A REPRESENTAÇÃO SOBRE OS ÍNDIOS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA DO BRASIL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO POPULAR, COMUNICAÇÃO E CULTURA A REPRESENTAÇÃO SOBRE OS ÍNDIOS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA DO BRASIL Nayana Rodrigues Cordeiro Mariano João Pessoa- PB 2006

2 NAYANA RODRIGUES CORDEIRO MARIANO A REPRESENTAÇÃO SOBRE OS ÍNDIOS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA DO BRASIL Dissertação apresentada ao curso de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Educação Popular, Comunicação e Cultura, do Centro de Educação, da Universidade Federal da Paraíba, como requisito à obtenção do título de Mestre. Área de Concentração: Fundamentos e Processos em Educação Popular Orientador: Prof Dr. Antonio Carlos Ferreira Pinheiro João Pessoa- PB 2006

3 M333r Mariano, Nayana Rodrigues Cordeiro. A representação sobre os índios nos livros didáticos de história do Brasil/Nayana Rodrigues Cordeiro Mariano.-João Pessoa, p. Orientador: Antonio Carlos Ferreira Pinheiro. Dissertação (Mestrado)-UFPB/CE. 1. Livro didático 2. Índios 3. História da educação. CDU: (043)

4 NAYANA RODRIGUES CORDEIRO MARIANO A REPRESENTAÇÃO SOBRE OS ÍNDIOS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA DO BRASIL BANCA EXAMINADORA Profº Dr. Antonio Carlos Ferreira Pinheiro Orientador PPGE/UFPB Profº Dr. Ricardo Pinto de Medeiros Membro PPGARQ/UFPE Profª Drª. Regina Célia Gonçalves Membro PPGH/UFPB João Pessoa- PB 2006

5 Para Terezinha e Paulo, meus pais.

6 AGRADECIMENTOS Ao professor Antonio Carlos, agradeço a confiança e a criteriosa orientação ao longo de todo o trabalho. Sua presença foi fundamental para o amadurecimento da minha dissertação. Aos professores Regina Célia Gonçalves e Ricardo pinto de Medeiros, sou grata pelas importantes indicações de leitura e pelas sugestões fundamentais para o desenvolvimento da minha dissertação. Meu agradecimento à professora Rosa Godoy, sempre prestativa e erudita, pelas críticas e sugestões precisas que enriqueceram meu trabalho, bem como por, gentilmente, ter-me cedido valiosos livros. Agradeço ao professor João Azevedo Fernandes, exímio conhecedor da temática indígena, que teceu importantes comentários na feitura desse trabalho. À professora Ariane Norma de M. Sá, pelos incentivos e auxílio com a bibliografia. À Serioja Mariano, minha irmã, pelas leituras incansáveis e pelo incentivo. Esse agradecimento se estende aos meus irmãos Yuri, Giovani, Danuza e Janina. Aos amigos Carmelo, Emmanuel, Luciana, Fabrício e Max, que sempre estiveram por perto, agradeço a presença amiga e os momentos de descontração, espero que tenhamos longos e prazerosos anos de convívio. Minha gratidão a Felipe, Guaraciane, Nina, Ítallo, Vanessa, Waldemar, Laércio e Nadiane, pelo apoio com os livros didáticos, e a Luciana Calissi, pelos empréstimos. Um agradecimento especial a Luciano Lima, pelo estímulo e dedicação que foram essenciais nesse período.

7 RESUMO O presente trabalho analisa a imagem construída sobre os índios nos livros didáticos de História do Brasil. Dessa forma, selecionamos obras produzidas no final do século XIX e início do XX, período em que esses compêndios começaram a ser discutidos e concebidos, bem como manuais escolares atuais (décadas de 1990 e 2000). A partir desse recorte temporal, percebemos a maneira pela qual esses livros abordaram e abordam a temática indígena. Essa temporalidade mostrou-se essencial para avaliarmos mudanças e permanências no tocante ao assunto estudado. Também procuramos entender determinadas representações que foram elaboradas acerca desses povos. Assim, o imaginário produzido pelos cronistas e viajantes a partir do século XVI, as teorias raciais do XIX, o Indianismo, o Positivismo e as abordagens atuais foram discutidas no presente estudo. Contudo, observamos que a temática ainda é relegada a um segundo plano e as sociedades indígenas são pouco pesquisadas e trabalhadas na área de Educação. Tal constatação também foi feita a partir de entrevistas realizadas na rede pública de ensino com alunos que se posicionaram acerca do assunto. A partir dessas análises, o trabalho busca oferecer uma contribuição para a construção de uma visão mais ampla e crítica sobre o tema em questão. Palavras-Chave: Livro Didático, Índios, História da Educação.

