SOFTWARE E ENGENHARIA DE SOFTWARE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SOFTWARE E ENGENHARIA DE SOFTWARE"

Transcrição

1 SOFTWARE E ENGENHARIA DE SOFTWARE 1. INTRODUÇÃO: EVOLUÇÃO E CONCEITOS BÁSICOS Válvula 1 : Dispositivo que conduz a corrente elétrica num só sentido, possuindo três componentes básicos: catodo, anodo e grade Transistor 1 : amplificador de cristal, inventado nos EUA em 1.948, para substituir a válvula (Prêmio Nobel dde 1.950) Circuito integrado 1 : circuito eletrônico constituído de elevado número de componentes arrumados em um chip de poucos centímetros ou milímetros quadrados. Chip 1 : uma pastilha de semicondutor (por exemplo, silício) onde se monta o circuito integrado. Firmware 1 : programa (ou software de um modo geral), armazenado em chip Milessegundo 1 : milésima parte de um segundo (10-3 s) Microssegundo 1 : milionésima parte de um segundo (10-6 s) Nanossegundo 1 : bilionésima parte de um segundo (10-9 s) Picossegundo 1 : trilionésima parte de um segundo (10-12 s) 2. Evoluçãodo Software 2 Primeiros Anos Segunda Era Terceira Era Quarta Era Orientação Batch Distribuição Limitada Software Personalizado Multiusuário Tempo real Bancos de dados Produto de Software Sistemas distribuídos Ïnteligência embutida Hardware de baixo custo Impacto de consumo Sistemas Desk-top Orientação a objeto Sitemas especialistas Computação paralela Tres primeiras fases: principal desafio era o desenvolvimento de hardware com vista à redução de custos, processamento e armazenamento de dados Década de 80: Avanços da micro-eletrônica fi maior poder de computação a custos mais baixos Década de 90: O principal desafio é melhorar a qualidade das soluções baseadas em computador com redução de custos, soluções estas com implementação via software. 3. Evolução do Software & Evolução dos Sistemas Computadorizados Sistemas Computadorizados Evolução (períodos aproximados) Primeira Geração : circuitos eletrônicos a válvulas operações internas em milessegundos Segunda Geração: circuitos eletrônicos transistorizados operações internas em microssegundos

2 Terceira Geração: circuitos integrados (SSI e MSI) operações internas em nanossegundos Quarta Geração: tecnologia de firmware integração em escalas superiores (LSI, VLSI, ULSI) chips operações internas em picossegundos Circuitos Integrados Escalas de Integração Elementos por chip SSI MSI LSI VLSI SLSI ULSI Menos de a a a a Mais de Tabela 1 Circuitos Integrados Elementos por Chip 4. CARACTERISTICAS DO SOFTWARE 2 Para que se possa obter a compreensão do que é software (e, em última análise, uma compreensão da engenharia de software), é importante examinar as características do software que o tornam diferente das outras coisas que os seres humanos constroem. Quando o hardware é construído, o processo criativo humano (análise, projeto, construção e teste) é imediatamente traduzido numa forma física. Se construimos um novo computador, nossos esboços iniciais, desenhos de projeto formais e protótipo em forma de breadboard (arranjo experimental de circuitos eletrônicos) evoluem para um produto físico (chips VLSI, placas de circuito, fontes de energia etc.). O software é um elemento de sistema lógico, e não físico. Portanto, o software tem características que são consideravelmente diferentes das do hardware. software é desenvolvido ou projetado por engenharia, não manufaturado no sentido clássico Não obstante existam algumas semelhanças entre o desenvolvimento de software e a manufatura de hardware, as duas atividades são fundamentalmente diferentes. Em ambas atividades, a alta qualidade é obtida mediante um bom projeto, mas a fase de manufatura do hardware pode introduzir problemas de qualidade que inexistem (ou são facilmente corrigidos) para o software. Ambas atividades dependem de pessoas, mas a relacão entre as pessoas envolvidas e o trabalho executado é inteiramente diferente. Ambas atividades exigem a construção de um "produto", mas as abordagens são muito diferentes. Os custos do software estão concentrados no trabalho de engenharia. Isto significa que os projetos de software não podem ser geridos como se fossem projetos de manufatura. No decorrer da década passada, o conceito de "fábrica de software" foi discutido na literatura 3,4. Torna-se importante observar que este termo não implica que a manufatura de hardware e o

3 desenvolvimento de software sejam equivalentes. Ao contrário, o conceito de fábrica de software recomenda o uso de ferramentas automatizadas para o desenvolvimento de software. software não se "desgasta" A Figura 1 mostra o índice de falhas como uma função do tempo para o hardware. A relação, muitas vezes chamada "curva da banheira", indica que o hardware exibe índices de falhas relativamente elevados logo no começo de seu ciclo de vida (estas falhas frequentemente são atribuídas a defeitos de projeto e manufatura); os defeitos são corrigidos e o indice de falhas cai para um nível estável (esperançosamente, muito baixo) durante certo período de tempo. À medida que o tempo passa, entretanto, o índice de falhas eleva -se novamente conforme os componentes de hardware sofrem os efeitos cumulativos de poeira, vibração, abuso, temperaturas extremas e muitos outros males ambientais. Colocado de maneira simples o hardware começa a se desgastar. Indice de falhas Elevados índices de falhas "Desgaste" Tempo Figure 1: Curvas de Falhas Para o Hardware O software não é sensível aos problemas ambientais que fazem com que o hardware se desgaste. Teoricamente, portanto, a curva do índice de falhas para o software assumiria a forma representada na Figura 2. Defeitos não descobertos provocarão elevados índices de falhas no começo da vida de um programa. Porém esses são corrigidos (espera-se que novos erros não sejam introduzidos) e a curva achata-se, como mostra a Figura 2. Esta figura representa de forma grosseira e simplificada os modelos de falhas reais para o software. Entretanto fica claro que o software não se desgasta. Todavia se deteriora! Indice de falhas Continua na mesma taxa até a absolescência Tempo Figure 2: Curva de Falhas do Software (Idealizada) Esta aparente contradição pode ser melhor explicada considerando a Figura 3. Durante sua vida, o software enfrentará mudancas (manutenção). Quando estas são feitas, é provável que novos defeitos sejam introduzidos, fazendo com que a curva do índice de falhas apresente picos, como mostrado na Figura 3:

