Redes de Comunicações

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1 Redes de Comunicações Neste Sumário iremos ver um panorama das redes de serviços de comunicações, que são à base dos produtos das operadoras. Dentre elas veremos que temos redes de serviços diversos como a Internet e redes de suporte a outras redes de serviços como o MPLS. Vamos buscar sempre comparar as redes segundo as 5 dimensões denominamos de GEDDS: Gerência facilidade de visualizar e controlar os requisitos de Escalabilidade, Disponibilidade, Desempenho, e Segurança. Escalabilidade capacidade de crescer e se ajustar à topologia da empresa, aplicações e usuários, tanto em termos de quantidade, taxas de transmissão e tipos de acessos. Disponibilidade capacidade de prover acesso ininterrupto aos ativos de rede. Desempenho capacidade de garantir a qualidade de serviço (QoS) para diferentes tipos de tráfego e aplicações. Segurança capacidade de diminuir os riscos e ameaças aos ativos de rede e informações. Essas dimensões ajudam a entender melhor a aplicação da tecnologia e analisar suas características e empregos: Empresas do segmento comércio dão muito valor à dimensão escalabilidade, devido à dinâmica das suas redes de distribuição. Empresas do segmento financeiro e seus sofisticados contact centers valorizam muito a disponibilidade de seus serviços para clientes. Empresas com alto nível de webetização serviços suportados pela Internet terão a dimensão segurança altamente valorizada para proteger seus ativos. Todas as empresas têm necessidades distintas em termos de desempenho, função dos tipos de aplicações, clientes e parceiros. Os poucos exemplos acima mostram claramente isso. Bom Aprendizado! 1

2 Sumário do Sumário Parte I Comparação das Redes de Comunicações Introdução Descrição das Redes Comparação das Redes Características para descrever e comparar redes Evoluções do QoS Comparação de Redes GEDDS Comparação entre Rede Telefonia, E1, Frame Relay e MPLS Comparação das Redes IP, Internet, CDN e NGN Teste seu conhecimento Conclusão Parte II Aplicações Convergentes Introdução Aplicações Convergentes IP Aplicações das Redes de Comunicações Teste seu conhecimento Conclusão Parte III Funcionamento das Redes de Comunicações Introdução Atributos de comparação funcional das redes Teste seu conhecimento Conclusão

3 Parte I - Comparação de Redes de Comunicações Nesta Parte do Sumário faremos uma breve descrição das características das principais redes de serviços de telecomunicações. As redes foram agrupadas em dois conjuntos conforme a similaridade. No primeiro agrupamos as redes que oferecem o serviço formação de redes corporativas de dados ou voz. Estas redes são as redes de dados e voz das operadoras e os usuários destas redes a utilizam para criar estruturas de rede que interliguem os sites da empresa em uma rede privativa virtual. Estas redes são normalmente o Core de negócios das operadoras. São elas: 1. Rede de Telefonia. 2. Rede E1. 3. Rede Frame Relay. 4. Rede MPLS. Em um segundo grupo agrupamos as redes capazes de oferecer serviços relacionados com a Internet. O carro chefe destas é a rede Internet propriamente dita. A rede CDN Content Delivery Network, é uma rede de serviços formada sobre a rede Internet e portanto totalmente relacionada a ela. A rede NGN é um conceito de uma rede com estrutura de base MPLS capaz de convergir todos os serviços, incluindo a Internet para ela, por isso, esta rede foi inserida neste grupo de análise. Por último inserimos a rede IP. Redes IP. Redes IP são construídas sobre uma rede de transporte, como MPLS ou E1 e podem ser privadas ou públicas. A rede IP pública é a Internet. Assim estas quatro redes se relacionam e por isso serão analisadas em conjunto. O grupo 2 de redes é composto por: 1. Rede IP 2. Rede Internet 3. Rede CDN 4. Rede NGN 3

4 Introdução As redes são necessárias por vários motivos. O principal deles é que permitem ganho de escala para a comunicação entre vários pontos. Embora esse seja o objetivo primário, existem muitos outros fatores importantes quando olhamos na perspectiva de provimento de serviços: Redes de Comunicação Gerência Uma rede de comunicação deve ser vista como blocos gerenciáveis, para que possa funcionar dentro de especificações, desempenho e serviços de rede. Deve ter a capacidade de monitorar e controlar a Cobrança, "Escalabilidade", Confiabilidade, Desempenho e Segurança. Cobrança capacidade de registrar, valorar e faturar o uso. Escalabilidade - Capacidade de crescer e se ajustar as demandas, em termos de volumes e quantidades. Confiabilidade - capacidade de estar operacional na grande maioria do tempo. Desempenho - qualidade ou efetividade de realizar o tipo de comunicação desejada. Segurança proteger as informações que ali trafegam contra vários tipos de ações e problemas acesso, intrusão, integridade, e outros. Mobilidade capacidade de movimentação em tempo real dos usuários. 4

5 Veja que um operador de serviços de telecomunicações se envolve com várias perspectivas, além de prover a comunicação em si. Existem vários tipos de redes, que podem ser classificadas de várias formas. Cada qual irá atender em maior ou menor grau, aos requisitos citados acima, conforme os tipos de necessidades. Construir uma infraestrutura de rede requer um planejamento considerável, expertise em projetos, modelagem e análise de informações, já que existem muitas tecnologias a serem consideradas. Descrição das Redes de Comunicações A seguir, uma descrição sumária e comparativa das redes e caminhos para as novas redes convergentes. Rede Descrição Telefonia A informação trafegada nas redes de telefonia fixa é a voz. A convergência de serviços para uma plataforma IP e móvel já é uma realidade, entretanto a plataforma de telefonia fixa ainda permanecerá ativa ainda por muitos anos. Redes Wireless Hoje vemos vários exemplos de rede wireless. PAN- entre celular e laptops, LAN via padrão Wi-fi, MAN via wi-fi, WiMax e MetroEthernet e WAN via redes celulares.a origem da comunicação wireless serviu para redes fixas. Hoje a sua maior contribuição está na base das redes móveis. No que tange à questão da convergência as redes Wireless relacionam-se principalmente com a dimensão da Mobilidade e Ubiquidade. Rede Móvel Hoje a rede móvel 3G (3ª geração) totalmente baseada em comutação de pacotes - convive e substitui a tecnologia 2G (segunda geração) que usa a comutação por circuito para voz e a comutação de pacotes para dados. A tecnologia 3G ampliou muito a capacidade de transmissão de dados e, por isso, já possui uma forte característica de convergência. A tecnologia 4G já está operando em vários países e aumenta a capacidade multimídia da tecnologia 3G. 5

