UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Ecologia e mobilidade do mico-leão-de-cara-dourada, Leontopithecus chrysomelas, dentro e entre pequenos fragmentos degradados no Sudoeste da Bahia Orientador/ Leonardo de Carvalho Oliveira / leonardoco@gmail.com Co-orientadora/ Kristel De Vleeschouwer / kristel.de.vleeschouwer@kmda.org Nome do Candidato/ Luciana Aschoff Coutinho / luciana.aschoff@gmail.com Nível: Doutorado Linha de pesquisa do curso na qual o projeto se encaixa: Ecologia e conservação de comunidades, ecossistemas e paisagens. Ilhéus, 20/11/2014

2 2 RESUMO Estudos voltados à movimentação entre fragmentos, ao uso da área de vida, a dieta e ao comportamento do mico-leão-da-cara-dourada (MLCD, Leontopithecus chrysomelas), em hábitats antropizados por atividades agrícolas (seringueira, pasto e agricultura), atualmente, são extremamente importantes. O mico-leão-da-cara-dourada é uma espécie ameaçada de extinção e há uma grande lacuna a respeito da mobilidade e sobrevivência dos micos-leões nestes ambientes. Perante o exposto, o presente trabalho terá o objetivo de investigar a ecologia e o comportamento de grupos de MLCDs presentes nesses tipos de ambiente. Para alcançar o proposto, serão monitorados pelo menos três grupos de MLCDs. Todos os grupos serão capturados e marcados (rádio colar e tatuagem) para auxiliar na identificação dos animais. Após a soltura dos grupos, os dados referentes à mobilidade entre fragmentos, ao padrão de uso da área de vida e distribuição de recurso dentro do hábitat serão coletados para todos os grupos. Para avaliar o comportamento e a dieta de MLCD nesses ambientes, três grupos que serão previamente habituados serão acompanhados durante dias completos para coleta dessas informações. A partir dos dados obtidos na presente pesquisa, será possível criar um banco de dados com informações da dieta, área de vida e comportamento nesses ambientes até então não amostrados, com isso, obter subsídios para compreender a plasticidade ambiental e comportamental da espécie, descobrir os fatores limitantes e determinantes à sua sobrevivência, bem como propor planos futuros de conservação e manejo da espécie. Palavras-chave: Mata Atlântica. Antropização. Mobilidade. Área de Vida. Comportamento. Dieta. INTRODUÇÃO O acelerado crescimento das populações humanas ocasionou fortes impactos negativos sobre as florestas tropicais (Turner et al., 1990). A crescente expansão agrícola e intensa exploração madeireira resultaram na perda, degradação e fragmentação desses hábitats. Por essas razões, muitas espécies de primatas encontram-se ameaçadas de extinção (Johns, 1991), devido aos declínios associados à perda de hábitat, recursos e diminuição/perda de dispersão de indivíduos entre populações e/ou fragmentos (ameaças exógenas). Esses declínios geram entre outros, redução no tamanho populacional, isolamento de populações, fazendo com que as espécies tornam-se mais vulneráveis as estocasticidade demográfica e ambiental, deriva genética, depressão endogâmica e efeito de Allee (Fischer e Lindenmayer, 2007). Como resultado, ocorrerá redução na sobrevivência e reprodução a nível individual e, diminuição na abundância, distribuição e diversidade genética a nível populacional (Fahrig, 2003). A disponibilidade de alimentos, estrutura da vegetação (e.g. florestas primárias ou secundárias e sistemas agroflorestais), composição florística do local e pressão de predadores são características do ambiente que podem afetar os aspectos ecológicos e comportamentais da espécie, como o tamanho e uso da área de vida, padrão de atividades e dieta (Oates, 1987). Contudo, a disponibilidade de alimentos é um dos aspectos mais importantes da relação observada entre espécie-ambiente (Thompson, 1987; Heiduck,

