Análise Societária e Financeira: Um estudo de caso da JBS-Friboi

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise Societária e Financeira: Um estudo de caso da JBS-Friboi"

Transcrição

1 Análise Societária e Financeira: Um estudo de caso da JBS-Friboi Felipe Braolhio Juliano Marcatto Marcelo L. A. de Vasconcellos Mário Januário Filho Disciplina: Contabilidade Societária e Financeira Orientadora: Maria Angélica Lencione Pedreti Coordenador Acadêmico: Rogerio Mori São Paulo, 25 de setembro de 2013

2 ÍNDICE 1. Objetivo Empresa Selecionada Macroambiente Análise P.E.S.T.A.L Políticos Econômicos Social Tecnológico Ambiental Legal Microambiente forças de Porter Concorrentes Novos Entrantes Fornecedores Clientes Produtos substitutos Análise SWOT Demonstrações Financeiras / Análise Horizontal Balanços Patrimoniais (R$ mil) Demonstrativos de Resultados (R$ mil) Índices Financeiros Demonstração do Fluxo de Caixa (R$ mil) Conclusão, Decisão e Justificativas Principais highlights financeiros: Perfil da Dívida: Conclusão, Decisão e Justificativas Referências Bibliográficas... 13

3 1. Objetivo Analisar os indicativos financeiros da empresa escolhida para o trabalho de conclusão do curso Contabilidade Societária e Financeira, de modo a identificar quais foram os principais indicadores, resultados, liquidez, segurança e rentabilidade da empresa, sob o ponto de vista de um investidor interessado a decidir por ter ou não papeis da mesma. 2. Empresa Selecionada Grupo JBS-Friboi. Maior empresa em processamento de proteína animal do mundo, atuando nas áreas de alimentos, couro, biodiesel, colágeno e latas. A companhia está presente em todos os continentes, com plataformas de produção e escritórios no Brasil, Argentina, Itália, Austrália, EUA, Uruguai, Paraguai, México, China, Rússia, entre outros países. Com acesso a 100% dos mercados consumidores, a JBS possui 140 unidades de produção no mundo com mais de 120 mil colaboradores. 3. Macroambiente 3.1 Análise P.E.S.T.A.L Políticos Incentivos fiscais por parte do governo são abrangentes no que tange ao agronegócio no Brasil. Visando a criação de empregos e o aumento da riqueza, os governos estaduais reduzem os Impostos como exemplo o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para atrair os investidores. A JBS monitora constantemente sua exposição potencial a um determinado cliente ou mercado que possa representar perdas significativas em caso de inadimplência e implementação de barreiras sanitárias ou comerciais em países para os quais exporta. A JBS limita sua exposição ao risco de crédito por cliente e por mercado com base na análise de crédito e na gestão da carteira de clientes Econômicos A JBS adota políticas de gerenciamento dos fatores econômico-financeiros que podem afetar negativamente as decisões de investimento. Tais políticas são estabelecidas e monitoradas por um Comitê de Gestão de Riscos, que define os procedimentos para acompanhar e mitigar os fatores de risco aos quais a companhia está exposta. 1

4 Taxa de juros: está relacionado às aplicações financeiras, aos empréstimos e aos financiamentos. Esse risco é gerenciado pela estratégia de equalização das taxas contratadas à taxa do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), por meio de contratos de mercado futuro em bolsa de valores e/ou contratos de swap. Variação cambial: com efeito sobre empréstimos, financiamentos e contas a receber em moeda estrangeira, esse tipo de risco é protegido pela estratégia de minimizar a posição diária de ativos e passivos expostos à variação de taxas de câmbio, por meio da contratação de hedge de futuro de câmbio na BM&FBovespa e/ou contratos de swap (troca de variação cambial por variação da taxa CDI). Preço de commodities: a volatilidade dos preços de commodities está fora do controle da administração da companhia, decorrente, entre outros, de fatores climáticos, volume da oferta, custos de transporte e políticas agropecuárias. Para reduzir sua vulnerabilidade a essas variações, o grupo opera no controle físico, que inclui compras antecipadas aliadas a operações no mercado futuro. Em uma das maiores e importantes investidas comerciais da história da companhia, Em 2005 a JBS-Friboi se beneficiou da linha de financiamento do BNDES para internacionalização de empresas brasileiras, recebendo US$ 80 milhões do banco para a compra da de 85,3% da empresa Argentina Swift Armour S.A. (MENEZES, 2012) Social A companhia acompanha de forma contínua e sistemática os fatores externos à sua gestão, buscando antecipar-se ou rapidamente adaptar-se a suas variações. Entre eles, estão mudanças nas tendências demográficas; preferências, gostos e hábitos alimentares dos consumidores (mitigados pelas constantes pesquisas de mercado e pela antecipação de tendências de consumo); e regulamentações governamentais e padrões de comercialização dos estabelecimentos comerciais (monitorados pela intensa participação em fóruns setoriais e na promoção de políticas públicas). A JBS-Friboi realiza atividades em comunidades no entorno de suas fábricas. Através de ações sociais, programas de voluntariado, doações e a manutenção de espaços públicos. (JBS-1, 2013). Desta forma além de apoiar e realizar ações sociais, a Friboi ainda promove sua marca Tecnológico A JBS-Friboi realiza diversos investimentos em novas tecnologias maximização da eficiência operacional, alcançando a incrível marca de capacidade de abate diário de de cabeças (carne bovina) no mundo, além de investimentos em tecnologia para reduzir emissão de gases efeito estufa. (JBS-3, 2012). 2

