuste da responsabilidade da gestão das chaves: 0.5 replica também nos sucessores DHTs: Chord (Propriedades) Desempenho logarítmico: 0 Eficiente: encaminha em O(log2 N) passos, para um sistema com N participantes Escalável: tabelas de encaminhamento com O(log2 N) entradas Robusto: sobrevive a falhas maciças... (99% de sucesso, com ~45% de nós falhados)

29 DHTs: Pastry (Cambridge, MS Research) Topologia baseada numa árvore de prefixos (trie) Adaptável a qualquer base B Cada nó com identificador x mantém: Tabela de Encaminhamento: onde figuram nós cujos identificadores têm prefixos (na base B) com determinadas propriedades Tabela de Folhas: com F apontadores para nós numericamente adjacentes (F/2 nós numericamente menores que x e F/2 numericamente superiores a x) Tabela de Vizinhos: com V apontadores para nós vizinhos segundo uma métrica definida pela aplicação. Por exemplo latência... (F e V assumem valores da ordem de 16 a 32) DHTs: Pastry (Tabela da encaminhamento) Exemplo de uma Tabela de Encaminhamento Pastry: Base 4 log4 linhas x 4 colunas ( em cada linha uma coluna livre) Prefixo Nó: Dimensão da tabela: Base B (B-1) x logb dimensão(guid)

30 DHTs: Pastry (Algoritmo de Encaminhamento) 1. A tabela de folhas é usada quando o endereço destino é muito próximo e contido nesta. 2. Usa a tabela de encaminhamento para saltos grandes, indexando a linha referente ao maior prefixo comum com o destino; 3. Se os passos anteriores não forem aplicáveis, então de todos os nós conhecidos, incluindo a tabela de vizinhos, salta para o nó numericamente mais próximo do destino, se existir... o nó corrente é o nó terminal quando não for possível reduzir a distância até ao destino... DHTs: Pastry (Algoritmo de Encaminhamento) 1. A tabela de folhas é usada quando o endereço destino é muito próximo e contido nesta. 2. Usa a tabela de encaminhamento para saltos grandes, indexando a linha referente ao maior prefixo comum com o destino; 3. Se os passos anteriores não forem aplicáveis, então de todos os nós conhecidos, incluindo a tabela de vizinhos, salta para o nó numericamente mais próximo do destino, se existir... o nó corrente é o nó terminal quando não for possível reduzir a distância até ao destino...

31 DHTs: Pastry (Replicação) Replicação: Cada nó x é responsável pelas chaves com identificadores numericamente mais próximas As entradas, saídas e crashes de nós obrigam a um contínuo ajuste da responsabilidade da gestão das chaves: A tabela de folhas fornece os nós com os quais é repartida a responsabilidade de replicar a informação das chaves da vizinhança. DHTs: Pastry (Propriedades) Desempenho logarítmico: Eficiente: encaminha em O(logk N) passos, para um sistema com N participantes e base k Escalável: tabelas de encaminhamento com O(k.logk N) entradas Robusto: sobrevive a falhas maciças...

32 DHTs: CAN (Berkeley) Topologia baseada na subdivisão de hipervolumes: Adaptável a qualquer número de dimensões d O número de dimensões d determina a eficiência do encaminhamento à custa de tabelas de encaminhamento proporcionalmente maiores Cada nó conhece os seus vizinhos nos volumes adjacentes: complexidade constante O(d) Exemplo 2D DHTs: CAN (Encaminhamento) Encaminhamento faz-se para o nó vizinho com a menor distância (geométrica) para o destino... Custo do encaminhamento: O( N 1/d ), para um total de N participantes... pior que o Chord ou Pastry... mas é possível melhorar... Exemplo 2D

33 DHTs: CAN (Propriedades) Desempenho: Encaminha em O(N 1/d ) passos, para um sistema com N participantes e d dimensões; Escalável: tabelas de encaminhamento constantes O(d); Eficiente: escolhendo log N d, então iguala as características do Chord, Pastry... Com encaminhamento e tabelas: O( log N) DHTs: 2 a Geração A segunda geração de DHTs promete resultados ainda melhores... Exploram optimizações que oferecem melhores garantias em determinadas áreas... Encaminhamento O(log N), com tabelas de dimensão constante... Encaminhamento O(1) Ou suportando operações de pesquisa mais sofisticadas...

34 Koorde (1) Combina o Chord com grafos de Bruijn Um grafo de Bruijn é uma topologia com as seguintes propriedades: O diâmetro do grafo é logaritmo encaminhamento O(log N), como o Chord O grau de todos os vértices está limitado tabelas de encaminhamento O(1) Grafos de Bruijn Num grafo de Bruijn, cada nó m: recebe um identificador de comprimento b bits é adjacente aos nós com identificadores: 2m mod 2 b 2m+1 mod 2 b mb-1... m3 m2 m1 m0 mb-2... m2 m1 m0 0 mb-2... m2 m1 m0 1

35 Exemplo de um grafo de Bruijn bits Encaminhamento em grafos de Bruijn A relação entre os identificadores de m e 2m mod 2b e 2m+1 mod 2 b permite que: o encaminhamento para um dado nó k seja conseguido em b passos O trajecto seguinte é determinado shiftando à esquerda 1 bit de k para dentro de m, até este se tornar k. mb-1... m3 m2 m1 m0 kb-1... k3 k2 k1 k0 mas requer que o grafo esteja completo...