6 Rede Descrição Redes E1 e Frame Relay As redes e1 e Frame Relay foram muito utilizadas para a formação de redes corporativas. Por serem baseadas na comutação por circuitos estas tecnologias são hoje tecnologias legadas. A utilização de Frame Relay ainda aparece como rede de acesso párea outras redes de serviço como MPLS e Internet. MPLS Multiprotocol Label Switching. É uma tecnologia IP que permite uma variedade de interfaces e interoperabilidades com tecnologias anteriores. O principal serviço provido em redes MPLS é o serviço de IP/VPN redes privativas virtuais via protocolo IP. O MPLS é uma rede comutada com multiplexação estatística e por isso oferece um bom aproveitamento de banda. Técnicas de QoS (Qualidade de Serviço) mecanismos para garantir a qualidade para diferentes tipos de tráfego, associadas com altas velocidades fazem do MPLS a plataforma mais avançada para prover serviços de redes corporativas e convergentes. Devido a estas vantagens usuários Frame Relay e E1 vêm migrando para a rede MPLS. 6

7 Rede Descrição O IP (Internet Protocol) é o protocolo de rede mais utilizado no mundo. Toda a Internet é construída utilizando IP e devido a isto as novas aplicações corporativas também são construídas para funcionar IP. A migração de aplicações corporativas centralizadas (ex. mainframe) para o ambiente da Internet é chamada webetização. Com a webetização o protocolo de redes predominante também em ambientes corporativos é o IP. Todas as redes de usuário são IP. Os usuários utilizam outras plataformas de serviço para construir a sua rede IP sobre ela. Redes IP As plataformas de redes corporativas como o Frame Relay e o E1 permitem a construção de redes IP corporativas, entretanto, exigem investimentos em equipamentos adicionais chamados Gateways (roteadores) que traduzem IP em Frame Relay ou E1. As redes MPLS, por outro lado, são IP nativas, isto é, naturalmente oferecem o serviço de comutação IP. O IP permite a interligação do usuário corporativo sem a necessidade de equipamentos adicionais ou com a utilização de equipamentos muito simples. Trata-se de uma simplificação muito grande para provedores e clientes. 7

8 Rede Descrição Internet A Internet não é uma rede. É um conjunto de redes interligadas formando uma rede pública de conteúdos. A internet é um grande ponto de acesso a serviços que incluem: , busca por informações, entretenimento, educação e comércio, além de ser um grande balcão de negócios dos mais diversos tipos, onde você pode adquirir algo ou vender. A inclusão digital é uma meta de todos os governos, assim como o crescimento do comércio eletrônico atinge uma parcela cada vez maior dos negócios. Com isso a internet é um dos principais serviços comercializados pelas operadoras de telecomunicações. A busca por acesso à rede em qualquer lugar faz com que a demanda por serviços de acesso móveis seja cada vez maior. Neste contexto surge a convergência fixo-móvel, onde a necessidade de acesso móvel à internet amplia a necessidade pela aquisição de acessos convergentes. Redes de Conteúdo CDN (Content Delivery Network) As redes CDN surgiram com a necessidade de se entregar grandes conteúdos como vídeos e programação de TV broadcast pela internet. Para garantir o desempenho e o melhor aproveitamento da banda, as redes CDN criam pontos de distribuição de conteúdo que funcionam como as repetidoras de TV. Estes pontos, espalhados pela Internet, servem para distribuir o conteúdo para os usuários próximos. As redes CDN são necessárias quando tratamos de uma estrutura convergente (uma única rede de transporte, vários serviços prestados, vários perfis de trafego e garantia de QoS). A distribuição de canais de TV ou de programas específicos só é possível com estas redes. Hoje elas são usadas por serviços com muitos acessos. O crescimento do negócio de distribuição de conteúdo gera nas operadoras a necessidade de ampliação das redes CDN. Outro indicador do potencial do negócio é o número de usuários de TV por assinatura. A necessidade de convergir estes serviços para uma estrutura única é cada vez maior o que pode ser percebido pela oferta de produtos combinados (combos) de TV, Internet e Telefonia. 8

9 Rede Descrição NGN (Next Generation Networks) As redes de nova geração NGN são redes formadas para oferecer serviços convergentes. Entende-se que um usuário, seja corporativo ou consumer deseja comprar uma solução do tipo turn key e one stop shop, isto uma solução completa adquirida em um único provedor. Para isso a operadora de serviços de telecomunicações deve oferecer serviços de Telefonia, Internet, Vídeo, TV e redes corporativas, preferencialmente em um mesmo ponto de acesso (interface). As redes NGN já são realidade tanto tecnologicamente quanto mercadologicamente. Comparação de Redes Apresentamos na sequência, uma comparação dos vários tipos de redes apresentadas: Comparação de Redes por Componentes Comparação de Redes via GEDDS Comparação de Redes por Componentes: Quanto aos principais componentes de rede, selecionamos 5 componentes de rede: Tipo de Terminal os terminais podem ser classificados de várias formas. A capacidade de mobilidade e inteligência são benefícios marcantes e atuais. Outras características e necessidades diferenciais para a adequação às aplicações são portabilidade, mobilidade Tipo de Conexão está associada à filosofia de comunicação e compartilhamento de recursos. A comunicação por circuito garante qualidade de serviço para pequenos volumes de informação e vazão. Apresenta limitações para agrupar e diferenciar variedades de tráfegos (aplicações) diferentes. Tipo de Multiplexação tem influência direta na capacidade de compartilhar recursos e meios de comunicação. A comunicação estatística permite maiores ganhos de escala. 9

