O INICIO, O FIM E O MEIO DIGITAL:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O INICIO, O FIM E O MEIO DIGITAL:"

Transcrição

1 O INICIO, O FIM E O MEIO DIGITAL: Cobertura, Capacidades e Conectividade. Coordenação: Marcelo Cortes Neri mcneri@fgv.br 1

2 Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista da Fundação Getulio Vargas. O INICIO, O FIM E O MEIO DIGITAL: Cobertura, Capacidades e Conctividade / Coordenação Marcelo Neri. - Rio de Janeiro: FGV, CPS, [200] p. 1. Tecnologia da informação - Aspectos sociais. 2. Inclusão digital. 3. Nova Classe Média. 4. Indice Digital. 5. Inclusão social. I. Neri, Marcelo Côrtes. II. Fundação Getulio Vargas, Centro de Políticas Sociais. Apoio Fundação Telefônica/Vivo 2

3 INTRODUÇÃO O Inicio, o Fim e o Meio Digital Os principais usos da internet são comunicação (37%), lazer (30%), leitura (29%) e educação (28%). Tal como a célebre música de Raul Seixas que virou título de filme biográfico, a ênfase da inclusão digital não está no início, ou mesmo no fim, mas está no meio. O inicio é o conteúdo a ser acessado nas tecnologias de informação e comunicação (TICs). O fim se refere objetivos diversos associados ao uso das TICs como educação, trabalho, lazer entre outros. Se conteúdo está associado ao o que? e o objetivo está associado ao para que?, o meio se refere ao como?. Os conceitos de conectividade e convergência associados ao como nos ajudam a entender algumas propriedades desejadas do processo de inclusão digital. Conectividade significa acessar as TICs a partir de diferentes lugares. A mobilidade espacial proporcionada por acessos remotos sem fio (celular, 3G, 4G e WI FI) está na base da revolução recente nesta área. Convergência permite que acessemos diferentes serviços no limite de um mesmo dispositivo (device), tais como computador, celular, tablets, palm tops, console de vídeo-game, etc. Se convergência significa unificar dispositivos de acesso, conectividade significa multiplicar lugares de acesso. A união harmoniosa dos vetores conectividade e convergência guarda a promessa de reduzir custos e ampliar possibilidades espaciais de realização de nossas atividades cotidianas. O como envolve várias questões práticas começando pelo tipo de dispositivo utilizado, por exemplo, computador, ou telefone. Ou ainda, telefonia fixa ou móvel e assim por diante. Trata-se de uma espécie de corrida sobre qual é a tecnologia que goza de maior cobertura e capilaridade como ponto de partida para ser o condutor de conteúdos e ações voltadas para a inclusão social. Este estudo aborda o período desde que a inclusão digital começou a ser acompanhada no país em bases nacionais que começa com o Censo 2000, tentando acompanhar a evolução da difusão de diferentes tecnologias tal como enxergadas pelas bases de dados disponíveis. Outro objetivo é mapear tanto o nível quanto as transformações do uso destas tecnologias em bases geograficamente desagregadas, tais como estados, municípios e bairros entre outras dimensões inframunicipais, tirando partido dos microdados do Censo 2010, recém- 3

4 disponibilizados. Ainda no campo espacial inovamos ao difundir em primeira mão informações de 2011 em escala global de mais de 150 países sobre meios de inclusão digital. Esta safra combinada de dados nos permite fazer um zoom do globo terrestre ao bairro de moradia sobre o uso destas tecnologias que revolucionaram nos últimos anos o nosso dia a dia. Propomos e calculamos indicador sintético integrado de Telefonia, Internet e Celular, o ITIC, aplicado a 150 países, 5550 municípios brasileiros, estados, suas capitais e seus distritos e bairros. Abordamos suas limitações e possibilidades de melhoras dentro das restrições de informações existentes. Discutimos a utilização de indices de inclusão digital no âmbito das metas de conectividade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU. Além do binômio cobertura e conectividade, discutimos os fins que as pessoas buscam na inclusão digital. Nesta parte tratamos desde preferências subjetivas declaradas sobre os objetivos de uso da internet independentemente do meio através de perguntas diretas aos usuários assim como de preferências reveladas através de pesquisas de orçamentos familiares sobre os gastos em serviços e infraestrutura de informática versus a de telefonia. Ainda relacionada aos fins avaliamos as correlações entre acesso digital e felicidade. A nossa estratégia é buscar informações sobre os meios gastos para atingir as finalidades específicas e as de caráter mais amplo desejadas. Tratamos aqui menos da discussão de como prover o acesso digital e mais da questão mais terrena de como desenhar de indicadores para medição do seu progresso e percalços. Isto é, quais são meios de acompanhar as assimetrias da difusão do progresso tecnológico entre e dentro das sociedades. O último dos objetivos de desenvolvimento do milênio (MDGs) da ONU incorpora indicadores de conectividade. Entretanto, temos dado pouca importância aos mesmos. À medida que se aproxima 2015, data final do compromisso do milênio fixado pela ONU, volta à discussão sobre as novas metas a serem perseguidas. Participo de comissão internacional e de seminários em Paris, Seoul, Beijing, Pretoria, Mumbai e finalizando com um organizado e hospedado por nós no Rio de Janeiro em torno da fixação de novos objetivos do milênio (Post Targets). A proposta hoje em discussão prevê a ampliação desses objetivos de 8 para 12 com um objetivo específico voltado a conectividade. A incorporação efetiva de indicadores no âmbito dos compromissos do milênio talvez seja a maneira mais efetiva de transmitir indicadores, é transformá-los numa meta de governos não só nacionais, como locais, setor privado e sociedade. 4

5 Sitio da Pesquisa O sítio disponibiliza a pesquisa na íntegra, incluindo bancos de dados interativos com simuladores. Apresenta um conjunto amplo de informações sobre acesso à telefonia móvel, fixa e a internet dos brasileiros, assim como de outros lugares no mundo. Analisa a finalidade de utilização efetiva à internet, gastos digitais e felicidade associada. Buscando subsidiar este debate, lançamos uma série de estudos sobre conectividade numa parceria entre o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas e a Fundação Telefônica/Vivo cujos alguns novos pontos estão aqui sintetizados. Vide o estudo anterior em PRINCIPAIS RESULTADOS ITIC Global Propomos e calculamos indicador sintético integrado de Telefonia, Internet e Celular, o ITIC, aplicado a 150 países, 5550 municípios brasileiros, estados, suas capitais e seus distritos e bairros. O Brasil se situa na 72º posição com 51,25% de ITICC próximo da média global de 49,1%. 5

6 O líder mundial de acesso à tecnologia pelo ITIC é a Suécia (95,8%) seguida da Islandia (95,5%) e Singapura (95,5%) empatadas. Lanterninhas do ranking são República Centro Africana (5,5%), Burundi (5,75%) e Etiópia (5.5%). Sem Celular - Ao excluir o celular do ITIC não afetamos a ordem do topo do ranking mas afetamos a base do mesmo passando a ser comportas por Madagascar (0,3%), Guinea (0,3%) e Togo (0,7%). Note que as taxas de inclusão são de 15 a 30 vezes menores. Felicidade Digital - Há uma correlação forte entre inclusão digital e felicidade entre paises: a cada 10% de ganho no ITIC a felicidade presente sobe 2,2%. Entretanto, não se pode dizer que inclusão digital traz a felicidade, ou vice-versa. Em nível microeconométrico, tanto na felicidade presente, como na passada e na futura os coeficientes de telefonia fixa e de internet são positivos e maiores para os últimos. Gênero - Apesar de uma correlação próxima de 1 em 28% dos países, o ITIC delas supera o deles. O ganho de felicidade das mulheres em relação aos homens é positivo no caso do acesso a telefonia (0.042), mas não é estatisticamente diferente de zero no caso da internet. Nenhum país do mundo apresenta diferenças de correlação entre felicidade presente e acesso à telefonia menor que o Brasil (em 47 dos países a correlação é estatisticamente positiva; nos demais, é estatisticamente nula). Isto pode sinalizar uma baixo impacto de ativos de TICs, ou de sinais de riqueza em geral na felicidade do brasileiro. ITIC Local - Os extremos dos municípios em termos do ITIC são São Caetano em São Paulo com 82,6% e Fernando Falcão no Maranhão com 3,7%. A Capital da inclusão digital pelo ITIC é Florianópolis (77,1%). Os distritos das capitais pesquisadas com maior ITIC são Moema (83%) e Jardim Paulista (92,3%) e mais 6 até Consolação (89%) em São Paulo, Bueno em Goiania (91,7%), Lagoa (88,9%) no Rio, Vitória (78,4%) e Amaralina em Salvador. Os menores sub-distritos de ITIC no Rio são as favelas do Complexo do Alemão (50,8%), Jacarezinho (54,5%), Maré (55,9%) e Rocinha (57,5%). Estados Digitais - Os extremos dos estados em termos ITIC são Distrito Federal (71,21%) e Maranhão (26,87%). Os extremos do ranking do ITIC sem celular são os mesmos, mas com amplitude de variação maior Distrito Federal (63,14%) e Maranhão (14,81%). Censos 2000 X Ressaltamos forte aumento da posse de computador e uma certa estagnação na cobertura da telefonia fixa 6

7 Celular X Internet Os extremos dos municípios em termos do ranking com internet são São Caetano do Sul (74%) e Aroeiras (PI), com zero virtual. No celular os extermos são Chapadão do Céu em Goiás (97,9%) e Alvorada do Fernando Falcão/MA (9,42%) Tal como entre países, nas cidades brasileiras os líderes do ranking de celular inclui localidades excluidas do ranking das demais TICs pesquisadas. Damos ênfase exagerada ao computador com internet e pouco aos celulares, que é uma tecnologia mais intuitiva e difundida no Brasil e no Mundo. Diversos estudos têm captado efeito positivo da telefonia e serviços associados em forte difusão através do celular sobre crescimento econômico. Aqui a taxa de cobertura de domicílios com celular é 87% contra 38% da telefonia fixa e 40% de computador com internet. Na média mundial, estes números são 79,96% contra 43,34% e 36,29%, respectivamente. Medidas e Metas Na hora de se traçar metas de telefonia, a forma fixa ou móvel não deveria importar. O acesso à telefonia fixa caiu, em 8 anos, 14,2%, enquanto a telefonia móvel aumentou 165%. Em números absolutos, a telefonia fixa e móvel atinge a cobertura de 38,7% enquanto a cobertura de tecnologia fixa ou móvel chega a 85,7%. Domicílios X Indivíduos - Apesar de usarmos o termo computador pessoal (PC de Personal Computer), o que é realmente pessoal é o uso do celular. Cobertura X Uso - Nas estatísticas domiciliares se socializa um suposto uso pleno do ativo entre os vários membros de cada domicílio. Este ponto importa para questões ligadas à desigualdade digital como gênero: O acesso domiciliar é 2,9% favorável a elas, mas o uso individual efetivo é 4,1% favorável a eles. Fins Digitais - O uso individual de internet tem crescido a taxa de 8,8% ao ano. O objetivo da conexão a internet, independente do dispositivo de acesso são diversos indo desde atividades mais frequentes associadas à comunicação (37,3%), lazer (29,6%), leitura de jornais e revistas e busca de informações (28,7%), educação e aprendizado (28,1%). Além disso, há alguns usos mais específicos como comércio eletrônico (8,1%), governo eletrônico (8%) e transações financeiras (7%). 7

8 Simulador de Finalidades de Uso Construímos com base no suplemento de inclusão digital da PNAD ferramenta capaz de simular as probabilidades de utilização da internet para diferentes fins. Com uma serie de características pessoais, apresentamos as probabilidades de utilizar a internet para as algumas finalidades, tais como: se comunicar com outras pessoas; Comprar ou encomendar bens ou serviços; Transações bancárias ou financeiras; Interagir com autoridades públicas ou órgãos do governo; Educação e aprendizado; Atividades de lazer; Ler jornais ou revistas; ou para buscar informações ou outros serviços. Para isso, basta definir suas características no formulário abaixo e dar inicio a simulação. Os gráficos apresentados mostram, na ordem: Utilizou a Internet para se comunicar com outras pessoas (%) Utilizou a Internet para comprar ou encomendar bens ou serviços (%) Utilizou a Internet para transações bancárias ou financeiras (%) Utilizou a Internet para interagir com autoridades públicas ou órgãos do governo (%) Utilizou a Internet para educação e aprendizado (%) Utilizou a Internet para ler jornais ou revistas (%) Utilizou a Internet para atividades de lazer (%) Uma das barras representa o cenário atual, com resultados seguindo as características selecionadas e a outra o cenário anterior, apresenta a simulação anterior. Despesas Digitais No total das despesas, houve um aumento de 22,98% no período 2003 a As despesas relacionadas aos serviços de internet e equipamentos de informática foram as que mais cresceram, 319,69% e 73,23% respectivamente. 8

9 Pobreza Digital - A classe E, apesar de possuir os menores níveis de despesas digitais, foi a que teve maior aumento de 47,51%. De 2003 para 2009, há um crescimento de 28,31% nas despesas totais de quem normalmente não consumiam quantidade suficiente de alimentos. Desigualdade Digital - Dos serviços de telefonia, o cartão telefônico para celular é aquele com menor nível de desigualdade dos gastos (Gini de 0,7593) - o mais difundido entre as famílias. Em termos de acesso, 44,08% das pessoas tiveram essa despesa familiar, cerca de R$ 9,74 por pessoa. Contas domiciliares de internet (provedor, a cabo, via satélite, etc.) somam em média: R$ 22,64 per capita, ao mês, com Gini de 0, 9682 mostra que o acesso ainda é bastante desigual para a população como um todo. Estados - O líder das despesas digitais é o Distrito Federal (média de R$51,82), seguido pelo Rio de Janeiro (R$51,12) e São Paulo (R$42,74). Os últimos são Alagoas (R$10,78), Maranhão (R$11,08) e Piauí (R$12,38). Capitais - As líderes são Vitória (R$79,23), Rio de Janeiro (R$77,63) e Belo Horizonte (R$62,06). Brasília, líder do ranking por UF, encontra-se em 6 lugar no ranking. As menores despesas, por sua vez, encontra-se em Palmas (R$17,76), Maceió (R$22,67) e Boa Vista (R$22,73). Fundação Telefônica Vivo Responsável por coordenar o investimento social do Grupo Telefônica no Brasil, a Fundação Telefônica Vivo atua com o fim de contribuir para o desenvolvimento social do país. A atuação é voltada para o acesso à educação, a melhoria da qualidade educativa e a divulgação do conhecimento. Um dos eixos de atuação da instituição é denominado Debate & Conhecimento, cujo objetivo é sensibilizar, mobilizar e disseminar informações entre os públicos envolvidos com as causas da instituição e com a inovação social. A Fundação também fomenta a pesquisa e apoia estudos que possam trazer à tona retratos do Brasil, principalmente em relação ao uso de tecnologias. A Fundação Telefônica Vivo investe, ainda, em projetos que utilizam as Tecnologias de Informação e Comunicação nos processos de educação e aprendizagem; iniciativas de combate ao trabalho infantil; projetos de desenvolvimento local e de voluntariado empresarial. Criada em 1999, a Fundação Telefônica incorporou os projetos do Instituto Vivo em 2011, em função da fusão entre a Vivo e a Telefônica. O Grupo Telefônica possui, ainda, fundações em 13 países. 9

10 Simulador de Despesas Digitais A seguir, o simulador construído a partir de POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) é uma ferramenta interativa que permite estimar a despesa média com itens digitais, que incluem desde equipamentos à serviços, a partir do cruzamento específicos. Para isso, basta definir suas características no formulário abaixo e dar inicio a simulação. Os gráficos apresentados mostram Despesa Digital Total (R$ Per Capita por mês) Despesa com Serviços de Telefonia (R$ Per Capita por mês) Despesa com Serviços de Internet (R$ Per Capita por mês) Despesa com Equipamentos de Telefonia (R$ Per Capita por mês) Despesa com Equipamentos de Computação (R$ Per Capita por mês) Uma das barras representa o cenário atual, com resultados seguindo as características selecionadas e a outra o cenário anterior, apresenta a simulação anterior. 10

11 Plano do Projeto Este trabalho é o segundo de uma série de estudos sobre inclusão digital fruto da parceria entre o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas e a Fundação Telefônica no sentido de mapear as diversas formas de acesso à tecnologia digital, sua qualidade, seu uso e seus retornos. Proporcionamos uma perspectiva de atuação integrada com outras ações que visam elevar o nível de bem-estar social de maneira sustentável. Buscamos motivar o debate em torno de ações contra o chamado apartheid digital. O seu conteúdo considera o lado dos consumidores de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Na primeira etapa lançada em maio deste ano, focamos nos usuários de computadores e de serviços de internet nos domicílios, Estes indicadores também permitiram avaliar o uso de computadores com internet em diversos outros locais alternativos como escola, trabalho, centros públicos gratuitos e lan houses. Na medida em que o computador com internet é ainda um binômio bem/serviço de luxo não usufruído pela maioria, dedicamos especial atenção às razões alegadas para a falta do acesso como custo do equipamento, custo do serviço, falta de conhecimento e de interesse. Na presente pesquisa estendemos o espectro de tecnologias consideradas do computador com, ou sem, internet em casa ao uso de telefonia fixa e móvel. Dedicamos tempo sobre o uso de serviços de outras tecnologias de comunicação como telefonia fixa e móvel que é um novo elemento deste estudo. O principal produto desta iniciativa é a criação de um indicador sintético de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) denominado ITIC em alusão a Telefonia, Internet e Celular monitorados (TIC TIC?). Esta opção é particularmente interessante por permitir o seu mapeamento desde o nível local até o global passando por bairros, municípios, metrópoles, estados e países para o mesmo instante do tempo, através da junção dos dados do Censo e do Gallup. Avaliaremos finalidades alegadas nos diversos locais como educação, lazer, trabalho, compras e acesso a serviços públicos. Avaliamos a qualidade do uso digital através de Pesquisas de Orçamentos Familiares para projetar as despesas correntes de serviços e de equipamentos de informática, internet e de telefonia fixa e móvel. Neste aspecto um objetivo central deste projeto é reeditar a confecção do relógio da inclusão digital presente em nosso Mapa da Exclusão Digital de 2003, mas lançando mão de tecnologia empírica bem mais avançada. Este exercício busca mais do que um forma de mobilizar atores em torno da causa da inclusão digital, mas uma forma de fornecer informações presentes sobre esta área que se caracteriza por fortes mudanças em curtos intervalos de tempo. 11

12 O conjunto amplo de dispositivos apresentado no site desta pesquisa permite ter uma visão desagregada das TICs hoje. A Conectividade, as Futuras e as Atuais Metas do Milênio da ONU Em 2000, a Cúpula do Milênio das Nações Unidas promulgou um conjunto de 8 objetivos e metas para serem acompanhadas e perseguidas em escala global. As Metas do Milênio incluem, entre seus indicadores, a cobertura de TICs. Entretanto, essa meta não recebeu a devida atenção da comunidade internacional, pelo menos em comparação com outras como a meta de redução de pobreza ou de mortalidade infantil. Falta de hábito, mais do que falta sistemática de dados, talvez explique o não acontecido, o que significa oportunidades perdidas de compartilhar as oportunidades proporcionadas pela era da informação. O fato é que após o advento do Gallup World Poll iniciado em 2005, que hoje aplica o mesmo questionário em 161 países, há informação compatível com a das pesquisas nacionais sobre o acesso às TICs. Portanto, podemos explorar a possibilidade de se monitorar a sua evolução e seus respectivos impactos nos habitantes de todos os recantos do país e do globo, usando a mesma métrica, e a partir da ampla variedade de variáveis sócio-demográficas, econômicas e subjetivas, estudar através de modelos econométricos suas causas e suas consequências. Mesmo no plano mais básico do simples acompanhamento de indicadores agregados, esta informação ainda não foi usada de maneira sistemática no âmbito internacional para monitoramento das metas do milênio de conectividade. Uma contribuição deste estudo é justamente lançar mão das possibilidades oferecidas pelos microdados do Gallup. Na medida em que acontece crescente possibilidade de convergência de uso de tecnologia entre locais, um lugar mais avançado oferece informações úteis sobre as trajetórias prospectivas dos mais atrasados. Com a aproximação de 2015, data final do compromisso do milênio fixado, volta a discussão sobre as novas metas a serem perseguidas (Post-2015 Targets). Participamos de discussões em torno da fixação de um novo compromisso, envolvendo 12 novas metas e entre elas a meta 8, centrada sobre o tema de conectividade. A incorporação efetiva de indicadores no âmbito dos compromissos do milênio talvez seja a maneira mais efetiva de transmitir indicadores e transformá-los numa meta de governos não só nacionais como locais, do setor privado e da sociedade. A proximidade das eleições municipais sugere relevo das questões locais, mas também a importância de informações e compromissos internacionais como campo 12

13 neutro, facilitando o diálogo de diferentes partidos políticos seja entre mandatos como níveis de governo. Avaliamos em todos os casos o progresso relativo através da confecção de índices de inclusão digital com vistas à proposição e acompanhamento das metas. De todas as Metas do Milênio, a de conectividade é aquela sujeita a choques tecnológicos e aquela que na sua consecução envolve mais interação entre os atores públicos, organismos multilaterais e governo (por exemplo, na oferta de infraestrutura física, legal e regulatória), setor privado (oferta de hardware, software e serviços de rede) e sociedade civil (indivíduos, associações e organizações não governamentais). Na verdade, a internet é hoje componente básico da interação destes atores, de forma que sua difusão reflete a intensidade do potencial de sinergias na acumulação de capital social. A incorporação de indicadores no âmbito dos compromissos públicos talvez seja a forma mais efetiva de transmitir desafios, transformando-os em meta de governos nacionais e locais e regionais, do setor privado e da sociedade civil. O último dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs) da ONU correntes incorpora a conectividade entre os objetivos de governança. À medida que se aproxima 2015, data final do compromisso firmado pela ONU, volta à discussão sobre as novas metas a serem perseguidas. Participamos de comissão internacional em torno da fixação de novos objetivos do milênio e sediaremos na FGV no Rio a reunião final sobre os Post-2015 Targets no dia 5 de setembro de A proposta hoje em discussão prevê a ampliação desses objetivos de 8 para 12 com um objetivo específico voltado a conectividade. Este trabalho propõe um conjunto de indicadores para acompanhar as metas da ONU correntes e futuras. 13

14 Contrastamos o desempenho de áreas espaciais específicas, tratando níveis e unidades geográficas distintos com metodologias idênticas. O uso mesma métrica suaviza o fluxo do pensar global ao agir local. Alguns elementos relativos às metas de cobertura que serão abordados na presente pesquisa estão arrolados abaixo: Computadores/Internet X Celulares/Voz? Antes de tudo, é necessário que se faça uma espécie de corrida de cavalos para decidir qual tecnologia deve ser priorizada como meio de inclusão digital. Estudos recentes demonstram a importância do acesso a telefone celular na produtividade de indivíduos que residem em alguns países da África. Hoje, 84,20% da população possuem celulares no domicílio, contra 31,14% em relação ao acesso à internet. Acesso Individual versus Coletivo O passo seguinte é avaliar qual melhor estratégia para otimizar o acesso. Será que faz mais sentido a ideia de um computador por pessoa ou por domicílio? Ou deveria a estratégia contar com o acesso institucional, que permitiria a divisão dos custos diretos dos itens de TIC e da sua respectiva taxa de depreciação entre um grupo maior de indivíduos? Projetando a Assimetria Digital Dada velocidade e assimetria da difusão tecnológica em curso, projetamos o uso das TICs em diferentes segmentos das sociedades como mulheres, jovens e etc. Usamos modelos multivariados traduzidos sob a forma de simuladores amigáveis para monitorar pessoas iguais em lugares diferentes. Ao fim e ao cabo criamos uma espécie de competição entre atributos pessoais e localidades de progressos e percalços TICs. 14

15 A Tecnologia Digital no Mundo - Visão Global Defendemos no presente estudo que o celular é a plataforma da inclusão digital no Brasil e no mundo, principalmente pela cobertura do serviço e rápida difusão desse dispositivo na população, bem como pela convergência de serviços e funcionalidades disponíveis. Os mapas globais de acesso a dispositivos de TICs divulgados aqui em primeira mão e na mesma escala, demonstram para a população acima de 14 anos em 160 países cobertos pelo Gallup World Poll. O segundo mapa, mais claro, mostra a maior penetração do telefone celular que a da internet. O terceiro mapa apresenta telefonia fixa cuja coloração se assemelha mais a do computador com internet do que de celular por ser considerado um serviço de luxo. Mapa Mundial de Acesso à Internet em 2011 Acesso Internet No Data Mapa Mundial de Acesso a Telefone Celular em 2011 Tem Telefone Celular No Data 15

