Conferência Jurídica sobre a Cooperação Judiciária Penal Regional

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1 Conferência Jurídica sobre a Cooperação Judiciária Penal Regional A Conferência Jurídica sobre a Cooperação Judiciária Penal Regional, organizada pela Associação da Justiça e da Procuradoria de Macau e do Centro de Estudos da Ciência Jurídica Penal da Universidade Popular da China, teve lugar, no Edifício Landmark, em 29 e 30 de Abril de Foram convidados especialistas da RPC, da RAEM, da RAEHK e de Taiwan que abordaram os princípios e o conteúdo da cooperação judiciária desses quatro locais e as questões actuais a ela respeitantes, nomeadamente os crimes transfronteiriços. Na cerimónia de inauguração da conferência, proferiram discursos o Dr. Ho Chio Meng, Procurador da RAEM, a Dra. Elsie Leung, Secretária para a Justiça da RAEHK, o Dr. Zhao Bingzhi, Director do Centro de Estudos da Ciência Jurídica Penal da Universidade Popular da China e o Dr. Zhang Pingwu, Chefe do Instituto de Investigação da Prevenção de Criminalidade da Universidade Central da Polícia de Taiwan. Todos entenderam que hoje em dia as actividades relativas ao tráfico de droga, ao terrorismo, ao branqueamento de capitais e à criminalidade informática têm natureza de crimes transfronteiriços, cujo combate depende dos órgãos judiciários de mais de um país ou local. Por isso deve proceder-se à cooperação inter-regional em matéria judiciária criminal para suprimir os crimes transfronteiriços. O primeiro dia da conferência que teve como tema "Análise da Cooperação Judiciária Penal Regional" foi presidido pelo Dr. Gao Mingxuan, Assessor do Centro de Estudos da Ciência Jurídica Penal da Universidade Popular da China e o Dr. Vong Vai Va, Procurador-Adjunto da RAEM. O primeiro orador, o Dr. Choi Keng Fai, Delegado do Procurador da RAEM, abordou o tema "O Direito Penal e a Cooperação Judiciária Inter-regionais em Matéria Penal no Nosso País, sob o Enquadramento de 'Um País, Dois Sistemas' - Estudo de Algumas Questões Teóricas e Práticas". Segundo o orador, depois do estabelecimento das duas regiões administrativas especiais, surgiram no nosso país áreas jurídicas cuja história do sistema, tradição e regime jurídico são diferentes. Como a questão de Taiwan também será resolvida pela política de "um país, dois sistemas", constituir-se-á um enquadramento político de "um país, dois sistemas políticos, três sistemas jurídicos, quatro áreas de direito".

2 Sob o pressuposto de um país, dois sistemas, o direito penal regional deve englobar o conjunto do direito material, do direito processual e das normas de execução da China, Macau, Hong Kong e Taiwan. Devido à natureza distinta do direito penal dos diversos locais, os conflitos de leis são inevitáveis. Para resolver o problema da aplicação em concreto de qual das leis, deve proceder-se à cooperação judiciária regional. A cooperação judiciária penal, que engloba vários aspectos, tem por objectivo principal ajudar e facilitar à entidade requerente iniciar o processo penal para realizar o poder punitivo. A realização de todos os princípios teóricos da cooperação judiciária penal engloba à partida os princípios de um país, dois sistemas, do benefício mútuo e da reciprocidade, da negociação em igualdade e da igualdade das áreas de direito, etc. O orador também colocou em questão a aplicação dalguns princípios internacionais referentes à cooperação judiciária que se têm tornado em objecto de dúvidas. O orador não só partiu progressivamente da parte teórica para explicar o conteúdo do direito penal regional e da cooperação judiciária penal, mas também explanou aprofundadamente a parte prática e operacional da cooperação judiciária penal regional, nomeadamente, as entidades de ligação, a aplicação legislativa, os actos de aproveitamento de ocasião e o segredo de justiça. Os oradores seguintes foram o Dr. Deng Jilian, Presidente do Tribunal Popular da Segunda Instância da Cidade Shenzhen da Província Guangdong e o Dr. Wang Yong, Vice-Presidente do mesmo tribunal, que abordaram as "Questões Relativas à Cooperação Judiciária Regional em Matéria Penal". Os oradores começaram por indicar a necessidade da cooperação judiciária inter-regional em matéria criminal, a qual facilitaria o intercâmbio entre a RPC, a RAEHK, a RAEM e até Taiwan no que diz respeito às actividades judiciárias em matéria criminal e à competência criminal de zonas jurídicas diferentes, assim como ao reforço do combate conjunto aos crimes. Quanto à viabilidade, encontram-se fundamentos tanto na base política, jurídica, na experiência concreta e no exemplo das experiências fora da China. Os oradores sugeriram que se devia aplicar o conceito da cooperação judiciária inter-regional em matéria criminal em sentido lato, com base num modelo de cooperação judiciária inter-regional em matéria criminal viável que tivesse em conta "um país" e "dois sistemas". Além disso, os oradores apresentaram uma série de princípios orientadores de cooperação judiciária inter-regional em matéria criminal. Com o modelo "um país, dois sistemas", são concretizados sobretudo o princípio da soberania estadual, o princípio da igualdade e o do interesse mútuo. Finalmente, aprofundaram a concepção do procedimento da cooperação judiciária inter-regional em matéria criminal e no contexto essencial da cooperação judiciária.