10 QoS Qualidade de Serviço - é a capacidade de tratar aplicações diferentes de maneira diferente garantindo os recursos de rede necessários para que se atendam os requisitos de desempenho de uma aplicação, por exemplo:1)chamada de voz,2) uma videoconferência,3) assistir um vídeo da Internet, 4) consulta a sistemas SAP numa grande empresa, 5) call center ativos e receptivos VoIP e Web, 6) TV na Internet, 7) download em residência ou de um aparelho celular, 8) serviço de móvel... Capacidade de Transmissão Vazão de informação na unidade de tempo, ou largura de banda. Veja como ficam as principais redes no que diz respeito a estes aspectos: Características para descrever e comparar redes Rede Tipo de Terminal Tipo de Conexão Tipo de Multiplexação QoS Capacidade de Transmissão Telefonia Fixa Fixo e não inteligente Circuito Determinística Através da alocação de circuitos dedicados. 64Kbps por linha. E1 Fixo e não inteligente Circuito Determinística Através da alocação de circuitos dedicados Até 2Mbps Frame Relay Fixo e medianamente inteligente Circuito Virtual Estatística Limitado Até 2Mbps MPLS Fixo ou Móvel inteligente Datagrama Estatística Dinâmico por aplicação Até 40 Gbps. IP Fixo ou Móvel inteligente Datagrama Estatística Completo por aplicação Depende do Acesso. Internet Fixo ou Móvel inteligente Datagrama Estatística Normalmente não disponível no serviço, embora tecnicamente viável. Depende do acesso. Até 50 Mbps para consumer e até 40 Gbps para corporativo. CDN Fixo ou Móvel Datagrama sobre IP Internet Internet. Internet NGN Fixo ou Móvel Datagrama Estatística Completo Até 40 Gbps 10

11 A tabela anterior resume os aspectos técnicos para entender e comparar redes. Nela podemos entender que as redes estatísticas, que aproveitam melhor a banda, com QoS por aplicação, com acessos e terminais fixos, móveis e inteligentes, com conexão por pacotes, com tráfego entre todos os pontos de maneira direta e com altas velocidades, são as redes capazes de fazer o QoS Qualidade de Serviço O QoS, Quality of Service, é um dos conceitos mais utilizados quando se trata de convergência de redes, aplicações e serviços. A Convergência exige que uma rede de dados torne-se viável para o transito de diversas aplicações com parâmetros de desempenho diferentes. Veja alguns exemplos de parâmetros de desempenho: Banda - a capacidade total de tráfego de dados. Bandas pequenas são inadequadas para vídeo e aplicações WEB. O vídeo exige muita banda, voz pouca. Perdas. É o percentual de dados perdidos dentro de uma rede. Só se aplica às redes de pacotes. Perdas são críticas para transporte de dados. Outras aplicações já convivem melhor com perdas. Retardo. Tempo que a informação leva para ir de uma ponta à outra da rede, isto é, o tempo que permanece na rede. Normalmente. A voz é sensível ao retardo, como todas as aplicações em tempo real. Jitter. É a variação do retardo. O Jitter ocorre em redes de pacotes com comutação tipo datagrama. O Jitter distorce a voz provocando um efeito chamado de anasalamento. A voz é muito sensível ao Jitter. Cada aplicação apresenta uma matriz de importâncias diferentes, à luz desses parâmetros de desempenho. Para que aplicações com diferentes parâmetros de desempenho trafeguem em uma mesma rede é preciso que a rede trate diferentemente cada aplicação. A capacidade de distinguir aplicações e trata-las diferentemente, garantindo a cada uma os requisitos de desempenho mínimos, é chamada de QoS Quality of Service. Tecnicamente, o QoS é um conjunto de ações internas da rede para gerenciar e garantir esta qualidade exigida em cada aplicação. Para que funcione, deve ser garantido da origem até o destino, seja quantas redes e terminais estejam no caminho. 11

12 Evoluções do QoS A grande diferença da filosofia de QoS entre as redes E1, Frame Relay e MPLS é que as redes E1 e Frame Relay são redes baseadas em circuitos enquanto a rede MPLS é baseada em aplicação IP: Redes E1 possuem links entre dois pontos. Suponhamos uma empresa hipotética com 3 sites em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Para a rede E1 a rede desta empresa é formada por 2 links 1 entre Rio e São Paulo e outro entre São Paulo e Salvador. Se a empresa resolve transitar nestes links Voz e Dados nenhum tratamento diferenciado é feito, portanto todo tratamento das aplicações deve ser realizado pela empresa. A rede E1 não distingue as aplicações. No caso do MPLS, a rede percebe uma rede entre os 3 pontos, não há o conceito de circuito. O trafego entre Rio e Salvador e entre São Paulo e Salvador e São Paulo segue por caminhos diferentes. O MPLS reconhece os pacotes das aplicações e consegue tratá-las diferentemente. Por exemplo: O Cliente faz uma transferência de arquivos ao mesmo tempo em que uma chamada de Voz. Neste caso o MPLS passa os pacotes de voz na frente dos pacotes da transferência de arquivos. Este tratamento de QoS é possível no protocolo IP. O MPLS consegue fazer este tratamento de QoS, pois é uma rede com interfaces IP. Evolução do QoS IP 12

13 Comparação de Redes GEDDS Serão utilizados como parâmetros de comparação as dimensões (necessidades/benefícios) GEDDS e principais componentes de redes. GEDDS é um método de análise cunhado pela Colaborae para comparação de necessidades, tecnologias, redes, serviços e soluções. Ajuda no aprendizado, no diagnóstico e aplicação das tecnologias: Gerência capacidade de visualizar e controlar requisitos de Escalabilidade, Disponibilidade, Desempenho, e Segurança. Escalabilidade capacidade de crescer e se ajustar às necessidades em termos de quantidade de pontos, taxas de transmissão e tipos de acessos. Disponibilidade capacidade de prover acesso ininterrupto aos ativos Desempenho capacidade de garantir a qualidade de serviço (QoS) para diferentes tipos de tráfego e aplicações. Segurança capacidade de diminuir os riscos e ameaças aos ativos. O perfil de uma rede pode ser facilmente descrito e comparado à partir desses parâmetros GEDDS. Estes parâmetros não são os únicos e podem variar com diferentes perspectivas nas diferentes posições da cadeia de valor de um indivíduo ou empresa. Vejamos agora a matriz de comparação das redes de Telefonia, E1, Frame Relay e MPLS e depois das redes IP, Internet, CDN e NGN. Obs: Adicionalmente, acrescentaremos mais uma dimensão: Convergência. Comparação de Redes de Telefonia, E1, Frame Relay e MPLS A seguir faremos a comparação GEDDS entre as redes de telefonia, E1, Frame Relay e MPLS, 13