16 Fonte: CPS/FGV a partir do Gallup World Poll 2011 Conforme os mapas abaixo ilustram, a telefonia celular é mais popular que a telefonia fixa e menos popular que a televisão que é um dispositivo de comunicação de natureza passiva. Mapa Mundial de Acesso a Telefone Fixo em 2011 Tem Telefone Fixo No Data Fonte: CPS/FGV a partir dos dados do Gallup World Poll Mapa Mundial de Acesso a Televisão em 2011 Tem Televisão No Data Fonte: CPS/FGV a partir dos dados do Gallup World Poll A dominância da cobertura do celular em face à de computador conectado a internet é clara. Em 2011 a média mundial de cobertura da internet era 36,3% contra 79,96% da cobertura celular. Há apenas 4 entre 160 países pesquisados onde a cobertura de internet supera a de celular. Estes países são Canadá, Cuba, Holanda e Porto Rico. 16

17 Segundo os rankings globais de pessoas em domicílios com celular e domicílios com computador conectado à internet, o celular se destaca pela maior proporção de países, com taxa de acesso muito alta. Dentre os 160 países pesquisados 65 deles com pelo menos 90% dos domicílios com celulares, apenas 5 países apresentam taxas de cobertura de computadores com internet acima deste nível. A fim de consolidar este ponto, comparamos no gráfico abaixo taxas de acesso a celular e internet, a fim de captar a diferença entre as duas variáveis entre países. Embora haja uma correlação positiva próxima a unidade entre as coberturas, os dados estão situados abaixo da linha de 45% pois a reta de regressão corta o eixo das ordenadas de acesso a internet em níveis bem negativos. Fonte: CPS/FGV a partir do Gallup World Poll 2011 Rankings Globais Segundo o Gallup World Poll 2011, o Brasil, com 40% na rede de computadores, é o 62º entre os 154 países mapeados pela FGV. O Brasil está um pouco acima da média mundial de acesso a internet, que era de 36,3% em No caso do celular, o Brasil tem uma cobertura de 87% e se situa acima da média global de países, que é de 79,96%. Comparado aos demais Brics, superamos na cobertura doméstica de internet em 2011 a China (34% em 72º lugar), África do Sul (16% em 101º lugar) e Índia (2% em 139º lugar), mas ficamos atrás da Rússia (51% em 49º lugar). No ranking de acesso a telefonia móvel, também 1 O Brasil que estava exatamente em cima da média mundial de acesso a internet no ano anterior com 33% de cobertura e posição 63º no ranking global. 17

18 somos superados pela Rússia (89% em 67º posição), China (92% em 47º posição) e África do Sul (95% em 23º posição), superando apenas a Índia (76% em 109º posição). Os líderes do ranking mundial de celular por esta métrica são uma mistura de países nórdicos com alta educação como Islândia (99%), Finlândia (99%), Dinamarca (97%), Suécia (97%) e países árabes ricos em petróleo como Emirados Árabes (99%), Bahrain (99%), Kuwait (99%), Qatar (99%), Arábia Saudita (99%) e Jordânia (99%). O topo do ranking ilustra a difusão do celular em populações que não são necessariamente as mais educadas. No lado oposto do ranking observamos a presença de países africanos como Etiópia (9%), Burundi (20%) e República Centro Africana (20%). Nestes países, aí sim o acesso à internet é próximo de zero. Apresentamos abaixo os rankings de telefonia celular e internet que reforçam a análise de desigualdade de acesso. Destacamos os extremos do ranking, países de interesse como os BRICS, os latino-americanos e os europeus em dificuldades. Focamos uma visão mais ampla do ranking apresentando o ranking de cinco em cinco. Ranking Mundial de Acesso a Celular e Internet Indivíduos com 15 anos ou mais de idade PAÍS Domicílio tem Domicílio tem Rank celular (%) Internet (%) Rank Iceland Singapore United Arab Emirates Jordan Finland Bahrain Kuwait Qatar Saudi Arabia Oman Denmark Sweden New Zealand Taiwan South Africa Hong Kong, China (SAR) Japan Malaysia Belgium Switzerland Italy Spain

19 China Austria Poland Greece Slovakia Portugal Russian Federation Netherlands Brazil Argentina United States United Kingdom Bosnia and Herzegovina Bolivia Germany Paraguay Congo (Republic of the) Peru Uganda Mozambique Ghana Angola Mexico Tanzania Turkmenistan Congo (Democratic Republic of the) Mali Burkina Faso Liberia Central African Republic Burundi Ethiopia Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Gallup World Poll LEGENDA:

20 Uma vez que o celular é mais difundido no mundo e no Brasil, como mostraremos a seguir a escolha ótima das políticas de universalização das TICs para a população de baixa renda é explorar a prestação e a convergência de serviços no celular e de serviços disponíveis para esse dispositivo. ITIC Global Desenvolvemos uma medida sintética de acesso à tecnologia na população através da média dos quatro componentes pesquisados, a saber: O Índice de Telefonia Fixa, Computador com Internet, Computador e Telefonia Celular, que em função de suas iniciais é apelidado de ITIC. A média simples permite algum grau de substituição desejável entre o uso de diferentes tecnologias ao contrário do produto entre eles que implicaria em substituição imperfeita desses elementos. No caso global, não dispomos de medição de computador para 2011 e usamos o computador com internet com peso dois. A fim de compor o índice de maneira mais comparável. Apresentamos a seguir o ITCC para todos os países da amostra O líder mundial de acesso à tecnologia nos dois rankings é a Suécia (95,8%) seguida da Islândia (95,5%) e Singapura (95,5%) empatadas. As lanterninhas do ranking são República Centro Africana (5,5%), Burundi (5,75%) e Etiópia (5.5%). O Brasil se situa na 72º posição com 51,25% de ITICC próximo da média global de 49,1%. ITIC - RANKING DIGITAL GLOBAL População com 15 anos ou mais ITIC SEM CELULAR ITIC GERAL Ranking 160 Ranking 160 Países % Países % 1 Sweden 95,3 1 Sweden 95,75 2 Iceland 94,3 2 Iceland 95,5 3 Singapore 94,3 3 Singapore 95,5 4 Netherlands 94,0 4 New Zealand 93,5 5 New Zealand 92,7 5 Netherlands 92,5 6 Ireland 91,3 6 Ireland 92,25 7 Australia 91,0 7 Luxembourg 92 8 Luxembourg 90,7 8 Taiwan 91,75 9 Switzerland 90,7 9 Switzerland 91,25 10 Taiwan 90,7 10 Australia France 90,0 11 Norway 90,75 12 Korea (Republic of) 89,7 12 Korea (Republic of) 90,5 20

21 13 Norway 88,7 13 Slovenia 90,5 14 Slovenia 88,7 14 France 89,75 15 Hong Kong 88,0 15 Denmark 89,5 16 Canada 87,3 16 Hong Kong, 89,5 17 United Kingdom 87,3 17 Israel 89,25 18 Denmark 87,0 18 Malta 87,5 19 Israel 87,0 19 Belgium 87,25 20 Belgium 85,3 20 United Kingdom 86,75 21 Malta 85,3 21 Kuwait 86,5 22 Cyprus 83,7 22 Cyprus Germany 83,7 23 United Arab 85,75 Emirates 24 Kuwait 82,3 24 Japan Japan 82,0 25 Canada 84,5 26 United Arab Emirates 81,3 26 Bahrain Austria 80,3 27 Qatar 83,75 28 Bahrain 79,0 28 Saudi Arabia 83,5 29 Qatar 78,7 29 Austria 83,25 30 Saudi Arabia 78,3 30 Germany United States 77,0 31 United States 79,25 32 Spain 73,7 32 Spain 78,5 33 Croatia 71,7 33 Croatia 76,5 34 Portugal 71,3 34 Portugal Italy 69,0 35 Italy Estonia 67,3 36 Estonia Poland 63,3 37 Finland 71,5 38 Belarus 62,7 38 Poland 70,25 39 Finland 62,3 39 Serbia Serbia 62,3 40 Belarus 67,75 41 Macedonia (TFYR) 60,3 41 Montenegro 67,5 42 Hungary 59,7 42 Hungary 66,75 43 Iran (Islamic Republic of) 58,7 43 Macedonia (TFYR) 66,75 44 Moldova (Rep. of) 58,7 44 Iran (Islamic 65,75 Republic of) 45 Montenegro 57,7 45 Greece 65,5 46 Greece 57,0 46 Czech Republic 65,25 47 Czech Republic 56,0 47 Latvia 64,75 48 Slovakia 55,7 48 Slovakia 64,25 49 Latvia 55,3 49 Russian Federation 63,5 50 Russian Federation 55,0 50 Venezuela (Bolivarian Republic of) 63,25 51 Venezuela (Bolivarian 54,7 51 Moldova (Rep. of) 62,5 Republic of) 52 Bosnia and Herzegovina 53,0 52 Kosovo 62,25 53 Lithuania 52,3 53 Lithuania 61,75 54 Kosovo 50,7 54 Bosnia and 60,75 Herzegovina 21

22 55 Lebanon 50,3 55 Lebanon 60,75 56 Bulgaria 50,0 56 Bulgaria 58,5 57 Romania 48,7 57 Turkey 58,5 58 Ukraine 47,7 58 Romania 58,25 59 Kazakhstan 47,0 59 Trinidad and Tobago 57,5 60 Costa Rica 46,7 60 Ukraine 57,5 61 Turkey 46,7 61 Chile 56,5 62 Argentina 45,0 62 Kazakhstan 56,25 63 Chile 45,0 63 Armenia 55,75 64 Mauritius 44,3 64 Algeria 55,5 65 Trinidad and Tobago 44,3 65 Costa Rica 55,5 66 Uruguay 44,3 66 Argentina 55,25 67 Armenia 44,0 67 Uruguay 55,25 68 Algeria 43,7 68 China China 40,0 69 Mauritius 52,5 70 Brazil 39,3 70 Colombia Viet Nam 38,7 71 Albania 51,25 72 Colombia 38,3 72 Brazil 51,25 73 Albania 37,7 73 Panama 49,75 74 Guyana 37,0 74 Viet Nam 49,25 75 Syrian Arab Republic 36,0 75 Jamaica 48,75 76 Panama 35,7 76 Morocco 48,75 77 Belize 35,3 77 Occupied Palestinian 48,5 Territories 78 Georgia 34,7 78 Tunisia 48,25 79 Occupied Palestinian 34,3 79 Malaysia 48 Territories 80 Morocco 34,0 80 Jordan 46,5 81 Jamaica 33,3 81 Guyana 46,25 82 Tunisia 33,3 82 Georgia 45,75 83 Malaysia 32,7 83 Azerbaijan 45,25 84 Ecuador 31,0 84 Syrian Arab 44,75 Republic 85 Azerbaijan 30,3 85 Ecuador 43,5 86 Mexico 30,0 86 Belize Jordan 29,0 87 Dominican Republic Dominican Republic 28,3 88 Libyan Arab 41,75 Jamahiriya 89 Peru 26,0 89 Mongolia 40,25 90 Libyan Arab Jamahiriya 24,7 90 Thailand 39,5 91 Sri Lanka 24,7 91 El Salvador 38,5 92 El Salvador 24,0 92 Peru 38,25 93 Paraguay 24,0 93 Egypt Swaziland 24,0 94 Iraq Mongolia 22,7 95 Paraguay Zimbabwe 22,3 96 Swaziland 37,25 97 Thailand 20,7 97 Kyrgyzstan Egypt 19,7 98 Sri Lanka 37 22

23 99 Iraq 19,0 99 Zimbabwe Kyrgyzstan 18,7 100 Mexico 36, Philippines 18,7 101 Uzbekistan 35, Guatemala 17,3 102 Guatemala 34, Bolivia 17,0 103 South Africa 34, Honduras 16,3 104 Philippines Uzbekistan 16,3 105 Bolivia 33,5 106 Indonesia 16,0 106 Honduras 32, Nicaragua 16,0 107 Indonesia 30,5 108 South Africa 14,0 108 Nicaragua 30, Turkmenistan 14,0 109 Sudan Somaliland 11,0 110 Lao People's 27,75 Democratic Republic 111 Angola 10,7 111 Tajikistan Mauritania 10,0 112 Pakistan 26,5 113 Namibia 9,3 113 Kenya 26, Sudan 9,3 114 Bangladesh Kenya 8,7 115 Mauritania Lao People's Democratic 8,7 116 Gabon 25,25 Republic 117 Djibouti 8,0 117 Angola 24,5 118 Ethiopia 8,0 118 Nigeria 24,5 119 Pakistan 7,7 119 Turkmenistan 22,5 120 Yemen 7,7 120 Haiti 22, Nepal 7,3 121 Senegal 22, Nigeria 7,3 122 Zambia 22, Bangladesh 7,0 123 India Comoros 7,0 124 Nepal Tajikistan 7,0 125 Botswana 21, Haiti 6,7 126 Cambodia 21, Botswana 6,3 127 Yemen 21, Zambia 5,3 128 Uganda 21, Cambodia 5,0 129 Mozambique Liberia 5,0 130 Afghanistan 20, Senegal 4,7 131 Ghana 20,5 132 Gabon 4,3 132 Comoros 20, Ghana 4,3 133 Congo(Republic of 20,25 the) 134 India 4,0 134 Somaliland 20, Mozambique 4,0 135 Djibouti 19,5 136 Lesotho 3,7 136 Cameroon 18, Uganda 3,7 137 Namibia 18,5 138 Chad 3,3 138 Lesotho 18, Sierra Leone 3,3 139 Malawi 18, Afghanistan 3,0 140 Tanzania (United 16,5 141 Tanzania (United Republic of) Republic of) 3,0 141 Chad 15,25 23

24 142 Malawi 2,3 142 Sierra Leone Cameroon 1,7 143 Benin 13,5 144 Congo(Republic of the) 1,7 144 Côte d'ivoire 12,5 145 Côte d'ivoire 1,7 145 Rwanda 12,5 146 Burkina Faso 1,3 146 Congo (Democratic 11,75 Republic of the) 147 Benin 1,0 147 Liberia 11,5 148 Burundi 1,0 148 Guinea 11, Congo (Democratic 1,0 149 Togo 11,25 Republic of the) 150 Rwanda 1,0 150 Niger Central African Republic 0,7 151 Madagascar 10,5 152 Mali 0,7 152 Mali 10,5 153 Niger 0,7 153 Burkina Faso 9,5 154 Togo 0,7 154 Ethiopia 8, Guinea 0,3 155 Burundi 5, Madagascar 156 Madagascar Central African Republic 5.5 ITCC excluindo o celular Apresentamos duas opções do ranking incluindo e sem incluir o acesso ao telefone celular. O primeiro foi analisado acima quando tiramos o celular não afetamos a ordem do topo do ranking, mas afetamos a base do mesmo passando a ser comportas por Madagascar (0,3%), Guinea (0,3%) e Togo (0,7%). Note que as taxas de inclusão são de 15 a 30 vezes menores. É importante checar a aderência da informação do Brasil através do Gallup World Poll com aquela obtida no Censo: Brasil ITIC Sem Celular - Censo ITIC Geral Censo ITIC GALLUP Sem Celular ITIC GALLUP Geral 39,07 50,45 39,33 51,25 Posição 70 Posição 72 24

25 Simulador Global de Acesso Domiciliar a Telefone e Internet Construímos com base no Gallup World ferramenta capaz de simular as probabilidades de acesso a telefone e internet, ao mesmo tempo. Estas informações podem ser consultadas para cerca de 150 países. Basta definir suas características no formulário abaixo e dar início a simulação. Os gráficos apresentados mostram Utilizou a Internet em algum local nos últimos três meses (%) Tem telefone móvel celular para uso pessoal (%) Uma das barras representa o cenário atual, com resultados seguindo as características selecionadas e a outra o cenário anterior, apresenta a simulação anterior. 25

26 Inclusão Digital e Gênero A variável de acesso domiciliar a tecnologia tende por construção a suavizar diferenças por características individuais como idade e gênero. Abordamos este problema mais a frente. O gráfico abaixo mostra que apesar de uma correlação próxima de 1 em 28% dos países o ITIC delas supera o deles. Apresentamos no anexo a listagem de ITICs abertos por gênero e país no anexo. Relação entre ITIC de Homens e Mulheres (%) Fonte: CPS/FGV a partir dos dados do Gallup World Poll 26

27 Inclusão Digital e Felicidade Os líderes do ranking mundial de inclusão digital por esta métrica são os países nórdicos como Suécia (95,8%), Islândia (95,5%) e Holanda (92,5%). Estes países figuram também nas primeiras posições do ranking de felicidade usando a mesma base de dados, sendo a Dinamarca o líder e apenas 15º de inclusão digital. Singapura tem um desempenho mais modesto mais é o líder das percepções de políticas tal como no IDH percebido criado pelo CPS/FGV usando a mesma base de dados. Há uma correlação forte entre felicidade e o ITIC. Rodamos uma regressão logarítmica que demonstra que para cada 10% de ganho na inclusão digital medida pelo ITIC a felicidade presente sobe 2,2%. Entretanto, ambas são relacionadas com a renda, de forma que estes dados não permitem dizer que inclusão digital traz a felicidade, ou vice-versa. Cabe notar nos dois gráficos seguintes que o ITIC que reflete a combinação de tecnologias apresenta um ajuste melhor do que aquele observado pela posse de celular ou acesso a internet, ambos domiciliares. Note no último gráfico que a felicidade do brasileiro para o seu nível de inclusão digital está acima daquela observada na norma internacional 2. Relação entre Felicidade Presente e ITIC (%) Indivíduos com 15 ou mais anos de idade Fonte: CPS/FGV a partir dos dados do Gallup World Poll 2 O Brasil é tetracampeão mundial de felicidade futura. Numa escala de 0 a 10, o brasileiro dá uma nota média de 8,6 à sua expectativa de satisfação com a vida em 2015, superando todos demais 158 países pesquisados. A média mundial é 6,7. Simulador 27

28 Relação entre Felicidade e Acesso à Celular (%) Indivíduos com 15 ou mais anos de idade Fonte: CPS/FGV a partir dos dados do Gallup World Poll Relação entre Felicidade e Acesso à Internet (%) Indivíduos com 15 ou mais anos de idade Fonte: CPS/FGV a partir dos dados do Gallup World Poll 28

29 Tecnologia, Geografia e Satisfação com a Vida Descemos aos microdados do Gallup 2006 para testar as relações entre tecnologia e indicadores de felicidade com mais graus de liberdade e melhores controles estatísticos. O primeiro teste usa como controles gênero, variáveis demográficas como idade, idade ao quadrado, presença de crianças e de idosos no domicílio 3 e controles geográficos como país e tamanho de cidade (cidades grandes, médias e pequenas e áreas rurais). As variáveis explicativas de interesse são ligadas ao acesso a tecnologia tal como a posse de computador com internet em casa e de telefone fixo 4. Tanto na felicidade presente, como na passada e na futura os coeficientes de telefonia fixa (coeficiente 0.51) e de internet (coeficiente 0.61) são positivos e maiores para os últimos. Esta breve descrição é complementada na nota técnica, útil, pois este modelo foi traduzido sob a forma de um simulador que permite a cada um interagir com os resultados de forma amigável e avaliar a magnitude dos coeficientes obtidos. A fim de verificar como a diferença de correlações tecnológicas muda entre homens e mulheres e de país para país, usamos uma variante com as variáveis interativas entre tecnologia e gênero e outra de tecnologia e país. Estes modelos de diferença em diferença permitem medir diferenças entre correlações tecnológicas e felicidade. Os resultados sugerem que: i) As mulheres apresentam maiores níveis de felicidade presente do que os homens do mundo. O ganho de felicidade das mulheres em relação aos homens é positivo no caso do acesso a telefonia (0.042), mas não é estatisticamente diferente de zero no caso da internet. ii) Como vimos o Brasil está próximo da média internacional de ITICCs. Nenhum país do mundo apresenta diferenças de correlação entre felicidade presente e acesso a telefonia menor que o Brasil e em 47 dos países a correlação é estatisticamente positiva; nos demais, é estatisticamente nula. Para mais detalhes, vide a tabela abaixo. Replicando exercício similar para internet ao invés de telefone, notamos resultado qualitativamente similar. Em 16 países, a correlação entre internet e felicidade é maior que no Brasil e apenas em dois países, Laos e Bangladesh, a relação é significativamente negativa; nos demais, é 3 Felicidade se refere a uma nota subjetiva de 0 a 10 dada pela pessoa acerca de sua satisfação com a vida. Como Neri (2011 e 2012) demonstra sexo e idade e, portanto, a composição demográfica, afeta os níveis de satisfação com a vida, em particular a felicidade futura Como Neri (2011 e 2012) demonstra sexo e idade e, portanto, a composição demográfica, afeta os níveis de satisfação com a vida, em particular a felicidade futura 4 Nesta época a base não incluía acesso a telefonia celular. 29

30 estatisticamente nula. Isto pode sinalizar um baixo impacto de ativos de TICs o, ou de sinais de riqueza em geral sobre a felicidade do brasileiro 5. Diferencial de Correlação entre Felicidade e Acesso a Telefonia País coef P-valor País coef P-valor cyprus paraguay saudi arabia azerbaijan romania <.0001 panama el salvador <.0001 jamaica singapore serbia uruguay <.0001 costa rica cambodia afghanistan poland <.0001 ecuador israel china algeria bangladesh india <.0001 albania sri lanka <.0001 cuba venezuela <.0001 chile jordan <.0001 bolivia morocco <.0001 kazakhstan palestine <.0001 bosnia herzegovina turkey <.0001 slovakia myanmar philippines peru <.0001 moldova hungary <.0001 armenia egypt <.0001 indonesia colombia <.0001 mexico dominican republic <.0001 ukraine nepal <.0001 macedonia lebanon uzbekistan bulgaria <.0001 georgia croatia laos argentina iran guatemala russia Nenhum país apresenta níveis de felicidade futura, com ou sem controles, superiores aos do Brasil mas estamos usando felicidade presente onde o Brtasil está mais próximo da norma 30

31 Simulador Global de Inclusão Digital e Felicidade Construímos com base no Gallup World ferramenta capaz de simular os índices de felicidade (passada, presente e futura) com base em uma série de informações pessoais, que incluem acesso ou não aos itens de inclusão digital. Estas informações podem ser consultadas para cerca de 150 países. Basta definir suas características no formulário abaixo e dar início a simulação. Os gráficos apresentados mostram Felicidade Presente Felicidade Passada Felicidade Futura Uma das barras representa o cenário atual, com resultados seguindo as características selecionadas e a outra o cenário anterior, apresenta a simulação anterior. 31

32 Zoom Geográfico do ITIC: Do Global ao Local Apresentamos zoom de mapas de ITCC para a população com 15 anos ou mais, indo do globo as regiões administrativas da cidade do Rio de Janeiro usando períodos e métricas próximas. Iremos detalhar os rankings nacionais do ITCC e seus componentes mais a seguir. Mapa Mundial de Inclusão Digital ITIC ITIC Geral No Data Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Gallup World Poll Mapa Brasileiro de Inclusão Digital por Estados ITIC ITIC Geral Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE 32

33 Mapa Brasileiro de Inclusão Digital por Municípios ITIC ITIC Geral Mapa Fluminense por Municípios ITIC e Mapa Carioca por Regiões Administrativas ITIC Geral ITIC Geral Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE 33

34 34

35 A disputa caseira no Brasil Se, como argumentamos inicialmente na inclusão digital, o meio é mais relevante que o início e o fim, a análise da evolução temporal de acesso aos serviços e dispositivos digitais seguirão a lógica de Raul Seixas, isto é, começaremos com o início e o fim, evidenciados pelos Censos Demográficos de 2000 e Daí, então, passaremos ao meio, que está retratado pelas séries da PNAD que compreendem os anos de 2001 a De fato, o meio apresenta maior destaque tanto pela quantidade, quanto pela qualidade das informações. O INÍCIO DA MEDIÇÃO DA INCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL: CENSO 2000 O Censo 2000, por sua vez, foi a primeira pesquisa domiciliar ibgeana a captar o acesso à tecnologia digital através dos computadores ainda sem a pergunta de conexão a internet, sendo seguido pela PNAD A pergunta sobre tecnologia convencional já fazia parte dos questionários censitários e pnadianos anteriores. Apresentamos abaixo os mapas sempre na mesma escala entre si onde se vê a maior cobertura da tecnologia de telefonia fixa o que antecede a disputa e a medição de cobertura aqui colocada entre telefonia celular e o computador com internet. Ou seja, em 2000 era uma questão na frente nos instrumentos de aferição. Fazemos um índice composto de telefonia fixa e computador apresentado abaixo: Mapa Brasileiro de Inclusão Digital por Municípios ITIC (Pesos iguais) ITIC 2000 (Pesosiguais) Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2000/IBGE 35

36 Olhamos inicialmente os mesmos dispositivos analisados acima para termos uma perspectiva comparada dos avanços da difusão da tecnologia digital na primeira década do século XXI. Da comparação entre os Censos 2000 e 2010 ressaltamos o forte aumento da posse de computador e certa estagnação na cobertura da telefonia fixa. Note que a cobertura de computador em 2010 converge espacialmente para os mesmos níveis da telefonia fixa, fruto da expansão da primeira e da estagnação da última. 36

37 Mapa de Acesso a Computador em 2000 (Sem filtro de idade) Tem Computador Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2000/IBGE Mapa de Acesso a Computador em 2010 (Sem filtro de idade) Acesso Computador (2010) Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE 37