4 Indice de falhas Mudanças Curva real Curva Idealizada Tempo Figure 3: Curva de Falhas Real Para o Software Outro aspécto do uso ilustra a diferença entre o hardware e o software. Quando se desgasta, um componente de hardware é substituído por uma "peça de reposição. Não existem peças de reposição para o software. Toda falha de software indica um erro de projeto ou no processo por meio do qual o projeto foi traduzido em código executável por máquina. Portanto a manutenção do software envolve consideravelmente mais complexidade do que a manutenção de hardware. A maioria dos software é feita sob medida em vez de ser montada a partir de componentes existentes. Consideremos a maneira segundo a qual o hardware de controle para um produto baseado em microprocessadores é projetado e construído. O engenheiro de projetos desenha um esquema simples do circuito digital, faz algumas análises fundamentais para garantir que a função adequada seja conseguida e depois vai a estante onde existem catálogos de componenentes digitais. Cada circuito integrado (CI ou chip) tem uma numeração de peça, uma função definida e validada, uma interface bem definida e um conjunto padrão de diretrizes de integração. Depois que cada componente é escolhido, o hardware pode ser encomendado. Infelizmente, os projetistas de software não podem permitir-se ao que acabamos de descrever. Com poucas exceções, não existem catálogos de componentes de software. É possível encomendar software não destinado à publicação, mas somente como uma unidade completa, não como componente que possa ser montado novamente em novos programas, embora esta situação esteja em mudança com a difusão do uso de programação orientada a objeto, cujo resultado são as "CIs de Software". Ainda que muita coisa tenha sido escrita sobre reusabilidade de software, somente agora começam a aparecer as primeiras tentativas bem sucedidas. 5. COMPONENTES DO SOFTWARE O software de computador é uma informação que existe em duas formas básicas: componentes não executáveis em máquina e componentes executáveis em máquina. Para o propósito de nossa discussão aqui, somente os componenentes de software que levam diretamente a instruções executáveis em máquina serão apresentados. Os componentes de software são criados por meio de uma série de conversões que mapeiam as exigências de clientes para código executável em máquina. Um modelo (ou protótipo) das exigências é convertido num projeto. O projeto de software é convertido em uma linguagem que especifica a estrutura de dados do software, os atributos procedimentais e os requisitos relacionados. A forma de linguagem é processada por um tradutor que a converte em instruções executáveis em máquina.

5 A reusabilidade é uma caracerística importante de um componente de software de alta qualidade 5. Ou seja, o componente deve ser projetado e implementado de forma que possa ser reusado em muitos programas diferentes. Na década de 1960, foram construídas bibliotecas de sub-rotinas científicas que eram reusáveis num amplo conjunto de aplicações científicas e de engenharia. Estas bibliotecas de sub-rotinas reusavam algoritmos bem definidos efetivamente, mas tinham um domínio de aplicação limitado. Atualmente ampliamos nossa visão do reuso a fim de envolver não apenas algoritmos mas também estruturas de dados. Um componente resusável na década de 1990 engloba tanto dados como processamento num único pacote (às vezes chamado classe ou objeto), possibilitando que o engenheiro de software crie novas aplicações a partir de partes reusáveis. Por exemplo as interfaces interativas de hoje frequentemente são construídas utilizando-se componentes reusáveis que possibilitam a criação de janelas gráficas, menus pull-down e uma ampla variedade de mecanismos de interação. As estruturas de dados e detalhes de processamento exigidos para se construir a interface com os usuários estão contidas numa biblioteca de componentes reusáveis pra construção de interfaces. Os componentes de software são construídos usando uma linguagem de programação que tem um vocabulário limitado, uma gramática explicitamente definita e regras de sintaxe e semântica bem formadas. Esses atributos são essenciais para a tradução por máquina. As formas de linguagem em uso são linguagens de máquina, linguagens de alto nível e linguagens não-procedimentais. A linguagem de máquina é uma represetação simbólica do conjunto de instruções da Unidade Central de Processamento (CPU - Central Processing Unity). Quando um bom desenvolvedor de software produz um programa bem documentado, capaz de sofrer manutencção, a linguagem de máquina pode fazer um uso extremamente eficiente da memória e otimizar a velocidade de execução do programa. Quando um programa é projetado pobremente e tem pouca documentação, a linguagem de máquina é um pesadelo. As linguagens de alto nível permitem que o desenvolvedor de software e o programa sejam independentes da máquina. Quando é usado um tradutor mais sofisticado, o vocabulário, a gramática, a sintaxe e a semântica de uma linguagem de alto nível podem ser muito mais sofisticados do que as linguagens de nível de máquina. De fato, os compiladores e os interpretadores de linguagem de alto nível produzem como saída uma linguagem de máquina. Não obstante centenas de linguagens de progamação estejam em uso atualmente pouco mais do que 10 linguagens de programação de alto nível são amplamente usadas na indústria. Linguagens tais como o COBOL e FORTRAN continuam tendo um uso generalizado quase 30 anos depois de sua introdução. Linguagens de programação modernas tais como Pascal, C e Ada estão sendo amplamente usadas. Linguagens orientadas a objetos, tais como C++, Object Pascal, Eiffel e outras estão conquistando entuasiásticos seguidores. Linguagens especializadas tais como APL, LISP, OPS5, Prolog e linguagens descritivas podem para redes neurais artificiais estão conquistando maior aceitação à medida novas abordagens de aplicação saem do laboratório para o uso prático. As linguagens de máquina, as linguagens montadoras (Assembly) e as linguagens de programação de alto nível frequentemente são citadas como "as tres primeiras gerações" das linguagens de computador. Com todas estas linguagens, o programador deve preocupar-se tanto com a especificação da estrutura de informações como com o controle do programa em si. Daí as linguagens das três primeiras geracões serem domiadas linguagens procedimentais. No decorrer da última década, um grupo de linguagens de quarta geração, ou não-procedimentais, foi introduzida. Em vez de exigir que o desenvolvedor de software especifique detalhes de procedimentos, a linguagem nao-procedimental subentendo um programa "especificando o resultado desejado, em vez de especificar a ação exigida para se conseguir esse resultado" 6. O software de apoio converte a especificação do resultado numprogram executável em máquina. Referências Texto extraído com pequenas adaptações de: Presman, R.S.; Engenharia de Software, Makron books, S.P., 1995, pags Veloso, F.C. ; Informática Básica 2. Presman, R.S.; Engenharia de Software, Makron books, S.P., 1995, pags Manley, J. H.; "CASE: Foundation for Software Factories", COMPCON Proceedings, IEEE, September 1984, pp