14 Convergência Telefonia E1 Frame Relay MPLS A rede de telefonia foi desenvolvida para voz. Os tráfegos de dados e vídeo não são adequadamente suportados, pois há pouca banda. As linhas de cobre que ligam assinantes a centrais telefônicas podem ser utilizadas como acesso de banda larga, como no caso do ADSL. Isto permite uma Convergência no acesso - o ADSL permite separar o tráfego telefônico do internet. A rede E1 permite a integração de voz corporativa através dos serviços de ramal remoto, hot line e interligação de centrais telefônicas. O serviço de voz é limitado, não integrando as funcionalidades de QoS necessárias a uma rede convergente. Outros pontos limitam a integração de serviços convergentes: Baixas velocidades de acesso limitadas a 2Mbps 2. Topologia Ponto-a-ponto, favorável a ligação do tipo site central e filial, porém ruim para aplicações distribuídas como a telefonia IP. Permite integração de voz e dados. É superior às tecnologias anteriores, entretanto continua com as limitações: Suporte a QoS. A integração de voz no Frame Relay segue o padrão VoFR (Voice over Frame Relay) que oferece voz com qualidade, porém com menos funcionalidades e recursos do que uma rede com telefonia IP Topologia em estrela (ponto a ponto) Baixas velocidades no acesso. No Frame Relay, as velocidades são limitadas a 2Mbps, normalmente. MPLS é a tecnologia da convergência. Oferece suporte a Qualidade de Serviço (QoS) por aplicação o que não ocorre no Frame Relay ou E1. Suporta aplicações Multicast facilitando a distribuição de vídeo e áudio do tipo radiodifusão. O MPLS é IP Nativo - a rede é naturalmente IP sem a necessidade de conversões e é naturalmente pontomultiponto como todas as unidades interligadas. As interfaces da operadora já são IP não exigindo do cliente a colocação de gateways. A integração com telefonia pode ser como a da rede E1 e FR com serviços de ramal remoto, hot line e interligação de centrais, ou completa, através de PABX IP utilizando o QoS amplo fornecido pelo MPLS e todas as funcionalidades da telefonia IP. Por ser uma rede IP, qualquer tipo de acesso pode ser utilizado para os serviços MPLS, inclusive acessos Frame Relay. 14

15 Gestão Telefonia E1 Frame Relay MPLS A gestão da Telefonia fixa é limitada. Demandam altos custos e pessoal para essas atividades. Já a telefonia móvel, aplica a gestão IP. Terminais inteligentes e protocolos TCP/ IP permitem fortes ganhos de escala na gestão. A rede E1 possui um bom sistema de gerência que inclusive pode ser instalado nas dependências dos clientes. O sistema permite a gerência de circuitos ponto a ponto. O que dificulta a gerência de redes E1 é a administração de circuitos ponto a ponto O Gerenciamento é complexo, principalmente para grande número de circuitos virtuais (grandes redes). Assim como no E1 exige equipamentos CPE adicionais ( gateways ) para formar a camada IP. Para o usuário a gerência é simplificada devido a não existência de circuitos ponto-a-ponto como no Frame Relay Com o MPLS a estrutura de rede no usuário fica tremendamente simplificada, bem como a gerência da rede. Muitas funções antes realizadas por equipamentos de clientes são realizadas agora pela operadora. MPLS equivale ao plug em play em redes (maior usabilidade). Conclusão: Cada vez mais as redes de serviços realizam mais atividades antes realizadas pelo usuário. A complexidade das aplicações de usuários exige capacidade de gerência das redes. 15

16 Escalabilidade Telefonia E1 Frame Relay MPLS Problemas de ganho de escala e última milha para atendimento de localidades remotas. Expansão e Redes Corporativas dependentes de mobilidade PABX e mantenedores. Baixo nível de gerência e billing de redes de clientes. As redes E1 são pouco escaláveis por dois motivos:1) as bandas são limitadas a 2Mbps e 2) É uma rede ponto a ponto, limitada em sua natureza a grandes crescimentos - as demandas de aplicações convergentes, como voz e vídeo, são meshed (n pontos para n pontos) Com isso fica complexa a ampliação de número de sites em redes E1. Assim como o E1, a estrutura baseada em circuitos virtuais ponto a ponto limita a escalabilidade da rede, devido ao grande número de circuitos ponto a ponto. Esta questão é agravada quando de necessidade de aplicações full meshed, como comunicação de voz. Por tratar-se de uma rede naturalmente mesh, o MPLS é, mais escalável do que o Frame Relay e do que o E1. Além disso, o MPLS é capaz de assumir funções que antes eram dos equipamentos de cliente e com isso simplifica a rede de cliente e facilita ainda mais a expansão. Conclusão: As redes baseadas em pacotes possuem mais escalabilidade que as redes de comutação por circuitos. 16

17 Disponibilidade Telefonia E1 Frame Relay MPLS A rede de telefonia fixa tem alta disponibilidade. Terminais e s redes funcionam com pouquíssimas interrupções. Limitações na gestão impactam a disponibilidade para a recuperação de falhas. Já as redes de telefonia celular apresentam confiabilidade menor que a telefonia fixa, mas as modernidades da gestão IP ganha em termos de garantia e recuperação de falhas. Redes baseadas em comutação de circuitos como a E1, possuem topologia ponto a ponto. Isto faz com que a queda de um circuito derrube todas as comunicações associadas. A disponibilidade é afetada. Redes baseadas em comutação de circuitos como a Frame Relay, possuem topologia ponto a ponto. Isto faz com que a queda de um circuito derrube todas as comunicações associadas. A disponibilidade é afetada As redes como a MPLS, cuja comutação é baseada em pacotes possuem caminhos alternativos em caso de queda de links. A disponibilidade para o usuário final é bem mais ampliada. Conclusão: As redes de pacotes como MPLS permitem mais manejo de tráfego em caso de queda de links o que oferece uma maior disponibilidade total. 17

18 Desempenho Telefonia E1 Frame Relay MPLS As redes de telefonia fixa oferecem alto nível de desempenho e qualidade para a comunicação de voz. Outras aplicações como dados tem um desempenho muito baixo. Por exemplo, o acesso discado a internet é limitado a velocidades de transmissão (ou vazão) muito baixas. A rede E1 é dedicada por isso o desempenho é 100% garantido nas velocidades que oferece. O problema é que as velocidades são baixas para as exigências atuais e também não se diferencia aplicações o que acarreta um mau uso da banda e conseqüentemente um baixo desempenho quando usada com aplicações convergentes Melhor do que o do E1 e X.25. O uso do EIR (banda não garantida) permite um acréscimo real de banda. Assim como o E1 suporta somente velocidades até 2Mbps. Não se compara às interfaces 100Mbps do MPLS. A ausência de QoS por aplicação também reduz o desempenho quando comparado com o MPLS. Altas velocidades no acesso e núcleo de rede. Atualmente se utilizam acessos de 1Gbps e núcleo de rede com 10Gbps e 40Gbps. Qualidade de Serviço (QoS) garante o desempenho de aplicações críticas. É a rede que oferece melhor desempenho para o tráfego de aplicações convergentes. Conclusão: Todos os fabricantes de tecnologia de redes concentram esforços no desenvolvimento de equipamentos MPLS. As bandas utilizadas nestes equipamentos são muito superiores e quando aliadas aos aspectos de topologia oferecem um desempenho ótimo. 18

