- Impacto da pauta-bomba é estimado em R$ 284 bi. - 'Infraestrutura não pode sofrer cortes', afirma especialista

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1 14/09/ Superando a crise País precisa de reformas que assegurem a sustentabilidade fiscal a longo prazo, a começar pela discussão do Orçamento de Apetite para investir no País deve recuar Com cenário mais adverso, taxa de investimento pode recuar de 19,7% para 17,3% do PIB... - Impacto da pauta-bomba é estimado em R$ 284 bi Ao menos 19 projetos no Congresso elevam gastos e causam perda de receita do governo... - 'Infraestrutura não pode sofrer cortes', afirma especialista Segundo ele, cortar nesta área é sempre mais fácil, já que isso não depende de mudanças constitucionais... - Planalto reage a ações pró-impeachment Adversários planejam jogada ensaiada com presidente da Câmara para deflagrar processo... - Desvalorização de ativos nacionais atrai os investidores estrangeiros Perda do grau de investimento pode aumentar as fusões e aquisições... - Reforma política oficializa doação oculta Nesse tipo de repasse, não é possível saber que empresas doaram para quais políticos... - Dilma acerta corte de gastos de R$ 20 bilhões em reunião com ministros no Alvorada

2 Executivo vai pedir apoio aos presidentes do Senado e da Câmara... - Para FT, economia brasileira está uma bagunça Em editorial, jornal britânico diz que crise política levou ao rebaixamento do país.. - Tarso Genro, vê risco de Dilma Rousseff não chegar ao fim do mandato no cargo Ex-presidente do PT diz que ajuste fiscal não pode recair sobre os mais pobres... - Caixa leva pedaladas à Justiça e cobra taxas não pagas para execução e programas como o PAC Montante que Governo deveria ao banco público chega a R$ 274 milhões... - Com rebaixamento, Brasil deve deixar de receber US$ 20 bi em investimento direto Previsão é de estudo da Sobeet. Financiamento é gargalo... - Banco de fomento terá fundo com foco em Brasil CAF quer ampliar no país investimento em projetos de infraestrutura... - Brasil está entre emergentes vulneráveis a estresse bancário Avaliação é do BIS, o banco central dos bancos centrais. Instituição alerta para rápido endividamento de famílias e empresas... - Governo estuda concessão patrocinada Sem dinheiro para a manutenção de estradas, alternativa pode ser passar as obras para a iniciativa privada, em troca da exploração do trecho... - Dilma tem pouco tempo para reagir, afirmam empresários Empresários fizeram chegar ao governo a avaliação de que, com a perda do grau de investimento do país, a presidente Dilma Rousseff precisa agir rapidamente...

3 1ª PARTE NOTICIAS DO DIA 14/09 Fonte: Estadão 14/09/ Superando a crise País precisa de reformas que assegurem a sustentabilidade fiscal a longo prazo, a começar pela discussão do Orçamento de 2016 Tem havido convergência sobre o diagnóstico dos desafios do Brasil e estratégias para o País encontrar a retomada do crescimento. Os princípios da estratégia do governo têm sido bem estabelecidos e levados avante, em muitos casos com participação significativa e indispensável do Congresso Nacional, visando a aumentar produtividade, previsibilidade, equilíbrio e capacidade de inclusão da nossa economia. Para Joaquim Levy, 'reequilíbrio fiscal vai além de ajuste de curto prazo'

4 Não obstante, tem havido um sentimento de que o excessivo nível de incerteza verificado nos últimos meses tem impactado a disposição das empresas investirem, honrarem seus compromissos tributários e manterem o emprego, criando um ciclo de más notícias. É mister lidar com esse sentimento. A avaliação do governo de que o País necessita de reformas informa também a recente Agenda Brasil proposta pelo presidente do Senado, com grande convergência com as prioridades do Executivo. Além disso, o governo tem sinalizado o papel imprescindível do equilíbrio fiscal e da parcimônia no gasto, que garantam uma trajetória sustentável para a dívida pública. Recentemente, vários economistas de grande experiência apontaram a importância dessa convicção e sugeriram que se organizem as reformas econômicas em torno dos princípios de transparência e governança, competição, simplificação e isonomia, sustentabilidade fiscal e flexibilidade. Afortunadamente, essas linhas têm pautado o esforço do governo. O governo tem destacado que o reequilíbrio fiscal deve ir além de ajuste de curto prazo o qual vem ocorrendo com vigor por meio do contingenciamento das despesas autorizadas pelo Orçamento e de inúmeras outras ações. Desde o começo, as ações fiscais tiveram um viés estrutural. No seguro-desemprego, a reforma, além de economizar recursos diminuirá a rotatividade, especialmente entre os jovens trabalhadores. A sustentabilidade da Previdência Social também adquiriu crescente relevo, com a sociedade entendendo a necessidade de uma reforma estrutural que permita a solvência do sistema. É um assunto para hoje, mesmo que as regras sejam para o futuro, porque a segurança que elas criarem favorecerá a economia agora. No âmbito do Orçamento para 2016, o governo vem se organizando para enfrentar esses temas e melhorar a qualidade e o foco do gasto público para prover serviços adequados dentro de limites orçamentários aceitáveis. As reformas vão melhorar a vida das empresas, simplificando o pagamento de impostos e dando neutralidade, isonomia e transparência ao PIS/Cofins. Com isso, o Brasil poderá se adaptar ao novo cenário da economia global com custos menores, otimizando a realocação do capital e emprego para setores que se mostrem mais produtivos e não apenas protegidos por uma tributação mais favorável. Destravar a reforma do ICMS encontrando-se recursos para financiar essa transição vai na mesma direção, assim como as ações para diminuir subsídios e proteções setoriais. Nessa opção por mais concorrência e transversalidade se inclui a discussão de novos acordos de livre-comércio e a convergência para padrões, por exemplo, da OCDE. Em relação a essa organização, aliás, o trabalho de aproximação continua,

