09ina14. cômbio, os nossos alunos ficarao instalados em casas de alunos do país anfitriao e nao terao qualquer custo a suportar.
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- Domingos Júlio César do Amaral Batista
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1 Nome do Projecto - The Changing face of Europe. A Escola, alravés de um grupo de professores, Coordenados pelo Prof. Amandio Cruz, resolveu candidalar-se a esle proieclo através do Programa de Aprendizagem ao longo da Vida que lem como principalobieclivo conlribuir para o desenvolvimenlo da Uniäo Europeia enquanlo sociedade baseada no conhecimenlo, caraclerizada por um crescimenlo económico suslenlável, com mais e melhores empregos assim como com uma maior coesäo social, acluando em paralelo para uma adequada prolec(:äo do ambienle, considerando as gera(:iies fuluras. Neste projecto, coordenado por uma escola romena, estarao envolvidas 10 escolas de 10 diferentes países. Ao lange de 2 anos, um grupo de a/unos (100 e 110 ano e professores fará algumas visitas de intercômbio a algumas escolas também envo/vidas neste projecto. Estas visitas terao a dura ~ao máxima de 5 a 7 dias e envolverao um grupo de 4 alunos e 2 professores, por visita. Nestas visitas de inter- cômbio, os nossos alunos ficarao instalados em casas de alunos do país anfitriao e nao terao qualquer custo a suportar.foram seleccionados cerca de 15 alunos,tendo como base, entre outros, os seguintes critérios: Interesse em participar; Domínio da Língua Inglesa (escrita e falada; Bom comportamento e aproveitamento escolar. O grupo de professores é constituído por: Amôndio Cruz; Victor Matos; Fátima Mesquita, Liliana Ruivo emaria José Cunha. As verbas envolvidas para este projecto sao disponibilizadas pela Agencia Nacional. No ômbito do projecto supracitado, estao previstas para este ano lectivo as seguintes viagens de estudo: Reino Unido - Novembro de 2010 Itália - Janeiro de 2011 Espanha- Mar~o de 2011 Roménia- Maio de ina14 Mar<;:o de 2011
2 o Programa Comenius destina-se a promover essencialmente os intercômbios e a coopera~ao, assim como a mobilidade entre sistemas de ensino e forma~ao, a nível europeu, no sentido de estes se estabelecerem enquanto referencia mundial de qualidade. O Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida tem os seguintes objectivos específicos: a Contribuir para o desenvolvimento de uma aprendizagemde qualidade ao longoda vida e promover elevadosníveis de desempenho; b Apoiar a cria~ao de um espa~o europeu de aprendizagem ao longo da vida; c Contribuir para melhorar a qualidade das possibilidades de aprendizagem ao lange da vida existentes nos Estados Membros; d Refor~ar o contributo da aprendizagem ao longo da vida para a coesao social, a cidadania activa, o diálogo intercultural, a igualdade entre homens e mulheres e a realiza~ao pessoal; e Contribuir para a promo ~ao da criatividade, da competitividade e da empregabilidade, bem como para o desenvolvimento do espírito empreendedor; f Contribuir para aumentar a participa~ao na aprendizagem ao lange da vida de pessoas de todas as idades, incluindo as pessoas com necessidades especiais e grupos desfavorecidos; g Promover a aprendizagem de línguase a diversidade linguística; h Apoiar o desenvolvimento de conteúdos, servi~os, pedagogias e práticas inovadoras, baseado nas TIC, no domínio da aprendizagem ao lange da vida; i Refor~ar o papelda aprendizagem ao longo da vida na cria~ao de um sentido de cidadania europeia baseada na comrreensaoe no respeito dos direi~ j Pr\mover humanos; a coopera~ao em matéria de garantia de qualidade em todos os sectores da educa~aoe da forma ~ao na Europa; k Incentivar a melhor utiliza~aopossíveldos resultados e dos produtos e processosinovadores e assegurar o intercômbio de boas práticas nos domínios abrangidos pelo Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, no intuito de melhorar a qualidadenossectores da educa~aoe da forma~ao. Amandio Cruz, professor do Depart. de Ciencias Sociais e Humanas "promover essencialmenle OS inlercimbios a cooperaljäo, assim como a mobilidade enlre sislemasde ensino e formaljäo" e Página 15