6 4. Tajima and T. Matsubara; "Inside the Japanese Software Factory", Computer, vol. 17, No. 3, March 1984, pp Biggerstaf, T. J. and Perlis, A. J.; "Special Issue on Software Reusability", IEEE Trans. Software Engineering, Vol. SE-10, No. 5, September Cobem, R. H.; "In Praise of 4GLs", Datamation, July , p. 92

Engenharia de Software I. Prof. André Castro Garcia

Engenharia de Software I. Prof. André Castro Garcia Engenharia de Software I Prof. André Castro Garcia 1. Introdução 1.1 A IMPORTÂNCIA DO SOFTWARE Nas primeiras décadas da era do computador, o principal desafio era desenvolver um hardware que reduzisse

Leia mais

O Processo de Desenvolvimento de Software. Engenharia de Software

O Processo de Desenvolvimento de Software. Engenharia de Software O Processo de Desenvolvimento de Software Engenharia de Software 1 Sumário: Software Definição, características e aplicações; Evolução; Crise do Software Problemas e causas; Mitos do Software. Paradigmas

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Engenharia de Software Conceitos de Software Prof. MSc. Edilberto Silva prof.edilberto.silva@gmail.com http://www.edilms.eti.br Objetivo da aula Depois desta aula você terá uma visão sobre o conceitos

Leia mais

Curso Técnico em Redes

Curso Técnico em Redes Curso Técnico em Redes Prof. Airton Ribeiro - 2012 Histórico das Linguagens de Programação O que é? É um método padronizado para expressar instruções para um computador. É um conjunto de regras sintáticas

Leia mais

Fundamentos da Informática

Fundamentos da Informática 1 PROCESSAMENTO DE DADOS I - FUNDAMENTOS A) CONCEITO DE INFORMÁTICA - é a ciência que estuda o tratamento automático e racional da informação. B) PROCESSAMENTO DE DADOS 1) Conceito Processamento de dados

Leia mais

Análise e Projeto de Sistemas. Engenharia de Software. Análise e Projeto de Sistemas. Contextualização. Perspectiva Histórica. A Evolução do Software

Análise e Projeto de Sistemas. Engenharia de Software. Análise e Projeto de Sistemas. Contextualização. Perspectiva Histórica. A Evolução do Software Análise e Projeto de Sistemas Análise e Projeto de Sistemas Contextualização ENGENHARIA DE SOFTWARE ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS ENGENHARIA DA INFORMAÇÃO Perspectiva Histórica Engenharia de Software 1940:

Leia mais

Introdução a Informática. Prof.: Roberto Franciscatto

Introdução a Informática. Prof.: Roberto Franciscatto Introdução a Informática Prof.: Roberto Franciscatto Conteúdo Programático 1 2 3 4 5 6 7 Fundamentos A Memória do Computador A Unidade Central de Processamento Unidades de Entrada/Saída Linguagens de Programação

Leia mais

Introdução à Arquitetura de Computadores IFES Campus Serra

Introdução à Arquitetura de Computadores IFES Campus Serra Os computadores atuais possuem seis ou mais níveis de máquinas conforme podemos observar no quadro abaixo Nível de linguagem orientada para problemas Nível de linguagem de montagem Nível de sistema operacional

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA

1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA 1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA Relembrando a nossa matéria de Arquitetura de Computadores, a arquitetura de Computadores se divide em vários níveis como já estudamos anteriormente. Ou seja: o Nível 0

Leia mais

Processamento de dados - Aula I

Processamento de dados - Aula I Fundamentos de computação Paulo R. S. L. Coelho paulo@facom.uuf.br Faculdade de Ciência da Computação Universidade Federal de Uberlândia Organização 1 Conceitos iniciais 2 3 Organização 1 Conceitos iniciais

Leia mais

Introdução à Organização e Arquitetura de Computadores. Prof. Leonardo Barreto Campos 1

Introdução à Organização e Arquitetura de Computadores. Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Introdução à Organização e Arquitetura de Computadores Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Sumário Introdução; Evolução dos Computadores; Considerações da Arquitetura de von Neumann; Execução de uma instrução

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Aspectos Importantes - Desenvolvimento de Software Motivação A economia de todos países dependem do uso de software. Cada vez mais, o controle dos processos tem sido feito por software. Atualmente, os

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software CENTRO UNIVERSITÁRIO NOVE DE JULHO Profº. Edson T. França edson.franca@uninove.br Software Sistemas Conjunto de elementos, entre os quais haja alguma relação Disposição das partes ou dos elementos de um

Leia mais

Introdução. Introdução. Introdução. Organização Estruturada de Computadores. Introdução. Máquinas Multiníveis

Introdução. Introdução. Introdução. Organização Estruturada de Computadores. Introdução. Máquinas Multiníveis Ciência da Computação Arq. e Org. de Computadores Máquinas Multiníveis Prof. Sergio Ribeiro Computador digital máquina que resolve problemas executando uma série de instruções. Programa conjunto de instruções

