5. Discussão dos resultados: estruturas contrastivas com estabilização tardia

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1 5. Discussão dos resultados: estruturas contrastivas com estabilização tardia Ao longo deste capítulo, destaca-se o contributo da investigação desenvolvida para o aprofundamento do estudo sobre aquisição de conectores contrastivos e do estudo sobre as relações que se podem estabelecer entre conhecimento linguístico e aprendizagens formais, como a aprendizagem da competência de escrita. Para isso, retomam-se as questões remanescentes dos resultados apresentados com a análise quantitativa (secção 4.5.), desenvolvendo-se uma análise explicativa, consolidada pelo tratamento descritivo e qualitativo de alguns dos dados antes quantificados. Esta análise permitirá tornar clara a relevância dos resultados encontrados para a discussão de algumas das hipóteses teóricas que têm sido apresentadas na literatura. Na primeira secção, em 5.1., debate-se o carácter tardio da aquisição de conectores concessivos, particularmente em comparação com a precocidade da aquisição de conectores adversativos, discutindo-se, nomeadamente, os resultados da aquisição de mas. Primeiro, discute-se a validade da hipótese teórica de Evers-Vermeul (2005) para a explicação da ordem de emergência de conectores, tendo por base a análise de dados de aquisição e de frequência do português. Seguidamente, reflecte-se acerca da hipótese referida e da questão da aquisição de conectores concessivos factuais. De forma a encontrar uma explicação para a aquisição tardia de conectores concessivos factuais, são analisados outros factores que têm sido apontados como razões para o carácter tardio da aquisição deste tipo de conectores. Em concreto, sistematizam-se alguns aspectos dos resultados que contribuem para o debate em torno do papel do input na aquisição de conectores. Seguidamente, sendo a selecção de modo conjuntivo outra das razões apontadas por alguns autores (Prada: 2003, e.o.) para o carácter tardio da emergência de concessivas, são apresentados dados sobre o domínio do conjuntivo nas produções escritas dos alunos do quarto ano. Apresentando argumentos de outra natureza relativamente ao carácter tardio da aquisição de conectores concessivos, a secção 5.2. destina-se à discussão do tipo de conhecimento envolvido na aquisição de concessivas factuais e não factuais. Para esse efeito, convocam-se os resultados encontrados para a aquisição de conectores condicionais, particularmente de condicionais-concessivos. Nesta secção, mostra-se que os dados encontrados corroboram a consideração, para estes conectores, da existência 212

2 de uma subclasse de concessivas distinta da das concessivas estritamente factuais. A análise dos dados relativos a ainda que e dos dados de produção induzida de frases sustenta a hipótese de que há conhecimento semântico, em particular de natureza aspectual, envolvido na estabilização tardia do conhecimento sobre concessivas. Ainda nesta secção, defende-se que o domínio de conectores concessivos pode ser considerado um aspecto definitório de níveis superiores de proficiência de língua e, consequentemente, de um perfil de literacia linguística e de literacia de escrita. Em 5.3., apresentam-se as estruturas concessivas como um problema para a arquitectura da gramática e propõe-se que o domínio de concessivas, pelo menos as factuais, pode ser entendido como um caso de variação linguística. Havendo alternativas linguísticas a estas estruturas, discute-se uma explicação de factos como este no quadro de representação da Gramática Universal do Programa Minimalista (Chomsky: 1995; 2001), seguindo a proposta de Adger e Smith (2005) e de Duarte (2009). Finalmente, argumenta-se a favor de uma análise da aquisição de conectores concessivos enquanto aquisição lexical, debatendo-se a natureza das aquisições lexicais O carácter tardio da aquisição de conectores concessivos Nesta secção, que está organizada em torno das questões identificadas na secção 4.5., discutem-se razões apontadas para uma explicação do carácter tardio dos conectores concessivos, sendo avaliadas algumas das hipóteses explicativas disponíveis na literatura Por que razão são os conectores concessivos adquiridos mais tarde? Os resultados de investigação apresentados no capítulo anterior permitem confirmar que, tal como acontece em inglês, com although ou whereas (Diessel: 2004, 157), as primeiras ocorrências de conectores concessivos são tardias, considerando que aparecem bastante tempo depois de conectores com valores semânticos adjacentes, como mas e se, e que surgem em níveis de desenvolvimento, e etários, em que se pode afirmar que já há um domínio bastante consolidado do conhecimento linguístico e de competências comunicativas. Tanto os resultados do teste de compreensão oral, como os resultados dos testes de produção, com indução de frases ou com escrita de texto, 213

3 apontam para a estabilização tardia do conhecimento de conectores concessivos, acompanhando o período de escolaridade. Ao contrário, a análise das produções de mas, no corpus de Santos (2006), publicada em Costa et al. (2008), confirma o facto de o conector coordenativo adversativo ser um dos conectores mais precoces e um dos mais frequentes na altura em que as crianças começam a produzir enunciados frásicos sintacticamente mais complexos, o que está em consonância com dados para a aquisição de but (Evers-Vermeul: 2005, ) e de maar (ibidem). A discussão da explicação deste carácter precoce do conector adversativo prototípico tem lugar num estudo da aquisição de concessivas, na medida em que esclarecerá aspectos do conhecimento linguístico envolvido na aquisição de conectores contrastivos, por comparação com a aquisição de outros conectores. Esta explicação é indissociável da explicação da ordem de emergência de conectores com valores semânticos distintos. Os três estudos já mencionados (Diessel: 2004; Evers-Vermeul: 2005 e Costa et al.: 2008) indicam que o conector mais precoce nas três línguas, inglês, holandês e português, é o conector com valor básico aditivo e 1. Relativamente à ordem de emergência, para o inglês, Diessel (idem) apresenta a ordem que se descreve em (157), segundo a qual but é mais tardio do que because (e do que so) 2. (157) and > because > so > but > when > if Ao contrário, para o holandês (Evers-Vermeul: 2005) e para o português (Costa et al.: 2008), as primeiras ocorrências do conector adversativo precedem as primeiras ocorrências do conector causal, sendo as ordens de emergência as que se encontram em (158) e (159), respectivamente: (158) en > maar > toen > want 3 e mas então porque (159) e > mas > porque > se 4 1 A esta conclusão chega-se através da análise de dados de fala espontânea. 2 Outros estudos para o inglês, referidos em Evers-Vermeul (2005), como Bloom et al. (1980) e Braunwald (1985), confirmam a precedência de because em relação a but. Os dados considerados são relativos a but como conector interfrásico. 3 Evers-Vermeul (2005) não considera os conectores condicionais. 214