5 3.1.5 Ambiental Eventos internos e externos são capazes de afetar as estratégias e os resultados das unidades de negócio, com possibilidade de impactos no capital, na liquidez e na reputação da empresa. Em relação à segurança alimentar e à adoção de boas práticas na operação, a JBS conta com uma área específica que acompanha todos os processos industriais e é responsável pela garantia da qualidade do produto. Esse compromisso é estendido à cadeia por uma série de iniciativas. Os fornecedores recebem orientações da equipe Bem-Estar Animal para o manejo dos animais e o transporte até o frigorífico de acordo com as normas de abate. Além disso, um dos compromissos públicos do grupo é o engajamento no combate ao desmatamento, formalizado na adoção do Pacto da Pecuária (Instituto Ethos) e na participação efetiva no Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável e no Global Roundtable for Sustainable Beef, entre outros. A companhia aplica critérios socioambientais na seleção dos fornecedores e monitora, desde 2010, seus 30 mil fornecedores cadastrados de gado localizados na Amazônia Legal. Esse controle é realizado por meio de informações de órgãos do setor, imagens de satélite e bases cartográficas georreferenciadas. A atuação com produtores orgânicos faz parte dos negócios desde 2006, com a linha de carne Swift Orgânico. Nesse processo, a companhia trabalha somente com fornecedores certificados pelo IBD Certificações, referência na América Latina na asseguração de produção de orgânicos. Dessa forma, estimula o desenvolvimento de um mercado essencialmente responsável nos aspectos social e ambiental. JBS tornou-se a primeira empresa do mundo a registrar um projeto de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) na área de produção de carne bovina, contribuindo para a preservação do meio ambiente. Desde 2006 que inciou um projeto inédito de Crédito de Carbono para o tratamento de efluentes em frigoríficos do grupo. Onde anteriormente havia lagoa anaeróbia emitindo metano para a atmosfera, após as medidas, foram substituídas por biodigestores com captura e transformação do metano em CO² gás 21 vezes menos prejudicial ao efeito estufa, ou ainda por um tratamento de flotação físico-química com ar dissolvido, que evita assim a geração de metano. Este projeto faz parte do Programa Estratégico de Sustentabilidade da JBS, com o objetivo de mitigar os riscos com os impactos ambientais em seus processos e os efeitos nas mudanças do clima do planeta Legal A JBS preocupa-se em estar de acordo com as leis vigentes onde opera. Como exemplo as Leis brasileiras nº (Política Nacional do Meio Ambiente), nº (Política Nacional de Recursos Hídricos) e nº (Código Florestal Brasileiro) (JBS-4, 2012), o que faz com que a empresa evite pesadas multas ou embargos ambientais e sua marca ganhe força perante o consumidor. 3

6 Os constantes embargos de países importadores à carne brasileira (sanidade animal, procedência, segurança alimentar) são uma ameaça constante aos negócios da Companhia. Todavia, a diversificação geográfica, tanto na ponta da originação quanto nos mercados consumidores, acabam por mitigar os efeitos de tais restrições legais e salvaguardas. 4. Microambiente forças de Porter Concorrentes A elevada concentração do segmento de proteína animal transformou este mercado, em especial nos grandes centros urbanos, quase que um oligopólio. Além disso, (i) a situação econômicofinanceira debilitada de seu principal concorrente, (ii) diversificação geográfica e (iii) a força de suas marcas, tanto no Brasil como no exterior, coloca a JBS numa situação de vantagem competitiva bastante interessante frente a seus concorrentes. Como pontos fortes pode-se destacar o poder aquisitivo da empresa para compra de concorrentes menores. Por outro lado, outras empresas do mesmo ramo de mercado como BRFoods e Marfrig, que também estão investindo constantemente em ações para aumento da participação no mercado Novos Entrantes Não representa ameaça significativa para a empresa, pois em seu ramo de atuação, faz-se necessários altos investimentos iniciais para viabilização da operação, adequação as exigências ambientais e sanitárias. Os novos entrantes tendem a buscar a exploração de nichos específicos de negócios (ex. produtos orgânicos) Fornecedores A JBS possui grande poder de barganha junto aos fornecedores de menor escala devido ao seu alto poder econômico, contudo, há o risco de fornecedores de maior escala exigirem coletivamente maiores retornos ou operarem regionalmente criando novas marcas Clientes Apesar da também elevada concentração e poder de negociação das grandes redes varejistas (clientes imediatos dos frigoríficos), a concentração do mercado de proteína animal possibilita bom nível de proteção contra a pressão destes varejistas. Por outro lado, a decisão de compra é emanada do consumidor final, este sim afetado diretamente pelo preço exibido nas gôndolas. 4

7 Atualmente a empresa vem investindo fortemente na divulgação de sua marca para o publico do varejo, ganhando mercado nas classes C e D. Há uma ameaça de boicote a marca oriunda do grande poder de divulgação das redes sociais, onde são divulgados boatos ou dados que Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria o dono da empresa, informação negada pela empresa que alega ser de capital aberto e seu maior acionista e controlador é a FB Participações AS, qual é formada por membros da família Batista, fundadora da JBS (JBS-2, 2013) Produtos substitutos Grande ponto fraco da empresa. A JBS realiza grandes investimentos em seu ramo de atuação, contudo não demonstra poder de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. A insegurança patológica do mercado como a gripe suína (H1N1) ou a gripe aviária (H5N1), pode reduzir o consumo e ameaçar as operações da empresa. As carnes de frango e suína são produtos substitutos (também proteínas animais), cujo maior e/ou menor consumo em relação à carne bovina está diretamente relacionada às flutuações de preço de cada um destes produtos, bem como à questões sanitárias/sanidade animal. 5

8 4.2 Análise SWOT Forças Brasil é um dos players do mercado mundial de carne bovina. Elevado grau de internacionalização produtiva. Consumo de carnes representa a principal despesa alimentar das famílias brasileiras. Maior concentração dos frigoríficos gera economias de escala e aumenta poder de barganha na cadeia produtiva. Diversificação da linha de produtos (aves, suínos e laticínios). Investimentos para acompanhar as tendências tecnológicas do mercado, reduzir custos de produção e logísticos. Fraquezas Falta de melhor coordenação entre os agentes da cadeia produtiva. Perecibilidade da carne bovina dificulta estocagem dos produtos. Concorrência com a carne de frango e suína. Informalidade e clandestinidade no abate de bovinos. Elevado impacto ambiental das atividades produtivas. A operação da JBS está limitada ao consumo de carne bovina, suína e ovina e não está entre seus objetivos globais à expansão do mercado via lançamento de produtos fora desta linha. Oportunidades Crescimento da demanda por alimentos de origem animal nos países emergentes. Abertura de grandes mercados à carne in natura brasileira. Desvalorização cambial tornando a carne brasileira mais competitiva no mercado internacional. Investimentos em qualidade dos produtos, com respeito à sustentabilidade ambiental e às preocupações de sanidade animal. A alta do dólar pode maximizar os lucros pelo grande volume de operações externas. Outra oportunidade é a redução do desemprego e aumento da renda, bem como a crescente demanda por alimentos devido ao aumento populacional. Ameaças Aumento dos embargos de países importadores à carne brasileira associados a questões de sustentabilidade (sanidade animal, procedência, segurança alimentar). Retração da demanda dos países importadores, sobretudo da Europa, associada à crise econômico-financeiro do continente. Continuidade da elevação dos custos de confinamento Econômicas: Variações de cambio e Crise financeira nos EUA e Europa. Investimentos: Altos investimentos para prevenção de impactos sanitários, obtenções de certificados para exportação de carne e adequações as leias ambientais. Saudáveis: Crescentes divulgações de estudos sobre os riscos do consumo de carne vermelha. 6

