RICARDO CÉZAR SIQUEIRA CHAVES

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - RIO CLARO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS RICARDO CÉZAR SIQUEIRA CHAVES LEVANTAMENTO DE DIFERENTES TÉCNICAS DE CONTROLE DE CUPINS SUBTERRÂNEOS (ISOPTERA, RHINOTERMITIDAE) EM ÁREAS URBANAS E RURAIS. Rio Claro 2013

2 RICARDO CÉZAR SIQUEIRA CHAVES LEVANTAMENTO DE DIFERENTES TÉCNICAS DE CONTROLE DE CUPINS SUBTERRÂNEOS (ISOPTERA, RHINOTERMITIDAE) EM ÁREAS URBANAS E RURAIS. Orientador: Prof. Dr. Odair Correa Bueno Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Câmpus de Rio Claro, para obtenção do grau de Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas. Rio Claro 2013

3 C512L Chaves, Ricardo Cézar Siqueira Levantamento de diferentes técnicas de controle de cupins subterrâneos (Isoptera, Rhinotermitidae) em áreas urbanas e rurais / Ricardo Cézar Siqueira Chaves. - Rio Claro, f. : il. Trabalho de conclusão de curso (licenciatura e bacharelado - Ciências Biológicas) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro Orientador: Odair Correa Bueno 1. Térmita. 2. Iscas. 3. Fagoestimulantes. 4. Barreiras. 5. Coptotermes. 6. Heterotermes. I. Título. Ficha Catalográfica elaborada pela STATI - Biblioteca da UNESP Campus de Rio Claro/SP

4 Tudo vale a pena, se a alma não é pequena Fernando Pessoa É na experiência da vida que o homem evolui Harvey Spencer Lewis

5 A toda a minha Família e aos queridos Amigos Dedico este trabalho!

6 AGRADECIMENTOS Agradeço Aos meus avós (Benedito (In memorian) e Vicentina), pela minha criação, educação e amor, me dados incondicionalmente. À minha mãe, pelo amor dado e por acreditar em mim e no meu potencial. Ao meu pai, que apesar do pouco tempo que passamos juntos, sempre me apoiou. À minha tia Ana, que sempre me incentivou e ajudou a buscar o melhor. Ao meu tio Alexandre, por ter sido uma boa referência durante minha infância. À minha tia Sônia, pelo vários momentos de diversão e alegria. À minha tia Andréa, por outros tantos momentos de diversão e alegria, inclusive as viagens e passeios ao Shopping. À minha tia Gislayne, que também sempre esteve presente com seu amor e carinho, acreditando em mim. Aos meus irmãos Mariane, Jaqueline, Karina e Matheus, obrigado por completarem minha vida. Aos meus irmãos jordanenses, Frederico, Nelma, Marinella, Mayara e Samara, que mesmo com pouco contato, estão presentes nos meus pensamentos. Aos meus primos, Igor, Leonardo, Lucas, Fernanda, Arthur, Guilherme e principalmente Viviane, Gracielle e Wallace, pela nossa infância. Aos meus sobrinhos, por alegrarem a nossa família com suas existências. A todos os meus familiares, pelo amor, carinho e incentivo. Amo vocês! Aos meus amigos caiçaras, por todos os momentos de alegria e tristeza, principalmente o Júlio, que é como um irmão para mim. Ao Prof. Dr. Odair Correa Bueno, por ter acreditado e confiado em mim, me dando a chance de realizar esse trabalho. À Reitoria da Unesp e todos os órgãos que permitiram que eu pudesse realizar esse trabalho. À Fundunesp pela concessão da bolsa de pesquisa durante o ano de À Profª Drª Ana Maria Costa Leonardo, por todo conhecimento que adquiri. À Moradia Estudantil, pelos cinco anos que me acolheu e muito me ensinou pela convivência com as mais diferentes pessoas. À Casa 03 onde conheci pessoas muito bacanas e que trago comigo com muito carinho, Maricana, Cris Moura, Guilherme, Roberta Almeida, Andréia Kreuser, Aline Oriani, Douglas Araújo, Andréia Aline, Bruno Zucheratto, Maiza Ramacciotti, Ana Jimenez, Erinardo, Glayce Aline, Miriam de Gonçalves, Geisa, Bruno Tintin...

