DIREITO EMPRESARIAL. Teoria da Empresa

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1 DIREITO EMPRESARIAL Teoria da Empresa 1. Empresa: - Art. 966, caput do CC/02; - Considera-se empresário quem exerce uma atividade econômica organizada; - Empresa é a atividade econômica organizada; - É pressuposto que a atividade da empresa seja sempre com fins lucrativos; não confundir pessoa jurídica com empresa; empresa atividade econômica; - Atividade ORGANIZADA ideia de complexidade; - Empresário = manda fazer; organiza coisa e pessoas para que a atividade de sua empresa seja desenvolvida; - Autônomo = é aquele que faz, pratica, desenvolve a própria atividade da empresa; - Sociedade Simples quando os sócios atuam pessoalmente no desenvolvimento da empresa; não há colaboradores; ex: Sociedade de Advogados; Banda de Rock; - Profissão intelectual não se considera empresário; a essência da atividade é o próprio profissional; pode ter colaboradores, mas a operação do negocio depende dele; não é uma atividade empresária; ex: cantores; - Parte final do único impessoalidade = empresários; quando a profissão intelectual é exercida com impessoalidade, é uma atividade empresarial; NÃO SE APLICA ESSE ÚNICO QUANDO SE TRATAR DE ESCRITÓRIO DE ADVOACIA (Sociedade Simples SEMPRE); Art Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

2 Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, / salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Elemento de empresa (organização) Pessoa Física Pessoa Jurídica Recuperação de empresa Lei /05 Registro da Empresa Art CC Com elemento de Empresário Sociedade SIM, pode Junta empresa individual Empresarial e recuperar a Comercial Empresa Individual empresa de Responsabilidade através da lei Limitada (EIRELI) de falências; Sem elemento de Autônomo Sociedade Simples e NÃO Registro Civil empresa EIRELI Simples (insolvência de PJ civil); (menos a sociedade de advogados = OAB) 2. Sociedade Empresarial X Sociedade Simples: - Arts. 983 e 982, único CC/02; - Essa divisão leva em consideração se a sociedade é organizada; Art Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa. Art A sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos tipos regulados nos arts a 1.092; a sociedade simples pode constituir-se de conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias. Parágrafo único. Ressalvam-se as disposições concernentes à sociedade em conta de participação e à cooperativa, bem como as constantes de leis especiais que, para o exercício de certas atividades, imponham a constituição da sociedade segundo determinado tipo. SOCIEDADE EMPRESARIAL SOCIEDADE SIMPLES

3 Nome Coletivo (Art / 1044 CC) Nome Coletivo (Art / 1044 CC) Comandita Simples (Art / 1051 CC) Comandita Simples (Art / 1051 CC) LTDA (Art / 1087 CC) LTDA (Art / 1087 CC) S/A (Art / 1089 CC) Cooperativa (Art / 1096 CC) Comandita por Ações (Art / 1092 CC) Simples Pura (Art. 997 / 1038 CC) - Toda LTDA é uma sociedade empresária? NÃO; porque ela pode ser uma sociedade empresarial ou uma sociedade simples; seu registro pode ser na junta comercial, quando for empresaria, ou ser um registro civil de PJ, quando sociedade simples; somente a sociedade empresária, pode, em crise, pode requerer a recuperação judicial; - Companhia de médicos amigos é sociedade sujeita a falência? CERTO, Companhia é designação de Sociedade Anônima (S/A); a natureza é empresária; 3. Registro: - Art. 967 CC; - É obrigatório o registro do empresário ANTES do inicio de seus negócios; - O registro NÃO define se a sociedade é simples ou empresária; Art É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. - Sem registro, a sociedade é irregular; porque o registro é obrigatório; - A sujeição à falência independe do registro regular ou irregular, depende da atividade que desenvolve; a empresa irregular pode falir, porém não pode pedir a falência de seus devedores; - Para pedir a recuperação somente com regularidade de registro, e HÁ mais de dois anos; empresa irregular não pode pedir recuperação da empresa; 3.1. Atividade Rural:

4 - É uma exceção; - Art. 971 e 984 CC/02; Art O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. Art A sociedade que tenha por objeto o exercício de atividade própria de empresário rural e seja constituída, ou transformada, de acordo com um dos tipos de sociedade empresária, pode, com as formalidades do art. 968, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da sua sede, caso em que, depois de inscrita, ficará equiparada, para todos os efeitos, à sociedade empresária. Parágrafo único. Embora já constituída a sociedade segundo um daqueles tipos, o pedido de inscrição se subordinará, no que for aplicável, às normas que regem a transformação. - Empresário, cuja sua atividade principal seja rural, PODE registra na junta comercial; ou seja, a inscrição do empresário rural é FACULTATIVA; aquele que não faz a sua inscrição, não é irregular, mas também NÃO é considerado empresário; - O empresário rural somente será considerado empresário quando tiver registro; 4. Empresário Individual: - Natureza Jurídica pessoa física; - Empresário Individual é Pessoa Física; - Empresário Individual faz registro na junta comercial, momento em que adquire personalidade jurídica? ERRADO, porque ele faz registro na junta comercial, mas não ganha personalidade jurídica, porque ele é pessoa física; - Empresário individual não tem personalidade jurídica; não o que desconsiderar; não se aplica a Teoria da Personalidade Jurídica; - O empresário individual por ser pessoa física, tem responsabilidade ilimitada? CERTO; por ser o único responsável pela sua atividade, ele responde de forma ilimitada; não se aplica a Teoria da desconsideração da personalidade jurídica; - Para fins tributários e contábeis o empresário individual é equiparado a pessoa jurídica, possui CNPJ; - Art. 978 CC; o empresário individual casado, qualquer que seja o regime, pode, sem outorga, alienar ou gravar os bens pertencentes à empresa; Art O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o