3 A terceira oradora foi a Dra. Mu Hongyu, Subchefe do Centro de Investigação da Procuradoria Popular Suprema da RPC, cujo tema foi a "Discussão sobre a Natureza e o Conteúdo da Cooperação Judiciária Inter-regional em Matéria Criminal da RPC". Tal como os anteriores, a oradora apresentou o conceito e a natureza da Cooperação Judiciária Inter-regional em Matéria Criminal do nosso país, os princípios seguidos e o conteúdo concreto da cooperação judiciária. A comunicação referiu particularmente a diferença entre a cooperação judiciária inter-regional em matéria criminal do nosso país e doutros países com zonas jurídicas duplas, fazendo, por exemplo, uma comparação entre países como os Estados Unidos, a Alemanha e o Canadá e o nosso, com "um país, dois sistemas, vários modelos". Em virtude das distinções sociais, jurídicas, culturais e da estrutura estadual, é natural que existam diferenças intrínsecas na cooperação judiciária inter-regional em matéria criminal entre aqueles países e o nosso. Além disso, a oradora apresentou dados que provam que a cooperação judiciária inter-regional em matéria criminal do nosso país já tinha começado antes do estabelecimento das duas regiões administrativas especiais e que os casos da cooperação aumentaram anualmente. Com a integração de Hong Kong e de Macau e sob o pressuposto do princípio "um país, dois sistemas", essa cooperação tornar-se-á cada vez mais importante. Por isso, é necessário construir um mecanismo de cooperação judiciária que corresponda à realidade do nosso país e que possa combater eficazmente os crimes. A seguir, o Dr. Yan Mincai, Subchefe do Departamento da Acusação Pública da Procuradoria Popular Suprema, apresentou a comunicação "Estudo sobre os Problemas da Cooperação Judiciária Regional em Matéria Penal", referindo-se que com o aumento diário da exigência da cooperação judiciária regional, apesar desta, em matéria penal, ser um ponto chave do sistema judiciário penal regional, ela não foi regulada. Para aperfeiçoar esta questão, o orador considera que é necessário e viável regular a cooperação judiciária em matéria penal. Basta apenas insistir nos grandes princípios da cooperação judiciária penal e no ponto principal da cooperação judiciária, nomeadamente, no que se relaciona com a criminalidade organizada, a criminalidade violenta, a droga, o contrabando, a violação dos direitos pessoais cívicos e a religião heterodoxa, através dos meios judiciários, das organizações policiais de investigação internacionais e doutros meios. Deste modo, a função da cooperação judiciária penal regional será desempenhada numa maior extensão, o que facilitará o combate ao crime e a defesa do sistema judiciário. O último orador desta sessão foi o Dr. Sun Li, Vice-procurador da Procuradoria Popular de Pequim, que apresentou na sua comunicação "O Estudo sobre os Problemas da Cooperação Judiciária Regional da China em Matéria Penal".

4 Segundo o orador, no enquadramento de "um país, dois sistemas", a cooperação judiciária inter-regional em matéria criminal estabelecida pela RPC, pela RAEHK e pela RAEM tem características próprias. Apesar de existirem diferenças no sistema judiciário dos três locais, na realidade, o objectivo e os valores acerca da justiça e da eficiência são idênticos, resultando assim no nosso país um objectivo de valores idêntico no estabelecimento da cooperação judiciária inter-regional em matéria criminal. Como a China continental, a RAEHK e a RAEM já efectuaram determinadas experiências e adquiriram êxitos em matéria de cooperação judiciária, o orador entende que se devem elevar as relações da cooperação judiciária em matéria criminal ao nível da cooperação judiciária inter-regional, começando pela resolução dos conflitos de competência para estabelecer um mecanismo de cooperação judiciária inter-regional em matéria criminal do nosso país. Em seguida os especialistas fizeram um debate sobre essa sessão. A segunda sessão da conferência, que se realizou à tarde, foi presidida pelo Dr. Ma Kechang, Professor da Faculdade de Direito da Universidade Wuhan da RPC e pelo Dr. Zhao Guoqiang, Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Macau. O tema foi "Conflitos Jurídicos entre Diferentes Regiões". Em primeiro lugar, o Dr. Huang Yongkang, Vice-Presidente do Tribunal Popular da Segunda Instância da Cidade Cantão e o Dr. Wu Yaoguang, Chefe do Centro de Investigação do Tribunal Popular da Segunda Instância da Cidade Cantão, apresentaram conjuntamente a comunicação respeitante ao "Estudo sobre os Problemas de Entrega de Infractor com Pena Suspensa de um Crime entre a China Continental, Hong Kong, Macau e Taiwan". Como nas zonas marginais do nosso país são tratados todos os anos determinada quantidade de casos criminais relativos à RAEHK, à RAEM e a Taiwan, e nalguns dos quais é aplicada a suspensão da execução da pena de prisão, é necessário estabelecer-se uma cooperação judiciária sobre a entrega e supervisão dos condenados àquela pena, reintegrar os reclusos na sociedade e considerar os sentimentos dos familiares dos reclusos. A fim de estabelecer tal mecanismo, deve consultar-se e ter como exemplo outras práticas e experiências a nível internacional. Relativamente à questão da entrega e supervisão dos condenados em casos penais a nível internacional, já muitos países reconheceram e executaram sentenças doutros países através de convenções bilaterais ou multilaterais. A cooperação judiciária do nosso país fica, porém, numa situação vaga. Isto deve-se ao facto de ao longo dos tempos faltar um mútuo reconhecimento e execução das sentenças penais por parte da China continental, Hong Kong, Macau e Taiwan. Segundo o orador, já que os países conseguem chegar a um consenso e entre as regiões não há o problema da soberania, a questão para estas deverá ser mais fácil resolver. Para estabelecer uma cooperação judiciária inter-regional sobre a entrega e