8 ABSTRACT The present work aims at analyzing the image of indians built up in textbooks of History of Brazil. In this way, works produced at the end of the 19 th century and at the beginning of the 20 th were selected, together with the current school manuals (decades of 1990 and 2000). Departing from this temporal element, we observed the way used by these books to approach the indigenous issue. This temporality revealed to be essential to evaluate changes and permanencies regarding the topic studied. We attempted to understand certain representations which were made up around these peoples. Being so, the imaginary produced by chroniclers and travelers from the 16 th century, the Indianism, the Positivism and the present approaches were discussed in the present study. Yet, we observed that the topic is still taken for granted and the indigenous societies are little researched in the Education field. Such observation was also done based on interviews carried out in the public teaching institutions with students positioning about the topic. Based on these analyses, the work attempts to offer a contribution to the construction of a broader and more critical view of the topic raised here. Key-words: Textbooks; Indians; History of Education.

9 SUMÁRIO Introdução 9 Capítulo I O Livro Didático e Suas Interfaces O Livro Didático como Objeto de Pesquisa em História da Educação História e Manuais Escolares: O Livro como Objeto Cultural 24 Capítulo II O Encontro Com o Outro: A Imagem dos Índios na Historiografia Do Paraíso à Detração As Teorias Raciais do Século XIX O Indianismo O Indígena e a República 59 Capítulo III A Representação Sobre os Índios na Historiografia Didática A Imagem dos Índios nos Primeiros Manuais Escolares Os Índios nos Livros Didáticos Atuais: Mudanças ou Permanências? 82 Considerações Finais 93 Referências Documentais e Bibliográficas 98

10 9 INTRODUÇÃO Esse trabalho faz uma análise da imagem construída sobre os índios nos livros didáticos de História do Brasil. Para tanto, investigamos dois períodos distintos, analisamos alguns manuais escolares produzidos e utilizados no final do século XIX e início do XX, assim como selecionamos livros didáticos do ensino médio, usados atualmente (décadas de 1990 e 2000). O critério que conduziu à escolha dos livros, foi o seu uso no universo escolar de maneira continuada, isto é, pela grande inserção que possuíam e possuem em suas épocas, formando sucessivas gerações de educandos. A opção de trabalhar nessa temporalidade, abrangendo duas épocas diferentes e inseridas em um tempo longo, envolveu-se ao próprio objeto da pesquisa, pois foi a partir do Oitocentos que esses livros começaram a ser pensados, discutidos e produzidos no Brasil. A escolha de um tempo longo foi necessária para percebermos as mudanças e/ou permanências sobre a temática estudada, visto que, com esse procedimento metodológico, poderíamos melhor compreender o nosso objeto de estudo na sua historicidade. É importante salientar que a persistência de determinadas representações, a conservação de certas práticas, se mostram perceptíveis, essencialmente, na chamada longa duração. Assim conseguimos perceber [...] amplos pedaços de história, sucessão de estruturas ou de modelos de comportamento, que, mais do que se sucederem, se sobrepõem e se encaixam como as telhas de um telhado. (VOVELLE, 1998, p. 75). O interesse pelo tema surgiu a partir da feitura da nossa monografia de final do Curso de Licenciatura em História (UFPB), intitulada A Representação dos Índios na Historiografia Paraibana (MARIANO, 2003), em que percebemos quão lacunar e