5 regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. 5. Capacidade para ser empresário: - NÃO é a mesma coisa que capacidade para ser sócio; - Art. 972 CC/02; - São dois os requisitos: a) Não impedimento legal; ex: falido, leiloeiro público, servidor público/ funcionário público; OBS: o servidor público e o funcionário público PODEM ser sócios; mas não podem exercer o cargo de administrador; b) Capacidade civil plena; o incapaz NÃO pode ser empresário (o patrimônio do incapaz não pode ter responsabilidade ilimitada); menor de 18 anos pode ser empresário; OBS: são dois casos excepcionais, que o incapaz PODE ser empresário, Art.974 e 975 CC/02: preservação da empresa; autorização judicial; i) sucessão causa mortis; ii) incapacidade superveniente; Art Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. Art Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. 1 o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros. 2 o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização. 3 o O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: (Incluído pela Lei nº , de 2011) I o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; (Incluído pela Lei nº , de 2011) II o capital social deve ser totalmente integralizado; (Incluído pela Lei nº , de 2011) III o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. (Incluído pela Lei nº , de 2011) Art Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes.

6 1 o Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz entender ser conveniente. 2 o A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do interdito da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados. 6. Sociedade Limitada (LTDA); - Art até 1087 CC; 6.1. Responsabilidade dos sócios: - O valor que não é suportado pela sociedade, não é suportado aos sócios, os sócios são responsáveis pelas suas cotas; - Não integrado o valor social, todos respondem solidariamente? ERRADO, eles são responsáveis pelo montante que ainda não foi integralizado; - A responsabilidade da sociedade LTDA é ilimitada? CERTO, a PJ LTDA é ilimitada, a responsabilidade limitada é dos sócios; 6.2. Desconsideração da Personalidade Jurídica: - Não é a mesma coisa despersonificação; - Não gera fim da personalidade; Teoria Maior da Desconsideração: - Art.50 CC/02; - Pressupostos cumulativos: a) Respeito ao benefício de ordem; Art CC e Art. 596 CPC; o patrimônio particular do sócio, somente será atingido, se atingido, se inexistir bens da sociedade; b) Abuso da personalidade jurídica; tem que haver um motivo; tem que haver um mau uso da personalidade; desvio de finalidade, confundir patrimônio; c) Requerimento da parte interessada ou MP; o juiz não pode desconsiderar de ofício (nem mesmo se houver fraude / nem mero inadimplemento da personalidade); OBS: Na relação de consumo, na relação de trabalho e no caso de dano ambiental, aplica-se a Teoria Menor da Desconsideração; Nela fica dispensada a analise do abuso e o juiz pode maneja-la de ofício;

7 6.3. Capacidade para ser sócio: Sociedade entre marido e mulher: - Art. 977 CC; - Marido e mulher podem ser sócios um do outro, DESDE que não sejam casados em comunhão universal e separação obrigatória; Incapaz como sócio: - Incapaz pode ser sócio? SIM, Art.974, 3º CC; 3 o O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: (Incluído pela Lei nº , de 2011) I o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; (Incluído pela Lei nº , de 2011) II o capital social deve ser totalmente integralizado; (Incluído pela Lei nº , de 2011) III o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. (Incluído pela Lei nº , de 2011) - DESDE que: a) Seja assistido ou representado; b) Não seja Administrador; o incapaz não pode ser o administrador da sociedade; que é personalíssima; não cabe procuração, nem representação; quem outorga poderes é a Sociedade, e não o Administrador; Art CC; c) O capital esteja totalmente integralizado; OBS: O incapaz pode ser sócio da S/A ainda que o capital social não esteja integralizado; a relação da S/A é grande e anônima; na S/A a responsabilidade é limitada e não existe solidariedade na integralização do capital social; Art Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. Art A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da sociedade simples. Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima. Art O contrato mencionará, no que couber, as indicações do art. 997, e, se for o caso, a firma social. Art O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio.

8 1 o Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade. 2 o É vedada contribuição que consista em prestação de serviços. Art A quota é indivisível em relação à sociedade, salvo para efeito de transferência, caso em que se observará o disposto no artigo seguinte. 1 o No caso de condomínio de quota, os direitos a ela inerentes somente podem ser exercidos pelo condômino representante, ou pelo inventariante do espólio de sócio falecido. 2 o Sem prejuízo do disposto no art , os condôminos de quota indivisa respondem solidariamente pelas prestações necessárias à sua integralização. Art Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social. Parágrafo único. A cessão terá eficácia quanto à sociedade e terceiros, inclusive para os fins do parágrafo único do art , a partir da averbação do respectivo instrumento, subscrito pelos sócios anuentes. Art Não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem, sem prejuízo do disposto no art e seu parágrafo único, tomá-la para si ou transferi-la a terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora, as prestações estabelecidas no contrato mais as despesas. Art Os sócios serão obrigados à reposição dos lucros e das quantias retiradas, a qualquer título, ainda que autorizados pelo contrato, quando tais lucros ou quantia se distribuírem com prejuízo do capital. Art A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado. Parágrafo único. A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se estende de pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade. Art A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo, após a integralização. (Redação dada pela Lei nº , de 2010) Art O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração. 1 o Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à designação, esta se tornará sem efeito. 2 o Nos dez dias seguintes ao da investidura, deve o administrador requerer seja averbada sua nomeação no registro competente, mencionando o seu nome, nacionalidade, estado civil, residência, com exibição de documento de identidade, o ato e a data da nomeação e o prazo de gestão. Art O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo, do titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, não houver recondução. 1 o Tratando-se de sócio nomeado administrador no contrato, sua destituição somente se opera pela aprovação de titulares de quotas correspondentes, no mínimo, a dois terços do capital social, salvo disposição contratual diversa.

