regime jurídico do abono de permanência

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1 regime jurídico do abono de permanência Gustavo terra elias Graduado em Direito pela UFMG. Advogado. Técnico do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. esclarecimento inicial O tema em que nos propomos refletir, a despeito de ser de interesse dos servidores públicos, é matéria com escassa abordagem em sede doutrinária e jurisprudencial. Isso explica a dificuldade em localizar literatura sobre o assunto, mas não deixaremos, sem a pretensão de esgotar o assunto, de tecer considerações sobre suas implicações jurídicas, muitas delas desvirtuadas pelo discurso oficial do governo que, a nosso ver, causam aos servidores visão míope acerca da realidade deste instituto. Definição O abono de permanência, instituído pela Emenda Constitucional n. 41/03, em vigor a partir de 31/12/2003, constitui-se em indenização pecuniária equivalente ao valor da contribuição previdenciária descontada da remuneração do servidor titular de cargo público efetivo, que lhe é devido mensalmente para compensar o esforço de permanecer em atividade após ter preenchido as condições para aposentar-se voluntariamente. Na expressão abono de permanência a partícula de indica relação atributiva de fim, de destino. Equivale à preposição para, ou seja, o abono é para permanência. Uma vez adquirido, seu pagamento persiste enquanto o servidor mantiver vínculo ativo com o Poder Público, até alcançar a aposentadoria compulsória. 78 Doutrina

2 A respeito dessa matéria, José dos Santos Carvalho Filho consigna que o valor do abono permanência equivale à importância da contribuição previdenciária, o que estampa, na prática, verdadeira elevação remuneratória indireta. O direito ao referido abono se estenderá até o momento em que o servidor atingir a idade-limite para a aposentadoria compulsória 1. O pagamento do abono de permanência ficará a cargo do ente perante o qual o servidor adquiriu o direito ao abono, mesmo que ao longo de sua vida funcional tenha prestado serviços para outros órgãos e, por isso, se vinculado a outros regimes previdenciários. Esta conclusão é reforçada pela lição de Wladimir Novaes Martinez, para quem: Não interessa saber a quais entes políticos o servidor, no passado, tenha se filiado; o último, aquele para o qual presta serviços em que consumou o direito, responsabilizar-se-á pela quitação do abono de permanência. 2 natureza jurídica Embora proporcione acréscimo patrimonial, o abono de permanência não possui natureza remuneratória, como se pode, numa primeira impressão, imaginar. Constitui-se, por outro lado, em verba indenizatória, que não se funda, como é corrente, em ressarcimento de despesas pelo exercício do cargo ou função. A sua natureza indenizatória tem origem diversa, revelada em seu propósito de compensar o não exercício de um direito, qual seja, a aposentadoria. A razão de ser o abono permanência verba indenizatória é, mutatis mutandis, a mesma pela qual doutrina e jurisprudência, em outras situações, atribuem ao titular de um direito compensação pecuniária pelo seu não exercício. Nesse sentido, é assente o entendimento de que o trabalhador que, por necessidade do serviço, deixe de gozar parte de suas férias tem direito a ser indenizado pelos dias a mais que trabalhou. Da mesma forma, o servidor público que adquiriu o direito ao gozo de férias-prêmio e não venha efetivamente usufruí-las, por ter rompido o vínculo com a administração em razão de aposentadoria ou exoneração, deve ser indenizado pelas férias não gozadas. Outrossim, se o servidor deixa de exercer o direito de aposentar-se para continuar em atividade, traz economia ao Estado e deve, por isso, em contrapartida, ser indenizado por meio do abono permanência. 1 CARVALHO FILHO, 2008, p MARTINEZ, 2004, p Doutrina 79