5 supervisão dos condenados a pena de prisão com suspensão da sua execução, para além de alguns princípios que se torna necessário seguir, a condição primordial é a existência mútua do regime da suspensão da execução da pena de prisão, estabelecendo-se assim um regime viável de cooperação judiciária inter-regional sobre a entrega e supervisão dos condenados à suspensão da execução da pena de prisão. O orador seguinte foi o Dr. Lu Jianping, Chefe Administrativo do Centro de Estudos de Ciência Jurídica Penal da Universidade Popular da China que, na sua comunicação "Conflitos Inerentes às Políticas de Pena de Morte entre Hong Kong, Macau e a China Continental", falou sobre a evolução da política no que respeita a pena de morte na RPC, na RAEHK e na RAEM, e analisou os conflitos inerentes aos três locais. Segundo o orador, esses conflitos e o princípio da "não extradição do condenado à pena de morte", especialmente no que se refere às práticas judiciárias penais, põem os três locais numa situação contraditória de terem de respeitar a soberania, por um lado, e de não abalar a autonomia da região administrativa especial, por outro. O terceiro orador, o Dr. Ke Liangdong, Subdirector do Departamento de Diplomas Legais do Ministério de Segurança Pública, apresentou a comunicação "Discussão sobre os Princípios de Seguimento Relativos à Entrega de Infractor em Fuga entre a China e Macau". A China e Macau são lugares confinantes, é pois, natural que existam situações de fuga de infractores. Para resolver este problema, é necessário primeiro conhecer correctamente as finalidades e os princípios da entrega de infractores de fuga. Na opinião do orador, sendo Macau uma região sob soberania da China, não devem ser aplicados os princípios internacionais, tais como, os da dupla imputação, da não entrega de criminosos de carácter político e o da não entrega de condenados à pena de morte. Na cooperação entre a China e Macau no que diz respeito à entrega de infractor de fuga, devem ser respeitados sobretudo o princípio de "um país, dois sistemas", o princípio de defesa da soberania e dos interesses estatais, o princípio da eficiência e o princípio da flexibilidade e da prática. Os últimos oradores desta sessão o Dr. Xiong Xuanguo, Subchefe do Centro de Investigação do Tribunal Popular Supremo, e o Dr. Chan Changzong, Professor do Instituto Nacional da Formação de Magistrados, apresentaram a comunicação "Concurso Jurisdicional Penal entre as Leis Internas e Internacionais e o Princípio de Non bis in idem". Segundo os oradores, a jurisdição penal consiste no poder de que é titular o órgão judiciário em relação ao inquérito, à acusação e ao julgamento de um crime. Devido aos factores de soberania e às diferenças na legislação dos países, podem