3 3 1997; Miller e Dietz, 2006; Rode et al., 2006). Sua distribuição e abundância influenciam em diversos aspectos do comportamento social dos animais, como tamanho dos grupos, organização social e competição alimentar intra e intergrupos, informações estas essenciais para auxiliar no estabelecimento de estratégias de conservação de espécies silvestres (Miller e Dietz, 2006; Schulke et al., 2006), especialmente aquelas ameaçadas de extinção, como o mico-leão-de-cara-dourada (MLCD), Leontopithecus chrysomelas. O MLCD é encontrado tanto em ambientes perturbados quanto em florestas primárias ou maduras (Rylands, 1986 e 1996), além de cabrucas, um sistema agroflorestal utilizado no Sul da Bahia (Oliveira et al., 2011). São frugívoro-insetívoro, porém o consumo de flores, néctar, exsudatos, ovos e pequenos vertebrados são relatados em pequenas quantidades (Rylands, 1993; Kierulff et al., 2002). Possuem os dedos alongados, o que facilita o forrageio por presas animais em locais específicos como bromélias, buracos em troncos e outras epífitas (Coimbra-Filho e Mittermeier, 1973; Kleiman et al., 1988; Rylands, 1996). Os grupos utilizam ocos de árvore como locais de dormida (Coimbra- Filho, 1978; Raboy e Dietz, 2004; Oliveira et al., 2010) e usam principalmente os estratos intermediários da floresta, subindo ocasionalmente à copa para se alimentarem de frutos (Coimbra-Filho e Mittermeier, 1973). Sua área de vida varia de 22 a 200 hectares dependendo do habitat (Oliveira et al., 2011). Dados ecológicos e comportamentais do MLCD existem para florestas ombrófilas protegidas por Unidades de Conservação (Raboy et al., 2004; Raboy e Dietz, 2004; Catenacci, 2008), floresta semidecidual (Guidorizzi, 2008) e agroflorestas de cacau sombreado ou cabruca (Oliveira e Dietz, 2011; Oliveira et al., 2011; Almeida-Rocha 2012; Reis 2012). Entretanto, nada se sabe a respeito desses aspectos e da mobilidade da espécie em ambientes antropizados por outros sistemas agrícolas como seringueira, agricultura e pasto. Diante do exposto, o presente trabalho tem o objetivo tem investigar esses aspectos nesses tipos de hábitats. OBJETIVOS Objetivo Geral O objetivo do presente estudo será investigar os fatores que afetam a mobilidade entre fragmentos e o uso de diferentes fitofisionomias e áreas de uso agrícola dentro da área de vida de grupos de micos-leões-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) em hábitats fragmentados e antropizados e, caracterizar a ecologia e o comportamento, nestes ambientes diante de variações espaço-temporais na disponibilidade de recursos. Objetivos Específicos 1. Estimar a área de vida e avaliar o uso das diferentes fitofisionomias e áreas de uso agrícola dentro da área de três grupos de micos-leões vivendo em ambientes fragmentados e antropizados, identificando quais os fatores que afetam o uso/não uso e a frequência relativa de cada um desses ambientes; 2. Avaliar a densidade de árvores nativas, a disponibilidade espaço-temporal de frutos, a presença de cipós, ocos e de locais de forrageamento, altura/conectividade do dossel e altura/densidade do sub-bosque dentro das áreas de vida de grupos de micos-leões de hábitat antropizados;

4 4 3. Avaliar como as características das diferentes fitofisionomias e áreas de uso agrícola na matriz entre fragmentos afeta a mobilidade de grupos de MLCD em áreas fragmentadas pela atividade humana; 4. Caracterizar o padrão de atividade e o comportamento alimentar de três grupos de L. chrysomelas em fragmentos florestais do sudoeste da Bahia, e variações sazonais nestes em relação à variação espaço-temporal na disponibilidade dos recursos alimentares e de outros parâmetros quantificados no objetivo 2; 5. Comparar os resultados obtidos no presente estudo com as informações da ecologia de outros estudos com MLCD em outros hábitats (mata primária, secundária, semidecidual e cabrucas), para entender como diferenças na antropização do ambiente afetam o comportamento e a ecologia da espécie. HIPÓTESES E PREDIÇÕES 1. O padrão de uso do espaço pelos micos-leões será influenciado pela distribuição espacial e temporal de frutos e pela disponibilidade de árvores nativas, locais de dormida e forrageamento. Predição: Considerando que a escolha das áreas de vida varia de acordo com a presença de ocos e fontes de forrageamento, espera-se, que locais com o maior número deste tipo de recurso sejam preferencialmente selecionados. 2. A capacidade de movimentação pela matriz nos grupos de micos-leões-de-caradourada de estudo dependerá da composição e complexidade da matriz entre os ambientes florestais. Predição: A ocorrência de eventos de movimentação e sua frequência serão maiores entre fragmentos separados por uma matriz mais complexa, o inverso sendo observado para matrizes menos complexas entre os fragmentos. 3. A dieta e o orçamento de atividades diárias desempenhadas pelos grupos de L. chrysomelas serão influenciados pela disponibilidade dos recursos alimentares em sua área de vida. Predição 1: Quando houver uma menor disponibilidade de frutos à dieta dos micosleões será concentrada em poucas espécies vegetais e em frutos de bromélias. Predição 2: Quando houver uma menor disponibilidade de frutos os animais tenderão a investir mais tempo nas atividades de forrageio e deslocamento dentro do fragmento para conseguir recursos suficientes. 4. Padrões comportamentais e ecológicos serão significativamente diferentes entre os grupos dos fragmentos com maior e menor influência da atividade humana (seringueiras/ pasto/ agricultura). Predição 1: Um maior número de comportamentos é esperado para os grupos com menor influência antrópica em comparação com os grupos com forte influência. Predição 2: Maior número de espécies vegetais presente na dieta dos micos-leões é esperado para os grupos com menor influência antrópica.