3 Justificativas para a instituição do abono A ideia que inspirou a criação do abono permanência, muito mais do que simplesmente incentivar a continuar na ativa o servidor que implementou os requisitos para aposentar-se, está associada aos interesses financeiros do Estado. O fato incontestável é que faz economia o Estado que, ao prolongar a vida funcional do servidor, adia, na mesma medida, a necessidade de substituí-lo por outro, e, nesse caso, assumir a seguinte dupla despesa: pagar os proventos do servidor aposentado e, ao mesmo tempo, os vencimentos do servidor que o substituirá. Ressalte-se que nesta conta ainda se devem incluir as despesas com a formação do novo servidor. Comentando sobre o abono de permanência, Fábio Zambitte Ibrahim afirma que: (...) é interessante para o Poder Público, pois fixa um servidor trabalhando e ainda adia o pagamento de um benefício, e bom para o servidor, que poderá receber uma remuneração superior. (...) Também é benefício importante para a manutenção do adequado funcionamento da máquina administrativa, adiando a saída de pessoas especializadas em seus segmentos de atividades. 3 Deixando de lado as razões metajurídicas que influenciaram a criação do abono, passemos a cuidar do tratamento normativo que lhe foi dispensado com o advento da EC n. 41/03. a transformação da isenção de contribuição previdenciária no abono de permanência O abono de permanência veio substituir a isenção de contribuição previdenciária prevista no 1 do art. 3 e no 5 do art. 8 da EC n. 20/98. Conforme adverte Wladimir Novaes Martinez 4, há imprecisão técnica do legislador reformador, que trocou a expressão imunidade por isenção. De fato, o abono veio substituir o benefício da imunidade, ao invés da isenção, porquanto é consabido que a dispensa do pagamento de um tributo (contribuição previdenciária) feito em sede constitucional constitui-se em imunidade, ao modo de outras imunidades previstas no inciso VI do art. 150 da Constituição da República. Seja como for, na dicção do art. 16 da Lei n /04, que regulamenta a aplicação da EC n. 41/03, os servidores que antes gozavam da isenção da contribuição previdenciária 3 IBRAHIM; TAVARES; VIERA, 2005, p Obra citada, p Doutrina

4 passaram, a partir de 20/05/04, a recolher referida contribuição, fazendo jus, a partir daí, ao abono de permanência. Com a instituição do abono de permanência, o servidor continua a contribuir para o regime próprio de previdência ao qual esteja vinculado, ficando por conta do Tesouro do ente público o encargo de pagar-lhe o abono no mesmo valor da contribuição. Isto se fez necessário para se adequar às regras do atual regime previdenciário dos servidores públicos, estabelecidas pela EC n. 41/03, especialmente no que tange às regras de cálculo dos proventos de aposentadoria. De acordo com o 3 do art. 40 da CR/88 e o art. 1 da Lei n /04, os proventos de aposentadoria serão calculados pela média aritmética das maiores remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor ao regime previdenciário a que esteja filiado. Logo, sem o aporte de contribuições, fatalmente os proventos dos servidores seriam reduzidos especialmente daqueles que compõem o universo de servidores que ingressaram em cargo efetivo após a EC n. 41/03. Por isso, justifica-se a instituição do abono permanência, que evitará ao servidor, ao longo de seu tempo de serviço, ter suspenso, durante determinado período, o recolhimento das contribuições das quais depende o bom resultado do cálculo de seus proventos. Previsões legais para o pagamento do abono permanência a) a previsão do 19 do art. 40 da Constituição da república Diz o 19 do art. 40 da CR/88, acrescentado pela Emenda Constitucional n. 41/03: Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (...) 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecida no 1, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor de sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no 1, II. Esta hipótese aplica-se ao servidor que, após a EC n. 41/03, complete todos os requisitos para aposentar-se com proventos integrais ( 1, III, a, do art. 40 da CR/88) e, mesmo assim, opte Doutrina 81