7 A todas as políticas de permanência estudantil, pois sem elas, a minha estadia em Rio Claro seria comprometida e jamais conseguiria concluir meus estudos. Aos amigos da minha turma de Ciências Biológicas Noturno/2002, principalmente, Felipe Malacu, Fábio Resto, Julia RG e Natalia (Chatalia), pelos cinco anos de aprendizado, brigas nas realizações de trabalhos, festas, trabalhos de campo, etc. Aos colegas de pesquisa e amigos, Fabiana Casarin, João Paulo, Juliana Toledo, Fábio Preps, Romualdo, Célia, Érica, André Camargo, Alberto Arab, que sempre me ajudaram e que também contribuíram com o meu conhecimento científico. A todos amigos que fiz na Universidade no decorrer de minha trajetória unespiana. E finalmente, a todas as pessoas que direta ou indiretamente contribuíram para a realização desse trabalho, que aqui não foram citadas por falta de memória, o meu Muitíssimo Obrigado!

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO À ORDEM ISOPTERA Diversidade, distribuição e taxonomia Família Mastotermitidae Família Hodotermitidae Família Termopsidae Família Kalotermitidae Família Rhinotermitidae Família Serritermitidae Família Termitidae OS CUPINS COMO INSETOS SOCIAIS A organização social dos isópteros Reprodutores Operários Soldados Formação de novas colônias Os ninhos de cupins ECOLOGIA DOS ISOPTERA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DOS CUPINS OS CUPINS SUBTERRÂNEOS O GÊNERO Heterotermes Heterotermes tenuis O GÊNERO Coptotermes Coptotermes gestroi O CONTROLE DE CUPINS Iscas O ingrediente ativo Fago-estimulantes Atrativos para Iscas Barreiras químicas Barreira química preventiva Barreira química curativa Barreiras Físicas CONSIDERAÇÕES FINAIS RESUMO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 36

9 7 1- Introdução à Ordem Isoptera Os cupins são insetos pertencentes à ordem Isoptera, que recebe esse nome devido aos seus imagos que possuem dois pares de asas iguais (Isos=igual; pteron=asa). Os isópteros são conhecidos também como térmitas ou térmites, possuem um corpo mole dividido em três regiões: cabeça, tórax e abdômen (como todo inseto), em que o abdômen, de um modo geral é reunido ao tórax. A cabeça é livre, de forma e tamanho variáveis. Os olhos são compostos e os ocelos, geralmente presentes, em número de dois. O aparelho bucal é do tipo mastigador ou triturador e as antenas são moniliformes, com 9 a 32 artículos. O tórax é achatado, com o protórax destacado dos demais segmentos. As pernas são ambulatórias, tetrâmeras e com órgão auditivo situado na tíbia anterior. São animais ovíparos e apresentam desenvolvimento hemimetábolo (RUPPERT & BARNES, 1996; COSTA- LEONARDO, 2002; GALLO et al., 2002). Os térmitas são insetos sociais que vivem em ninhos denominados de cupinzeiros, geralmente, construídos no solo e, em muitas espécies, o cupinzeiro pode ser bem resistente e estruturalmente complexo. Dentro de um cupinzeiro podem ser encontradas as castas de reprodutores, de operários e de soldados, além de indivíduos imaturos ( ninfas e larvas ) e ovos. Diferentemente dos himenópteros sociais, a casta de operários possui indivíduos machos e fêmeas (RUPPERT & BARNES, 1996; COSTA-LEONARDO, 2002) Diversidade, distribuição e taxonomia. Os cupins são um grupo extenso e diverso, e tal abundância se deve ao fato da maioria desses animais promoverem simbiose com microorganismos, além de apresentarem uma organização social altamente desenvolvida (COSTA- LEONARDO, 2002). Atualmente, existem espécies descritas. A maioria é tropical ou subtropical, embora algumas espécies se extendam até regiões temperadas, entre