5 com uma agenda a ser oficializada com a visita de seus representantes agora em setembro. Na agenda da produtividade, também se reforçaram as concessões, tanto em energia, onde se pretende abrir opções para as usinas existentes venderem no mercado livre, quanto na logística, onde as oportunidades estão se multiplicando. O interesse do setor privado nos aeroportos a serem licitados, as mudanças nos editais das concessões de rodovias para diversificar os postulantes e a explosão de autorizações para terminais portuários de uso privado são testemunha do vigor dessas iniciativas, não obstante fatores que têm atingido o setor de infraestrutura. Além disso, devem ser consideradas as oportunidades que poderão surgir com o programa de desinvestimento da Petrobrás, e as ações legislativas para melhorar contratação, construção e operação de ativos de infraestrutura, inclusive quanto à qualidade dos projetos. Acreditamos que o setor industrial encontrará novo fôlego com o reequilíbrio da economia, podendo reverter o encolhimento observado na última década. Por outro lado, o governo tem sido ativo na avaliação de políticas de proteção setorial, ajustando as taxas e o escopo dos créditos do BNDES e, conforme decisão da Camex, revisitando os temas das ações antidumping e ajustes ex-tarifários. Também temos insistido que as regras de programas de incentivos sejam observadas, e não alteradas ao sabor das conveniências ou dificuldades do beneficiário. Essas ações implicam em mudanças. No âmbito do Orçamento de 2016 eliminou-se, por exemplo, a proteção a microcomputadores, que se justificava havia uma década, mas se tornou obsoleta com a consolidação dessa indústria. Houve como dar alguns passos na estruturação de sistemas de avaliação dos gastos, tanto nas políticas setoriais, inclusive em relação a incentivos à inovação, quanto sociais. Nesse esforço, o auxílio de instituições externas que nos proporcionem desde já tecnologia e isenção até que essa cultura se consolide no setor público poderá ser de valor. Em paralelo, o governo tem participado com o Senado na confecção de uma nova lei de governança das estatais. A direção está clara para se aumentar a produtividade e as oportunidades da economia, incluindo na tributação de instrumentos de poupança e inovações no mercado de trabalho. Sabemos para onde queremos ir. Mas, para se ir do ponto A ao ponto B, há que se ter um caminho. Esse caminho só se realizará com a segurança fiscal indispensável ao equilíbrio macroeconômico e sem ônus excessivo sobre a política monetária. O Orçamento 2016 é uma grande oportunidade para se articular essa discussão, inclusive sobre a rigidez do gasto público. Com escolhas de curto e médio prazos para se encontrar o equilíbrio entre a robustez fiscal e o tamanho do Estado.

6 Escolhas, às vezes, difíceis porque a restrição orçamentária impõe prioridades. Mas que o País saberá fazer com maturidade e de forma equânime. VOLTAR Fonte: Estadão 14/09/ Apetite para investir no País deve recuar RENÉE PEREIRA E LUIZ GUILHERME GERBELLI - O ESTADO DE S. PAULO Com cenário mais adverso, taxa de investimento pode recuar de 19,7% para 17,3% do PIB O resultado da escassez e encarecimento do crédito será a queda contínua dos investimentos do Brasil. A previsão é que o País termine 2015 com a pior taxa de investimento em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) desde Projeções da agência de classificação Austin Rating mostram que a taxa cairá de 19,7% para 17,3% do PIB. Sem perspectivas de melhora no curto prazo, seja no campo econômico ou político, as empresas estão em compasso de espera, adiando investimentos e engavetando projetos. A economia cresce com base na confiança de investidores e consumidores. Uma notícia ruim como o rebaixamento traz um dano para a confiança. O empresário fica mais receoso e começa a repensar os investimentos, afirma Michael Viriato, coordenador do laboratório de Finanças do Insper. E o consumidor fica com medo de perder o emprego. Ele restringe ainda mais o consumo. Ficamos num círculo vicioso. A grande crítica é que uma expansão nos investimentos, em especial no setor de infraestrutura, poderia ser o fôlego para a retomada do crescimento econômico. Mas o que estamos vendo é o contrário: uma perda de fôlego do governo para investir em infraestrutura, afirma o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini. Com a perda do grau de investimento, o esforço para reformar a economia terá de ser ainda maior. Talvez essa decisão (da S&P) possa pressionar o Congresso para

7 ficar mais disposto e aprovar medidas importantes e o governo cortar gastos necessários. É o que o mercado espera para melhorar a situação fiscal do País e reverter o quadro de recessão. Na coletiva, após a perda do grau de investimento, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não apresentou medidas concretas para as contas públicas, mas indicou novo corte de gastos e aumento de impostos. O que o mercado gostaria de ver nesse momento são medidas que tragam sustentabilidade para a dívida, afirma Marcelo Kayath, diretor de renda fixa e variável do Credit Suisse na América Latina. O que vai fazer o mercado de capitais se movimentar ou não depende das medidas que a equipe econômica vai tomar. O governo também se movimenta para evitar que as outras duas agências de rating, Fitch e Moody s, não rebaixem o País. Mas, na avaliação de Kayath, o mais provável é que todas retirem o grau de investimento. O timing de cada agência é diferente, mas eu não vejo como manter o grau de investimento com os números que estão no mercado. VOLTAR Fonte: Estadão 14/09/ Impacto da pauta-bomba é estimado em R$ 284 bi JOÃO VILLAVERDE - O ESTADO DE S. PAULO Ao menos 19 projetos no Congresso elevam gastos e causam perda de receita do governo Brasília - O governo Dilma Rousseff acompanha com apreensão a tramitação de 19 projetos no Congresso que, juntos, compõem a pauta-bomba das contas públicas. Não há cálculo de impacto para todos os projetos, mas para aqueles em que há, a estimativa de gastos extras é gigantesca: R$ 283,8 bilhões entre aumento de despesas e perda de receita, distribuídos em cinco anos. Esse volume de recursos equivale a cumprir a meta fiscal oficial do ano que vem, de 0,7% do PIB, por sete anos consecutivos.

8 A lista de projetos acompanhada pelo governo, segundo levantamento do Estado, tem como peça de maior impacto uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que eleva o piso federal para profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), que custaria R$ 270 bilhões em cinco anos. Essa PEC eleva dos atuais 15% sobre a receita corrente líquida para 18,7%. Em tramitação em comissão especial no Congresso, essa proposta supera as regras do Orçamento impositivo, no qual o governo se comprometeu a aplicar até 15% da receita corrente líquida de forma escalonada em cinco anos.