11 10 estereotipada é a temática indígena nessa produção. Ademais, constatamos que essa representação genérica também estava presente em muitos livros didáticos, o que demonstra a relevância dessa discussão, tendo em vista que esse é o material impresso mais utilizado no universo escolar, e é a partir dele que os alunos recebem uma gama de informações sobre a alteridade. É interessante ressaltar que, a partir da chegada dos europeus à América, uma considerável elaboração de representações sobre os povos aqui encontrados começou a ser construída. O olhar de estranhamento perante a nova terra e seus habitantes foi relatado por vários cronistas e viajantes desse período. Diante disso, a partir século XVI, duas imagens alicerçaram essas discussões: o bom e o mau selvagem, representações essas que estavam carregadas de elementos que os diferenciavam dos cristãos europeus. A leitura dessa diferença foi feita por muitos pensadores a partir da idéia de falta, isto é, do que estava ausente no outro. Já no século XIX, foi sustentada por diversas correntes de pensamento a tese da extinção dos povos indígenas. A partir, sobretudo, de pressupostos evolucionistas, os índios passaram a ser vistos como primitivos, sendo os europeus, os povos então civilizados, a referência nessa escala evolutiva. Muitos autores, partindo de uma perspectiva utilitária e funcionalista, descreveram os índios a partir da atuação dos europeus, não hesitaram em impor as suas concepções de mundo e, nas suas representações, não havia lugar para o diferente. Na realidade, tomavam o objeto como algo representado e imaginado pelo sujeito. Não havia propriamente um trabalho de pensamento a exigir reflexão em torno do que era visto. (NOVAES, 1999, p. 10). Havia, dessa forma, uma apropriação de determinados valores e idéias e a conseqüente edificação imaginária sobre a alteridade.

12 11 Como conseqüência dessas construções, os índios são quase sempre estudados no passado, aparecem em função do colonizador, representação essa que reforça a tendência etnocêntrica de grande parte da historiografia em curso. Desde então, esses povos têm tido uma participação pouco expressiva em nossa historiografia e no cotidiano escolar, sendo geralmente estudados como coadjuvantes, vítimas indefesas, dominados, aldeados e assimilados, nunca vistos com autonomia. Essas interpretações construíram uma imagem estática dos índios e tendem a afastá-los da história, e, o que é mais preocupante, essa representação está posta em muitos livros didáticos, e, no âmbito escolar, esse manual é um influente instrumento no processo de ensino-aprendizagem. O etnocentrismo é um evento que está presente na história das sociedades e conceitua-se como uma percepção de mundo onde o nosso grupo é pensado como centro de tudo e os nossos valores são colocados como referências para os demais. De acordo com Rocha (2004, p. 9), a sociedade do eu é a melhor, a superior, é representada como o espaço da cultura e da civilização por excelência. É onde existe o saber, o trabalho, o progresso. A sociedade do outro é atrasada. São os selvagens, os bárbaros. Nesse sentido, essa postura tende a dificultar a maneira como pensamos o diferente, visto que, ao exercermos a alteridade, devemos nos colocar no lugar do outro na relação interpessoal e, assim, exercer a cidadania e estabelecer uma relação construtiva com as diferenças. Contudo, o nosso objetivo é entender que tipo de conhecimento esses manuais produziram e produzem sobre aqueles que são diferentes de nós e em que consiste a representação dessa diferença; pretendemos discutir as deficiências mais recorrentes presentes nestes manuais, bem como as omissões mais significativas; procuramos

13 12 compreender em que medida a elaboração dos manuais didáticos acompanha a produção historiográfica, no que se refere às pesquisas e estudos mais recentes. Assim, o presente trabalho está inserido em uma linha de pesquisa interdisciplinar. A partir da década de 1920, com o movimento dos Annales e toda a sua contribuição para as novas abordagens, temas, fontes e problemas, a História passou a aproximar-se de outras disciplinas como a Antropologia, a Geografia, a Educação, a Sociologia, dentre outras, o que proporcionou discussões interdisciplinares. O principal ponto de convergência entre estas áreas tem-se dado, fundamentalmente, no terreno da História Cultural, onde o limite entre elas é fugaz. Logo, partimos da idéia de cultura histórica, para repensar a representação sobre esses povos nos livros didáticos, contribuindo para uma nova leitura. Pois, como chama a atenção Reis (1999, p. 9), a história é necessariamente escrita e reescrita a partir das posições do presente, lugar da problemática da pesquisa e do sujeito que a realiza. E reescrever a história é compreender as dimensões temporais do texto, que estão carregadas de influências, sejam sociais, políticas, econômicas ou culturais. A História Cultural, por sua vez, proporcionou a ampliação das fronteiras entre as diversas áreas e, conseqüentemente, uma variedade de abordagens e fontes descortinou um leque de possibilidades de estudo. Segundo Burke (2005, p. 10), o terreno comum dos historiadores culturais pode ser descrito como a preocupação com o simbólico e suas interpretações, buscando tornar conhecida a maneira como, em diferentes lugares e contextos, uma determinada realidade social é construída, pensada, dada a ler. (CHARTIER, 1990, p. 16). Dessa forma, as representações do universo social são produzidas, e, assim, podemos compreender as maneiras pelas quais as sociedades incutem seus valores, práticas, enfim, as suas concepções de mundo. O conceito de representação é uma categoria central