10 8 latitudes 45ºN e S. No entanto, os cupins estão concentrados na região neotropical, onde ocorrem, aproximadamente, 500 espécies. São dominantes nos ambientes terrestres tropicais e estão espalhados desde florestas úmidas até as savanas, sendo encontrados até mesmo em regiões áridas (LEE & WOOD, 1971; WOOD & SANDS, 1978; CONSTANTINO, 1999; COSTA-LEONARDO, 2002). As espécies de térmitas estão reunidas em sete famílias. As famílias Mastotermitidae, Hodotermitidae, Termopsidae, Kalotermitidae, Rhinotermitidae e Serritermitidae, compreendem os cupins denominados de cupins inferiores, e a família Termitidae, engloba os cupins superiores. A distinção entre cupins inferiores e superiores se refere ao fato de que os cupins inferiores são dependentes de protozoários simbiontes para digestão da celulose, e não deve ser considerada como uma característica de similaridade filogenética, nem de diferentes origens. Contudo, algumas espécies da subfamília Termitinae (família Termitidae) possuem uma ameba celulolítica. (GRASSÉ, 1986; INOUE et al., 1998; COSTA-LEONARDO, 2002) Família Mastotermitidae Este grupo tem apenas um representante vivo, a espécie Mastotermes darwiniensis, restrita às florestas tropicais do nordeste da Austrália é, muitas vezes, aceita como uma espécie filogeneticamente basal (EGGLETON, 2000). A fêmea desse cupim põe seus ovos em grupos, reunidos por uma massa gelatinosa, cujo aspecto lembra o das ootecas das baratas (GAY, 1970; COSTA-LEONARDO, 2002; ZANETTI et al., 2010) Família Hodotermitidae Os hodotermitídeos, assim como os mastotermitídeos, são considerados um grupo primitivo. Esses cupins são encontrados em habitats que vão desde a savana árida até regiões desérticas, como ocorre com os cupins do gênero Hodotermes. O gênero Anacanthotermes, é encontrado nos desertos do norte da África, no Oriente Médio, em regiões áridas do leste asiático e ao sul da Índia. Contudo, os

11 9 representantes de Microhodotermes, parecem ser os especialistas em desertos (EGGLETON, 2000) Família Termopsidae Distribuídos em três subfamílias (Stolotermitinae, Porotermitinae, Termopsinae), os termopsídeos são biologicamente homogêneos, construindo ninhos e se alimentando em grandes toras enraizadas. Possuem uma distribuição bipolar entre as altas latitudes (N e S) sendo, portanto, encontrados em regiões temperadas e subtropicais. Zootermopsis, Stolotermes e Porotermes, são alguns gêneros que constituem essa família (KAMBHAMPATI & EGGLETON, 2000; EGGLETON, 2000; COSTA-LEONARDO, 2002) Família Kalotermitidae Os kalotermitídeos são muito conhecidos como cupins de madeira seca, mas há espécies que vivem em ambientes úmidos. A maioria desses cupins vive em pequenas colônias, geralmente, no interior de madeiras secas, com baixo teor de umidade e da qual eles irão se alimentar. Sendo assim, não constroem um ninho propriamente dito e não há conexão da colônia com o solo. São também considerados como um grupo primitivo, sendo os gêneros mais comuns Cryptotermes, Glyptotermes, Neotermes e Rugitermes (EGGLETON, 2000; COSTA- LEONARDO, 2002; MILANO & FONTES, 2002; ZANETTI et al., 2010). Cryptotermes brevis é a espécie mais importante economicamente. Apresenta atualmente, distribuição em toda faixa tropical, atingindo também áreas subtropicais. No Brasil, esse inseto é considerado exótico e está amplamente distribuído, com registros em vários Estados. C. brevis gera grandes prejuízos econômicos nas áreas urbanas, uma vez que ataca madeiras estruturais de diversas edificações como forros, rodapés, batentes, telhados, vigas, portas, janelas, além de mobília e todo o madeiramento de monumentos históricos (EGGLETON, 2000; COSTA-LEONARDO, 2002; MILANO & FONTES, 2002).