19 Segurança Telefonia E1 Frame Relay MPLS Baixo nível. Sinal analógico com as mesmas características do sinal original. Não permite criptografia. É fácil grampear redes telefônicas, diferente da telefonia IP, onde o tráfego passa por várias etapas de segurança inclusive criptografia. Alto nível de segurança e isolamento do tráfego. Os Circuitos Virtuais do Frame Relay garantem o total isolamento do tráfego O MPLS é totalmente seguro quanto a invasões. Por outro lado como as redes públicas MPLS compartilham a estrutura de redes Internet, os ataques de negação de serviço (DoS) na internet podem reduzir a disponibilidade de circuitos MPLS. Na prática isto não compromete a níveis críticos embora seja difícil com o MPLS chegar a níveis de disponibilidade de 99,999% comuns no E1 e Frame Relay. 19

20 Comparação de Redes Redes IP, Internet, CDN e NGN Gestão Redes IP Internet CDN NGN Facilmente gerenciável devido à existência de diversas ferramentas de gerência para equipamentos IP. Quando se utiliza a internet para uso comum de acesso a conteúdo só é necessário gerenciar o acesso. Entretanto quando se constrói uma rede corporativa usando a internet a gerencia de desempenho e de qualidade de serviço torna-se bastante complexa. Os serviços CDN construídos em plataformas WEB são facilmente gerenciados. Usa as vantagens do IP na gerência de serviços integrados. Hoje a maior dificuldade de gerencia da NGN é a integração com as redes legadas como Telefonia, Frame relay. Isto acarreta uma alta complexidade de elementos de tradução (gateways) o que dificulta o gerenciamento. Escalabilidade Redes IP Internet CDN NGN A Escalabilidade depende da estrutura utilizada para construir a rede IP. O IP por si só é altamente escalável. O crescimento da Internet prova a alta Escalabilidade do IP É altamente escalável. O acréscimo de novos servidores é simples A Escalabilidade da NGN é dada pela união de núcleo MPLS com diversidade de acessos possíveis e camada de serviço extremamente flexível. 20

21 Desempenho Redes IP Internet CDN NGN IP é só o protocolo de rede. Uma rede IP pode ser construída sobre E1, Frame Relay ou MPLS. O mais importante é que o protocolo IP permite a utilização de QoS por aplicação o que melhora o desempenho de aplicações de missão crítica O desempenho da internet depende de uma série de fatores dentre eles a forma de acesso. O desempenho da internet em si é cada vez melhor devido à ampliação das bandas de backbone. Por outro lado a internet não é adequada para a formação de redes corporativas. Embora seja muito utilizada para este fim, o ideal é usar a plataforma MPLS para redes corporativas, sendo a internet utilizada como acesso remoto para usuários fora de sua base. As redes CDN foram desenhadas para melhorar o desempenho da distribuição de conteúdo sobre redes Internet. O resultado é excelente como se pode ver em vários casos de conteúdos acessados por milhões como o caso do programa Big Brother disponibilizado na rede internet através de CDN. O núcleo MPLS, dispõe mecanismos de QoS e, a vasta gama de acessos de alta velocidade, garante alto desempenho às redes NGN. 21

22 Disponibilidade Redes IP Internet CDN NGN A disponibilidade das redes IP depende principalmente da topologia de roteamento utilizada e da rede de transporte. O ideal é quando se utiliza uma rede MPLS como base. A disponibilidade da Internet em seu núcleo é alta. Utilizam-se roteadores redundantes e caminhos de tráfego alternativo. O que afeta a disponibilidade do serviço é principalmente a rede de acesso. A rede CDN é sempre projetada para ter altíssima disponibilidade. Ela funciona sobre a Internet e está sujeita aos fatores que afetam a disponibilidade da Internet. A NGN utiliza MPLS no núcleo e topologia hierárquica para prover alta disponibilidade. Segurança Redes IP Internet CDN NGN O IP permite a criptografia de dados através do IPsec. A internet por definição não é segura exigindo do usuário medidas de segurança da informação para garantir a navegação segura. As redes CDN devem oferecer acesso com desempenho ao conteúdo solicitado. A segurança necessária para acessar o conteúdo vai depender do conteúdo e tipo de aplicação. A segurança de todas as redes deve estar presente na NGN. Várias técnicas são utilizadas como MPLS no núcleo e Criptografia de acessos. Conteúdos podem ser acessados com segurança através da utilização de várias técnicas de segurança da informação. Um bom exemplo são os sites de bancos que utilizam acessos criptografados somados as várias outras medidas de segurança 22

23 Aspectos da Convergência Redes IP Internet CDN NGN Sinônimo de Convergência de Tecnologias. Quando se fala em aplicações convergentes se fala em aplicações para rodar em redes IP. A maioria dos desenvolvimentos de software aproveita as APIs bem definidas e conhecidas para as redes IP. Resumindo podemos dizer que é fácil desenvolver aplicações para redes IP, por isso existe uma quantidade infindável de aplicações para redes IP. A convergência de serviços para uma plataforma única pressupõe a convergência dos protocolos de rede para o protocolo IP Sinônimo de convergência de aplicações e serviços. A internet é a grande rede de pública de conteúdo. Por sua natureza a Internet já converge aplicações de dados, vídeo, voz e multimídia. Comercialmente em termos de operadora, o serviço Internet, assim como os serviços de voz deve convergir para uma plataforma convergente. Redes CDN, como vimos, são redes de servidores distribuídos na internet para entregar conteúdo como áudio e vídeo. As redes CDN foram construídas com o objetivo de viabilizar a convergência de conteúdo como o vídeo broadcast para a internet. No que tange à convergência a rede CDN localiza-se na camada de serviços, sendo mais um serviço convergente. Redes de Nova geração são concebidas para potencializar todas as vantagens da convergência nas suas várias perspectivas, através de tecnologia IP, múltiplas interfaces de acesso, QoS dinâmico (por aplicação), altas taxas de transmissão. 23