14 13 na História Cultural, e é manifestada por padrões, normas, instituições, imagens, cerimônias. De acordo com Pesavento (2005, p. 40), representar é, pois, fundamentalmente, estar no lugar de, é presentificação de um ausente; é um apresentar de novo, que dá a ver uma ausência. Contudo, a representação é uma construção que também encobre ordenamento, identificação, legitimação e exclusão. Ademais, entendemos que o livro didático não é uma produção neutra, visto que, traz consigo condicionantes das políticas educacionais vigentes, do mercado editorial, das concepções teórico-metodológicas do autor, enfim, de uma série de fatores que influenciam esta produção. Portanto, no ponto de articulação entre o mundo do texto e o do sujeito coloca-se uma teoria da leitura capaz de compreender a maneira em que os discursos afetam o leitor e o conduzem a uma nova norma de compreensão de si e do mundo. (CHARTIER, 1990, p. 24). Pretendemos analisar a representação sobre os índios nos livros didáticos de História do Brasil, pois o que está posto, é uma certa invisibilidade histórica: são lacunas, omissões, estereótipos que necessitam ser reavaliados, já que esses povos merecem ser desligados dessas concepções teórico-metodológicas que estão cristalizadas na história. Nesse trabalho utilizamos como recurso às fontes primárias, visto que, em um estudo dessa natureza, o livro didático é tratado como documentação básica para análise. Os relatos de cronistas, viajantes, religiosos e naturalistas também foram utilizados e têm muito a revelar, em suas entrelinhas, sobre a complexidade das ralações de alteridade. Logo, a pesquisa foi realizada nas bibliotecas públicas da cidade de João Pessoa, tais como: Biblioteca Central, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Biblioteca Prof Silvio Frank Allen, do Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional (NDIHR);

15 14 Biblioteca Irineu Pinto, do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP), dentre outras. Vale salientar a especificidade e limite das fontes, pois não existe no Brasil uma política de preservação de livros didáticos, o que tornou a pesquisa mais difícil. É interessante, também, ressaltar que todo recorte temporal tem um nível de restrição, de finitude, enfim, de limitação e deve adquirir formas próprias de acordo com os objetivos de estudo. Dessa maneira, as nossas problematizações deram contorno ao nosso objeto de pesquisa, pois a história pode ser algo universalmente apreendido, por deficiente que seja a capacidade humana de evocá-la e registrá-la, e algum tipo de cronologia, ainda que irreconhecível ou imprecisa segundo nossos critérios, pode ser uma mensuração necessária disso. (HOBSBAWM, 1998, p. 35). Quanto à estrutura, a dissertação divide-se em três capítulos. O primeiro capítulo discute o livro didático e suas interfaces, com o propósito de entendê-lo enquanto objeto cultural, isto é, fruto de um contexto, de uma temporalidade, que possui uma historicidade. Logo, analisamos a sua trajetória desde o Oitocentos, período em que foram discutidos e produzidos, até os dias atuais. Neste capítulo, também discutimos a importância desse objeto como fonte de pesquisa em História da Educação. O segundo capítulo trata a construção de determinadas imagens sobre os índios na historiografia: para tanto, analisamos, a partir do século XVI, os discursos de cronistas e viajantes, as teorias raciais do XIX, o Indianismo, o Positivismo e as contribuições atuais sobre a temática em questão. Essas discussões mostraram-se fundamentais para podermos articular, no capítulo seguinte, a historiografia não didática com a didática. O terceiro e último capítulo analisa a representação sobre os índios nos livros didáticos de História. Nesse momento, avaliamos esses manuais em duas épocas diferentes,

16 15 com o intuito de percebermos as mudanças e as permanências no tocante ao assunto estudado, e foi a partir da análise de livros didáticos antigos e atuais, que compreendemos as inúmeras ligações que permeiam estes dois momentos distintos.