5 5 MATERIAL E MÉTODOS Área de estudo O presente trabalho será realizado em uma paisagem fragmentada e com diferentes níveis de antropização no município de Una (BA) com a ocorrência de grupos de micosleões-de-cara-dourada (L. chrysomelas). A paisagem da região é composta por fragmentos de Mata Atlântica separados por uma matriz com diferentes tipos de atividades antrópicas, entre elas, agricultura tradicional (banana e mandioca), pasto e seringueira. Metodologia Etapa I Seleção dos grupos de estudo Serão selecionados pelo menos três grupos de micos-leões-de-cara-dourada presentes na área de estudo. Destaca-se que a escolha dos grupos de estudo será baseada nos diferentes graus de antropização presentes no entorno da sua área de vida (seringa / pasto / agricultura). Os grupos serão selecionados em área com diferentes níveis de perturbação ambiental com o objetivo de analisar as estratégias ecológicas e comportamentais apresentadas pela espécie, tanto ao nível de indivíduo quanto ao de grupo, diante de uma paisagem fragmentada e antropizada. Etapa II Esforço para captura, captura e marcação As capturas acontererão a cada seis meses para troca dos rádio-colares utilizados para localização dos grupos. Durante a fase anterior (seleção dos grupos de estudo) serão registrados os locais de passagem dos animais para que o ponto de ceva seja colocado no lugar mais adequado. Selecionado o lugar, serão usadas bananas para atrair os animais. Inicialmente as iscas serão colocadas num girau (uma plataforma de madeira) e este será verificado a cada 1-2 dias. À medida que os animais estiverem visitando a plataforma com uma maior assiduidade serão colocadas às armadilhas do tipo Tomahawk, porém travadas, e as bananas passarão a ser colocadas dentro das mesmas. A colocação das armadilhas nos pontos de ceva é uma etapa de extrema importância para o sucesso de captura dos grupos, uma vez que os micos-leões precisam estar habituados com as armadilhas para poderem entrar nas mesmas. Destaca-se que a visita dos animais ao ponto de ceva será registrada pelo auxiliar de campo. A captura só será realizada quando os grupos estiverem visitando diariamente o local e se alimentando, naturalmente, das iscas colocadas no interior das armadilhas. Neste momento a captura será marcada e as armadilhas serão destravadas. Ao serem capturados, os animais serão transportados para um laboratório de campo para posterior processamento. O procedimento da anestesia será de responsabilidade de um médico veterinário. Depois de anestesiados, dois animais de cada grupo receberão um rádio-colar (Holohil, Modelo RI-2D ou Trapa-Camara) a fim de facilitar o monitoramento dos grupos dentro dos fragmentos. Todos os animais capturados terão suas medidas morfométricas coletadas, receberão um número de tatuagem único e uma marca de tinta (Nyanzol Dye) para facilitar identificação individual e observações no campo. Os animais ficarão alojados no laboratório durante a noite e serão soltos no dia seguinte, no mesmo local onde foram capturados.

6 6 É importante destacar que quatro grupos já foram capturados e novos grupos estão sendo identificados para novas capturas. A presente pesquisa vem priorizando grupos que apresentem sua área de vida próxima a áreas de matriz entre os fragmentos a fim de identificar uma possível utilização das mesmas. Etapa III - Habituação O processo de habituação consiste na perseguição inicial do grupo de primatas durante o maior tempo possível até que o mesmo cesse a fuga e altere o mínimo possível seu comportamento natural (Setz, 1991; Williamson e Feistner, 2003). Nesta fase serão habituados apenas os três grupos de micos-leões-de-cara-dourada que serão monitorados para o estudo de dieta e comportamento. O processo de habituação será feito por um assistente de campo com experiência neste processo. Os grupos serão localizados através de radiotelemetria, utilizando uma antena receptora para detectar o sinal dos rádio-colares colocado nos membros dos grupos. Depois de serem localizados haverá uma perseguição persistente dos mesmos até que os micos se habituem à presença do observador. Ressalta-se que um dos grupos já está habituado, outro grupo encontra-se quase habituado e o terceiro grupo está no início do processo. O processo de habituação começou em outubro de 2013, abril de 2014 e novembro de 2014, respectivamente para os grupos 1, 2 e 3. O tempo de duração da habituação pode variar entre grupos, de alguns meses até no máximo um ano. Coleta dos dados 1. Padrão de uso das diferentes fitofisionomias e áreas agrícolas A) Mapeamento da vegetação Variações na formação dos hábitats podem afetar os primatas no que diz respeito à locomoção, abrigo e disponibilidade de alimento (NRC, 1981). Por isso, a caracterização da vegetação é uma etapa de extrema importância, fornecendo dados essenciais para permitir a interpretação de possíveis variações ecológicas e comportamentais de uma espécie em locais específicos de seu hábitat, além de dados básicos para decidir a localização de transectos e parcelas para estudar a vegetação. Para esta etapa o pesquisador percorrerá a área de estudo demarcando rumos e contornos de áreas com diferentes fisionomias vegetais (mata madura, secundária avançada, media e inicial e pasto) e/ou diferentes uso de solo (seringal, cabruca, mandioca, banana e cupuaçu). Durante as vistorias, o pesquisador identificará todos os tipos de formação vegetal e áreas de uso agrícola presentes na área de estudo. Quando mudanças na vegetação forem observadas serão coletadas as seguintes informações, utilizando GPS: data, hora, coordenadas (x e y), erro, elevação e o tipo de vegetação (ANEXO A). Em seguida, mais dois registros por pontos serão coletados, para que a média das coordenadas geográficas seja obtida e haja uma maior acurácia dos pontos. Lembrando que um intervalo de dois minutos entre os registros deverá ser respeitado. Destaca-se que o mapeamento da vegetação da área de vida de dois grupos e parte da área do terceiro grupo foi realizado em julho de Essa etapa será feita apenas para os três grupos que terão seus parâmetros ecológicos e comportamentais monitorados.