3 A VIAGEM Era uma vez cinco corajosos membros da Escola Secundária D. Dinis que se aventuraram rumo ao desconhecido. Eram eles os alunos Ana Figueiredo, Daniel Amaral e Daniel Santos e os professores Amôndio Cruz e Vítor Matos. Tudo come~ou com um ambicioso projecto que tem como objectivo esbater as fronteiras existentes entre os diferentes países do Velho Continente. Este projecto, de no me Comenius, visa promover a divulga~äo das diversas culturas europeias e o contacto entre diferentes realidades. É um projecto que envolve bastante, que requer tempo e muito trabalho, mas que acaba por se tornar um tesouro que irá sobreviver ao desgaste do tempo. Nesta prime ira aventura, os cinco corajosos dirigiram-se a terras de Sua Majestade e representaram a sua escola, a sua cidade e o seu país da melhor maneira que puderam. Tanto esfor~o valeu-ihes um merecido prémio. comenius This project has been funded with support from the European Commission. This publication reflects the views of the author only, and the Commission cannot be held responsible for any use which may be made of the information contained therein. Enquanto uns dormiam, OS tri s alunos portugueses resolveram animar aviagem deregresso a londres No dia 6 de Novembro, os cinco puderam, por entre alguma ansiedade, olhar para aquilo que seria a sua última visao de algo a que estavam habituados a chamar casa. Como acordado, encontraram-se as 2h do dia 7 na Rodoviária da Beira Litoral, para partirem rumo ao Aeroportode Lisboa e subirem a bordo do TAP 343, com destino a Gatwick. Baptismo de voo para alguns, revivencias para outros. O certo é que aquele lugar feitas de algo o até onde a mágico,onde~antanhas vista consegu alcan<;ar,nunca sao desilude os seus visitantes e tem sempre surpresas a espera de serem descobertas! Eis o tao esperado destino! Mas o compromisso chama e é imperativo que se dirijam a uma pequenacidade, Crediton, localizada a cerca de 300km da mais importante cidade daquela ilha, de modo a puderem cumprir as suas tarefas. Apesar de cansados pelos tempos das viagens, a alegria que sentiam era tanta que os fazia esquecer da fadiga e querer continuar. Já o lado negro e gelado reinava quando chegaram a pequena,masmuito acolhedora cidade onde, no Queen E/izabeth's Community College, eram espe rados pelas suas famílias de acolhimento. Todos se apresentaram e desde logo trocaram impressoes entre si, numa tentativa de acalmar o cora<;ao face ao desconhecido. Cada um se dirigiu para a sua 'nova casa', acertou as horas do seu estômago, conversou mais um pouco, tanta era a curiosidade pela novidade, e, finalmente, descan- Man;;o de 2011
4 n Are The Champions. Entretanto, a aproximadamente metade do longo caminho de regresso, avistaram esse tesouro deixado pelos nossos antepassados neolíticos, que é o Stonehenge. Por cada casa que avistasou, para estar devidamente preparado para o dia que se seguiria. Chegouo dia. E com o dia, o acordar cedo, o dar-se conta queaquele nooera o seu quarto portugues, o saudar a 'nova família', o arranjar-se, o tomar o pequeno-almo~o ingles, ainda que noo o típico, e o ir para uma escola inglesa com os seus 'irmoos' ingleses. Foram dias magníficos que passaram naquela cidadezinha, entre apresenta~oesdos vários países, jornadas pelos lugares típicos e monumentos, aulas, jantares no Pub The Three Little Pigs, visitas alojas, compras, milhares de fotos tiradas, chocolates quentes tomados no Tesco 's, músicas cantadas, prendas trocadas, actividades realizadas, mas sobretudo amizades criadas. O que é bom acaba depressa e noo foi diferente,para estes cinco portugueses. As lh da manho do dia 11 chegou o momento em que tiveram de acordar do suposto sonho em que estavam imersos, despedir-se daquela cidade que too bem os acolhera e dar aque/e abra~o que perdurará para além dos tempos até que se reencontrem. Education and Cutture lifelong leaming programme COMENIUS Os seus cora~oes ge/aram. Gelaram porque o vazio e a saudade haviam-se apoderado daqueles que outrora batiam de alegria. Mas, apesar de tudo, conseguiram a proeza de c%car as boas memórias a imperar nos seus cora~oes, o que Ihes restaurou a alegria momentaneamente