9 Outros dois projetos da pauta-bomba criam carreiras de analistas e técnicos na Defensoria Pública da União semelhantes às do Judiciário. Essas propostas, juntas, poderiam aumentar os gastos neste ano em R$ 112,9 milhões e, no ano que vem, em R$ 520 milhões. Além disso, não há previsões orçamentárias para eles, o que exigiria esforço legal para alterar os orçamentos de cada ano. Esses projetos estão em análise na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara. Outro projeto, na mesma comissão da Câmara, cria uma gratificação a servidores efetivos da Justiça Eleitoral. Caso seja aprovado, ele vai forçar gastos extras de R$ 550 milhões em Preocupa também o governo o texto que amplia os limites de faturamento de empresas para serem incluídas no regime especial do Super Simples, aprovado na Câmara na semana passada. O projeto, ao longo de três anos, vai forçar uma perda da ordem de R$ 11,4 bilhões. A PEC 443, que vincula os subsídios concedidos aos servidores da Advocacia-Geral da União a 90,2% do obtido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, que aguarda votação em 2.º turno no plenário da Câmara, adicionaria R$ 1 bilhão em despesa federal, por ano. Outro projeto concede um reajuste de 29% a 69,5% na remuneração de cargos em comissão e de funções de confiança no Tribunal de Contas da União (TCU), porcentuais bem superiores aos concedidos pelo governo aos servidores do Executivo. Na pauta de comissão da Câmara, a proposta aumentaria em R$ 121,8 milhões os gastos federais, somente em FGTS. Outros quatro projetos perigosos para as contas públicas estão em tramitação na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara e envolvem o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS). Não há impacto calculado desses projetos, mas o governo teme especialmente o Projeto de Lei Parlamentar 51, que extingue progressivamente a multa adicional de 10% sobre o saldo do FGTS paga pelas empresas nas demissões sem justa causa. A Caixa arrecadou R$ 4,1 bilhões com esse adicional do FGTS ao longo do ano passado. VOLTAR

10 An terio rpró xima Fonte: Folha de S. Paulo 14/09/ 'Infraestrutura não pode sofrer cortes', afirma especialista FERNANDO CANZIAN DE SÃO PAULO No momento em que a economia brasileira afunda e a necessidade de cortes de despesas do governo se torna urgente, o especialista em contas públicas Raul Velloso sustenta que a tesoura deveria passar longe dos gastos com infraestrutura. Segundo ele, cortar nesta área é sempre mais fácil, já que isso não depende de mudanças constitucionais. E as reduções de gastos podem ser feitas rapidamente. Mas isso acaba comprometendo o crescimento sustentável, como vem ocorrendo há anos no Brasil. Para ele, repetir o ajuste via corte nos investimentos agora seria "temeroso e desnecessário".

11 Velloso faz a defesa da tese em seu novo livro "Investimento em Infraestrutura no Brasil: Continuar Investindo, Apesar do Ajuste". Dividida em cinco capítulos, a obra traz uma radiografia de quanto e como se investe no país, tanto via Estado quanto pelo setor privado. Leo Pinheiro - 18.mai.2010/Valor/Folhapress Para Raul Velloso, governo deveria mirar redução de gastos com pessoal e benefícios Na opinião do especialista, projetos de infraestrutura financeiramente viáveis, com taxas de retorno maiores que os custos de endividamento, têm condições de prosperar levando em conta a disponibilidade de capital dentro e fora do país. Para isso, porém, o setor público teria de manter fundos com o objetivo de cobrir os gastos iniciais que seriam necessários para a implantação dos projetos. Segundo o economista, o governo deveria ter como imperativo reduzir gastos com pessoal e outras despesas que têm aumentando rapidamente nos últimos anos, como previdenciárias e demais benefícios vinculados ao salário mínimo. em queda Da década de 1970 até a década de 2000, o investimento em infraestrutura caiu continuamente, passando de uma média de 5,4% do PIB (Produto Interno Bruto) para 2,2%. O que mais pesou na queda foi a redução dos recursos públicos, caindo

12 de 3,7% nos anos 1970 para 1,2% na década passada. O total do setor privado também se retraiu, de 1,3% do PIB para 1%. Velloso aponta dois motivos principais para a queda contínua dos investimentos em infraestrutura no país: uma pública e outra privada. No caso do setor público, o Brasil atravessou várias crises econômicas (1982, 1990, 1999 e 2003), que levaram o governo a cortar fundo na infraestrutura, sem que reduções de despesas em outras áreas fossem realizadas. "Apesar da má qualidade desse tipo de ajuste fiscal, ele é mais fácil de ser implementado. A pressão política é menor quando se cortam serviços que ainda não existem", escreve o especialista na publicação. Neste ano, os cortes no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) atingiram 55% do contingenciamento previsto no Orçamento para o Poder Executivo. O segundo motivo é que o setor privado também não ampliou seus investimentos, especialmente depois da onda de privatizações ocorrida no país nos anos Velloso enxerga também na falta de iniciativa do setor privado a inépcia do setor público. Por conta de seus desequilíbrios fiscais, o Estado não proporcionou mecanismos estáveis de promoção de investimento, como agências reguladoras, segurança jurídica ou um ambiente de custo de capital baixo. INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA NO BRASIL (134 páginas) AUTOR Raul Velloso EDITORA Instituto Nacional de Altos Estudos QUANTO gratuito, no site AVALIAÇÃO muito bom VOLTAR

13 Fonte: Zero Hora 14/09/ Planalto reage a ações pró-impeachment Adversários planejam jogada ensaiada com presidente da Câmara para deflagrar processo Deputados devem começar a tratar formalmente do processo de afastamento de Dilma Rousseff nesta semanafoto: EVARISTO SA / AFP Diante da movimentação pró-impeachment nos bastidores da Câmara, o Palácio do Planalto montou uma força-tarefa de ministros voltada a impedir o avanço dos adversários no Congresso. Nesta semana, os deputados devem começar a tratar formalmente do processo de afastamento de Dilma Rousseff.