7 7 B) Área de vida e uso do espaço Para obtenção dos dados referentes à área de vida dos grupos e à utilização de rotas, será utilizado um GPS Garmin GPSMAP 62s (Datum WGS84). A localização do grupo em observação será em intervalos de 20 minutos. O tipo de vegetação do local também será registrado nesse momento. As áreas de vida serão calculadas pelos seguintes métodos: Polígono Convexo Mínimo (Burt, 1943) e Kernel (Worton, 1989), e os cálculos realizados no programa SPRING e ARC GIS 9.2, respectivamente. Os mapas de rotas diárias serão plotados e calculados no ARC GIS 9.2 e no Global Mapper Caracterização da vegetação e quantificação da disponibilidade de recursos nos fragmentos A variação na disponibilidade temporal de frutos é um dos fatores que mais afetam a composição da dieta de animais frugívoros. Os dados dessa etapa serão coletados no período que antecederá os dias da coleta dos dados comportamentais, para isso, serão destinados de um a dois dias de campo por mês. Para avaliar a disponibilidade dos recursos alimentares vegetais será utilizado um método adaptado de Chapman et al. (1994), Morelato e Leitão Filho (1996), Mori et al. (1999), Barbosa et al. (2003) e Felton et al. (2008). Para isso, serão percorridos transectos de fenologia de comprimento variável (formato e a condição do fragmento). Os transectos serão colocados de forma a abranger parte da área de vida dos animais, aproximadamente 10% do tamanho total. Todas as espécies vegetais descritas da dieta dos micos-leões (Rylands 1983; Raboy e Dietz 2004; Catenacci, 2008; Oliveira et al., 2009; Cardoso et al., 2011) serão identificas e acompanhadas dentro de uma faixa de 5 m para cada lado do transectos. Se necessário, serão coletadas amostras de ramos férteis para identificação. As vistorias das trilhas serão mensais. Neste projeto, o acompanhamento da estrutura da vegetação será feito por meio de amostragem em parcelas. Para cada fisionomia vegetal e área agrícola serão lançadas cinco parcelas de 10 x 20 m. Em seguida, serão coletados os seguintes dados os indivíduos com DAP 5 cm encontrados dentro das parcelas: número, identidade (espécie) e dados estruturais (DAP e altura), número de possíveis locais de forrageamento (bromélias, entulhos, palmeiras, bambus, etc.) e de dormida, presença de cipós, altura e conectividade do dossel, altura e densidade do sub-bosque. A identificação das espécies vegetais utilizadas pelos micos-leões-de-cara-dourada será feita em colaboração com o Herbário da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC). 3. Uso da matriz entre fragmentos A obtenção dos dados referentes à utilização das diferentes fisionomias vegetais e áreas de uso agrícola presentes na área de estudo será feita através de monitoramento remoto. Esta é uma ferramenta muito utilizada para conhecer os aspectos ecológicos de uma espécie, como: a sua área de vida, o seu padrão de deslocamento, a utilização de hábitats e os seus padrões de atividade. Por isso, escolheu-se a utilização desse método para poder acompanhar o padrão de deslocamento e a possível utilização de hábitats em áreas com influência antrópica e, então, analisar as estratégias utilizadas por cada grupo diante das condições ambientes encontradas em seus hábitats.

8 8 Nesse trabalho os animais equipados com um rádio-colar (Trapa-Camara) serão monitorados continuamente. Os colares Trapa-Camara usam um sistema digital e receptores autônomos (data-loggers) que fazem o registro dos animais que entram em seu raio de ação ( m de diâmetro, dependendo do tipo de vegetação ao seu redor) 24 horas por dia, sete dias por semana, sem a necessidade da presença de operador. Uma quantidade de data-loggers será colocada entre os fragmentos, em locais e distâncias que possam a cobrir toda a matriz que circunda a área dos animais e aumentar o máximo possível os registros de aproximação dos animais com o rádio-colar. Devido aos micosleões formar grupos coesos, o monitoramento de 1-2 animais por grupo já será representativo para identificar a movimentação do grupo inteiro, desde que os animais com colares permaneçam no grupo. A continuação do animal no grupo de estudo será confirmada através de observação direta através de uma visita por semana. Os data-loggers permanecerão seis meses em cada matriz localizada entre os fragmentos florestais. Em caso de saída do animal com o rádio colar do grupo, uma nova captura será feita para colocar novos colares no grupo de estudo. Ambos (grupo de estudo e o animal que dispersou) serão monitorados. Cada aparelho (data-logger) instalado na matriz será calibrado nas quatro principais direções cardinais: norte, sul, leste e oeste. Durante a calibragem serão necessárias duas equipes, uma permanecerá num ponto fixo, ao lado do logger, anotando a variação na intensidade do sinal emitido pelo rádio-colar e a outra equipe deverá se deslocar com o rádio-colar em uma das direções cardinais. Durante o deslocamento a equipe deverá aferir a cada dez metros as seguintes informações usando o GPS: data, hora, coordenadas (x e y), erro, elevação e tipo de vegetação. No momento em que a intensidade do sinal no aparelho tiver baixa (intensidade um ou dois) a pessoa do ponto-fixo enviará um sinal sonoro informando do momento de retorno para o ponto fixo. Esse processo será repetido em cada direção cardinal. A partir do primeiro logger colocado, os demais loggers serão fixados na distância onde for registrada a menor intensidade, em cada quatro direções, até o conjunto dos raios de detecção de cada loggers seja suficiente para monitorar a área inteira. 4. Coleta dos dados comportamentais e alimentares Nessa etapa, os três grupos de micos-leões-de-cara-dourada serão monitorados a partir do momento em que os animais estiverem habituados. As coletas acontecerão de janeiro a dezembro de 2015 ou até que tenhamos um ano de dados coletados de cada grupo habituado. Cada grupo de micos-leões-de-cara-dourada será monitorado durante três dias completos por mês. Dessa forma, os animais serão acompanhados durante todo o seu período de atividade (dormida-dormida). Para a coleta dos dados comportamentais serão empregados os seguintes métodos: a) Varredura instantânea (Altmann, 1974) aplicado com 4 minutos de observação em intervalos de 20 minutos para cada amostragem. Em cada amostragem será anotado, a identificação do animal, o comportamento (ANEXO B), a localização, o tipo de vegetação e a altura (absoluta e relativa) que o indivíduo se encontra do solo. Do segundo indivíduo em diante será colocado, além das informações citadas, a sua distância em relação ao indivíduo mais próximo. A proximidade entre os indivíduos será estimada em metros. Todas as informações coletadas nesse método serão registradas em uma ficha específica, utilizando-se um etograma baseado nos estudos desenvolvidos com o gênero e modificado, quando necessário, pela equipe de trabalho.