4 Uma explicação para a diferença de ordem nas três línguas não pode decorrer da distinção entre estruturas sintácticas de coordenação e estruturas sintácticas de subordinação, uma vez que não há uma correspondência linear entre a natureza do conector e a ordem encontrada: os conectores causais because 5 e porque são, tipicamente, subordinativos e o conector causal want é coordenativo 6. A investigação levada a cabo por Bloom et al. (1980), revista em Bloom (1991) apud Evers-Vermeul (2005, ) leva a concluir que há um padrão uniforme entre crianças inglesas no desenvolvimento de «coherence relations», que corresponde à ordem enunciada em (160), (160) aditivo<temporal<causal<adversativo Contudo, no que diz respeito à aquisição dos conectores que marcam as relações coesivas enunciadas em (160), verifica-se, em dados do inglês e do holandês (Evers-Vermeul: 2005), a existência de variação individual na ordem de aquisição de quase todos os conectores, excepto e, que ocorre quase sempre em primeiro lugar. De modo a dar conta da variação encontrada nos dados do inglês e do holandês, Evers-Vermeul (idem) propõe uma hipótese explicativa assente em três primitivos conceptuais e semânticos envolvidos no processo de aquisição de conectores, segundo o que foi preconizado por Sanders et al. (1992; 1993) 7, numa abordagem cognitiva da aquisição de relações de coerência. Estes três primitivos correspondem a «basic operation», «polarity» e «source of coherence», sendo primitivos que se relacionam entre si através da marcação de valores positivos ou negativos e que representam, relevantemente, a complexidade semântica ou conceptual cumulativa que explica diferentes ordens de emergência. Na figura (1), transcreve-se o modelo proposto por Evers-Vermeul (2005: 194) 8 : 4 Costa et al. (2008) não consideram os conectores conclusivos. 5 Quirk e Greenbaum (1973: 313). 6 O conector causal subordinativo em holandês é omdat, que emerge mais tardiamente, segundo os dados de Evers-Vermeul (2005). Outros conectores como dus e daarom são pouco frequentes e igualmente tardios (idem, ). 7 Sanders et al. (1992; 1993) consideram quatro primitivos: «basic operation», «polarity», «source of coherence» e, também, «order of the segments». Este último não é tido em consideração na proposta de Evers-Vermeul, porque esta linguista o considera relevante apenas para conectores causais e uma vez que este primitivo entra em interacção com outro primitivo, «source of coherence» (Evers-Vermeul: 2005, 190). 8 A tradução é minha. 215

5 aditivo negativo [+ negativo, α causal, α temporal] aditivo positivo [α negativo, α causal, α temporal] causal positivo [α negativo, + causal, α temporal] temporal positivo [α negativo, α causal, + temporal] causal negativo [+ negativo, + causal, α temporal] causal temporal [α negativo, + causal, + temporal] Figura 1 Hipótese baseada na interacção entre «operação básica», «polaridade» e «ordem temporal» Para facilidade de leitura do diagrama, a autora distinguiu, no modelo apresentado, quatro hipóteses, que se transcrevem em (161) 9. (161) Hipóteses baseadas em complexidade cumulativa crescente (ibidem): a. primeiro conector causal primeiro conector aditivo; (= o primeiro causal não aparece antes da primeira ocorrência de um aditivo) b. primeiro conector negativo primeiro conector positivo; c. primeiro conector causal negativo primeiro conector causal positivo, primeiro conector aditivo negativo; d. primeiro conector temporal causal primeiro conector temporal (não causal) primeiro conector aditivo. Segundo esta proposta, as duas primeiras hipóteses explicam a estabilidade nas sequências de desenvolvimento, ao nível semântico, ao passo que as outras duas hipóteses explicam a variação de ordens entre conectores de classes diferentes ou da mesma classe, encontrada nos corpora. O modelo prevê que o primeiro conector a emergir seja o conector aditivo, o que está em consonância com o que se verifica nos dados do português, como foi referido 9 A notação «X Y» significa que X não emerge antes da primeira ocorrência de Y; a separação por vírgulas, como em «X, Y», significa que não há uma ordem relativamente a cada um dos elementos. A tradução é minha. 216

6 inicialmente, de acordo com Costa et al. (2008). Relativamente ao conector contrastivo adversativo (considerando but, em inglês, e maar, em holandês), representado como «causal negativo», o modelo prediz que este não possa aparecer antes do conector causal (because, want), o que explica, de forma directa, os resultados antes referidos para o inglês (Bloom et al.: 1980; Braunwald: 1985; Diessel: 2004). Contudo, este modelo não dá conta dos resultados quantitativos encontrados para o holandês e para o português. No modelo proposto, o valor contrastivo básico do conector adversativo é representado como «causal negativo», com traços positivos para a «polaridade negativa» e para a «operação básica causal», e subespecificado quanto ao valor de «ordem temporal». Nesta representação semântica do conector adversativo, atribui-se a este conector um traço de causalidade. A existência de traços causais é comummente aceite na descrição de conectores concessivos, na literatura sobre a contiguidade entre causais e concessivos (König: 1991; Rudolph: 1996; Varela: 2000; Capítulo 3, e.o.). De um modo geral, a causalidade negativa das concessivas reside na relação, de certo modo inversa, entre enunciados concessivos e enunciados causais, na medida em que a concessiva subverte a relação esperada de causa / efeito, existindo uma espécie de relação de causa / contra-efeito, que se ilustra com o contraste entre (162) e (163): (162) Como o João perdeu muito dinheiro, está deprimido. (163) Embora o João tenha perdido muito dinheiro, não está deprimido. Como é evidente em (163), há uma negação do valor da pressuposição (equivalente a se alguém perde muito dinheiro, então fica deprimida), como se evidencia com a paráfrase em (164), construída com uma adversativa com polaridade negativa: (164) Paráfrase: Se o João perdeu muito dinheiro, então espera-se que esteja deprimido, mas não está. Uma proposição como (163) pode ser reescrita em (165), com uma adversativa com valor equivalente, assente na mesma pressuposição e, consequentemente, com a mesma propriedade de «causalidade negativa»: 217