5 por permanecer em atividade, fazendo jus a um abono de permanência equivalente ao valor de sua contribuição previdenciária. Nesse caso, o servidor, para aposentar-se pelas regras do 1, III, a, do art. 40 da CR/88, deverá atender às seguintes exigências: a) ter cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício de serviço público; b) estar há cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria; c) ter sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher. Conforme observado por Fábio Zambitte Ibrahim: O abono é aqui, exclusivamente devido ao servidor com direito à aposentadoria por tempo de contribuição, sendo que aquele que atingir somente os requisitos à aposentadoria por idade não terá direito ao abono, salvo se também preencher os requisitos à aposentação por tempo de contribuição. 5 Como se vê, está descartado da aquisição do abono o requerimento de aposentadoria por idade. b) a previsão do 2 do art. 5 da ec n. 41/03 Esta hipótese primeira regra de transição da EC n. 41/03 aplica-se ao servidor que ingressou em cargo efetivo até 16/02/98, data de publicação da EC n. 20. Assim, se referido servidor implementou os requisitos para aposentar-se previstos no caput do art. 2 da EC n. 41/03, fará jus ao abono permanência se permanecer na ativa. Nesse caso, o servidor, para aposentar-se pelas regras do caput do art. 2 da EC n. 41/03, deverá atender as seguintes exigências: a) estar investido em cargo público efetivo antes de 16/12/98; b) ter cinquenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; c) estar há cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria; d) ter trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos, se mulher; e) cumprir um pedágio de 20% incidente sobre a diferença entre o tempo de contribuição referido na alínea anterior e o efetivo tempo de contribuição atingido em 15/12/98. Para facilitar a compreensão, imaginemos a seguinte situação hipotética, na qual o servidor, in- 5 Obra citada, p Doutrina

6 vestido em cargo efetivo antes de 16/12/98, possuindo 54 anos de idade, requeira a aposentadoria, depois de contar, em 16/12/98, 34 anos de contribuição, em cargo que vinha exercendo há mais de cinco anos. Como visto, será necessário, para sua aposentadoria, que ainda cumpra o pedágio de 20% que recai sobre a diferença entre 35 anos de contribuição e o tempo de contribuição atingido em 16/12/98. Somente depois de implementadas todas essas condições, se permanecer na ativa, terá direito a perceber mensalmente do Tesouro o abono permanência no valor equivalente ao da contribuição previdenciária. Com efeito, o percebimento do abono permanência pelas regras do 5 do art. 2 da EC n. 41/03 somente ocorrerá a partir de 01/01/04, data a partir da qual o abono passou a viger, ainda que as condições para aposentadoria tiverem se implementado em data anterior. Isto é apenas corolário da regra de hermenêutica segundo a qual as leis, salvo expressa previsão, não se aplicam retroativamente, ainda que seja para conceder um direito. c) a previsão do 1 do art. 3 da ec n. 41/03 Esta hipótese contempla aqueles servidores que tenham cumprido os requisitos para aposentarse voluntariamente antes da EC n. 41/03, nas regras do texto original da CR/88 ou do texto emendado pela EC n. 20/98. São os servidores amparados pela garantia do direito adquirido. Dispõe o texto que: Art. 3 É assegurada a concessão, a qualquer tempo, de aposentadoria aos servidores públicos, bem como pensão aos seus dependentes, que, até a data de publicação desta emenda, tenham cumprido todos os requisitos para obtenção desses benefícios, com base na legislação então vigente. 1 O servidor de que trata este artigo que opte por permanecer em atividade tendo completado as exigências para aposentadoria voluntária e que conte com, no mínimo, vinte e cinco anos de contribuição, se mulher, ou trinta anos de contribuição, se homem, fará jus a um abono permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no art. 40, 1, II, da Constituição Federal. Como se vê, são duas as exigências previstas: além de completar as condições para aposentarse até 31/12/03, data de publicação da EC n. 41/03, pelas regras do texto original da CR/88 ou do texto emendado pela EC n. 20/98, o texto exige ainda que o servidor perfaça trinta anos de contribuição, se homem, ou 25 anos de contribuição, se mulher, para fazer jus ao percebimento do abono permanência. Doutrina 83