6 surgir casos de concurso jurisdicional penal. São três os tipos de concursos: o concurso jurisdicional penal interno paralelo, o concurso jurisdicional internacional paralelo e o concurso jurisdicional penal internacional vertical. A resolução dos dois últimos casos é relativamente fácil. Quanto ao primeiro caso, a resolução é feita através da cooperação judiciária penal, mas a concepção estrita dos países sobre a soberania constitui muitas vezes um obstáculo. Além disso, a resolução do conflito de jurisdição penal está também sujeita ao princípio de non bis in idem, que já se tornou em certa medida o princípio comum para a cooperação judiciária internacional. No nosso país, porém, existe um conflito directo entre o processo de supervisão de julgamento dos tribunais e aquele princípio. Na opinião do orador, a realização plena deste princípio depende da reforma do processo de supervisão de julgamento e da previsão expressa do princípio de non bis in idem no Código de Processo Penal. Depois do intervalo, decorreu a última sessão que foi presidida pelo Dr. Gilbert Chan Tak-shing, Director-Adjunto do Departamento de Operação do Comissariado Independente Contra Corrupção da RAEHK e pelo Dr. Yan Mincai, Subchefe do Departamento da Acusação Pública da Procuradoria Popular Suprema. O tema desta sessão foi o "Conteúdo do Acordo sobre a Cooperação Judiciária Penal Regional". O primeiro orador o Dr. Chio Kuok Keong, Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Macau, versou sobre o "Conteúdo do Acordo da Cooperação Judiciária". Segundo o orador, com a transferência das soberanias de Hong Kong e Macau, ficou um problema para a China, Hong Kong e Macau resolverem que é o desenvolvimento de uma cooperação judiciária com característica chinesa, e a celebração de acordos com relevância política, jurídica e prática. Sendo os princípios orientadores a base para a cooperação, estes revestem-se de grande importância. Deve-se insistir nos princípios que serão aplicados concretamente às situações. Quanto aos tipos dos acordos, o orador analisou as situações concretas e achou que devem ser celebrados "em separatus", i.e., os conteúdos implicados na cooperação judiciária penal devem ser divididos em diferentes tipos e devem ser celebrados separadamente de acordo com cada tipo. Quem será responsável para celebrar os acordos? O orador considera esta uma questão complicada, por isso deve ser estabelecido em cada área jurídica um órgão específico que coordene o assunto, podendo também separar o trabalho de acordo com a necessidade concreta em cada área jurídica através da delegação de poderes por forma a obter-se a uma maior operacionalidade. Seguiu-se o Dr. Xie Ligong, Chefe da Faculdade de Polícia da Fronteira Nacional da Universidade Central da Polícia de Taiwan, cuja comunicação era

7 "Perspectiva da Cooperação Judiciária Mútua dos Dois Lados do Estreito em Matéria Penal e Tentativa na Elaboração da Proposta do Acordo da Cooperação Judiciária". Depois da celebração do Acordo de Jinmen, em 1990 pelas duas autoridades, não houve grandes evoluções quanto à cooperação judiciária penal, mas a questão do crime transfronteiriço agravou-se, especialmente no que diz respeito aos novos tipos de crimes de criminalidade organizada, como a droga e o branqueamento de capitais que devem ser combatidos conjuntamente. Apesar de Taiwan, Hong Kong e Macau terem efectuado entregas de criminosos, o estabelecimento dum modelo de cooperação judiciária sistemático é uma medida a longo prazo. O orador pensa que no estabelecimento do regime de cooperação judiciária penal regional, se devem invocar os princípios fundamentais da cooperação judiciária penal internacional. Este ponto de vista é diferente da dos oradores anteriores, uma vez que a orientação do orador é os dois lados do estreito abandonarem a ideologia política da "soberania estadual", salientando-se os interesses da população em geral. O orador tomou como exemplo os acordos de cooperação judiciária penal dos dois lados do Estreito de Taiwan com os Estados Unidos da América e elaborou um projecto de acordo de cooperação judiciária penal entre os dois lados do estreito, indicando as suas características. Para promover a cooperação judiciária penal dos dois lados do Estreito de Taiwan, deve haver um intercâmbio multilateral, uma negociação periódica, o estabelecimento de uma confiança e consenso mútuos e a celebração de um acordo avulso de cooperação judiciária penal. Finalmente, como o tráfico de droga e o branqueamento de capitais são crimes praticados com frequência nos dois lados do estreito, o orador sugere que se intensifique a cooperação para combater os crimes nos dois lados, especialmente uma vez que a China e Taiwan aderiram à OMC e iniciaram o trânsito de passageiros, cargos e correios entre Taiwan e a província Fukien da China. Tendo-se tornado mais intensos os contactos mútuos entre os dois lados do estreito a nível comercial e ao nível da circulação de pessoas, só através da cooperação é que se conseguirá prevenir o branqueamento de capitais por parte das associações criminosas. Finalmente, o Dr. Ma Kechang, Professor da Faculdade de Direito da Universidade Wuhan, apresentou a sua comunicação subordinada ao tema "Discussão Preliminar sobre a Cooperação Judiciária Regional da China em Matéria Penal". Com base na teoria internacional sobre a cooperação judiciária penal regional e na realidade "um país, dois sistemas" do nosso país, o orador acha que o conteúdo da cooperação judiciária penal regional do nosso país pode ser dividido em três tipos: a cooperação judiciária penal em sentido restrito, a entrega de arguidos e condenados e a cooperação judiciária penal com novo modelo. O primeiro tipo da cooperação judiciária penal pode incluir a entrega de peças