36 DHTs: 2 a Geração (Koorde) Koorde simula um grafo de Bruijn completo e oferece encaminhamento óptimo: Encaminhamento em O( logk N ) passos com tabelas de dimensão constante O(k) Alternativamente: Encaminhamento em O( log log N ) passos, com tabelas de dimensão O( log N), com tolerância a falhas... DHTs: 2 a Geração (1-Hop e 2-Hop) As DHTs 1-Hop e 2-Hop são radicalmente diferentes... Oferecem encaminhamento com custo constante... 1-Hop, usa tabelas de custo linear: O(N) 2-Hop, usa tabelas de custo: O(N 1/2 ) Objectivo? Minimizar a latência do encaminhamento...

37 DHTs: Aplicações A aplicabilidade genérica das DHTs resulta das promessas de elevada escalabilidade, tolerância a falhas e encaminhamento para identificadores eficiente...e comportamento determinista... São já vistas como um middleware fundamental ao suporte à distribuição: Úteis na fase de binding (ponto de encontro) de um sistema distribuído. Armazenamento distribuído Distribuição de carga Comunicação em grupo etc. (começam a parecer-se com um canivete suíço...) DHTs: Aplicações (1) Através de uma DHT é possível organizar sistemas de grande dimensão... A ligação de componentes (ponto de encontro) resolve-se facilmente transformando esse problema no encaminhamento de mensagens para uma chave pré-determinada... Os sistemas de partilha de ficheiros usam esta faceta para dispensar o uso de servidores... Por exemplo, o sistema BitTorrent pode substituir a funcionalidade do tracker através de uma DHT.

38 DHTs: Aplicações (2) Sendo as DHTs, na sua essência, estruturas de dados distribuídas, tipicamente replicadas e tolerantes a falhas, permitem o armazenamento de volumes gigantescos de dados... Existem propostas de utilização de DHTs para implementar sistemas de ficheiros distribuídos, bases de dados distribuídas, e espaços de objectos distribuídos, etc. Porém, lidam melhor com dados imutáveis..., em especial se a indexação se basear no conteúdo... DHTs: Aplicações (3) Muitas DHTs assumem que distribuição de identificadores de nós e de chaves é uniforme... O esforço na realização de uma operação complexa pode ser distribuída com igual probabilidade pelos diversos nós de uma sistema, equilibrando assim a carga. Nós com mais recursos, podem ser aproveitados na totalidade, bastando que participem na DHT com múltiplas identidades (virtuais)...

39 DHTs: Aplicações (4) Muitas DHTs permitem implementar sistemas de comunicação em grupo a nível aplicacional. A rede sobreposta estruturada que está implícita a todas as DHTs, frequentemente permite desenvolver algoritmos de difusão total ou parcial relativamente eficientes... O conhecimento a priori da topologia implícita do grafo formado pelos participantes pode evitar ciclos ou reduzir grandemente o volume de mensagens duplicadas... Idealmente, pretende-se contactar N participantes, com N-1 mensagens DHTs : Reflexão... A eficiência atribuída às DHTs e redes sobrepostas estruturadas resulta do esforço permanente exigido ao nós participantes de manterem uma organização concreta, com graus de liberdade limitados... Esse esforço tem custos em tempo e largura de banda. A capacidade de auto-organização e auto-reparação de uma rede sobreposta estruturada depende da relação entre a magnitude desse esforço face ao dinamismo da rede. No papel, as DHTs são excelentes... na prática há diversos indícios que sugerem que a instabilidade da rede na periferia reduzem grandemente a eficácia de muitas DHTs...

40 Aplicações: DHTs Squirrel (Pastry)...a decentralized, peer-to-peer web cache called Squirrel. The key idea is to enable web browsers on desktop machines to share their local caches, to form an efficient and scalable web cache, without the need for dedicated hardware and the associated administrative cost... Squirrel: A decentralized peer-to-peer web cache Aplicações: DHTs Scribe (Pastry)... is a decentralized publish/subscribe system that uses Pastry for its underlying route management and host lookup. Users create topics to which other users can subscribe. Once the topic has been created, the owner of the topic can publish new entries under the topic which will be distributed to all of the SCRIBE nodes that have subscribed to the topic... "SCRIBE: A large-scale and decentralised application-level multicast infrastructure"

41 Applicações: DHTs PAST ( Pastry)... is a distributed file system layered on top of Pastry... Nota: A granularidade básica de distribuição é o ficheiro... Aplicações : DHTs Trackerless BitTorrents (Kademlia)... Kademlia é uma DHT parecida com o Pastry, mas usa base 2 e prefixos calculados fazendo XOR de dois endereços...

42 O que estudar... G. Coulouris, J. Dollimore and T. Kindberg, Distributed Systems - Concepts and Design, Addison-Wesley, 4th Edition, 2005 Capítulo 10

Definição São sistemas distribuídos compostos de nós interconectados, aptos a se auto-organizar em topologias de rede, com o intuito de compartilhar

Definição São sistemas distribuídos compostos de nós interconectados, aptos a se auto-organizar em topologias de rede, com o intuito de compartilhar Redes Peer- Redes Peer- (P2P) São sistemas distribuídos nos quais os membros da rede são equivalentes em funcionalidade Permitem que os pares compartilhem recursos diretamente, sem envolver intermediários

Leia mais

Sistemas de Nomes Planos

Sistemas de Nomes Planos Sistemas de Nomes Planos November 2, 2009 Sumário Sistemas de Nomes Planos e DHTs Chord Sistemas de Nomes Planos Tipicamente, sistemas de nomes à escala da Internet usam nomes estruturados hierarquicamente.