perdida. Enquanto uns dormiam, os tres alunos portugueses reso/ veram animar a viagem de regresso alondres. Cantaram c1ássicoscomo Yellow SubmarIne e entretanto acabaram por acordar quem dormia com as suas cantorias. Entre um vídeo e outro, uma maluquicee outra, puseram praticamente to da a camioneta a cantar We vam, uma foto! Afinal, noo é todos os dias que se pode ter o prazer de vislumbrar casas' britônicas. Chegadosao centro de Londres, a primeira coisa que fizeram, apesar de tantas outras, foi procurar o hotel que havia sido reservado e livrar-se das suas bagagens. A partir daí só faltava o tempo para poderem explorar to da a cidade, conhecer todos os seus cantos e recantos. Tal noo foi possível. No entanto, tiveram a oportunidade de avistar, ao longe, o Hyde Park, viajar no Underground, visitar o Green Park, o Bucklngham Palace e o Queen Victoria Memorial, comer o típico Fish&Chips junto ao Pa/ácio, assistir a treinos das for~as militares inglesas no The Guards Museum, pedir informa~oes, contempiar o National History Museum, WestmInster Abbey, o Big Ben, Houses of Parliament, o rio Thames e o London Eye. Depois de jantarem no KFC em Camden Town, apanharam o Underground para Trafalgar Square. Seguiram o seu caminho, rumo a Picadilly Circus. Entre correrias e sombras, eis I (MargO de 2011 Página 17
5 que surgem aqueles maravi Ihosos jogos de luzes! Noo queriam acreditar! Mas de facto estavam mesmo ali! Como seria possível que clquela hora da noite aquele lugar fosse tao be/o, tao animado? Comprovaram que Londres é, inquestionavelmente, a cidade que noo dorme! Fizeram mais uma pequena pausa e dirigiram-se a uma das muitas lojas daquele lugar má~ico. A medida que avan~avam, iam avistando, presenciando mais e mais coisas, lugares, pessoas, o London Trocadero,o The West End Thea tre, ainda e desde sempre com o Mamma Mia!em cartaz,o The Criterion Theatre... Chegaram a Leicester Square. Parecia algo combinado, mas, por acaso dos acasos, tiveram a oportunidade de assistir ao desfile das estrelas de Harry Potter pela Red Carpet. Era a World Premiere do filme Harry Potter and The Death/y Ha//ows - Part I, no Odeon Cinema Como se tudo CPágina 18 noo fosse já um sonho para eles, eis que mais um elemento surpresa fora revelado! Mas o tempo noo esperava econtinuava a sua impiedosa passagem. Os cinco retomaram entoo o seu caminho para Trafa/gar Square. Nem a chuva, o frio e os pés molhados os impediam de prosseguir! Entre tantos outros lugares, passaram pelos Trafa/gar Studios e, entretanto, tinham chegado a Trafa/gar Square. Entraram na Livraria Waterstones para se aquecerem. Depois disso foram 'obrigados' a regressar ao seu hotel, ia já a noite um pouco avan~ada. Trocaram de roupa, tomaram um banho e des cansaram o mais que puderam, apesar da ansiedade que os incomodava por saberem que iriam partir no dia seguinte e apesar do seu vizinho de quarto ter, digamos, um aro ma um pouco desagradável. No dia 12, acordaram. Ou talvez tenham sido acordados. Ou, no fundo, talvez nunca tivessem conseguido realmente dormir. Tomaram o pequeno-almo~o e saíram para dar uma última olhadela cl cidade. Conheceram bairros, viram, mais uma vez, a mistura de cu/turas, os cabe/os loiros, os morenos, os ruivos... AqDe-le~orme Seguraram as burburinho! suas malas, pediram informa~ô'es, foram num Red Bus para Victoria Coach Station e admiraram tu do o que puderam. Fizeram Mas o tempo näo esperava e continuava a sua impiedosa passagem. Os cinco retomaram entäo o seu caminho para Tla/algal SqualtJ o check-in no Aeroporto de Gatwick, almo~aram evoaram para Portugal. Chegaram! E sim, estavam contentes por regressar cl sua verdadeira casa, mas mais contentes ainda por saber que tinham deixado amigos, famílias, ainda que emprestadas, e casas sempre prontas a acolhe-ios num lugar longínquo! Para eles foi um sonho tornado realidade! Apesar destes pequenos parágrafos noo chegarem, nem de perto, para relatar as suas peripécias, eles tem uma certeza: QUEREM VOL TAR PARA A ILHA! Danie/ Amara~ a/uno do 11 B, Danie/ Santos, a/uno do 11 A e Ana Figueiredo, ~~ a/uno do 12 C Maryo de 2011
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