14 Em uma jogada combinada, deputados de oposição devem apresentar requerimentos ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que se posicione sobre os 13 pedidos de impeachment existentes na Casa. Cunha, inimigo declarado do governo, já avisou que pretende rejeitar as solicitações. Mas, pelo acerto, na sequência os inimigos do Planalto apresentam recursos questionando a posição do peemedebista. Com isso, o impasse precisaria ser submetido ao plenário. Se aprovado por maioria simples (257 votos), o processo é deflagrado. O pente-fino liderado pelo Planalto no Congresso buscará identificar defecções na base aliada, pressionar deputados e assegurar o número de votos para barrar um processo e para aprovar novas medidas de ajuste fiscal. O mapeamento do governo mostra possíveis votos pró-dilma na oposição. Foram detectados quatro deputados no Solidariedade que não apoiariam o impeachment. Haveria defecções também no DEM. Já a cúpula das siglas de oposição vão abordar Cunha com questões de ordem, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo. A partir daí, o presidente da Câmara terá de informar como será a tramitação dos processos, bem como prazos para recursos e parlamentares autorizados a promovê-los. Se as questões de ordem forem submetidas amanhã, como é a intenção, o comando da Câmara deve demorar uma semana para apreciá-las. Comissão especial avaliaria caso As denúncias contra Dilma começaram a entrar na Câmara em fevereiro. Em geral, quando há falhas na documentação, como não ter firma reconhecida ou o denunciante não mostrar provas ou indicar onde encontrá-las, elas são encaminhas para o arquivamento. Em julho, a cúpula da Casa optou por notificar os autores de alguns pedidos solicitando que corrigissem os erros. A prática é considerada inusual. Na hipótese de Dilma ser derrotada em plenário por um recurso contra o arquivamento de um pedido de impeachment, Cunha criaria, então, uma comissão especial com a participação dos 28 partidos com representação na Casa.

15 Na etapa seguinte, a presidente seria notificada sobre o processo e teria 10 sessões para apresentar a sua defesa. Segundo cálculos internos, um processo como este demoraria um mês de tramitação. Só então seria possível saber se a denúncia seguiria adiante, devendo, ainda, passar pelo plenário da Câmara e, depois, pelo Senado, que executaria o julgamento em si. Lula recorre a Temer para manter PMDB no governo O ex-presidente Lula teve uma conversa reservada com o vicepresidente Michel Temer há nove dias, em São Paulo, e manifestou preocupação com a possível saída do PMDB do governo. Lula pediu ajuda por avaliar que, se a sigla abandonar o barco, o processo de impeachment será deflagrado. A conversa ocorreu 48 horas após Temer dizer a empresários, no dia 3, em São Paulo, que Dilma corre o risco de não concluir o mandato se permanecer com popularidade tão baixa. A Lula, o vice-presidente reclamou da desconfiança de Dilma e do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Foi além: admitiu que, se o congresso nacional do PMDB, marcado para novembro, fosse hoje, a maioria do partido decidiria pelo rompimento com o governo Dilma. VOLTAR Fonte: Jornal do Comércio 14/09/ Desvalorização de ativos nacionais atrai os investidores estrangeiros Perda do grau de investimento pode aumentar as fusões e aquisições

16 Rafael Vigna Desde o início do ano, as projeções para o mercado de Fusões e Aquisições (M&A, na sigla em inglês) são abastecidas pelo retorno de uma participação mais acentuada do capital estrangeiro nas transações. Com o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela Standard & Poor's (S&P), um novo panoramas se abre no horizonte. Neste sentido, o revés pode, inclusive, auxiliar na consolidação de um cenário já formado pelo câmbio favorável, a precificação em baixa e um pouco de desilusão dos empresários brasileiros. Responsáveis por escancarar uma nova janela de oportunidades, juntos, os três fatores também ampliam o apetite dos investidores estrangeiros pelos ativos nacionais - já bastante desvalorizados nas cotações em dólar. Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap), Clovis Meurer, a hipótese tende a ser confirmada em Representante de um setor que teve 25% de incremento na participação em fusões e aquisições concluídas no primeiro semestre de 2015, segundo dados da PwC, ele explica que os grandes fundos de private equity são impedidos de acessar países que não possuem o selo de bom pagador conferido pelas agências de classificação de risco. Apesar desta ser a condição atual do Brasil, os recursos costumam ser direcionados às empresas de capital aberto, com negociação em bolsa de valores. Por outro lado, o mercado de M&A é formado por fundos menores e que, muitas vezes, obedecem a estratégias setoriais de aquisições de empresas que permitam a instalação ou o aumento da atuação no País. "Esses fundos olham para um mercado de 200 milhões de habitantes e, quando enxergam uma crise transitória, acabam não desistindo do Brasil. A perda do grau do investimento pressiona o dólar a patamares mais elevados e deprecia ainda mais o valor dos ativos nacionais. Isso pode favorece as estratégias de aquisições de empresas nacionais", comenta. Com cinco operações já concluídas em 2015 e outras quatro em andamento, o sócio do escritório Veirano, em Porto Alegre, Fernando Verzoini identifica um movimento que pode ser resumido pela crescente sondagem dos estrangeiros. A meta dos investidores, segundo ele, é agilizar o tempo de tramitação com o objetivo de aproveitar o ambiente cambial. "É engraçado, porque o primeiro semestre foi muito movimentado, mas, no começo do segundo semestre, a situação ficou um pouco caótica. Entretanto, o escritório segue sondado e, eu diria, até mesmo em ritmo mais frequente do que o normal. Imaginamos que o ano acabará muito bem para os M&As", projeta Verzoini. Neste contexto, em 2014, puxadas principalmente pela participação nacional, as 879 operações de M&A registradas no Brasil representaram o maior desempenho em 12 anos. Agora, os dados periódicos levantados pela PwC, revelam justamente que as empresas de fora buscam expandir a sua base de investimentos no Brasil. Foi assim no primeiro trimestre, quando, dos 189 negócios fechados, 167 tiveram a origem do capital identificado no exterior.

17 No acumulado até junho, 183 negócios de estrangeiros e 187 nacionais dividem em fatias quase idênticas o bolo - mas, historicamente, a representatividade doméstica tende a ficar bastante acima da internacional. No ano passado, por exemplo, o gap no volume consolidado ficou entre 213 (nacionais) e 150 (estrangeiras). Por isso, Fábio Niccheri, Sócio da PwC Brasil, revela que, de fato, há um crescimento associado aos investidores estrangeiros. De acordo com Niccheri, ao mesmo tempo, os brasileiros estão mais retraídos na ponta aquisitiva. O fato tende a favorecer o ingresso daqueles que observam o País com um viés de longo prazo. "Em momentos nem tão bons, sempre existem mais empresários desiludidos e, portanto, propensos a levar adiante as transações do que quando as coisas andam de maneira melhor. Certamente, o câmbio também favorece essa movimentação", avalia.