7 (165) O João perdeu muito dinheiro, mas não está deprimido. Embora se reconheça a equivalência semântica entre conector adversativo e conectores concessivos, relativamente a «causalidade negativa», Evers-Vermeul considera que existe um valor não causal disponível apenas para o conector adversativo. A equivalência semântica entre o conector concessivo although, único a poder operar exclusivamente o valor «causal negativo», e o conector adversativo está na base do teste usado por Evers-Vermeul para distinguir dois valores de but / maar: um valor «aditivo negativo» e um valor «causal negativo». Esta distinção é particularmente importante para a validação do modelo explicativo da ordem de emergência representado na figura 1, dado que este modelo é legitimado se as primeiras ocorrências de but e de maar tiverem lugar em contextos em que o conector não tem valor contrastivo, com causalidade negativa inerente, mas em que expressa um valor categorizado como «aditivo negativo». Neste caso, a predição de que não há ocorrências de conectores «causais negativos» (como os adversativos but, maar) antes de conectores «causais positivos» (como because, want) será validada. De modo a confirmar empiricamente o modelo proposto, Evers-Vermeul complementa a análise quantitativa com uma análise qualitativa que inclui o tratamento de resultados individuais dos dados do inglês, disponibilizados através dos estudos referidos (Bloom et al.: 1980; Braunwald: 1985; Diesel: 2004), e dos dados de produções de doze crianças holandesas. Relativamente aos resultados para o inglês, a análise dos dados por criança confirma ser o conector aditivo e o primeiro a emergir nas produções de todas as crianças, o que confirma a primeira predição do modelo: o primeiro conector causal e o primeiro conector negativo não emergem antes do primeiro conector aditivo. No que diz respeito à ordem relativa entre conector causal e conector adversativo, das produções das nove crianças inglesas estudadas, em sete confirma-se a precedência de because sobre but e, em dois casos, ambos os conectores emergem ao mesmo tempo. Esta constatação não põe em causa o modelo de Evers-Vermeul, que prevê variação nas primeiras ocorrências de conectores «aditivos negativos» e «causais positivos». Contudo, a confirmação do modelo mediante os dados das crianças inglesas carece da confirmação de que os primeiros but produzidos têm um valor «aditivo negativo» e não um valor «causal negativo», parafraseável por although. Esta 218

8 confirmação não pôde ser feita, uma vez que os estudos ingleses não consideraram a distinção entre valores «aditivo negativo» e «causal negativo» e os dados disponíveis nem sempre apresentam todas as primeiras ocorrências. De qualquer modo, Evers-Vermeul constata que os exemplos disponibilizados pelos três estudos são exemplos de usos de but com valor «aditivo negativo», o que não põe em causa a sua tese. A primeira objecção à argumentação de Evers-Vermeul decorre da análise dos dados ingleses, pelos resultados da aplicação dos testes de distinção entre os dois valores em causa, atribuídos ao conector but. Observem-se os exemplos (166) e (167) 10 : (166) Adult: It is called the skin of the peanut. Naomi: But this isn t the skin. (Naomi, 2; 11) (Diessel: 2004, 164) (167) Cause I was tired, but now I m not tired. (Kathryn, 2;11) (Bloom et. al.: 1980, 245) De facto, numa primeira análise, os conectores but, tanto em (166) como em (167), podem ser substituídos por and, sem que se perca o valor de contraste negativo. Contudo, este facto, que decorrerá mais da plurifuncionalidade do conector aditivo do que do valor aditivo de but, não descarta outras leituras. Em ambos os exemplos apresentados, o conector but é, igualmente, parafraseável por although, com resultados semanticamente adequados, ainda que pragmaticamente estranhos, dada a natureza do registo de língua, que é oral e informal. Contrastem-se (166) e (167) com (168) e (169): (168) - It is called the skin of the peanut. - Although this isn t the skin 11. (169) Cause I was tired, although now I m not tired. 10 Em Evers-Vermeul (2005: 196), estes exemplos correspondem aos exemplos (21) e (23). 11 Sobre a possibilidade da existência de enunciados frásicos subordinados aparentemente autónomos em interacções orais espontâneas, ver Castilho (1998). 219

9 Complementarmente, para a análise de resultados individuais, relativamente a ordem de emergência de conectores, Evers-Vermeul examinou transcrições da produção espontânea de doze crianças holandesas, disponíveis no CHILDES (MacWhinney: 2000). Trata-se de um corpus em que a maioria das transcrições foi realizada com uma periodicidade quinzenal, o que corresponde a uma maior precisão de recolha de dados em relação aos dados disponíveis para o inglês, que chegam a ter oito a doze semanas de intervalo entre recolhas (por exemplo, em Bloom et al.: 1980, 259). Para a consideração do que constituiu uma primeira ocorrência de um conector, Evers-Vermeul usou os seguintes critérios 12 : (i) correcção gramatical, (ii) ligação entre orações e (iii) criatividade. O terceiro critério exclui usos que possam estar assentes em memorizações de fórmulas, como expressões fixas ou repetições de enunciados. Das produções das doze crianças analisadas, apenas em três casos a primeira ocorrência do conector causal want precede a primeira ocorrência do conector adversativo maar, ao contrário do que fora observado nas produções das crianças inglesas. No caso de uma criança, aliás, o conector adversativo maar precede o conector aditivo en. Nas produções dessa criança, o conector maar aparece aos 2;3.23, no enunciado reproduzido em (170) 13, e o conector en só aparece num ficheiro aos 2;4.9. (170) Adulto: Je kan hem (= een radio) toch gewoon laten staan? Podes deixar isso (= a radio) estar aí? Abel: Nee. Não. Adult: Jawel. Sim. Abel: Nee. Não. Adult: Nou Bem... Abel: Maar ik moet even daar ee(n) tunnel bouwen. (Abel, 2;3.23) Mas eu tenho de construir um túnel mesmo aqui. 12 Sobre estes critérios, ver secção Em Evers-Vermeul (2005, 200), o exemplo (14) corresponde ao exemplo (30). As glosas em português são minhas. 220