7 Nesta hipótese está contemplada a possibilidade de o servidor adquirir o abono de permanência em decorrência de ter obtido direito adquirido à aposentadoria voluntária proporcional, por idade, nos termos do art. 40, 1, III, b, da Constituição da República, ou seja, ao atingir 65 anos de idade, se homem, ou sessenta anos de idade, se mulher. De toda forma, será imprescindível para fruição do abono ainda que alcançado o limite de idade acima apontado que o servidor complete trinta anos de contribuição, se homem, ou 25 anos de contribuição, se mulher. De acordo com Fábio Zambitte Ibrahim, a previsão para tempo de contribuição mínimo é evitar que servidores com escasso tempo de contribuição, mas com direito adquirido ao benefício, venha a usufruir do abono, em detrimento do sistema. 6 Pelas mesmas razões aduzidas em relação à hipótese anterior, na presente situação, o abono de permanência também será devido somente a partir de 01/01/04. Data inicial para concessão do abono permanência Tem sido corrente nos órgãos administrativos dos poderes de todas as esferas de governo efetuar o pagamento do abono permanência a partir da data de seu requerimento, desconsiderando a data em que o servidor implementou as condições para aposentar-se. Confirmando a assertiva acima, vale dizer, v.g, que, no âmbito da União, o Ministério da Previdência Social baixou a Portaria n. 402, de 10 de dezembro de 2008, que disciplina os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos ocupantes de cargo efetivo da União, Estados e Municípios. De acordo com o art. 12 do anexo dessa portaria, o pagamento do abono permanência será devido a partir do cumprimento dos requisitos para obtenção do benefício mediante opção expressa pela permanência em atividade. Como se vê, a portaria prevê opção expressa, que, na leitura feita pelos órgãos administrativos, significa dizer que o abono será pago a partir do requerimento escrito formulado pelo servidor interessado. No mesmo sentido, o Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG) editou a Resolução n. 60, de 08 de junho de 2004, cujo 2 do art. 2 prevê que, depois de concedido, o abono será pago somente a partir do mês de protocolo de requerimento. Todavia, não concordamos com a orientação adotada pelas unidades administrativas, que, na forma preconizada pela SEPLAG, paga o abono somente a partir do mês de protocolo de requerimento. Entendemos que essa interpretação lesa o direito do servidor, que, nesse caso, ficará, por meses ou anos, descoberto do pagamento do abono permanência. Como se passa a demonstrar, depreende-se, a partir de leitura do Texto Constitucional, que, por 6 Obra citada, p Doutrina

8 uma série de razões, o servidor público titular de cargo efetivo possui o direito público subjetivo de perceber o abono de permanência, desde o momento em que preencheu os requisitos legais para aposentar-se voluntariamente de acordo com as regras do 19 do art. 40 da CR/88 ou do 5 do art. 2 e 1 do art. 3 da EC n. 41/03, consoante visto acima. Nesse sentido, é certo que a Constituição da República não exige nenhum outro requisito formal para a concessão do abono, a não ser que o servidor permaneça em atividade após a implementação das condições para a aposentadoria. A Constituição não diz, ao contrário do que muitos pensam, que o pagamento do abono de permanência está condicionado a requerimento escrito formulado pelo servidor à administração. Deveras, a Constituição, para fins de concessão do abono de permanência, admite a opção tácita do servidor, a qual se consuma quando ele simplesmente permanece em atividade sem requerer sua aposentadoria. Logo, não cabe aos órgãos administrativos exigirem do servidor o que não é previsto na Constituição: a opção expressa de manter-se em atividade para fins de recebimento do referido abono. Por conta disso, sob pena de violação ao Texto Constitucional, não se pode limitar o pagamento do abono de permanência à data do requerimento expresso do servidor, já que a CR/88 não faz essa exigência. Para que isso não prevaleça, deve-se interpretar, em conformidade com a Constituição, que a finalidade de se exigir do servidor a realização de requerimento é apenas provocar o órgão competente da administração a ter ciência do interesse do servidor de permanecer em atividade após adquirir condições de aposentar-se. Obtida essa ciência, deve-se providenciar o pagamento do abono, com efeitos retroativos à data em que o servidor já dispunha de condições de se aposentar. A respeito desta questão não é diverso o entendimento de Bruno Sá Freire Martins para quem se (...) o texto constitucional em momento algum fala em opção expressa por permanecer em atividade (...) a interpretação que mais se adequa ao ordenamento pátrio é aquela segundo a qual o direito ao abono se incorpora ao patrimônio do servidor quando este alcança os requisitos para se aposentar e continua trabalhando, optando por permanecer em atividade de forma tácita. 7 abono permanência e desconto de imposto sobre a renda Como já anunciado, o abono permanência constitui-se em parcela de natureza indenizatória que se agrega ao vencimento ou subsídio do servidor público. 7 MARTINS, 2006, p Doutrina 85