9 9 b) Todas as ocorrências para anotação de eventos considerados relevantes, nos intervalos entre as coletas de varredura: agonismo, catações, cópulas, brincadeiras e interações intra e interespecíficas. Sempre que houver exploração de novas fontes alimentares entre as varreduras, e que ainda não tenha sido anotada, as mesmas serão registradas como todas as ocorrências. A determinação dos itens alimentares presente na dieta dos grupos de estudo será feita através do método da observação direta. Os itens pertencentes à dieta de cada grupo serão agrupados nas seguintes categorias: fruto, flor, goma, néctar e animal. Os itens vegetais e animais não identificados serão mencionados como indeterminados. As árvores utilizadas durante a alimentação do grupo serão marcadas com fitas plásticas coloridas e a localização de cada árvore será obtida com auxílio do GPS (ANEXO C). Quando possível, será coletado o material botânico: exsicatas serão preparadas e o material será depositado no Herbário da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) e identificado por especialistas da área. Análise dos dados Os dados serão transcritos para planilhas eletrônicas para organização e análise preliminar. As análises estatísticas serão feitas no programa R (R Development Core Team, 2008) com níveis de significância a 5%. Área de vida e uso de espaço Será determinado o uso de diferentes ambientes na matriz utilizando os dados do sensoriamento remoto. Os loggers instalados na matriz registrarão a presença dos animais nesses ambientes. Para o uso dos diferentes ambientes, a área da matriz será dividida em quadrantes, baseado nos raios de detecção dos loggers, e será determinado o uso/não uso e frequência de uso de cada quadrante. Essa informação associada com os dados obtidos no mapeamento da vegetação determinará o uso das diferentes fisionomias vegetais e plantios na matriz. O grau de complexidade da matriz será medida pelo número e grau de desenvolvimento dos estratos verticais dentro de uma determinada área baseando-se na definição de Byrne (2007). O uso de espaço dentro da área de vida será feito através dos dados de monitoramento direto, e junto com informações de mapas de vegetação das áreas disponíveis. O teste t de Student será aplicado nos seguintes casos: i) para avaliar possíveis diferenças na frequência de uso dos hábitats da área de vida dos animais; e ii) variação mensal no percurso médio diário do grupo (Gouveia, 2009; Montenegro, 2011). Disponibilidade de recursos Para verificar a diferença da produção de frutos e flores entre os meses, será utilizado um teste para comparação de médias, que será definido de acordo com o tipo de distribuição dos dados. Será feito ainda uma correlação entre a disponibilidade de frutos e os itens alimentares consumidos, teste a ser definido posteriormente.

10 10 Orçamento de atividades O orçamento de atividades dos três grupos de estudo será calculado através da frequência relativa dos registros de cada categoria comportamental no total e por mês segundo a fórmula: Frequência relativa (%) da categoria i = ni/n 100 onde ni corresponde ao número de registros de varredura da categoria i durante o período sob análise, e N é o número total de registros de varredura durante o mesmo período. Com objetivo de comparar o orçamento de atividades entre os períodos, será utilizado o teste binomial z com α = 0,01 para evitar respostas falso-positivas (Pina, 1999; Souza-Alves, 2010; Aschoff, 2012). A duração média do período de atividade (entre o início e término de atividade no dia) será comparada entre meses, usando o teste t de Student. Esses valores médios serão usados também para estimar o tempo gasto em cada período, baseado nas proporções de registros de varredura. Dieta Primeiramente, com base nas observações de campo, será elaborada uma lista das espécies vegetais consumidas por cada grupo. Todas as informações sobre as espécies vegetais exploradas pelos mico-leões-de-cara-dourada serão utilizadas para compilação do inventário geral de cada grupo. A composição da dieta do grupo de estudo será estimada pela frequência relativa dos registros de cada item alimentar no total, por mês e por estação, onde a porcentagem do item i de cada grupo de estudo é dada por: PI = ni/n 100 onde ni corresponde ao número de registros de varredura do item i durante o período sob análise, e N é o número total de registros de varredura de alimentação durante o mesmo período. Para avaliar a significância de diferenças entre períodos, será realizado o teste binomial z (α=0,01) (Gouveia, 2009; Martins, 2010; Montenegro, 2011; Aschoff, 2012). IMPACTOS DO ESTUDO PARA A CONSERVAÇÃO Estudos voltados à movimentação entre fragmentos, ao tamanho e o uso da área de vida, a dieta e ao comportamento do mico-leão-de-cara-dourada em hábitats antropizados por atividades agrícolas do tipo seringueira, pasto e outros tipos de agricultura, atualmente, são considerados de extrema importância (De Vleeschouwer et al., 2012), tanto por se tratar de uma espécie ameaçada de extinção quanto pela carência de informações a respeito da mobilidade e sobrevivência desses animais nestes ambientes. A partir dos dados obtidos na presente pesquisa, será possível criar um banco de dados com informações da dieta, área de vida e comportamento nesses ambientes até então não amostrados, mas que são bastante representativos dentro da distribuição geográfica da espécie e com isso, obter subsídios para compreender a plasticidade ambiental e comportamental da espécie, propondo planos futuros de conservação e manejo da espécie.