10 O comportamento atípico desta criança e este exemplo em concreto constituem, para Evers-Vermeul, um contra-argumento (que fica por explicar) e que não permite a sustentação completa da primeira hipótese do seu modelo, segundo a qual um conector com polaridade negativa, um «aditivo negativo», não apareceria antes de um conector com polaridade positiva, um «aditivo positivo», como en. Relativamente à questão da ordem relativa entre conectores «causais positivos» (como o causal want) e «causais negativos» (como o adversativo maar, parafraseável por um concessivo), Evers-Vermeul considera que esta ocorrência precoce de maar, atestada em (170), corresponde a um uso «aditivo negativo» do conector e não a um uso «causal negativo». De facto, maar, em (170), não pode ser parafraseado por um conector concessivo, o que confirma a análise da autora. Note-se, aliás, que o enunciado introduzido por maar ( mas ) evidencia, pelo menos, uma intenção explicativa que, em português, podia ser parafraseado pelo enunciado em (171). (171) Abel: Mas é que tenho de construir um túnel aqui. De acordo com a descrição proposta no Capítulo 3, este mas poderia ser um marcador de mudança de tópico e, de qualquer modo, a eventual leitura explicativa (positiva) de maar, glosada em (171), não invalidaria a segunda hipótese de Evers-Vermeul, segundo a qual os conectores «causais positivos» podem aparecer ao mesmo tempo que os conectores «aditivos negativos». O que a possibilidade desta leitura aduz é a consciência de que, no domínio da aquisição de conectores, será estranho considerar que estarão envolvidos apenas valores primitivos de cada conector, sem interferência de outros factores que concorrem para a interpretação, como possam ser variáveis discursivas e pragmáticas. De acordo com a análise de Evers-Vermeul, o facto de nove das doze crianças produzirem maar antes de want explica-se através do valor básico dos maar mais precoces, todos analisados como «aditivos negativos». A autora, todavia, não apresenta exemplos destes casos de «aditivos negativos», sendo o único exemplo transcrito o que se encontra reproduzido em (170). Além deste exemplo, a autora inclui também um exemplo, reproduzido em (172), em que maar é inequivocamente um conector «causal negativo»: (172) Slagboom gaat niet open. Maar hij kan wel erdoor. (Peter, 2;8.22) 221

11 A barreira não abre. Mas ele consegue passar. A constatação de que os primeiros adversativos são «aditivos negativos», e não «causais negativos», sustenta a confirmação da hipótese de que não aparecem «causais negativos» antes de «causais positivos», crucial para o modelo de Evers-Vermeul. Esta constatação é reforçada pela observação de que o primeiro maar com valor causal negativo (equivalente a uma concessiva factual), ilustrado em (172), aparece num ficheiro de uma das crianças que produz o conector causal want antes de maar. Uma vez que a análise quantitativa das produções de conectores contrastivos no corpus de Santos (2006) revelou resultados muito semelhantes aos encontrados para o holandês, e distintos dos do inglês relativamente a ordem de emergência, considerou-se interessante verificar se, nos dados de crianças portuguesas, as conclusões de Evers-Vermeul (2005) se confirmam. O interesse desta análise de dados do português radica em dois aspectos resultantes da abordagem quantitativa. Primeiro, a consistência da ordem de emergência encontrada para o holandês (Evers-Vermeul: 2005) e para português (Costa et al.: 2008), dado que as primeiras ocorrências dos conectores maar e mas precedem as primeiras ocorrências de conectores causais, want e porque, ao contrário do que acontece em inglês (Bloom e tal.: 1980; Braunwald: 1985; Diesel: 2004; Evers-Vermeul: 2005). O segundo aspecto decorre do contraste entre a frequência de ocorrência do conector adversativo e a do conector causal, em inglês, em holandês e em português, conforme se apresenta nos quadros 1 a 3. Quadro 1 Frequência de uso de because e de but (Diessel: 2004, 157) CONECTOR TOTAL MÉDIA because ,9 but 328 6,6 Quadro 2 Ocorrências totais de want e de maar (Evers-Vermeul: 2005, 209) CONECTOR TOTAL 14 want 307 maar Evers-Vermeul (2005, 209) não apresenta um valor médio de frequência de uso, mas apenas os valores totais de ocorrência, por criança. 222

12 Quadro 3 Frequência de uso de porque e de mas (Costa et al.: 2008, 135) CONECTOR TOTAL PROPORÇÃO MÉDIA 15 porque 56 0,0087 mas 111 0,0174 Apesar de não ser possível uma comparação linear entre os resultados apresentados, devido a diferenças na constituição dos corpora e porque os critérios usados para determinar frequência não são os mesmos, é legítimo comparar as frequências médias de uso encontradas nos dados de cada língua. De facto, não deixa de ser curioso que os resultados sejam, para o inglês e para o português, inversamente proporcionais. Se, nas produções do inglês, a frequência média de ocorrência do conector causal corresponde a mais do dobro da frequência média de ocorrência de but, nas produções das crianças portuguesas, a frequência de ocorrência 16 de porque corresponde exactamente a metade da frequência de ocorrência de mas. Embora, para o holandês, não tenha sido possível aceder ao valor médio da frequência de ocorrência, Ever-Vermeul conclui que want é o conector que apresenta a frequência mais baixa, da totalidade de conectores analisados, e maar é o conector com maior curva de crescimento, a seguir a en: «[t]he fact that maar of these three more complex connectives shows the sharpest and largest increase can be related to the observation that more than half of the children produced this connective as their second connective.» (Ever-Vermeul: idem, ). Em síntese, para o conector causal (because, want, porque) e para o conector adversativo (but, maar, mas), as análises quantitativas mostram haver evidências robustas da existência de uma diferença entre o inglês, por um lado, e o português e o holandês, por outro. Constata-se esta diferença quer na ordem de emergência, quer na frequência de ocorrência, que parecem ser correlacionáveis. Em inglês, because é mais precoce e mais frequente do que but, ao passo que, em holandês e em português, maar e mas emergem antes de want e de porque e são mais frequentes. Para sustentar a sua hipótese teórica, Evers-Vermeul (idem) encontra uma explicação para a precocidade do conector adversativo sobre o conector causal com base na consideração de que os primeiros maar são destituídos do traço de causalidade negativa dos conectores contrastivos. Esta explicação, que aponta para o carácter mais 15 Esta proporção equivale ao número de ocorrências de um conector / número de enunciados da criança (secção 4.3.). 16 Medida em termos de proporção de uso (secção 4.3.). 223