9 Por essa razão, a despeito de significar um plus na remuneração do servidor, o abono não pode estar sujeito ao desconto do imposto sobre a renda, por mais que ao contrário entenda a Secretaria da Receita Federal. Com efeito, a jurisprudência, em situações desse jaez, pelas quais o não exercício de um direito é compensado em dinheiro, reconhece que não é devida a incidência do imposto sobre a renda, justamente em razão da finalidade compensatória do dinheiro auferido. A esse respeito, o STJ fez publicar duas súmulas, nos seguintes termos: Súmula 125. O pagamento de férias não gozadas por necessidade do serviço não está sujeito à incidência do imposto de renda. Súmula 136. O pagamento de licença-prêmio não gozada por necessidade do serviço não está sujeito a imposto de renda. Assim, discordamos, neste ponto, do entendimento da Receita Federal que, em sua função de gerente da arrecadação do imposto sobre a renda, editou o Ato Declaratório Interpretativo SRF n. 24/2004, no qual consta que está sujeito ao imposto sobre a renda o abono de permanência. Não se pode olvidar que o abono permanência, a par de ser um incentivo para o servidor adiar sua aposentadoria, tem o propósito de neutralizar a cobrança da contribuição previdenciária, que será desvirtuado se sofrer tributação. Foi assim que assentou a jurisprudência do STJ, em decisão que fez constar a seguinte ementa: TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. ABONO PERMANÊNCIA. CF, ART. 40, 19. IM- POSTO DE RENDA. NÃO INCIDÊNCIA. CPC, ART OFENSA NÃO CARACTERIZA- DA. CPC, ART MATÉRIA NÃO PREQUESTIONADA. SÚMULA 211/STJ. I Não ficou demonstrada a alegada violação ao art. 535 do Código de Processo Civil. II Não está prequestionada a matéria atinente aos requisitos para a antecipação dos efeitos da tutela (CPC, art. 273), sendo inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo (Súmula 211/STJ). III O constituinte reformador, ao instituir o chamado abono permanência em favor do servidor que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária, em valor equivalente ao da sua contribuição previdenciária (CF, art. 40, 19, acrescentado pela EC 41/2003), pretendeu, a propósito de incentivo ao adiamento da inatividade, anular o desconto da referida contribuição. Sendo assim, admitir a tributação desse adicional pelo imposto de renda, representaria o desvirtuamento da norma constitucional (STJ, AgRg no Resp /MG, Relator Ministro Francisco Falcão, DJe 01/09/08). Como se vê, razões de força constitucional impedem o abono de permanência de submeter-se a tributação. 86 Doutrina

10 abono permanência e desconto de contribuição previdenciária Por força de expressa previsão legal, o abono de permanência está excluído da base de cálculo da contribuição previdenciária de 11%, conforme estabelece o inciso IX do 1 do art. 4 da Lei n /04. Assim, a parcela paga a título de abono de permanência não sofrerá os descontos para custeio do regime próprio de previdência a que esteja vinculado o servidor. É uma isenção que a lei concedeu, coerente com o escopo constitucional de fazer do abono um mecanismo de neutralização do desconto da contribuição previdenciária. Se a parcela do abono de permanência não compõe a base de cálculo para desconto da contribuição previdenciária, também fica, em função disso, excluída do cálculo que destina à percepção dos proventos e aposentadoria. Esta é a prescrição dada ao inciso XI do art. 1 da Lei n /98, com a redação prevista pela Lei n /04. abono permanência e teto remuneratório Vale registrar ainda que há precedentes normativos os quais, para efeitos de regulamentação da aplicação do inciso XI do art. 37 da CR/88, excluíram o abono de permanência da incidência do teto remuneratório constitucional. Neste particular, foi o que decidiu o Conselho Nacional de Justiça, em suas Resoluções n. 13 e 14, ambas de 21 de março de 2006, que dispõem, respectivamente, sobre a aplicação do teto remuneratório para os membros da magistratura e servidores do Poder Judiciário, excluindo da incidência do teto remuneratório o abono permanência; a primeira em seu art. 8 e a segunda em seu art. 4. Da mesma forma, o Conselho Nacional do Ministério Público, por meio da Resolução n. 09, de 05 de junho de 2006, em relação a seus membros, não decotou do teto remuneratório o valor referente ao abono permanência. Referidas resoluções, acertadamente, perceberam a natureza indenizatória e, em tributo ao propósito constitucional de efetivamente conceder um prêmio ao servidor que adia sua aposentadoria, decidiram por deixar o abono incólume a abatimentos para efeitos de teto remuneratório. Conclusão Pelo exposto, podemos tirar as seguintes conclusões, de real interesse para os servidores titulares de cargo público efetivo: Doutrina 87