9 5. Demonstrações Financeiras / Análise Horizontal 5.1 Balanços Patrimoniais (R$ mil) ATIVO ATIVO CIRCULANTE % % % Caixa e equivalentes de caixa ,8% ,8% ,8% Contas a receber de clientes ,9% ,6% ,8% Estoques ,7% ,1% ,6% Ativos biológicos ,8% ,5% ,0% Impostos a recuperar ,1% ,8% ,6% Despesas antecipadas ,5% ,1% ,7% Outros Investimentos e Operações Descontinuadas ,0% Outros ativos circulantes ,7% ,5% ,0% TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE ,5% ,1% ,0% ATIVO NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Créditos com empresas ligadas ,0% ,6% ,4% Ativo biológico ,1% Impostos a recuperar ,6% ,5% ,8% Outros ativos não circulantes ,1% ,3% ,0% Total do Realizável a Longo Prazo ,2% ,2% ,1% Investimentos em coligada, controladas e joint ventures ,0% Imobilizado ,2% ,4% ,4% Intangível ,9% ,6% ,7% Ativo Permanente ,2% ,9% ,9% TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE ,6% ,0% ,5% TOTAL DO ATIVO ,2% ,9% ,6% 7

10 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVO CIRCULANTE % % % Fornecedores ,2% ,2% ,3% Empréstimos e financiamentos ,5% ,2% ,9% Imposto de renda e contribuição social a pagar ,3% ,8% ,7% Obrigações fiscais, trabalhistas e sociais ,5% ,3% ,1% Dividendos declarados ,8% Débito com terceiros para investimentos ,9% ,4% ,0% Outros passivos circulantes ,3% ,8% ,5% TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE ,4% ,0% ,7% PASSIVO NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos ,5% ,3% ,9% Debêntures conversíveis ,0% 0-100,0% 0 - Obrigações fiscais, trabalhistas e sociais ,3% ,3% ,5% Débito com terceiros para investimentos ,2% ,6% ,0% Imposto de renda e contribuição social diferidos ,4% ,2% ,3% Provisão para riscos processuais ,8% ,2% ,8% Outros passivos não circulantes ,0% ,1% ,4% TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE ,0% ,9% ,8% TOTAL DO PASSIVO ,7% ,7% ,4% PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social ,2% ,0% ,0% Ações em tesouraria ,8% ,2% ,3% Transações de capital ,6% ,7% ,2% Reserva de capital ,0% ,5% ,0% Reserva de reavaliação ,9% ,6% ,4% Reservas de lucros ,7% ,4% ,0% Ajustes de avaliação patrimonial ,1% ,8% ,9% Ajustes acumulados de conversão ,4% ,9% ,7% Lucro acumulado Atribuído à participação dos acionistas controladores ,4% ,3% ,7% Participação dos acionistas não controladores ,0% ,0% ,2% TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ,5% ,8% ,3% TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ,2% ,9% ,6% 8

11 5.2 Demonstrativos de Resultados (R$ mil) % % RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ,9% ,5% Custo dos produtos vendidos ,8% ,6% LUCRO BRUTO ,3% ,8% (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS Administrativas e gerais ,0% ,3% Com vendas ,7% ,3% Resultado financeiro líquido ,5% ,4% Resultado de equivalência patrimonial Outras receitas (despesas) ,6% ,1% ,0% ,5% RESULTADO ANTES DA PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO (EBIT/LAJIR) ,9% ,7% Imposto de renda e contribuição social do período ,1% ,1% Imposto de renda e contribuição social diferidos ,3% ,4% ,5% ,6% LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO PERÍODO ,0% ,3% RESULTADO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS ,0% 0-0 ATRIBUÍDO A: Participação dos acionistas controladores ,1% ,7% Participação dos acionistas não controladores ,3% ,8% Resultado básico por lote de mil ações no final do períodoem reais -117,46-27,77-76,4% 247,84-992,5% 118,13 Resultado diluído por lote de mil ações no final do período- em reais 81,71-27,77-134,0% 247,84-992,5% 118, Índices Financeiros Índices de Liquidez Liquidez Corrente - LC 1,63 1,72 1,68 1,63 Liquidez Geral - LG 1,74 1,84 1,76 1,65 Liquidez Seca - LS 1,16 1,20 1,23 1,20 Índices de Estrutura Participação de Capitais de Terceiros - PCT 1,34 1,20 1,32 1,55 Endividamento Geral - EG 0,57 0,54 0,57 0,61 Composição das Exigibilidades - CE 0,37 0,40 0,41 0,41 Imobilização do PL - IPL 1,45 1,29 1,31 1,38 Índices de Retorno Vendas/Ativo Total 1,25 1,30 1,52 1,44 Margem Líquida -0,5% -0,5% 1,0% 1,6% Retorno sobre Investimento -0,6% -0,7% 1,5% 2,3% Cobertura de Juros EBITDA/Despesas Financeiras Líquidas 1,57 1,53 3,24 3,54 Alavancagem Dívida Líquida/EBITDA 3,2 4,4 3,5 3,3 9

12 2,00 Índices de Liquidez 1,50 1,00 0,50 0, Liquidez Corrente - LC Liquidez Geral - LG Liquidez Seca - LS Liquidez Corrente - LC Liquidez Geral - LG Liquidez Seca - LS EBITDA/Despesas Financeiras Líquidas 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0, Dívida Líquida/EBITDA 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,