Leia mais

Introdução. Software (Parte III)

Introdução. Software (Parte III) Universidade Federal de Campina Grande Centro de Engenharia Elétrica e Informática Unidade Acadêmica de Sistemas e Computação Introdução à Computação Software (Parte III) Prof. a Joseana Macêdo Fechine

Leia mais

Introdução. Hardware X Software. Corpo Humano Parte Física. Capacidade de utilizar o corpo em atividades especificas explorando seus componentes

Introdução. Hardware X Software. Corpo Humano Parte Física. Capacidade de utilizar o corpo em atividades especificas explorando seus componentes Introdução Hardware X Software Corpo Humano Parte Física Componentes 18 Capacidade de utilizar o corpo em atividades especificas explorando seus componentes Hardware Introdução Parte física: placas, periféricos,

Leia mais

Computador E/S, Memória, Barramento do sistema e CPU Onde a CPU Registradores, ULA, Interconexão interna da CPU e Unidade de controle.

Computador E/S, Memória, Barramento do sistema e CPU Onde a CPU Registradores, ULA, Interconexão interna da CPU e Unidade de controle. Introdução Os principais elementos de um sistema de computação são a unidade central de processamento (central processing unit CPU), a memória principal, o subsistema de E/S (entrada e saída) e os mecanismos

Leia mais

Introdução à Engenharia de Computação

Introdução à Engenharia de Computação Introdução à Engenharia de Computação Tópico: O Computador como uma Máquina Multinível (cont.) José Gonçalves - LPRM/DI/UFES Introdução à Engenharia de Computação Máquina Multinível Moderna Figura 1 Máquina

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Engenharia de Software Roteiro Software Evolução do Software Engenharia de Software Modelo Espiral Software Software Definição Conjunto de instruções que manipulam estruturas de dados (informação) Composição

Leia mais

Tecnologia da Informação. Visão Geral sobre Informática

Tecnologia da Informação. Visão Geral sobre Informática 9/18/2014 1 Tecnologia da Informação Visão Geral sobre Informática Trabalho compilado da internet Prof. Claudio Passos 9/18/2014 2 PROBLEMAS ADMINISTRATIVOS Volume de Informação Tempo de Resposta Aumento

Leia mais

Máquinas Multiníveis

Máquinas Multiníveis Infra-Estrutura de Hardware Máquinas Multiníveis Prof. Edilberto Silva www.edilms.eti.br edilms@yahoo.com Sumário Conceitos básicos Classificação de arquiteturas Tendências da tecnologia Família Pentium

Leia mais

O que é um programa? Programa é uma lista de instruções que descrevem uma tarefa a ser realizada pelo computador.

O que é um programa? Programa é uma lista de instruções que descrevem uma tarefa a ser realizada pelo computador. O que é um programa? Programa é uma lista de instruções que descrevem uma tarefa a ser realizada pelo computador. Linguagem de Programação Uma linguagem de programação é um método padronizado para expressar

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Engenharia de Software O que é a engenharia de software É um conjunto integrado de métodos e ferramentas utilizadas para especificar, projetar, implementar e manter um sistema. Método É uma prescrição

Leia mais

REVISÃO ENGENHARIA DO SOFTWARE. Isac Aguiar isacaguiar.com.br isacaguiar@gmail.com

REVISÃO ENGENHARIA DO SOFTWARE. Isac Aguiar isacaguiar.com.br isacaguiar@gmail.com REVISÃO ENGENHARIA DO SOFTWARE Isac Aguiar isacaguiar.com.br isacaguiar@gmail.com Software Sequencia de Instruções a serem seguidas ou executadas Dados e rotinas desenvolvidos por computadores Programas

Leia mais

Cursos de Computação. Sistemas Operacionais. Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira. Aula 01 - História e Funções dos Sistemas Operacionais

Cursos de Computação. Sistemas Operacionais. Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira. Aula 01 - História e Funções dos Sistemas Operacionais Cursos de Computação Sistemas Operacionais Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira Aula 01 - História e Funções dos Sistemas Operacionais Visão do Sistema Operacional programadores e analistas usuários programas,

Leia mais

Gerações de Computadores. INF005 - Arquitetura de Computadores e Software Básico Aula 3 Flávia Maristela (flavia@flaviamaristela.

Gerações de Computadores. INF005 - Arquitetura de Computadores e Software Básico Aula 3 Flávia Maristela (flavia@flaviamaristela. Gerações de Computadores INF005 - Arquitetura de Computadores e Software Básico Aula 3 Flávia Maristela (flavia@flaviamaristela.com) Como é formado o meu computador? Computador = hardware + software 1ª

Leia mais

Engenharia de Software: Introdução. Mestrado em Ciência da Computação 2008 Profa. Itana Gimenes

Engenharia de Software: Introdução. Mestrado em Ciência da Computação 2008 Profa. Itana Gimenes Engenharia de Software: Introdução Mestrado em Ciência da Computação 2008 Profa. Itana Gimenes Programa 1. O processo de engenharia de software 2. UML 3. O Processo Unificado 1. Captura de requisitos 2.