9 2 o A cessação do exercício do cargo de administrador deve ser averbada no registro competente, mediante requerimento apresentado nos dez dias seguintes ao da ocorrência. 3 o A renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante; e, em relação a terceiros, após a averbação e publicação. Art O uso da firma ou denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes. Art Ao término de cada exercício social, proceder-se-á à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico. Art Sem prejuízo dos poderes da assembléia dos sócios, pode o contrato instituir conselho fiscal composto de três ou mais membros e respectivos suplentes, sócios ou não, residentes no País, eleitos na assembléia anual prevista no art o Não podem fazer parte do conselho fiscal, além dos inelegíveis enumerados no 1 o do art , os membros dos demais órgãos da sociedade ou de outra por ela controlada, os empregados de quaisquer delas ou dos respectivos administradores, o cônjuge ou parente destes até o terceiro grau. 2 o É assegurado aos sócios minoritários, que representarem pelo menos um quinto do capital social, o direito de eleger, separadamente, um dos membros do conselho fiscal e o respectivo suplente. Art O membro ou suplente eleito, assinando termo de posse lavrado no livro de atas e pareceres do conselho fiscal, em que se mencione o seu nome, nacionalidade, estado civil, residência e a data da escolha, ficará investido nas suas funções, que exercerá, salvo cessação anterior, até a subseqüente assembléia anual. Parágrafo único. Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes ao da eleição, esta se tornará sem efeito. Art A remuneração dos membros do conselho fiscal será fixada, anualmente, pela assembléia dos sócios que os eleger. Art Além de outras atribuições determinadas na lei ou no contrato social, aos membros do conselho fiscal incumbem, individual ou conjuntamente, os deveres seguintes: I - examinar, pelo menos trimestralmente, os livros e papéis da sociedade e o estado da caixa e da carteira, devendo os administradores ou liquidantes prestar-lhes as informações solicitadas; II - lavrar no livro de atas e pareceres do conselho fiscal o resultado dos exames referidos no inciso I deste artigo; III - exarar no mesmo livro e apresentar à assembléia anual dos sócios parecer sobre os negócios e as operações sociais do exercício em que servirem, tomando por base o balanço patrimonial e o de resultado econômico; IV - denunciar os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, sugerindo providências úteis à sociedade; V - convocar a assembléia dos sócios se a diretoria retardar por mais de trinta dias a sua convocação anual, ou sempre que ocorram motivos graves e urgentes; VI - praticar, durante o período da liquidação da sociedade, os atos a que se refere este artigo, tendo em vista as disposições especiais reguladoras da liquidação. Art As atribuições e poderes conferidos pela lei ao conselho fiscal não podem ser outorgados a outro órgão da sociedade, e a responsabilidade de seus membros obedece à regra que define a dos administradores (art ).

10 Parágrafo único. O conselho fiscal poderá escolher para assisti-lo no exame dos livros, dos balanços e das contas, contabilista legalmente habilitado, mediante remuneração aprovada pela assembléia dos sócios. Art Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato: I - a aprovação das contas da administração; II - a designação dos administradores, quando feita em ato separado; III - a destituição dos administradores; IV - o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato; V - a modificação do contrato social; VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação; VII - a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas; VIII - o pedido de concordata. Art As deliberações dos sócios, obedecido o disposto no art , serão tomadas em reunião ou em assembléia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em lei ou no contrato. 1 o A deliberação em assembléia será obrigatória se o número dos sócios for superior a dez. 2 o Dispensam-se as formalidades de convocação previstas no 3 o do art , quando todos os sócios comparecerem ou se declararem, por escrito, cientes do local, data, hora e ordem do dia. 3 o A reunião ou a assembléia tornam-se dispensáveis quando todos os sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto delas. 4 o No caso do inciso VIII do artigo antecedente, os administradores, se houver urgência e com autorização de titulares de mais da metade do capital social, podem requerer concordata preventiva. 5 o As deliberações tomadas de conformidade com a lei e o contrato vinculam todos os sócios, ainda que ausentes ou dissidentes. 6 o Aplica-se às reuniões dos sócios, nos casos omissos no contrato, o disposto na presente Seção sobre a assembléia. Art A reunião ou a assembléia podem também ser convocadas: I - por sócio, quando os administradores retardarem a convocação, por mais de sessenta dias, nos casos previstos em lei ou no contrato, ou por titulares de mais de um quinto do capital, quando não atendido, no prazo de oito dias, pedido de convocação fundamentado, com indicação das matérias a serem tratadas; II - pelo conselho fiscal, se houver, nos casos a que se refere o inciso V do art Art A assembléia dos sócios instala-se com a presença, em primeira convocação, de titulares de no mínimo três quartos do capital social, e, em segunda, com qualquer número. 1 o O sócio pode ser representado na assembléia por outro sócio, ou por advogado, mediante outorga de mandato com especificação dos atos autorizados, devendo o instrumento ser levado a registro, juntamente com a ata. 2 o Nenhum sócio, por si ou na condição de mandatário, pode votar matéria que lhe diga respeito diretamente. Art A assembléia será presidida e secretariada por sócios escolhidos entre os presentes. 1 o Dos trabalhos e deliberações será lavrada, no livro de atas da assembléia, ata assinada pelos membros da mesa e por sócios participantes da reunião, quantos bastem à validade das deliberações, mas sem prejuízo dos que queiram assiná-la.