38 Mapa de Acesso a Telefone em 2000 (Sem filtro de idade) Tem Telefone Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2000/IBGE Mapa de Acesso a Telefone Fixo em 2010 (Sem filtro de idade) Acesso Telefone Fixo(2010) Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE 38

39 Apresentamos a seguir listagem com os 20 municípios de maior acesso a telefonia e computador (os demais municípios podem ser acessados em nosso site). Na tabela, observa-se que todas as posições de liderança foram ocupadas por Estados do Sul e do Sudeste, com destaques para: Nova Pádua/RS, com 91,74% da população possuindo telefone fixo já inicio da década passada, seguidos por São Caetano do Sul/SP (90,81%) e Santos/SP (86,04%). No quesito computador em casa, o grande destaque foi São Caetano do Sul/SP (41,14%). Em segundo, com diferença de 7 pontos percentuais, temos Niterói/RJ (34,16% de acesso) seguido de perto por Florianópolis/SC (33,29%), Santos (33,04%) e Vitória (29,54%). Estes 5 municípios irão dominar em 2010 o ranking de computador com internet, de adultos com diploma universitário e de participação da população na Classe AB. Ranking do Acesso por Municípios 20 MAIS Censo 2000 Ran k Telefone Ra Computado Municípios UF Municípios Fixo % nk r - % Brasil 37,11 Brasil 10,20 UF 1 Nova Pádua 91,74 RS 1 São Caetano do Sul 41,14 SP 2 São Caetano do Sul 90,81 SP 2 Niterói 34,16 RJ 3 Santos 86,04 SP 3 Florianópolis 33,29 SC 4 Montauri 83,97 RS 4 Santos 33,04 SP 5 Santo André 83,43 SP 5 Vitória 29,54 ES 6 Protásio Alves 81,82 RS 6 Vinhedo 27,82 SP 7 Belo Horizonte 80,97 MG 7 Campinas 27,79 SP 8 Guabiju 78,50 RS 8 Águas de São Pedro 27,67 SP 9 Presidente Prudente 76,43 SP 9 Porto Alegre 27,61 RS 10 Maringá 75,99 PR 10 Curitiba 27,58 PR 11 São BernardodoCampo 75,74 SP 11 Santo André 26,94 SP 12 Ribeirão Pires 75,50 SP 12 Jundiaí 26,69 SP 13 Campinas 75,45 SP 13 Valinhos 26,48 SP 14 Brasília 75,33 DF 14 São Bernardo Campo 25,85 SP 15 Ribeirão Preto 74,56 SP 15 São Paulo 25,47 SP 16 São Jorge 73,95 RS 16 Santana de Parnaíba 24,58 SP 17 Florianópolis 73,87 SC 17 Belo Horizonte 24,35 MG 18 Joaçaba 73,74 SC 18 Brasília 23,69 DF 19 Assis 73,73 SP 19 Rio de Janeiro 23,60 RJ 20 Antônio Prado 73,58 RS 20 Ribeirão Preto 23,06 SP Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2000/IBGE 39

40 O ATUAL LOCAL CENSO 2010 Voltamos agora a nos debruçar sobre tema usando os microdados do novo Censo em primeira mão, que nos dão as informações mais recentes sobre o mundo digital com maior abertura geográfica e inovações como o acesso a computador com internet e celular. Passamos agora a análise mais relevante para objetivos de políticas públicas contemporânea incluindo estes dois ativos digitais celular e computador com internet. Mapa de Acesso a Computador com Internet em 2010 (Sem filtro de idade) Acesso Computador com Internet(2010) Mapa de Acesso a Telefone Celular em 2010 (Sem filtro de idade) Acesso Telefone Celular(2010) Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE 40

41 É evidente em termos visuais a maior cobertura do celular. De fato, 84,2% da população brasileira com 15 anos ou mais pelo Censo 2010 vivem em domicílios com celular contra 39,83% da cobertura de computador com internet. Calculamos o ranking geral que consolidam as quatro informações de acesso domiciliar a tecnologias digitais envolvendo Telefonia, Internet, Computador e Celular, O ITICC. ITIC - RANKING DIGITAL DAS CAPITAIS (ACESSO DOMICILIAR) População com 15 anos ou mais ITIC SEM CELULAR ITIC GERAL Ranking Ranking Ranking Ranking Capitais Municípios % Capitais Municípios % 1 3 Florianópolis Florianópolis Vitória Vitória Curitiba Curitiba Belo Horizonte Belo Horizonte São Paulo Porto Alegre Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre Rio de Janeiro Brasília Brasília Goiânia Goiânia Salvador Cuiabá Cuiabá Salvador Aracaju Aracaju Recife Campo Grande Campo Grande Recife Natal Natal João Pessoa João Pessoa Belém Belém Porto Velho Palmas Fortaleza Fortaleza Palmas São Luís São Luís Porto Velho Manaus Manaus Maceió Maceió Teresina Teresina Rio Branco Rio Branco Boa Vista Boa Vista Macapá Macapá Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE 41

42 ITIC - RANKING DIGITAL MUNICIPAL (DOMICILIAR) População com 15 anos ou mais Os 50 Primeiros de 5565 Municípios ITIC SEM CELULAR ITIC GERAL SP 1 São Caetano do Sul SP 1 São Caetano do Sul SP 2 Santos SP 2 Santos SC 3 Florianópolis SC 3 Florianópolis ES 4 Vitória ES 4 Vitória RJ 5 Niterói RJ 5 Niterói PR 6 Curitiba PR 6 Curitiba SP 7 Santo André SP 7 Santo André SP 8 Valinhos SP 8 Valinhos SP 9 Americana MG 9 Belo Horizonte MG 10 Belo Horizonte SP 10 Americana SP 11 São Bernardo do Campo SP 11 São Bernardo do Campo SP 12 Campinas PR 12 Maringá RS 13 Nova Pádua SP 13 Campinas SP 14 Águas de São Pedro SP 14 Águas de São Pedro PR 15 Maringá SP 15 Vinhedo SP 16 São Paulo RS 16 Porto Alegre SP 17 Vinhedo SC 17 São José RJ 18 Rio de Janeiro SP 18 Jundiaí SP 19 Jundiaí SP 19 São Paulo RS 20 Porto Alegre RJ 20 Rio de Janeiro SC 21 São José DF 21 Brasília SP 22 Araraquara RS 22 Nova Pádua SP 23 Ribeirão Preto SC 23 Blumenau SC 24 Blumenau SP 24 Ribeirão Preto DF 25 Brasília SP 25 São José dos Campos PR 26 Londrina SP 26 Araraquara SP 27 São Carlos SP 27 Ilha Solteira SP 28 Ilha Solteira SC 28 Balneário Camboriú SP 29 São José dos Campos SP 29 Paulínia SP 30 Sorocaba PR 30 Londrina SP 31 Santa Bárbara d'oeste SP 31 São Carlos SP 32 Piracicaba SP 32 Sorocaba SP 33 Osasco SP 33 Ribeirão Pires SP 34 Ribeirão Pires MG 34 Nova Lima SC 35 Balneário Camboriú ES 35 Vila Velha SP 36 Paulínia SP 36 Santa Bárbara d'oeste ES 37 Vila Velha SP 37 Piracicaba MG 38 Nova Lima SP 38 Osasco SP 39 Rio Claro SP 39 Santana de Parnaíba SC 40 Brusque SC 40 Joinville

43 ITIC - RANKING DIGITAL MUNICIPAL (DOMICILIAR) População com 15 anos ou mais Os 50 Últimos de 5565 Municípios ITIC SEM CELULAR ITIC GERAL PI 5565 Aroeiras do Itaim 0.33 MA 5565 Fernando Falcão 3.70 PI 5564 Paquetá 0.60 PA 5564 Chaves 3.78 MA 5563 Santa Filomena do Maranhão 0.88 RR 5563 Uiramutã 4.51 PI 5562 Caxingó 1.01 MA 5562 Marajá do Sena 5.40 PI 5561 Currais 1.10 RR 5561 Amajari 5.47 MA 5560 Turilândia 1.17 PA 5560 Aveiro 5.58 PI 5559 São Lourenço do Piauí 1.19 PI 5559 Currais 5.59 PA 5558 Chaves 1.26 MA 5558 Jenipapo dos Vieiras 5.83 PI 5557 Pau D'Arco do Piauí 1.38 PI 5557 Sebastião Barros 6.00 PA 5556 São João da Ponta 1.39 PI 5556 Coronel José Dias 6.34 PI 5555 Boa Hora 1.41 MA 5555 Santana do Maranhão 6.77 PA 5554 Cachoeira do Piriá 1.44 MA 5554 Santa Filomena do Maranhão 7.08 MA 5553 Serrano do Maranhão 1.47 MA 5553 Presidente Sarney 7.11 PI 5552 Caraúbas do Piauí 1.49 MA 5552 São João do Soter 7.45 MA 5551 Pedro do Rosário 1.49 PA 5551 Placas 7.56 MA 5550 Satubinha 1.53 AM 5550 Uarini 7.80 PI 5549 Campo Largo do Piauí 1.54 PI 5549 Júlio Borges 7.90 MA 5548 Bom Lugar 1.58 MA 5548 Itaipava do Grajaú 7.90 PI 5547 Morro Cabeça no Tempo 1.67 PA 5547 Cachoeira do Piriá 7.99 PI 5546 São Luis do Piauí 1.67 MA 5546 São Raimundo do Doca Bezerra 8.16 MA 5545 Bacurituba 1.68 MA 5545 Feira Nova do Maranhão 8.39 PI 5544 Nova Santa Rita 1.71 MA 5544 São Félix de Balsas 8.41 PI 5542 Guaribas 1.71 MA 5543 Milagres do Maranhão 8.46 PI 5543 Massapê do Piauí 1.71 AM 5542 Itamarati 8.50 MA 5541 Belágua 1.73 PI 5541 São Lourenço do Piauí 8.73 MA 5540 Fernando Falcão 1.80 MA 5540 Lagoa Grande do Maranhão 8.75 PA 5539 Augusto Corrêa 1.83 PI 5539 Ribeira do Piauí 8.85 PB 5538 Riachão do Poço 1.84 MA 5538 Pedro do Rosário 8.87 PI 5537 Murici dos Portelas 1.85 PI 5537 Morro Cabeça no Tempo 8.87 BA 5536 Muquém de São Francisco 1.86 MA 5536 Centro Novo do Maranhão 9.02 MA 5535 Itaipava do Grajaú 1.87 MG 5535 Frei Lagonegro 9.10 MG 5534 Bonito de Minas 1.91 PA 5534 Melgaço 9.13 PI 5533 Cajazeiras do Piauí 1.93 BA 5533 Jucuruçu 9.19 PA 5532 Oeiras do Pará 1.94 RR 5532 Normandia 9.24 MA 5530 Palmeirândia 1.95 PI 5531 Dom Inocêncio 9.36 PI 5531 Coronel José Dias 1.95 PA 5530 Santa Maria das Barreiras 9.42 PI 5529 Capitão Gervásio Oliveira 1.95 PI 5529 São Gonçalo do Gurguéia 9.46 PI 5528 Vera Mendes 1.98 AM 5528 Tonantins 9.73 PI 5527 Jurema 1.99 PI 5527 Alvorada do Gurguéia 9.74 PA 5526 Melgaço 2.00 BA 5526 Gentio do Ouro 9.76 PI 5525 Morro do Chapéu do Piauí 2.01 MA 5525 São Roberto

44 ITIC - RANKING DIGITAL DAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO (ACESSO DOMICILIAR) POPULAÇÃO COM 15 ANOS OU MAIS ITIC SEM CELULAR ITIC GERAL Ranking 27 Ranking 27 Estados % Estados % 1 Distrito Federal Distrito Federal São Paulo São Paulo Rio de Janeiro Rio de Janeiro Santa Catarina Santa Catarina Paraná Paraná Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul Espírito Santo Espírito Santo Minas Gerais Minas Gerais Goiás Goiás Mato Grosso do Sul Mato Grosso do Sul Mato Grosso Mato Grosso Rondônia Rondônia Bahia Rio Grande do Norte Roraima Sergipe Amazonas Amapá Pernambuco Pernambuco Rio Grande do Norte Roraima Amapá Bahia Sergipe Amazonas Acre Acre Paraíba Paraíba Tocantins Tocantins Ceará Ceará Alagoas Alagoas Pará Pará Piauí Piauí Maranhão Maranhão Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo/IBGE Os extremos dos estados em termos ITIC são Distrito Federal (71,21%) e Maranhão (26,87%). Os extermos do ranking do ITIC sem celular são os mesmos, mas com amplitude de variação maior Distrito Federal (63,14%) e Maranhão (14,81%). A Capital da inclusão digital é Florianópolis (77,1%). 44

45 Os extremos dos municípios em termos do ITIC são São Caetano em São Paulo (82,6%) e Fernando Falcão (MA) com 3,7%. Uso Individual Efetivo Consideramos agora a pergunta Utilizou a Internet nos últimos 3 meses?, feita à pessoa que respondeu ao questionário da pesquisa. O uso individual da internet ou do celular vai além da questão simples de oferta instalada, pressupondo efetiva utilização da rede ou da telefonia móvel. Eles se adaptam ao indicador da Meta do Milênio da ONU que é o número de usuários de internet ou de celular por 100 habitantes, correspondendo a simples proporção utilizada mais abaixo. Outra vantagem é consolidar numa única variável as várias modalidades/locais de utilização e não apenas restringir ao simples acesso domiciliar. Obviamente, estas variáveis devem ser cotejadas com as razões para não utilização alegadas pelos não usuários como falta de interesse, falta de renda ou falta de acesso. As implicações são diretas e a ênfase de oferta não deve ser naqueles que não têm internet por opção, mas nos que gostariam de ter acesso à rede mundial de computadores. Finalmente, por captar o acesso a nível individual, a variável permite analisar a diversidade do uso dentro de uma mesma família. O acesso a computador no domicílio, além de contradizer o próprio nome atribuído ao equipamento de computador pessoal, que deu origem a sigla PC, não permite captar desigualdades de acesso dentro do domicílio. Como as Metas do Milênio, inclusive as novas metas propostas (Post-2015 MDGs), e as atuais se referem à desigualdade de gênero, esta identificação individualizada das pessoas no domicílio se torna fundamental. Investigando o uso para as pessoas com mais de 10 anos, cerca de 65% dos brasileiros ainda estão alheios ao uso da internet. Cabe enfatizar a importância de identificar quem forneceu as respostas da pesquisa domiciliar. Se a própria pessoa respondeu sobre o seu respectivo uso, 30,8% usaram a internet nos últimos 3 meses. Agora, se a resposta foi dada por outro morador do domicílio, a proporção aumenta para 41,6%, o que corresponde a um incremento de 35% na taxa de uso da internet medida. O outro sempre parece acessar mais a internet, talvez pelo fato de o respondente não conseguir precisar a época do uso dele. Apresentamos abaixo os mapas de acesso a ambos que denota a maior penetração do celular: 45

46 Mapa do Uso Pessoal de Celular Celular Uso Pessoal % Mapa do Uso de Internet em algum lugar nos últimos 3 meses Internet Últimos 3 Meses % Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE 46

47 De qualquer forma o gráfico demonstra um melhor ajuste das taxas de acesso individuais entre si do que as coletivas. Onde o acessso ao celular é ainda maior 47

48 Internet X Celular Uso Individual Efetivo Internet X Celular Cobertura Coletiva Internet - Acesso Domiciliar) y = x R² = Celular - Acesso Domiciliar ) Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE Este resultado nos mostra o grande desafio que o Brasil ainda tem a fim de que se obtenha uma verdadeira inclusão digital, pois 65% dos brasileiros ainda estão alheios a elementos básicos da era da informação. 48

49 Simulador de Utilização Individual de Celular e Internet Construímos com base no suplemento de inclusão digital da PNAD ferramenta capaz de simular as probabilidades de utilização pessoal de telefone celular e da internet. Apresentamos informações atualizadas, através da projeção de indicadores para Para isso, basta definir suas características no formulário abaixo e dar início a simulação. Os gráficos apresentados mostram Utilizou a Internet em algum local nos últimos três meses (%) Tem telefone móvel celular para uso pessoal (%) Uma das barras representa o cenário atual, com resultados seguindo as características selecionadas e a outra o cenário anterior, apresenta a simulação anterior. 49

50 50

51 DETALHANDO O MAPA REGIONAL DE ACESSO DOMICILIAR Os extremos dos estados em termos de internet em casa são Distrito Federal (58,69%) e Maranhão (10,98%). Os extremos do ranking com celular são os mesmos, mas com amplitude de variação menor Distrito Federal 95,42% e Maranhão (63%). Os extremos dos municípios em termos do ranking com internet são São Caetano (74%) e Aroeiras (PI), com zero virtual. No celular os extremos são Chapadão do Céu em Goiás (97,9%) e Alvorada do Fernando Falcão/MA (9,42%) Tal como entre países, entre cidades brasileiras os líderes do ranking de celular inclui localidades excluídas do ranking das demais TICs pesquisadas. Apresentamos agora rankings de interesse mais geral dos estados e municípios da federação brasileira. Discutimos aqui o acesso a computador e telefonia em instâncias mais locais e apresentamos na página da pesquisa possibilidades de réplica para dentro de estados e dentro das cidades, tirando partido dos microdados censitários recém-disponibilizados. Complementando este quesito telefonia local, dados de 5565 municípios revelam as cidades de Chapadão do Céu/GO (97,90%) e São Caetano do Sul/SP (87,45%) como líderes de acesso nas categorias móvel e fixa, respectivamente. São Caetano do Sul, em São Paulo, é um tradicional município líder em quesitos como IDH e diversos indicadores de riqueza. Lá também é o lugar que apresenta maior acesso a computador e internet em casa (77,62% possuem computador e 74,07% estão conectados à rede). Esses municípios são seguidos por Vitória, Santos, Florianópolis e Niterói, que estão incluídos, não por coincidência, entre as cinco cidades mais classe AB do país (em ordem diversa entre elas). Em contrapartida, na cauda inferior dos rankings de acesso à telefonia temos Alvorada do Fernando Falcão/MA (9,42%) da população com celular) e Aroeiras do Itaim/PA (0,21% com telefone fixo). São Lourenço do Piauí, por sua vez, é onde observamos a menor taxa de acesso a computador (0,43%). Quanto a computador com internet, dos 20 menos, 18 municípios possuem acesso nulo (0%). Apresentamos a seguir a lista dos mais e menos em cada um dos itens analisados e a lista completa incluindo o seu município está disponível em nosso site. 51

52 Ranking do Acesso a Celular e Fixo por Capitais Indivíduos com 15 ou mais anos de idade Brasil 84,58 Brasil 42,9 Ranking Capital Celular Ranking Capital Fixo 1 Palmas 95,74 1 Belo Horizonte 76,80 2 Brasília 95,42 2 Rio de Janeiro 76,44 3 Goiânia 94,69 3 Curitiba 76,24 4 João Pessoa 94,63 4 São Paulo 76,01 5 Cuiabá 94,54 5 Florianópolis 70,94 6 Campo Grande 94,50 6 Vitória 69,95 7 Florianópolis 94,16 7 Porto Alegre 69,35 8 Vitória 94,15 8 Brasília 64,24 9 Natal 94,06 9 Goiânia 62,47 10 Aracaju 93,45 10 Salvador 58,66 11 Porto Alegre 93,38 11 Recife 53,11 12 Curitiba 92,93 12 Cuiabá 51,44 13 Belo Horizonte 92,63 13 Belém 51,32 14 Boa Vista 92,32 14 Campo Grande 49,46 15 Manaus 92,31 15 Aracaju 49,35 16 Maceió 92,06 16 São Luís 47,75 17 Fortaleza 91,89 17 Natal 44,89 18 Recife 91,67 18 Fortaleza 44,24 19 Salvador 91,63 19 Manaus 42,71 20 Teresina 91,11 20 Porto Velho 40,25 21 Belém 90,98 21 João Pessoa 39,70 22 São Luís 90,57 22 Teresina 39,17 23 Rio Branco 90,34 23 Maceió 35,56 24 Rio de Janeiro 90,29 24 Boa Vista 34,76 25 Macapá 90,25 25 Rio Branco 34,27 26 São Paulo 89,86 26 Macapá 33,03 27 Porto Velho 86,87 27 Palmas 32,54 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE 52

53 Ranking do Acesso por Municípios 20 MAIS Indivíduos com 15 ou mais anos de idade UF Posição Celular UF Posição Fixo GO 1 Chapadão do Céu 97,90 SP 1 São Caetano do Sul 87,45 RS 2 Tio Hugo 97,19 RS 2 Nova Pádua 86,46 RS 3 Capivari do Sul 96,92 SP 3 Santos 82,42 MT 4 Lucas do Rio Verde 96,65 SP 4 Santo André 80,10 RS 5 Boa Vista do Cadeado 96,52 RJ 5 Niterói 79,70 RS 6 Nova Hartz 96,46 SP 6 Americana 77,54 MT 7 Ipiranga do Norte 96,46 MG 7 Belo Horizonte 76,80 RS 8 Itaara 96,42 RJ 8 Rio de Janeiro 76,44 RS 9 Victor Graeff 96,39 PR 9 Curitiba 76,24 RS 10 Tupandi 96,20 SP 10 São Paulo 76,01 RS 11 Dois Irmãos 96,11 SP 11 Ribeirão Pires 75,56 MT 12 Sinop 96,11 RS 12 Nova Bréscia 75,53 RJ 13 Rio das Ostras 96,07 SP 13 São Bernardo do Campo 75,36 RS 14 Parobé 96,05 RJ 14 Nilópolis 74,96 MS 15 Rochedo 96,01 SP 15 Águas de São Pedro 74,82 RS 16 São Vicente do Sul 95,99 SP 16 Valinhos 74,70 RS 17 Bom Retiro do Sul 95,94 SP 17 Campinas 74,67 RS 18 Bozano 95,93 SP 18 Araraquara 74,46 RS 19 Xangri-lá 95,89 SC 19 Pres Castello Branco 73,45 RS 20 Capão da Canoa 95,87 SP 20 Ribeirão Preto 73,44 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE 53

54 Ranking do Acesso por Municípios Os 20 MAIS Indivíduos com 15 ou mais anos de idade Computador e Internet no Domicílio (%) UF Posição Comp utado r UF Posição Comput ador Com Internet SP 1 São Caetano do Sul SP 1 São Caetano do Sul SC 2 Florianópolis ES 2 Vitória ES 3 Vitória SP 3 Santos SP 4 Santos SC 4 Florianópolis PR 5 Curitiba RJ 5 Niterói SP 6 Valinhos PR 6 Curitiba SC 7 São José SP 7 Santo André SC 8 Balneário Camboriú SC 8 São José RJ 9 Niterói SP 9 Valinhos PR 10 Maringá SP 10 Americana SP 11 Santo André SC 11 Baln. Camboriú SP 12 Vinhedo MG 12 Belo Horizonte MG 13 Belo Horizonte DF 13 Brasília SP 14 Americana PR 14 Maringá SP 15 Campinas RS 15 Porto Alegre RS 16 Porto Alegre SP 16 São Bernardo do Campo SC 17 Blumenau SP 17 Campinas SP 18 São Bernardo do Campo SP 18 Águas de São Pedro DF 19 Brasília SP 19 São Paulo SP 20 Águas de São Pedro ES 20 Vila Velha Fonte: CPS/FGV processando os microdados do Censo/IBGE 54

55 Ranking do Acesso por Municípios 20 MENOS Indivíduos com 15 ou mais anos de idade UF Posição Celular UF Posição Fixo MA 5546 Santana do Maranhão 20,95 CE 5546 Aratuba 1,13 BA 5547 Brotas de Macaúbas 20,79 PI 5547 Massapê do Piauí 1,13 MA 5548 Presidente Sarney 20,78 PA 5548 Bonito 1,07 RR 5549 Normandia 20,20 AM 5549 Barreirinha 1,07 PI 5550 Alvorada do Gurguéia 19,94 PB 5550 Sobrado 1,05 PI 5551 Coronel José Dias 19,50 MG 5551 Pai Pedro 0,93 AM 5552 Uarini 19,42 PI 5552 Caxingó 0,92 PA 5553 Placas 19,07 PI 5553 Betânia do Piauí 0,89 PI 5554 Currais 19,04 PI 5554 Vera Mendes 0,88 AM 5555 Itamarati PA 5555 São Sebastião da Boa Vista 0,86 17,42 BA 5556 Gentio do Ouro 16,70 PA 5556 Concórdia do Pará 0,86 PI 5557 Sebastião Barros 16,68 PA 5557 Nova Timboteua 0,83 MA 5558 Jenipapo dos Vieiras 16,60 SE 5558 Telha 0,77 AM 5559 Tonantins 15,13 PB 5559 Cajazeirinhas 0,71 RR 5560 Amajari 12,29 PA 5560 Oeiras do Pará 0,69 MA 5561 Marajá do Sena 11,94 PB 5561 Riachão do Poço 0,63 RR 5562 Uiramutã 11,73 PI 5562 Paquetá 0,40 PA 5563 Chaves 11,35 PA 5563 Limoeiro do Ajuru 0,27 PA 5564 Aveiro 9,86 PA 5564 Curralinho 0,24 MA 5565 Fernando Falcão 9,42 PI 5565 Aroeiras do Itaim 0,21 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE 55