12 Família Rhinotermitidae Os cupins dessa família constroem grandes colônias subterrâneas que podem conter milhares de indivíduos. São denominados de cupins subterrâneos porque possuem hábitos crípticos e constroem ninhos sob o solo com túneis que se conectam diretamente a fontes alimentares muitas vezes distantes do ninho (EVANS et al., 1999; COSTA-LEONARDO, 2002; ARAB et al., 2005). Os rhinotermitídeos são amplamente distribuídos através das regiões temperadas, tropicais e subtropicais, vivendo em uma grande variedade de habitats, desde ambientes úmidos até ambientes áridos e desérticos (JOHNSON & WOOD, 1980; EGGLETON, 2000). A família Rhinotermitidae é constituída por sete subfamílias, Coptotermitinae, Heterotermitinae, Rhinotermitinae, Psammotermitinae, Prorhinotermitinae, Termitogetoninae e Stylotermitinae. Os gêneros mais conhecidos são Coptotermes, Heterotermes, Reticulitermes e Rhinotermes, devido aos prejuízos que esses insetos causam em áreas urbanas e rurais, e Psammotermes, pelo fato de ser um dos poucos insetos capazes de persistir em verdadeiros desertos (JOHNSON & WOOD, 1980; EGGLETON, 2000; COSTA-LEONARDO, 2002; MILANO & FONTES, 2002) Família Serritermitidae A família Serritermitidae é endêmica da América do Sul, sendo que no Brasil é encontrada, principalmente, nos Estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso e Minas Gerais, é constituída somente por dois gêneros. O gênero Serritermes, com uma única espécie, S. serrifer, está concentrado na área do cerrado brasileiro e habita pequenas câmaras e galerias que constroem na porção externa dos ninhos de algumas espécies de cupins do gênero Cornitermes, vivendo como inquilinos, na presença ou não do construtor. Apesar de apresentar uma combinação única de características, indicando uma linhagem diferente das outras famílias, pesquisas moleculares recentes mostram que Serritermes pertence à família Rhinotermitidae e, provavelmente, a sua classificação mudará. O gênero Glossotermes possui duas espécies, G. sulcatus, descrita em 1950 a partir de um soldado encontrado no sul da Guiana e G. oculatus, que foi encontrada na região de Manaus. A biologia dos serritermitídeos é pouco conhecida (EMERSON, 1950; EMERSON & KRISHNA,

13 ; ARAÚJO, 1977; KAMBHAMPATI & EGGLETON, 2000; CANCELLO & DESOUZA, 2004; CONSTANTINO, 2005) Família Termitidae Aproximadamente, 85% de todos os gêneros de cupins pertencem a essa família. São os cupins mais diversificados do ponto de vista ecológico e apresentam uma dieta bastante variada. Os termitídeos compreendem quatro subfamílias, Macrotermitinae, Termitinae, Apicotermitinae e Nasutitermitinae que estão presentes principalmente nas Américas, África, Oriente Médio, sudeste asiático, e Austrália. A subfamília Macrotermitinae é constituída pelos cupins cultivadores de fungos e diferentemente das outras subfamílias, não ocorre nas Américas. A Termitinae tem uma ampla distribuição e no Brasil, são conhecidos gêneros como Neocapritermes e Microcerotermes. Os Apicotermitinae compreendem as espécies desprovidas de soldados, e possuem dois gêneros encontrados no Brasil, Anoplotermes e Ruptitermes. A subfamília Nasutitermitinae, também com uma ampla distribuição geográfica, possui espécies em que todos os soldados apresentam um tubo frontal bastante notável que é denominado de naso (KAMBHAMPATI & EGGLETON, 2000; EGGLETON, 2000; COSTA-LEONARDO, 2002). Outros gêneros de termitídeos que podem ser encontrados no Brasil são Cornitermes, Embiratermes, Armitermes, Syntermes, Nasutitermes e Termes. A espécie Nasutitermes corniger é considerada um cupim-praga de grande importância devido aos danos causados, é amplamente distribuída nas Américas do Sul e Central, e segundo alguns autores, é uma das espécies de maior ocorrência na região Neotropical (ARAÚJO, 1970; THORNE, 1980; EGGLETON, 2000; COSTA- LEONARDO, 2002; ZANETTI et al., 2010). 2- Os cupins como insetos sociais Todos os isópteros são sociais e exibem certo grau de polimorfismo. Os diferentes tipos de indivíduos em uma colônia são chamados de castas (RUPPERT & BARNES, 1996). No entanto, eles se diferem de outros insetos sociais porque