18 O economista da Comissão Econômica para América Latina e Caribe da ONU (Cepal) Esteban Pérez afirmou que os mercados financeiros podem piorar a desigualdade na distribuição de renda. Isso ocorre porque, em função desses mercados, produtos como as commodities deixam de responder apenas a questões de oferta e demanda e passam a reagir também a fatores meramente financeiros. Além disso, há a questão dos rentistas, que vivem do lucro de operações financeiras e não investem na economia real. O especialista disse que não existe consenso na literatura econômica sobre se o desenvolvimento dos mercados financeiros ajuda ou atrapalha na questão da desigualdade, mas mostrou exemplos que reforçam a segunda hipótese. Para essa linha de pensamento, esses mercados são uma fonte de instabilidade e servem de instrumento para operações especulativas. Pérez apontou que, em 1990, a liquidez financeira global era de 200% do PIB e, atualmente, já está em 1.200%, sendo que não houve mudanças significativas mesmo com a crise de Ele comentou ainda que o desenvolvimento dos mercados financeiros tem um aspecto de irreversibilidade e mencionou que, na maioria das vezes, quando há uma crise, os governos são obrigados a salvar primeiro o sistema financeiro. "Em 2008, os pacotes de resgate para os sistemas financeiros nos países desenvolvidos ficaram em média em 14% do PIB, enquanto as medidas de estímulo fiscal foram de 5%." VOLTAR Fonte: Estadão 14/09/ Reforma política oficializa doação oculta DANIEL BRAMATTI - O ESTADO DE S. PAULO Nesse tipo de repasse, não é possível saber que empresas doaram para quais políticos Graças à reforma política aprovada na Câmara dos Deputados, as próximas eleições serão as primeiras em que 100% do financiamento empresarial de

19 campanhas será feito por meio de doações ocultas aquelas em que é impossível detectar o vínculo entre empresas financiadoras e políticos financiados. A reforma votada na última terça-feira pelos deputados sepulta a transparência nas relações entre doadores e candidatos, que atingiu seu ápice nas eleições de 2014, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontrou uma brecha para banir as doações ocultas. Até o ano passado, uma empresa que não queria ter seu nomes vinculado a determinado candidato fazias doações não diretamente a ele, mas a seu partido. Depois, o partido repassava os recursos ao candidato. Este, ao prestar contas de sua campanha, registrava ter recebido recursos não da empresa, mas do partido. Assim, ocultava a identidade de seus financiadores. Em 2014, porém, o TSE editou uma resolução que obrigou os candidatos a registrar em sua contabilidade o doador original do dinheiro que transitou pelo partido ou seja, mesmo nos casos em que o partido atuou como intermediário, foi possível detectar quais empresas doaram recursos para cada campanha. A partir de 2016, as empresas estarão proibidas de doar diretamente aos candidatos, mesmo que quiserem os recursos obrigatoriamente terão de ir para os partidos, que depois os distribuirão entre as campanhas. E o TSE não poderá mais determinar a identificação dos doadores originários, porque isso estará vetado pela legislação. A reforma política estabelece que os valores transferidos pelos partidos políticos oriundos de doações serão registrados na prestação de contas dos candidatos como transferência dos partidos e, na prestação de contas dos partidos, como transferência aos candidatos, sem individualização dos doadores. O fim da transparência nas doações impedirá o mapeamento dos interesses empresariais nos governos e no Congresso. Também atrapalhará determinadas investigações sobre corrupção. Se essa regra já estivesse valendo nas eleições passadas, por exemplo, não seria possível identificar os políticos que tiveram suas campanhas financiadas por empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato. Aprovada tanto na Câmara como no Senado, a reforma seguiu para a sanção da presidente Dilma Rousseff. Em tese, ela pode vetar o artigo que trata das doações ocultas, mas é improvável que o faça, para evitar mais desgastes políticos. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é o principal articulador do acordo que resultou no texto aprovado pelos deputados. Reação. A institucionalização das doações ocultas foi apenas uma das dezenas de alterações promovidas pelo relator da reforma política na Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no projeto aprovado na semana anterior pelos senadores.

20 O texto que saiu do Senado, por exemplo, nem sequer admitia a participação de empresas no financiamento de campanhas. Os senadores aprovaram uma proposta de reforma com vários dispositivos que tendiam a reduzir a fragmentação partidária no Congresso e a fortalecer os maiores partidos. Esses aspectos foram quase todos eliminados quando os deputados votaram a reforma, na terça-feira passada. A Câmara impediu, por exemplo, que 23 partidos médios e pequenos perdessem acesso aos recursos públicos do Fundo Partidário. Somadas, essas legendas teriam deixado de receber R$ 350 milhões por ano se os deputados não tivessem eliminado uma regra, aprovada pelos senadores, que reservava os recursos do Fundo Partidário apenas aos partidos com diretórios permanentes em pelo menos 10% dos municípios brasileiros até 2016, e em 20% até Atualmente, apenas 9 dos 32 partidos atendem a essa exigência (PT, PMDB, PSDB, PDT, PC do B, PP, PPS, DEM e PSB). Os deputados também contrariaram o Senado ao revalidar as coligações na eleição para a Câmara. Os senadores haviam tornado inócuas essas coligações ao determinar que as vagas de deputados fossem distribuídas de acordo com o desempenho de cada partido, independentemente de sua participação em aliança ou não. A medida prejudicaria as legendas menores. Se não houvesse coligações nas eleições de 2014, por exemplo, apenas 22 partidos conquistariam cadeiras na Câmara, em vez dos 28 que hoje estão lá representados. Além disso, haveria ampliação do peso dos maiores partidos: juntos, PT, PMDB e PSDB ganhariam 84 cadeiras. VOLTAR