Leia mais

Sistemas Distribuídos e Paralelos

Sistemas Distribuídos e Paralelos Sistemas Distribuídos e Paralelos Sistemas peer-to-peer Ricardo Mendão Silva Universidade Autónoma de Lisboa r.m.silva@ieee.org December 3, 2014 Ricardo Mendão Silva (UAL) Sistemas Distribuídos e Paralelos

Leia mais

Arquitecturas de Sistemas. Arquitecturas Descentralizadas de Sistemas

Arquitecturas de Sistemas. Arquitecturas Descentralizadas de Sistemas Arquitecturas de Sistemas Centralizadas Descentralizadas Híbridas Arquitecturas Descentralizadas de Sistemas Dividir aplicações cliente-servidor em três camadas (interface, processamento, dados): distribuição

Leia mais

Chord. Tecnologias de Middleware. Fernando Martins - fmp.martins@gmail.com

Chord. Tecnologias de Middleware. Fernando Martins - fmp.martins@gmail.com Chord Tecnologias de Middleware 2006/2007 Fernando Martins - fmp.martins@gmail.com Tópicos Objectivo Motivação Peer-To-Peer Chord Descrição Geral Características Distintivas Comparação DNS Modelo do Sistema

Leia mais

Sumário. Comunicação Multicast. Soluções. Multicast. Application-Level Multicast. October 20, 2008 Algoritmos Epidémicos

Sumário. Comunicação Multicast. Soluções. Multicast. Application-Level Multicast. October 20, 2008 Algoritmos Epidémicos Sumário Comunicação Multicast Multicast Application-Level Multicast October 20, 2008 Algoritmos Epidémicos Comunicação Multicast Soluções Multicast designa o envio duma mensagem para múltiplos destinatários.

Leia mais

Encaminhamento em redes instáveis. Localização de nós em redes Peer-to-Peer Napster Gnutella Chord

Encaminhamento em redes instáveis. Localização de nós em redes Peer-to-Peer Napster Gnutella Chord Encaminhamento em redes instáveis Encaminhamento em redes Ad Hoc Introdução Descoberta de rotas Manutenção de rotas Localização de nós em redes Peer-to-Peer Napster Gnutella Chord Encaminhamento em redes

Leia mais

Definição São sistemas distribuídos compostos de nós interconectados, aptos a se auto-organizar em topologias de rede, com o intuito de compartilhar

Definição São sistemas distribuídos compostos de nós interconectados, aptos a se auto-organizar em topologias de rede, com o intuito de compartilhar Redes Peer-to-Peer Redes Peer-to to-peer Arquitetura de Redes P2P Integridade e Proteção Redes Peer-to-Peer (P2P) São sistemas distribuídos nos quais os membros da rede são equivalentes em funcionalidade

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelos e arquitecturas 14/15 Sistemas Distribuídos 1 Modelos arquitecturais 14/15 Sistemas Distribuídos 2 Camadas de Software: o Middleware Aplicações Middleware Sistema Operativo

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Nomeação. Nazareno Andrade. Universidade Federal de Campina Grande 02/2008

Sistemas Distribuídos. Nomeação. Nazareno Andrade. Universidade Federal de Campina Grande 02/2008 Sistemas Distribuídos Nomeação Nazareno Andrade Universidade Federal de Campina Grande 02/2008 Fundamentos Coordenando processos Construíndo sistemas Sistemas construídos 2 Fundamentos Coordenando processos

Leia mais

PEER DATA MANAGEMENT SYSTEM

PEER DATA MANAGEMENT SYSTEM PEER DATA MANAGEMENT SYSTEM INTRODUÇÃO, INFRA-ESTRUTURA E MAPEAMENTO DE ESQUEMAS AGENDA Data Management System Peer Data Management System P2P Infra-estrutura Funcionamento do PDMS Mapeamento de Esquemas

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Arquiteturas www.pearson.com.br capítulo 2 slide 1 2.1 Estilos Arquitetônicos Formado em termos de componentes, do modo como esses componentes estão conectados uns aos outros, dos dados trocados entre

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUIDOS

SISTEMAS DISTRIBUIDOS 1 2 Caracterização de Sistemas Distribuídos: Os sistemas distribuídos estão em toda parte. A Internet permite que usuários de todo o mundo acessem seus serviços onde quer que possam estar. Cada organização

Leia mais

Sistemas Distribuídos Arquitetura de Sistemas Distribuídos Aula II Prof. Rosemary Silveira F. Melo Arquitetura de Sistemas Distribuídos Conceito de Arquitetura de Software Principais elementos arquiteturais

Leia mais

Programação de Sistemas

Programação de Sistemas Programação de Sistemas Introdução à gestão de memória Programação de Sistemas Gestão de memória : 1/16 Introdução (1) A memória central de um computador é escassa. [1981] IBM PC lançado com 64KB na motherboard,

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Comunicação coletiva Modelo Peer-to-Peer Slide 6 Nielsen C. Damasceno Introdução Os modelos anteriores eram realizado entre duas partes: Cliente e Servidor. Com RPC e RMI não é possível

Leia mais

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Quando se projeta um sistema cuja utilização é destinada a ser feita em ambientes do mundo real, projeções devem ser feitas para que o sistema possa

Leia mais

Resumo. Introdução História Caracteristicas Exemplos Arquitetura Distribuição Vertical vs Distribuição Horizontal Segurança Conclusão