13 tardio da aquisição da causalidade negativa, secundariza a diferença interlinguística, que parece ser muito evidente, entre os primeiros conectores causais e adversativos e que carece da consideração de mais dados e de uma análise mais fina da gramática de cada língua. A não consideração da diferença de comportamento na aquisição de conectores causais, que parece evidente na análise dos dados das três línguas, constitui outra fragilidade a apontar à análise proposta por Evers-Vermeul (2005). Por outro lado, encontrar razões para uma explicação da precocidade de emergência de mas e para a ordem relativa entre o primeiro conector adversativo e o primeiro causal é importante para a fundamentação de uma explicação do carácter tardio de conectores concessivos. Para a análise das ocorrências de mas em dados de aquisição do português, estabeleceu-se, como amostra, as produções de uma das crianças do corpus de Santos (2006) 17. A criança seleccionada foi T., que é a criança que mais cedo produz um enunciado com mas, aos 2;1.7. A pesquisa foi processada automaticamente, com o comando kwal (MacWhinney: 2000). O quadro 4 apresenta, de forma sistematizada, todas as ocorrências de mas nas produções de T. Quadro 4 Produções totais de mas nos dados de T. no corpus Santos (2006) IDADE 2;1.7 2;2.9 2;3.9 2;4.0 2;5.3 2;6.6 2;7.13 2;8.9 2;9.7 Total CONECTOR mas Numa primeira análise, descartam-se os casos em que as produções de mas ocorrem em estruturas diferentes das da gramática alvo, identificadas como «não canónicas» no quadro 5, ou ocorrem em enunciados resultantes de repetições, como no exemplo (173). O quadro 5 apresenta estes dados. (173) T. 2;1.7 *T: ati(r)ei o pau ao gato to to # mas o gato to to não +... *MAE: não morreu. 17 O facto de a aquisição de mas não ser o tema central desta tese justifica que se tenham tratado apenas os dados de uma criança. 224

14 Quadro 5 Enunciados com mas no corpus Santos (2006) IDADE 2;1.7 2;2.9 2;3.9 2;4.0 2;5.3 2;6.6 2;7.13 2;8.9 2;9.7 Total CONTEXTO Canónico Não canónico Repetição A leitura do quadro mostra que há apenas dois casos de construções consideradas marginais nas produções de mas de T., que, na verdade, podem não ser casos de agramaticalidade categórica. Por exemplo, o enunciado em (174) parece corresponder a uma hesitação que dificilmente se pode considerar diferente de hesitações da fala espontânea de adultos. Este facto mostra que o grau de marginalidade desta estrutura decorre, provavelmente, da situação de enunciação. E, além do mais, não há evidência de que não seja uma hesitação marcada por um contraste, pelo que a escolha de mas será mesmo a mais adequada. Observe-se o exemplo. (174) T. 2;2.9 *MAE: *T: *MAE: *T: *MAE: olha # <e o> [//] # e estes # os gorilas # o que é que estão a fazer? xxx come(r) maçã. e mais? la(r)anja # mas [//] # bananas. bananas. A exclusão destes dois contextos e dos cinco contextos de repetição, semelhantes ao enunciado em (173), reposiciona a emergência de mas para mais tarde, no ficheiro seguinte ao tido em consideração no estudo quantitativo. Assim, o primeiro mas aparece aos 2;6.6. Esta nova datação da primeira ocorrência não tem implicações na ordem de emergência entre conectores: os primeiros porque de T. surgem no mesmo ficheiro, aos 2;6.6, mas não correspondem ao uso canónico do conector conjuncional causal. O primeiro porque, reproduzido em (175), é usado como um conector desprovido de qualquer valor causal: 225

15 (175) T. 2;6.6 *MAE: tu caíste e depois # bateste com o olho onde? *T: na casa da tia Fê. *MAE: sim # caíste na casa da tia Fê # mas bateste com o olho em quê? *ALS: em que sítio Tomás? *T: po(r)que a mãe # pôs gelo. *ALS: a mãe xx +/. *MAE: +< a mãe pôs gelo # pois. *MAE: mas tu bateste com o olho onde # foi no livro? O segundo porque parece ser um uso marginal do advérbio interrogativo, aparecendo à cabeça de um enunciado interrogativo, em (176). (176) T. 2;6.6 *MAE: ah@i # e o que é que tu disseste à doutora? *T: eu di [: disse] a@ # eu caí. *MAE: tu disseste a [?] ela que tu caíste # pois foi. *ALS: hum@i. *MAE: +< e mais? *T: a@. *MAE: e mais? *MAE: que é que tu disseste mais a ela? *T: po(r)que eu xx,, né [: não é],, o meu ai+ai? *MAE: tu aleijaste e tinhas um ai+ai # pois é. *MAE: e o que é que ela fez ao Tomás? *T: u(m)a fita. Em conclusão, as duas primeiras ocorrências de porque, nas produções de T., ilustradas em (175) e em (176), não correspondem ao uso estritamente causal deste conector. O primeiro porque com valor causal nas produções de T. é atestado apenas aos 2;9.7, no último ficheiro do corpus, depois de já terem sido produzidos mas contrastivos. 226