56 Ranking do Acesso por Municípios Os 20 MENOS Indivíduos com 15 ou mais anos de idade Computador e Internet no Domicílio (%) UF Posição Computador UF Posição Computador Com Internet PI 5565 São Lourenço do Piauí 0.43 PI 5565 São Lourenço do Piauí 0.00 PA 5564 São João da Ponta 0.68 PA 5564 São João da Ponta 0.00 PA 5563 Chaves 0.69 PA 5563 Chaves 0.00 PI 5562 Campo Largo do Piauí 0.71 PI 5562 Aroeiras do Itaim 0.00 PI 5561 Aroeiras do Itaim 0.77 MA 5561 Santo Amaro do Maranhão 0.00 MA 5560 Primeira Cruz 0.81 PI 5560 Paquetá 0.00 MA 5559 Santo Amaro do Maranhão 0.98 PI 5559 Currais 0.00 PI 5558 São Miguel do Fidalgo 1.07 PI 5558 Coronel José Dias 0.00 PI 5557 Caraúbas do Piauí 1.10 MA 5557 São Félix de Balsas 0.00 MA 5556 São João do Soter 1.23 PI 5556 Pavussu 0.00 PI 5555 Paquetá 1.39 PI 5555 Caxingó 0.00 PI 5554 Currais 1.39 MA 5554 Paulino Neves 0.00 MA 5553 Santa Filomena do Maranhão 1.41 MA 5553 São Roberto 0.00 MA 5552 Fernando Falcão 1.42 MA 5552 Cachoeira Grande 0.00 MA 5551 Humberto de Campos 1.44 MA 5551 Feira Nova do Maranhão 0.00 PI 5550 São Luis do Piauí 1.45 PA 5550 Gurupá 0.00 PI 5549 Coronel José Dias 1.46 AP 5549 Pracuúba 0.00 PI 5548 Nossa Senhora dos Remédios 1.58 PI 5548 Antônio Almeida 0.00 MA 5547 Satubinha 1.60 MA 5547 São João do Soter 0.08 PI 5546 Boa Hora 1.67 MA 5546 Santa Filomena do Maranhão 0.08 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do Censo/IBGE 56

57 Os extremos dos estados em termos de internet em casa são Distrito Federal (58,69%) e Maranhão (10,98%). Os extremos do ranking com celular são os mesmos, mas com amplitude de variação menor Distrito Federal 95,42% e Maranhão (63%). Os extremos dos municípios em termos do ranking com internet são São Caetano (74%) e Aroeiras (PI), com zero virtual. No celular os extremos são Chapadão do Céu em Goiás (97,9%) e Alvorada do Fernando Falcão/MA (9,42%). Tal como entre países, entre cidades brasileiras os líderes do ranking de celular inclui localidades excluídas do ranking das demais TICs pesquisadas. ESTADOS: Observa-se entre os estados da federação uma desigualdade muito expressiva de acesso, conforme mostram as tabelas a seguir. Os Estados do Norte e Nordeste podem ser vistos com mais frequência nas caudas inferiores desses rankings. Indo ao topo superior, encontramos o Distrito Federal com 95,42% da população com acesso a celular, contrastando com o Maranhão, que tem o menor acesso de 63%. Em termos de telefonia fixa, São Paulo com 65,14% é bem maior que Alagoas, com apenas 17,25%. Tendência parecida foi observada por nós nos rankings de computação e internet. Por exemplo, se dividirmos estes em 2 partes: na primeira, antes da 11ª posição, enxergamos todos os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que estão liderados novamente pelo Distrito Federal, local onde 66,48% da população têm computador em casa e 58,69% estão conectados à rede. Na segunda parte deste mesmo ranking, encontramos os estados do Norte e Nordeste, sendo Maranhão o menos conectado (15,16% da população com computador e 10,98% com internet). A menor amplitude de variação da telefonia móvel vis a vis a telefonia tradicional, computador e computador com internet é o ponto que queremos ressaltar aqui.. 57

58 Ranking do Acesso por Unidades da Federação Indivíduos com 15 ou mais anos de idade Telefone Celular e Fixo no Domicílio (%) Posição Celular Posição Fixo 1 Distrito Federal 95,42 1 São Paulo 65,14 2 Rio Grande do Sul 91,89 2 Rio de Janeiro 64,91 3 Goiás 91,55 3 Distrito Federal 64,24 4 Mato Grosso do Sul 90,55 4 Santa Catarina 49,87 5 São Paulo 88,9 5 Paraná 47,91 6 Santa Catarina 88,71 6 Minas Gerais 42,84 7 Rio de Janeiro 88,26 7 Rio Grande do Sul 41,21 8 Mato Grosso 88,18 8 Espírito Santo 39,57 9 Espírito Santo 87,74 9 Goiás 36,87 10 Paraná 87,56 10 Mato Grosso do Sul 32,18 11 Rio Grande do Norte 86,2 11 Amazonas 27,43 12 Sergipe 85,93 12 Bahia 27,39 13 Amapá 84,94 13 Mato Grosso 27,11 14 Minas Gerais 84,7 14 Roraima 26,4 15 Rondônia 83,16 15 Amapá 25,71 16 Tocantins 82,91 16 Pernambuco 25,21 17 Pernambuco 82,51 17 Sergipe 23,4 18 Paraíba 81,88 18 Rondônia 22,81 19 Alagoas 79,84 19 Rio Grande do Norte 22,79 20 Ceará 78,93 20 Acre 21,52 21 Acre 78,42 21 Ceará 20,88 22 Roraima 75,7 22 Pará 19,94 23 Amazonas 75,21 23 Tocantins 19,86 24 Bahia 75,01 24 Paraíba 19,29 25 Pará 74,41 25 Piauí 19,14 26 Piauí 70,5 26 Maranhão 18,29 27 Maranhão 63,06 27 Alagoas 17,25 Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Censo 2010/IBGE 58

59 Ranking do Acesso por Unidades da Federação Indivíduos com 15 ou mais anos de idade Computador e Internet no Domicílio (%) Posição Computador Posição Internet 1 Distrito Federal 66,48 1 Distrito Federal 58,69 2 São Paulo 56,9 2 São Paulo 48,22 3 Santa Catarina 54,03 3 Rio de Janeiro 43,91 4 Rio de Janeiro 52,82 4 Santa Catarina 41,66 5 Paraná 48,96 5 Paraná 38,71 6 Rio Grande do Sul 48,14 6 Rio Grande do Sul 36,76 7 Espírito Santo 44,44 7 Espírito Santo 36,73 8 Minas Gerais 41,62 8 Minas Gerais 32,64 9 Mato Grosso do Sul 38,42 9 Mato Grosso do Sul 30,72 10 Goiás 37,31 10 Mato Grosso 28,92 11 Mato Grosso Goiás 28,9 12 Rondônia 31,67 12 Rondônia 24,88 13 Amapá 28,64 13 Rio Grande do Norte 22,07 14 Roraima 28,5 14 Bahia 21,3 15 Amazonas 27,95 15 Pernambuco 21,28 16 Rio Grande do Norte 27,9 16 Sergipe 21,27 17 Sergipe 27,28 17 Acre 21,13 18 Acre 26,93 18 Paraíba 19,45 19 Pernambuco 26,37 19 Roraima 18,94 20 Bahia 25,62 20 Amapá 18,01 21 Paraíba 24,04 21 Amazonas 17,53 22 Tocantins 23,74 22 Alagoas 17,42 23 Alagoas 22,18 23 Tocantins 17,21 24 Ceará 21,01 24 Ceará 16,25 25 Pará 20,53 25 Pará 13,75 26 Piauí 17,39 26 Piauí 12,87 27 Maranhão 15,16 27 Maranhão 10,98 Fonte: CPS/FGV processando os microdados do Censo/IBGE 59

60 O MEIO PNAD O Censo 2000 foi a primeira pesquisa domiciliar ibgeana a captar o acesso à tecnologia digital. A PNAD 2001, por sua vez, introduziu o acesso domiciliar ao celular e a questão da conexão de internet do computador. A cobertura nacional aliada à frequência anual da PNAD a fazem no principal monitor de tendências domiciliares e familiares nacionais aí incluindo a cobertura de ativos digitais. Complementarmente, a existência de suplementos especiais sobre TICs. Apesar de o acesso a computador com internet pela sua menor base inicial ter sofrido uma taxa de variação maior que em relação ao acesso ao celular no período de 2001 a 2009 (246,23% contra 164,86%), ambas as variações foram grandes, indicando fortes movimentos no sentido da inclusão digital. Além disso, se invertemos a questão a redução do déficit de acesso no período foi quase três vezes maior para o acesso ao celular (redução de 73,34% contra 22,05%). Por último, os níveis de acesso ao celular são muito superiores aos relativos ao acesso a computador com internet, pela maior facilidade de uso e capacidade de expansão do primeiro. No geral, temos indicadores mais favoráveis ao celular na disputa com o computador com internet. O aparelho de telefonia móvel é, portanto, a plataforma da inclusão digital mais abrangente no Brasil e no mundo, como vimos pelos dados do Gallup. Computador com acesso à Internet População Total Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit Total 8,22 10,01 11,1 12,06 13,65 16,96 20,52 24,78 28,46 246,23% -22,05% Celular População Total Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit Total 30,79 34,46 38,57 48,88 61,4 65,81 70,04 78,58 81,55 164,86% -73,34% Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da PNAD/IBGE Há uma questão conceitual de devemos acompanhar indicadores de telefonia fixa e celular de forma independente ou levando em conta a distribuição conjunta. Neste caso queremos medir aqueles que têm os dois instrumentos ou pelo menos um dos dois. Há um significativo aumento do acesso de telefone fixo e celular tomados conjuntamente desde Nesse ano, 60

61 23,17% da população tinha acesso ao telefone fixo e celular, número que vai para 38,68% em 2009, representando um aumento de 66,94%. O déficit de acesso, por sua vez (isto é, um menos o percentual de acesso observado), teve uma redução de 20,19% entre 2001 e No entanto, apesar do aumento do acesso de telefone fixo e celular conjuntamente, temos que o acesso ao telefone fixo sofreu uma redução no período (queda de 14,26% no acesso e aumento do déficit na mesma proporção). Portanto, o aumento do acesso ao telefone fixo e celular foi puxado pelo aumento do acesso ao celular que é de uma geração de tecnologia mais recente que realizou rapidamente o seu alto potencial de cobertura, apresentando uma taxa de crescimento. Enquanto em 2001 apenas 30,79% das pessoas tinham acesso ao celular, em 2009 esse número chega a 81,55% das pessoas, representando um aumento de incríveis 164,86%. Complementarmente, o déficit do acesso ao celular sofreu redução de 73,34% no mesmo período. Tem telefone fixo e celular: Produtor População Total Categoria Aumento do Acesso Total 23,17 25,8 27,5 32,16 37,01 37,04 37,15 39,22 38,68 66,94% Redução do Déficit ,19% Tem telefone fixo: Produtor População Total Categoria Aumento Redução do do Acesso Déficit Total 50 51,52 49,61 48,23 47,37 46,08 44,73 44,08 42,87-14,26% 14,26% Celular: Produtor População Total Categoria Aumento do Acesso Total 30,79 34,46 38,57 48,88 61,4 65,81 70,04 78,58 81,55 164,86% Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da PNAD/IBGE Redução do Déficit ,34% 61

62 Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da PNAD/IBGE Olhando para as tabelas acima percebemos que, dentre as pessoas que possuíam telefone fixo, aumentou em 94,76% o percentual que possuía também o aparelho celular no período de 2001 a Por outro lado, dentre aquelas pessoas que possuíam o telefone celular, o percentual delas que também possuía o aparelho fixo sofreu uma redução de 36,97% no período. Esses dados corroboram a idéia de que há um declínio no acesso ao telefone fixo e um grande aumento no acesso do aparelho celular. A Pnad nos dá os dados de acesso ao telefone celular e fixo conjuntamente, assim como cada um tomado separadamente. A partir desses dados, podemos calcular as séries de acesso ao telefone celular ou fixo. Para isso, basta somar o acesso ao telefone celular com o acesso ao telefone fixo e subtrair o acesso dos dois tomados conjuntamente. Celular ou Fixo: Produtor População Total Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit Total 57,62 60,18 60,68 64,95 71,76 74,85 77,62 83,44 85,74 48,80% -66,35% Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da PNAD/IBGE 62

63 Simulador de Inclusão Digital e Felicidade Construímos com base no Gallup World ferramenta capaz de simular os índices de felicidade (passada, presente e futura) com base em uma série de informações pessoais, que incluem acesso ou não aos itens de inclusão digital. Estas informações podem ser consultadas para cerca de 150 países. Basta definir suas características no formulário abaixo e dar início a simulação. Os gráficos apresentados mostram Felicidade Presente Felicidade Passada Felicidade Futura Uma das barras representa o cenário atual, com resultados seguindo as características selecionadas e a outra o cenário anterior, apresenta a simulação anterior. 63

64 TELEFONE CELULAR VS COMPUTADOR Um estudo recente do antropólogo Massimiliano Mollona, de Londres, divide os usuários de celular mundo afora em ciborgues, centauros e caubóis. Ciborgue seria uma espécie de 2 em 1, onde o celular se acoplaria de forma integral e indistinta na vida pública e privada da pessoa. O celular seria uma espécie de distintivo de estilo e performance ao público externo. Centauro seria o usuário mais cioso na separação entre o uso doméstico e o público, este mais reservado. A dualidade da figura mítica do centauro se refletiria nesta espécie de um ser que aparenta ser dois. Os emergentes latino-americanos seriam ciborgues, enquanto que os tradicionais europeus seriam centauros. Finalmente, caubóis seriam meio refratários à tecnologia, tipo mais comum nos Estados Unidos e no Canadá. Chacrinha ícone da antiga classe C já dizia: quem não se comunica se trumbica. Há hoje mais celulares que habitantes no Brasil. A posse de celular perdeu capacidade de distinguir entre emergentes. Virou desgastado símbolo de uma velha nova classe média. Daí a importância de entender as novas motivações dos usos do celular citadas. O fato do celular já estar nas mãos dos pobres brasileiros é um ponto que não deve ser esquecido no desenho de novas políticas de inclusão social. De volta para quem é quem na sociedade brasileira. Na prática usam-se os marcadores de classe disponíveis. Há alguns anos usamos coisas para cualificar a classe C brasileira: carro, computador, TV a cabo, casa própria financiada e crédito ao consumidor. Agora, mais do que assíduos freqüentadores de templos de consumo, o que caracteriza a nova classe média brasileira é o lado do produtor. Ao contrário da fábula de cigarras consumistas, a nova classe C busca construir seu futuro em bases sólidas que sustentem o novo padrão adquirido. As Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) mais do que instrumentos de lazer, são instrumentos de trabalho. Crédito e benefícios oficiais fazem parte da cena da classe C, mas como coadjuvantes. O protagonista é o lado do produtor, do pequeno grande empresário e do empregado formal em particular. A carteira de trabalho é o maior símbolo da Classe C como ato consumado, e o concurso público o seu platônico objeto de desejo. Os conta-própria são os outros protagonistas fundamentais do mercado de trabalho brasileiro da classe C, mas da Classe E também. Verdadeiros capitalistas sem capital. E sem políticas públicas de apoio. As TICs guardam promessa de turbinar o acesso a meios de pagamento, microcrédito, educação a distancia, acesso a mercados consumidores e etc. Tratamos nesta parte dos diversos Cs da nova classe média brasileira, não tratamos do lado consumidor, mas lado do produtor. O lado do produtor foi o que denominamos de lado 64

65 brilhante dos pobres (the bright side of the poor). Incluímos aqui como principal personagem o trabalhador, aquele com carteira de trabalho e o conta-própria focando nos principais instrumentos digitais disponíveis no mercado para impulsioná-los como educação, crédito entre outras. 65

66 ALVOS SÓCIO-ECONOMICOS Na seção a seguir detalhamos as combinações entre elementos de TICSs pesquisados, além disso, aplicamos a análise da cobertura independente e conjunta destes ativos a categorias sócias demográficas relevantes como gênero, idade e escolaridade e a categorias econômicas chaves como posição na ocupação e desocupação (Empregados com carteira, Conta-próprias desempregados etc) e classes econômicas (AB, C, D e E) Tem telefone fixo e celular: Produtor Tem telefone fixo Aumento Redução do Categoria do Déficit Acesso Sim 46,33 50,08 55,43 66,67 78,12 80,39 83,05 88,98 90,23 94,76% -81,80% Tem telefone fixo e celular Tem celular Categoria Aumento Redução do do Déficit Acesso Sim 75,25 74,87 71,3 65,79 60,28 56,29 53,04 49,91 47,43-36,97% 112,40% Gênero Tem telefone fixo e celular Sexo Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit Homem 22,69 25,28 26,82 31, ,1 36,15 38,29 37,74 66,33% -19,47% Mulher 23,62 26,3 28,14 32,92 37,97 37,94 38,1 40,1 39,57 67,53% -20,88% Tem telefone fixo Sexo Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit Homem 48,61 50,15 48,23 46,83 45,84 44,63 43,32 42,73 41,58-14,46% 13,68% Mulher 51,32 52,83 50,92 49,57 48,83 47,45 46,09 45,35 44,08-14,11% 14,87% Celular Sexo Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit 66

67 Homem 30,52 34,11 38,08 48,26 60,69 65,14 69,33 78,18 81,04 165,53% -72,71% Mulher 31,03 34,79 39,03 49,48 62,07 66,44 70,71 78,96 82,02 164,32% -73,93% A diferença do acesso e do déficit de acesso a telefone fixo e celular, tanto conjuntamente como separadamente, é muito pequena na comparação por gênero, o que pode ser visto tanto nos níveis de acesso como nas taxas de variação do acesso e do déficit. Celular ou Fixo Sexo Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit Homem 56,44 58,98 59,49 63,73 70,53 73,67 76,5 82,62 84,88 50,39% -65,29% Mulher 58,73 61,32 61,81 66,13 72,93 75,95 78,7 84,21 86,53 47,34% -67,36% Idade Tem telefone fixo e celular Faixa Etária Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit a 4 16,13 17,71 18,67 22,02 25,51 25,81 26,36 27,79 27,8 72,35% -13,91% 5 a 9 17,23 19,44 20,24 23,85 27,62 28,07 28,13 29,99 29,35 70,34% -14,64% 10 a 14 19,62 21,62 22,88 28,26 32,79 31,6 31,48 33,58 32,87 67,53% -16,48% 15 a 19 23,5 25,72 27,83 33,09 38,15 37,39 37,01 38,32 37,36 58,98% -18,12% 20 a 24 25,6 28,47 30,68 34,83 38,84 38,67 38,38 38,82 38,67 51,05% -17,57% 25 a 29 24,78 27,16 27,95 32,12 37,16 36,72 36,03 38,14 37,03 49,44% -16,29% 30 a 35 24,48 27,81 28,49 32,68 36,82 37,01 36,89 38,37 36,95 50,94% -16,51% 36 a 39 27,53 29,8 31,62 36,62 40,93 39,78 39,64 40,97 39,9 44,93% -17,07% 40 a 44 29,28 31,92 33,91 38,71 44,26 44,35 44,34 45,04 44,05 50,44% -20,89% 45 a 49 30,67 33,46 36,88 42,38 48,01 46,29 46,38 48,99 47,48 54,81% -24,25% 50 a 54 29,39 33,55 36,29 41,69 48,45 48,34 47,85 50,95 49,66 68,97% -28,71% 55 a 59 26,25 29,88 32,36 38,14 44,64 45,74 46,04 48,77 48,94 86,44% -30,77% 60 ou Mais 18,88 21,7 23,4 28,18 33,45 35,53 36,74 40,88 41,88 121,82% -28,35% Tem telefone fixo Faixa Etária Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit a 4 37,54 38,08 35,46 34,36 33,27 31,84 31,3 30,57 30,1-19,82% 11,91% 5 a 9 41,34 42,41 39,81 37,89 36,7 35,2 34,18 33,47 31,94-22,74% 16,02% 10 a 14 45,86 46,79 44,71 42,83 41,54 38,91 37,48 37,05 35,66-22,24% 18,84% 15 a 19 49,33 50,04 48,54 46,74 45,58 44,16 42,49 41,17 39,73-19,46% 18,95% 67

68 20 a 24 49,41 50,5 48,67 46,92 45,43 44,26 43,08 41,07 40,72-17,59% 17,18% 25 a 29 48,61 49,44 45,95 44,91 44,24 42,45 40,74 40,3 39,09-19,58% 18,53% 30 a 35 51,96 53,55 50,05 48,02 46,04 44,17 42,65 41,4 39,23-24,50% 26,50% 36 a 39 56,26 57,54 55,45 52,48 50,51 48,08 46,11 44,33 42,51-24,44% 31,44% 40 a 44 58,69 60,01 57,95 55,6 54,55 52,87 51,08 48,81 47,21-19,56% 27,79% 45 a 49 60,11 62,44 61,12 59,48 58,65 55,86 54,34 53,39 51,21-14,81% 22,31% 50 a 54 59,55 62,02 61,04 60,44 60,54 59,04 57,17 56,82 54,42-8,61% 12,68% 55 a 59 56,99 59,95 59,22 59,18 59,1 59,12 57,1 56,82 55,37-2,84% 3,77% 60 ou Mais 53,17 56,05 55,67 56,1 56,53 57,36 55,58 56,37 56,1 5,51% -6,26% Celular Faixa Etária Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit a 4 24,87 27,64 31,82 41,46 54,35 60,13 66,04 75,41 79,51 219,70% -72,73% 5 a 9 24,79 28,43 31,98 42,18 55,41 61,08 65,94 76,27 79,68 221,42% -72,98% 10 a 14 26,34 29,79 33,48 45,38 58,65 63,9 67,82 77,91 81,17 208,16% -74,44% 15 a 19 30,87 34,59 38,95 51,16 64,71 67,88 72,2 81,26 83,76 171,33% -76,51% 20 a 24 35,28 39,02 44,08 54,4 66,96 71,12 75,19 83,18 85,47 142,26% -77,55% 25 a 29 35,02 38,28 42,64 53,4 66,6 71,32 75,11 83,97 86,28 146,37% -78,89% 30 a 35 33,45 37,93 41,65 52,37 65,19 70,45 74,72 82,66 85,79 156,47% -78,65% 36 a 39 35,23 38,62 42,36 53,78 66,36 70,27 74,95 83,01 86,04 144,22% -78,45% 40 a 44 36,41 40,24 44,44 54,75 66,63 71,28 75,4 82,78 85,24 134,11% -76,79% 45 a 49 37,18 40,94 46,29 56,08 68,15 70,55 74,19 82,64 84,51 127,30% -75,34% 50 a 54 35,7 40,16 44,87 53,85 66,23 69,36 72,18 80,47 83,38 133,56% -74,15% 55 a 59 32,12 35,88 40,17 48,9 61,2 65,03 68,26 75,93 79,77 148,35% -70,20% 60 ou Mais 23,19 26,52 29,08 36,71 46,11 50,21 54,82 62,57 66,38 186,24% -56,23% Em relação à análise por faixa etária, temos que a maior variação de acesso nos últimos anos foi maior entre os grupos com idade de 0 a 4 e de 5 a 9 anos. Os níveis de acesso nessa faixa etária, no entanto, são os menores. Portanto, é necessário focalizar políticas de inclusão digital nesses grupos de indivíduos, que são os mais excluídos apesar de os jovens terem maior potencial de adaptação a novas tecnologias. Cabe ressaltar que a pobreza é maior entre esses grupos, reforçando a necessidade de focalização de políticas públicas inclusivas nesses indivíduos. Celular ou Fixo Faixa Etária Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit a 4 46,28 48,01 48,61 53,8 62,11 66,16 70,98 78,19 81,81 76,77% -66,14% 68