11 são três as hipóteses legais que lhes asseguram o direito ao percebimento do abono permanência: o 19 do art. 40 da CR/88, o 5 do art. 2 e o 1 do art. 3 da EC n. 41/03; é direito do servidor perceber o abono permanência desde o momento em que implementou as condições para aposentar-se, por uma das hipóteses acima referidas, ainda que o requerimento para pagamento seja feito em data posterior; se as unidades administrativas efetuam o pagamento do abono somente a partir da data em que é requerido, lesam o servidor, que, nesta hipótese, tem direito a perceber o abono com efeitos retroativos à data em que já dispunha de condições de se aposentar; vale ressaltar que o pagamento do abono, em qualquer situação, não poderá retroagir além de 01/01/04, data a partir da qual o abono passou a vigorar; o abono permanência, pelo fato de possuir natureza indenizatória, não está sujeito ao imposto sobre a renda; o abono permanência não pode compor a base de cálculo sobre a qual incidirá a contribuição previdenciária; em consequência do item anterior, ficará excluída dos cálculos dos proventos de aposentadoria a parcela do abono de permanência; o entendimento que vem prevalecendo exclui a parcela do abono permanência da incidência do teto remuneratório constitucional ao qual esteja submetido o servidor. referências BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de Brasília: Presidência da República, Casa Civil, Disponível em < Acesso em fevereiro de BRASIL. Lei n , de 18/06/2004. Dispõe sobre o cálculo dos proventos de aposentadoria dos servidores titulares de cargo efetivo de qualquer dos poderes. < legislacao>. Acesso em fevereiro de BRASIL. Portaria n. 402, de 10/12/2008, do Ministério da Previdência Social. Disciplina os parâmetros e as diretrizes gerais para organização e funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos ocupantes de cargos efetivos. < legislacao>. Acesso em fevereiro de BRASIL. Resolução n. 60, de 08/06/04, da Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado de Minas Gerais. Estabelece procedimentos para a concessão do abono permanência aos servido- 88 Doutrina

12 res titulares de cargos efetivos e função pública no serviço público estadual. < mg.gov.br>. Acesso em fevereiro de BRASIL. Ato declaratório Interpretativo n. 24, de 04/10/04, da Secretaria da Receita Federal. Dispõe sobre o abono permanência. < Acesso em fevereiro de BRASIL. Resolução n. 14, de 21/03/06, do Conselho Nacional de Justiça. Dispõe sobre a aplicação do teto remuneratório aos servidores do Poder Judiciário. < Acesso em fevereiro de BRASIL. Resolução n. 09, de 05/06/06. Dispõe sobre a aplicação do teto remuneratório dos membros do Ministério Público. < Acesso em fevereiro de BRASIL. STJ. AgRg no Resp /MG. Primeira Turma. Rel. Min. Francisco Falcão, j. 02/10/08. < Acesso em fevereiro de CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, IBRAHIM, Fábio Zambitte; TAVARES, Marcelo Leonardo; VIEIRA, Marco André Ramos. Comentários à reforma da previdência (EC 41/03 e EC 47/05). Niterói: Impetus, MARTINEZ, Wladimir Novaes. Reforma da previdência dos servidores. São Paulo: LTr, MARTINS, Bruno Sá Freire. Direito Constitucional Previdenciário do servidor público. São Paulo: LTr, Doutrina 89

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