16 Localizado o primeiro mas com características de conector contrastivo no eixo temporal, aos 2;6.6, torna-se necessário proceder à descrição dessa e das produções subsequentes. Assim, analisaram-se todas as produções com enunciados com mas, distinguindo três contextos de ocorrência de mas: (i) suprafrásico, sempre que mas ocorre como conector que ligue unidades superiores a períodos ou sempre que ocorre como marcador discursivo de mudança de tópico, (ii) interfrásico, quando ocorre como conjunção, a ligar enunciados oracionais, mesmo que esses enunciados sejam descontínuos, por se tratar de interacções orais espontâneas e (iii) intrafrásico, em contextos de ligação de constituintes (como em construções de Contraste Sintagmático) ou em contextos de elipse (Capítulo 3). O quadro 6 sistematiza os resultados da análise. Quadro 6 Contextos de ocorrência de mas no corpus Santos (2006) IDADE CONTEXTO 2;1.7 2;2.9 2;3.9 2;4.0 2;5.3 2;6.6 2;7.13 2;8.9 2;9.7 Total Suprafrásico Interfrásico Intrafrásico Finalmente, de forma a tornar a análise dos dados do português comparável com a análise efectuada para o holandês, em Evers-Vermeul (2005), torna-se necessário explicitar o valor semântico do conector mas que ocorre nos enunciados produzidos por T. O quadro 7 apresenta esta informação. Quadro 7 Valores semânticos de mas no corpus Santos (2006) IDADE CONTEXTO 2;1.7 2;2.9 2;3.9 2;4.0 2;5.3 2;6.6 2;7.13 2;8.9 2;9.7 Total Aditivo positivo Aditivo negativo Causal negativo Ao contrário dos resultados apresentados para a quase totalidade das crianças holandesas, a primeira produção de mas de T. pode ter uma interpretação com um valor «causal negativo», parafraseável por uma concessiva, como se pode constatar em (177) e em (178). 227

17 (177) T. 2;6.6 *ALS: o que é que tu vais comer? *ALS: estás aí a olhar. *T: um [/] um pêssego. *ALS: um pêssego? *T: +< xx mas # tem # de se(r) # lavado [?]. *ALS: +< mas tens que lavar # poi(s). *ALS: ah@i # tem de ser lavado # pois é. Em primeiro lugar, pode afirmar-se que está excluída a hipótese de mas ter valor negativo aditivo, sem qualquer traço de causalidade. Apesar de ser pouco natural a nível pragmático, pelo grau de informalidade do contexto, é semanticamente legítima uma paráfrase do enunciado de T. como a apresentada em (178), com uma concessiva. (178) Paráfrase: Vou comer um pêssego, apesar de ter de o lavar. Ao contrário, uma paráfrase com uma conexão com e e com uma interpretação conclusiva só é aceitável pela natureza polissémica de e, mas não evidencia o valor «aditivo negativo», como mostra o exemplo em (179): (179) Paráfrase: Vou comer um pêssego e tenho de o lavar 18. Aliás, a pressuposição sobre a qual assenta a conexão estabelecida por mas, na produção de T., parece ter uma natureza mais causal positiva do que estritamente causal negativa ou concessiva. Note-se a equivalência do valor do enunciado em (180) com o enunciado com mas de T., assumindo-se como pressuposição que «se é fruta para se comer, tem de ser lavada»: (180) Como vou comer pêssego, tenho de lavar. 18 Uma interpretação estritamente aditiva seria desviante. 228

18 Note-se que este valor causal / explicativo de mas, ignorado na análise de Evers-Vermeul, é comum ao identificado na produção transcrita em (170). Esta observação, neste conjunto de dados, reforça dois aspectos a ter em consideração no estudo da aquisição de conectores: em primeiro lugar, como já antes se sublinhou, não estão em causa valores primitivos isoláveis, mas valores primários e secundários frequentemente adjacentes; em segundo lugar, em determinados contextos, pode observar-se pelo menos alguma contiguidade semântica entre enunciados com conectores contrastivos factuais e enunciado com conectores causais (Rudolph: 1996; Varela: 2000) 19. A leitura do quadro 7 mostra também que a maioria dos mas produzidos por T. são verdadeiros conectores contrastivos, inerentemente causais negativos como (182), parafraseável por uma concessiva, como (183). (182) 2;7.13 *TOM: i(s)to é uma ca +... *TOM: estes # é um (bo)cadinho da canoa. *MAE: da canoa? *ALS: +< [=! ri]. *TOM: é. *ALS: é a canoa do pai? *MAE: +< hum@i. *TOM: não # é uma canoa ve(r)melh(a) <não é> [//] # mas # não é # do pai. (183) Paráfrase: É uma canoa vermelha, embora não seja a do pai. Naturalmente, a escassez de produções encontradas nesta análise de produções de apenas uma criança não permite chegar a conclusões totalmente robustas. A análise de mais dados permitirá validar algumas hipóteses que, de qualquer forma, são suscitadas pelos dados desta amostra. 19 Varela (2000, 131) defende a equivalência semântica, em algumas construções, entre conectores causais e conectores concessivos, em exemplos como (i) e (ii): (i) Ele é rico. Não é feliz por causa disso. (ii) Ele é rico. Não é feliz apesar disso. Contudo, a interpretação destes enunciados como equivalentes não parece ser totalmente natural. 229