Leia mais

Introdução a Informática. Prof.: Roberto Franciscatto

Introdução a Informática. Prof.: Roberto Franciscatto Introdução a Informática Prof.: Roberto Franciscatto APRESENTAÇÃO Os computadores chegaram aos diversos níveis das organizações Nestes contexto: Que linguagem entendem? Que produtos podem usar? Dúvidas

Leia mais

A Evolução dos Sistemas Operacionais

A Evolução dos Sistemas Operacionais Capítulo 3 A Evolução dos Sistemas Operacionais Neste capítulo, continuaremos a tratar dos conceitos básicos com a intensão de construirmos, agora em um nível mais elevado de abstração, o entendimento

Leia mais

Tópicos. Engenharia de Software: Uma Visão Geral

Tópicos. Engenharia de Software: Uma Visão Geral Tópicos 2 3 Engenharia de Software: Uma Visão Geral SCE 186 - Engenharia de Software Profs. José Carlos Maldonado e Elisa Yumi Nakagawa 2 o semestre de 2002 A importância do Software Software Aplicações

Leia mais

Elisa Maria Pivetta Cantarelli. PDF created with pdffactory Pro trial version www.pdffactory.com

Elisa Maria Pivetta Cantarelli. PDF created with pdffactory Pro trial version www.pdffactory.com Universidade Federal de Santa Maria Colégio Agrícola de Frederico Westphalen Conceitos básicos Elisa Maria Pivetta Cantarelli A informática, que torna a INFORmação automática, não deve intimidar. Computador

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores Arquitetura e Organização de Computadores Aula 01 Tecnologias e Perspectiva Histórica Edgar Noda Pré-história Em 1642, Blaise Pascal (1633-1662) construiu uma máquina de calcular mecânica que podia somar

Leia mais

1.1. Organização de um Sistema Computacional

1.1. Organização de um Sistema Computacional 1. INTRODUÇÃO 1.1. Organização de um Sistema Computacional Desde a antiguidade, o homem vem desenvolvendo dispositivos elétricoeletrônicos (hardware) que funciona com base em instruções e que são capazes

Leia mais

INTRODUÇÃO ÀS LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO

INTRODUÇÃO ÀS LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO Capítulo 1 INTRODUÇÃO ÀS LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO 1.1 Histórico de Linguagens de Programação Para um computador executar uma dada tarefa é necessário que se informe a ele, de uma maneira clara, como ele

Leia mais

ALP Algoritmos e Programação. . Linguagens para Computadores

ALP Algoritmos e Programação. . Linguagens para Computadores ALP Algoritmos e Programação Iniciação aos computadores. Linguagens para Computadores. Compiladores, Interpretadores. Ambientes de Programação 1 Linguagens para Computadores. Linguagem binária: Dispositivos

Leia mais

Rodrigo Baleeiro Silva Engenheiro de Controle e Automação. Introdução à Engenharia de Controle e Automação

Rodrigo Baleeiro Silva Engenheiro de Controle e Automação. Introdução à Engenharia de Controle e Automação Rodrigo Baleeiro Silva Engenheiro de Controle e Automação (do latim Automatus, que significa mover-se por si) ; Uso de máquinas para controlar e executar suas tarefas quase sem interferência humana, empregando

Leia mais

Abstrações e Tecnologias Computacionais. Professor: André Luis Meneses Silva E-mail/msn: andreluis.ms@gmail.com Página: orgearq20101.wordpress.

Abstrações e Tecnologias Computacionais. Professor: André Luis Meneses Silva E-mail/msn: andreluis.ms@gmail.com Página: orgearq20101.wordpress. Abstrações e Tecnologias Computacionais Professor: André Luis Meneses Silva E-mail/msn: andreluis.ms@gmail.com Página: orgearq20101.wordpress.com Agenda Introdução Sistemas Computacionais Arquitetura X

Leia mais

Engenharia de Software Introdução. Ricardo Argenton Ramos UNIVASF Engenharia de Software I - Aula 1

Engenharia de Software Introdução. Ricardo Argenton Ramos UNIVASF Engenharia de Software I - Aula 1 Engenharia de Software Introdução Ricardo Argenton Ramos UNIVASF Engenharia de Software I - Aula 1 Tópicos Apresentação da Disciplina A importância do Software Software Aplicações de Software Paradigmas

Leia mais

Conceitos e Evolução Capítulos 1 e 2

Conceitos e Evolução Capítulos 1 e 2 Aula 2 ARQUITETURA DE COMPUTADORES Conceitos e Evolução Capítulos 1 e 2 Prof. Osvaldo Mesquita E-mail: oswaldo.mesquita@gmail.com 1/48 CONTEÚDO DA AULA Conceitos Importantes O que é arquitetura de computadores?

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS PLATAFORMAS ARDUINO E PIC

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS PLATAFORMAS ARDUINO E PIC ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS PLATAFORMAS ARDUINO E PIC Tiago Menezes Xavier de Souza¹, Igor dos Passos Granado¹, Wyllian Fressatti¹ ¹Universidade Paranaense (UNIPAR) Paranavaí- PR- Brasil tiago_x666@hotmail.com,

Leia mais

Tais operações podem utilizar um (operações unárias) ou dois (operações binárias) valores.

Tais operações podem utilizar um (operações unárias) ou dois (operações binárias) valores. Tais operações podem utilizar um (operações unárias) ou dois (operações binárias) valores. 7.3.1.2 Registradores: São pequenas unidades de memória, implementadas na CPU, com as seguintes características:

Leia mais

Computador Digital Circuitos de um computador (Hardware)

Computador Digital Circuitos de um computador (Hardware) Computador Digital SIS17 - Arquitetura de Computadores (Parte I) Máquina que pode resolver problemas executando uma série de instruções que lhe são fornecidas. Executa Programas conjunto de instruções

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Conceito de Computador Um computador digital é

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I. de Computadores

Organização e Arquitetura de Computadores I. de Computadores Universidade Federal de Campina Grande Unidade Acadêmica de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Organização e Arquitetura de Computadores I Organização Básica B de Computadores

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES - 1866

ARQUITETURA DE COMPUTADORES - 1866 7 Unidade Central de Processamento (UCP): O processador é o componente vital do sistema de computação, responsável pela realização das operações de processamento e de controle, durante a execução de um

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 8 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 8-17/05/2006 1 Ementa Processos de desenvolvimento de software Estratégias e técnicas de teste de software (Caps. 13 e 14 do

Leia mais

Disciplina: Introdução à informática Profª Érica Barcelos

Disciplina: Introdução à informática Profª Érica Barcelos Disciplina: Introdução à informática Profª Érica Barcelos CAPÍTULO 3 1. ARQUITETURA DO COMPUTAÇÃO- SOFTWARE Vimos nos capítulos anteriores que durante muitas décadas vários projetos foram realizados para