24 Test Teste seu conhecimento 1. Dentre as redes MPLS, E1, Frame Relay e Telefonia qual apresenta maior potencial de convergência? 2. Por que a disponibilidade das redes MPLS é superior a das redes Frame Relay e E1? 3. Quais os fatores contribuem para o melhor desempenho das redes MPLS frente às redes E1 e Frame Relay? 4. Qual a relação entre redes IP, Internet e CDN? 5. Que fatores influenciam a escalabilidade das redes IP e Internet? 6. Descreva resumidamente o que é uma rede CDN? 7. Que fatores influenciam a disponibilidade de redes Internet? 8. Compare a escalabilidade de redes MPLS com a de redes Frame Relay. 9. Compare a segurança de redes MPLS com a de redes Frame Relay e E1? 10. O que você entende por NGN? 24

25 Conclusão Sistemas de Comunicação As redes MPLS utilizam comutação por pacotes e uma estrutura que permite topologias fullmeshed tipo peer-to-peer, isto faz com que as redes MPLS tenham maior Gerenciabilidade, escalabilidade, disponibilidade e desempenho que outras redes como E1 e frame Relay. Adicionalmente o investimento de fabricantes nesta plataforma permite que se atinjam altíssimas bandas de transmissão ampliando ainda mais o desempenho relativo destas redes. A rede Internet é construída sobre a plataforma de redes IP o que permite a oferta de serviços diversos em uma mesma plataforma de redes. A disponibilidade destas redes está condicionada a estrutura de transporte utilizada, entretanto, a topologia hierarquizada permite que se utilizem caminhos alternativos em caso de queda de links. Estas redes possuem alta disponibilidade e escalabilidade com desempenho proporcional a das redes de transporte que utilizam. Sobre estas redes podem-se construir novas plataformas de serviço como é o caso da CDN, rede de distribuição de conteúdo. A rede NGN é um conceito que já existe em grande parte na própria Internet e no MPLS. É a proposta de uma rede convergente capaz de abrigar todos os serviços de voz, dados e multimídia em uma única plataforma. 25

26 Parte II - Aplicações e Requisitos de Redes Nesta parte iremos descrever algumas das principais aplicações das redes fixas. Cada aplicação tem requisitos mínimos de desempenho e com isso exigem das redes que estes quesitos sejam atendidos. Vamos entender as necessidades de cada aplicação e discutir alternativas de atendimento, identificando qual a melhor rede para atendê-la. Veremos nas aplicações que descreveremos a seguir, que algumas já são utilizadas há muito tempo, outras emergentes, já são inerentes às redes convergentes. De uma forma geral os principais pontos que veremos são os seguintes: O que são aplicações convergentes. Quais são as principais aplicações que operam em redes. Quais são os requisitos de desempenho destas aplicações. Que redes são adequadas para suportá-las. Introdução O protocolo IP define muito bem as interfaces de programação utilizadas para o desenvolvimento de softwares. Com isso fica fácil o desenvolvimento de aplicativos para funcionar em redes IP. Um dos diferenciais das redes IP é o QoS. No desenvolvimento de um aplicativo já é possível definir a qualidade de serviço necessária. Não é necessário recorrer à equipe de redes e solicitar que defina enlaces especiais para uma aplicação ou outra. Este grande diferencial do IP permitiu o rápido desenvolvimento de aplicações convergentes. Aplicações Convergentes e IP Aplicações convergentes podem ser aplicações de dados, de voz, de vídeo ou de todos estes juntos. Um exemplo são as aplicações de trabalho colaborativo e de ensino à distância. Usuários compartilham agendas, documentos, preenchem planilhas interativas, conversam em ligações de voz, assistem 26

27 vídeo-aulas ou fazem vídeo conferência. Tudo em uma única aplicação. Repare a complexidade da aplicação e necessidades distintas de rede que deve existir neste caso. Outro exemplo é a telefonia IP. A telefonia IP realiza todos os serviços de telefonia convencional, como chamadas comuns, transferências, chamadas em espera, secretária eletrônica, grupo de captura e unidades de atendimento automático (URAs), como o caso dos cartões de crédito. Entretanto, a telefonia IP permite muitos outros serviços não contemplados na telefonia convencional. Como exemplo, podemos citar um telefone público que fala com uma atendente em um computador, um Call Center virtual, onde cada atendente pode estar em sua casa com uma conexão banda larga para internet, ou uma TV com microfone que liga para um telefone celular. Uma conferência entre um telefone fixo, uma TV e um palmtop em rede wireless, um serviço de ramal móvel onde em qualquer lugar do mundo o usuário atende o ramal da empresa sem custos. Estes são alguns exemplos das potencialidades das aplicações convergentes. Aplicações das Redes de Comunicações A escolha da melhor rede a ser utilizada numa empresa dependerá da avaliação de vários fatores, tais como: 1. Objetivos empresariais - em que nível o negócio do cliente está estruturado sobre as tecnologias de rede e de informação corrente. 2. Escopo e estágio tecnológico rede atual e futura. 3. Avaliação financeira - investimentos (Capex), despesas operacionais (Opex), custo da mudança (tecnologia + processos + pessoas). 4. Agregado de aplicações - tipos, quantidades e representatividades das aplicações atuais e futuras. 5. Requisitos técnicos das aplicações, tais como: convergência, gestão, disponibilidade, desempenho, segurança e mobilidade (os principais). 6. Staff de tecnologia de informação e comunicação. Esses fatores, embora variem em complexidade em função do porte do cliente, estarão sempre presentes, independentes do porte. Focando a questão 5 acima - Requisitos técnicos das aplicações: Pergunta: Os requisitos Convergência, Desempenho, Mobilidade, 27