Resumo. Introdução História Caracteristicas Exemplos Arquitetura Distribuição Vertical vs Distribuição Horizontal Segurança Conclusão Peer 2 Peer (P2P) Resumo Introdução História Caracteristicas Exemplos Arquitetura Distribuição Vertical vs Distribuição Horizontal Segurança Conclusão O que é P2P? Introdução Tipo de arquitetura de rede

Leia mais

Capítulo II Modelos de Programação Distribuída (parte 2)

Capítulo II Modelos de Programação Distribuída (parte 2) Capítulo II Modelos de Programação Distribuída (parte 2) From: Coulouris, Dollimore and Kindberg Distributed Systems: Concepts and Design Edition 3, Addison-Wesley From: Cardoso, Jorge, Programação de

Leia mais

VORONOI STATE MANAGEMENT FOR PEER-TO-PEER MASSIVELY MULTIPLAYER ONLINE GAMES

VORONOI STATE MANAGEMENT FOR PEER-TO-PEER MASSIVELY MULTIPLAYER ONLINE GAMES VORONOI STATE MANAGEMENT FOR PEER-TO-PEER MASSIVELY MULTIPLAYER ONLINE GAMES Juan J. Jaramillo, Fabio Milan, R. Srikant, Department of Computer Science and Information Engineering National Central University,

Leia mais

Aplicações P2P. André Lucio e Gabriel Argolo

Aplicações P2P. André Lucio e Gabriel Argolo Aplicações P2P André Lucio e Gabriel Argolo Tópicos Internet Peer-to-Peer (Introdução) Modelos (Classificação) Napster Gnutella DHT KaZaA Razões para o Sucesso da Internet Capacidade de interligar várias

Leia mais

Prof. Luiz Fernando Bittencourt MC714. Sistemas Distribuídos 2 semestre, 2014

Prof. Luiz Fernando Bittencourt MC714. Sistemas Distribuídos 2 semestre, 2014 MC714 Sistemas Distribuídos 2 semestre, 2014 Nomeação Nomeação Compartilhar recursos, identificar entidades de maneira única, fazer referência a localizações... Resolução de nomes Espaço de nomes e implementação

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Faculdades SENAC Análise e Desenvolvimento de Sistemas 1 de agosto de 2009 Membership Grupos dinâmicos Membros entram e saem dos grupos Membros podem falhar (crash) Grupos são criados e destruídos em tempo

Leia mais

Existem muitos assuntos relacionados com o Skype. Logo, esta apresentação focar-seá essencialmente nos aspectos mais importantes sobre a arquitectura

Existem muitos assuntos relacionados com o Skype. Logo, esta apresentação focar-seá essencialmente nos aspectos mais importantes sobre a arquitectura 1 Existem muitos assuntos relacionados com o Skype. Logo, esta apresentação focar-seá essencialmente nos aspectos mais importantes sobre a arquitectura da rede e as funcionalidades do Skype. 2 3 4 PRÓS:

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Comunicação de Grupos Peer to Peer Comunicação de Grupos Modelos Anteriores - Comunicação envolvia somente duas partes. RPC não permite comunicação de um processo com vários outros

Leia mais

Tecnologia de Sistemas Distribuídos Capítulo 8: Sistemas de Ficheiros Distribuídos Paulo Guedes

Tecnologia de Sistemas Distribuídos Capítulo 8: Sistemas de Ficheiros Distribuídos Paulo Guedes Tecnologia de Sistemas Distribuídos Capítulo 8: Sistemas de Ficheiros Distribuídos Paulo Guedes Paulo.Guedes@inesc.pt Alves Marques jam@inesc.pt INESC/IST 1 Sistema de Ficheiros Distribuídos Permite a

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Arquiteturas Capítulo 2 Agenda Estilos Arquitetônicos Arquiteturas de Sistemas Arquiteturas Centralizadas Arquiteturas Descentralizadas Arquiteturas

Leia mais

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido Arquitetura Roteiro Arquitetura Tipos de Arquitetura Centralizado Descentralizado Hibrido Questionário 2 Arquitetura Figura 1: Planta baixa de uma casa 3 Arquitetura Engenharia de Software A arquitetura

Leia mais

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Desenvolvimento de Sistemas Cliente Servidor Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Ciclo de Vida Clássico Aonde estamos? Page 2 Análise O que fizemos

Leia mais

1 http://www.google.com

1 http://www.google.com 1 Introdução A computação em grade se caracteriza pelo uso de recursos computacionais distribuídos em várias redes. Os diversos nós contribuem com capacidade de processamento, armazenamento de dados ou

Leia mais

Peer-to-Peer. Introdução. Motivação. Definição. Definição. Definição. Everton Flávio Rufino Seára Murilo R. de Lima

Peer-to-Peer. Introdução. Motivação. Definição. Definição. Definição. Everton Flávio Rufino Seára Murilo R. de Lima Introdução Peer-to-Peer Everton Flávio Rufino Seára Murilo R. de Lima Peer-to-Peer (P2P) é a base da operação de sistemas distribuídos como SETI@home e Kazaa; caracterizada por compartilhamento direto

Leia mais

Departamento de Informática

Departamento de Informática Departamento de Informática Licenciatura em Engenharia Informática Sistemas Distribuídos exame de recurso, 9 de Fevereiro de 2012 1º Semestre, 2011/2012 NOTAS: Leia com atenção cada questão antes de responder.

