CONHECIMENTO E COMPREENSÃO

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1 CONHECIMENTO E COMPREENSÃO - 03/08/2014 Pedro (Espírito) Psicofonia compilada por Maria Regina Neves Campos Revisão: Filipe Alex da Silva Resumo: Pedro revisa duas considerações, a saber: pedagógica e lógica, já ensinadas. Apresenta os conceitos de conhecimento e compreensão, enfatizando a profundidade do segundo em relação ao primeiro. Finalmente apresenta o conceito de automatismo como fundamento dos vícios e virtudes morais, justificando a necessidade da disciplina, além da compreensão para o rompimento dos vícios. Define autoconhecimento. Responde ainda a oito questões sobre a inteligência universal, o papel social do espiritismo, a importância de sua ação no mundo, da compreensão em relação aos outros, sobre a angústia de errar e os sentimentos dos espíritos diante da reencarnação. Palavras chaves: Analogia, lógica silogística, lógica dialética, lógica, conhecimento, compreensão, vícios, virtudes, automatismo, autoconhecimento, evolução, disciplina, reencarnação, Inteligência universal, papel social do espiritismo, importância do espiritismo. Que a paz do Mestre Jesus possa estar conosco nesta noite e que Ele nos permita uma interação de pensamentos e sentimentos, onde consigamos romper a barreira que separa as individualidades, através da misericórdia e do amor. É uma alegria, novamente, poder dividir o mesmo espaço e tempo com os irmãos, com o objetivo de compartilharmos conhecimentos e sentimentos que nos proporcionem um melhor entendimento de nós mesmos e da vida que juntos compartilhamos. Gostaria, na noite de hoje, continuando a estudar sobre saúde, mas num aspecto mais profundo, explanar um pouco sobre o conhecimento e a compreensão, enfatizando a diferença entre os dois, explicitando também os vícios e as virtudes. Porém, antes de iniciarmos, é importante lembrarmos alguns conceitos que já estudamos, mas que nem todos estavam presentes. São algumas considerações para um melhor entendimento desse estudo. A primeira consideração é pedagógica: nem tudo conseguimos falar da forma que gostaríamos de expressar. Exatamente porque, a compreensão necessita de parâmetros para se realizar. Como seria possível descrever alguma coisa que os sentidos que vocês possuem: visão e audição, não conseguem alcançar? Como seria difícil, por exemplo, explicar as cores para um cego de nascença. Seria possível? É mais ou menos, a posição que nos encontramos. Tentamos transmitir para vocês alguns conhecimentos que estão um pouco além dos cinco sentidos físicos, de uma dimensão que transcende ao espaço e o tempo. Para uma mente espacial e temporal não tem como estes conhecimentos serem expressos. Como Jesus, muitas vezes, recorremos às parábolas, às analogias para tentarmos explicar, um pouco mais, as ideias que queremos transmitir. São meios para alcançarmos nossos objetivos de instrução. A segunda é mais profunda do que a primeira: são as considerações lógicas. A atual mentalidade científica, pragmática do mundo tem uma lógica muito simplista: a que nós chamamos de lógica de verdadeiro ou falso. Ou algo é verdadeiro ou algo é 1

2 falso. Poderia haver alguma coisa verdadeira e falsa? Ou não tão verdadeira e não tão falsa? Ou que tem constituintes falsos e verdadeiros? Essa lógica do verdadeiro e falso é muito boa para descrever fenômenos simples, mas ela não dá conta de descrever fenômenos complexos como o ser humano. Na complexidade do ser humano, afirmar alguma coisa como verdadeira ou falsa seria, no mínimo, simplista demais. Afirmar qualquer coisa, de forma determinante, com relação ao ser humano, a sociedade humana, a evolução espiritual é muito temerário. Nós temos uma posição relativa diante da verdade. Aquela questão que hoje é verdadeira, amanhã se percebe algum novo fato e ela não se torna tanto verdadeira, depois descobrimos