13 5.4 Demonstração do Fluxo de Caixa (R$ mil) Código da Conta Descrição da Conta Antepenúltimo Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 Penúltimo Exercício 01/01/2011 à 31/12/2011 Último Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012 6,01 Caixa Líquido Atividades Operacionais , Caixa Gerado nas Operações Lucro Líquido do Exercício -292,799-75, , Depreciações e Amortizações Perda Estimada com Créditos de Liquidação Duvidosa 16,132 15,577-4, Resultado de Equivalência Patrimonial Resultado na Venda de Imobilizado 11,005-8,132 26, Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos -33, , , Encargos Financeiros Circulantes e Não Circulantes 642, , Provisão para Contingências -22,509 9,865 5, Redução ao Valor Recuperável do Ativo 83,831 63,193 10, Resultado das Operações descontinuadas -12, Variações nos Ativos e Passivos Aumento em Contas a Receber -957, , , Aumento nos Estoques , , Aumento de Impostos a Recuperar -275, , , Redução (Aumento) em Outros Ativos Circ. e Não Circ. 225,296-43,156 89, Redução (Aumento) de Créd. com Empresas Ligadas -2, ,501 11, Redução (Aumento) de Ativos Biológicos -189, , , Aumento (Redução) com Fornecedores 344,962-28, , Redução em Outros Passivos Circ. e Não Circ. -67,419-75, , Ajustes de Avaliação Patrimonial e Acumulados de Conversão -943, ,964 14, Aumento (Redução) na Participação dos Acionistas não Controladores 38, ,18 44,541 6,02 Caixa Líquido Atividades de Investimento , Adições no Ativo Imobilizado e Intangível Efeito Líquido Capital Giro Empresa Adquirida -338,119-34,584-21, Recebimento pelo distrato Inalca JBS 0 504, Baixas nos Investimentos em Controladas 0 0 2, Efeito Líquido de Desconsolidação de Vigor , Conclusão, Decisão e Justificativas 6.1 Principais highlights financeiros: Receita Líquida de R$ 21,9 bilhões no 2T13, expansão de R$3,5 bilhões, 18,7% superior ao 2T12, sendo 70% do aumento na receita líquida advindo de Crescimento Orgânico. Principais drivers do crescimento: - Aumento de 14,3% no volume de animais processados; - Ramp up das plantas adquiridas/arrendadas no Brasil; - Crescimento de 63,3% na receita das exportações de carne in natura. EBITDA de R$ 1.667,7 milhões, um acréscimo de 64,7% sobre 2T12; A margem EBITDA foi de 7,6%, comparado a uma margem EBITDA de 5,5% no 2T12; Lucro líquido ajustado de R$482,5 milhões, representando incremento de 126,7% sobre o 2T12; 11

14 Expressivo aumento do caixa gerado nas operações ao longo dos últimos exercícios (2010: R$ 1,68 bilhão; 2011: R$ 2,5 bilhões; 2012: R$ 3,3 bilhões); Reversão do déficit de caixa verificado em 2010 (- R$ 1,47 bilhão) para uma situação de caixa positiva de R$ 0,6 bilhão em 2011 e R$ 1,47 bilhão em 2012; Redução gradual e constante dos níveis de alavancagem nos últimos exercícios, bem como melhora dos níveis de cobertura do serviço da dívida; Bons índices de liquidez verificados, sempre acima da unidade. 6.2 Perfil da Dívida: A Alavancagem da JBS reduziu de 3,40x no 1T13 para 3,28x no 2T13, incluindo a assunção antecipada de R$324,7 milhões em dívidas provenientes da aquisição da Seara Brasil e Zenda. Excluindo a dívida proveniente da aquisição da Seara Brasil e da Zenda, e com os resultados convertidos em dólares, a alavancagem reduziu para 3,03x. A Companhia encerrou o trimestre com R$7,2 bilhões em caixa, superior a 85% da dívida de curto prazo. A JBS possui linhas contratadas nos EUA com disponibilidade de US$1,2 bilhão, o que demonstra uma liquidez confortável. 7. Conclusão, Decisão e Justificativas Apesar da elevada alavancagem financeira observada ao longo dos últimos anos, muito acentuada em função do movimento de expansão inorgânica (por meio de aquisições), a JBS vem demonstrando boa capacidade de integração das atividades das adquiridas, tendo já começado a capturar boas sinergias e a reduzir gradativamente a alavancagem. Tais aquisições possibilitaram à empresa (i) ampliar e abrir novos mercados e (ii) agregar valor aos produtos (ampliando a ROL proveniente de processados de maior margem, em detrimento dos cortes resfriados/congelados). A diversificação geográfica tanto das vendas quanto das fontes de originação possibilita à empresa minimizar o efeito de barreiras sanitárias sobre as vendas. Possui uma bem estruturada cadeia de fornecedores, com rastreabilidade e elevados controles de qualidade. Após este período de consolidação, a JBS é atualmente a maior empresa de proteína animal do mundo, propiciando-lhe forte poder de barganha junto a fornecedores, cliente e instituições financeiras. Pelos motivos acima elencados, além do track record de entregas, nossa posição, enquanto investidores, é pela realização do investimento na Companhia. Acreditamos no elevado potencial de retorno do investimento realizado, baseados: No bom posicionamento estratégico da empresa, num segmento com elevado potencial de crescimento; O déficit de alimentos (cereais, farelos, óleos e proteínas) em determinadas regiões do globo (América Central, Europa Ocidental, Ásia, Oriente Médio e África). Em contrapartida, a 12

15 produção excedente está localizada na América do norte, América do Sul e Austrália, regiões de atuação da JBS, o que indica amplas oportunidades de exportações para a JBS; Estudos da FAO estimam em 22% o crescimento mundial do consumo de carne até 2020, sendo 19% nos países desenvolvidos e 81% nos emergentes; A recente aquisição de ativos da Seara, ampliando a atuação da JBS também no segmento de aves (produto substituto natural) e food service (maiores margens), além de otimizar a utilização e capturar sinergias em toda a cadeia logística. 8. Referências Bibliográficas PÁGINA RURAL (2007). Mato Grosso: Friboi investe US$ 300 milhões em Sorriso. Disponível em: < > Acesso em 11 de setembro de MENEZES, Nadia. A Política Governamental Brasileira de Incentivo à Internacionalização de Empresas ( ) In: SEMINÁRIO BRASILEIRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS INTERNACIONAIS SEBREEI, 2012, e Porto Alegre/RS, Brasil. JBS-1 (2013). Responsabilidade Social. Disponível em: < Acesso em 11 de setembro de JBS-2 (2013). COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA E SOCIETÁRIA. Disponível em: < Acesso em 11 de setembro de JBS-3 (2012). Política de Sustentabilidade da JBS. Disponível em: < Acesso em 11 de setembro de JBS-4 (2012). Sustentabilidade, presente em todas as nossas operações. Disponível em: < Acesso em 11 de setembro de JBS-5 (2013). Apresentação dos Resultados do 2T13. Disponível em: < Acesso em 13 de setembro de JBS-6 (2013). Demonstrações contábeis intermediáriasacompanhadas do Relatório dos AuditoresIndependentes. Disponível em: < Acesso em 13 de setembro de

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

Os resultados do segundo trimestre e primeiro semestre de 2014 consolidam as Empresas BRF S.A.