19 A análise desta amostra de produções precoces, em português, permite problematizar uma das hipóteses teóricas de Evers-Vermeul (2005), fundada na hierarquização de primitivos semânticos para explicar a ordem de emergência entre conectores de classes diferentes. Sendo mas o segundo conector mais precoce, logo a seguir a e, confirma-se a sua emergência antes de porque, o que está em consonância com os dados do holandês. Contudo, o que, de forma crucial, pode pôr em causa a hipótese desta linguista é o facto de as primeiras produções de enunciados com mas expressarem conexões em que está presente, de forma inequívoca, o valor de «causalidade negativa» comum a adversativas e a concessivas factuais, sendo apenas duas as ocorrências de mas sem traços de causalidade. De qualquer forma, este contra-argumento, identificado a partir da análise dos dados do português, foi antes identificado quer na análise dos dados do inglês, por exemplo com os enunciados transcritos em (166) e (167), nos quais se reconhece a possibilidade de paráfrase com concessivas, como em (168) e (169), quer nos próprios dados do holandês, que ficam por explicar, como o exemplo (170), que, ainda que não seja parafraseável por uma concessiva, aparece antes de want e parece poder ter uma leitura explicativa. Complementarmente, outra objecção pode ser colocada à proposta teórica de Evers-Vermeul: o facto de não ser preditiva quanto a uma ordem de emergência alargada a conectores de outras subclasses semânticas, como os concessivos. De facto, com base na conjugação dos primitivos semânticos adoptados pela autora, será impossível encontrar uma explicação para o carácter tardio da emergência de concessivas, que partilham das propriedades de adversativas quanto a polaridade, valor semântico básico e ordem temporal. Afinal, partilhando as concessivas factuais destas propriedades de adversativas, o que explica a sua emergência, efectivamente mais tardia? Que factores poderão explicar as ordens de emergência encontradas para os conectores mais precoces? Que relação existe entre emergência e frequência no input? Qual o papel do input na aquisição dos primeiros conectores? O paralelismo entre precocidade de emergência de um conector e frequência de uso, considerando tanto resultados globais como resultados por indivíduo é um dado que sobressai da discussão da secção anterior, com particular destaque nos quadros 1, 2 230

20 e 3. A constatação da existência de tal paralelismo, porém, não se limita ao caso particular da aquisição do conector adversativo e do conector causal, em inglês, holandês e português, nas produções espontâneas das crianças. A consulta dos dados de aquisição e dos resultados do teste de produção de texto, na secção 4.3., revela que os conectores que primeiro aparecem são os mais frequentes nos enunciados produzidos pelos mesmos sujeitos, quer nas produções espontâneas, quer nas produções escritas das crianças e dos adultos. A conclusão de que emergência e frequência são correlacionáveis ou, pelo menos, coincidentes é uma evidência consistente, suportada pela análise quantitativa. Retomando alguns dos resultados referidos, os quadros 8 e 9 20 permitem o confronto entre escala de emergência de conectores de classes distintas e escala de frequência dos mesmos conectores. Quadro 8 - Emergência de conectores no corpus de Santos (2006) I. T. I.M. mas 2;4.19 2;1.7 2;2.18 porque 2;3.8/ 2;5.24 2;6.6 2;3.22 se 2;7.16 2;9.7 2;5.23 Quadro 9 Proporções de conectores no corpus de Santos (2006) I. T. I.M. mas 0,0127 0,0023 0,0024 porque 0,0076 0,0005 0,0006 se 0,0009 0,0003 0,0004 Também com o intuito de pôr em confronto escalas de primeiras ocorrências em produções escritas e escala de frequência, apresentam-se os quadros 10 e 11 21, que, além do mais, revelam que as ordens encontradas nos dados de aquisição e as ordens encontradas nos dados de produções escritas são equivalentes relativamente aos conectores mais precoces: mas, porque e se. 20 Secção , quadro 6 e quadro Secção , quadros 30 e quadro

21 Quadro 10 Escala de conectores mais precoces na produção de texto mas porque se embora enquanto 9;3.13 9;5.01 9;6.26 9; ;8.03 Quadro 11 Escala de proporção de conectores na produção de texto mas porque se apesar de 22 enquanto 5,38 5,25 4,61 0,59 0,03 Relativamente aos dados de produção, destaca-se a confirmação generalizada de que existe, se não uma correlação, pelo menos uma coincidência entre precocidade de emergência e frequência de ocorrências, nas produções das crianças, o que não é novidade nos estudos de aquisição de conectores. Paralelamente, no que diz respeito à frequência de estruturas linguísticas no input, esta tem sido uma das explicações amplamente exploradas em estudos de modelos de abordagem «usage based». Em estudos com este enquadramento teórico, defende-se a existência de uma correlação positiva entre emergência de certas estruturas linguísticas e frequência dessas estruturas no input, avançando-se para hipóteses que apontam esta correlação como factor explicativo de ordens de emergência (Bybee: 1995; Langacker: 1988, e.o). Importa, contudo, esclarecer que os dados de frequência que estão em apreciação não são dados de frequência no input, em sentido estrito, uma vez que se trata da quantificação de produções no mesmo corpus em que se identificaram as primeiras ocorrências. Assim, ao contrário de uma conclusão clássica sobre eventuais correlações entre frequência no input (por exemplo, no input parental) e precocidade de emergência, aponta-se para o facto de os conectores de uso mais frequente na gramática da língua serem os primeiros conectores a ser adquiridos, independentemente de se tratar da gramática do adulto, coincidente com o input, ou de gramáticas mais precoces. Embora possa parecer que esta conclusão favorece uma perspectiva «usage based», segundo a qual há uma relação de causalidade entre frequência de uma unidade linguística no sistema e emergência dessa unidade, o paralelismo encontrado, em dados recolhidos nas produções dos mesmos sujeitos, é um 22 A comparação entre os quadros 10 e 11 mostra que embora parece ser o conector mais precoce e apesar de o mais frequente. Como se fez notar na secção 4.3., a diferença de idades entre o aluno autor da concessiva de embora (9;11.13) e o autor da concessiva de apesar de (9;11.17) é de apenas quatro dias, o que não é muito significativo. 232