uma novidade. A lógica melhor para descrever seria a dialética. Uma tese e uma antítese que leva a uma síntese; e esta é uma nova tese; vem uma nova antítese e forma-se novamente outra síntese e o conhecimento humano é progressivo. Mas, nem mesmo a dialética é suficiente, em termos de lógica, para a compreensão do ser humano e da Doutrina Espírita. É necessário, não apenas uma tese e uma antítese; mas milhares de visões diferentes, cada visão de um ponto específico. É da somatória de todas as visões que se consegue uma verdade maior. Logo, uma visão da verdade só pode ser conseguida, quando somamos todos os pontos de vista. A partir daí, temos a síntese maior - que é a visão divina - a visão de todos os pontos possíveis de uma realidade. Apresentado essas duas considerações: a pedagógica e a lógica, avancemos a respeito do conhecimento e da compreensão. O conhecimento se refere à evolução intelectual. Ela é sempre progressiva e a humanidade vem caminhando, evoluindo no seu conhecimento, dia a dia. A compreensão tem constituintes de moral e vem avançando, vagarosamente, posterior ao conhecimento. Muitos de vocês já perguntaram assim: Se o conhecimento da Doutrina Espírita é tão elevado, tão sublime, se fala do amor, do perdão, da paz entre os homens, da compreensão do nível evolutivo de cada pessoa; porque o espírita, muitas vezes, não tem o comportamento coerente com aquela Doutrina que segue? Porque será? Por que muitos espíritas têm o comportamento pior que o materialista, pior que aquele que não tem nenhuma crença; seja em Jesus, seja em alguma crença espiritualista? Porque mesmo a Doutrina Espírita afirmando que a essência é mais importante que a aparência, muitos espíritas vinculam-se ainda à ilusão da aparência? Porque ainda hospedam, dentro de si, atitudes de vaidade, orgulho e petulância; mesmo tendo o conhecimento a respeito desses sentimentos, desses vícios morais? Porque ter o conhecimento, não significa que aquele Espírito, obteve ainda a compreensão. Conhecimento não é compreensão. Compreensão é quando o Espírito já consegue absorver o conhecimento, de forma que este transforme a sua vida. Ele tem esse conhecimento de cor; de cor não significa que ele memorizou e tem na ponta da língua o conhecimento. De cor, vem do latim, cor ou cordis, que significa coração. De cor, significa que não está somente na razão, mas também no coração. Significa que aquele conhecimento já está nele e sai dele de forma natural. A compreensão vem quando aquele conhecimento começa fazer sentido e ele entende as consequências e as causas; logo começa a buscar uma mudança na sua vida. Não porque o outro disse, não porque a religião manda, não porque o mentor espiritual orientou, mas porque ele começa a perceber que aquilo é que vai, realmente, lhe trazer a felicidade. A compreensão é uma conscientização do sentido da própria vida. O Espírito, então, vai começar a perceber, que tudo é frequência. Neste momento, ele vai 2

3 entender o que são os vícios e as virtudes e vai começar um exercício íntimo de autotransformação; porque não é o conhecimento que transforma, é a compreensão. O conhecimento sem a compreensão pode levar à vaidade e ao orgulho; e muitas vezes levam. A pessoa acaba se achando superior por causa do conhecimento que tem e, mesmo sem querer, acaba humilhando aqueles que não têm conhecimento e aí ela é isolada pelos outros. A compreensão é que nos permite usufruir o beneficio do conhecimento. Sem a compreensão o conhecimento é vazio. Ele não tem função dentro de nós. O conhecimento só se torna produtivo no momento que alcançamos a compreensão. Enquanto temos o conhecimento sem a compreensão, poderemos errar. Continuaremos a errar porque somos guiados pelas nossas tendências. Ainda não assumimos o controle do nosso futuro. Este poderia, inclusive, ser predito porque nós não teremos condição de mudar o nosso