21 2ª PARTE NOTICIAS DO DIA 13/09 Fonte: O Globo 13/09/ Dilma acerta corte de gastos de R$ 20 bilhões em reunião com ministros no Alvorada Executivo vai pedir apoio aos presidentes do Senado e da Câmara POR EVANDRO ÉBOLI / GABRIELA VALENTE / JÚNIA GAMA A Presidente Dilma Rousseff - André Coelho / Agência O Globo BRASÍLIA - Depois de passar o fim de semana em reuniões para tentar cobrir o deficit de R$ 30,5 bilhões no Orçamento, a presidente Dilma Rousseff acertou neste domingo com sua equipe econômica um corte de R$ 20 bilhões nas contas do governo, preservando programas sociais. No encontro com ministros da Junta Orçamentária e secretários da área econômica no Palácio da Alvorada, Joaquim Levy (Fazenda) apresentou a sugestão de não conceder aumento algum aos servidores públicos federais em Somente com essa medida, o governo deixaria de gastar R$ 15 bilhões, que é o valor previsto no Orçamento de 2016 para

22 pagar os aumentos salariais. Esse número pode ser superior se o governo também decidir congelar, total ou parcialmente, as novas contratações no próximo ano, que têm valor previsto de R$ 12 bilhões. A expectativa de ministros envolvidos nessas discussões é que as iniciativas para cortes das despesas da máquina governamental sirvam como um marco para a austeridade orçamentária. Após sofrer duras críticas do Congresso sobre a condução das respostas ao deficit orçamentário, Dilma decidiu que as propostas de cortes e de aumento de impostos serão apresentadas antes aos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e também ao vice-presidente Michel Temer, que está em viagem oficial à Rússia e só volta a Brasília no fim desta semana. O governo assume a responsabilidade de formular uma proposta de melhoria da receita, mas essa construção será feita em conjunto com o Congresso afirmou um ministro de Dilma. Há, no entanto, uma divergência entre os ministérios da Fazenda e do Planejamento em relação ao corte no reajuste de servidores. Segundo parlamentares que discutem com o ministro Nelson Barbosa (Planejamento) saídas para cobrir o deficit, ele tem se mostrado refratário à ideia de reajuste zero. O ministro estaria negociando acordos com as diferentes categorias para oferecer um reajuste mínimo. A avaliação de Barbosa, segundo interlocutores, é que seria politicamente inviável não dar aumento algum aos servidores. Fazenda insiste na volta da CPMF Diversos cenários foram apresentados à presidente na reunião de hoje no Alvorada, que durou cerca de três horas. Apesar das exposições da cada ministro, há clareza de que a palavra final sobre a forma como se darão esses cortes, inclusive o reajuste dos servidores, será de Dilma. Antes da reunião, o Ministério da Fazenda preparou uma lista com dez itens para levar a Dilma propondo novas ações para ampliar a arrecadação do governo e reduzir os gastos. Entre as medidas, estão insistir na recriação da CMPF, o chamado imposto do cheque, além de não conceder aumento aos servidores federais em A proposta de recriar a CMPF já foi duramente criticada por integrantes da base do governo e teria dificuldade de aprovação no Congresso. Já a ideia de reavaliar o reajuste para o funcionalismo surgiu na Comissão Mista de Orçamento. O relator da comissão, deputado Ricardo Barros (PP-RS), passou a defender a proposta diante do deficit no orçamento do ano que vem. O líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), defende que a decisão sobre o reajuste seja linear para todos os servidores, a exemplo do que pretende Joaquim Levy.

23 Não sei se reajuste zero, mas vai ter que ter muito bom senso na concessão de reajuste. Na iniciativa privada, as pessoas estão perdendo seus empregos. Os servidores já têm estabilidade, então não se pode, quando a maioria está perdendo emprego, querer reajustar seu salário. O ideal é definir um caminho único afirmou Picciani. O líder da Minoria na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), afirmou que lideranças da oposição se reunirão amanhã para discutir as propostas do governo para cobrir o deficit, mas aponta a necessidade de convergência entre as soluções apresentadas por Levy e Barbosa. Fica claro que continua a haver pontos de vista diferentes na condução econômica entre Levy e Barbosa diz o tucano. Também estão na lista de ações apresentadas pela equipe econômica alteração na cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mudanças no imposto de renda de pessoa jurídica, na contribuição sobre a folha e ainda no recolhimento do FGTS. Essas medidas fazem parte do arrocho nas contas que a Fazenda defende para reequilibrar as contas do governo. Já o Planejamento prepara cortes no orçamento dos demais ministérios e a redução nos gastos com empresas terceirizadas. No sábado, ministros de diversas áreas se reuniram com a presidente no Alvorada para discutir cortes em suas respectivas pastas. Segundo participantes da reunião, a tônica foi a apresentação das prioridades de cada ministério e das áreas e programas passíveis de corte de gastos. A ideia é anunciar em breve os cortes para dar um sinal de austeridade com as contas públicas. Ministros negam atrito, mas disputam espaço Divergências entre os ministros da Fazenda e do Planejamento não são novidade no governo federal. Joaquim Levy e Nelson Barbosa disputam espaço em debates na equipe econômica, principalmente no que diz respeito a questões fiscais, desde que assumiram suas respectivas pastas, no início deste ano. A primeira grande derrota de Levy foi o anúncio do contingenciamento do orçamento deste ano. Ele defendia um bloqueio de R$ 70 bilhões a R$ 80 bilhões. Para mostrar poder, o corte anunciado pelo ministro do Planejamento foi de R$ 69,9 bilhões. Os R$ 100 milhões a menos causaram ainda mais discórdia por não terem motivo técnico. Foram apenas um sinal claro para enfraquecer o ministro da Fazenda. Levy chegou ao governo com o apoio de boa parte do mercado financeiro e com um discurso bem diferente de seu antecessor, Guido Mantega. Nelson Barbosa era o número dois de Mantega e continuou a defender medidas tomadas pelo ex-chefe, entre elas a desoneração da folha de pagamentos. até no futebol Nos debates, Barbosa tinha o apoio do núcleo desenvolvimentista do governo: a própria presidente Dilma Rousseff e o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio

24 Mercadante. A lista de divergências com Levy cresceu nesses nove meses de segundo mandato da presidente Dilma e incluiu temas como a retirada do status de ministro do presidente do Banco Central, que tem a oposição de Levy. Os dois já deram declarações para tentar minimizar o mal-estar. Barbosa chegou a brincar que sua principal rusga com Levy é que ele é Botafogo, e eu sou Vasco. A frase é sintomática: 2015 não é um ano fácil para os dois times. Um está na série B, depois de ter sido rebaixado no ano passado. O outro é o lanterna da série A. VOLTAR Fonte: O Globo 14/09/ Para FT, economia brasileira está uma bagunça Em editorial, jornal britânico diz que crise política levou ao rebaixamento do país POR O GLOBO, COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS LONDRES - Se o Brasil fosse um paciente internado em um hospital, os médicos da UTI o diagnosticariam como um paciente terminal. O fígado não funciona mais, o coração vai parar em breve. Assim começa o editorial do jornal britânico Financial Times sobre a situação do país que o fez perder o grau de investimento chancela de investimento seguro na quarta-feira passada. O editorial foi publicado no site do jornal neste domingo. A frase de abertura do editorial é creditada a um senador do PT, que assistiu à ascensão do partido ao poder e vivencia sua terrível queda. O FT diz que a economia brasileira está uma bagunça e se refere à retração econômica que o país está vivendo como a pior recessão desde a Grande Depressão, na década de 30. O jornal cita a previsão de queda de 3% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de bens e serviços produzidos) este ano e recuo de mais 2% em E lembra que, este mês, pela primeira vez no período democrático, o governo previu um déficit primário fiscal (a conta dentre receitas e despesas excluindo pagamento de juros).

25 Já o déficit fiscal nominal (incluindo o pagamento de juros) bateu 9% do PIB. Esta foi a razão mais imediata por trás da decisão da agência de classificação de risco S&P rebaixar o Brasil a investimento especulativo. Se outra agência seguir os passos da S&P, muitos investidores estrangeiros terão de vender suas ações e bens no país, agravando a situação, lembra o jornal. Olhando para o ambiente externo com desaceleração da China, o colapso dos preços das commodities e a expectativa de alta de juros nos Estados Unidos, o Brasil está no início de um extremo estresse econômico, avalia o FT. Mas, ironicamente, diz o jornal, não foram os problemas econômicos e, sim, a crise política que embasou, de forma mais ampla, a decisão da S&P. Dilma Rousseff, a presidente, não é querida pelo seu próprio partido e é profundamente repudiada por muitos: é a presidente com menos popularidade na história do Brasil, continua o FT. É isso, frisa o jornal, que faz com que seja impossível ela respoder com propriedade à turbulência econômica. O Congresso está mais focado em salvar sua própria pele da investigação sobre corrupção bilionária envolvendo a Petrobras. Para o FT, uma ampla renovação política seria uma solução. Mas há pouca chance de que isso ocorra antes das eleições de 2018, conclui o jornal. VOLTAR Fonte: O Globo 13/09/ Tarso Genro, vê risco de Dilma Rousseff não chegar ao fim do mandato no cargo Ex-presidente do PT diz que ajuste fiscal não pode recair sobre os mais pobres POR O GLOBO

26 O ministro ex-presidente do PT, Tarso Genro - Ailton de Freitas / Agência O Globo RIO - Ex-presidente do PT, escolhido para recuperar a imagem do partido após o escândalo do mensalão, Tarso Genro disse neste domingo que se preocupa com a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff não chegar ao fim do mandato. E que um eventual pedido de impeachment da presidente depende mais da política que do Direito. Tenho essa preocupação, sim. Evidentemente, têm processos legais que podem ser levados a isso, e nós sabemos que a interpretação de um pedido de impedimento depende muito mais da política do que do Direito disse Tarso, em entrevista ao colunista do GLOBO Jorge Bastos Moreno, no programa Preto no Branco, do Canal Brasil. Para o ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro da Justiça, Educação e Relações Institucionais no governo Lula, a única forma de afastar a possibilidade de impeachment de Dilma é mudar a política econômica: O governo, para afastar a criação de um bloco social capaz de dar sustentação para o impedimento, de um bloco parlamentar, teria que mudar a política econômica e monetária. Teria que fazer um ajuste que não se debruçasse sobre as costas dos mais pobres. Ao comentar o ajuste fiscal do governo, personificado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, Tarso disse que a paternidade do ajuste deve ser atribuída ao governo. O ajuste que está aí não é do Levy, é do governo afirmou o petista, sugerindo que o governo tem duas opções para sair da crise: uma solução inovadora, que seria organizada pela esquerda, ou tomar medidas que todos os governos tomam : Ou seja: não gastar e transformar o problema em uma crise de orçamento, que é

27 uma forma absolutamente medíocre de responder a essas grandes questões históricas. O petista criticou ainda as alianças do governo do PT. Ele acredita que, no futuro, o partido deve pensar em um novo sistema de entendimento com aliados. Acho que o PMDB tem obrigação de dar governabilidade ao governo da presidenta Dilma. Nós temos que defender seu mandato e honrar a votação popular. O PMDB tem obrigação com isso, mas entendo que meu partido deve pensar um novo sistema de alianças, cuja governabilidade não seja tão pragmática e imediatista como essas que se fizeram até agora em todos os governos. Para Tarso, a aliança do PT com o PMDB chegou ao fim. Essa aliança já acabou - disse o petista, acrescentando: O primeiro partido do governo hoje é o PMDB. Perguntado sobre quadros do PT para concorrer à Presidência em 2018, Tarso citou outros nomes além de Lula, e disse que não seria candidato. Há outros quadros de alta respeitabilidade: (Fernando) Pimentel (governador de MG), (Jaques) Wagner (ministro da Defesa), (Aloizio) Mercadante (ministro da Casa Civil). VOLTAR Fonte: O Globo 13/09/ Caixa leva pedaladas à Justiça e cobra taxas não pagas para execução e programas como o PAC Montante que Governo deveria ao banco público chega a R$ 274 milhões POR VINICIUS SASSINE