Leia mais

Roteamento e Comutação

Roteamento e Comutação Roteamento e Comutação Design de Rede Local Design Hierárquico Este design envolve a divisão da rede em camadas discretas. Cada camada fornece funções específicas que definem sua função dentro da rede

Leia mais

Unidade Curricular: SCOM Ano letivo: 2014/2015 Alunos: Diogo Guimarães 100503158 Pedro Brito 100503279

Unidade Curricular: SCOM Ano letivo: 2014/2015 Alunos: Diogo Guimarães 100503158 Pedro Brito 100503279 Unidade Curricular: SCOM Ano letivo: 2014/2015 Alunos: Diogo Guimarães 100503158 Pedro Brito 100503279 Resumo Redes Peer-to-Peer Características Tipos Arquitetura Vantagens Desvantagens Aplicações Skype

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Nomes, Identificadores, Endereços Nomeação Simples Capítulo 5 Agenda Nomes, Identificadores e Endereços Definição Nomeação Simples Soluções Simples

Leia mais

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET 2010/2011 1 Protocolo TCP/IP É um padrão de comunicação entre diferentes computadores e diferentes sistemas operativos. Cada computador deve

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Carlos Ferraz cagf@cin.ufpe.br Tópicos da Aula Apresentação do curso Introdução Definição de sistemas distribuídos Exemplo Vantagens e desvantagens Convergência digital Desafios Visão

Leia mais

Introdução. Sistemas Distribuídos. Mas, o que é um sistema distribuído? Seriamente. Professor: Paulo Jorge Marques. Professora Práticas: Pinki Meggi

Introdução. Sistemas Distribuídos. Mas, o que é um sistema distribuído? Seriamente. Professor: Paulo Jorge Marques. Professora Práticas: Pinki Meggi Introdução Sistemas Distribuídos Professor: Paulo Jorge Marques Email: pmarques@dei.uc.pt Universidade de Coimbra, Portugal Área de Sistemas Distribuídos Curso de Eng. Informática ISCTEM, Julho 2007 Professora

Leia mais

Módulo 8 Ethernet Switching

Módulo 8 Ethernet Switching CCNA 1 Conceitos Básicos de Redes Módulo 8 Ethernet Switching Comutação Ethernet 2 Segmentação de Redes Numa Ethernet o meio de transmissão é compartilhado Só um nó pode transmitir de cada vez. O aumento

Leia mais

www.victorpinheiro.jimdo.com www.victorpinheiro.jimdo.com

www.victorpinheiro.jimdo.com www.victorpinheiro.jimdo.com SERVIÇOS DE REDES DE COMPUTADORES Prof. Victor Guimarães Pinheiro/victor.tecnologo@gmail.com www.victorpinheiro.jimdo.com www.victorpinheiro.jimdo.com Modelo TCP/IP É o protocolo mais usado da atualidade

Leia mais

Departamento de Informática

Departamento de Informática Departamento de Informática Licenciatura em Engenharia Informática Sistemas Distribuídos 1ª chamada, 9 de Janeiro de 2009 1º Semestre, 2009/2010 NOTAS: Leia com atenção cada questão antes de responder.

Leia mais

Relatório do 2º Guião Laboratorial de Avaliação: Encaminhamento de pacotes. Licenciatura: ETI Turma : ETC1 Grupo : rd2_t3_02 Data: 30/10/2009

Relatório do 2º Guião Laboratorial de Avaliação: Encaminhamento de pacotes. Licenciatura: ETI Turma : ETC1 Grupo : rd2_t3_02 Data: 30/10/2009 Licenciaturas em Informática e Gestão de Empresas, Engenharia de Telecomunicações e Informática e Engenharia Informática Redes Digitais II Relatório do 2º Guião Laboratorial de Avaliação: Encaminhamento

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Processos- Clientes, Servidores, Migração Capítulo 3 Agenda Clientes Interfaces de usuário em rede Sistema X Window Software do lado cliente para

Leia mais

Ciência de Computadores Sistemas Distribuídos e Móveis

Ciência de Computadores Sistemas Distribuídos e Móveis Ciência de Computadores Sistemas Distribuídos e Móveis Lista de Exercícios Data: 4 de Novembro de 2013 Questões sobre o capítulo 1, Tanenbaum & van Steen: Fundamentos 1) Explique o significado de transparência,

Leia mais

Redes P2P ISEL - RDC. 2. Introdução ao. 1. Sumário P2P. 3. Arquitectura P2P. 4. Conclusões. 3.2 Redes Estruturadas. 3.1 Redes Desestruturadas

Redes P2P ISEL - RDC. 2. Introdução ao. 1. Sumário P2P. 3. Arquitectura P2P. 4. Conclusões. 3.2 Redes Estruturadas. 3.1 Redes Desestruturadas Redes P2P 1. Sumário 2. Introdução ao P2P 3. Arquitectura P2P 3.1 Redes Desestruturadas 3.2 Redes Estruturadas 4. Conclusões Introdução ao P2P História Motivação O que são redes peer-to-peer? Para que

Leia mais

USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP

USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP SMTP "Protocolo de transferência de correio simples (ou em inglês Simple Mail Transfer Protocol ) é o protocolo padrão para envio de e- mails através da

Leia mais

Possui como idéia central a divisão de um universo de dados a ser organizado em subconjuntos mais gerenciáveis.