destino, porque a lei de causa e efeito continuará agindo em nós de uma forma inexorável, pois ainda não a compreendemos. Mesmo tendo conhecimento para transformar a nossa vida, não compreendemos isto. É como se o conhecimento fosse superficial e não tivesse ainda penetrado no mais íntimo da nossa alma. Esta penetração do conhecimento em todo nosso ser, em nossa consciência, é a compreensão. Poderíamos dizer que se eu conheço, não errarei mais. Que todo erro é uma falta de conhecimento, como dizia Sócrates. Sim. Quase sempre. Mas não sempre. Porque quase todo erro vem, realmente, de uma falta de compreensão. Mas muitos erros vêm da tendência, do sentido que tenho feito, nesta e em outras vidas. Tanto nos vícios, quanto nas virtudes, existe o que se chama automatismo. O automatismo é um processo evolutivo que existe em toda natureza e em todo Universo. Ele surge da repetição. Tomemos como analogia o nosso corpo físico. Várias funções deste corpo são automáticas. Não temos consciência que elas ocorrem. Respiro automaticamente, o sangue está circulando através de veias, impulsionadas pelo coração, num ritmo constante e automático. Isto já foi automatizado por milhões de anos. No nosso Espírito funciona da mesma forma. Vários pensamentos, pulsões, desejos acontecem automaticamente em nosso Espírito. São funções automatizadas. Porque foram também repetidas por milhares de anos. Aquelas que nos fazem bem são chamadas de virtudes e as que nos fazem mal são chamadas de vícios. As que nos fazem bem nos colocam em ressonância com o Criador e as que nos fazem mal nos afastam Dele. Autoconhecimento é exatamente descobrir, na profundeza do nosso próprio ser, os automatismos que nos afastam de Deus, das leis divinas, maravilhosas que nos orientam para felicidade. São estes automatismos profundos, que existem em nós, que, sem que percebamos, nos afastam do destino da felicidade. Mesmo tendo o conhecimento e mesmo alcançando a compreensão, não é fácil eliminar estes automatismos morais viciosos. É necessária uma repetição no sentido contrário. É necessária uma disciplina do Espírito para mudar a linha da trajetória da evolução espiritual quando o automatismo e a repetição nos afastam do Criador. Exemplificando: No decorrer da historia humana, os homens tem sido incentivados à raiva, violência, na forma que estas emoções representassem a sua masculinidade. E estes vícios, e tendências, ressurgem na persona 1 atual mesmo que, imperceptivelmente, trazida à tona; estes são elementos que fazem surgir estes 1 Verificar estudo número 65 3

4 automatismos de várias reencarnações passadas. Temos que trabalhar estes vícios que tem se perpetuados nas diversas existências. Por outro lado, as mulheres, que tem sido no decorrer da história, submissas aos homens, não conseguem facilmente se libertar, entendendo o seu sentido de protagonista da sua própria vida, como os homens já o fazem. E elas, por sua vez, também têm que ter a disciplina para se libertar deste sentimento de inferioridade que foi imputado a elas ao longo da história humana. São alguns aspectos inconscientes, mas que influenciam nossa vida de forma efetiva impedindo-nos de sermos felizes e de vivenciarmos a paz interior e exterior. Busquemos, então, o conhecimento. É muito importante o conhecimento do mundo, da natureza e de nós mesmos. Mas, mais do que o conhecimento, busquemos a compreensão. Saberemos que compreendemos os conhecimentos quando estes transformarem a nossa vida, quando estes tiverem um efeito em nós e nos melhorarmos. P1 (G.A.B.): Como explicar a fonte da inteligência universal? R1 (Pedro): A inteligência universal, originalmente, vem de Deus. Deus é a inteligência máxima, suprema de todo o Universo. Nós, espíritos, com e minúsculo, herdamos esta potencialidade e especialmente, nós Espíritos, com E maiúsculo, individualizados, conquistamos o autoconhecimento