11 2 o Cópia da ata autenticada pelos administradores, ou pela mesa, será, nos vinte dias subseqüentes à reunião, apresentada ao Registro Público de Empresas Mercantis para arquivamento e averbação. 3 o Ao sócio, que a solicitar, será entregue cópia autenticada da ata. Art Ressalvado o disposto no art e no 1 o do art , as deliberações dos sócios serão tomadas: I - pelos votos correspondentes, no mínimo, a três quartos do capital social, nos casos previstos nos incisos V e VI do art ; II - pelos votos correspondentes a mais de metade do capital social, nos casos previstos nos incisos II, III, IV e VIII do art ; III - pela maioria de votos dos presentes, nos demais casos previstos na lei ou no contrato, se este não exigir maioria mais elevada. Art Quando houver modificação do contrato, fusão da sociedade, incorporação de outra, ou dela por outra, terá o sócio que dissentiu o direito de retirar-se da sociedade, nos trinta dias subseqüentes à reunião, aplicando-se, no silêncio do contrato social antes vigente, o disposto no art Art A assembléia dos sócios deve realizar-se ao menos uma vez por ano, nos quatro meses seguintes à ao término do exercício social, com o objetivo de: I - tomar as contas dos administradores e deliberar sobre o balanço patrimonial e o de resultado econômico; II - designar administradores, quando for o caso; III - tratar de qualquer outro assunto constante da ordem do dia. 1 o Até trinta dias antes da data marcada para a assembléia, os documentos referidos no inciso I deste artigo devem ser postos, por escrito, e com a prova do respectivo recebimento, à disposição dos sócios que não exerçam a administração. 2 o Instalada a assembléia, proceder-se-á à leitura dos documentos referidos no parágrafo antecedente, os quais serão submetidos, pelo presidente, a discussão e votação, nesta não podendo tomar parte os membros da administração e, se houver, os do conselho fiscal. 3 o A aprovação, sem reserva, do balanço patrimonial e do de resultado econômico, salvo erro, dolo ou simulação, exonera de responsabilidade os membros da administração e, se houver, os do conselho fiscal. 4 o Extingue-se em dois anos o direito de anular a aprovação a que se refere o parágrafo antecedente. Art Aplica-se às reuniões dos sócios, nos casos omissos no contrato, o estabelecido nesta Seção sobre a assembléia, obedecido o disposto no 1 o do art Art As deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a responsabilidade dos que expressamente as aprovaram. Art Ressalvado o disposto em lei especial, integralizadas as quotas, pode ser o capital aumentado, com a correspondente modificação do contrato. 1 o Até trinta dias após a deliberação, terão os sócios preferência para participar do aumento, na proporção das quotas de que sejam titulares. 2 o À cessão do direito de preferência, aplica-se o disposto no caput do art o Decorrido o prazo da preferência, e assumida pelos sócios, ou por terceiros, a totalidade do aumento, haverá reunião ou assembléia dos sócios, para que seja aprovada a modificação do contrato.

12 Art Pode a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente modificação do contrato: I - depois de integralizado, se houver perdas irreparáveis; II - se excessivo em relação ao objeto da sociedade. Art No caso do inciso I do artigo antecedente, a redução do capital será realizada com a diminuição proporcional do valor nominal das quotas, tornando-se efetiva a partir da averbação, no Registro Público de Empresas Mercantis, da ata da assembléia que a tenha aprovado. Art No caso do inciso II do art , a redução do capital será feita restituindo-se parte do valor das quotas aos sócios, ou dispensando-se as prestações ainda devidas, com diminuição proporcional, em ambos os casos, do valor nominal das quotas. 1 o No prazo de noventa dias, contado da data da publicação da ata da assembléia que aprovar a redução, o credor quirografário, por título líquido anterior a essa data, poderá opor-se ao deliberado. 2 o A redução somente se tornará eficaz se, no prazo estabelecido no parágrafo antecedente, não for impugnada, ou se provado o pagamento da dívida ou o depósito judicial do respectivo valor. 3 o Satisfeitas as condições estabelecidas no parágrafo antecedente, proceder-se-á à averbação, no Registro Público de Empresas Mercantis, da ata que tenha aprovado a redução. Art Ressalvado o disposto no art , quando a maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração do contrato social, desde que prevista neste a exclusão por justa causa. Parágrafo único. A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou assembléia especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa. Art Efetuado o registro da alteração contratual, aplicar-se-á o disposto nos arts e Art A sociedade dissolve-se, de pleno direito, por qualquer das causas previstas no art Regência Supletiva X Regência Subsidiária: - Art. 1053, caput, CC; automaticamente diz que a regência é subsidiária, aplicando as normas da sociedade simples; - Art. 1053, único CC; deverá haver uma claúsula de regência supletiva, aplicando as normas da sociedade anônima; - No silêncio do contrato, aplica-se as normas da sociedade simples; SOCIEDADE LIMITADA (LTDA) Capital Social da Sociedade LTDA: - Art e 1055 CC;