Os resultados do segundo trimestre e primeiro semestre de 2014 consolidam as Empresas BRF S.A. BRF RESULTADOS 2T14 Os resultados do segundo trimestre e primeiro semestre de 2014 consolidam as Empresas BRF S.A. As declarações contidas neste relatório relativas à perspectiva dos negócios da Empresa,

Leia mais

Apresentação de Resultados

Apresentação de Resultados Apresentação 3T08 Apresentação de Resultados José Carlos Aguilera (Diretor Presidente e de RI) Eduardo de Come (Diretor Financeiro) Marcos Leite (Gerente de RI) Destaques do Período Contexto de crise no

Leia mais

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A.

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo Passivo e patrimônio líquido Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa 17.488 25.888 Fornecedores e outras obrigações 17.561 5.153 Contas a receber

Leia mais

Teleconferência Resultados 3T10

Teleconferência Resultados 3T10 Teleconferência Resultados 3T10 Sexta-feira, 5 de Novembro de 2010 Horário: 14:00 (horário de Brasília) 12:00 (horário US EDT) Tel: + 55 (11) 4688-6361 Código: LASA Replay: + 55 (11) 4688-6312 Código:

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS NOTA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Curso: Administração de Empresas Turma: Disciplina: Administração Financeira Professor : Maxwell Lucena / Aluno(a): Maxwe R.A.: Assinatura: Data: / / 1ª. Questão

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV Versão : 1. Composição do Capital 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV Versão : 1. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 4 Balanço Patrimonial Passivo 6 Demonstração do Resultado 9 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Resultados 1T07 10 de maio de 2007

Resultados 1T07 10 de maio de 2007 PUBLICIDADE CAIXA CRESCEU 102% BASE DE ASSINANTES BANDA LARGA CRESCEU 32% São Paulo, O UOL (BOVESPA: UOLL4) anuncia hoje os resultados do 1T07. As demonstrações financeiras da Companhia são elaboradas

Leia mais

COMENTÁRIOS DO DESEMPENHO NO 3º TRIMESTRE E 9 MESES DE 2002

COMENTÁRIOS DO DESEMPENHO NO 3º TRIMESTRE E 9 MESES DE 2002 COMENTÁRIOS DO DESEMPENHO NO 3º TRIMESTRE E 9 MESES DE 2002 Desempenho Em ambiente de queda da atividade na indústria automobilística, a Iochpe-Maxion apresentou um crescimento de 8,4% nas vendas no terceiro

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

A JBS. A JBS tem seu capital listado na BM&FBovespa desde 2007. Perfil

A JBS. A JBS tem seu capital listado na BM&FBovespa desde 2007. Perfil Perfil GRI G4-3 G4-5 G4-7 S.A. é uma empresa de alimentos com 61 anos de tradição e líder global no processamento de proteína animal. Operando em mais de 20 países, a companhia atende uma base de mais

Leia mais

COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO - COMGÁS. 2ª Emissão Pública de Debêntures

COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO - COMGÁS. 2ª Emissão Pública de Debêntures COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO - COMGÁS 2ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2013 Companhia de Gás de São Paulo - Comgás 2ª Emissão Pública de Debêntures Relatório

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

Gerdau S.A. e Metalúrgica Gerdau S.A. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010

Gerdau S.A. e Metalúrgica Gerdau S.A. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 54 RELATÓRIO ANUAL GERDAU 2011 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RESUMIDAS Gerdau S.A. e Metalúrgica Gerdau S.A. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 GERDAU S.A. e empresas controladas BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS

Leia mais

Pecuária Sustentável Walmart Brasil. Camila Valverde Diretora de Sustentabilidade

Pecuária Sustentável Walmart Brasil. Camila Valverde Diretora de Sustentabilidade Pecuária Sustentável Walmart Brasil Camila Valverde Diretora de Sustentabilidade Walmart no mundo Presente em 27 países 10.800 lojas 2,2 milhões de funcionários Faturamento global: US$ 466,7 bi (2012)

Leia mais

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 03: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÓPICO 02: BALANÇO PATRIMONIAL. É a apresentação padronizada dos saldos de todas as contas patrimoniais, ou seja, as que representam

Leia mais

Contexto Operacional. Operação. Receita Líquida. 12,9 bilhões. Composição da Receita Consolidada (%)

Contexto Operacional. Operação. Receita Líquida. 12,9 bilhões. Composição da Receita Consolidada (%) 103 Contexto Operacional A seguir seguem os comentários sobre o desempenho da S.A. referentes ao exercício de 2014. Com intuito de proporcionar a visibilidade anual dos resultados, tais comentários são

Leia mais

Gestão do Fluxo de Caixa em Épocas de Crise

Gestão do Fluxo de Caixa em Épocas de Crise Gestão do Fluxo de Caixa em Épocas de Crise Lucro que não gera caixa é ilusão "Se você tiver o suficiente, então o fluxo de caixa não é importante. Mas se você não tiver, nada é mais importante. É uma

Leia mais

CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I CAPITAL DE GIRO

CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I CAPITAL DE GIRO CENTRO DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I CAPITAL DE GIRO 1 Fundamentos sobre Capital de Giro O objetivo da Administração Financeira de Curto

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 1.1 - CONCEITO A Demonstração das Origens e Aplicações de recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória por força da lei

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 5 Balanço Patrimonial Passivo 9 Demonstração do Resultado 12 Demonstração do Resultado

Leia mais

GPME Prof. Marcelo Cruz

GPME Prof. Marcelo Cruz GPME Prof. Marcelo Cruz Política de Crédito e Empréstimos Objetivos Compreender os tópicos básicos da administração financeira. Compreender a relação da contabilidade com as decisões financeiras. Compreender

Leia mais

O Brasil em Meio às Transformações do Cenário Internacional Políticas Públicas de Internacionalização Fecomércio, 03 de agosto 2012 JBS S.A.