8 processuais penais, a coadjuvação na inquirição, a realização de diligências para a comparência de testemunha e perito no tribunal, a coadjuvação na investigação, a entrega de provas e de dinheiro e objectos relacionados com a prática do crime, etc. O segundo tipo de cooperação judiciária penal inclui principalmente a entrega de arguidos e condenados. Considera o orador que os princípios da dupla imputação, da não extradição de políticos, de arguidos susceptíveis de serem condenados à pena de morte e de cidadãos nacionais, que são comuns a nível internacional, não são aplicáveis à cooperação judiciária penal regional do nosso país, porque Hong Kong e Macau são áreas de direito independentes sob soberania do nosso país e não têm soberania independente como outros países. O último tipo da cooperação judiciária penal regional deve incluir a remessa e guarda de processos penais, e a execução da sentença do processo penal. No que diz respeito à remessa e guarda de processos penais, o orador entende que se deve insistir no princípio da dupla imputação, uma vez que é diferente do da entrega de arguidos e condenados, porquanto só quando o direito penal da parte requisitada considerar os factos praticados como crime é que se poderá remeter o processo. O primeiro dia da conferência encerrou-se com um debate. O segundo dia da conferência começou às 9 horas do dia 30 de Abril. A primeira sessão, "Cooperação Regional de Combate à Criminalidade Transfronteiriça I", foi presidida pelo Dr. Francis Lo Hing-cheung, Director-Adjunto Superior da Acusação Pública do Departamento de Justiça de Hong Kong, e pelo Dr. Xie Ligong, Chefe da Faculdade de Polícia da Fronteira Nacional da Universidade Central da Polícia de Taiwan. O primeiro orador foi o Dr. I. Grenville Cross, SC, Director da Acusação Pública do Departamento de Justiça de Hong Kong, cuja comunicação foi a "Cooperação Regional no Combate à Criminalidade Organizada Transfronteiriça e Transnacional". O orador considera que a cooperação regional no combate ao crime deve ser elevada a nível internacional, porque actualmente tais crimes são geralmente praticados a nível mundial e não podem ser resolvidos simplesmente ao nível regional. Dentro dos vários crimes transnacionais, o tráfico de droga e o tráfico de pessoas são os que mais proveitos conferem, tendo o último menos riscos do que o primeiro. Por isso, algumas associações criminosas viraram pouco a pouco para o tráfico de pessoas. Não obstante o tipo de crime praticado, o combate à criminalidade organizada, deve ser dirigido aos recursos financeiros deles. O alcance deste objectivo depende da elaboração de leis e cooperação mútua das diversas partes. Os crimes regionais e transfronteiriços relacionados com Hong Kong são

9 principalmente os crimes praticados pelos residentes de Hong Kong no interior da China, os crimes praticados pelos residentes do interior da China em Hong Kong, e os crimes praticados parcialmente em Hong Kong e parcialmente no interior da China. Tendo em conta a diferente natureza dos crimes transfronteiriços, os três locais desenvolveram vários tipos de cooperação e acções conjuntas. No entanto, quanto à questão de infractores em fuga, ainda não há disposições concretas em Hong Kong e na China, mas o orador salienta que a entrega de infractores em fuga deve seguir a Lei Básica da RAEHK e o princípio da dupla imputação. De qualquer forma, Hong Kong e o interior da China são unânimes quanto à necessidade de estabelecer-se um mecanismo de cooperação judiciária, devendo-se ter em conta o princípio "um país, dois sistemas", como ainda obter-se um equilíbrio entre a punição dos criminosos e a protecção dos direitos pessoais. O orador seguinte foi o Dr. Liu Mingxiang, Director do Departamento Jurídico da Faculdade de Direito da Universidade Wuhan, que apresentou a comunicação intitulada Análise sobre os Problemas da Criminalidade Transfronteiriça. O orador analisou a definição de criminalidade transfronteiriça e considera que a criminalidade transfronteiriça no direito penal deve referir-se apenas aos crimes cujos actos ou consequências ultrapassam a fronteira. É difícil, no entanto, determinar o local da prática da criminalidade transfronteiriça. Em termos teóricos, existem diversas doutrinas quanto à determinação da criminalidade transfronteiriça, mas a adoptada universalmente é a doutrina segundo a qual o local da prática e o local da produção do resultado típico são ambos locais do crime. No entanto, esta doutrina alarga demasiadamente o âmbito do local da prática do crime e da jurisdição criminal. O orador considera que a injustiça causada por esta doutrina pode ser resolvida pela cooperação judiciária. Em seguida, o Dr. Gilbert Chan Tak-shing, Director-Adjunto do Departamento de Operação do Comissariado Independente Contra Corrupção da RAEHK, fez uma abordagem exemplificativa sobre a Investigação Transfronteiriça e Cooperação Internacional. De acordo com o orador, a maior dificuldade que surge no combate à criminalidade transfronteiriça reside na passagem por várias jurisdições. Devido ao localismo estrito e às controvérsias quanto à jurisdição, o percurso do inquérito torna-se cada vez mais difícil. O exemplo mais elucidativo apresentado foi o caso do tabaco clandestino em que intervinham doze jurisdições diferentes. Foram encontradas dificuldades no aspecto da perseguição do dinheiro e dos bens, no ónus da prova e na protecção das testemunhas. Foi para resolver esses problemas e coordenar as actividades de inquérito entre o ICAC de Hong Kong e os órgãos de aplicação das leis da China continental, de Macau e do estrangeiro, que o ICAC de

