Destaques. Terceirização ilícita

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1 Boletim 510/14 Ano VI 23/04/2014 Destaques Terceirização ilícita A Justiça do Trabalho condenou a Ambev por terceirização ilícita em suas atividades. Promotores de vendas contratados de empresa intermediária desenvolviam atividadefim para a empresa. A ação partiu do Ministério Público do Trabalho (MPT) da 1ª Região (RJ), que buscava impedir a contratação pela Ambev de trabalhadores da Líder Terceirização. Segundo o MPT, havia caráter subordinado e não eventual na prestação de serviços, caracterizando fraude à legislação trabalhista na terceirização. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro julgou procedente a ação civil pública e ressaltou que os terceirizados faziam controle de estoque e havia supervisores da Ambev para fiscalizar os serviços prestados pela Líder. A Ambev decidiu, então, recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), alegando que não cabia ação civil pública no caso por se tratarem de direitos individuais de empregados de empresa determinada. Disse ainda não ter sido demonstrada qualquer subordinação jurídica dos empregados da Líder a ela, e que serviços como reposição, demonstração e publicidade dos produtos foram contratados com a Líder. No TST, porém, os argumentos da Ambev foram afastados pelo relator do caso na 3ª Turma, ministro Mauricio Godinho Delgado. (Fonte: Valor Econômico dia ). Página 1

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3 (Fonte: Brasil Econômico dia ). Página 3

4 Lei estabelece regras para paralisações DE SÃO PAULO As greves são regulamentadas no Brasil pela lei nº de 1989, a chamada Lei da Greve. Ela estabelece um rito para que uma paralisação seja considerada válida. Encerradas as possibilidades de negociação entre trabalhadores e empregadores, os sindicatos precisam aferir a vontade da categoria, em assembléia. Depois disso, devem enviar um aviso de greve aos patrões, até 48 horas antes da paralisação. Em categorias consideradas essenciais, esse prazo para o aviso é ampliado para 72 horas. A Justiça do Trabalho avalia se as greves estão em conformidade com a lei e, em caso contrário, estabelece punições, como multas, por exemplo. (Fonte: Folha de SP dia ). Página 4

5 STF decide a favor de aposentadoria especial Aposentadoria especial beneficiaria os policiais civis do estado de São Paulo / Arquivo/Diário SP A decisão seria boa se fosse cumprida. Esta é a avaliação do presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia de São Paulo, George Melão, em relação à aposentadoria especial para servidores públicos. Na última semana, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu criar uma norma provisória que obriga os governos federal, estaduais e municipais a utilizarem as mesmas regras de aposentadoria especial dos funcionários privados aos servidores públicos. Com isso, os trabalhadores podem requerer o benefício se tiverem atuado em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física (como é o caso dos policiais), durante 15, 20 ou 25 anos, dependendo de cada caso e desde que consiga comprovar as atividades durante este período. A medida possibilita que os trabalhadores tenham também o direito à analise dos pedidos de benefício, até que o Poder Legislativo aprove uma lei complementar específica sobre o assunto. Esta aposentadoria especial é importante, principalmente para servidores que trabalham nos setores de segurança e saúde. O problema é que os sindicalistas não acreditam que a decisão judicial vai ser cumprida. Todo e qualquer benefício em relação a policiais o governo de São Paulo não reconhece, mesmo quando a Justiça determina. O governo não respeita a Justiça, acusa George Melão. Eu posso te antecipar, com toda a certeza, que o estado de São Paulo não irá cumprir a decisão, não seguirá o que manda a Constituição Federal, afirma. O sindicalista concorda que a decisão do Supremo Tribunal Federal representa um grande avanço para o funcionalismo público que se encaixa na sentença. Como nós (policiais) temos a insalubridade no grau máximo, poderíamos nos aposentar depois de 15 anos de trabalho. O STF passou a analisar a aposentadoria especial para servidores depois de um pedido feito pelas associações de policiais e de médicos. Os pedidos de benefício, de acordo com a Justiça, deverão ser acompanhados de laudos técnicos que comprovem a exposição do trabalhador a substâncias danosas ou a situações perigosas que colocam a vida em risco. Página 5

6 Caso não haja interesse em continuar solicitando exclusão. recebendo Página 6 esse boletim, favor enviar para