69 5 a 9 48,9 51,4 51,55 56,22 64,49 68,21 71,99 79,75 82,27 68,24% -65,30% 10 a 14 52,58 54,96 55,31 59,95 67,4 71,21 73,82 81,38 83,96 59,68% -66,17% 15 a 19 56,7 58,91 59,66 64,81 72,14 74,65 77,68 84,11 86,13 51,90% -67,97% 20 a 24 59,09 61,05 62,07 66,49 73,55 76,71 79,89 85,43 87,52 48,11% -69,49% 25 a 29 58,85 60,56 60,64 66,19 73,68 77,05 79,82 86,13 88,34 50,11% -71,66% 30 a 35 60,93 63,67 63,21 67,71 74,41 77,61 80,48 85,69 88,07 44,54% -69,47% 36 a 39 63,96 66,36 66,19 69,64 75,94 78,57 81,42 86,37 88,65 38,60% -68,51% 40 a 44 65,82 68,33 68,48 71,64 76,92 79,8 82,14 86,55 88,4 34,31% -66,06% 45 a 49 66,62 69,92 70,53 73,18 78,79 80,12 82,15 87,04 88,24 32,45% -64,77% 50 a 54 65,86 68,63 69,62 72,6 78,32 80,06 81,5 86,34 88,14 33,83% -65,26% 55 a 59 62,86 65,95 67,03 69,94 75,66 78,41 79,32 83,98 86,2 37,13% -62,84% 60 ou Mais 57,48 60,87 61,35 64,63 69,19 72,04 73,66 78,06 80,6 40,22% -54,37% Escolaridade Tem telefone fixo e celular Anos de estudo do chefe Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit ,06 5,72 6,39 9,03 11,4 11,15 12,42 14,33 14,64 189,33% -10,09% 1 a 3 10,07 11,21 12,5 15,78 19,82 20,02 19,31 21,68 22,16 120,06% -13,44% 4 a 7 18,25 20,76 22,02 26,98 32,44 31,68 31,13 33,19 33,38 82,90% -18,51% 8 a 11 37,14 39,16 41,01 46,1 50,77 49,46 48,49 49,48 47,88 28,92% -17,09% 12 ou Mais 72,19 76,24 77,13 79,85 83,52 81,7 78,56 76,58 72,91 1,00% -2,59% Ignorado 19,19 26,56 22,33 28,73 36,64 33,47 33,99 37,02 20,42 6,41% -1,52% Tem telefone fixo Anos de estudo do chefe Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit ,38 21,82 21,08 21,56 20,35 19,26 19,19 19,75 19,17-10,34% 2,81% 1 a 3 33,76 35,9 34,43 32,16 31,17 30,34 27,86 28,07 27,84-17,54% 8,94% 4 a 7 50,06 51,22 48,33 45,56 44,62 42,62 40,43 39,19 38,71-22,67% 22,73% 8 a 11 70,71 69,94 66,26 63,61 61,2 57,94 55,71 53,41 51,26-27,51% 66,40% 12 ou 92,24 92,79 90,69 89,59 88,91 86,36 82,58 79,02 74,89-18,81% 223,58% Mais Ignorado 51,81 57,72 51,6 50,25 47,79 43,41 40,39 40,06 22,83-55,94% 60,14% Celular Anos de estudo do chefe Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit ,18 10,67 13,21 20,05 30,93 34,68 41,84 52,45 56,89 519,72% -52,53% 69

70 1 a 3 16,75 19,29 22,63 32,34 45,58 50,53 55,14 65,6 69,88 317,19% -63,82% 4 a 7 28,04 31,4 35,19 47,49 61,54 65,99 69,18 78,68 81,52 190,73% -74,32% 8 a 11 46,63 49,89 54,63 65,49 77,25 80,19 82,67 89,43 91,19 95,56% -83,49% 12 ou Mais 76,45 80,77 83,44 87,38 92,8 93,57 94,24 95,65 96,42 26,12% -84,80% Ignorado 29,69 38,08 39,73 51,6 70,27 75,43 76,69 88,28 80,69 171,78% -72,54% Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da PNAD/IBGE O aumento do acesso à tecnologia digital, principalmente em relação ao celular, foi muito maior entre os grupos menos educados. Os grupos em que o chefe é analfabeto tiveram aumentos de 189,33% (telefone fixo e celular) e incríveis 519,72% no acesso ao celular tomado separadamente. Por outro lado, houve uma redução do acesso ao telefone fixo em todas as faixas de escolaridade do chefe. Celular ou Fixo Anos de estudo do chefe Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit ,5 26,77 27,9 32,58 39,88 42,79 48,61 57,87 61,42 140,86% -48,21% 1 a 3 40,44 43,98 44,56 48,72 56,93 60,85 63,69 71,99 75,56 86,84% -58,97% 4 a 7 59,85 61,86 61,5 66,07 73,72 76,93 78,48 84,68 86,85 45,11% -67,25% 8 a 11 80,2 80,67 79, ,68 88,67 89,89 93,36 94,57 17,92% -72,58% 70

71 12 ou Mais 96,5 97, ,12 98,19 98,23 98,26 98,09 98,4 1,97% -54,29% Ignorado 62,31 69, ,12 81,42 85,37 83,09 91,32 83,1 33,37% -55,16% Posição na Ocupação e na Desocupação As mesmas conclusões podem ser tiradas a partir da análise por posição na ocupação. As ocupações tradicionalmente excluídas e mais vulneráveis possuem os maiores aumentos no acesso, por um lado, e as menores reduções no déficit, por outro. Tem telefone fixo e celular Posição na ocupação Categoria Sem Emprego Aumento do Acesso Redução do Déficit ,68 25,92 27,53 33,15 40,41 39,58 39,67 42,37 39,82 75,57% -22,17% Inativo 23,05 25,69 27,44 32,42 37,57 37,27 37,15 39,53 39,1 69,63% -20,86% Empregado Agrícola 2 2,44 2,75 3,74 5,2 4,94 5,38 5,85 6,82 241,00% -4,92% Empregado Doméstico Empregado com carteira Empregado sem carteira 11,41 13,34 14,79 20,92 25,27 25,69 26,14 29,15 29,01 154,25% -19,87% 35,04 38,95 41,6 48,11 53,9 53,15 51,91 53,37 51,88 48,06% -25,92% 24,73 28,29 29,93 33,68 39,6 38,42 38,51 38,95 37,89 53,21% -17,48% 23,46 24,91 26,76 30,78 35,16 34,85 36,02 37,68 37,33 59,12% -18,12% Empregador 58,74 62,16 63,96 67,25 70,25 69,88 69,98 69,81 67,53 14,96% -21,30% Funcionário público 40,37 44,83 47,7 52,64 58,44 57,44 56,78 56,73 55,84 38,32% -25,94% Contaprópria Nãoremunerado 8,36 9,57 10,2 11,51 13,4 14,09 14,41 15,18 15,91 90,31% -8,24% Tem telefone fixo Posição na ocupação 71

72 Categoria Sem Emprego Aumento do Acesso Redução do Déficit ,28 56,01 52,67 51, ,13 46,46 46,18 43,04-19,22% 21,92% Inativo 53,31 54,75 53,18 52,02 51,27 49,61 47,69 47,1 45,89-13,92% 15,89% Empregado Agrícola 9,26 9,72 9,06 9,07 9,04 8,12 8,28 7,54 8,24-11,02% 1,12% Empregado Doméstico Empregado com carteira Empregado sem carteira 40,31 41,47 40,13 38,54 36,76 35,51 34,23 33,85 32,78-18,68% 12,62% 69,55 71,23 67,9 65,81 63,66 61,38 58,57 56,52 54,72-21,32% 48,70% 51,74 53,15 51,79 48,62 48,05 45,67 44,38 42,35 40,6-21,53% 23,08% 46,99 48,38 46,66 45,32 44,64 43,17 43,25 42,26 41,2-12,32% 10,92% Empregador 78,68 81,64 79,4 77,8 76,42 75,46 74,58 72,45 69,78-11,31% 41,74% Funcionário público 71,63 73,96 71,84 69,07 67,81 65,87 63,45 60,82 58,82-17,88% 45,15% 21,28 22,9 22,06 20,27 20,31 20,68 19,42 19,27 19,3-9,30% 2,52% Celular Posição na ocupação Categoria Sem Emprego Aumento do Acesso Redução do Déficit ,52 35,74 40,02 52,76 68,18 71,87 77,07 85,62 87,38 177,22% -81,57% Inativo 29,48 32,94 36,44 46,39 58,63 62,66 66,08 74,83 77,51 162,92% -68,11% Empregado Agrícola 7,46 9,37 12,64 18,84 28,86 35,21 41,49 54,8 59,45 696,92% -56,18% Empregado Doméstico Empregado com carteira Empregado sem carteira 20,88 23,51 28,58 43,02 59,1 63,76 69,36 79,75 83,16 298,28% -78,72% 44,36 48,68 54,34 67,09 80,21 82,98 85,56 91,88 93,11 109,90% -87,62% 34,02 39,49 43,73 54,2 68,8 72,28 76,31 84,71 87,01 155,76% -80,31% Contaprópria Nãoremunerado Contaprópria 31,59 34,44 38,7 47,79 59,34 63,71 69,2 76,82 80,01 153,28% -70,78% Empregador 66,18 70,16 73,53 79,84 86,71 88,2 90,29 93,08 94,53 42,84% -83,83% Funcionário público 46,73 51,61 56,62 66,41 77,08 79,95 83,24 88,7 91,42 95,63% -83,89% 72

73 15,16 18,19 21,19 26,65 34,93 40,23 44,95 52,82 59,64 293,40% -52,43% Celular ou Fixo Posição na ocupação Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit Sem Emprego 62,12 65,83 65,16 70,63 78,77 80,42 83,86 89,43 90,6 45,85% -75,18% Inativo 59, ,18 65,99 72, ,62 82,4 84,3 41,11% -61,00% Empregado Agrícola 14,72 16,65 18,95 24,17 32,7 38,39 44,39 56,49 60,87 313,52% -54,12% Empregado Doméstico Empregado com carteira Empregado sem carteira 49,78 51,64 53,92 60,64 70,59 73,58 77,45 84,45 86,93 74,63% -73,97% 78,87 80,96 80,64 84,79 89,97 91,21 92,22 95,03 95,95 21,66% -80,83% 61,03 64,35 65,59 69,14 77,25 79,53 82,18 88,11 89,72 47,01% -73,62% Conta-própria 55,12 57,91 58,6 62,33 68,82 72,03 76,43 81,4 83,88 52,18% -64,08% Empregador 86,12 89,64 88,97 90,39 92,88 93,78 94,89 95,72 96,78 12,38% -76,80% Funcionário público 77,99 80,74 80,76 82,84 86,45 88,38 89,91 92,79 94,4 21,04% -74,56% Nãoremunerado Nãoremunerado 28,08 31,52 33,05 35,41 41,84 46,82 49,96 56,91 63,03 124,47% -48,60% Ignorado 47,63 49,79 50,18 55,1 63,39 67,27 71,53 79,03 82,06 72,29% -65,74% Classes Econômicas Tem telefone fixo e celular Classe econômica Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit Classe E 4,54 4,98 6,37 7,95 8,68 9,13 10,7 11,37 12,71 179,96% -8,56% Classe D 11,22 12,52 14,84 18,85 22,84 20,59 19,98 20,91 20,99 87,08% -11,00% Classe C 33,37 37,65 41,51 46,95 51,84 48,89 47,47 48,31 46,18 38,39% -19,23% Classe AB 75,62 79, ,57 86,24 83,86 81,31 81,89 79,87 5,62% -17,43% Tem telefone fixo Classe econômica 73

74 Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit Classe E 18,12 18,25 18,74 17,27 14,9 13,97 14,95 14,17 14,97-17,38% 3,85% Classe D 40,72 41,87 40,84 36,94 34,2 29,47 27,34 25,43 24,72-39,29% 26,99% Classe C 70 71,91 70,16 67,24 64,7 60,5 56,97 54,3 51,37-26,61% 62,10% Classe AB 93,11 94,08 93,04 92,12 92,14 89,62 86,49 85,36 83,12-10,73% 144,99% Celular Classe econômica Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit Classe E 9,58 11,6 15,27 22,79 33,33 39,15 45,77 56,75 62,81 555,64% -58,87% Classe D 20,28 23,18 29,11 40,72 55,68 58,83 63,56 73,74 77,22 280,77% -71,42% Classe C 42,62 47,33 53,16 63,43 74,14 75,68 78,21 84,52 86,24 102,35% -76,02% Classe AB 79,8 83,75 85,93 88,62 92,91 92,95 92,88 95,41 95,9 20,18% -79,70% Ao analisarmos o acesso ao telefone fixo e celular por classe econômica, temos que a classe E foi a que teve maior aumento do acesso, tanto de telefone fixo e celular, tomados conjuntamente (aumento de 179,96%) como em relação ao acesso somente ao celular (aumento de incríveis 555,64%). Percebemos ainda que o aumento do acesso vai caindo conforme chegamos às classes mais altas. Em relação à redução do déficit, as maiores reduções aconteceram nas classes mais altas, com destaque para a Nova Classe Média (Classe C) no acesso ao telefone fixo e celular e para as classes AB no acesso ao celular tomado isoladamente. O que explica esse fato é que, mesmo com os maiores aumentos no acesso, a Classe E parte de níveis de acesso muito baixos e, portanto, maiores déficits, que são mais difíceis de serem reduzidos. Celular ou Fixo Classe econômica Categoria Aumento do Acesso Redução do Déficit

75 Classe E 23,16 24,87 27,64 32,11 39,55 43,99 50,02 59,55 65,07 180,96% -54,54% Classe D 49,78 52,53 55,11 58,81 67,04 67,71 70,92 78,26 80,95 62,62% -62,07% Classe C 79,25 81,59 81,81 83, ,29 87,71 90,51 91,43 15,37% -58,70% Classe AB 97,29 98,18 97,97 98,17 98,81 98,71 98,06 98,88 99,15 1,91% -68,63% Panorama de Evolução do Acesso Através de sua periodicidade anual e abrangência nacional, a PNAD nos permite monitorar a evolução do acesso a itens de TICs. Damos destaque aqui às mudanças recentes em termos de acesso a telefonia (fixa e móvel), computador e internet. Todos os indicadores podem ser analisados para o conjunto geral da população brasileira ou por subgrupos abertos: i) características sócio-demográficas, como: sexo, idade, anos de estudo, raça e posição na família; ii) características do produtor, como: posição na ocupação, contribuição previdenciária, educação e acesso a ativos digitais; iii) características do consumidor, como: acesso a bens de consumo e serviços; e iv) atributos espaciais como: local de moradia, área (metropolitana, urbana não metropolitana e rural), estados, e de forma inovadora, capitais e periferias. SUPLEMENTO PNAD A vida de Steve Jobs, criador da Apple, nos deixou claro as oportunidades oferecidas pelo mundo digital para as pessoas subirem cedo na vida. A comoção gerada pela sua morte prematura nos evidencia como ele impactou o nosso dia a dia. 75

76 FINALIDADES DE USO O suplemento da PNAD e as informações da TIC Domiciliar do Comitê Gestor da Internet (CGI) também nos dão informações sobre a finalidade do acesso à internet nos 3 meses anteriores à pesquisa. As diferentes finalidades são relativas ao uso para comunicação com outras pessoas, compra de bens ou serviços, realização de transações financeiras, engajamento público (interação com autoridades públicas ou órgãos do governo), educação, lazer e busca por informações (leitura de jornais ou revistas). Projetamos esses dados para o ano de 2012, buscando nos aproximar da atual realidade. Pelos dados, a maioria dos brasileiros acima de 10 anos usa a internet com as finalidades de comunicação (33,33% das pessoas acessaram a internet o com essa finalidade), seguido de lazer (27,5%), educação (26,39%) e busca de informações através da leitura de jornais ou revistas (23,3%). É especialmente baixo o percentual de pessoas que utilizaram a internet para realização de transações financeiras (5,27%), engajamento público (6,08%) e realização de compras de bens ou serviços (6,16%). Nas classes econômicas, temos que o acesso à internet com a finalidade de comunicação com outras pessoas, principal finalidade apontada pelos indivíduos, cai na medida em que caminhamos para as classes mais baixas, de 75,4% da classe AB até 13,01% dos mais pobres. Percebemos que os percentuais relativos às classes D e E estão bem abaixo da média nacional, o que nos atenta para o fato de que o uso da internet ainda é um serviço de luxo, mais restrito à elite econômica. O uso com finalidade de compra de bens ou serviços é bem acima da média ao analisarmos os dados relativos às classes AB (29,41% contra 6,16% da média nacional). No entanto, ele cai bastante nas outras classes, ficando abaixo da média em todos os casos (5,59% na classe C e apenas 0,81% na classe D e 0,96% na classe E). Assim como a compra de bens ou serviços, o uso da internet para realização de transações financeiras está bastante restrito à elite: enquanto 26,88% das pessoas das classes AB acessaram a rede com esta finalidade, o percentual para as outras classes é 4,45% para a classe C, 0,6% para a classe D e 0,85% para a classe E. Repare que tanto a compra de bens ou serviços como transações financeiras estão mais presentes na classe E do que na classe D, resultado contra-intuitivos. A literatura nos mostra que a inclusão digital é bastante relacionada com a inclusão financeira, e não por acaso as duas aparecem juntas na meta 8 das novas metas do milênio da ONU (Post 2015 MDGs). No entanto, vimos que no Brasil ainda é muito fraca a conexão entre essas duas formas de inclusão, o que mostra um potencial para explorar mais essa combinação. O uso da internet voltado para fins educacionais é particularmente alto em todos os critérios de classes econômicas no Brasil. Como esperado, a classe AB possui as maiores 76

77 porcentagens de uso para educação (61,63% das pessoas acessaram com esse fim). Em relação às outras classes, os percentuais são 29,5% na classe C, 15,52% na classe D e 10,63% na classe E. O lazer também é particularmente alto na classe AB (57,71%) e na nova classe média (31,8%), encontrando-se acima da média nacional. No entanto, nas classes D e E os percentuais de acesso com essa finalidade estão bem abaixo da média brasileira (16,8% na classe D e 10,46% na classe E). O uso com finalidade de busca por maiores informações a partir da leitura de revistas e jornais é, definitivamente, um bem de luxo, com grandes diferenças percentuais entre as classes econômicas. Enquanto na classe AB mais da metade das pessoas acessaram a internet para aumentar seu conhecimento geral (62,99%), os números para as classes mais baixas são muito baixos (26,83% na classe C, 10,24% na classe D e 6,57% na classe E). A classe C, portanto, está próxima da média nacional (23,3%), enquanto as classes AB estão bem acima e as classes D e E bem abaixo. Por fim, vamos analisar o uso com finalidade de interação com autoridades públicas ou órgãos governamentais. Temos que o percentual de acesso com esse fim é muito baixo no país, especialmente entre as classes mais baixas, logo as que mais necessitam do apoio e interação pública (6,02% na classe C, 1,2% na classe D e 1,09% na classe E). Mesmo nas classes AB o número é bastante baixo (25,49%). Isso nos indica a falta de comunicação e interação entre o setor público e a sociedade civil, problema crônico no Brasil. 77

78 Percentual (%) Faixa Etária População (contagem) Se comunicar com outras pessoas Taxa - Total - Finalidades de uso População Total Comprar ou encomendar bens ou serviços Transações bancárias ou financeiras Interagir com autoridades públicas ou órgãos do governo Educação e aprendizado Atividades de lazer Ler jornais ou revistas ou para buscar informações ou outros serviços Total Total ,33 6,16 5,27 6,08 26,39 27,5 23,3 Classe AB Total ,4 29,41 26,88 25,49 61,36 57,71 62,99 Classe C Total ,87 5,59 4,45 6,02 29,5 31,8 26,83 Classe D Total ,55 0,81 0,6 1,2 15,52 16,8 10,24 Classe E Total ,01 0,96 0,85 1,09 10,63 10,96 6,57 Panorama de Finalidades Através de Suplemento especial, a PNAD nos permite medir as finalidades de uso da internet. Através de uma atualização das taxas por meio de projeções, disponibilizamos as informações para diferentes finalidades como: Se comunicar com outras pessoas Comprar ou encomendar bens ou serviços Transações bancárias ou financeiras Interagir com autoridades públicas ou órgãos do governo Educação e aprendizado Atividades de lazer Ler jornais ou revistas ou para buscar informações ou outros serviços. As estatísticas estão apresentadas por grupos etários e classes econômicas, que podem ser cruzadas com uma série de características populacionais: i) características sócio-demográficas, como: sexo, idade, anos de estudo, raça e posição na família; ii) características do produtor, como: posição na ocupação, contribuição previdenciária, educação e acesso a ativos digitais; iii) características do consumidor, como: acesso a bens de consumo e serviços; e iv) atributos espaciais como: local de moradia, área (metropolitana, urbana não metropolitana e rural), estados, e de forma inovadora, capitais e periferias. 78

79 Análise Multivariada Estimamos um modelo logit multivariado que regride a probabilidade de o indivíduo ter acessado a internet para determinada finalidade contra certas características sócio demográficas do mesmo. Controlamos certas características de forma a ver o impacto de uma variável específica sobre a probabilidade de acesso para determinado fim. Por exemplo, procuramos saber se homens possuem maiores chances de acesso à internet com determinada finalidade, controlando pelas outras características dos indivíduos. Alguns resultados nos chamam a atenção. Gênero Homens apresentam mais chances de ter acesso à internet com as finalidades de compra de bens ou serviços (60,85% a mais), realização de transações financeiras (54,46% de chances a mais), lazer (46,96% a mais), interações com o governo (29,47% a mais), busca de informações (2,58% a mais) e leitura de jornais e revistas (7,87% a mais). Por outro lado, no que diz respeito à comunicação com outras pessoas e educação, as mulheres apresentam maiores chances controladas de acesso para esses fins (8,53% a mais para comunicação e 27,43% a mais para educação). Geografia As maiores chances de acesso controlado com finalidade de se comunicar com outras pessoas estão no estado da Paraíba, seguido de Rondônia e Bahia. As menores chances se dão em Roraima, seguido de Tocantins e Piauí. Em relação ao lazer, as maiores chances se dão Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina e as menores em Tocantins, Alagoas e Roraima. Na finalidade educacional, as maiores chances de acesso estão em Tocantins, Distrito Federal e Bahia e as menores em Amapá, Goiás e Rio de Janeiro. Os estados do Mato Grosso, Amapá e Roraima são os que possuem as maiores chances controladas de acesso para ler jornais e revistas, e os estados que possuem as menores chances são Pernambuco, Amazonas e Goiás. Por último, analisaremos as finalidades de transações financeiras e compra de bens ou serviços, que são menos presentes do que as finalidades analisadas anteriormente. Em relação ao acesso com finalidade de realizar transações financeiras, as maiores chances se dão no estado do Mato Grosso, seguido de Alagoas e São Paulo. As menores chances, por sua vez, se dão no estado do Maranhão, seguido do Piauí e Roraima. Já no que diz respeito ao acesso voltado para compras de bens ou serviços, os estados do Amapá, Mato Grosso e Rondônia possuem as maiores chances de acesso para esse fim e os estados do Rio Grande do Norte, Goiás e Ceará apresentam as menores chances controladas. 79

80 Em relação à divisão entre áreas rurais, urbanas e metropolitanas, em todos os casos com exceção da finalidade educacional e de compras de bens ou serviços as maiores chances estão nas áreas metropolitanas, seguidas pelas áreas urbanas e por último pelas rurais. No caso da finalidade educacional, as áreas rurais apresentam as maiores chances de acesso para esse fim, seguidas pelas áreas metropolitanas. No acesso com finalidade de compra de bens ou serviços, as maiores chances estão nas áreas urbanas, seguidas pelas áreas rurais e, por último, pelas metropolitanas. Classes Econômicas Como era de se esperar, com exceção do acesso com finalidade de buscar informações ou outros serviços, as classes AB são as que possuem as maiores chances de acesso para todas as finalidades, seguidas da classe C. Ao contrário da norma encontrada, na finalidade de busca de informações ou outros serviços as maiores chances encontram-se na classe E, seguida da C, D e por último as classes AB. Enquanto a classe E possui as menores chances de acesso para as finalidades de lazer, educação, leitura de jornais e revistas e comunicação com outras pessoas, a classe D possui as menores chances para as finalidades de interação com o governo, compra de bens ou serviços e transações financeiras, o que é contra intuitivo, dado que o esperado seria que a classe E possuiria as menores chances para todas as finalidades. Escolaridade Vamos começar analisando o acesso a internet com a principal finalidade apontada pelos brasileiros, isto é, para a comunicação com outras pessoas. Temos que as menores chances do acesso com esse fim estão entre aqueles com 1 a 3 anos de escolaridade, seguido daqueles sem instrução educacional. Com exceção desse grupo com escolaridade de 1 a 3 anos, que possui chances menores do que daqueles sem instrução, a probabilidade de acesso para a comunicação com outras pessoas é crescente de acordo com a escolaridade dos indivíduos, sendo as maiores chances presentes entre aqueles com 12 ou mais anos de estudo. A segunda finalidade mais apontada pelos brasileiros é o uso voltado para o lazer. Nesse caso, temos que tanto aqueles com escolaridade de 1 a 3 anos como aqueles com escolaridade de 4 a 7 anos apresentam menores chances em relação àqueles que não possuem instrução (as menores chances são daqueles com 1 a 3 anos, seguidos pelos que têm 4 a 7 anos), resultado contra intuitivo. As maiores chances, por sua vez, continuam sendo daqueles com 12 ou mais anos de escolaridade, seguidos pelos indivíduos que possuem escolaridade de 8 a 11 anos. Em relação ao acesso com finalidade educacional, novamente o grupo com escolaridade de 1 a 3 anos apresenta menores chances do que aqueles sem instrução. Com 80

