Crescimento e Desenvolvimento de Atletas Jovens nas Distâncias de Fundo e Meio Fundo: Fases Sensíveis

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1 Curso Internacional de Meio Fundo e Fundo Asunción, PAR, 6 e 7/06/2015 Crescimento e Desenvolvimento de Atletas Jovens nas Distâncias de Fundo e Meio Fundo: Fases Sensíveis Prof. Dr. Ricardo D Angelo

2 Aspectos Mais Importantes a Considerar Etapas de Crescimento e Desenvolvimento e suas diferenças entre meninos e meninas Janelas de Desenvolvimento e as Fases Sensíveis Aspectos Gerais do Treinamento Aeróbio

3 Etapas de Crescimento e Desenvolvimento para mulheres e homens 1.a INFÂNCIA 2.a INFÂNCIA mulheres mulheres 0a2 2 a 10 homens 0a2 homens 2 a 11 PUBERDADE ADOLESCÊNCIA ADULTA mulheres 10 a 12 mulheres 12,5 a 18 mulheres +18 homens 11 a 14 homens 14 a 20 homens +20 IAAF CECS Level I Lecturers Course

4 Fases de Crescimento Acelerado Pico de Crescimento da Altura IAAF CECS Level I Lecturers Course

5 Diferenças de desenvolvimento para uma mesma idade: Meninas Meninos Precoce Média Tardia Na puberdade: diferentes e importantes mudanças entre meninos e meninas: -MORFOLÓGICOS (garotas): quadris, menstruação, seios; -MUSCULAR (garotos) -EMOCIONAL IAAF CECS Level I Lecturers Course

6 Principais Observações (crescimento e desenvolvimento): Oferecer experiências motoras: ampliar REPERTÓRIO MOTOR Ensinar de forma simples: de movimentos básicos para habilidades especiais (simples complexo) Grandes movimentos antes de pequenos movimentos Cuidados com a informação (muita informação de uma vez só) IAAF CECS Level I Lecturers Course

7 CRESCIMENTO Desequilíbrio dos Sistemas FASES SENSÍVEI S

8 Janelas de Desenvolvimento Sensível no Jovem Atleta Meninas Cap Aeróbia Força (1 e 2) Velocidade (1) Velocidade (2) Habilidade idade Habilidade Velocidade (1) Velocidade (2) Força (1 e 2) Cap Aeróbia IAAF CECS Level I Lecturers Course Meninos

9 Fases Sensíveis x Capacidades Biomotoras Phases sensitives dans le Développement des Capacités Biomotrices AGE ATP-CP-alactacid Energie Glycolyse Anaerobie-Alact aerobie Hypertrophie Fibres Recrutement Force Synchronisation Elasticité Reaction Vitesse pure Vitesse Maintien de la vitesse fréquence Durée contact au sol Souplesse Sportfakultät Uni Leipzig Achim Ecke 3 Source: L entraîneur 1994 IAAF CECS Level I Lecturers Course

10 Aspectos Gerais do Treinamento de Jovens Respeito às LEIS BIOLÓGICAS Processo Educativo Trabalho x Descanso -Ambiente Social -Família -Ambiente Escolar -Cultura FORMAÇÃO INTEGRAL

11 Modelo de Sistema de Treinamento Desportivo Plurianual (Etapas de desenvolvimento de um campeão desportivo) FILIN W. P. / FOMIN V.A. -Múltipla formação das bases funcionais; -Habilidades e técnicas considerando as necessidades da especialização com estímulos extensivos. Etapa I: Treinamento MULTILATERAL Etapa II: Treinamento DIRECIONADO -Múltipla estimulação motora; -Acumulo de experiências em diferentes atividades de movimento com a técnica básica do esporte escolhido. -Aperfeiçoamento e integração ótima de todos os elementos que condicionam máximos níveis desportivos e sua especialização. Etapa III: Treinamento ESPECÍFICO Etapa IV: Treinamento CAMPEÃO -Formação e aperfeiçoamento das bases técnicas específicas e habilidades funcionais; -Condicionar os resultados de alto nível a estímulos intensivos.

12 Periodização do Treinamento Periodização do treinamento a longo prazo, Bompa, 2002 Geral Especialização a partir dos 15 anos Iniciação 6 10 anos Formação atlética anos Especialização anos Alto desempenh o 19 anos Puberdade Prépuberdade Póspuberdade e adolescência Maturidade

13 Modelo de parâmetros de cargas de treinamento no processo plurianual de corredores de Meio Fundo IDADE (ANOS) TOTAL R de C R de C2 R de C3 RE VEL COMPE TIÇÃO (n.ºs) FILIN W. P. / FOMIN V.A.

14 Parâmetros fisiológicos para controle de carga de treinamento em atletas jovens nas provas de resistência FILIN W. P. / FOMIN V.A.