de nós mesmos, isto é, somos e sabemos que somos, alcançamos a individualidade. Estamos agora num processo de, através do amor, nos unir a outras individualidades inteligentes e amorosas, de forma que, paulatinamente, alcancemos o Criador, a suprema inteligência. P2 (G.A.B.): Qual é o papel da Casa Espírita no social? R2: A função primordial do Centro Espírita, não é resolver os problemas sociais, é a difusão de um conhecimento transformador, capaz de libertar o homem dos grilhões que o prendem ao seu passado de miséria moral, do qual ainda é prisioneiro. Como Jesus, a missão do Espiritismo não é a cura de corpos, mas a libertação das almas. Porém, como o nosso mestre Jesus ensinou, seria falta de caridade não atender os doentes, os inválidos, os necessitados e aqueles que batem à sua porta pedindo socorro. Então, a Casa Espírita, como a casa de cada um de nós, deve fazer o possível para minimizar esses problemas sociais que afligem a humanidade terrena nestes tempos de transição, tomando apenas o cuidado para que estas tarefas não impeçam de cumprir o seu objetivo maior que é a libertação das almas. P3 (G.A.B): O Espiritismo possui o papel de resolver e reformar o mundo? Como ele fará isto? R3: Não, no sentido de resolver os problemas mundanos, os problemas transitórios, materiais, mas sim, no sentido de revelar ao mundo de forma fatual e cabal, a existência do mundo espiritual, as suas relações com o mundo físico, a interdependência dos dois mundos, a pluralidade das existências, o amor como lei divina e imutável, o projeto planetário previsto para a Terra e outros conhecimentos e princípios que farão uma revolução do pensamento. E esta revolução fará com que busquemos juntos, as soluções necessárias para o enfrentamento das questões contemporâneas que, vagarosamente, serão solucionadas, trazendo finalmente, a paz e a regeneração para esse orbe. P4 (G.A.B): Pedro, o que vem primeiro: o conhecimento ou a autotransformação? 4

5 R4: Conhecimento vem primeiro. A autotransformação não deve tardar ao conhecimento e muitas vezes, tarda e aí as consequências conscienciais na forma de sofrimento e cobranças íntimas provocarão essa autotransformação. P5 (G.A.B): A compreensão não provoca uma reação passiva diante dos problemas? Não tomamos uma posição, ficamos em cima do muro. R5: Seu questionamento é se a compreensão não é demasiadamente benevolente com outros. Até o momento, no nosso estudo discorremos sobre a compreensão em relação a nós mesmos. A compreensão como sendo uma relação de profunda identidade com o conhecimento. Quando o conhecimento deixa de ser algo externo, memorizado em nossa mente e passa a fazer parte de nós como Espíritos, então é o conhecimento que nos transforma. Agora isso nos leva a relacionar como seria a nossa compreensão em relação aos outros. Ser compreensivo em relação aos outros. A compreensão em relação aos outros, muito mais do que esta forma ou esta profundidade em relação ao conhecimento é um sentimento ou uma atitude ética em relação ao outro. Compreensão com o outro só é possível quando temos uma compreensão profunda da Lei de Evolução. A Lei de Evolução é uma lei respeitosa, que permite ao Espírito o desenvolvimento do livre arbítrio, paulatinamente, de acordo com sua própria compreensão. Se tenho compreensão da Lei de Evolução, serei compreensivo com o outro. Porém, querido amigo, ser compreensivo não é ser permissivo. Muito já foi discutido aqui no último estudo 2 sobre o limite da liberdade. Quando alguém se torna violento, nós Espíritos superiores, tolhemos o livre arbítrio no sentido de minimizar o mal provocado por aquele Espírito. Exemplificamos que o pai em relação ao filho tem a liberdade de ensiná-lo até que ele próprio alcance a sua liberdade. Da mesma forma temos o compromisso, seja como indivíduos ou nações, de não permitir, de reagir de forma pacífica, e