13 - o capital social da LTDA é divido em quotas; quotas que representam parcelas iguais ou desiguais desse capital; - As quotas são indivisíveis; ou vende a quota toda ou não pode vender nada; - o capital da LTDA deve ser formado exclusivamente por bens ou dinheiro; contribuição patrimonial; não se admite a prestação de serviços, Art. 1055, 2º CC; - a contribuição com bens, obriga TODOS os sócios solidariamente pela avaliação dos bens integrados ao capital social; pelo prazo de 05 anos, Art. 1055, 1º CC; - a integralização de bem móvel ou imóvel tem os mesmos efeitos de uma compra e venda; responde pelos vícios da coisa como se vendedor fosse; Art CC; - há dispensa de lavratura pública quando se tratar de integralização de bem imóvel; o contrato social é um documento válido, com força de escritura pública, quando se tratar de integralização de bem imóvel; é como uma transferência de propriedade; - NÃO incide ITBI quando for integralização de capital social; Art. 156, 2º, I CF; imunidade constitucional; há imunidade também quando da liquidação ao mesmo sócio; há também imunidade da fusão, incorporação e na cisão societária; Art. 36 e 37 CTN; - essa imunidade está sob a condição de que a atividade não seja precipuamente imobiliária (sem gozo da imunidade / quando mais 50% da receita bruta advenham da atividade imobiliária); - o aumento do capital social, Art.1081 CC, pressupõe que o capital vigente esteja integralmente integralizado (todo o capital); OBS: Na S/A o aumento é possível se o capital atual estiver integralizado em pelo menos 3/4; Cessão de quotas da LTDA: - Art CC; - a cessão entre sócio independente da oitiva dos demais sócios; muito menos preferência; não precisa de comunicação entre os demais sócios; - a cessão para terceiro, depende da NÃO rejeição de mais de 1/4 dos sócios (25%); ou seja, aprovação de pelo menos 75% dos sócios; - responsabilidade no caso de cessão de quotas é solidária, até 02 anos, contado da averbação; Art CC; Art A cessão total ou parcial de quota, sem a correspondente modificação do contrato social com o consentimento dos demais sócios, não terá eficácia quanto a estes e à sociedade.

14 Parágrafo único. Até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, responde o cedente solidariamente com o cessionário, perante a sociedade e terceiros, pelas obrigações que tinha como sócio. Administração da Sociedade LTDA: - Art CC; - deve ser exercida por uma ou mais pessoas FÍSICAS; - essas pessoas podem ser sócias ou não sócias; - os administradores podem ser nomeados no contrato social ou em ata de reunião ou assembleia; - administração é intuito persona; - Art CC; Art A administração da sociedade, nada dispondo o contrato social, compete separadamente a cada um dos sócios. 1º Se a administração competir separadamente a vários administradores, cada um pode impugnar operação pretendida por outro, cabendo a decisão aos sócios, por maioria de votos. 2º Responde por perdas e danos perante a sociedade o administrador que realizar operações, sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordo com a maioria - responsabilidade civil do administrador: o administrador não responde pelos atos regulares que pratica em nome da sociedade; - o administrador responde por dolo ou culpa; responsabilidade é subjetiva; Súmula 430 STJ e 435 STJ; EIRELI Empresa Individual de Responsabilidade Limitada: - nem sempre a EIRELI é um empresa; - se empresa = registro na junta comercial; - se simples = registro na RCPJ; - natureza jurídica: nova modalidade de pessoa jurídica de direito privado (evitar fraudes); - EIRELI não é sociedade; - Art. 980-A CC; - quem pode instituir a EIRELI: não há sócios; quem pode instituir é pessoa física, plenamente capaz e não pode ser legalmente impedido (mesma coisa do empresário

15 individual); - CADA pessoa física só pode instituir UMA EIRELI; - o instituir tem responsabilidade LIMITADA; Capital Social da EIRELI: - exclusivamente formado por bens ou dinheiro; não se admite a contribuição em serviços; - 5º do Art. 980-A CC; - podem ser bens imateriais (ex: marca, patente / inclusive direitos patrimoniais que decorram da prestação de serviço, ex: voz ou imagem); - o capital mínimo é de 100 (cem) salários mínimos; totalmente integralizados no ato da constituição; - responsabilidade do instituidor da EIRELI é limitada ao valor investido; - sofre todas as regras de tributação de uma sociedade e de um empresário individual; - CABE desconsideração da personalidade jurídica na EIRELI; - Art. 1033, único CC; Art. 980-A, 3º CC; - A EIRELI sofre aplicação subsidiaria do capitulo que rege a sociedade limitada; 6º do Art.980-A CC; - o nome empresarial da EIRELI, tipo firma ou denominação, sempre deve ser acrescido do sufixo EIRELI; SOCIEDADE ANÔNIMA (S/A): - a responsabilidade do acionista é limitada ao preço de emissão de suas ações; - na S/A não há solidariedade entre os sócios pela integralização do capital social; - classificação da S/A: - classificação como de capital aberto ou fechado; - na S/A não se fala em bolsas, se fala em Mercado de Valores Imobiliários ou Mercado de Balcão; tem ações + debêntures + bônus de substituição + etc; - a CVM está autorizada a colocar os valores das ações no mercado; Art. 4º d Lei nº /76

16 - S/A de capital autorizado: Arts. 168 c/c 75 da Lei nº 6.404/76; pré-autorização no estatuto para realizar o aumento de capital; OBS1: A autorização deve ter limite em valores e/ou quantidades de ações; não é uma autorização infinita; limitação indicativa da quantidade de ações ou de reais; OBS2: A S/A de capital autorizado pode emitir bônus de subscrição; bônus de subscrição = valor imobiliário que dá ao titular direito de preferência na aquisição de novas ações; - o capital é divido em ações que representam frações idênticas do capital social; Tipos de ações: a) Ações Ordinárias: sempre conferem direito a voto; b) Ações Preferenciais: podem ou não conferir direito de voto, ou ainda limitar o direito de voto; c) Ações de Fruição ou Gozo OBS: pelo menos a metade do capital social, como um todo, tem que dar direito a voto; Debênture: - Art. 52 e seguintes da lei; - a debênture tem por trás dela o empréstimo; - debênture vem de dever ; - debênture não tem acionista; - a debênture é passivo da companhia; - valor imobiliário que representa crédito decorrente de investimento feito em favor da companhia devedora da debênture; - debenturista eventualmente pode tornar-se acionista; mas não é acionista de imediato; A companhia tem quatro órgãos: - Conselho de Administração; - Assembleia; Art. 59 da lei; competência privativa decidir pela emissão de debêntures;