O Brasil em Meio às Transformações do Cenário Internacional Políticas Públicas de Internacionalização Fecomércio, 03 de agosto 2012 JBS S.A. O Brasil em Meio às Transformações do Cenário Internacional Políticas Públicas de Internacionalização Fecomércio, 03 de agosto 2012 JBS S.A. JBS S.A. Fundada na década de 50 na região Centro-Oeste do Brasil

Leia mais

6 Balanço Patrimonial - Passivo - Classificações das Contas, 25 Exercícios, 26

6 Balanço Patrimonial - Passivo - Classificações das Contas, 25 Exercícios, 26 Prefácio 1 Exercício Social, 1 Exercícios, 2 2 Disposições Gerais, 3 2.1 Demonstrações financeiras exigidas, 3 2.2 Demonstrações financeiras comparativas, 4 2.3 Contas semelhantes e contas de pequenos,

Leia mais

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO Bertolo Administração Financeira & Análise de Investimentos 6 CAPÍTULO 2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO No capítulo anterior determinamos que a meta mais

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

CRITÉRIOS / Indicadores

CRITÉRIOS / Indicadores CRITÉRIOS / Indicadores A lista de conceitos desta MELHORES E MAIORES Os valores usados nesta edição são expressos em reais de dezembro de 2014. A conversão para dólares foi feita, excepcionalmente, com

Leia mais

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

RESULTADOS 2T15 Teleconferência 10 de agosto de 2015

RESULTADOS 2T15 Teleconferência 10 de agosto de 2015 RESULTADOS 2T15 Teleconferência 10 de agosto de 2015 AVISO Nesta apresentação nós fazemos declarações prospectivas que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 06: ANÁLISE E CONTROLE ECONÔMICO- FINANCEIRO TÓPICO 01: ANÁLISE POR ÍNDICES Fonte (HTTP://WWW.FEJAL.BR/IMAGES/CURS OS/CIENCIASCONTABEIS.JPG) ANÁLISE POR INTERMÉDIO

Leia mais

Evolução do lucro líquido (em milhões de reais) - jan fev mar abr mai jun jul ago set

Evolução do lucro líquido (em milhões de reais) - jan fev mar abr mai jun jul ago set DISCUSSÃO E ANÁLISE PELA ADMINISTRAÇÃO DO RESULTADO NÃO CONSOLIDADO DAS OPERACÕES: PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2001 COMPARATIVO AO PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2000 (em milhões de reais, exceto

Leia mais

Teleconferência de Resultados. Desempenho do 4T 2013 e de 2013. MAHLE Metal Leve S.A. 20 de março de 2014 12h00 (horário de Brasília) 1 MAHLE

Teleconferência de Resultados. Desempenho do 4T 2013 e de 2013. MAHLE Metal Leve S.A. 20 de março de 2014 12h00 (horário de Brasília) 1 MAHLE Teleconferência de Resultados Desempenho do 4T 2013 e de 2013 MAHLE Metal Leve S.A. 20 de março de 2014 12h00 (horário de Brasília) 1 Destaques 2013 Receita Líquida de Vendas de R$ 2.393,8 milhões em 2013,

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte BALANÇO PATRIMONIAL 1. CRITÉRIO DE DISPOSIÇÃO DAS CONTAS NO ATIVO E NO PASSIVO (ART. 178 DA LEI 6.404/76): a. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos

Leia mais

Teleconferência de Resultados do 3T09

Teleconferência de Resultados do 3T09 Teleconferência de Resultados do 3T09 2 Destaques do trimestre O forte resultado do 3T09 demonstrou nossa confortável posição competitiva na indústria de proteínas e confirmou os resultados esperados de

Leia mais

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008).

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 7 ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). A administração

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CIA CAT. DE ÁGUAS E SANEAMENTO - CASAN Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CIA CAT. DE ÁGUAS E SANEAMENTO - CASAN Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Fluxo de Caixa 6 Demonstração das Mutações

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Gestão Financeira I Prof.ª Thays Silva Diniz 1º Semestre 2011 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Cap.1 A decisão financeira e a empresa 1. Introdução 2. Objetivo e Funções da

Leia mais

Raízen Combustíveis S.A.

Raízen Combustíveis S.A. Balanço patrimonial consolidado e condensado (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Ativo 30.06.2014 31.03.2014 Passivo 30.06.2014 31.03.2014 Circulante Circulante Caixa e equivalentes

Leia mais

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. I. BALANÇO ATIVO 111 Clientes: duplicatas a receber provenientes das vendas a prazo da empresa no curso de suas operações

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

Apresentação de Resultados 1T15

Apresentação de Resultados 1T15 Apresentação de Resultados 1T15 1 Destaques do Período Início da operação comercial de quatro parques do LEN A-3 2011 Início da operação comercial: 04 de março de 2015 Os outros 5 parques serão conectados

Leia mais

Prefácio, xvii. Parte I Ambiente da Análise Financeira, 1

Prefácio, xvii. Parte I Ambiente da Análise Financeira, 1 Prefácio, xvii Parte I Ambiente da Análise Financeira, 1 1 Amplitude da análise financeira, 3 1.1 Visão estratégica da empresa, 3 1.2 Que é análise financeira de empresas, 6 1.3 Análise financeira e áreas

Leia mais

OI S.A. (Atual denominação de Brasil Telecom S.A.) 8ª Emissão Pública de Debêntures

OI S.A. (Atual denominação de Brasil Telecom S.A.) 8ª Emissão Pública de Debêntures OI S.A. (Atual denominação de Brasil Telecom S.A.) 8ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2013 Oi S.A. (atual denominação de BRASIL TELECOM S.A.) 8ª Emissão

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Apresentamos as Demonstrações Financeiras da Mehir Holdings S.A. referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 e as respectivas Notas

Leia mais

Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014

Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014 Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014 INTRODUÇÃO O Banco Mercedes-Benz do Brasil considera a gestão de riscos como um dos pilares de sustentação de seus objetivos estratégicos.

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA

PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA DISTRIBUIÇÃO DA APRESENTAÇÃO - Aspectos Conceituais - Definições Teóricas e Acadêmicas

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) ANALISTA. TRT s 09 PROVAS 107 QUESTÕES. (2012, 2011, 2009 e 2008)

CONTABILIDADE GERAL FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) ANALISTA. TRT s 09 PROVAS 107 QUESTÕES. (2012, 2011, 2009 e 2008) CONTABILIDADE GERAL FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) ANALISTA TRT s 09 PROVAS 107 QUESTÕES (2012, 2011, 2009 e 2008) A apostila contém provas de Contabilidade Geral de concursos da Fundação Carlos Chagas (FCC),

Leia mais

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL Introdução Já sabemos que o Patrimônio é objeto da contabilidade, na qual representa o conjunto de bens, diretos e obrigações. Esta definição é muito importante estar claro

Leia mais

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 1/18 Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 2/18 Módulo 4 - Princípios de Investimento Neste módulo são apresentados os principais fatores para a análise de investimentos,

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 ATIVO CIRCULANTE Compreende contas que estão constantemente em giro, sua conversão em moeda corrente ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. As contas devem

Leia mais

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO 2 -DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS. OBJETIVO E CONTEÚDO Os objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis podem ser variados. Cada grupo de usuários pode ter objetivos específicos para analisar as Demonstrações