17 16 CAPÍTULO I O LIVRO DIDÁTICO E SUAS INTERFACES 1-O Livro Didático Como Objeto de Pesquisa em História da Educação Apesar de ilustre, o livro didático é o primo pobre da literatura, texto para ler e botar fora, descartável porque anacrônico: ou ele fica superado dados os progressos da ciência a que se refere ou o estudante o abandona, por avançar em sua educação. Sua história é das mais esquecidas e minimizadas, talvez porque os livros didáticos não são conservados, suplantando seu prazo de validade. (LAJOLO; ZILBERMAN, 1999, p.120) A história cultural, em especial, o estudo das representações, tem se firmado entre os historiadores que se interessam pela compreensão das sociedades históricas a partir da análise dos seus discursos, das suas idéias, imagens, versões, comportamentos e práticas que integram a complexa e dinâmica investigação cultural. Nesse contexto, a História da Educação ganhou um espaço de destaque para tais análises, pois, a partir dela, podemos entender um período, uma temporalidade, aliás, carregada de sentidos, uma vez que os fenômenos educacionais/educativos são manifestações da mais alta significação em relação à cultura de uma determinada sociedade. É também no âmbito educacional que se

18 17 produzem/reproduzem conhecimentos e saberes. Entender todos esses fenômenos na sua historicidade é uma das preocupações da História da Educação. A História da Educação surgiu com o propósito de colaborar para a organização pedagógica e, enquanto disciplina, nasceu no final do século XIX, em especial nas Escolas Normais e nos cursos de formação de professores. Desde a sua concepção, sempre possuiu uma íntima relação com a Pedagogia, o que a caracterizou como um ramo desta. As práticas pedagógicas e o caráter utilitário do sistema educacional marcaram, durante décadas, os trabalhos de História da Educação. Tudo o que era escrito e pensado se referia à solução prática dos problemas de ensino, bem como à formação de professores. Como herança desse período, a História da Educação sofreu uma certa marginalização na sua trajetória, o que dificultou o seu estabelecimento como uma área de estudo autônoma (LOPES; GALVÃO, 2001). Como campo de pesquisa, a História da Educação é relativamente nova e, de acordo com Scocuglia (2003), graças às amplificações historiográficas, aos avanços nas discussões teórico-metodológicas, a História da Educação vem sendo considerada História: Como é possível conhecer a história de um indivíduo, de um grupo, de um país...sem compreender suas educações, suas escolas, suas pedagogias? Como subsistiria uma história das representações, ou história das práticas culturais, sem o entendimento do educativo pedagógico, seja ele escolar ou não? Certamente incluindo a História da Educação, da escola, da pedagogia, dos educadores, da legislação educacional etc, na chamada história cultural. (SCOCUGLIA, 2003, p ) Atualmente, as pesquisas desenvolvidas nesse campo são muito inovadoras e frutíferas. Para Lopes e Galvão (2001), essa mudança de perspectiva foi e está sendo influenciada por duas tendências historiográficas: o Marxismo e a Nova História.