28 Segurança e Gerenciamento são importantes para todas as aplicações? Resposta: Não. Por exemplo, muitas aplicações não necessitam de mobilidade, outras necessitam mais segurança. Gerenciamento de Rede geralmente é importante para grandes clientes detentores de grandes redes, mas não para pequenos clientes, e assim por diante. Pergunta: Esses mesmos requisitos são importantes para todos os clientes? Resposta: Não. Se não são importantes para aplicações, muito menos para clientes (um conjunto de aplicações). Além disso, deve ser considerado o computo geral de todas as aplicações e, em especial, as de missão crítica. Isto explica uma das razões de que, embora esses atributos sejam mais bem atendidos, pelas tecnologias IP, em especial pelo MPLS, muitos clientes ainda usam, estão satisfeitos e com tecnologias mais antigas como Frame Relay, E1, Telefonia Tradicional, etc. Observação, tal como feito para a parte anterior. Criar uma linha de Conclusão. Adicional,mente detalhar mais as vantagens do MPLS. Vejamos agora as aplicações e seus requisitos de desempenho e, considerações sobre alternativas de redes para atendê-las. Aplicação Descrição Requisitos de Desempenho Redes de Suporte Aplicações cliente servidor em Redes Corporativas: 1. Impressão Remota. 2. corporativo. 3. Arquivos e backups Aplicações simples onde computadores clientes se conectam a servidores para acessar algum serviço. A topologia da aplicação é estrela (centralizada) - o servidor fica na Matriz e os clientes nas filiais. Poucos requisitos de desempenho. Basta que a rede funcione. Não há necessidade de muita banda por usuário, não há exigência de tempo de resposta e a perda de pacotes. Se ocorrer, é compensada pela aplicação. A topologia da aplicação é centralizada, em estrela. A rede ideal de suporte é uma rede IP corporativa operando sobre MPLS com mais desempenho, disponibilidade e QoS. 28

29 Aplicação Descrição Requisitos de Desempenho Redes de Suporte Aplicações ERP (Enterprise Resource Planning) VPN Intranet Aplicações de gestão integrada. Unem sistema de vendas, financeiro, relacionamento com clientes fornecendo uma base de planejamento e auditoria da empresa. A mais conhecida é a ferramenta SAP. As aplicações ERP exigem das redes corporativas disponibilidade e muitas vezes, como é o caso do SAP, tempo de resposta. São aplicações de missão crítica, não podem parar nas empresas. A VPN é a rede corporativa da empresa sobre uma plataforma pública (E1, Frame Relay ou MPLS) A Intranet da empresa é uma plataforma WEB IP para formar um portal de serviços internos que envolvem, dentre outros, os seguintes serviços: Recursos humanos, Solicitações de materiais, Endomarketing Downloads de documentos internos Educação corporativa As aplicações ERP exigem tempo de resposta, ou seja, banda disponível e baixo delay. Os serviços WEB exigem sempre tempo de resposta, o que depende diretamente da banda disponível. Com poucos usuários o tráfego é em rajada, porém, com mais de 50 usuários o tráfego já é constante o que exige banda o tempo todo. As aplicações de Intranet/WEB muitas vezes misturam voz, vídeo e hipertexto o que exige da rede capacidade de QoS para distinguir e tratar esses tráfegos. As aplicações ERP funcionam por rajadas de tráfego. Desta maneira o ideal é utilizar uma rede com QoS para garantir desempenho em momentos de pico sem crescer demais a banda. Uma rede IP sobre MPLS é o ideal. A exigência de QoS por aplicação aponta para Redes MPLS. A melhor relação custo benefício aponta para redes MPLS. Pela exigência de banda e algumas vezes pela topologia dos servidores que podem estar distribuídos, a melhor rede é a que tem mais banda e com topologia meshed. 29

30 Aplicação VPN - Extranet VPN ACESSO REMOTO Descrição Extranet é uma conexão segura entre Intranets da empresa e parceiros. É a possibilidade de um usuário da VPN (Intranet), quando em viagem ou fora do escritório, acessar a VPN Intranet com todos os recursos e com segurança. Requisitos de Desempenho As exigências de desempenho de Extranets são as exigências de serviços WEB INTRANET acrescidas das possibilidades de interligação entre as VPN INTRANET de cada parceiro. Capacidade de criptografar acesso do usuário fora do escritório Fornecer acesso a aplicações corporativas garantindo desempenhos semelhantes ao da Intranet. Redes de Suporte Pelos requisitos de Intranet a rede que mais se adapta é a MPLS. A rede MPLS pode conectar duas Intranets formando uma extranet sem a necessidade de circuitos adicionais, praticamente sem custos. A rede MPLS permite com muita facilidade o acesso remoto a uma VPN MPLS. A própria operadora pode fornecer este serviço sem necessitar equipamentos de usuário adicionais, o que não ocorre nas demais redes. Distribuição de vídeo (ex You Tube) Um portal que distribui vídeos para download dos usuários. A distribuição de vídeo exige Banda Disponível acima de tudo. A exigência de Banda e de QoS exigirá em ambientes corporativos uma rede MPLS. O YouTube, por exemplo, é um portal público para distribuição de Vídeos caseiros, profissionais tendo vídeos gratuitos e outros com acesso a usuários clientes do serviço. A rede precisa garantir esta banda através de QoS. Como a distribuição de vídeo está feita sobre uma plataforma WEB então é necessário QoS por aplicação. Outra exigência é que a rede não pare quando amplia o número de usuários conectados. Quando a rede se amplia é preciso pensar na distribuição do serviço em vários servidores para que o serviço não pare. Faz-se então necessário uma estrutura de CDN. Se o serviço for público como o caso do You Tube exige-se Internet + CDN Se o serviço for corporativo exige-se MPLS + CDN 30

31 Aplicação Descrição Requisitos de Desempenho Redes de Suporte Telefonia Corporativa Convencional Um PABX centralizado na matriz da empresa e uma filial com ramais remotos ou com PABX interligado à matriz A rede precisa garantir retardo e jitter mínimo no tráfego de voz. A banda de voz digitalizada é muito pequena quando comparada a aplicações WEB. Não há exigência de banda. Somente retardo. O serviço de telefonia corporativa é simples e a topologia é basicamente em estrela com PABX central e PABX ou ramais nas filiais. Ainda que a telefonia seja um serviço básico o ideal é utilizar uma rede MPLS para prever a migração para uma rede mista de dados ou com telefonia IP. Telefonia Convergente IP Serviços de telefonia IP integrando telefones IP, computadores com softphones, centrais telefônicas convencionais e aplicativos de telefonia convergente como o Web Call Center. A rede de telefonia IP exige desempenho, QoS sobre IP e baixo retardo na rede com alta gestão dos parâmetros de desempenho (perda, retardo e Jitter ) A rede IP sobre MPLS é a ideal para prestação deste serviço no ambiente corporativo. WEB Call Center WEB Call Center é uma aplicação de telefonia IP onde as atendentes estão em PCs interligados à rede IP. O número 0800 e dividido entre os PCs que não precisam estar fisicamente juntos. Serviço de Call Center pode ser acessível via número público 0800 ou via WEB Exige interligação entre a rede pública 0800 e a rede interna WEB. Exige interligação entre a rede pública WEB (internet) e a rede Interna WEB. Em todos os pontos exige baixo retardo e baixo jitter Para atender este Call Center é necessário rede pública de telefonia para o serviço Ela torna público o número, Rede Internet para tornar público o site de atendimento e, Rede MPLS para interligar as redes públicas e as atendentes garantindo QoS e baixo retardo. 31