11 11 REFERÊNCIAS ALTMANN, J. Observational study of behavior: Sampling methods. Behaviour, v. 49, p , ASCHOFF, L.C. Variação sazonal e longitudinal na ecologia do guariba-de-mãos-ruivas, Alouatta belzebul (Primates, Atelidae), na fazenda Pacatuba, Paraíba. Dissertação de mestrado. São Cristóvão, Universidade Federal de Sergipe, 86 p., BARBOSA, D.C.A.; BARBOSA, M.C.A.; LIMA, L.C.M. Fenologia das espécies lenhosas da Caatinga. In: Leal. I.R.; Tabarelli, M.; Silva, J.M.C, (eds) Ecologia e conservação da Caatinga. Recife: Ed. Universitária da UFPE, p , BURT, W.H. Territoriality and home range concepts as applied to mammals. Journal of Mammalogy, v. 24, n.3, p , BYRNE, L. Habitat structure: a fundamental concept and framework for urban soil ecology. Urban Ecosyst, v. 10, p GUIDORIZZI, C.E. Ecologia e comportamento do mico-leão-da-cara-dourada, Leontopithecus chrysomelas (Kuhl, 1820) (Primates, Callitrichidae), em um fragmento de floresta semidecidual em Itororó, Bahia, Brasil. Dissertação de Mestrado. Ilhéus, Universidade Estadual de Santa Cruz, 113 p., CATENACCI, L.S. Ecologia alimentar do mico-leão-da-cara dourada, Leontopithecus chrysomelas (Kuhl, 1820) (Primates: Callitrichidae) em áreas degradadas da Mata Atlântica do sul da Bahia. Dissertação de Mestrado. Ilhéus, Universidade Estadual de Santa Cruz, 149 p., CHAPMAN, C.A.; WANGHAM, R.; CHAPMAN, L.J. Indices of habitat-wide fruit abundance in tropical forest. Biotropica, v. 26, n. 2, p , COIMBRA-FILHO, A.F. Natural shelters of Leontopithecus rosalia and some ecological implications (Callitrichidae, Primates). In: D.G. KLEIMAN (Org.). Biology and Conservation of the Callitrichidae. Washington: Smithsonian Press, p , COIMBRA-FILHO, A.F.; METTERMEIER, R.A. Distribution and ecology of the genus Leontopithecus in Brazil. Primates, v. 14, n. 1, p , De VLEESCHOUWER K.; OLIVEIRA L.; RABOY, B.; RAGHUNATHAN, N.; ZEIGLER, S. Golden-headed lion tamarin research in 21st century: recent advances and potential areas of future research. Symposium Report, GOUVEIA, P.S. Padrão de atividades, dieta e uso do espaço de um grupo de Cebus xanthosternos (wied-neuwied, 1820) (Primates, Cebidae), na Reserva Biológica de Una, Bahia, Brasil. Dissertação de Mestrado. Ilhéus, Universidade Estadual de Santa Cruz, 147

12 12 p., FAHRIG, L. Effects of habitat fragmentation on biodiversity. Annu. Rev. Ecol. Evol. Syst., v. 34, p , FELTON, M.A.; FELTON, A.; WOOD, J.T.; LINDENMAYER, D.B. Diet and feeding ecology of Ateles chamek in a bolivian semihumid forest: the importance of Ficus as a staple food resource. Int J Primatol, v. 29, p , FISCHER, J. e LINDENMAYER D.B. Landscape modification and habitat fragmentation: a synthesis. Glob. Ecol. Biogeogr., v. 16, p , HEIDUCK, S. Food choice in masked titi monkeys (Callicebus personatus melanochir): selectivity or opportunism? Int. J. of Primatol., v. 18, p , JOHNS, A.D. Forest disturbance and Amazonian primates. In Primate Responses to Environmental Change (ed. H.O. Box), pp Chapman and Hall, London, UK, KIERULFF, M.C.M; RABOY, B.E.; PROCÓPIO-DE-OLIVEIRA, P.; MILLER, K.; PASSOS, F.; PRADO, F. Behavioral Ecology of Lion Tamarins. In: Lion Tamarins Biology and Conservation. D.G. Kleiman and A.B. Rylands (eds.), p , MARTINS,W.P. Densidade populacional e ecologia de um grupo macaco-prego-de-crista (Cebus robustus; Kuhl, 1820) na Reserva Natural Vale. Tese de doutorado. Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, 118p, MILLER, K. e DIETZ, J. The effects of individual and group characteristics on feeding behaviors in wild Leontopithecus rosalia. Int. J. of Primatol., v. 26, p , MONTENEGRO, M.M.V. Ecologia de Cebus flavius (Schreber, 1774) em remanescente de Mata Atlântica no estado da Paraíba. Tese de doutorado. Piracicaba, Universidade de São Paulo, 133 p., MORELLATO, C.O.; LEITÃO-FILHO, H.F. Reproductive phenology of climbers in southeastern Brazilian Forest. Biotropica, v. 28, n. 2, p , MORI, S.; SILVA, L.; LISBOA, G.; CORADIN, L. Manual de manejo do herbário fanerogâmico. CEPLAC, 104 p., OATES, J.F. Food distribution and primate behaviour. In: Primates Societies. B.B. Smuts D.L. Cheney R.M. Seyfarth R.W. Wrangham T.T. Struhsaker, (Ed). University of Chicago Press., Chicago, p , OLIVEIRA L.C.; HANKERSON, S. DIETZ J.M. & RABOY B.E. Key tree species for the golden-headed lion tamarin and implications for shade-cocoa management in southern Bahia, Brazil. Animal Conservation v. 13 p , 2010.