19 18 Segundo as referidas autoras, Louis Althusser ( ) e Antonio Gramsci ( ) foram os pensadores mais estudados nos anos de 1970 no Brasil. O Marxismo contribuiu, assim, de forma decisiva, na maneira de se pensar, entender e pesquisar a História da Educação, indicando-lhes novas abordagens, categorias sociais, fontes e objetos de pesquisa. Alguns estudiosos, porém, enfocaram a análise dos seus trabalhos apenas nas configurações econômicas e políticas. Logo, os aspectos econômicos e políticos de uma determinada época serviam para explicar (quase) tudo (LOPES; GALVÃO, 2001, p. 37), o que empobreceu a feitura de muitos trabalhos que seguiram essa perspectiva. Atualmente, a Nova História, especialmente a Nova História Cultural, tem influenciado a História da Educação. Esse movimento surgiu na década de 1920, na França, com a publicação da revista Annales d histoire économique et sociale, uma iniciativa de Lucien Febvre ( ) e Marc Bloch ( ), que pretendia exercer uma liderança intelectual nos campos da história social e econômica. Seria o porta-voz, melhor dizendo, o alto-falante de difusão dos apelos dos editores em favor de uma abordagem nova da história. (BURKE, 1997, p. 33). A Escola dos Annales, como ficou conhecida, surgiu como uma insatisfação em relação à história política convencional, na busca por uma substituição da tradicional narrativa dos acontecimentos, com total repulsa à história linear e acontecimental. Seus idealizadores objetivavam uma história-problema, interdisciplinar, como forma de superação da historiografia metódica e positivista do século XIX. Essa inovação proposta pelos Annales buscava uma história das atividades humanas e não apenas uma história política, diplomática e factualista. Nesse contexto, a história

20 19 passou a ser entendida como produto do historiador, não havendo, assim, uma realidade pronta e acabada. Essas características marcaram a primeira fase do movimento. Na segunda fase, Fernand Braudel ( ) foi um dos principais inspiradores e contribuiu com os conceitos de conjuntura e estrutura, o que trouxe mudanças na concepção de tempo histórico, que deixou de ser linear e progressiva, alcançando a idéia de duração, isto é, o tempo histórico passou a ser visto como múltiplo, diverso, complexo e nele observamos mudanças e permanências: o historiador dos Annales abordou a história com um novo olhar, isto é, com uma nova representação do tempo histórico. Ao se aproximarem das ciências sociais, os Annales realizaram uma revolução epistemológica quanto ao conceito de tempo histórico, ou melhor, uma renovação profunda, uma mudança substancial na forma de sua compreensão, mas sem perder a sua ligação com o projeto inaugural de Heródoto: conhecer as mudanças humanas no tempo. (REIS, 2000, p. 15) Nos anos de 1960, emergiu a terceira fase, e o movimento foi marcado por uma espécie de fragmentação, com uma historiografia diversificada e com uma ampla abordagem na história sociocultural. Dentro das várias inovações propostas pelos Annales está o diálogo com diversas áreas, e na terceira geração essa interdisciplinaridade tornou-se mais ampla, bem como o alargamento no conceito de fontes históricas, entendidas como qualquer vestígio deixado pelas sociedades passadas. De acordo com Burke (1997): [...] a mais importante contribuição do grupo dos Annales, incluindo-se as três gerações, foi expandir o campo da História por diversas áreas. O grupo ampliou o território da História, abrangendo áreas inesperadas do comportamento humano e a grupos sociais negligenciados pelos historiadores tradicionais. Essas extensões do território histórico estão vinculadas à descoberta de novas fontes e ao desenvolvimento de novos métodos para explorá-las. (p.126, grifos nossos)

21 20 Nesse sentido, a História da Educação vem conquistando seu espaço e ganhando um novo olhar por parte dos pesquisadores e estudiosos. Tais contribuições têm proporcionado uma rediscussão e uma ampliação dos temas e objetos estudados. Com o aumento dos assuntos abordados pela História da Educação, os pesquisadores foram problematizando, incorporando e ampliando o uso de novas fontes. Nesse contexto, o livro didático surgiu como um objeto riquíssimo de pesquisa, pois, a partir das influências e contribuições postas pelas tendências historiográficas anteriormente citadas, esses manuais escolares passaram a ser estudados de forma mais ampla e crítica. Atualmente, o livro didático não é mais entendido como uma produção isenta de parcialidade, visto que traz consigo influência das políticas educacionais em voga, do mercado editorial, das vinculações teórico-metodológicas do autor, enfim, de uma gama de fatores que influenciam essa produção. Contudo, o livro didático deve ser entendido como um objeto cultural (CHARTIER, 1990), pois possui uma grande variedade de conotações. Dessa forma, abre-se um leque de discussões e análises que, anteriormente, eram ignorados em estudos dessa natureza. Ele está inserido em um contexto político, econômico, social e cultural e deve ser analisado como tal: As obras, os discursos, só existem quando se tornam realidades físicas, inscritas sobre as páginas de um livro, transmitidas por uma voz que lê ou narra, declamadas num palco de teatro. Compreender os princípios que governam a ordem do discurso pressupõe decifrar, com todo o rigor, aqueles outros que fundamentam os processos de produção, de comunicação e de recepção dos livros. (CHARTIER, 1999, p. 8) Com esse novo olhar sobre os livros didáticos, diferentes temáticas e perspectivas devem ser consideradas, uma variedade de campos de conhecimento podem verticalizar