Leia mais

ANÁLISE FINANCEIRA VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA

ANÁLISE FINANCEIRA VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA ANÁLISE FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA NAS EMPRESAS INTEGRAÇÃO DOS CONCEITOS CONTÁBEIS COM OS CONCEITOS FINANCEIROS FLUXO DE OPERAÇÕES E DE FUNDOS VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA Possibilita um diagnóstico

Leia mais

LOCALIZA RENT A CAR S.A. 5ª Emissão Pública de Debêntures

LOCALIZA RENT A CAR S.A. 5ª Emissão Pública de Debêntures LOCALIZA RENT A CAR S.A. 5ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2013 LOCALIZA RENT A CAR S.A. 5ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE

COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE! Como calcular o fluxo de caixa! Qual a fórmula para determinar a capacidade de pagamento! Como analisar a liquidez Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br)

Leia mais

Objetivos 29/09/2010 BIBLIOGRAFIA. Administração Financeira I UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho. Tópicos BALANÇO DE TAMANHO COMUM

Objetivos 29/09/2010 BIBLIOGRAFIA. Administração Financeira I UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho. Tópicos BALANÇO DE TAMANHO COMUM Objetivos Administração Financeira I UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho A EMPRESA NO MODELO DO BALANÇO PATRIMONIAL: análise das demonstrações financeiras Compreender a importância da padronização

Leia mais

Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa BNDES

Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa BNDES Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa BNDES Uso de instrumentos de mercado de capitais em Projetos de Longo Prazo Laura Bedeschi Agosto/2015 Debêntures Adquiridas 2 BNDES Investidor Debêntures

Leia mais

A importância das exportações de serviços e da internacionalização das empresas brasileiras

A importância das exportações de serviços e da internacionalização das empresas brasileiras A importância das exportações de serviços e da internacionalização das empresas brasileiras Guido Mantega Presidente - BNDES 25 o ENAEX- Novembro/2005 www.bndes.gov.br 1 Inserção do Brasil na Globalização

Leia mais

FANOR. MBA Internacional - Finanças. DISCIPLINA: Análise Financeira Estratégica. PROFESSOR: José Moraes Feitosa (Neto)

FANOR. MBA Internacional - Finanças. DISCIPLINA: Análise Financeira Estratégica. PROFESSOR: José Moraes Feitosa (Neto) Bibliografia Básica: FANOR MBA Internacional - Finanças DISCIPLINA: Análise Financeira Estratégica PROFESSOR: José Moraes Feitosa (Neto) CONTATOS: www.netofeitosa.com.br contato@netofeitosa.com.br (85)

Leia mais

Prezado(a) Concurseiro(a),

Prezado(a) Concurseiro(a), Prezado(a) Concurseiro(a), A prova do TCM/RJ foi realizada no último final de semana e vou aproveitar para resolver as questões de Contabilidade Geral de forma simplificada e objetiva (nos cursos online,

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis Introdução As empresas de seguros são estruturas que apresentam características próprias. Podem se revestir

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

TELECONFERÊNCIA DE RESULTADOS 1T15

TELECONFERÊNCIA DE RESULTADOS 1T15 TELECONFERÊNCIA DE RESULTADOS 1T15 RESULTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS RECEITA LÍQUIDA 300,1 361,1 20,3% EBITDA AJUSTADO 56,5 68,7 21,6% MARGEM EBITDA AJUSTADO 1 17,9% 18,4% 0,5 p.p. LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - ALPARGATAS SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2014 - ALPARGATAS SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Análise Horizontal. Consiste no estabelecimento de um ano-base, no qual cada item componente da demonstração

Análise Horizontal. Consiste no estabelecimento de um ano-base, no qual cada item componente da demonstração Análise Horizontal Consiste no estabelecimento de um ano-base, no qual cada item componente da demonstração será designado pelo número-índice 100. Será verificada a tendência do item a partir de sua variação,

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Tópicos do Estudo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (Doar). Uma primeira tentativa de estruturar

Leia mais

Conteúdo. Fundamento da Contabilidade. Prof. Adilson C. Bassan

Conteúdo. Fundamento da Contabilidade. Prof. Adilson C. Bassan Fundamento da Contabilidade Prof. Adilson C. Bassan Conteúdo Análise das Demonstrações Financeiras Análise da Rentabilidade Análise por Indicadores Análise Vertical e Horizontal e Avaliação Geral 1 Análise

Leia mais

A Floresta Amazônica, as mudanças climáticas e a agricultura no Brasil

A Floresta Amazônica, as mudanças climáticas e a agricultura no Brasil A Floresta Amazônica, as mudanças climáticas e a agricultura no Brasil Quem somos? A TNC é a maior organização de conservação ambiental do mundo. Seus mais de um milhão de membros ajudam a proteger 130

Leia mais

2002 - Serviços para empresas

2002 - Serviços para empresas 2002 - Serviços para empresas Grupo Telefónica Data. Resultados Consolidados 1 (dados em milhões de euros) Janeiro - Dezembro 2002 2001 % Var. Receita por operações 1.731,4 1.849,7 (6,4) Trabalho para

Leia mais

Planejamento e Controle do Lucro Empresas de Pequeno e Médio Porte

Planejamento e Controle do Lucro Empresas de Pequeno e Médio Porte Planejamento e Controle do Lucro Empresas de Pequeno e Médio Porte Profa. Dariane Reis Fraga Castanheira darianer@fia.com.br www.fia.com.br/proced Profa. Dariane Reis Fraga Castanheira 1 Objetivo Planejamento

Leia mais

CONVERSAO DE DEMONSTRACOES CONTABEIS EM MOEDA. ESTRAGEIRA: FASB nº 8 e FASB nº 52

CONVERSAO DE DEMONSTRACOES CONTABEIS EM MOEDA. ESTRAGEIRA: FASB nº 8 e FASB nº 52 CONVERSAO DE DEMONSTRACOES CONTABEIS EM MOEDA Evolução das Normas de Contabilidade aplicadas no EUA Critérios Contábeis brasileiros e americanos (USGAAP) Objetivos da conversão de demonstrações contábeis

Leia mais

RELATÓRIO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES RESULTADOS 1T10 156.512.000,00

RELATÓRIO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES RESULTADOS 1T10 156.512.000,00 RELATÓRIO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES RESULTADOS 156.512.000,00 Resultados do RESULTADOS São Paulo, 14 de maio de 2010 A BRADESPAR [BM&FBOVESPA: BRAP3 (ON), BRAP4 (PN); LATIBEX: XBRPO (ON), XBRPP (PN)]

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BÁSICAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BÁSICAS 110 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BÁSICAS CAPITAL ORDINÁRIO BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 2006 2005 Caixa e investimentos Caixa................................................. $ 276 $ 223 Investimentos Carteira