81 exceção desse grupo, as chances são crescentes com a escolaridade, sendo as maiores encontradas no grupo de 12 ou mais anos de escolaridade. Analisando as demais finalidades, em todas as menores chances são do grupo com escolaridade de 1 a 3 anos, seguido pelo grupo de 4 a 7 anos (com exceção da finalidade leitura de jornais ou revistas, onde o grupo sem instrução possui as menores chances após o grupo de 1 a 3 anos). Em todos os casos as maiores chances são do grupo com 12 anos ou mais, seguido pelo grupo de 8 a 11 anos. As tabelas com os modelos completos estão no anexo da presente pesquisa e incoporporados no simulador abaixo com projeções para 2012: USO INDIVIDUAL As principais bases de dados utilizadas neste estudo, quais sejam a amostra do Censo Demográfico, o questionário padrão da PNAD e o Gallup World Poll, identificam apenas o acesso das pessoas a computador em geral, conectado ou não a internet, em suas casas, e não o efetivo uso da rede mundial de computadores. O mesmo se aplica a telefonia fixa e móvel. A fim de se implantar políticas públicas é preciso monitorar o efetivo uso da internet e da telefonia móvel. Discutimos nesta parte estas questões a partir dos Suplementos Especiais da PNAD sobre TICs, pesquisas regulares do Conselho Gestor da Internet do Brasil e projeções nossas. Daremos especial ênfase à primeira fonte como base, pela possibilidade de uso de microdados públicos que permitem incorporar modelos de projeção. Nesta parte do trabalho desenvolvemos vários modelos econométricos sobre os diversos aspectos relacionados ao uso individual da internet e do celular, o que constitui uma contribuição metodológica para o estudo do tema no Brasil. Estes modelos serão convertidos em simuladores interativos e de forma que o internauta possa dialogar com os modelos estimados de maneira amigável, segundo seus próprios interesses. No aspecto geográfico daremos destaque à abertura da informação pelas 27 capitais e também pelas 27 unidades da federação brasileiras. Os mapas simples e as estimativas de demanda reprimidas por unidade geográfica e a sua evolução e projeção temporal, que advém dos modelos estimados, também representam uma contribuição original da pesquisa. Esta abertura espacial se alinha ao espírito deste trabalho, voltado a cobertura efetiva traduzida em conectividade e a capacidades individuais. Breve descrição das pesquisas TIC domicílios do CGI e Suplementos da PNAD 81

82 O sistema de pesquisas domiciliares, implantado progressivamente no Brasil a partir de 1967 com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD tem como finalidade a produção de informações básicas para o estudo do desenvolvimento socioeconômico no país. A PNAD é realizada anualmente, investigando de forma permanente os temas de habitação, rendimento e trabalho associados a aspectos demográficos e educacionais e, com periodicidade variável, por meio de pesquisas suplementares, outros assuntos de caráter demográfico, social e econômico. Como o seu próprio nome indica, a PNAD é realizada por meio de uma amostra de domicílios e a sua abrangência geográfica, prevista desde o seu início para ser nacional, foi alcançada gradativamente. Em 2004, a PNAD foi implantada na área rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, e alcançou a cobertura completa do território nacional. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2008 investigou pessoas em domicílios por todo o país a respeito de sete temas (dados gerais da população, migração, educação, trabalho, família, domicílios e rendimento), tendo setembro como mês de referência. A partir desta divulgação, as estimativas da Pnad passam a ser calculadas com base nas novas projeções de população do IBGE, que incorporam resultados dos parâmetros demográficos calculados com base na contagem da população de A Pesquisa sobre o uso das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) no Brasil de 2005, 2008 e 2010, organizadas pelo Comitê Gestor da Internet (CGI), investigam a penetração e o uso da Internet em domicílios e empresas. Quem respondeu a pergunta? Antes de desagregar a informação, queremos chamar a atenção para a identificação de quem forneceu as respostas da pesquisa domiciliar em questão. Se a própria pessoa respondeu sobre o seu respectivo uso, 30,8% usaram a internet nos últimos 3 meses. Agora, se a resposta foi dada por outro morador do domicílio, a proporção aumenta para 41,6%, o que corresponde a um incremento não trivial de 35% na taxa de uso de internet medida. Este tipo de viés já foi observado em outras pesquisas na área de avaliação subjetiva de saúde no Brasil e afora. A saúde do outro sempre parece maior que a do próprio, e entre as respostas válidas o uso de internet aparentemente também, tomando os resultados a valor de face. Cerca de 56,9% das próprias pessoas responderam a pergunta de uso da internet, enquanto em 41,3% das vezes a resposta é dada por outro morador do domicílio. Não necessariamente a totalidade das diferenças de resposta é dada por viés, pois podem existir vieses de seletividade sobre as 82

83 características de quem responde a pergunta, por exemplo, se a pessoa é dona de casa. De qualquer forma, temos de nos preocupar com esta variável na análise proposta. Uso Individual X Cobertura Domiciliar - Celular Uso Individual X Cobertura Domiciliar - Internet Modelos Multivariados de Uso Individual de Internet e de Celular 83

84 Desenvolvemos um modelo econométrico para avaliar o impacto controlado de algumas variáveis sócio-econômicas e espaciais sobre o uso de internet. Analisamos em particular as variáveis espaciais e sua relação com o variável tempo para testar se há ou não convergência entre áreas. Este modelo pode ser acionado de forma interativa e amigável no link a seguir: O uso individual é uma variável fundamental, pois capta diferenças entre pessoas do mesmo domicílio. Homens têm 18% a mais de chances de acessar a internet do que mulheres com as mesmas características observáveis. Idade possui um coeficiente negativo, mas decrescente à medida que se avança no ciclo de vida. Educação é a grande variável que determina a diferença de acesso, mais do que as faixas de renda. A chance de uma pessoa com pelo menos superior incompleto acessar a rede é 100,8 vezes maior do que a de um analfabeto e mesmo 6 vezes maior do que aqueles com pelo menos ensino médio incompleto. A chance de acesso de alguém da classe AB é 11,8 vezes superior a alguém da classe E e 4,5 vezes aquelas de alguém da classe C. Entrando nas variáveis espaciais, a área metropolitana apresenta 50% a mais de chances do que as demais áreas urbanas, mas elas são 4,5 vezes o valor das áreas rurais pela dificuldade de ofertar infraestrutura em áreas de população dispersa. A análise do acesso de pessoas com as mesmas características supracitadas em unidades da federação diferentes gera o seguinte ranking de acesso: Mato-Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Espírito Santo como os únicos que apresentam diferenças estatisticamente maiores que São Paulo. As três últimas do ranking controlado são Amapá, Alagoas e Pará. De maneira geral, mesmo levando em conta a maior renda, educação e outras características da região Centro-Sul do país, o maior uso condicional se dá nesta região, com as exceções de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, onde a faixa de acesso se aproxima das regiões Norte e Nordeste. Desenvolvemos modelo que empilha as PNADs 2005 e 2008 para verificar a evolução temporal do acesso e sua interação com as diferentes Unidades da Federação, de forma a observar se as diferenças em relação a São Paulo têm caído ou aumentado ao longo do tempo. As chances de uma pessoa de acessar a rede de computadores em iguais condições é 152,4% superior àquela observada três anos antes. 84

85 Mapas de Locais de Acesso à Internet (Razão de Chances) - Acesso nos últimos 3 meses Internet nos últimos 3 meses Apresentamos abaixo exercício empírico semelhante para o uso individual de celular (escalas diferentes) Mapa do Uso Pessoal de Celular Razão Condicional Celular Uso Pessoal - Razão Condic Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do Supl. PNAD/IBGE 85

86 86

87 Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) O objetivo principal da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) é a atualização da cesta básica de consumo e obtenção de novas estruturas de ponderação para os índices de preços. Esses dados podem ser utilizados também para traçar perfis de consumo das famílias pesquisadas e atender a diversos interesses relacionados às áreas de estudos de empresas privadas e de planejamento de políticas públicas. A interação das análises das dimensões públicas e privadas é uma vantagem comparativa da POF. A primeira POF realizada pelo IBGE ocorreu em e possui a mesma abrangência geográfica da pesquisa realizada em , que compreendeu as Regiões Metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Distrito Federal e Município de Goiânia. Em 1996 contou com uma amostra de domicílios, onde foram obtidas as informações das despesas realizadas durante distintos períodos de referência (sete, trinta, noventa dias ou seis meses), cujas informações foram coletadas de outubro de 1995 a setembro de Em 2003, o IBGE voltou a campo e coletou informações de domicílios. Além da realização da pesquisa em todo território nacional, esta nova POF, apresentou diferenças importantes em relação às anteriores, como a inclusão de aquisições não-monetárias e opiniões das famílias sobre qualidade de vida. Por fim, foi realizada nova pesquisa em 2008 com a mesma abrangência geográfica da anterior, porém mais detalhada em seus diversos aspectos que podem ser medidas com bases em 7 diferentes instrumentos de coleta de informações (questionários). Especificamente, o objetivo do uso da POF no presente estudo é de traçar as características e o perfil de despesas digitais (individual e familiar). Investigamos aspectos da demanda de bens e serviços relacionados à conectividade digital. O Mercado Digital Nosso objetivo aqui é medir o tamanho do mercado digital com bases na análise das despesas com itens de acesso e conectividade. Trabalhamos com despesas familiares per capita e individuais a fim de analisar hipóteses extremas de partilha entre membros de uma mesma família. Ou seja, a média incorpora todos os membros do domicílio, inclusive as crianças. Começamos nossa abordagem com uma leitura mais geral mais dos gastos e sua variação ao longo do tempo, seguindo olhando para a desigualdade e distribuição de despesas digitais ao longo de toda a distribuição de renda e classes econômicas específicas. Feito isso, analisaremos espacialmente o acesso e por fim, aspectos subjetivos sobre condições gerais de vida. 87

88 Despesas Totais De um modo geral, percebemos que as maiores despesas são relacionadas aos serviços de telefonia. Apesar disso, há uma queda de 14% nessas despesas de 2003 para No total das despesas, houve um aumento de 22,98% no período. As despesas relacionadas aos serviços de internet e equipamentos de informática foram as que mais cresceram, 319,69% e 73,23% respectivamente. Despesa per capita População Total Categoria Ano Total 2009 Classe População total Despesa total Serviços de telefonia Serviços de Internet Equipamentos de telefonia ,18 16,22 8,1 2,43 3, Total ,54 18,86 1,93 1,78 1,98 Equipamentos de informática Variação ,98% -14,00% 319,69% 36,52% 73,23% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE Ao abrirmos as despesas relacionadas à telefonia e a informática, percebemos que as maiores despesas são com telefones residenciais (R$8,25) e pacotes de televisão, telefone e/ou internet (R$6,31). Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE Grupos de Renda Apresentamos a seguir uma análise da despesa com itens digitais sob diferentes grupos de renda. No primeiro momento, avaliamos a fotografia recente da despesa acumulada por centésimo de renda per capita. Isto é, ordenamos as rendas dos mais pobres aos mais ricos, 88

89 dividimos em cem pedaços iguais e tiramos a média acumulada do valor da despesa até cada um desses cem intervalos. Este exercício serve para discutir como varia a demanda total frente a diferentes valores definições do público alvo de inclusão. Valor Acumulado Médio de Despesas Digitais por Centésimo de Renda Per Capita R$ CLASSE AB CLASSE E CLASSE D CLASSE C Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE O mesmo tipo de análise foi aplicado às despesas específicas com serviços de telefonia e internet. Valor Acumulado Médio de Despesas com Serviços de Telefonia por Centésimo de Renda Per Capita R$ CLASSE AB 12 CLASSE D CLASSE C 7 CLASSE E Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE 89

90 Valor Acumulado Médio de Despesas com Serviços de Internet por Centésimo de Renda Per Capita R$ CLASSE E CLASSE D CLASSE C CLASSE AB Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE Complementarmente, os gráficos seguintes mostram a evolução dessas despesas por centésimos da distribuição. Ou seja, quais seriam as despesas na margem em cada centésimo da distribuição de renda familiar per capita e não no acumulado até aquele ponto como nos gráfico anteriores. A análise de despesas na margem serve para analisar a relação entre renda per capita e os diferentes tipos de ativos e serviços digitais. Valor Marginal de Despesas Digitais por Centésimo de Renda Per Capita - % CLASSE AB CLASSE C 50 CLASSE E CLASSE D Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE 90

91 Valor Marginal de Despesas com Serviços de Telefonia por Centésimo de Renda Per Capita - % CLASSE AB CLASSE C 30 CLASSE E CLASSE D Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE Valor Marginal de Despesas com Serviços de Internet por Centésimo de Renda Per Capita % CLASSE E CLASSE D CLASSE C CLASSE AB Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE Classes Econômicas O objetivo dos gráficos anteriores foi fornecer uma idéia de como muda a demanda de para diferentes faixas de renda. Detalharemos agora o gasto médio para diferentes classes econômicas. Como era de se esperar percebemos que as menores despesas são as da classe E, 91

92 aumentando progressivamente até chegar às classes AB, que possuem as maiores despesas (2,67 da classe E, 6,68 da classe D, 24,41 da classe C e 93,49 das classes AB). A classe E, no entanto, foi a que teve maior aumento das despesas totais no período de 2003 a 2009 (47,51%). A variação nas despesas vai diminuindo conforme aumentamos o nível de renda e, por conseguinte, o critério de classe econômica, sendo as menores variações as das classes AB (cresceram apenas 0,38%). Apesar disso, os níveis relacionados às classes mais baixas ainda são muito baixos em comparação com as classes C e, principalmente, AB. Despesa per capita Classe E População Total Categoria Ano Total 2009 Classe População total Despesa total Serviços de telefonia Serviços de Internet Equipamentos de telefonia ,67 1,61 0,34 0,5 0, Classe E ,81 1,43 0,04 0,18 0,15 Equipamentos de informática Variação ,51% 12,59% 750,00% 177,78% 40,00% Despesa per capita Classe D População Total Categoria Ano Classe População total Despesa total Serviços de telefonia Serviços de Internet Equipamentos de telefonia Equipamentos de informática Total 2009 Classe ,68 4,16 0,77 1,12 0, D ,48 4,81 0,04 0,57 0,06 Variação ,90% -13,51% 1825,00% 96,49% 950,00% Despesa per capita Classe C População Total Categoria Ano Total 2009 Classe População total Despesa total Serviços de telefonia Serviços de Internet Equipamentos de telefonia ,41 14,39 4,73 2,5 2, Classe C ,17 18,8 0,8 1,86 1,7 Equipamentos de informática Variação ,35% -23,46% 491,25% 34,41% 64,12% 92

93 Despesa per capita Classe AB População Total Categoria Ano Total Classe População total Despesa total Serviços de telefonia Serviços de Internet Equipamentos de telefonia 2009 Classe ,49 45,52 32,2 4,97 10, AB ,14 67,12 11,53 5,76 8,73 Equipamentos de informática Variação ,38% -32,18% 179,27% -13,72% 23,71% Desigualdade das Despesas Digitais À luz dos resultados discutidos até aqui, estimamos a desigualdade das despesas per capita. Ressaltando que utilizamos nesta parte especifica dois universos distintos de análise: a população total, principal grupo analisado até então, e o subgrupo específico daqueles que apresentaram a despesa no período. Observamos que a desigualdade de acesso caminha mais ou menos junto com a da intensidade do acesso entre quem tem. Em geral, itens menos difundidos são também os que apresentam maior desigualdade no universo de usuários. Dos serviços de telefonia, o cartão telefônico para celular é aquele com menor nível de desigualdade dos gastos (gini de 0,7593 para a população total), sendo ele o mais difundido entre as famílias. Em termos de acesso, 44,08% das pessoas tiveram essa despesa familiar, cerca de R$ 9,74 por pessoa. Por outro lado, o nível de desigualdade das despesas com conta de celular é bem superior (gini de 0,95 na população como um todo). Apresentado por menos 93

94 de 10% da população, o gasto per capita médio com estas contas é de R$ 37 mensais por pessoa. Por fim, analisamos as contas de telefone fixo, com nível de desigualdade de 0,83 fica numa posição intermediária aos dois anteriores. Ressaltamos que 29,19% da população possuem esse gasto, que gira em torno de R$ 28 per capita. Despesas Positivas Despesas Totais % População com despesas MÉDIA THEIL GINI MÉDIA THEIL GINI Serviços de Telefonia CARTAO DE TELEFONE CELULAR **' 44.08% CONTA DE TELEFONE CELULAR **' 9.88% TELEFONE RESIDENCIAL**' 29.19% TAXA DE INSTALACAO DE INTERFONE,TELEFONE**' 0.59% TELEFONE RESIDENCIAL DE OUTROS IMOVEIS **' 0.10% TAXA DE TRANSFERENCIA DE TELEFONE CELULAR **' 0.01% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE Contas domiciliares de internet (provedor, a cabo, via satélite, etc) são apresentadas por 5,51% da população que gastam R$ 22,64 per capita ao mês. Para este tipo de despesa, o gini de 0,9682 mostra que o acesso ainda é bastante desigual para a população como um todo. Complementarmente, observamos 12,93% da população com algum tipo de pacote de telefonia, internet e/ou TV (gastos de R$ 49 per capita). Despesas Positivas Despesas Totais % População com despesas MÉDIA THEIL GINI MÉDIA THEIL GINI Serviços de Internet ACESSO A INTERNET (PROVEDOR, A CABO, COMUNICA 5.51% PACOTES (TV, TELEFONE E/OU INTERNET)**' 12.93% ACESSO A INTERNET EM LOJA **' 6.07% TAXA DE INSTALACAO DE INTERNET**' 0.96% ACESSO A INTERNET DE OUTROS IMOVEIS **' 0.02% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE Em seguida, observamos as despesas com equipamentos, destacando que 30,64% das pessoas compraram aparelhos celulares, gastando assim R$ 7,58 ao mês (desigualdade de 0,8426 foi vista para a população como um todo) e 9,75% tiveram despesas com computadores (gasto per capita de R$ 33 e um gini total de 0,9422). 94

95 Despesas Positivas Despesas Totais % População com despesas MÉDIA THEIL GINI MÉDIA THEIL GINI Equipamentos de Telefonia TELEFONE CELULAR (APARELHO) **' 30.64% ACESSORIOS DE TELEFONE CELULAR **' 3.03% ACESSÓRIOS TELEFONE**' 2.30% CONSERTO TELEFONE**' 0.08% TELEFONE VIRTUAL (APARELHO)**' 0.01% Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE Despesas Positivas Despesas Totais % População com despesas MÉDIA THEIL GINI MÉDIA THEIL GINI Equipamentos de Informática MICROCOMPUTADOR / NOTEBOOK**' 9.75% ACESSORIOS DE MICROCOMPUTADOR**' 1.61% CONSERTO MICROCOMPUTADOR**' 0.85% ALUGUEL (TELEFONE OU MOCROCOMPUTADOR)**' 0.08% ACESSÓRIOS INTERNET**' 0.02% CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE Fonte: Panorama de Despesas Digitais O Panorama construído a partir de POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) é um banco de dados interativo que permite avaliar a despesa média com diferentes itens digitais, que incluem equipamentos e serviços, a partir do cruzamento simples das variáveis.. Apresentamos estas informações nos níveis per capita e coletivo (familiar). Com as despesas expressas em termos mensais, o panorama permite avaliar também o perfil da população total. Todas as informações podem ser cruzadas por diferentes atributos socioeconômicos da população. 95

96 Região Geográfica Abrindo a análise por região geográfica, fizemos um ranking das despesas totais em 2009 para cada unidade da federação brasileira. O estado líder no ranking de despesas é o Distrito Federal (média de R$51,82), seguido pelo Rio de Janeiro (R$51,12) e São Paulo (R$42,74). Os últimos colocados no ranking, por sua vez, são os estados nordestinos tradicionalmente excluídos de Alagoas (R$10,78), Maranhão (R$11,08) e Piauí (R$12,38). Olhando agora para as capitais, temos que os líderes no ranking são Vitória (R$79,23), Rio de Janeiro (R$77,63) e Belo Horizonte (R$62,06). Brasília, a capital do Distrito Federal, líder do ranking por UF, encontra-se em 6 lugar no ranking. As menores despesas, por sua vez, encontra-se em Palmas (R$17,76), Maceió (R$22,67) e Boa Vista (R$22,73). Apesar de o Maranhão ocupar o último lugar no ranking de despesas por UF, a sua capital São Luis aparece em 14 lugar no ranking de capitais, o que mostra a intensa desigualdade entre a capital e o interior desse estado, assim como em muitos outros. Ranking UF Despesa total Ranking Capital Despesa total 1 Distrito Federal 51,82 1 Vitória - ES 79,23 2 Rio de Janeiro 51,12 2 Rio de Janeiro - RJ 77,63 3 São Paulo 42,74 3 Belo Horizonte - MG 62,06 4 Santa Catarina 39,16 4 Porto Alegre - RS 59,82 5 Rio Grande do Sul 36,17 5 Florianópolis - SC 57,1 6 Espírito Santo 31,16 6 Brasília - DF 53,15 7 Mato Grosso do Sul 31,15 7 São Paulo - SP 51,63 8 Minas Gerais 30,38 8 Goiânia - GO 51,21 9 Paraná 28,94 9 Curitiba - PR 45,73 10 Goiás 26,88 10 Salvador - BA 43,02 11 Mato Grosso 21,36 11 Campo Grande - MS 41,4 12 Rondônia 21,31 12 Recife - PE 38,81 13 Amapá 21,3 13 Aracaju - SE 38,73 14 Sergipe 19,59 14 São Luis - MA 37,14 15 Pernambuco 19,38 15 Cuiabá - MT 34,37 16 Bahia 19,18 16 Porto Velho - RO 30,71 17 Amazonas 17,61 17 Manaus - AM 28,89 18 Rio Grande do Norte 16,36 18 João Pessoa - PB 28,37 19 Roraima 16,32 19 Belém - PA 27,62 20 Acre 15,78 20 Teresina - PI 25,57 21 Paraíba 15,69 21 Macapá - AP 24,48 22 Pará 15,67 22 Rio Branco - AC 24,45 23 Tocantins 14,94 23 Fortaleza - CE 23,49 24 Ceará 13,01 24 Natal - RN 22,79 25 Piauí 12,38 25 Boa Vista - RR 22,73 26 Maranhão 11,08 26 Maceió - AL 22,67 27 Alagoas 10,78 27 Palmas - TO 17,76 96

97 Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009 Percepções e Análise Subjetiva Uma das vantagens da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) é permitir uma análise de dados relativos às despesas digitais dos brasileiros sem comparação no universo de microdados representativos do contexto brasileiro. A novidade é a caracterização das despesas a partir de questões subjetivas para captar a percepção da qualidade de vida. Renda Familiar Dentre as variáveis subjetivas da POF, existe uma pergunta que é se a renda familiar permite que você leve a vida até o final do mês com dificuldade ou facilidade. Pelas respostas dadas pelos indivíduos, percebemos há aumento da despesa digital per capita total entre os que sofrem dificuldades de renda: aumento de 13,64% de 2003 a 2009, ante a estagnação dos que reportam facilidade. Na comparação entre os tipos de despesas, gastos com serviços de internet são superiores aos com telefonia, apesar do nível menor. Os dados indicam, portanto, que a variação nas despesas foi muito maior para as pessoas que reportam dificuldades. Categoria Ano Classe Dificuldade 2009 Despesa per capita Renda Familiar permite que você leve a vida até o fim do mês com: Despesa total Serviços de telefonia Serviços de Internet Equipamentos de telefonia Equipamentos de informática 22,5 12,71 5,31 2,07 2, Total 19,8 15,64 1,22 1,51 1,42 Var ,64% -18,73% 335,25% 37,09% 69,72% ,44 28,5 18,16 3,63 7,15 Facilidade 2003 Total 57,43 41,13 6,88 3,62 5,8 Var 03-0,02% -30,71% 163,95% 0,28% 23,28% 09 Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009 Quantidade e tipo de alimentos consumidos Se a percepção do nível total de renda indica que os gastos digitais totais aumentaram, a qualidade de vida, aqui representada pela quantidade, tipo de alimentos consumidos e razão de não se alimentar, mostra que os gastos dos mais pobres aumentaram bastante. Os níveis de gastos aumentam conforme a melhora na qualidade de vida, mas as variações seguem o padrão inverso. O ganho geral de renda observado no período, principalmente a partir da emergência da nova classe média, ajuda a entender esse movimento dos gastos. De 2003 para 2009, há um crescimento de 28,31% nas despesas totais de quem normalmente não tinha a quantidade suficiente de alimentos. Despesa per capita 97