17 - Diretoria; - Conselho Fiscal; OBS1: Na S/A de capital aberto, o conselho de administração tem autorização legal para decidir pela emissão de debêntures não conversíveis; a lei já dá autorização para o CAD; não depende do estatuto social; compete decidir o aumento de capital da assembleia; OBS2: Na S/A de capital aberto (desburocratização a capitação de recursos) o estatuto PODE dar competência ao CAD para decidir pela emissão de debêntures conversíveis, respeitado o limite do capital autorizado; Administração da companhia: - é composta por dois órgãos de administração: a) Conselho de Administração: órgão consultivo; orienta os atos executivos da diretoria; é o único órgão facultativo da companhia; b) CAD: formando com pelo menos 03 membros; pessoas físicas; acionistas ou não; residentes ou não no país; Art. 146 da lei; - Três hipóteses em que o CAD é obrigatório: S/A de capital aberto, S/A de capital autorizado e SEM (Sociedade de Economia Mista / controle do poder público e o capital é misto); Arts. 138, 2º e 239 da lei; c) Diretoria: órgão formado por pelo menos 02 membros, pessoas físicas, acionistas ou não; residente no país; Deveres dos Administradores: - São três deveres: Arts. 153, 155 e 157 da lei; a) Diligência; probidade; ativo; b) Lealdade; interna e externa; o administrador deve ser leal não apenas com a sociedade, mas também como o mercado; c) Informação; o administrador deve informar ao mercado sempre que possam influenciar no mercado; TÍTULOS DE CRÉDITO: - Nada mais é que um documento que representa uma obrigação; tem força executiva

18 para a busca do crédito; - O título de crédito tem uma capacidade de circulatória; Letra de Câmbio: - É regida por duas normas; LC LUG Decreto 57663/66; Decreto 2044/1908; - A natureza jurídica é de ordem de pagamento à vista ou a prazo; - Como ordem de pagamento, temos três figuras jurídicas: a) Sacador Sacador b) Tomador c) Sacado Sacado Tomador Tomador = toma o título da mão do sacador, passando a ser credor; busca pagamento contra o sacado; A letra de cambio é ordem de pagamento à vista ou a prazo, emitida por um sacador em favor de um tomador e em desfavor do sacado, que é quem deve pagar; Considerando que a letra de câmbio não é emitida pelo devedor principal (o sacador emite para o sacado pagar), está ela sujeita ao aceite, que é o ato pelo qual o sacado se torna espontaneamente o principal devedor cambial; O aceite é FACULTATIVO; O aceite pode ser PARCIAL; O sacador é garantidor cambial; garante duas coisas: garante o aceite + garante o pagamento; a negativa do aceite é punida com o pagamento antecipado, desde que demonstrada por meio de protesto; O sacado é o devedor, se der o aceite (aceitante); com o aceite o sacado torna-se devedor principal, mas não desobriga o sacador, que é devedor solidário; Endosso: - Meio pelo qual circulam os títulos de crédito; - Essa expressão vem de dorso; a regra é que o endosso seja lançado no verso (no

19 dorso) do título; - O tomador é o credor; quem endossa é o credor primitivo, que é o tomador; o endosso é originalmente feito pelo tomador; - Quando o tomador endossa para um terceiro, ele está transferindo o crédito, deixando de ser credor e passando a ser garantidor solidário; - Ao endossar o título, o tomador transfere (não basta a assinatura, é preciso traditar) ao terceiro, que passa a se tornar credor, e o endossante, salvo estipulação em contrário, se torna garantidor solidário, sem que isso exonere o sacador; - Não existe beneficio de ordem; todos são garantidores solidários; - O endosso pode ser infinito, avante; o terceiro pode endossar para um quarto e assim sucessivamente; - O endosso decorre de uma clausula chamada de Clausula a Ordem ; - O endosso purifica o título de crédito, em razão da autonomia cambial e dos princípios da Abstração e da inoponibilidade contra o terceiro de boa fé; também chamado Princípio do Foda-se ; Claúsula Proibitiva de Endosso: - Essa clausula proíbe o endosso, mas não proíbe a cessão civil do crédito; - Ex. no cheque se riscar à sua ordem, esse título não pode ser endossado; - Uma letra de cambio que contem a clausula proibitiva de endosso não pode ter o crédito circulado? FALSO, porque não será com a natureza de endosso, mas pode ser a cessão civil do crédito; Claúsula Proibitiva de Novo Endosso: - A claúsula proibitiva de novo endosso, NÃO proíbe o novo endosso, MAS apenas exonera o proibidor (endossante) em relação a aqueles a quem o título for posteriormente endossado; Avalista: - O aval é um terceiro que vem ao título apenas para garantir o pagamento; no direito civil podemos comparar o avalista com o fiador; - Aval é garantia pessoal cambial solidária (não admite clausula em contrário), autônomo