15 IMPORTANTE: Princípios de aumento de carga Aumento da frequencia dos treinamentos (regularidade). Aumento da duração da unidade de treinamento. Aumento do volume da carga (aumento da distância percorrida e/ou aumento das repeticões). Princípio Fundamental: Primeiro aumento do VOLUME e depois da INTENSIDADE

16 QUANDO É QUE UMA CRIANÇA ESTÁ PRONTA PARA COMPETIR? Nível Maturacional Experiência Motora estado de prontidão desportiva Motivação Seefeldt e Malina (1980)

17 idade objetivos 13 repertório motor, habilidades específicas 14 habilidades específicas a partir da aptidão apresentada atividades gerais e específicas, provas singulares e combinadas habilidades específicas, evento específico atividades específicas, com estrutura organizacional e metodológica 19 habilidades específicas, treinamento propriamente dito m m, 600m m, 800m, 600m m, 1500m, 1000m a m, 3000m, 1500m a m, 3000m, 1500m, 6KM 6 90 a 100 depende da especialidade 10000m, 5000m, 3000m, 1500m, 8KM, 10KM repertório motor m jogos, miniatletismo, provas combinadas repertório motor 16 duração sessão nº comp sessão conteúdos distâncias D Angelo, 2005

18 ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO ATLETA IVCL ORCAMPI

19 ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO ATLETA Etapas - Sequência de Desenvolvimento do Atleta Etapa 1 Mini atletismo Bruno Etapa 2 Provas Múltiplas Aline Etapa 3 Grupo de Provas Alex/Celso/Sinval JV/Tiago Etapa 4 Especialização Alex/Celso/Evandro JV/Sinval Etapa 5 Rendimento Ricardo/Evandro Celso/Alex/JV Sinval Idade de Treinamento (anos) Idade biológica ótima

20 RECOMENDAÇÕES O TREINADOR QUE TREINA AOS ATLETAS JOVENS * Enfatizar no desenvolvimento ótimo e adequado: # das habilidades básicas de movimento, # das habilidades básicas mentais. * Respeitar as fases sensíveis. NÃO A ESPECIALIZAÇÃO PRECOCE!!! 20

21 ETAPA 1 ETAPA DO MINI ATLETISMO Idade biológica ótima 7-11 anos # Habilidades gerais: agilidade, equilíbrio, coordenação, lançar, agarrar, velocidade, deslocamentos # Habilidades do atletismo: fundamentos das corridas, saltos e arremesso / lançamentos CAPACIDADE FÍSICA = HG + HA 21

22 ETAPA 2 ETAPA DE PROVAS MÚLTIPLAS Idade Biológica Ótima Aprendizagem motora das habilidades básicas Se não aprender as habilidades motoras básicas nesta etapa, os atletas podem nunca alcançar seu potencial genético ou níveis de rendimentos ótimos Desenvolvimento harmônico das capacidades físicas Otimizar o aprendizagem técnico das provas do atletismo. 22

23 ETAPA 3 ETAPA DE GRUPO DE PROVAS Idade Biológica Ótima A maioria dos atletas terão seu estirão de crescimento durante esta etapa O início do estirão de crescimento para as meninas será ao redor dos 12 anos O início do estirão de crescimento para os meninos será ao redor dos 14 anos Otimizar o desenvolvimento técnico do grupo de provas selecionado. 23

24 ETAPA 4 ETAPA DE ESPECIALIZAÇÃO Idade Biológica Ótima * Aprender a competir: # em qualquer situação, # modelagem competitivo * Inicio de programas individualizados. 24

25 ETAPA 5 ETAPA DE MÁXIMO RENDIMENTO Idade Biológica Ótima 18 + Individualização completa do plano de treino, competições, piscos de rendimentos, regeneração, preparação mental Treinar para o rendimento progressivo e máximo Altas intensidades, frequência de treinos e pausas planejadas. 25

26 FAZES SENSÍVEIS SEXO FEMININO ETAPAS HABILIDADE VELOCIDADE FORÇA AERÓBIO JANELA VELOCIDADE I MINI ATLETISMO JANELA HABILIDADE PROVAS MÚLTIPLAS GRUPO DE PROVAS JANELA VELOCIDADE II JANELA FORÇA I JANELA FORÇA II JANELA AERÓBIA ESPECIALIZAÇÃO RENDIMENTO 26

27 Diapositiva 26 lpv1 Lázaro Pereira Velázquez; 20/02/2015

28 FAZES SENSÍVEIS SEXO MASCULINO ETAPAS HABILIDADE VELOCIDADE FORÇA AERÓBIO MINI ATLETISMO JANELA HABILIDADE JANELA VELOCIDADE I PROVAS MÚLTIPLAS GRUPO DE PROVAS ESPECIALIZAÇÃO JANELA VELOCIDADE II JANELA FORÇA JANELA AERÓBIA RENDIMENTO 27

29 OBRIGADO!!! Prof. Dr. Ricardo D Angelo radangelo@uol.com.br

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