Possui como idéia central a divisão de um universo de dados a ser organizado em subconjuntos mais gerenciáveis. 3. Tabelas de Hash As tabelas de hash são um tipo de estruturação para o armazenamento de informação, de uma forma extremamente simples, fácil de se implementar e intuitiva de se organizar grandes quantidades

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

Engenharia de Software Sistemas Distribuídos

Engenharia de Software Sistemas Distribuídos Engenharia de Software Sistemas Distribuídos 2 o Semestre de 2009/2010 FEARSe Requisitos para a 1 a entrega 18 de Março de 2010 1 Introdução O projecto conjunto das disciplinas de Engenharia de Software

Leia mais

Memórias Prof. Galvez Gonçalves

Memórias Prof. Galvez Gonçalves Arquitetura e Organização de Computadores 1 s Prof. Galvez Gonçalves Objetivo: Compreender os tipos de memória e como elas são acionadas nos sistemas computacionais modernos. INTRODUÇÃO Nas aulas anteriores

Leia mais

Servidores Virtuais. Um servidor à medida da sua empresa, sem investimento nem custos de manutenção.

Servidores Virtuais. Um servidor à medida da sua empresa, sem investimento nem custos de manutenção. es Virtuais Um servidor à medida da sua empresa, sem investimento nem custos de manutenção. O que são os es Virtuais? Virtual é um produto destinado a empresas que necessitam de um servidor dedicado ligado

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

Recuperação de Informação na Web. Recuperação de informação na Web

Recuperação de Informação na Web. Recuperação de informação na Web Recuperação de Informação na Web Baeza-Yates e Ribeiro-Neto, Modern Information Retrieval, Cap. 13 Informação online sobre motores de pesquisa e outras ferramentas Recuperação de informação na Web Características

Leia mais

GESTÃO DE SISTEMAS E REDES DOMAIN NAME SYSTEM

GESTÃO DE SISTEMAS E REDES DOMAIN NAME SYSTEM GESTÃO DE SISTEMAS E REDES DOMAIN NAME SYSTEM OUTLINE DOMAIN NAME SYSTEM NOMES DE DOMINIO CONSULTAS DNS SERVIDORES DE NOMES NAVEGAÇÃO E CONSULTA REGISTO DE RECURSOS O DNS é um serviço de nomes, normalizado

Leia mais

Gestão dos Níveis de Serviço

Gestão dos Níveis de Serviço A Gestão dos Níveis de Serviço (SLM) Os sistemas e tecnologias de informação e comunicação têm nas empresas um papel cada vez mais importante evoluindo, hoje em dia, para níveis mais elevados de funcionamento

Leia mais

5 Estudo de caso: utilizando o sistema para requisição de material

5 Estudo de caso: utilizando o sistema para requisição de material 61 5 Estudo de caso: utilizando o sistema para requisição de material A fim de avaliar as características da arquitetura proposta e a corretude da implementação, realizamos experiências com cenários de

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

Prof. Luiz Fernando Bittencourt MC714. Sistemas Distribuídos 2 semestre, 2013

Prof. Luiz Fernando Bittencourt MC714. Sistemas Distribuídos 2 semestre, 2013 MC714 Sistemas Distribuídos 2 semestre, 2013 Virtualização - motivação Consolidação de servidores. Consolidação de aplicações. Sandboxing. Múltiplos ambientes de execução. Hardware virtual. Executar múltiplos

Leia mais

Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Tema da Aula: Características Roteamento

Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Tema da Aula: Características Roteamento Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Tema da Aula: Características Roteamento Professor Rene - UNIP 1 Roteamento Dinâmico Perspectiva e histórico Os protocolos de roteamento dinâmico são usados

Leia mais

Redes - Internet. Sumário 26-09-2008. Aula 3,4 e 5 9º C 2008 09 24. } Estrutura baseada em camadas. } Endereços IP. } DNS -Domain Name System

Redes - Internet. Sumário 26-09-2008. Aula 3,4 e 5 9º C 2008 09 24. } Estrutura baseada em camadas. } Endereços IP. } DNS -Domain Name System Redes - Internet 9º C 2008 09 24 Sumário } Estrutura baseada em camadas } Endereços IP } DNS -Domain Name System } Serviços, os Servidores e os Clientes } Informação Distribuída } Principais Serviços da

Leia mais

Programação de Sistemas

Programação de Sistemas Programação de Sistemas Introdução aos modelos de comunicação Programação de Sistemas Modelos de comunicação :1/19 Introdução (1) Os sistemas operativos implementam mecanismos que asseguram independência

Leia mais

Programação de Sistemas

Programação de Sistemas Programação de Sistemas Introdução aos modelos de comunicação Programação de Sistemas Modelos de comunicação :1/19 Introdução (1) Os sistemas operativos implementam mecanismos que asseguram independência

Leia mais

Cap 03 - Camada de Aplicação Internet (Kurose)

Cap 03 - Camada de Aplicação Internet (Kurose) Cap 03 - Camada de Aplicação Internet (Kurose) 1. Qual a diferença entre um Programa de computador e um Processo dentro do computador? R. Processo é um programa que está sendo executado em uma máquina/host,

Leia mais

PPD: Balanceamento de Carga e Scheduling 2

PPD: Balanceamento de Carga e Scheduling 2 PPD: Balanceamento de Carga e Scheduling 2 Fernando Silva DCC-FCUP 2 (Alguns dos slides são baseados nos de Kathy Yelick, www.cs.berkeley.edu/ yelick) Fernando Silva (DCC-FCUP) PPD: Balanceamento de Carga