20 e independente; que deve indicar quem avalisa (no silencio aval em branco garante o sacador) de quem seguirá as regras sobre a necessidade de protesto ou não, e sobre a prescrição; Aval X Fiança: Avalista Garantia pessoal cambial; Só se fala em aval em títulos de crédito; O aval é garantidor autônomo e independente; Aval é ato unilateral de vontade; Aval é garantidor solidário e, não admite claúsula em contrário; Fiador Garantia pessoal civil; Fiança é garantia acessória; Fiança é contrato, que depende da assinatura do fiador e credor; Fiador é garantidor subsidiário; salvo em claúsula em contrário; Fiador goza de benefício de ordem; primeiro os bens do afiançado; Outorga Conjugal: - Tanto o aval quanto a fiança depende da outorga conjugal para a sua validade; SALVO no regime de separação convencional; Art. 1647, III CC; - O ato é anulável; Art CC; o cônjuge prejudicado pode suscitar até dois anos após o fim do casamento; - Súmula 332 STJ; quer dizer que, quando o juiz anular a fiança, irá anular TUDO! A anulação da fiança causa a ineficácia da mesma; anula tudo e não há eficácia nenhuma; STJ Súmula nº /03/ DJe Fiança - Autorização de Um dos Cônjuges - Eficácia da Garantia A fiança prestada sem autorização de um dos cônjuges implica a ineficácia total da garantia. Nota Promissória: - É regida pelas mesmas normas que regem as letras de cambio; - É uma promessa de pagamento, que pode ser à vista ou a prazo; - NÃO existe o sacado na nota promissória! - O sacador assume a função do sacado; sacador é quem paga a sua promessa de pagamento;

21 - O devedor principal na nota promissória é o SACADOR; - A nota promissória NÃO admite aceite; se o titulo já é emitido pelo devedor principal, não há que se falar em aceite; - A nota promissória pode ser endossa; pode ser endossada pelo credor; - Na nota promissória também pode ter a clausula proibitiva de endosso; Protesto nas Notas Promissórias e nas Letras de Cambio: - Letra de cambio: o aceitante é o devedor principal; o sacador é garantir; para provar que o principal não pagou, é necessário o protesto; - Nota promissória: NÃO precisa de protesto; porque o devedor principal é o sacador; - Para cobrar os endossantes da nota promissória é necessário o protesto; O protesto é dispensável para executar o devedor principal e seus avais, porém dispensado para executar coobrigados garantidores indiretos e seus avais; Prescrição: - SALVO para cheques; - Três anos para o devedor principal e seus avalistas; - Um ano para os garantidores coobrigados indiretos e seus avalistas; - Prescrição contra o aceitante da letra? 03 anos; - Prescrição para avalista do sacador da letra? 01 ano; - Prescrição para o endossante? 01 ano; - Prescrição para o avalista da nota? 03 anos; Direito de Regresso: - regressar = ir para trás; - Quem é o devedor principal da letra? O aceitante; - Quem é o devedor principal da nota? O sacador; - O ÚNICO que não tem regresso é o devedor principal; - Qualquer um que pagar o título de crédito que não seja o devedor principal tem o direito de regresso; - Em matéria cambial o regresso é integral solidário na direção do devedor principal; ficando exonerados os que não estiverem nesse caminho;

22 OBS: Avais simultâneos avalisam a mesma pessoa; Aval sucessivo é o aval do aval; Aval em branco (não diz para quem) e sobrepostos presumem-se simultâneos; STF súmula 189; o regresso entre avais simultâneos não é cambial, mas sim civil e, portanto, fracionado; Cheque: - Lei nº 7357/85; - Natureza jurídica: é ordem de pagamento á vista; - cheque pré-datado ou pós-datado; - o cheque pré-datado NÃO pode ser apresentado antes da data combinada; Súmula 370 STJ; caracteriza dano moral a exibição antecipada do cheque pré-datado; - Sacado tem que ser sempre instituição financeira; - o sacador é o devedor principal do cheque; - cheque é titulo de crédito que NÃO admite aceite; é emitido pelo devedor principal; - cheque pode circular pode endosso; - endosso e aval servem para o cheque; - endossante é o garantir solidário, SALVO claúsula proibitiva de endosso; - Não é necessário protesto para executar o devedor principal, mesma regra para avalizar o devedor principal; OBS: O protesto, necessário para executar coobrigados indiretos e seus avais, pode ser dispensado se houver a prova da devolução bancária; não é necessário o protesto, porque já está lançada no próprio cheque a devolução; Art. 47, II da lei; Prazos no Cheque: - Prazo de exibição, também chamado de prazo de apresentação: o prazo depende da praça de pagamento do cheque; se for de praças iguais (emissão e pagamento) o prazo é de 30 dias; quando a praça de pagamento e a praça de emissão são diferentes o prazo é de 60 dias; Art. 33 da lei; - praça = Município; Prescrição no Cheque: - Art. 59 da lei; - o prazo de prescrição é de seis meses, A PARTIR do fim do prazo de apresentação; ou

23 seja, 30 ou 60 + seis meses; - prescrição cambial NÃO é a prescrição do credito; não pode mais executar, mas pode cobrar; a ação de cobrança pode ser inclusive pela via monitoria, súmula 299 STJ; cabe ação monitoria fundada em cheque prescrito; - quem emite o cheque, perante terceiro, mesmo sendo conta conjunta, somente pode ser executado, negativado; o certo é negativar quem emitiu o cheque, mesmo em conta conjunta; vale o que está escrito; Duplicata: - Lei nº 5.474/68 - a duplicata é titulo de origem causal, apenas pode-se originar da compra e venda mercantil, e da prestação de serviços, mercantil ou não; - só pode nascer de determina relação jurídica; - essa causa originaria tem que está documentada por meio de fatura (que chamamos de nota fiscal); - normalmente emiti-se um documento híbrido, nota fiscal e também a condição de fatura; Art. 1º da lei; - no momento da emissão da fatura, pode-se duplicar as informações da fatura, essa duplicação é que pode circular, que chamamos de duplicata; - quem emite a duplicata é o credor = sacador; - desfavorecido = devedor = sacado; - não existe nessa relação NÃO existe o tomador; - esse título é sujeito ao ACEITE; porque não foi emitido pelo devedor principal; - a prova da entrega do serviço ou mercadoria presume-se o aceite; aceite presumido; Súmula 248 STJ; a duplicata inaceita é título executivo se estiver protestada e acompanhada da entrega dos serviços ou mercadorias; as duas coisas juntas = a prova da entrega + protesto; Responsabilidade Civil do Endossatário: - Súmula STJ 475 e 476; - No caso de endosso mandato e no caso de endosso translativo;