de não ser conivente com aquelas pessoas ou com aquelas nações que ajam violentamente e querem violentar as outras pessoas e nações. P6 (G.A.B): O Espiritismo e os espíritas já fazem uma diferença na sociedade hoje? Qual a proporção? R6: É difícil fazer uma medição da influência do espiritismo desde o seu nascimento há cento e cinquenta anos atrás, da sua transferência para o Brasil e da influência dela nas terras brasileiras. Assim como é impossível saber a importância que tem uma vida salva por uma palavra amiga, um suicídio evitado pela leitura do Livro dos Espíritos, um criminoso que se arrepende lendo uma mensagem de Emmanuel ou o que cada um dos livros já escritos modificou na mente e no Espírito daquele que o leu. Mas posso te dizer que, um relevante trabalho já feito até hoje, porque trouxe cada um de vocês nesta sala hoje; e as palavras que digo agora, tem a força de poder mudar o destino de cada um de vocês. Mas, assim como o livre arbítrio de vocês fará com que utilizem este conhecimento hoje, amanhã ou daqui a um milênio, cabe a humanidade na somatória de todos os Espíritos que a constitui, a decisão de quando é que vai utilizar do Espiritismo para a sua própria transformação. P7 (M.R.N.C): Pedro, e quando acontece da gente ter o conhecimento, muitas vezes chegar à compreensão desse conhecimento e estar errando 2 Estudo número 69 5

6 novamente? O que está acontecendo? Isso está gerando, na minha pessoa, certa ansiedade, depressão, angústia de você conhecer e, muitas vezes, não resistir. O que você me sugere? Você já disse que é a repetição, o automatismo, mas como faríamos para não cair novamente? R7: Primeiramente, não se angustie e seja paciente com você mesma. O próprio apóstolo dos gentios, Paulo, afirmava que muitas vezes fazia o que não queria e que queria, não fazia. O que dirá de nós? Quantas vezes também fazemos o que não queremos e o que queremos não fazemos? Já é um passo desejar mudar. Estamos melhores do que aqueles que não descobriram ainda que precisam mudar e estão satisfeitos da forma que estão. De duas, uma; ou não se compreendeu verdadeiramente ainda, que não acredito ser o seu caso, ou essas mudanças tem que se enfrentar o automatismo de uma vida ou de várias vidas na transformação. Então, a receita é a mesma que já havia dito: disciplina. Tente, tente de novo, tente mais uma vez, recorra à oração, à atenção, à observação e tente de novo, e tente e não desista nunca. De tanto tentar, um dia você vai conseguir. Só não conseguirá se um dia desistir. P8 (G.A.B):: A reencarnação é uma necessidade. Quando é que o Espírito se preocupa com o retorno à vida corporal? O que realmente acontece? R8: É bem maior que a preocupação de vocês de retornarem ao mundo espiritual, porque nós reencarnamos conscientes do trabalho que vamos executar e não temos a mínima certeza que vamos conseguir. O esquecimento do passado é um obstáculo, uma terrível dificuldade que enfrentamos, porque somente aquilo que tivermos conquistado verdadeiramente permanecerá na nova encarnação. Então, tememos porque estaremos muito sugestionáveis às variáveis do mundo, às ideologias, a educação paterna e materna, às influências do materialismo, dos instintos próprios do corpo físico. E tememos errar, fracassar. Tememos não alcançar os objetivos pretendidos. A ansiedade é muito grande, que é minimizada pelos amigos espirituais que nos acompanham durante todo o processo e ficam conosco, com o compromisso de nos ajudar em todos os momentos difíceis que vamos atravessar. Em suma respondendo, tememos, principalmente, a nós mesmos. As poucas conquistas que realizamos e os grandes fardos que carregamos de nossas más condutas anteriores. Mas com perseverança e a esperança, a fé no mestre Jesus e nos amigos espirituais, que subordinados a Ele nos acompanham, entramos à nova vida como vocês mesmo o fizeram, há tempos atrás. 6