Leia mais

Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos

Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos UNIVERSIDADE Computação Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos 2o. Semestre / 2014 Prof. Jesus Principais questões no projeto de um sistema distribuído (SD) Questão de acesso (como sist. será acessado)

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Redes de Computadores Redes de Computadores 2 1 Máquinas e processos podem ser identificados por endereços (hierárquicos ou não) conforme visto, como IP, IP+NroPorta, No uso por usuários

Leia mais

Projeto de Sistemas Distribuídos. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com

Projeto de Sistemas Distribuídos. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com Projeto de Sistemas Distribuídos Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com Agenda Introdução Exemplos de Sistemas Distribuídos Compartilhamento de Recursos e a Web Principais Desafios para a Implementação

Leia mais

Mestrado em Engª de Redes de Comunicações. Redes de Comunicações Móveis Trabalho de Laboratório (2007/2008)

Mestrado em Engª de Redes de Comunicações. Redes de Comunicações Móveis Trabalho de Laboratório (2007/2008) Mestrado em Engª de Redes de Comunicações Redes de Comunicações Móveis Trabalho de Laboratório (2007/2008) 2007-10-18 Configuração, caracterização, desempenho e limitações de redes sem fios IEEE802 Objectivo

Leia mais

Solução de Dashboard. Monitorização e Alarmistica IT (Networking e Sistemas) ALL IN ONE SOLUTION SCALABILITY TECHNICAL SUPPORT

Solução de Dashboard. Monitorização e Alarmistica IT (Networking e Sistemas) ALL IN ONE SOLUTION SCALABILITY TECHNICAL SUPPORT ALL IN ONE SOLUTION SCALABILITY TECHNICAL SUPPORT Solução de Dashboard Monitorização e Alarmistica IT (Networking e Sistemas) Copyright 2013 DSSI MZtodos os direitos reservados. Os desafios e limitações

Leia mais

GT Computação Colaborativa (P2P)

GT Computação Colaborativa (P2P) GT Computação Colaborativa (P2P) Djamel Sadok Julho de 2003 Este documento tem como objetivo descrever o projeto de estruturação do grupo de trabalho GT Computação Colaborativa (P2P), responsável pelo

Leia mais

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP 1 INTRODUÇÃO Devido ao crescimento da Internet, tanto do ponto de vista do número de usuários como o de serviços oferecidos, e o rápido progresso da tecnologia de comunicação sem fio (wireless), tem se

Leia mais

Projeto de Arquitetura

Projeto de Arquitetura Introdução Projeto de Arquitetura (Cap 11 - Sommerville) UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Ciência da Computação Engenharia de Software I Prof. Rômulo Nunes de Oliveira Até agora, estudamos: Os

Leia mais

Multiprocessamento. Multiprocessadores com memória distribuída (multicomputador)

Multiprocessamento. Multiprocessadores com memória distribuída (multicomputador) Multiprocessamento Multiprocessadores com memória distribuída (multicomputador) Conjunto de processadores, cada qual com sua memória local Processadores se comunicam por troca de mensagens, via rede de

Leia mais

Memória cache. Prof. Francisco Adelton

Memória cache. Prof. Francisco Adelton Memória cache Prof. Francisco Adelton Memória Cache Seu uso visa obter uma velocidade de acesso à memória próxima da velocidade das memórias mais rápidas e, ao mesmo tempo, disponibilizar no sistema uma

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Basedos na Web Capítulo 12 Agenda Arquitetura Processos Comunicação Nomeação Sincronização Consistência e Replicação Introdução

Leia mais

Disciplina: Redes de Comunicação. Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Setembro 2013

Disciplina: Redes de Comunicação. Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Setembro 2013 Disciplina: Redes de Comunicação Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. João Oliveira Turma: 10º 13ª Setembro 2013 INTRODUÇÃO Este trabalho apresenta os principais

Leia mais

Introdução. 128.10 Ligação direta 128.15 Ligação direta 129.7 128.15.1.3 Default 128.15.1.1

Introdução. 128.10 Ligação direta 128.15 Ligação direta 129.7 128.15.1.3 Default 128.15.1.1 Introdução Roteamento é a movimentação de informações da origem até o seu destino, sendo que essa informação deve passar por pelo menos um modo intermediário, ou seja, a origem e o destino não estão ligadas

Leia mais

Capítulo 4 - Roteamento e Roteadores

Capítulo 4 - Roteamento e Roteadores Capítulo 4 - Roteamento e Roteadores 4.1 - Roteamento Roteamento é a escolha do módulo do nó de origem ao nó de destino por onde as mensagens devem transitar. Na comutação de circuito, nas mensagens ou

Leia mais

NOTA DE ESCLARECIMENTO

NOTA DE ESCLARECIMENTO NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A UTILIZAÇÃO DE NUMERAÇÃO GEOGRÁFICA EM REDES PRIVATIVAS MULTI-SITE I ENQUADRAMENTO O ICP-ANACOM ao acompanhar a evolução tecnológica e tendo sido confrontado com um pedido

Leia mais

Rede Telefónica Pública Comutada - Principais elementos -

Rede Telefónica Pública Comutada - Principais elementos - - Principais elementos - Equipamento terminal: o telefone na rede convencional Equipamento de transmissão: meio de transmissão, e.g. cabos de pares simétricos, cabo coaxial, fibra óptica, feixes hertzianos,

Leia mais

Veja abaixo um exemplo de um endereço IP de 32 bits: 10000011 01101011 00010000 11001000