10 Hong Kong criou um grupo de trabalho. O ICAC de Hong Kong foi criado em 1974, e adquiriu muita experiência em trinta anos de cooperação a nível internacional, tendo obtido grande êxito. No entanto, ainda existem distinções entre as diferentes jurisdições. O mais importante é procurar um meio de cooperação para combater a criminalidade transfronteiriça, regional e internacional. O quarto orador foi o Dr. Eddie Sean Wai-sum, Advogado Oficioso Superior do Departamento de Justiça de Hong Kong, que versou sobre a Cooperação Regional no Combate à Criminalidade de Tecnologia e de Direitos de Autor. É indubitável que hoje em dia o rápido desenvolvimento tecnológico tem influenciado a vida humana, e, além disso, é cada vez mais frequente a criminalidade tecnológica, cujos meios também são cada vez mais minuciosos e elaborados, especialmente quando implica jurisdições diferentes, o que aumenta ainda mais a dificuldade de combate por parte da polícia. Por isso, é necessário reforçar a cooperação entre as várias partes. O número de casos de violação aos direitos de autor em Hong Kong aumentou de cerca de 3000 em 1999 para cerca em Esta proporção de aumento é surpreendente. Também implicava várias jurisdições. Em sua opinião, o combate eficaz à violação dos direitos de autor também depende da cooperação entre as regiões. O último orador foi o Dr. Wong Sio Chak, Procurador-Adjunto da RAEM e Director da Polícia Judiciária, que teve em conta a situação um país, dois sistemas, três sistemas jurídicos da RAEM e da RAEHK formada depois da entrega da soberania, que se tornou um obstáculo para criminalidade transfronteiriça. Segundo o mesmo, é muito importante reforçar a cooperação com a polícia para combater conjuntamente os crimes. A cooperação entre a polícia da China Continental e de Macau começou nos fins da década setenta, sendo que através desta foram resolvidos muitos grandes casos, facilitando até a reunificação de Macau em Hoje em dia, a cooperação entre a polícia de Macau e da China Continental desenvolve-se com base numa cooperação iniciada há mais de vinte anos, na orientação do princípio um país, dois sistemas, e no modelo da cooperação judiciária penal regional, reforçada com a direcção e tutela do Ministério Público e do Tribunal. Depois do intervalo, iniciou a segunda sessão da conferência, cujo tema foi a Cooperação Regional ao Combate à Criminalidade Transfronteiriça II, presidida pelo Dr. Nam Ying, Presidente do 1º Juízo de Instrução Criminal do Tribunal Popular Supremo e pelo Dr. Wong Sio Chak, Director da Polícia Judiciária e Procurador-Adjunto do Ministério Público da RAEM.

11 O Dr. Huang Jingping, Subchefe do Centro dos Estudos de Ciência Jurídica Penal da Universidade Popular da China, o Dr. Lun Zhaoping, Procurador da Procuradoria Popular Suprema da zona Haiding de Beijing, e o Dr. Shi Lei, Doutorando da Faculdade de Direito da Universidade Popular apresentaram a comunicação conjunta respeitante à Discussão sobre os Conflitos Jurídicos das Legislações Penais entre a China e Macau em Matéria da Criminalidade Organizada e sua Resolução. Com o estabelecimento da RAEM, surgiram conflitos de leis penais sobre a criminalidade organizada entre a China e Macau. Os oradores consideraram em especial as distinções de criminalidade organizada entre os dois lugares e os problemas que surgem com o estudo teórico, com o combate conjunto da criminalidade organizada e com a determinação da jurisdição. Na China continental não existe uma definição de sociedade secreta. Só existem normas sobre a organização criminosa com natureza de sociedade secreta, que é uma organização transitória, que fica a meio termo entre a sociedade secreta e a associação criminosa, daí que seja diferente, tanto no aspecto legislativo, como na constituição do crime e na disposição sobre as penas, da legislação de Macau. Para resolver os conflitos de leis penais sobre a criminalidade organizada e a jurisdição em matéria penal, os oradores falaram sobre a resolução dos problemas de conflitos de jurisdição e consideraram que questões como a definição de organização criminosa na China Continental, Macau, Hong Kong até Taiwan, a organização criminosa estrangeira e a penetração destas organizações no território devem ser resolvidas através do modelo da cooperação judiciária penal. O segundo orador foi o Dr. Francis Lo Hing-cheung, Director-Adjunto Superior da Acusação Pública do Departamento de Justiça de Hong Kong, que versou sobre o combate a actividades de contrabando transfronteiriças. Segundo ele os casos importantes poderiam ser investigados com eficácia através de acordos de cooperação bilaterais ou multilaterais. No entanto, a mera investigação não é suficiente, é também necessária a recolha de provas suficientes para prender os criminosos. Por isso, para a recolha rápida de provas são obrigatórios a cooperação e o acordo entre as diferentes jurisdições. Finalmente, o Dr. Stanley Chan Kwong-chi, Advogado Oficioso Superior do Departamento de Justiça de Hong Kong, falou sobre a cooperação regional no combate à corrupção. O orador apresentou o trabalho feito por Hong Kong nesta área e trocou, com os presentes, as experiências entretanto adquiridas. Em sua opinião, o combate eficaz à corrupção depende de meios formais e informais. O primeiro concretiza-se principalmente com a cooperação judiciária