Leia mais

Apostila da disciplina Introdução à Engenharia de Software Professor: Sandro Melo Faculdades São José Curso de Tecnologia de Sistemas de Informação

Apostila da disciplina Introdução à Engenharia de Software Professor: Sandro Melo Faculdades São José Curso de Tecnologia de Sistemas de Informação Capítulo 1: Software e Engenharia de Software O que é? E quem produz? Porque é importante? Quais são as fases? Qual o resultado? Como avaliar? Arcabouço: processo, conjunto de métodos e ferramentas. 1.1

Leia mais

Arquitetura de Computadores. por Helcio Wagner da Silva

Arquitetura de Computadores. por Helcio Wagner da Silva Arquitetura de Computadores -Introdução por Helcio Wagner da Silva Histórico da Evolução dos Computadores ENIAC (Eletronic Numerical Integrator and Computer) John Mauchly& John Presper Eckert, Universidade

Leia mais

CISC RISC Introdução A CISC (em inglês: Complex Instruction Set Computing, Computador com um Conjunto Complexo de Instruções), usada em processadores Intel e AMD; suporta mais instruções no entanto, com

Leia mais

Faculdade Pitágoras. Engenharia de Software. Prof.: Julio Cesar da Silva. juliocesar@tecnocracia.eti.br. Http://e-academy.com.br

Faculdade Pitágoras. Engenharia de Software. Prof.: Julio Cesar da Silva. juliocesar@tecnocracia.eti.br. Http://e-academy.com.br Faculdade Pitágoras Engenharia de Software Prof.: Julio Cesar da Silva juliocesar@tecnocracia.eti.br Http://e-academy.com.br Evolução do Software (1950 1965) - O hardware sofreu contínuas mudanças - O

Leia mais

ENIAC. Introdução aos Computadores e à Programação (Noções Básicas)

ENIAC. Introdução aos Computadores e à Programação (Noções Básicas) ENIAC Introdução aos Computadores e à ção (Noções Básicas) Introdução aos Computadores e à ção (Noções Básicas) 1 Introdução aos Computadores e à ção (Noções Básicas) 2 O transistor foi inventado em 1947

Leia mais

AULA 01 CONCEITOS BÁSICOS DE PROGRAMAÇÃO. Eduardo Camargo de Siqueira INFORMÁTICA APLICADA TÉCNICO EM ELETRÔNICA

AULA 01 CONCEITOS BÁSICOS DE PROGRAMAÇÃO. Eduardo Camargo de Siqueira INFORMÁTICA APLICADA TÉCNICO EM ELETRÔNICA AULA 01 CONCEITOS BÁSICOS DE PROGRAMAÇÃO Eduardo Camargo de Siqueira INFORMÁTICA APLICADA TÉCNICO EM ELETRÔNICA CURIOSIDADE 2 O COMPUTADOR O homem sempre procurou máquinas que o auxiliassem em seu trabalho.

Leia mais

Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui.

Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui. 3 Tecnologia FPGA Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui. 3.1. FPGA: Histórico, linguagens e blocos Muitos dos

Leia mais

Tecnologia da Administração Computador: origem, funcionamento e componentes básicos Parte I Sumário Introdução Origem Funcionamento Componentes Básicos Referências Introdução O objetivo deste material

Leia mais

Arquiteturas RISC. (Reduced Instructions Set Computers)

Arquiteturas RISC. (Reduced Instructions Set Computers) Arquiteturas RISC (Reduced Instructions Set Computers) 1 INOVAÇÕES DESDE O SURGIMENTO DO COMPU- TADOR DE PROGRAMA ARMAZENADO (1950)! O conceito de família: desacoplamento da arquitetura de uma máquina

Leia mais

Sistema de Computação

Sistema de Computação Sistema de Computação Máquinas multinível Nível 0 verdadeiro hardware da máquina, executando os programas em linguagem de máquina de nível 1 (portas lógicas); Nível 1 Composto por registrados e pela ALU

Leia mais

Introdução à Engenharia de Computação

Introdução à Engenharia de Computação Introdução à Engenharia de Computação Tópico: O Computador como uma Multinível José Gonçalves - Introdução à Engenharia de Computação Visão Tradicional Monitor Placa-Mãe Processador Memória RAM Placas

Leia mais

Informática. Prof. Macêdo Firmino. Macêdo Firmino (IFRN) Informática Setembro de 2011 1 / 25

Informática. Prof. Macêdo Firmino. Macêdo Firmino (IFRN) Informática Setembro de 2011 1 / 25 Informática Prof. Macêdo Firmino Introdução a Informática Macêdo Firmino (IFRN) Informática Setembro de 2011 1 / 25 O Que é um Computador? É uma máquina composta de um conjunto de partes eletrônicas e

Leia mais

1. CAPÍTULO COMPUTADORES

1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1.1. Computadores Denomina-se computador uma máquina capaz de executar variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados. Os primeiros eram capazes

Leia mais

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP)

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP) Hardware (Nível 0) Organização O AS/400 isola os usuários das características do hardware através de uma arquitetura de camadas. Vários modelos da família AS/400 de computadores de médio porte estão disponíveis,

Leia mais

Introdução à Arquitetura de Computadores. Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01

Introdução à Arquitetura de Computadores. Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01 Introdução à Arquitetura de Computadores Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01 Introdução Conceitos (1) Computador Digital É uma máquina que pode resolver problemas executando uma série de instruções

Leia mais

Programação I. Departamento de Engenharia Rural Centro de Ciências Agrárias

Programação I. Departamento de Engenharia Rural Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Rural Centro de Ciências Agrárias Programação I Prof. Bruno Vilela Oliveira bruno@cca.ufes.br http://www.brunovilela.webnode.com.br Programas e Linguagens Para executar uma tarefa

Leia mais

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES JOSÉ DA SILVA CONCEITOS DE INFORMÁTICA