28 A presidente Dilma Rousseff com o vice Michel Temer - Jorge William / Agência O Globo BRASÍLIA - A Caixa Econômica Federal cobra na Justiça R$ 274,4 milhões da União por conta de pedaladas dos ministérios das Cidades e da Agricultura. As duas pastas deixaram de pagar taxas de administração por serviços prestados pelo banco público na execução, por exemplo, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no caso de Cidades, e de projetos financiados com emendas parlamentares, no caso da Agricultura. Desde o fim de 2013, duas ações de cobrança tramitam na 1ª e na 5ª Vara Federal em Brasília e, até agora, não haviam sido divulgadas. A falta de repasses do governo a bancos oficiais é justamente uma das principais acusações feitas à presidente Dilma Rousseff no Tribunal de Contas da União (TCU). Nas chamadas pedaladas fiscais nas contas de 2014, o Executivo federal fez com que bancos públicos, como a Caixa, arcassem com despesas de programas federais, sem que a União repassasse os recursos previstos. Na última semana, o governo entregou a defesa no processo que tramita no TCU e que pode detonar a próxima crise no governo Dilma. A Advocacia Geral da União (AGU), que atua em nome do governo no TCU, também faz a defesa dos dois ministérios na Justiça Federal, e tenta derrubar as ações de cobrança. A Caixa insiste na briga judicial com a União. A dívida do Ministério das Cidades é de R$ 188,1 milhões, incluída a atualização monetária. A do Ministério da Agricultura, R$ 86,3 milhões, conforme documentos obtidos pelo GLOBO. Num dos processos, a AGU argumenta que a inadimplência não foi dolosa, ilícita ou por má-fé, mas decorre de uma burocracia do Estado. A alta demanda por recursos públicos por vezes acarreta em certo descontrole de contas, situação passageira e que rapidamente é organizada, sustenta o órgão. Até então não se sabia da existência de judicialização de uma fatia das pedaladas fiscais, com um banco da União e a própria União em lados opostos. Só se conheciam cobranças feitas pela Caixa na Câmara de Conciliação e Arbitragem da

29 Administração Federal, uma instância administrativa que funciona junto à AGU. As tentativas de conciliação foram frustradas, por conta da falta de disposição dos ministérios em fazer os pagamentos da dívida. Ao todo, foram abertos seis processos de conciliação referentes às pedaladas. Dois deles, que dizem respeito à cobrança das taxas de administração, acabaram na Justiça. Um parecer da AGU anexado aos processos, de março deste ano, relaciona a falta de pagamento dessas tarifas ao conjunto de represamentos de recursos que configuram a manobra fiscal que está sendo questionada também no TCU. O governo, em especial em 2013 e em 2014, segurou repasses de recursos aos bancos oficiais para o pagamento de programas e benefícios sociais como o Bolsa Família, o seguro-desemprego e o abono salarial. Os bancos se viram obrigados a arcar com os pagamentos. Os contratos de prestação de serviços preveem que os ministérios paguem taxas às instituições financeiras por conta dos serviços executados. Agora, a presidente Dilma Rousseff corre o risco de ter as contas de 2014 rejeitadas em razão das pedaladas. O governo tem que alegar que a manobra não causou qualquer tipo de prejuízo. O TCU considerou a prática uma operação de crédito e, portanto, uma infração à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O represamento de repasses foi feito para melhorar artificialmente as contas públicas, segundo o TCU, e totalizou R$ 40 bilhões entre 2009 e O julgamento no TCU deve ocorrer entre o fim deste mês e o início de outubro. Um eventual parecer pela rejeição deve ser utilizado pela oposição para pedir o impeachment da presidente. A palavra final sobre a rejeição é do Congresso. A ação da Caixa na Justiça motivou cobranças internas no governo por repasses de recursos. Em abril de 2014, o então ministro da Agricultura, Neri Geller, enviou ofício ao então ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini. No documento, Geller citou a cobrança judicial por parte da Caixa e pediu a liberação de R$ 10,5 milhões em caráter prioritário. O ministro informou a Berzoini que o dinheiro se refere a tarifas devidas à Caixa para execução de projetos a partir de emendas parlamentares. No ofício, ele não mencionou que a dívida é bem maior do que o valor cobrado. Berzoini deu encaminhamento ao Ministério da Fazenda, como consta em outro ofício. No momento em que a ação de cobrança foi protocolada na Justiça, o valor da dívida era de R$ 57,7 milhões. O valor cresceu a partir de então, chegando a R$ 86,3 milhões em julho deste ano, como consta no processo. A AGU chegou a argumentar que a dívida referente a contratos vigentes até 2010 estaria prescrita, o que foi contestado pela Caixa. A defesa do Ministério da Agricultura falou também em falha de comunicação. Em nenhum momento o réu objetivou ficar inadimplente, gerar danos ao agente financeiro ou ainda enriquecer indevidamente, citou a AGU. Já a dívida do Ministério das Cidades é composta por diferentes taxas de prestação de serviços que deixaram de ser pagas à Caixa, como para operação do PAC.

30 Dados reproduzidos pelo banco na ação de cobrança mostram que praticamente nada foi pago em 2012 e em 2013 a proporção de pagamentos em relação a valores cobrados foi bem menor nestes dois anos do que nos anos anteriores. Para tentar derrubar as ações de cobrança, a AGU alegou à Justiça que iniciativas de conciliação estavam em curso na esfera administrativa. Mas a própria Caixa lembrou aos juízes que não houve acordo para o pagamento das dívidas, o que justificava a continuidade dos processos. O banco disse ter recebido apenas uma pequena fatia do dinheiro devido. Por meio da assessoria de imprensa, a Caixa afirmou ter convicção de que os valores serão recebidos, em decorrência das negociações em curso com o ministério. O banco não respondeu por que decidiu acionar a União na Justiça para receber as dívidas com tarifas. O Ministério das Cidades informou, via assessoria de imprensa, ter pago R$ 21,7 milhões à Caixa. O ministério já solicitou a reabertura da negociação junto à Caixa, na Câmara de Conciliação da AGU. Portanto, a conciliação na esfera administrativa está caminhando normalmente, disse. A pasta negou que a dívida tenha relação alguma com o que a imprensa convencionou como 'pedalada', pois não são recursos utilizados para a execução de determinado programa do governo federal. Os pagamentos discutidos aqui são pagamentos realizados pelo Ministério das Cidades à Caixa, em função de uma relação contratual. É um valor que não se confunde com os recursos investidos pelo ministério. O Ministério da Agricultura não respondeu aos questionamentos da reportagem. VOLTAR Fonte: O Globo 13/09/ Com rebaixamento, Brasil deve deixar de receber US$ 20 bi em investimento direto Previsão é de estudo da Sobeet. Financiamento é gargalo

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