12 regional, o outro depende da ajuda mútua das autoridades dos diferentes países e regiões, fornecendo informações legais e úteis com base numa confiança mútua, trocando informações em matéria criminal, fazendo visitas periódicas mútuas e mantendo contactos frequentes. Decorreu em seguida uma discussão acerca da segunda sessão. A terceira sessão da conferência, subordinada ao tema Distribuição das Competências sobre a Cooperação Judiciária Penal Regional, começou na parte da tarde e foi presidida pelo Dr. I. Grenville Cross, SC, Director da Acusação Pública do Departamento de Justiça de Hong Kong e pelo Dr. Zhang Pingwu, Chefe do Instituto de Investigação da Prevenção de Criminalidade da Universidade Central da Polícia de Taiwan. Primeiro, o Dr. Zhao Bingzhi, Chefe do Centro dos Estudos de Ciência Jurídica Penal da Universidade Popular da China, apresentou a comunicação Discussão sobre a Divisão Racional da Jurisdição Penal entre a China Continental e as Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e de Macau. Segundo o orador, o pensamento da divisão da jurisdição penal regional do nosso país deve ser orientado por um país, dois sistemas, porque um país é o pressuposto e fundamento para dois sistemas ; dois sistemas é o meio obrigatório para garantir e defender um país. Na resolução do conflito de jurisdições penais regionais através de um país, dois sistemas, é preciso ter em conta a proibição da aplicação dos princípios que realizem a soberania dum país, uma vez que as duas regiões administrativas especiais são áreas jurídicas diferentes no âmbito da soberania da China e não são entidades políticas independentes. Além disso, o conflito de jurisdições penais entre a China Continental e Hong Kong e Macau não se baseia em soberanias diferentes entre dois países, mas em alto grau de autonomia, e portanto não devem ser aplicados tais princípios. Por outro lado, o orador entende que deve ser estabelecido o princípio territorial, acompanhado pelo princípio de combate e prevenção, racional e eficaz, da criminalidade, como princípios fundamentais para a divisão racional do conflito de jurisdições penais entre a China Continental e as Regiões Administrativas Especiais de Macau e Hong Kong. Apesar de, neste momento, o direito penal do nosso país ainda não ter disposto o princípio para a jurisdição penal regional, a realidade é que existe conflito de jurisdição penal regional. É um novo tema que poderá ser resolvido integralmente com o pensamento orientador de um país, dois sistemas e negociações. O segundo orador foi o Dr. Gu Xiaorong, Vice-Presidente do Instituto de Investigação Jurídica da Faculdade de Ciências Sociais de Xangai. Apresentou primeiro um caso em que um funcionário da China que foi destacado para Hong Kong cometeu crimes, cujas questões suscitadas, levaram a que outros

13 aspectos da jurisdição penal fossem tidos em consideração no que respeita ao mútuo destacamento de funcionários públicos da China continental e de Macau e Hong Kong. Falou de seguida sobre a delimitação dos funcionários públicos da China Continental, de Macau e de Hong Kong, os tipos de crime, o conceito de mútuo destacamento e a questão da jurisdição, sugerindo como princípio e forma da jurisdição penal para resolver os crimes cometidos por funcionários destacados, a colocação em destaque do princípio territorial, acompanhado do princípio pessoal. Além disso, o orador achou que se deve estabelecer um regime de mútua comunicação para combater a tempo os crimes cometidos pelos funcionários destacados. O terceiro orador foi o Dr. He Xingwang, Professor Adjunto do Centro dos Estudos de Ciência Jurídica Penal da Universidade Popular da China, que considerou que depois do regresso de Hong Kong e Macau à Pátria, foram constituídas três áreas jurídicas diferentes. Como dividir a jurisdição penal? Como combater conjuntamente os crimes? Estes são problemas que devem ser resolvidos conjuntamente pelo sector jurídico dos três locais. Na lei vigente não está prevista a delimitação da jurisdição penal das três áreas, pelo que, carece o fundamento jurídico necessário à cooperação judiciária penal regional no nosso país. Deve, por isso, aperfeiçoar-se a legislação neste aspecto. O orador salientou que o modo concreto de resolver a jurisdição penal só pode ser através de leis nacionais vinculativas às duas regiões administrativas especiais, e não por negociações. Finalmente o Dr. Nan Ying, Presidente do 1º Juízo de Instrução Criminal do Tribunal Popular Supremo, e o Dr. Chai Jinfang, Presidente do 1º Juízo de Instrução Criminal do Tribunal Popular Supremo, apresentaram um caso de um crime praticado por criminosos de Macau e da China, e que não obstante ambos lugares terem jurisdição, acabou por ser julgado pelo tribunal da China Continental. Neste caso, por existir um conflito de jurisdição, uma vez que tanto o tribunal da residência habitual de um dos agentes do crime, como o tribunal que aceitou em primeiro lugar a queixa tinham jurisdição, sujeitou-se à designação pelo tribunal superior. Concluíram os oradores que no futuro, quando houver uma negociação sobre a cooperação judiciária entre a China Continental, Hong Kong e Macau, deve insistir-se no seguinte: em princípio é o local onde se cometeu o crime, depois o local da residência, tratamento primeiro e julgamento com base em investigação global. Estes princípios servirão como critérios fundamentais para resolver os conflitos de jurisdição penal regional.