98 Categoria Ano Classe Normalmente não é Suficiente Às Vezes não é Suficiente É Sempre Suficiente 2009 Despesa total Quantidade de Alimentos Serviços de telefonia Serviços de Internet Equipamentos de telefonia Equipamentos de informática 11,83 6,96 2,51 1,25 1, Total 9,22 7,81 0,38 0,69 0,34 Var ,31% -10,88% 560,53% 81,16% 226,47% ,73 8,8 2,68 1,7 1, Total 13,19 10,78 0,55 1,17 0,69 Var ,68% -18,37% 387,27% 45,30% 126,09% ,74 21,3 11,72 2,96 4, Total 37,51 28,14 3,41 2,55 3,41 Var 03-8,61% -24,31% 243,70% 16,08% 39,59% 09 Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009 Categoria Ano Classe Sempre do Tipo que Quer Nem Sempre do Tipo que Quer Raramente do Tipo que Quer 2009 Despesa total Despesa per capita Tipo de Alimento Consumido Serviços de telefonia Serviços de Internet Equipamentos de telefonia Equipamentos de informática 52,91 27,1 16,23 3,46 6, Total 51,18 37,56 5,36 3,42 4,85 Var 03-3,38% -27,85% 202,80% 1,17% 26,39% ,82 12,26 5,01 2,09 2, Total 18,66 14,88 1,06 1,45 1,28 Var 03-16,93% -17,61% 372,64% 44,14% 92,19% ,51 6,84 2,07 1,35 1, Total 9,35 7,76 0,33 0,75 0,51 Var 03-23,10% -11,86% 527,27% 80,00% 145,10% 09 Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009 Categoria Ano Classe Porque a Renda não Permite Porque os Alimentos não são Encontrados 2009 Despesa total Despesa per capita Razão de não se Alimentar Serviços de telefonia Serviços de Internet Equipamentos de telefonia Equipamentos de informática 28,24 15,69 6,78 2,04 3, Total 14,25 11,67 0,57 1,12 0,9 Var 98,18% 34,45% 1089,47% 82,14% 314,44% ,9 20,83 14,97 3,72 6, Total 28,44 20,37 3,3 2,11 2,66 Var 61,39% 2,26% 353,64% 76,30% 139,85% Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009 Condições de moradia e acesso a serviços básicos A análise das variáveis subjetivas referentes às condições de moradia sugere que quem tem boas moradias gasta mais com equipamentos e serviços digitais, principalmente serviços de telefonia. De modo geral, o total de despesas seguiu o padrão de moradia, com maiores gastos conforme a melhora de moradia. 98

99 Categoria Ano Classe Boas Satisfatórias Ruins 2009 Despesa total Serviços de telefonia Despesa per capita Condição de Moradia Serviços de Internet Equipamentos de telefonia Equipamentos de informática 39,95 20,92 11,7 2,75 4, Total 33,23 25,11 3,08 2,11 2,93 Var 03-20,22% -16,69% 279,87% 30,33% 56,31% ,6 13,05 5,53 2,22 2, Total 19,86 15,74 1,08 1,68 1,36 Var 03-18,83% -17,09% 412,04% 32,14% 105,88% ,68 5,51 1,05 1,56 0, Total 7,64 6,15 0,24 0,9 0,34 Var 03-13,61% -10,41% 337,50% 73,33% 61,76% 09 Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009 Categoria Ano Classe Bom Ruim Não Tem 2009 Despesa total Serviços de telefonia Despesa per capita Energia Elétrica Serviços de Internet Equipamentos de telefonia Equipamentos de informática 31,42 16,77 8,52 2,5 3, Total 26,19 20,15 2,06 1,87 2,11 Var 03-19,97% -16,77% 313,59% 33,69% 71,56% ,29 13,63 6,12 2,05 2, Total 20,7 15,61 1,66 1,82 1,61 Var 03-17,34% -12,68% 268,67% 12,64% 54,04% Inadimplência 2,26 1,43 0,12 0,5 0, Total 0,91 0,75 0,01 0,14 0,02 Var ,35% 90,67% 1100,00% 257,14% 950,00% 09 Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009 Entre os tipos de atrasos de pagamentos que a POF permite analisar atraso de aluguel ou prestações da casa; atraso de luz, gás, água, e atraso no pagamento de bens e serviços o último é uma boa aproximação para a capacidade da demanda por serviços de telefonia e internet. O ponto principal é que a oferta de bens e serviços digitais é fortemente ligada à capacidade de pagamento das contas, pois eles podem ser considerados supérfluos diante de uma crise financeira familiar. Assim, seriam os primeiros serviços descartados. Atraso na Prestação de Bens/Serviços Vamos olhar primeiramente para o atraso nas prestações de bens e serviços. Em 2003, os gastos entre inadimplentes e não inadimplentes eram próximos, mas em 2009, os primeiros passaram a ter gasto com telefonia menor e com internet, maior. No total, porém, não inadimplentes tiveram aumento três vezes maior que sua contraparte. 99

100 Categoria Ano Classe Sim Não 2009 Despesa total Despesa per capita Atraso na Prestação de Bens / Serviços Serviços de telefonia Serviços de Internet Equipamentos de telefonia Equipamentos de informática 22,87 12,25 5,46 2,44 2, Total 20,73 16,45 1,17 1,85 1,26 Var 03-10,32% -25,53% 366,67% 31,89% 115,87% ,95 18,64 9,83 2,52 3, Total 26,08 19,81 2,26 1,73 2,28 Var 03-34,01% -5,91% 334,96% 45,66% 73,68% 09 Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/2009 Atraso na Água, Eletricidade, Gás, etc. Para complementar a análise de inadimplência, olhamos para o atraso nas contas de serviços do domicílio como água, eletricidade, gás, etc. Assim como em relação ao atraso em bens e serviços, porém em menor grau, houve um aumento nos gastos totais de pessoas que reportaram ter atrasado o pagamento de bens essenciais. Categoria Ano Classe Sim Não 2009 Despesa total Despesa per capita Atraso na Água, Eletricidade, Gás, etc... Serviços de telefonia Serviços de Internet Equipamentos de telefonia Equipamentos de informática 21,14 11,82 4,63 2,31 2, Total 19,67 15,73 0,91 1,76 1,28 Var 03-7,47% -24,86% 408,79% 31,25% 85,94% ,24 20,14 11,13 2,59 4, Total 28,43 21,33 2,77 1,78 2,54 Var 03-34,51% -5,58% 301,81% 45,51% 72,44% 09 Fonte: CPS/FGV a partir dos dados da POF/IBGE 2003/

101 Sitio da Pesquisa O sítio disponibiliza a pesquisa na íntegra, incluindo bancos de dados interativos que inclui simuladores. Apresenta um conjunto de informações sobre a conexão digital dos brasileiros, assim como de outros lugares no mundo. Analisa o índice de acesso e utilização efetiva à internet, assim como os motivos apontados por aqueles que não usam. 101

102 Mapas Digitais e Outras Ações da FGV Há dez anos o Centro de Políticas Sociais (CPS) lançou o Mapa da Exclusão Digital. O estudo foi o primeiro estudo baseado nos microdados do Censo Demográfico 2000 sobre qualquer campo gerado fora do IBGE. O Censo 2000, por sua vez, foi a primeira pesquisa domiciliar ibgeana a captar o acesso à tecnologia digital sendo seguido pela PNAD Como resultado o Mapa da Exclusão Digital foi o primeiro estudo brasileiro em escala nacional a tratar sobre o acesso, uso e impactos das TICs do ponto de vista das pessoas. A FGV dispõe de times qualificados em diferentes usos das TICs desde o CIA (Centro de Informática Aplicada) da EAESP coordenado por Fernando Meirelles e suas pesquisas sobre utilização de hardware e software no âmbito das empresas, O CTS (Centro de Tecnologia Social) da Direito Rio onde Ronaldo Lemos lidera discussões internacionais sobre propriedade intelectual na rede até as pesquisas sobre regulação do IBRE sob a batuta de Luiz Schymura, ex-presidente da Anatel. Telefônica Vivo A Telefônica Vivo é a maior empresa de telecomunicações do País, com 90 milhões de acessos, sendo 74,8 milhões apenas na operação móvel, na qual detém o maior market share do segmento (29,81%) em âmbito nacional. A Telefônica Vivo atua na prestação de serviços de telefonia fixa no Estado de São Paulo e telefonia móvel em todo o território nacional e conta com um portfólio de produtos completo e convergente (voz fixa e móvel, banda larga fixa e móvel, ultra banda larga (over fiber), TV, dados e TI). A empresa está presente em mais de 3,7 mil cidades, mais de 2,7 mil delas com acesso à rede 3G mais do que o total dos municípios atendidos pelas demais operadoras. O Brasil, onde atua desde 1998, é a maior operação mundial da Telefônica em número de clientes e empregados diretos (cerca de 100 mil). As principais empresas são Telefônica Brasil (Telefônica Vivo), Atento (call center) e Terra (provedor e portal de internet). O Grupo Telefonica é um dos maiores conglomerados de comunicação do mundo, com presença em 25 países, 309 milhões de acessos, 289 mil empregados e receitas de 62,8 bilhões de euros (2011). Os investimentos previstos para o Brasil no período totalizam R$ 24,3 bilhões. 102

Indices de Felicidade

Indices de Felicidade Indices de Felicidade FELICIDADE PRESENTE NotaMédiadeFelicidadePresente(de0a10)3-55-66-77-88-9Seminformação Denmark Felicidade Presente (Nota de 0 a 10) Italy Brazil Russia China Fonte: CPS/FGV Processando

Leia mais

A Economia do Brasil nos últimos 40 Anos e Perspectivas para o Futuro

A Economia do Brasil nos últimos 40 Anos e Perspectivas para o Futuro A Economia do Brasil nos últimos 40 Anos e Perspectivas para o Futuro 40 Anos da Editoria de Economia de O Globo Marcelo Neri mcneri@fgv.br Décadas: 60 e 70 Milagre Crescimento 80 Redemocratização 90 Estabilização

Leia mais

Exportações Brasileiras de Carne Bovina Brazilian Beef Exports. Fonte / Source: SECEX-MDIC

Exportações Brasileiras de Carne Bovina Brazilian Beef Exports. Fonte / Source: SECEX-MDIC Categorias / Products:, INDUSTRIALIZADA / PROCESSED, MIÚDOS / OFFALS,, Periodo: jan/2015 - dez/2015 1 de 19 2015 2014 Janeiro / January US$ (000) TONNES US$/Ton US$ (000) TONNES US$/Ton US$ (000) TONNES

Leia mais

Avanços, Amortecedores e Agenda Social - Brasil

Avanços, Amortecedores e Agenda Social - Brasil Avanços, Amortecedores e Agenda Social - Brasil Os BRICs sob uma nova Perspectiva Fecomércio e ESPM São Paulo, 2 de Dezembro de 2008 Marcelo Neri mcneri@fgv.br (*leia-se: Processo de Equalização Recente

Leia mais

COUNTRY VOLTAGE FREQUENCY OUTLET TYPE. American Samoa 120 V 60 Hz A / B / F / I

COUNTRY VOLTAGE FREQUENCY OUTLET TYPE. American Samoa 120 V 60 Hz A / B / F / I COUNTRY VOLTAGE FREQUENCY OUTLET TYPE Afghanistan 220 V 50 Hz C / F Albania 230 V 50 Hz C / F Algeria 230 V 50 Hz C / F American Samoa 120 V 60 Hz A / B / F / I Andorra 230 V 50 Hz C / F Angola 220 V 50

Leia mais

Inclusão digital e desenvolvimento

Inclusão digital e desenvolvimento Inclusão digital e desenvolvimento André Urani IETS e IE-UFRJ 46 o Painel Telebrasil Florianópolis, 30 de maio de 2003 Diagnóstico socioeconômico Brasil não é um país pobre, mas um país com muitos pobres

Leia mais

A Nova Classe Média: O Seguro e o Lado Brilhante dos Pobres. Marcelo Neri

A Nova Classe Média: O Seguro e o Lado Brilhante dos Pobres. Marcelo Neri A Nova Classe Média: O Seguro e o Lado Brilhante dos Pobres Marcelo Neri mcneri@fgv.br /ncm2014 021 98681211 marcelo.neri@fgv.br Retrato Global - Onde estão os BRICS? Comparados aos EUA e ao Mundo Percentil

Leia mais

Breve estudo geo-estatístico sobre o comércio exterior de vinhos do Brasil e no mundo

Breve estudo geo-estatístico sobre o comércio exterior de vinhos do Brasil e no mundo Breve estudo geo-estatístico sobre o comércio exterior de vinhos do Brasil e no mundo Rogério Vianna, setembro de 2017 rsvianna@hotmail.com, www.inicio.com.br O produto vinho segundo a classificação internacional

Leia mais

Prof. Sandro Wambier

Prof. Sandro Wambier Prof. Sandro Wambier A segurança da informação é alcançada implementando-se um grupo adequado de controles: Políticas de segurança; Boas práticas; Estruturas organizacionais; Funções de softwares e hardwares.

Leia mais

Original page: VISTO E1 (comerciantes do tratado) e E2 (investidores do tratado)

Original page: VISTO E1 (comerciantes do tratado) e E2 (investidores do tratado) PDF Acrobat www.drmoises.com 1 Original page: VISTO E1 (comerciantes do tratado) e E2 (investidores do tratado) Os comerciantes do tratado são Vistos E-1, investidores do tratado são Vistos E-2. Estes

Leia mais

Classe C (%) no Brasil - Evolução % Microempresários na População Total- Evolução 1992 a 2007

Classe C (%) no Brasil - Evolução % Microempresários na População Total- Evolução 1992 a 2007 Classe E (%) no Brasil - Evolução 35.00 35.0 35.0 30.00 25.00 20.00 15.00 28.6 28.8 28.4 26.9 28.7 27.5 26.6 28.0 25.3 22.7 19.2 18.1 15.3 Classe C (%) no Brasil - Evolução % na População Total- Evolução

Leia mais

Análise de Agrupamento sobre 150 Países com. Saldo Ecológico

Análise de Agrupamento sobre 150 Países com. Saldo Ecológico Análise de Agrupamento sobre 150 Países com relação à Emissão de CO2, Emissão de CFCs e Saldo Ecológico Resumo Este estudo buscou criar grupos, utilizando técnicas de anáise de agrupamentos, de países

Leia mais

A FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA (FCT)

A FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA (FCT) A FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA (FCT) É A AGÊNCIA PÚBLICA NACIONAL PARA A INVESTIGAÇÃO E A INOVAÇÃO EM PORTUGAL WWW.FCT.PT A VISÃO DA FCT É: TORNAR PORTUGAL UMA REFERÊNCIA MUNDIAL EM CIÊNCIA,

Leia mais

O Índice de Felicidade Futura (IFF)

O Índice de Felicidade Futura (IFF) O Índice de Felicidade Futura (IFF) FELICIDADE PRESENTE Nota Média de Felicidade Presente (de0a10)3-5 5-6 6-7 7-8 8-9 Sem informação Denmark Felicidade Presente (Nota de 0 a 10) Italy Brazil Russia China

Leia mais

Programa Erasmus Mobilidade Internacional Creditada (ICM - International Credit Mobility) Orientações para as Instituições de Ensino Superior

Programa Erasmus Mobilidade Internacional Creditada (ICM - International Credit Mobility) Orientações para as Instituições de Ensino Superior Programa Erasmus+ 2017 Mobilidade Internacional Creditada (ICM - International Credit Mobility) Orientações para as Instituições de Ensino Superior Quais são as prioridades da U.E.? Desde 2015, que os

Leia mais

Meninas casadas até os 18 anos na América Latina (%) Meninas casadas até os 15 anos (%) Bolivia (Plurinational State Costa Rica (17º) Brazil (3º)

Meninas casadas até os 18 anos na América Latina (%) Meninas casadas até os 15 anos (%) Bolivia (Plurinational State Costa Rica (17º) Brazil (3º) Nicaragua (1º) Dominican Republic (2º) Brazil (3º) Honduras (4º) Guatemala (5º) Equatorial Guinea (6º) Panama (7º) Cuba (8º) El Salvador (9º) Uruguay (10º) Colombia (11º) Guyana (12º) Mexico (13º) Ecuador

Leia mais

CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO

CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO International Coffee Organization Organización Internacional del Café Organização Internacional do Café Organisation Internationale du Café P CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO RELATÓRIO SOBRE O MERCADO CAFEEIRO

Leia mais

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO CAFEEIRO

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO CAFEEIRO P RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO CAFEEIRO Janeiro de 2011 Problemas climáticos em muitos países exportadores continuaram a dominar a evolução do mercado, os preços do café e as notícias. Assim, os preços

Leia mais

O Índice de Felicidade Futura (IFF)

O Índice de Felicidade Futura (IFF) FELICIDADE PRESENTE ()Nota Média Felicida Presente 0a - - - - - Sem informação O Índice Felicida Futura (IFF) Felicida Presente (Nota 0 a ) Denmark Italy Brazil Russia China Fonte: CPS/FGV Processando

Leia mais

Membros da MIGA. Agência Multilateral de Garantia de Investimentos. Data de afiliação

Membros da MIGA. Agência Multilateral de Garantia de Investimentos. Data de afiliação Membros da MIGA Agência Multilateral de Garantia de Investimentos Membro Data de afiliação África do Sul 10 de março de 1994 Albânia 15 de outubro de 1991 Alemanha 12 de abril de 1988 Angola 19 de setembro

Leia mais

IX-5 Lista de Consulado Geral e Embaixadas em Kansai

IX-5 Lista de Consulado Geral e Embaixadas em Kansai IX-5 Lista de Consulado Geral e s em Kansai 1. Consulado Geral, e consulado em Kansai Consulado Geral Endereço Telefone Australia Ed. Twin 21 MID Tower 16º andar, 06-6941-9271 Consulado Geral da Austrália

Leia mais

Bolso dos Brasileiros por Classes Econômicas

Bolso dos Brasileiros por Classes Econômicas Objetivo :traçar um retrato resumido das condições de brasileiras a partir da miríade de informações pnadianas. O capítulo dos indicadores sociais baseados em renda, traduz salário, jornada, ocupação,

Leia mais

No. Направление Код Цена,лв. 1 Afghanistan Albania Albania - Mobile Albania - Mobile

No. Направление Код Цена,лв. 1 Afghanistan Albania Albania - Mobile Albania - Mobile No. Направление Код Цена,лв. 1 Afghanistan 0093 0.636 2 Albania 00355 0.1812 3 Albania - Mobile 0035569 0.5832 4 Albania - Mobile 0035568 0.5832 5 Albania - Mobile 0035538 0.5832 6 Albania - Tirana 003554

Leia mais

Coordenação: Marcelo Cortes Neri Centro de Políticas Sociais CPS / FGV

Coordenação: Marcelo Cortes Neri Centro de Políticas Sociais CPS / FGV /vivo Coordenação: Marcelo Cortes Neri Centro de Políticas Sociais CPS / FGV mcneri@fgv.br Fundação Telefônica Vivo Responsável por coordenar o investimento social do Grupo Telefônica no Brasil, a Fundação

Leia mais

Previsão Salarial 2016 Korn Ferry Hay Group aponta que turbulência econômica afetará os salários no Brasil

Previsão Salarial 2016 Korn Ferry Hay Group aponta que turbulência econômica afetará os salários no Brasil INFORMAÇÕES À IMPRENSA GWA Comunicação Integrada Caroline Mártire Tel.: (11) 3030-3000 ramal 229 / (11) 96396 6222 caroline@gwa.com.br Previsão Salarial 2016 Korn Ferry Hay Group aponta que turbulência

Leia mais

Previdência no Brasil: desajustes, poupança, produtividade e reforma. Paulo Tafner

Previdência no Brasil: desajustes, poupança, produtividade e reforma. Paulo Tafner Previdência no Brasil: desajustes, poupança, produtividade e reforma Paulo Tafner CINDES 2017 Vitória, Setembro de 2017 Previdência Social: Fatos Trajetória do envelhecimento e dos gastos previdenciários

Leia mais

Evolução da renda no Governo Lula: Cinco conclusões definitivas. Reinaldo Gonçalves 1 4 março 2011

Evolução da renda no Governo Lula: Cinco conclusões definitivas. Reinaldo Gonçalves 1 4 março 2011 Evolução da renda no Governo Lula: Cinco conclusões definitivas Reinaldo Gonçalves 1 4 março 2011 A divulgação dos dados de evolução da renda do Brasil pelo IBGE e a base de dados do FMI permitem algumas

Leia mais

Apresentação Corporativa 3M. 21 September M. All Rights Reserved.

Apresentação Corporativa 3M. 21 September M. All Rights Reserved. Apresentação Corporativa 3M 1. VISÃO 3M Tecnologia 3M impulsionando cada empresa Produtos 3M melhorando cada lar Inovações 3M facilitando a vida de cada pessoa 2. Quem somos nós 3. A 3M é uma companhia

Leia mais

Relatório Mundial de Saúde 2006

Relatório Mundial de Saúde 2006 170 Relatório Mundial de Saúde 2006 Anexo Tabela 1 Indicadores básicos para todos os Estados-Membros Números computados pela OMS para assegurar comparabilidade a ; não são necessariamente estatísticas

Leia mais

Anais do IV Simpósio de Engenharia de Produção - ISSN:

Anais do IV Simpósio de Engenharia de Produção - ISSN: A inovação como diferencial competitivo para os países do Global Innovation Index: A análise da eficiência global integrando a Análise Envoltória de Dados e o Índice Malmquist Mariana Rodrigues de Almeida

Leia mais

Big Data & Melhores Cidades: Inclusão Digital & Percepções da População Marcelo Neri Video da Apresentação:

Big Data & Melhores Cidades: Inclusão Digital & Percepções da População Marcelo Neri Video da Apresentação: Big Data & Melhores Cidades: Inclusão Digital & Percepções da População Marcelo Neri marcelo.neri@fgv.br Video da Apresentação: www.compaso.com.br/midia/urbantec_marcelo_neri.htm = Volume, Velocidade e

Leia mais

Algumas considerações sobre o sistema previdenciário brasileiro e reforma

Algumas considerações sobre o sistema previdenciário brasileiro e reforma Algumas considerações sobre o sistema previdenciário brasileiro e reforma Paulo Tafner Seminário Reforma da Previdência Centro Cultural da FGV Rio de Janeiro Fevereiro de 2017. A DEMOGRAFIA E AS LEIS FUNDAMENTAIS

Leia mais

Título Subtítulo. Segurança Alimentar. JM Retalho Alimentar. Ordem dos Engenheiros

Título Subtítulo. Segurança Alimentar. JM Retalho Alimentar. Ordem dos Engenheiros Segurança Alimentar JM Retalho Alimentar Ordem dos Engenheiros 28.03.2017 Overview ÁREAS DE NEGÓCIO Overview 3 Países 3400 lojas > 4.000.000 clientes/dia Suppliers Products Perishables Food Non-Food Colombia

Leia mais

Dados Estatísticos sobre as Comunidades Portuguesas

Dados Estatísticos sobre as Comunidades Portuguesas Dados Estatísticos sobre as Comunidades Portuguesas População portuguesa e de origem portuguesa residente no estrangeiro (estimativa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Direcção Geral dos Assuntos

Leia mais

Voltagens e Configurações de Tomadas

Voltagens e Configurações de Tomadas Afeganistão C, D, F 240 V África Central C, E 220 V África do Sul C, M, 230 V Albânia C, F, L 230 V Alemanha C, F 230 V American Samoa A, B, F, I 120 V Andorra C, F 230 V Angola C 220 V Anguilla A, B 110

Leia mais

CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO

CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO P CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO RELATÓRIO SOBRE O MERCADO CAFEEIRO Dezembro de 2008 Os níveis de preços confirmaram em dezembro a tendência baixista que se observava no mercado cafeeiro desde setembro de

Leia mais

VISTOS CONSULARES. Afeganistão Sim Sim. África do Sul Não Não. Albânia Sim Sim. Alemanha Não Não. Andorra Não Sim. Angola Sim Sim

VISTOS CONSULARES. Afeganistão Sim Sim. África do Sul Não Não. Albânia Sim Sim. Alemanha Não Não. Andorra Não Sim. Angola Sim Sim VISTOS CONSULARES - Você vai para o exterior? Uma das primeiras providências a ser tomada é procurar saber se o país de seu destino exige visto no passaporte junto à embaixada ou ao consulado para permitir

Leia mais

DADOS DAS EXPORTAÇÕES DE MEL

DADOS DAS EXPORTAÇÕES DE MEL DADOS DAS EXPORTAÇÕES DE MEL EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE MEL 2009 a 2014 (NCM 04.09.00.00) ANO 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Meses US$ KG Valor Kg US$ KG Valor Kg US$ KG Valor Kg US$ KG Valor Kg US$ KG Valor

Leia mais

Desaceleração da Economia Brasileira: Causas Externas ou Domésticas? Silvia Matos

Desaceleração da Economia Brasileira: Causas Externas ou Domésticas? Silvia Matos Desaceleração da Economia Brasileira: Causas Externas ou Domésticas? Silvia Matos 6 de Agosto de 2015 Resumo da Apresentação Após 2011, o Brasil desacelerou mais do que outros países da América Latina

Leia mais

Pesquisa TIC Domicílios 2011

Pesquisa TIC Domicílios 2011 Pesquisa TIC Domicílios 211 Coletiva de Imprensa Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação no Brasil São Paulo, 31 de Maio de 212 CGI.br Comitê Gestor da Internet no Brasil NIC.br

Leia mais

Cristiana Tavares ºE1. Daniela Marques ºLRJ2. Joana Pinho ºLRJ2. Rui Neves ºIF CLIB. Mariana Faria undária dos Carvalhos

Cristiana Tavares ºE1. Daniela Marques ºLRJ2. Joana Pinho ºLRJ2. Rui Neves ºIF CLIB. Mariana Faria undária dos Carvalhos Countries Delegates School Discurso Obrigatório Afghanistan Albania Octávio Sá 8081 10ºS5 Cristiana Tavares 8132 10ºE1 Algeria Daniel Raro - 10718 10ºS4 Tiago Velasco 10689 10ºS4 Amnesty International

Leia mais

MAPA DA INCLUSÃO DIGITAL. Coordenação: Marcelo Cortes Neri Centro de Políticas Sociais CPS / FGV

MAPA DA INCLUSÃO DIGITAL. Coordenação: Marcelo Cortes Neri Centro de Políticas Sociais CPS / FGV MAPA DA INCLUSÃO DIGITAL Coordenação: Marcelo Cortes Neri Centro de Políticas Sociais CPS / FGV mcneri@fgv.br www.fgv.br/cps/telefonica Principais perguntas: Mapa digital Como evolui o binômio inclusão/exclusão

Leia mais

2012: Desenvolvimento Inclusivo Sustentável? Marcelo Neri -Ipea

2012: Desenvolvimento Inclusivo Sustentável? Marcelo Neri -Ipea 2012: Desenvolvimento Inclusivo Sustentável? Marcelo Neri -Ipea Evolução segundo a ótica do Relatório Stiglitz-Sen: http://www.stiglitz-sen-fitoussi.fr/documents/rapport_anglais.pdf Recomendações Enfatizarrenda

Leia mais

IEC - Comitês Nacionais e os Esquemas de Avaliação de Conformidade IEC - LARC

IEC - Comitês Nacionais e os Esquemas de Avaliação de Conformidade IEC - LARC IEC - Comitês Nacionais e os Esquemas de Avaliação de Conformidade IEC - LARC IEC 4Fundada em 1906 para promover a cooperação internacional em todas as questões de normalização e temas relativos na área

Leia mais

Jovens, Educação, Trabalho e o Índice de Felicidade Futura

Jovens, Educação, Trabalho e o Índice de Felicidade Futura Jovens, Educação, Trabalho e o Índice de Felicidade Futura Coordenação: Marcelo Cortes Neri Centro de Políticas Sociais /IBRE, REDE e EPGE Fundação Getulio Vargas 02 de Setembro de 2008 Os artigos publicados

Leia mais

CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO

CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO P CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO RELATÓRIO SOBRE O MERCADO CAFEEIRO Abril de 2009 A escassez de café colombiano e o aumento sem precedentes dos prêmios pagos por esta origem continuam a dominar a evolução

Leia mais

População estrangeira residente em Portugal, por nacionalidade e sexo, segundo o grupo etário

População estrangeira residente em Portugal, por nacionalidade e sexo, segundo o grupo etário POPULAÇÃO ESTRANGEIRA RESIDENTE E PORTUGAL 263322 12641 13174 16773 18713 27278 33693 32825 28375 21820 15712 10714 8835 7614 15155 143319 6644 7129 8951 9991 13983 18061 18393 16279 12722 8994 5933 4835

Leia mais

POLIONU LISTA DE PAÍSES

POLIONU LISTA DE PAÍSES AGH Bolívia 2 Brasil 2 Chile 2 China 2 Colômbia 2 Cuba 2 Equador 2 Espanha 2 Estados Unidos da América 2 França 2 Honduras 2 Israel 2 Itália 2 México 2 Nigéria 2 Panamá 2 Peru 2 Reino Unido 2 Senegal 2

Leia mais

Estado e políticas sociais na América Latina. Aula 8 Política social em situações de fragilidade econômica e estatal. Prof.