22 21 questões ligadas a sua produção, circulação, mudança/permanência, valores, conteúdos, usos e práticas, bem como aos diferentes agentes que estão envolvidos: autores, editores, autoridades, alunos e professores. O livro didático é um objeto de pesquisa importante na História da Educação, pois ele acompanha os alunos em todas as fases da aprendizagem, é portador de uma memória nacional, possui um valor cultural e merece todo o nosso respeito, porém, não vem recebendo um tratamento adequado, visto que, não vem sendo preservado. Diante do exposto, podemos perceber que o livro didático constitui uma fonte privilegiada de pesquisa, porém, é pouco valorizado pela nossa sociedade, é um objeto visto como de segunda categoria, que tem um uso efêmero, pois é destinado a uma determinada série e por um determinado período letivo, o que acarreta um processo seletivo e seu conseqüente descarte: Pouquíssimos são os espaços dedicados à preservação da memória nacional ou regional da educação. Daí a dificuldade que temos de acesso a fontes nessa área. Na verdade, a pesquisa histórica em educação requer que realizemos um verdadeiro trabalho de garimpagem sobre fontes na área educacional. (CORRÊA, 2000, p. 13) Em um estudo realizado na década de 1980, esse descaso foi percebido por pesquisadores que concluíram: apenas 32.7% das escolas públicas conservam o livro pelo período de três anos, que, segundo os professores entrevistados, é o período oficialmente reconhecido pelo PLIDEF 1 como o tempo de vida útil de um livro. (OLIVEIRA; GUIMARÃES; BOMÉNY, 1984, P. 101). Nessa pesquisa, 61.8% das escolas públicas analisadas utilizavam os livros por menos de três anos. Os autores, então, tentaram entender 1 O Programa do Livro Didático Para o Ensino Fundamental foi criado em 1980.

23 22 as razões para a substituição freqüente dos livros, e constataram que 55.5% das escolas mudavam os livros pelo envelhecimento do conteúdo e forma. Dessa amostra, 27.8% dos entrevistados fizeram referência à pressão das editoras que estimulavam a troca, enquanto 16.7% dos professores apontaram como causa da substituição a imposição da escola. Ainda com relação ao valor dado aos livros didáticos, para o mercado editorial é um material extremamente valorizado e por isso é rapidamente descartado, o alto volume de tiragem e circulação mostram bem essa relação. As editoras têm um papel fundamental nessa substituição. Essa indústria cultural que transformou o livro didático numa mercadoria, faz com que os novos lançamentos substituam rapidamente os livros de anos letivos anteriores. Segundo a referida pesquisa, 70.5% das escolas têm acesso aos lançamentos através de propagandas das editoras. Os livros, assim, passaram a ser cada vez menos reutilizados e, conseqüentemente descartados, ou seja, não são guardados ou preservados. A mesma pesquisa demonstrou que menos de 50% das escolas conservavam e armazenavam esse material, ficando evidente que, apesar da maioria das escolas possuírem um espaço físico que poderia ser utilizado para esse fim, isso não ocorre, provavelmente pela falta de uma política de incentivo à preservação desses manuais. Tal constatação é feita a partir de um passeio por nossos arquivos e bibliotecas, onde esses manuais não são catalogados e guardados, isto é, raramente são encontrados nas prateleiras dessas instituições. Consideramos esse um fator determinante para o anonimato do livro didático e para a memória coletiva que está perdendo uma fonte significativa para a história do pensamento e das práticas educativas. Felizmente, algumas iniciativas começam a mudar esse quadro, é o caso da Biblioteca do Livro Didático, na Faculdade de Educação da USP, implantada pela professora Circe Bittencourt na década de 1990.

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