14 A última sessão da conferência foi presidida pela Dra. Song Man Lei, Procuradora-Adjunta, e pelo Dr. Zhao Bingzhi, Director do Centro de Estudos da Ciência Jurídica Penal da Universidade Popular da China. O tema foi Competências Gerais e Outros. O Dr. Gao Mingxuan e a Dra. Wang Xiumei, respectivamente, assessor e investigadora do Centro de Estudos da Ciência Jurídica Penal da Universidade Popular da China, apresentaram a comunicação Discussão sobre os Problemas Gerais da Aplicação da Jurisdição da China Continental e de Macau. Os oradores consideram que a competência geral está disposta nos Códigos Penais da China e de Macau, e apesar de não serem idênticos, a defesa dos interesses nacionais e dos interesses comuns internacionais é semelhante nos dois locais. O modelo aplicado na competência geral da China Continental é o de invocação e o de Macau é principalmente de enumeração, acompanhado do da invocação. Apesar de serem diferentes na forma, são idênticos no aspecto em que inserem obrigações internacionais no direito nacional e local. Como existem conflitos entre a China Continental e Macau quanto à competência geral, estes não podem ser resolvidos meramente pelos princípios aplicados pela jurisdição penal interna nem por associações internacionais, e devem ser resolvidos com base na finalidade de combater os crimes. Qual será a solução quando os crimes internacionais são cometidos concretamente na China Continental ou em Macau, e ambos locais pretendem uma competência geral? Os oradores entendem que devem ser seguidos os princípios orientadores para resolver os conflitos de competência geral para que esta seja exercida com validade. Em seguida, o Dr. Zhang Pingwu, Chefe do Instituto de Investigação da Prevenção de Criminalidade da Universidade Central da Polícia de Taiwan, apresentou a comunicação intitulada Discussão sobre os Problemas de Cooperação Judiciária na Reivindicação de Recompensa das Vítimas dos Crimes Regionais. Com base numa série de dados, apresentou o índice de criminalidade e a situação dos tipos de crimes de Taiwan, da China Continental e de Hong Kong e qual o tipo de vítimas dos crimes regionais. Relativamente à questão de que as vítimas dos crimes devem receber uma recompensa correspondente, o orador apresentou as experiências legislativas de Taiwan neste aspecto e as disposições jurídicas correspondentes, e considerou que deve haver uma cooperação entre regiões e estabelecer-se um mecanismo de recompensa às vítimas. O último orador foi a Dra. Lau Ian Chi, Delegada do Procurador da RAEM, que apresentou a comunicação A Cooperação Judiciária Regional da Região

15 Administrativa Especial de Macau em Matéria Penal. Considerando que a questão dos crimes transfronteiriços tem vindo a agravar-se, torna-se necessário desenvolver a cooperação judiciária penal regional. A oradora considerou que a RAEM tem fundamento jurídico para desenvolver tal cooperação e indicou o seu conteúdo concreto. A mesma efectuou um balanço do trabalho de cooperação judiciária penal na RAEM, considerando que esse trabalho obteve certo êxito através da cooperação com Hong Kong e a China continental e da criação do grupo especial. No entanto, à medida em que se desenvolve tal trabalho os obstáculos não são poucos, especialmente porque Macau ainda não celebrou nenhum acordo de cooperação judiciária penal com outros locais e existem lacunas nalgumas áreas. Por isso, a oradora considerou que se devem renovar os conceitos jurídicos, reforçar o intercâmbio e as negociações, aperfeiçoar as legislações internas e promover estudos científicos para estabelecer o mais breve possível um sistema aperfeiçoado de cooperação judiciária regional. Após o debate a conferência terminou com a cerimónia de encerramento.

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