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES JOSÉ DA SILVA CONCEITOS DE INFORMÁTICA UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES JOSÉ DA SILVA CONCEITOS DE INFORMÁTICA Mogi das Cruzes, SP 2007 UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES JOSÉ DA SILVA CONCEITOS DE INFORMÁTICA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

Leia mais

Engenharia de Software Introdução. Ricardo Argenton Ramos UNIVASF Engenharia de Software I - Aula 1

Engenharia de Software Introdução. Ricardo Argenton Ramos UNIVASF Engenharia de Software I - Aula 1 Engenharia de Software Introdução Ricardo Argenton Ramos UNIVASF Engenharia de Software I - Aula 1 Tópicos Apresentação da Disciplina A importância do Software Software Aplicações de Software Paradigmas

Leia mais

Características do Software

Características do Software Questionamentos Por que tanta demora para entregar? Por que os prazos se atrasam? Por que os custos são altos? Por que não achar todos os erros antes de entregar? Por que dificuldade em medir o progresso

Leia mais

Capítulo 1 Introdução

Capítulo 1 Introdução Capítulo 1 Introdução Programa: Seqüência de instruções descrevendo como executar uma determinada tarefa. Computador: Conjunto do hardware + Software Os circuitos eletrônicos de um determinado computador

Leia mais

Parte 01. Fundamentos de Arquitetura de Computadores. Prof. Pedro Neto

Parte 01. Fundamentos de Arquitetura de Computadores. Prof. Pedro Neto Parte 01 Fundamentos de Arquitetura de Computadores Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Conteúdo 1. Introdução i. Definição de Computador ii. Máquina Multinível iii. Evolução do Computador Histórico

Leia mais

COMPILADORES E INTERPRETADORES

COMPILADORES E INTERPRETADORES Aula 16 Arquitetura de Computadores 12/11/2007 Universidade do Contestado UnC/Mafra Curso Sistemas de Informação Prof. Carlos Guerber COMPILADORES E INTERPRETADORES Um compilador transforma o código fonte

Leia mais

Introdução a Computação. A Primeira Geração. A Segunda Geração. Geração dos Computadores. Geração dos Computadores. Geração de Computadores

Introdução a Computação. A Primeira Geração. A Segunda Geração. Geração dos Computadores. Geração dos Computadores. Geração de Computadores Introdução a Computação Geração de Computadores 1ª Geração: 1950 Circuitos eletrônicos a Válvulas Operações Internas em Milissegundos Programados em Linguagem de Máquina 1 2 A Primeira Geração O UNIVAC

Leia mais

Processamento de Dados

Processamento de Dados AEDB Associação Educacional Dom Bosco Faculdade de Engenharia de Resende Processamento de Dados Gabriel Pitágoras Silva e Brenner gabrielbrenner@gmail.com Sobre o Professor Professor da Dom Bosco desde

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Universidade São Judas Tadeu Profª Dra. Ana Paula Gonçalves Serra Engenharia de O Processo Uma Visão Genérica Capítulo 2 (até item 2.2. inclusive) Engenharia de - Roger Pressman 6ª edição McGrawHill Capítulo

Leia mais

ICC Introdução para JavaScript

ICC Introdução para JavaScript ICC Introdução para JavaScript Arquitetura Genérica de um Computador Máquina de Von Neumann Diagrama conhecido como Máquina de Von Neumann (grande nome da informática) A finalidade de um computador é receber,

Leia mais

Fundamentos da Informática. História dos Computadores Prof. Hélder Almeida www.helderalmeida.com.br

Fundamentos da Informática. História dos Computadores Prof. Hélder Almeida www.helderalmeida.com.br Fundamentos da Informática História dos Computadores Prof. Hélder Almeida www.helderalmeida.com.br História da Computação Hoje em dia, os computadores estão presentes em nossa vida de uma forma nunca vista

Leia mais

A Unidade Central de Processamento é a responsável pelo processamento e execução de programas armazenados na MP.

A Unidade Central de Processamento é a responsável pelo processamento e execução de programas armazenados na MP. A ARQUITETURA DE UM COMPUTADOR A arquitetura básica de um computador moderno segue ainda de forma geral os conceitos estabelecidos pelo Professor da Universidade de Princeton, John Von Neumann (1903-1957),

Leia mais

Esta dissertação apresentou duas abordagens para integração entre a linguagem Lua e o Common Language Runtime. O objetivo principal da integração foi

Esta dissertação apresentou duas abordagens para integração entre a linguagem Lua e o Common Language Runtime. O objetivo principal da integração foi 5 Conclusão Esta dissertação apresentou duas abordagens para integração entre a linguagem Lua e o Common Language Runtime. O objetivo principal da integração foi permitir que scripts Lua instanciem e usem

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE ENGENHARIA DE SOFTWARE Síntese de tópicos importantes PRESSMAN, Roger S. Conteúdo Componentes e tipos de software Problemas com o software e suas causas Mitologia que envolve o software Configuração de

Leia mais

Introdução às Linguagens de Programação

Introdução às Linguagens de Programação Introdução às Linguagens de Programação Histórico de Linguagens de Programação O computador não faz nada sozinho Precisamos informar, de forma clara, como ele deve executar as tarefas Ou seja, o computador

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Faculdade de Computação Curso de Introdução à Informática Prof: Anilton Joaquim da Silva / Ezequiel Roberto Zorzal

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Faculdade de Computação Curso de Introdução à Informática Prof: Anilton Joaquim da Silva / Ezequiel Roberto Zorzal UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Faculdade de Computação Curso de Introdução à Informática Prof: Anilton Joaquim da Silva / Ezequiel Roberto Zorzal AULA Informática: Aplicações e Benefícios Advocacia

Leia mais

INFORMÁTICA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO I

INFORMÁTICA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO I CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS Surgimento da Informática INFORMÁTICA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO I Unidade I Prof Célio Conrado www.celioconrado.com celio.conrado@gmail.com Já nos

Leia mais

Linguagens de Programação. Introdução. Carlos Bazilio bazilio@ic.uff.br http://www.ic.uff.br/~bazilio/cursos/lp

Linguagens de Programação. Introdução. Carlos Bazilio bazilio@ic.uff.br http://www.ic.uff.br/~bazilio/cursos/lp Linguagens de Programação Introdução Carlos Bazilio bazilio@ic.uff.br http://www.ic.uff.br/~bazilio/cursos/lp Motivação Algumas questões filosóficas Por quê existe mais de uma linguagem de programação?