13 13 OLIVEIRA, L.C.; NEVES, L.G.; RABOY, B.E.; DIETZ, J.M. Abundance of jackfruit (Artocarpus heterophyllus) affects group characteristics and use of space by golden-headed lion-tamarins (Leontopithecus chrysomelas) in cabruca agroforest. Environmental Management, v. 48, p , OLIVEIRA, L.C. e DIETZ, J.M. Predation risk and the interspecific association of two Brazilian Atlantic Forest primates in cabruca agroforest. Am. J. of Primatol., v. 73, p. 1 9, PINA, A.L.C.B. Dinâmica sócio-ecológica em uma população de guaribas-das-mãosvermelhas (Alouatta belzebul) na Estação Científica Ferreira Penna, Pará. Dissertação de Mestrado. Belém, Universidade Federal do Pará. 104 p., RABOY, B.E. e DIETZ, J.M. Diet, foraging, and use of space in wild Golden-headed lion tamarins. Am. J. of Primatol., v. 63, p. 1-15, RABOY, B.E; CHRISTMAN, M.C.; DIETZ, J.M. The use of degraded and shade cocoa forests by endangered Golden-headed lion tamarins Leontopithecus chrysomelas. Oryx, v. 38, n. 1, p , RODE, K.D.; CHAPMAN, C.A.; MCDOWELL, L.R.; STICKLER, C. Nutritional correlates of population density across habitats and logging intensities in redtail monkeys (Cercopithecus ascanius). Biotropica, v. 38, p , RYLANDS, A.B. Ranging behaviour and habitat preference of a wild marmoset group, Callithrix humeralifer (Callitrichidae, Primates). J. of Zoology, v. 210, p , RYLANDS, A.B. The ecology of the lion tamarins, Leontopithecus: some intrageneric differences and comparisons with other callitrichids. In Marmosets and Tamarins: Systematics, Behaviour, and Ecology (ed. A.B. Rylands), pp Oxford University Press, Oxford, UK, RYLANDS, A.B. Habitat and the evolution of social and reproductive behavior in the Callitrichidae. Am. J. of Primatol., v. 38, p. 5 18, SETZ, E.Z.F. Métodos de quantificação de comportamento de Primatas em estudos de campo. A Primatologia no Brasil, v. 3, p , SOUZA-ALVES, J.P. Ecologia alimentar de um grupo de guigó-de-coimbra-filho (Callicebus coimbrai Kobayashi & Langguth, 1999): perspectivas para a conservação da espécie na paisagem fragmentada do sul de Sergipe. Dissertação de mestrado. Sergipe, Universidade Federal de Sergipe. 108 p., THOMPSON, S.D. Resource availability and microhabitat use by Merrriam s kangaroo rats, Dipodomys merriami in the Mojave desert. J. of Mammal., v. 68, n. 2, p , 1987.

14 14 TURNER, B.L.; CLARK, W.C.; KATES, R.W. (eds). The Earth as Transformed by Human Action: Global and Regional Changes in the Biosphere over the past 300 Years. Cambridge University Press, Cambridge, UK, WILLIAMSON, E.A. e FEISTNER, A.T.C. Habituating primates: processes, techniques, variables and ethics. In: SETCHELL, J.M. (Ed.) Field and Laboratory Methods in Primatology: a practical guide. Cambridge: Cambridge University Press, p , WORTON, B.J. Kernel methods for estimating the utilization distribution in home-range studies. Ecology, v. 70, p , 1989.

15 ANEXOS 15

16 16 ANEXO A. Tipos de floresta utilizadas no mapeamento da vegetação TIPOS DE FLORESTA Mata de Estágio Avançado (Primária): mata com poucos ou sem sinais de perturbação humana ocorridos no passado. Mata com copa fechada, pouca entrada de luz, árvores geralmente grossas (poucas árvores finas), árvores com altura maior que 20 m, bromélias de tamanho pequeno, camada extensa de cipós e camada extensa de folhas secas e raízes finas no chão. Primária limpa (PL): fácil para andar; Primária suja (PS): difícil para andar por ser mais fechada na parte de baixo, porém não é tão fechada quanto na mata secundária. Mata Secundária: mata com sinais visíveis de perturbação humana no passado. Esse tipo de vegetação foi submetido ao desmatamento (corte seletivo). Distingue-se entre: o Mata Secundária Avançada (SA): mata com copa relativamente fechada, porém com mais entrada de luz que numa mata de estágio avançado, árvores geralmente grossas (calibre menor que a mata de estágio avançado), árvores com altura variando entre 15 e 20 m, presença de poucas bromélias. Começa a crescer uma camada de cipós; o Mata Secundária Média (SM): mata com copa aberta, muita entrada de luz, árvores geralmente finais, árvores com tamanho menor que 15 m, geralmente fechada em baixo, com presença alta de tiririca, ausência de bromélias e de uma camada de cipó e substrato com poucas folhas secas e sem camada de raízes; o Mata Secundária Inicial (SI): mata com copa aberta, árvores finas em densidade baixa e sem bromélias. Aproximadamente metade da vegetação da área é composta por vegetação baixa (por ex., samambaias e arbustos), enquanto as árvores compõem a outra metade. Difícil de andar, bastante tiririca. Mata cabruca : matas onde o sub-bosque foi cortado e substituído por árvores de cacau. Cabruca limpa (CL): fácil de andar; Cabruca suja (CS): difícil de andar. OBS1: Se você sabe que o cabruca foi abandonada, bote um A junto com o tipo de vegetação (por exemplo : CLA cabruca limpa abandonada). OBS2: Se a cabruca foi abandonada há muito tempo que não parece mais uma cabruca, ficou semelhante a uma mata secundária ou primária, use PS, PL, SA ou SM seguido de CA (por ex., PS-CA : cabruca abandonada com