Leia mais

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO A QGEP Participações iniciou o ano de 2011 com uma sólida posição financeira. Concluímos com sucesso a nossa oferta pública inicial de ações em fevereiro, com uma captação líquida

Leia mais

CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA II DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL)

CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA II DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL) CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA II DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO Prof. Emanoel Truta Conceito É uma demonstração contábil que visa evidenciar as variações ocorridas em todas as contas que compõem o Patrimônio

Leia mais

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 6 1 NBC TG 16 - ESTOQUES 6.1 Objetivo da NBC TG 16 (Estoques) O objetivo da NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques, tendo como questão fundamental

Leia mais

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66 Apresentação Parte I - CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE, 1 1 Introdução ao Estudo da Ciência Contábil, 3 1 Conceito, 3 2 Objeto, 3 3 Finalidade, 4 4 Técnicas contábeis, 4 5 Campo de aplicação, 5

Leia mais

Apresentação de Resultados 2T12. 10 de agosto de 2012

Apresentação de Resultados 2T12. 10 de agosto de 2012 Apresentação de Resultados 2T12 10 de agosto de 2012 Aviso Legal Esta apresentação contém certas declarações futuras e informações relacionadas à Companhia que refletem as visões atuais e/ou expectativas

Leia mais

Tributos sobre o Lucro Seção 29

Tributos sobre o Lucro Seção 29 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

Apresentação de Resultados 3T05

Apresentação de Resultados 3T05 Apresentação de Resultados 3T05 Destaques Crescimento do Lucro Líquido foi de 316% no Terceiro Trimestre Crescimento da Receita no 3T05 A receita bruta foi maior em 71% (3T05x3T04) e 63% (9M05x9M04) Base

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 03: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÓPICO 03: ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA QUALIDADE A DRE tem por objetivo evidenciar a situação econômica de uma empresa,

Leia mais

Vendas Recrusul de Implementos Rodoviários (em unidades) 1T08 1T09 1T10 1T11 1T12

Vendas Recrusul de Implementos Rodoviários (em unidades) 1T08 1T09 1T10 1T11 1T12 Faturamos 53 unidades de implementos rodoviários no 1T12 Vendas Recrusul de Implementos Rodoviários (em unidades) 116 33 40 55 53 1T08 1T09 1T10 1T11 1T12 O mercado de implementos rodoviários mostrou-se

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 2

Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 2 Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 2 INVESTIMENTOS PERMANENTES Avaliados pelo método de equivalência patrimonial MEP Procedimentos

Leia mais

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO 1. DESTAQUES O ano de 2015 está demonstrando ser muito desafiador, apresentando um cenário macroeconômico incerto, onde as expectativas do mercado preveem redução do PIB, aumento da inflação e da taxa

Leia mais

DFC Demonstração dos Fluxos de Caixa. Professor: Eduardo José Zanoteli, M.Sc.

DFC Demonstração dos Fluxos de Caixa. Professor: Eduardo José Zanoteli, M.Sc. DFC Demonstração dos Fluxos de Caixa Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC Regime de Caixa Regime de Competência X DFC: Objetivo/finalidade Permitir que investidores, credores e outros usuários avaliem:

Leia mais

Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes

Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes Relatório dos auditores independentes Aos Administradores e Quotistas

Leia mais

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA 1- INTRODUÇÃO O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social, por meio do Decreto nº 5.212, de 22 de setembro de 2004, teve o seu Estatuto Social alterado

Leia mais

1.1 Demonstração dos Fluxos de Caixa

1.1 Demonstração dos Fluxos de Caixa 1 Exercícios de Fixação (Questões de concurso) 1.1 Demonstração dos Fluxos de Caixa 1.1.1 Concurso para AFRF 2000 prova de contabilidade avançada - Questão 15 ENUNCIADO 15- Aplicações em Investimentos

Leia mais

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Informações Adicionais e. Dados Quantitativos

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Informações Adicionais e. Dados Quantitativos Relatório de Gerenciamento de Riscos Informações Adicionais e Dados Quantitativos Avaliação da adequação do Patrimônio de Referência (PR) face à estrutura e contexto operacional O processo de monitoramento

Leia mais

ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES Janeiro a Dezembro / 2007

ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES Janeiro a Dezembro / 2007 ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES / 2007 1- Balança Comercial Mato Grosso continua tendo superávit na Balança Comercial registrando em 2007 um expressivo saldo de US$ 4,38 bilhões valor que representa

Leia mais

Banrisul Armazéns Gerais S.A.

Banrisul Armazéns Gerais S.A. Balanços patrimoniais 1 de dezembro de 2012 e 2011 Nota Nota explicativa 1/12/12 1/12/11 explicativa 1/12/12 1/12/11 Ativo Passivo Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa 4 17.891 18.884 Contas

Leia mais

SUCESSO EM ALGUMAS EM OUTRAS... XXXXX. Salário para boa condição de vida. Leva à PRODUTIVIDADE que é buscada continuamente

SUCESSO EM ALGUMAS EM OUTRAS... XXXXX. Salário para boa condição de vida. Leva à PRODUTIVIDADE que é buscada continuamente ADMINISTRAR ----- NÃO É ABSOLUTO. SUCESSO EM ALGUMAS EM OUTRAS... INTEGRAÇÃO = PESSOAS / EMPRESAS = ESSENCIAL SATISFAÇÃO FINANCEIRA RESULTANTE DA SINERGIA Leva à PRODUTIVIDADE que é buscada continuamente

Leia mais

Balanço e análise setorial

Balanço e análise setorial Balanço e análise setorial Data 2-3-215 Utilizador Utilizador exemplo N.º 51871 Referência Relatório de exemplo SOCIEDADE EXEMPLO, LDA NIF 123456789 DUNS 45339494 RUA BARATA SALGUEIRO, 28 3º, 4º E 5º,

Leia mais

JBS S.A. CNPJ nº 02.916.265/0001-60 NIRE 35.300.330.587 Companhia Aberta de Capital Autorizado FATO RELEVANTE

JBS S.A. CNPJ nº 02.916.265/0001-60 NIRE 35.300.330.587 Companhia Aberta de Capital Autorizado FATO RELEVANTE JBS S.A. CNPJ nº 02.916.265/0001-60 NIRE 35.300.330.587 Companhia Aberta de Capital Autorizado FATO RELEVANTE A JBS S.A. ( JBS ), em atendimento ao disposto na Instrução CVM 358/02, comunica aos seus acionistas

Leia mais