22 argumento mais favorável à defesa de hipóteses que pretendem explicar ordem de emergência com base em factores internos à teoria linguística. Resultados como os observados não descartam a hipótese de que a explicação para precocidade de ocorrência e para frequência seja comum, residindo nas propriedades inerentes às unidades linguísticas e ao seu funcionamento no sistema. Alguns estudos, como os de Tomassello (2003), tentam articular a importância atribuída ao input e factores internos à teoria linguística. No estudo da aquisição de frases complexas, numa tese enquadrada pela linguística cognitiva e funcional, Diessel (2004) defende que o input tem um papel preponderante na explicação da ordem de aquisição de estruturas com determinados conectores, em inglês. Segundo este autor, «The more frequently a complex sentence occurs in the input data, the earlier it emerges in children s speech. This suggests that input frequency plays a key role in the acquisition process.» (idem: 6). Apesar de tomar a frequência como um factor chave para a explicação das aquisições precoces, este factor interage com outro, a noção de complexidade estrutural, interna ao sistema: «the order of acquisition is at least partially determined by the semantic and morphosyntactic complexity of the emerging constructions» (ibidem). Considerando que ambos os factores, frequência e complexidade estrutural, desempenham um papel na explicação da ordem de emergência da aquisição, a discussão sobre o peso explicativo que cada um pode assumir não é fácil de discernir. Sobre este aspecto, Diessel afirma que «Since the earliest complex sentences are not only simple but also frequent, complexity and frequency are difficult to disentangle; both correlate very closely with the order of acquisition.» (ibidem) Equacionando o papel da frequência no input e da complexidade das unidades emergentes em moldes diferentes, o estudo de Evers-Vermeul (2005) adopta uma abordagem multifactorial para encontrar explicações para a ordem de aquisição de conectores e admite explicações exclusivamente internas à teoria, com base na complexidade sintáctica, na complexidade semântica e também na complexidade pragmática, que explicam aspectos da frequência de uso das estruturas com conectores. Em relação ao papel do input na aquisição de conectores, um contributo interessante do estudo de Evers-Vermeul é a atenção a aspectos metodológicos no estudo do input parental, criticando o facto de escalas como as apresentadas nos quadros anteriores, que são usadas para evidenciar correlações entre frequência e ordem de emergência, serem escalas que consideram apenas valores de quantificações totais de produção. Segundo a 233

23 autora, uma análise qualitativa da evolução do input permite outras conclusões sobre o efeito do ambiente linguístico na aquisição. A hipótese de que o input não é estável, havendo efeitos de modelização do discurso dos pais ao nível de desenvolvimento das suas crianças, tem sido suportada por alguns estudos empíricos. Por exemplo, os resultados de McCabe & Peterson (1997), ainda que indirectamente, apontam para a existência de efeitos de adaptação dos estímulos da linguagem dos pais: «They found that parents predate their children s so-called spontaneous explicit expression of causal links by approximately five months. According to McCabe & Peterson (1997: 151), parents scaffold their children s emergent causal language by asking questions, repeating or revising such questions, occasionally answering those questions themselves, or abandoning them. Children respond to parental causal questions before they make statements of causal connection without such prompts ( ).» (McCabe & Peterson: 1997, 151 apud Evers-Vermeul: 2005, 204). De forma a avaliar, nos seus próprios dados, a validade de hipóteses como as de Tomasselo (2003), segundo as quais as frequências do input parental são um factor explicativo determinante, Evers-Vermeul apresenta uma análise estatística das produções do conector toen na fala de duas irmãs e da mãe de ambas. Esta análise quantitativa, que constitui uma vertente da sua abordagem multifactorial, é um interessante contributo para o estudo do papel do input parental, uma vez que se trata de uma mãe comum a duas crianças diferentes. Os resultados mostram que os índices de produção da mãe não são estáveis, diferem entre as duas crianças, adaptando-se ao estádio de desenvolvimento de cada uma. Em concreto, os picos de produção de toen no discurso da mãe ocorrem em momentos diferentes no discurso dirigido a cada uma das filhas, deixando em aberto a hipótese de que a frequência do input possa ser explicada como efeito de modelização ao estádio de desenvolvimento da criança, em vez de, como se preconiza em abordagens «usage based», ser o factor explicativo da aquisição. Partindo de hipóteses como a explorada em Evers-Vermeul e tendo em consideração a observação de que havia uma equivalência entre as frequências de proporção dos conectores e, mas, porque e se nas interacções espontâneas das crianças e nas das suas mães, Costa et al. (2008) procedem a uma análise estatística para confirmar a existência de correlação entre as frequências das crianças e as das mães. Nesta análise, foi aplicado um modelo estatístico de regressão linear, através do qual se procurou verificar se a frequência de conectores no discurso da criança se comportava como uma 234

24 variável preditiva da frequência de conectores no discurso das mães, facto que confirmaria a existência de modelização do input ao estádio de desenvolvimento da criança, e se, ao contrário, a frequência de conectores no discurso das mães podia ser considerada uma variável preditiva da frequência de conectores no discurso das crianças, o que confirmaria a influência na aquisição da frequência do input. Com o modelo, pretendia-se testar também se o Tempo é uma variável preditiva da frequência de conectores no discurso das mães, o que provaria que o input não é estável, e se o Tempo é uma variável preditiva da frequência de conectores no discurso das crianças, o que seria revelador de crescimento. Os resultados obtidos revelam que o Tempo é a variável com maior capacidade preditiva dos conectores e, mas, porque e se na produção dos mesmos no discurso das crianças, como seria de esperar, sendo sinónimo de crescimento, mas também no discurso das mães, o que é, de certa forma, surpreendente. Se bem que se observe que os quatro conectores analisados sejam cada vez mais frequentes, ao longo das observações, o modelo não permitiu confirmar, não sendo conclusivo, que a frequência no discurso das mães tenha capacidade preditiva da frequência dos mesmos conectores no discurso das crianças, o que impossibilita qualquer conclusão em relação ao papel da frequência do input parental na aquisição. Ao contrário, e embora não se tenha chegado à mesma conclusão relativamente a todos os conectores, no caso do conector mas, a frequência no discurso das crianças teve valor preditivo da frequência no discurso das mães: «a frequência no discurso das crianças é capaz de explicar 12% da variação no discurso das mães, sendo esta correlação significativa (p <.05)» (idem, 138). Destes resultados, os autores destacam duas principais conclusões, uma relativa ao papel da frequência do input e a outra relativa à instabilidade do input. Em primeiro lugar, a hipótese de que a frequência de conectores no input é determinante para a ordem de emergência e para a própria frequência no discurso das crianças não pôde ser confirmada pelo modelo, o que não favorece abordagens «usage-based». A segunda conclusão destaca-se pelo facto de os resultados mostrarem que o input não é estável, confirmando hipóteses como as de McCabe & Peterson (1997) e de Evers-Vermeul (2005): se a frequência de conectores no discurso das mães pode ser descrita com uma linha de crescimento, o que não é esperável em situação de fala espontânea do adulto, então poder-se-á admitir que há adaptação do discurso das mães ao estádio de desenvolvimento da criança. 235

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