24 - Duplicata fria ou simulada, Art. 172 CP, é crime, ilícito penal; - endosso mandato = o mandatário não responde pelos prejuízos causados por cobrança indevida; somente se extrapolar os poderes (dolo ou culpa); - endosso translativo ou próprio = o endossatário responde pelos danos causados pela cobrança indevida; ainda que tenha direito de regresso; Recuperação e Falência de Empresas: - Lei nº /05 - sujeito passivo: destinatário da lei é o empresário individual, eireli empresária ou sociedade empresaria; - cooperativa NÃO vai à falência; porque é sempre simples; - LTDA pode ser empresaria ou simples, se empresária pode pedir falência; Excluídos da Lei /05: - Art.2º da lei; - Essa lei não se aplica a: empresas públicas e sociedade de economia mista; - O Estado não pode falir; - Não se aplica: instituições financeiras, cooperativas de créditos, empresas de seguro, empresas de plano de saúde, empresas de capitalização, empresas de previdência complementar; administradoras de consórcios; - Sistema Financeiro Nacional; Competência: - Art. 3º da Lei; - é competente para processar e julgar a falência e recuperação o juízo do principal estabelecimento do devedor; e, isso não significa necessariamente a sede da empresa; - é onde se concentra a administração da empresa; - caso a empresa seja domiciliada no exterior, o juízo competente é onde esta localizada a filial no Brasil; filial que concentrar a maior parte administrativa da empresa; Juízo Universal da Falência: - O grande motivo que se decreta uma falência, é quando a empresa tem muitos credores, mais do que o passivo;

25 - Necessidade de se formar um único juízo para administrar; Art. 76 da lei; - Juízo Universal é aquele que, decretando a falência passa a ser competente pra processar e julgar todas as demandas de interesse da massa; - em fase da massa, ajuizar ação de conhecimento = juízo universal da falência; Exceção: - Ações em que a massa falida é autora; - Ações que estejam em curso antes do decreto de falência em que sejam demandas quantias ilíquidas; - Toda matéria de conhecimento trabalhista compete ao juízo do trabalho; pouco importa se a ação está antes ou depois da lei de falências; - A cobrança judicial do credito tributário se dá pela via da execução fiscal; quem escolhe a ordem de preferência do pagamento é o juízo da falência; o crédito tributário é sujeito a falência, mas a cobrança não! OBS: a sentença que decreta a falência suspende a prescrição e o curso das ações que correm em fase do devedor; Art. 6º, caput da lei; NÃO ficam suspensas = menos aquelas não sujeitas ao juízo universal; Classificação e ordem de pagamento dos credores da falência: - Credores concursais, Art.83 da lei; a) trabalhista; credito de até 150 salários mínimos; o que exceder, converterá em credito quirografário; acidente de trabalho também tem privilegio, e esse não tem limite; b) credor com garantia real; ex: penhor, hipoteca, anticrese; o limite é valor do bem gravado, é o valor da garantia; o crédito maior vira quirografário; c) crédito tributário; SEM as multas tributárias (que não tem privilégios /são subquirografárias); Art. 187, único CTN (a União prefere aos Estados e DF, e esses tem privilégios em relação aos Municípios); d) créditos privilegiados especiais Art. 964 CC; e) créditos privilegiados gerais Art. 965 CC; f) quirografários; não tem privilégio garantido; g) Multas; administrativas, tributárias e penais; h) Subordinação + sócios;

26 TODOS que estão acima dos quirografários são privilegiados; de cima para baixo, são os mais privilegiados; OBS: Art. 83, 4º da lei; havendo cessão do crédito trabalhista na falência a natureza dele passa a ser quirografária; OBS: Honorários de advogados têm privilégios, mas a lei não diz quais são os privilégios (Art. 24 EAOAB); entendimento da quarta turma do STJ é que os privilégios são gerais; a terceira turma do STJ diz que tem natureza de crédito trabalhista (alimentícios); Art. 58 da Lei 6.404/76 traz quatro tipos de debêntures: - Debêntures com garantias são duas: a) garantia real = garantia real; b) garantia flutuante = privilegio geral; - Debêntures sem garantias são duas: c) debêntures sem garantias = quirografários; d) debêntures sem garantias, mas gravada com clausula de subordinação = subordinação + sócios; Recuperação de Empresas: - Creditos sujeitos = são todos os créditos existentes ao tempo do pedido, mesmo que não vencidos; exceções (não sujeitos): tributários (Art. 187 CTN e Art. 6º, 7º da lei /05); leasing, alienação fiduciária, compra e venda com reserva de domínio e promessa de compra e venda com clausula de irrevogabilidade e irretratabilidade (Art. 49, 3º da lei /05); contrato de adiantamento de câmbio ( 4º do Art. 49 da lei /05); - Art. 49, caput da lei diz quais são os creditos sujeitos e não sujeitos; OBS1: O crédito trabalhista é sujeito a recuperação, mas deve ser pago em até um ano; Art. 54 da lei /05; salários vencidos dos três últimos meses tem que ser pagos em até 30 dias, mas até 05 salários mínimos;

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