32 Test Teste seu conhecimento 1. Quais os requisitos de desempenho exigidos para as aplicações de telefonia IP? 2. Que redes oferecem QoS adequado ao tráfego de aplicações de telefonia IP? 3. Qual a melhor rede de transporte para o tráfego de aplicações sensíveis a retardo? 4. Qual a topologia das aplicações cliente-servidor? 5. Cite 3 aplicações cliente servidor típicas. 6. Qual a topologia das aplicações ERP? 7. Que requisitos uma rede deve oferecer para o tráfego de aplicações ERP? 32

33 Conclusão de Aplicações e Requisitos de Redes As aplicações convergentes tendem a operar sobre estruturas baseadas em IP e por isso requerem comutação de pacotes e tratamento diferenciado de pacotes por aplicação. O QoS IP é um dos principais requisitos de desempenho para a maioria das aplicações críticas das empresas. Uma rede convergente capaz de comutar pacotes em altas velocidades e ainda de gerenciar QoS sobre IP para oferecer uma melhor relação custo benefício no uso da banda é a ideal. Esta rede é a rede MPLS e por isso ela é a base para a construção da NGN. 33

34 Parte III Funcionamento das Redes de Comunicações Nesta parte iremos descrever algumas das principais aplicações das redes fixas. Cada aplicação tem requisitos mínimos de desempenho e com isso exigem das redes que estes quesitos sejam atendidos. Vamos entender as necessidades de cada aplicação e discutir alternativas de atendimento, identificando qual a melhor rede para atendê-la. Veremos nas aplicações que descreveremos a seguir, que algumas já são utilizadas há muito tempo, outras emergentes, já são inerentes às redes convergentes. De uma forma geral os principais pontos que veremos são os seguintes: O que são aplicações convergentes? Quais são as principais aplicações que operam em redes? Quais são os requisitos de desempenho destas aplicações? Que redes são adequadas para suportá-las? Introdução Agora que já conhecemos os diferenciais de cada rede fixa e também que aplicações operam em cada uma veremos algumas características básicas de seu funcionamento. Para analisar o funcionamento destas redes utilizaremos um modelo de comparação baseado em alguns atributos que descreveremos a seguir Atributos de comparação funcional de Redes Eis alguns conceitos fundamentais para se diferenciar as redes são: Topologia Protocolos Tipo de acesso Tipo de Serviço 34

35 Os usuários se conectam às redes por meio de terminais específicos e utilizam estes terminais para passar informações diversas através da rede. Cada rede é formada por equipamentos diversos em tecnologia e funcionalidades. A posição dos equipamentos na rede e a maneira de interligá-los definem a topologia da rede. A troca de informações entre os equipamentos é realizada por protocolos de comunicação bem-definidos para cada rede. O conjunto formado por equipamentos, funcionalidades, topologias e protocolos é denominado arquitetura de rede. As tabelas a seguir exibem estes atributos para a rede que viemos trabalhando. Apenas para ilustrar exibimos o campo protocolo. Embora não seja objeto de aprofundamento neste sumário apresentamos os protocolos para quem desejar fazer um estudo mais aprofundado. A primeira tabela apresenta uma descrição da topologia, protocolos, rede de acesso e tipos de serviços. A segunda e a terceira tabelas apresentam um sumário dos principais pontos incluindo equipamentos do interior da rede, tipo de acesso e terminais utilizados para acessar o serviço da rede. Rede Topologia e Arquitetura MPLS Tabela 1 Atributos das Redes de Comunicações Hierarquizada com Roteadores de Núcleo e roteadores de Borda. Os roteadores de Borda fazem a interface com os usuários de serviços Protocolos Rede de Acesso Tipos de Serviços Utiliza protocolos internos como o LDP e MP-BGP. Para o cliente o protocolo que surge é o IP Utiliza diversas redes de acesso devido a sua característica de ser multi-interface. As redes de acesso mais usadas nas redes novas são Metro ethernet e Wimax Oferece serviços de formação de redes IP corporativas com QoS. Além disso a rede MPLS é base para ofertar diversos serviços como Voz e até Internet sobre MPLS. Por esta capacidade multisserviço a rede MPLS é a base da rede de nova geração NGN. 35

36 Rede Topologia e Arquitetura Telefonia E1 e Frame Relay Internet Utiliza uma hierarquia entre centrais telefônicas que se comunicam através de uma rede de pacotes à parte chamada rede de sinalização SS7 Topologia das redes de cliente em circuitos ponto a ponto normalmente com uma estrutura em estrela, tipo matriz-filiais Utiliza uma topologia hierarquizada localmente em cada sistema autônomo (operadora). Os sistemas autônomos se interligam conforme interesses comerciais e de tráfego. Protocolos Rede de Acesso Tipos de Serviços Utilizam protocolos de enlace como R2D, ISDN que definem os canais de voz e de sinalização. Utiliza protocolos específicos de sinalização na rede de sinalização SS7. Os protocolos principais são protocolos de nível de enlace (E1 e Frame Relay) não havendo protocolos que trazem inteligência de encaminhamento de pacotes ou QoS para a rede. A base da Internet é o protocolo IP. A Internet é uma grande rede IP. Outros protocolos são utilizados conforme os serviços prestados na rede. O serviço de Web por exemplo utiliza o HTTP sobre o IP. É a rede de cobre que leva cabos de pares trançados de cobre até o usuário final. Também pode utilizar SDH como rede de acesso quando em clientes corporativos e de maior porte. Atualmente E1 e Frame Relay são redes de acesso para outras redes que oferecem serviços de valor agregado como MPLS e Internet A internet possui diversos tipos de redes de acesso. As mais utilizadas são: ADSL, rede telefônica. Rede MetroEthernet. Rede WiMax Rede de TV a cabo, cable modem. Oferece os serviços de voz para assinantes e serviços de voz corporativa. Serviço de oferta de enlace ponto a ponto, normalmente ligando as dependências do cliente à uma rede de serviços como MPLS e Internet. Sobre a rede Internet constroem-se diversos serviços e até outras redes, como por exemplo: Rede CDN Redes Sociais Serviços de Comércio Eletrônico. Ensino á distância. Home Banking 36

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