Veja abaixo um exemplo de um endereço IP de 32 bits: 10000011 01101011 00010000 11001000 4 Camada de Rede: O papel da camada de rede é transportar pacotes de um hospedeiro remetente a um hospedeiro destinatário. Para fazê-lo, duas importantes funções da camada de rede podem ser identificadas:

Leia mais

BlackBerry Mobile Voice System

BlackBerry Mobile Voice System BlackBerry Mobile Voice System Comunicações móveis unificadas O BlackBerry Mobile Voice System (BlackBerry MVS) leva os recursos do telefone do escritório aos smartphones BlackBerry. Você pode trabalhar

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

Introdução. Definição de um Sistema Distribuído (1) Definição de um Sistema Distribuído(2) Metas de Sistemas Distribuídos (2)

Introdução. Definição de um Sistema Distribuído (1) Definição de um Sistema Distribuído(2) Metas de Sistemas Distribuídos (2) Definição de um Sistema Distribuído (1) Introdução Um sistema distribuído é: Uma coleção de computadores independentes que aparecem para o usuário como um único sistema coerente. Definição de um Sistema

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS. Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web;

CONCEITOS INICIAIS. Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web; CONCEITOS INICIAIS Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web; O que é necessário para se criar páginas para a Web; Navegadores; O que é site, Host, Provedor e Servidor Web; Protocolos.

Leia mais

Redes de Computadores I Licenciatura em Eng. Informática e de Computadores 1 o Semestre, 26 de Outubro de 2005 1 o Teste A

Redes de Computadores I Licenciatura em Eng. Informática e de Computadores 1 o Semestre, 26 de Outubro de 2005 1 o Teste A Redes de Computadores I Licenciatura em Eng. Informática e de Computadores 1 o Semestre, 26 de Outubro de 2005 1 o Teste A Número: Nome: Duração: 1 hora O teste é sem consulta O teste deve ser resolvido

Leia mais

DELEGAÇÃO REGIONAL DO ALENTEJO CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA REFLEXÃO 3

DELEGAÇÃO REGIONAL DO ALENTEJO CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA REFLEXÃO 3 REFLEXÃO 3 Módulos 0771, 0773, 0774 e 0775 1/5 18-02-2013 Esta reflexão tem como objectivo partilhar e dar a conhecer o que aprendi nos módulos 0771 - Conexões de rede, 0773 - Rede local - instalação,

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Camada de Aplicação P2P Camada de Transporte Slide 1 P2P O compartilhamento de arquivos P2P é um paradigma de distribuição atraente porque todo o conteúdo é transferido diretamente

Leia mais

Resenha. Fernanda Gabriela Gadelha ROMERO 1

Resenha. Fernanda Gabriela Gadelha ROMERO 1 Resenha As redes sociais na internet: instrumentos de colaboração e de produção de conhecimento (Redes Sociais na Internet. Raquel Recuero. Porto Alegre: Sulina, 2009) Fernanda Gabriela Gadelha ROMERO

Leia mais

Instituto Superior de Engenharia do Porto Administração de Sistemas Informáticos I Clusters

Instituto Superior de Engenharia do Porto Administração de Sistemas Informáticos I Clusters Instituto Superior de Engenharia do Porto Administração de Sistemas Informáticos I Clusters Trabalho elaborado por: 980368 - Sérgio Gonçalves Lima 1010949 - Nisha Sudhirkumar Chaganlal Clusters O que é

Leia mais

3 Arquitetura do Sistema

3 Arquitetura do Sistema 3 Arquitetura do Sistema Este capítulo irá descrever a arquitetura geral do sistema, justificando as decisões de implementação tomadas. Na primeira seção iremos considerar um conjunto de nós interagindo

Leia mais

Capítulo 8 - Aplicações em Redes

Capítulo 8 - Aplicações em Redes Capítulo 8 - Aplicações em Redes Prof. Othon Marcelo Nunes Batista Mestre em Informática 1 de 31 Roteiro Sistemas Operacionais em Rede Modelo Cliente-Servidor Modelo P2P (Peer-To-Peer) Aplicações e Protocolos

Leia mais

Protocolos em Redes de Dados. Enquadramento histórico. Modo de funcionamento FEC. Antecedentes IP Switching Tag Switching. Exemplo de.

Protocolos em Redes de Dados. Enquadramento histórico. Modo de funcionamento FEC. Antecedentes IP Switching Tag Switching. Exemplo de. Multiprotocol Label Switching Aula 07 FCUL 2005-20056 Objectivo: Conciliar as tecnologias baseadas em comutação (switching) com o encaminhamento IP. Aplicações: Aumentar o desempenho. Engenharia de tráfego.

Leia mais

Aula 08 MPLS 2004-2005 FCUL. Protocolos em Redes de Dados. Luís Rodrigues. Enquadramento. Modo de funcionamento. Antecedentes MPLS.

Aula 08 MPLS 2004-2005 FCUL. Protocolos em Redes de Dados. Luís Rodrigues. Enquadramento. Modo de funcionamento. Antecedentes MPLS. Aula 08 FCUL 2004-2005 Multiprotocol Label Switching Objectivo: Conciliar as tecnologias baseadas em comutação (switching) com o encaminhamento IP. Aplicações: Aumentar o desempenho. Engenharia de tráfego.

Leia mais

7.Conclusão e Trabalhos Futuros

7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 158 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.1 Conclusões Finais Neste trabalho, foram apresentados novos métodos para aceleração, otimização e gerenciamento do processo de renderização

Leia mais