17 17 semelhanças com uma mata primária suja, mas que ainda têm árvores de cacau. Seringal (SER): áreas com plantas cultivadas. Podem ser seringais limpos (fácil para andar) ou sujos (mais difícil para andar). Use o mesmo sistema que na cabruca, por exemplo: Seringal sujo (SERS); Seringal limpo (SERL). OBS1: SERSA - seringal sujo e abandonado (ainda parece um seringal); OBS2: SMSER - seringal abandonado que é semelhante a uma secundária média, com árvores de seringa. Mata brejo : áreas que ficam inundadas durante o ano inteiro ou em apenas alguns períodos. A vegetação mostra sinais de inundação. Se você está dentro de um brejo, bote B junto com o tipo de vegetação. Pastos: áreas submetidas à perturbação humana até o presente ou que foram abandonadas há pouco tempo. Distingue-se entre: Pasto sujo (PASU): área usada como pasto no passado mas que foi abandonada e está em processo de regeneração. Áreas com mais arbustos do que árvores (poucas e finas), altura inferior a 2 metros e grande presença de tiririca ; Pasto limpo (PALI): área que ainda está sendo usada como pasto ou que foi abandonada recentemente. Área muito aberta e sem árvores. Mandioca, Banana e Cupuaçu: áreas com plantas cultivadas (M= mandioca ; BAN= banana e CUP= cupuaçu).

18 18 ANEXO B. Etograma COMPORTAMENTOS PARA SCAN R Mico está deitado/descansando; peito em contato com galho ou outra coisa. *** RSOC Descansando, mas o mico está encostado com o outro mico. P *** Mico-leão encontra-se parado, inclusive se coçando. AUG *** Mico-leão realizando limpeza dos pêlos. L *** Mico-leão locomovendo (exclusive brincando ou procurando comida) VS *** Mico-leão procurando animal visualmente MBR Manipulando na bromélia MMA Manipulando madeira MFS Manipulando na folha seca M MPIA Manipulando na piaçava MDEN Manipulando dende MENT Manipulando entulho M Manipulando algo não escrito anteriormente MO Manipulando alguma coisa não identificada FFR Movendo entre os galhos para procurar fruto F FFL Movendo entre os galhos para procurar flor FN Movendo entre os galhos para procurar néctar FG Movendo entre os galhos para procurar goma (TRUN= trunco; VAG= vagem) EFR Animal comendo fruto. Mico esta mastigando ou segurando-a na mão EFRBR Animal comendo fruto. Mico esta mastigando ou segurando-o na mão EFL Animal comendo flor. Mico esta mastigando ou segurando-a na mão E EN Animal comendo néctar. Mico esta lambendo ou segurando-o na mão EG Animal comendo goma. Mico esta lambendo ou segurando-a na mão EA Animal comendo presa animal. Mico esta mastigando ou segurando-a na mão ET Animal comendo terra. Mico esta mastigando ou segurando-a na mão BA *** bebendo água GR *** catando outro mico RGR *** sendo catado pelo outro mico SOC *** mico esta catando ou sendo catado mas nao da para ver qual. BRIN *** brincando. (correndo, perseguindo, brigando mas sem agressao) AG *** comportamento agressivo SM *** Esfregando GSM *** esfrefando para cima dum buraco de goma (so para kuhli) MMA+SM *** manipulando trunco de arvore e esfregando em cima com peito NR *** filhote esta mamando DNR *** adulta esta amamentando filhote PED *** juvenil chorando e pedindo comidas de um adulto MONT *** Montando SX *** Copulando LC *** dando chamada comprida (mico leao) PP *** Dando chamada comprida mesmo (kuhli) LCE *** dando chamada comprida para outro grupo de mico leao (encontro) PPE *** dando PP para outro grupo de kuhli (encontro) AL *** mico dando chamadas de alarm OCO *** mico no oco O *** Outro NVFR *** mico nao e vizivel mas voce sabe que o mico esta numa fruteira procurando ou commendo NVBR *** mico nao e vizivel mas voce sabe que o mico esta numa bromela procurando

19 19 animal *****durante associação/ões***** BRINO - brincando com um mico da outra espécie GRO - catando mico da outra espécie RGRO - recebendo de mico da outra espécie AGO - comportamento agressivo de um mico de uma espécie para mico de outra espécie.

20 DATA CÓDIGO MATA X Y HORA ENTRADA HORA SAÍDA MAX MICOS ALTURA ÁRVORE ALTURA COPA LARGURA COPA DIAMETRO TRONCO TIPO ALIMENTO COLETADA ESPECIE ANEXO C. Ficha de Alimentação Grupo Focal: Observador:

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