Leia mais

Lição 1 Introdução à programação de computadores

Lição 1 Introdução à programação de computadores Lição Introdução à programação de computadores Introdução à Programação I Objetivos Ao final desta lição, o estudante será capaz de: Identificar os diferentes componentes de um computador Conhecer linguagens

Leia mais

A Linguagem Algorítmica Estrutura de Repetição. Ex. 2

A Linguagem Algorítmica Estrutura de Repetição. Ex. 2 Estrutura de Repetição. Ex. 2 A ESTRUTURA Enquanto faça{} É MELHOR UTILIZADA PARA SITUAÇÕES ONDE O TESTE DE CONDIÇÃO (V OU F) PRECISA SER VERIFICADO NO INÍCIO DA ESTRUTURA DE REPETIÇÃO.

Leia mais

Engenharia de Software Unidade I Visão Geral

Engenharia de Software Unidade I Visão Geral Conteúdo programático Engenharia de Software Unidade I Visão Geral Prof. Francisco Gerson A. de Meneses O que é Produtos de Software Distribuição de Software Um sistema de Software O software em um cenário

Leia mais

Qualidade de Software

Qualidade de Software Rafael D. Ribeiro, M.Sc. rafaeldiasribeiro@gmail.com http://www.rafaeldiasribeiro.com.br A qualidade de software é responsabilidade de todos os participantes envolvidos no desenvolvimento de software.

Leia mais

O que é Arquitetura de Computadores?

O que é Arquitetura de Computadores? O que é Arquitetura de Computadores? Forças Coordenação de um conjunto de níveis de abstração de um computador sobre um grande conjunto de forças de mudança Arquitetura de Computadores = Arquitetura de

Leia mais

Disciplina: Engenharia de Software Matéria: Software Página: 6. O mundo precisa de software. [Steve Jobs, criador do Apple II]

Disciplina: Engenharia de Software Matéria: Software Página: 6. O mundo precisa de software. [Steve Jobs, criador do Apple II] Matéria: Software Página: 6 1 SOFTWARE O mundo precisa de software. [Steve Jobs, criador do Apple II] Quando um software de computador é bem-sucedido quando satisfaz às necessidades das pessoas que o usam,

Leia mais

Prototipação de Software

Prototipação de Software UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS, LETRAS E CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE COMPUTAÇÃO E ESTATÍSTICA Prototipação de Software Engenharia de Software 2o. Semestre de 2005

Leia mais

Figura 1 - O computador

Figura 1 - O computador Organização e arquitectura dum computador Índice Índice... 2 1. Introdução... 3 2. Representação da informação no computador... 4 3. Funcionamento básico dum computador... 5 4. Estrutura do processador...

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 3 Software Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br SO - Prof. Edilberto Silva Barramento Sistemas Operacionais Interliga os dispositivos de E/S (I/O), memória principal

Leia mais

Programação de. Programa. Bibliografia. Páginas electrónicas de PM. Regras das aulas de laboratório. Métodos de Ensino - Aulas

Programação de. Programa. Bibliografia. Páginas electrónicas de PM. Regras das aulas de laboratório. Métodos de Ensino - Aulas Programa Programação de Microprocessadores 1º Ano 2º Semestre A arquitectura dos computadores A linguagem C 1 aula 7 aulas Talvez haja mais algum assunto a abordar nas aulas seguintes Mestrado Integrado

Leia mais

Arquitetura de Computadores - Arquitetura RISC. por Helcio Wagner da Silva

Arquitetura de Computadores - Arquitetura RISC. por Helcio Wagner da Silva Arquitetura de Computadores - Arquitetura RISC por Helcio Wagner da Silva Introdução RISC = Reduced Instruction Set Computer Elementos básicos: Grande número de registradores de propósito geral ou uso

Leia mais

Sistemas de Informações Gerenciais

Sistemas de Informações Gerenciais Sistemas de Informações Gerenciais Aula 3 Sistema de Informação Conceito, Componentes e Evolução Professora: Cintia Caetano INTRODUÇÃO Conceito: Um Sistema de Informação (SI) é um sistema cujo elemento

Leia mais

Processos de Desenvolvimento de Software

Processos de Desenvolvimento de Software Processos de Desenvolvimento de Software Gerenciamento de Projetos Mauro Lopes Carvalho Silva Professor EBTT DAI Departamento de Informática Campus Monte Castelo Instituto Federal de Educação Ciência e

Leia mais

Introdução à Programação de Computadores

Introdução à Programação de Computadores 1. Objetivos Introdução à Programação de Computadores Nesta seção, vamos discutir os componentes básicos de um computador, tanto em relação a hardware como a software. Também veremos uma pequena introdução

Leia mais

Calculadoras Mecânicas

Calculadoras Mecânicas ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Evolução e Desempenho de Computadores 1ª Calculadora - séc. V a.c Muitos povos da antiguidade utilizavam o ábaco para a realização de cálculos do dia a dia, principalmente

Leia mais

Organização e Arquitetura de computadores

Organização e Arquitetura de computadores Conteúdo Organização e Arquitetura de computadores Abstrações e Tecnologias computacionais Prof. Dr. Luciano José Senger Falácias e armadilhas Computadores: produto da tecnologia de informação, 10% do

Leia mais

Informática I. Aula 4. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 4-11/09/2006 1

Informática I. Aula 4. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 4-11/09/2006 1 Informática I Aula 4 http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 4-11/09/2006 1 Ementa Histórico dos Computadores Noções de Hardware e Software Microprocessadores Sistemas Numéricos e Representação

Leia mais