Estado e políticas sociais na América Latina. Aula 8 Política social em situações de fragilidade econômica e estatal. Prof. Estado e políticas sociais na América Latina Aula 8 Política social em situações de fragilidade econômica e estatal Prof.: Rodrigo Cantu Crise do Estado de Bem-Estar nos países ricos? Manutenção (ou aumento)

Leia mais

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO CAFEEIRO

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO CAFEEIRO P RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO CAFEEIRO Fevereiro de 213 Em fevereiro o preço indicativo composto da OIC caiu ainda mais, apesar dos estragos que o surto de ferrugem continuou a causar na América Central.

Leia mais

OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS) UMA ANÁLISE DE INDICADORES PARA OS PAÍSES DA REDE IBERO-AMERICANA DE PROSPECTIVA (RIBER)

OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS) UMA ANÁLISE DE INDICADORES PARA OS PAÍSES DA REDE IBERO-AMERICANA DE PROSPECTIVA (RIBER) 1 OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS) UMA ANÁLISE DE INDICADORES PARA OS PAÍSES DA REDE IBERO-AMERICANA DE PROSPECTIVA (RIBER) 2 Introdução 3 Objetivos : Introdução Buscar a adequação dos 15

Leia mais

UNI EN ISO 9001:2008 UNI EN ISO 14001:2004 BS OHSAS 18001:2007 EC DIRECTIVE 2014/34/EU (ATEX) CERTIFIED MANAGEMENT SYSTEM

UNI EN ISO 9001:2008 UNI EN ISO 14001:2004 BS OHSAS 18001:2007 EC DIRECTIVE 2014/34/EU (ATEX) CERTIFIED MANAGEMENT SYSTEM PT ISM-BSM CERTIFIED Tecnologia Made in Italy Desde 1955 o Grupo Varvel projecta e fabrica redutores e variadores para aplicações de pequena e média potências. Parceiro de confiança na produção e comercialização

Leia mais

A Nova Classe Média: O Seguro e o Lado Brilhante da Base da Pirâmide. Marcelo Neri mcneri@fgv.br

A Nova Classe Média: O Seguro e o Lado Brilhante da Base da Pirâmide. Marcelo Neri mcneri@fgv.br A Nova Classe Média: O Seguro e o Lado Brilhante da Base da Pirâmide Marcelo Neri mcneri@fgv.br Percentil de da Distribuição Mundial de Renda Comparando Distribuições de Renda Países Selecionados e o Mundo

Leia mais

Country Names - Portuguese

Country Names - Portuguese Country Names - Portuguese English Afghanistan Åland Islands Albania Algeria American Samoa Andorra Angola Anguilla Antigua and Barbuda Argentina Armenia Aruba Ascension Island Australia Austria Azerbaijan

Leia mais

Economia brasileira O que está acontecendo? O que nos trouxe a isso? O que esperar? O que fazer?

Economia brasileira O que está acontecendo? O que nos trouxe a isso? O que esperar? O que fazer? Economia brasileira O que está acontecendo? O que nos trouxe a isso? O que esperar? O que fazer? Estêvão Kopschitz Xavier Bastos Espaço Consultoria 215 Liga das Empresas Juniores da UFJF Juiz de Fora,

Leia mais

CONFERÊNCIA REABILITAÇÃO URBANA E HABITAT CONTRIBUTOS PARA EDIFÍCIOS CONFORTÁVEIS E SUSTENTÁVEIS

CONFERÊNCIA REABILITAÇÃO URBANA E HABITAT CONTRIBUTOS PARA EDIFÍCIOS CONFORTÁVEIS E SUSTENTÁVEIS REABILITAÇÃO URBANA E HABITAT CONTRIBUTOS PARA EDIFÍCIOS CONFORTÁVEIS E SUSTENTÁVEIS PAINEL 1 O CONFORTO E A SUSTENTABILIDADE NA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS NO ÂMBITO DA FILEIRA DA HOTELARIA PAINEL 2 DE

Leia mais

NOMES DE PAÌSES EM PORTUGUÊS. Lista da ONU

NOMES DE PAÌSES EM PORTUGUÊS. Lista da ONU NOMES DE PAÌSES EM PORTUGUÊS Lista da ONU Países-membros das Nações Unidas Segue-se a lista dos 192 países-membros das Nações Unidas, de acordo com a ordem alfabética de seus nomes em português, com as

Leia mais

SC 67/ setembro 2016 Original: inglês

SC 67/ setembro 2016 Original: inglês SC 67/16 16 setembro 2016 Original: inglês P Comitê de Estatística 11. a reunião 20 setembro 2016 Londres, Reino Unido Cumprimento da exigência de fornecer dados estatísticos Anos cafeeiros de 2007/08

Leia mais

Benfica Telecom Tarifário 2014 em vigor a partir de 1/1/2014

Benfica Telecom Tarifário 2014 em vigor a partir de 1/1/2014 Benfica Telecom Destino preço por minuto / sms / mms Voz Todas as redes nacionais 0,190 Voz (tarifa reduzida) Todas as redes nacionais 0,084 SMS Todas as redes nacionais 0,095 SMS (tarifa reduzida) Todas

Leia mais

Desafios Futuros dos Investimentos dos Fundos de Pensão. José Antonio Gragnani

Desafios Futuros dos Investimentos dos Fundos de Pensão. José Antonio Gragnani Desafios Futuros dos Investimentos dos Fundos de Pensão José Antonio Gragnani Patrimônio dos Fundos de Pensão como proporção do PIB em 2014 (%) Países membros da OCDE Países não membros da OCDE O Patrimônio

Leia mais

Belo Monte. Pela exploração plena do potencial. Hidroelétrico da Amazônia. Prof. Sebastião de Amorim

Belo Monte. Pela exploração plena do potencial. Hidroelétrico da Amazônia. Prof. Sebastião de Amorim Belo Monte Pela exploração plena do potencial Hidroelétrico da Amazônia Prof. Sebastião de Amorim amorim@tecnometrica.com.br amorim@ime.unicamp.br Apresentamos em seguida, argumentos que indicam uma associação

Leia mais

Desafios e oportunidades da Graduação de PMA: O PNUD como Parceiro Estratégico no Processo de Graduação

Desafios e oportunidades da Graduação de PMA: O PNUD como Parceiro Estratégico no Processo de Graduação Desafios e oportunidades da Graduação de PMA: O PNUD como Parceiro Estratégico no Processo de Graduação Prof. Dr. Ayodele Odusola Economista-Chefe e Chefe da Equipa de Estratégia e Análise Escritório Regional

Leia mais

A Previdência Social ao redor do mundo

A Previdência Social ao redor do mundo A Previdência Social ao redor do mundo Pinheiro IBRE/FGV IE/UFRJ Brasília, 17 de abril de 2017 17 abr 2017 1960 1964 1968 1972 1976 1980 1984 1988 1992 1996 2000 2004 2008 2012 2016 2020 2024 2028 2032

Leia mais

8 CHICKEN MEAT 42 PORK BRAZILIAN PRODUCTION BRAZILIAN PRODUCTION 10. Placement of breeders. Placement of hog breeders 11

8 CHICKEN MEAT 42 PORK BRAZILIAN PRODUCTION BRAZILIAN PRODUCTION 10. Placement of breeders. Placement of hog breeders 11 1 INDEX 8 CHICKEN MEAT 42 PORK 1 BRAZILIAN PRODUCTION 44 BRAZILIAN PRODUCTION 1 Placement of breeders 44 Placement of hog breeders 11 11 12 13 Destination of brazilian chicken meat production in 215

Leia mais

Banda Larga - Definià à o Tecnica

Banda Larga - Definià à o Tecnica Banda Larga - Definià à o Tecnica O que e Banda Larga? (Broadband) Banda Larga refere-se à telecomunicação que fornece múltiplos canais de dados por cima de um meio de comunicações único, tipicamente usando

Leia mais

2015 ÍNDICE DE PROGRESSO SOCIAL

2015 ÍNDICE DE PROGRESSO SOCIAL 2015 ÍNDICE DE PROGRESSO SOCIAL O QUE É O ÍNDICE DE PROGRESSO SOCIAL? Substituir pela versão em português 2 POR QUE USAR O ÍNDICE DE PROGRESSO SOCIAL? Substituir pela versão em português 3 DEFINIÇÃO DE

Leia mais

EDUCAÇÃO. Base do Desenvolvimento Sustentável

EDUCAÇÃO. Base do Desenvolvimento Sustentável EDUCAÇÃO Base do Desenvolvimento Sustentável 1 Por que investir em educação? 2 Por que investir em educação? 1. Acesso à cidadania. 2. Aumento da renda pessoal (prêmio salarial): 10% por um ano a mais

Leia mais

Q: Preciso contratar um numero de empregados para solicitar o visto E2? R: Não, o Visto E2 não requer um numero de empregados como o Visto Eb5.

Q: Preciso contratar um numero de empregados para solicitar o visto E2? R: Não, o Visto E2 não requer um numero de empregados como o Visto Eb5. RE: Visto E1 O E2 Visto E1 O E2 Q :Preciso contratar um advogado para solicitar o Visto E2? R: Sim, o visto E2 requer o conhecimento especializado da legislacao migratória e a experiência de um advogado

Leia mais

A reputação das cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol 2014 no Brasil Resultados da Pesquisa City RepTrak Brasil

A reputação das cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol 2014 no Brasil Resultados da Pesquisa City RepTrak Brasil A reputação das cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol 2014 no Brasil Resultados da Pesquisa City RepTrak Brasil Maio de 2014 O ESTUDO A reputação é um dos temas que tem cada vez mais ganhado espaço

Leia mais

Redução da desigualdade da renda no Governo Lula Análise comparativa

Redução da desigualdade da renda no Governo Lula Análise comparativa Redução da desigualdade da renda no Governo Lula Análise comparativa Reinaldo Gonçalves 1 20 junho 2011 PRINCIPAIS CONCLUSÕES 1. há tendência de queda da desigualdade da renda no Brasil no Governo Lula;

Leia mais

Renovar Idéias: Política Monetária e o Crescimento Econômico no Brasil PSDB-ITV 16/2/2006

Renovar Idéias: Política Monetária e o Crescimento Econômico no Brasil PSDB-ITV 16/2/2006 Renovar Idéias: Política Monetária e o Crescimento Econômico no Brasil PSDB-ITV 16/2/2006 Julio Gomes de Almeida Diretor-Executivo IEDI Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial Motor do Crescimento

Leia mais

ACONTECE - Estudos da OCDE e do Banco Mundial apontam o Brasil como um dos países que menos poupam no Mundo. O que falta ao nosso País?

ACONTECE - Estudos da OCDE e do Banco Mundial apontam o Brasil como um dos países que menos poupam no Mundo. O que falta ao nosso País? ACONTECE - O Brasil tem revelado historicamente uma baixa taxa interna de poupança. E que nos últimos anos vêm declinando ainda mais. Como estão os números hoje e, mesmo considerando haver outras formas

Leia mais

CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO

CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO International Coffee Organization Organización Internacional del Café Organização Internacional do Café Organisation Internationale du Café P CARTA DO DIRETOR-EXECUTIVO RELATÓRIO SOBRE O MERCADO CAFEEIRO

Leia mais

Esta ação visa apoiar a modernização, a acessibilidade e a internacionalização do ensino superior nos Países Parceiros.

Esta ação visa apoiar a modernização, a acessibilidade e a internacionalização do ensino superior nos Países Parceiros. I n t e r n a t i o n a l C r e d i t M o b i l i t y Esta ação visa apoiar a modernização, a acessibilidade e a internacionalização do ensino superior nos Países Parceiros. Pretende também reforçar a

Leia mais

Human Capital: Education and Health in economic development.

Human Capital: Education and Health in economic development. Human Capital: Education and Health in economic development. Referências Básicas: Economic Development, Todaro & Smith, Capítulo 8 e Human Development Report 2011. Vítor Wilher www.vitorwilher.com Pontos

Leia mais

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES 2016 SUMÁRIO Pág. 1 - ANÁLISE 3 2 - CAPÍTULO 41 COMPLETO 4 3 - DESTINOS 5 4 - COURO BOVINO POR TIPO 6 5 - DISTRIBUIÇÃO POR ESTADO 7 1 ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS

Leia mais

Agenda Digital Europeia

Agenda Digital Europeia Agenda Digital Europeia Financiar o futuro - ANACOM 1 de Junho de 2013, Lisboa Mário Campolargo European Commission - DG CONNECT Director, NET Futures "The views expressed in this presentation are those

Leia mais

Empresa POLÍTICA DA HELPLINE DE COMPLIANCE. Data de entrada em vigor Janeiro de 2015

Empresa POLÍTICA DA HELPLINE DE COMPLIANCE. Data de entrada em vigor Janeiro de 2015 Empresa POLÍTICA DA HELPLINE DE COMPLIANCE Função Legal & Compliance Data de entrada em vigor Janeiro de 2015 Páginas 12 Escopo: a presente Política aplica-se à CNH Industrial N.V. e respectivas subsidiárias

Leia mais

Cenário e Oportunidade de vendas nas óticas

Cenário e Oportunidade de vendas nas óticas Cenário e Oportunidade de vendas nas óticas Claudia Bindo Gerente de Novos Negócios GfK 2013 1 Empresas de Ótica & Eyewear Pesquisa do Mercado Global feita para você TM Apresentação corporativa GfK 2013

Leia mais

FATCA Foreign Account Tax Compliance Act

FATCA Foreign Account Tax Compliance Act FATCA Foreign Account Tax Compliance Act Setembro, 2014 FATCA Foreign Account Tax Compliance Act Objective How Where What Identify US Persons investments outside US Applying punitive 30% withholding tax,

Leia mais

Organização Regional da qual faz parte Estados Membros

Organização Regional da qual faz parte Estados Membros Sistema AFRICANO INTERAMERICANO EUROPEU Organização Regional da qual faz parte Estados Membros Organização da Unidade Africana (OUA) (54) África do Sul, Angola, Argélia, Benim, Botswana, Burkina Faso,

Leia mais

Uzo Original. Uzo 8. Tarifário Uzo Destino Voz. Preço por Minuto/SMS/MMS 0,176 0,133 0,09 0,067 0,433 0,654 1,07 0,032 0,664

Uzo Original. Uzo 8. Tarifário Uzo Destino Voz. Preço por Minuto/SMS/MMS 0,176 0,133 0,09 0,067 0,433 0,654 1,07 0,032 0,664 Tarifário Uzo 2012 1 Uzo Original Voz Voz (tarifa reduzida) SMS SMS (tarifa reduzida) MMS - Video Internet Telemóvel / Valor diário Dados UZO / TMN / PT Dados CS (Inosat) Outras redes Chamadas taxadas

Leia mais

Relatório sobre o Desenvolvimento Humano 2002

Relatório sobre o Desenvolvimento Humano 2002 a Página da Educação www.apagina.pt Relatório sobre o Desenvolvimento Humano 2002 O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) acaba de publicar o seu Relatório sobre o Desenvolvimento Humano

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MJC - POLÍCIA FEDERAL SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AO CIDADÃO Brasília

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MJC - POLÍCIA FEDERAL SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AO CIDADÃO Brasília SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MJC - POLÍCIA FEDERAL SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AO CIDADÃO Brasília Mensagem eletrônica n. º 206/2016-SIC/DIREX/PF Prezada Senhora, 1. Trata-se de requerimento de informação protocolado

Leia mais

BEPS e suas consequências imediatas no Brasil. 23 de junho de 2017

BEPS e suas consequências imediatas no Brasil. 23 de junho de 2017 BEPS e suas consequências imediatas no Brasil 23 de junho de 2017 Brasil e OCDE - BEPS Page 2 A iniciativa BEPS Os relatórios finais do BEPS a posição do Brasil Em 5 de outubro de 2015 a OCDE publicou

Leia mais

Sistemas DYWIDAG - Ancoragens em Solos e Rochas

Sistemas DYWIDAG - Ancoragens em Solos e Rochas Sistemas DYWIDAG - Ancoragens em Solos e Rochas ANCORAGENS EM SOLOS E ROCHAS Os sistemas DYWIDAG são mundialmente reconhecidos na execução de tirantes ancorados no terreno (solos e rochas), permanentes

Leia mais

OBJETIVOS DEL DESAROLLO SUSTENTABLE ODS

OBJETIVOS DEL DESAROLLO SUSTENTABLE ODS OBJETIVOS DEL DESAROLLO SUSTENTABLE ODS Tomando como Base los 5 Ejes : Personas, Planeta, Prosperidad, Paz y Parcerias Os 5 P sda Agenda 2030 Fonte: www.pnud.org.br/ods.aspx Objetivos : Buscar a adequação

Leia mais

Carta IEDI nº 809 Indústria Mundial: O Brasil na contramão dos emergentes

Carta IEDI nº 809 Indústria Mundial: O Brasil na contramão dos emergentes Carta IEDI nº 809 Indústria Mundial: O Brasil na contramão dos emergentes ANEXO ESTATÍSTICO Crescimento anual do VTI e VTI per capita, 2005-2015, (em %, em U$ constante 2010). VTI total VTI per capita

Leia mais

Quadro Geral de Regime de Vistos para a Entrada de Estrangeiros no Brasil (Atualizado em 07/12/2016) Legenda

Quadro Geral de Regime de Vistos para a Entrada de Estrangeiros no Brasil (Atualizado em 07/12/2016) Legenda Ministério das Relações Exteriores Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior Departamento de Imigração e Assuntos Jurídicos Divisão de Imigração Quadro Geral de Regime de Vistos para

Leia mais

Isso é ser livre, Isso é ser Go-Liberty!

Isso é ser livre, Isso é ser Go-Liberty! A Go-Liberty é uma empresa que oferece aos seus consumidores um estilo de vida diferenciado através de seus produtos de treinamentos físicos e nutrição. Com a Go-Liberty as pessoas podem praticar os exercícios

Leia mais

Quadro Geral de Regime de Vistos para a Entrada de Estrangeiros no Brasil (Atualizado em 08/04/2016) Legenda

Quadro Geral de Regime de Vistos para a Entrada de Estrangeiros no Brasil (Atualizado em 08/04/2016) Legenda Ministério das Relações Exteriores Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras no Exterior Departamento de Imigração e Assuntos Jurídicos Divisão de Imigração Quadro Geral de Regime de Vistos para

Leia mais

EDUCAÇÃO. Base para o desenvolvimento

EDUCAÇÃO. Base para o desenvolvimento EDUCAÇÃO Base para o desenvolvimento 1 Por que investir em educação? 2 Por que investir em educação? 1. Acesso à cidadania. 2. Aumento da renda pessoal (prêmio salarial): 10% por um ano a mais de escolaridade.

Leia mais

Relatório Gráfico de Acessibilidade à Página www.ceivap.org.br Janeiro até Dezembro / 2007

Relatório Gráfico de Acessibilidade à Página www.ceivap.org.br Janeiro até Dezembro / 2007 Relatório Gráfico de Acessibilidade à Página www.ceivap.org.br Janeiro até Dezembro / 2007 1. Visitações Diárias ( Y ) Visitas ( X ) Dia do mês 1.1) Janeiro 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15

Leia mais

Política de Escopo Geográfico de Certificação de Produtor para o Comércio Justo Fairtrade

Política de Escopo Geográfico de Certificação de Produtor para o Comércio Justo Fairtrade Política de Escopo Geográfico de Certificação de Produtor para o Comércio Justo Fairtrade 19.01.2015 Objetivo O objetivo do escopo geográfico da Fairtrade International é determinar em quais países as

Leia mais

Sustainable Development

Sustainable Development DEDICATED TO MAKING A DIFFERENCE Papel Business, dos Relatórios Society and de Sustentabilidade Sustainable Development João Tavares Lipor, 26 de Outubro de 2006 BCSD Portugal O BCSD Portugal Business

Leia mais

Serviços de Informação do Benchmark de Métricas da Força de Trabalho

Serviços de Informação do Benchmark de Métricas da Força de Trabalho Serviços de Informação do Benchmark de Métricas da Força de Trabalho Transformando dados em conhecimento que você pode aplicar imediatamente Foco em composição da força de trabalho e métricas de retenção.

Leia mais

Programa Mais Médicos

Programa Mais Médicos II ENCONTRO NACIONAL DE MUNICÍPIOS Programa Mais Médicos Brasília- 02/03/16 Lançado em julho de 2013 para atender demanda histórica da insuficiência de médicos no Brasil, em especial, no SUS e na Atenção

Leia mais

Assessing PORTUGAL s Competitiveness The Global Competitiveness Index Report Ilídio de Ayala Serôdio Lisboa,

Assessing PORTUGAL s Competitiveness The Global Competitiveness Index Report Ilídio de Ayala Serôdio Lisboa, Assessing PORTUGAL s Competitiveness The Global Competitiveness Index Report 2017-2018 Ilídio de Ayala Serôdio Lisboa, 27.09.2017 Apoios 1 World Economic Forum Global Competitiveness Report 2017-2018 PORTUGAL

Leia mais

Tarifário 2016 Em vigor a partir de 5/9/2016

Tarifário 2016 Em vigor a partir de 5/9/2016 Uzo Original Destino Preço por Minuto/SMS/MMS Voz Todas as redes nacionais 0,193 Voz (tarifa reduzida) Todas as redes nacionais 0,145 SMS Todas as redes nacionais 0,098 SMS (tarifa reduzida) Todas as redes

Leia mais

FIFA WORLD CUP. Roadmap to the Greatest Show on Earth G O A L D E N T I M E S. O R G

FIFA WORLD CUP. Roadmap to the Greatest Show on Earth G O A L D E N T I M E S. O R G FIFA WORLD CUP 2014 Roadmap to the Greatest Show on Earth Group A Group B Group C Group D Brazil Spain Colombia Uruguay Croatia Netherlands Greece Costa Rica Mexico Chile Côte d'ivoire England Cameroon

Leia mais