14 12 apresentam castas dos dois sexos, ambos os sexos são diploides, têm desenvolvimento hemimetábolo e os ínstares jovens participarem do trabalho colonial (KRISHNA, 1969); são considerados eussociais e, segundo Wilson (1976), os indivíduos eussociais apresentam sobreposição de gerações dentro da mesma colônia, de modo que a descendência ajuda os pais nas tarefas coloniais; têm membros que cooperam no cuidado com os jovens; apresentam uma divisão da tarefa reprodutiva, com indivíduos estéreis trabalhando em benefício dos reprodutores férteis A organização social dos isópteros Em um ninho de cupins são encontrados indivíduos morfologicamente distintos que constituem as diferentes castas, adaptadas a determinadas funções. Os indivíduos adultos são, geralmente, divididos em duas categorias, uma formada pela casta dos indivíduos reprodutores, com sexuados alados (encarregados da formação de novos cupinzeiros) e sexuados ápteros (rei e rainha, encarregados da reprodução dentro do próprio cupinzeiro) e outra categoria formada por indivíduos estéreis (de aparelho reprodutor não desenvolvido), com duas castas: operários e soldados. Também são encontrados os ovos e as larvas e ninfas, que são indivíduos imaturos (GALLO et al., 2002; COSTA-LEONARDO, 2002). A proporção de cada casta dentro de um ninho de cupim pode variar de acordo com alguns fatores como as estações do ano e a idade do cupinzeiro; já a diferenciação das castas e a sua manutenção em uma razão fixa para cada espécie é um fenômeno complexo, principalmente nos cupins inferiores, onde algumas espécies têm a capacidade de alterar sua linha de desenvolvimento de acordo com as necessidades do ninho. De uma forma geral, acredita-se que a formação de castas nos cupins resulta da atividade de genes particulares, comuns a todos os indivíduos e que são expressos sob condições feromonais, nutricionais e hormonais apropriadas. O conhecimento de como ocorre a diferenciação de castas nos cupins e os fatores que a influenciam, poderão ser utilizados no desenvolvimento de importantes aplicações práticas no controle desses insetos. (MILLER, 1942; GRASSÉ & NOIROT, 1957; NAKAJIMA et al., 1964; HAVERTY & HOWARD, 1981; WATSON, et al., 1985, COSTA-LEONARDO, 2002).

15 Reprodutores Os reprodutores são representados pelo casal real (rei e rainha), que se reproduzem ativamente gerando novos descendentes; e pelos alados, denominados, popularmente, de siriris ou aleluias, que são responsáveis pela fundação de uma nova colônia. Os alados possuem dois pares de asas membranosas idênticas, que recobrem o abdômen quando em repouso, sendo que em cada asa há uma sutura basal onde se rompe após o vôo nupcial, sobrando apenas um rudimento de asa denominado de broto ou escama alar. O corpo é bastante pigmentado e esclerotinizado, com uma coloração que varia de castanho-amarelada a preta. Os olhos são compostos e bem desenvolvidos, também apresentam um par de ocelos (FONTES & ARAÚJO, 1999; BARSOTTI, 2001; COSTA-LEONARDO, 2002; GALLO et al., 2002). A cópula e a postura de ovos ocorrem frequentemente, porque o rei (macho reprodutor) é um membro permanente na colônia e permanece ao lado da rainha durante toda a vida. Em outros insetos sociais, como as abelhas e as formigas, o macho não permanece no ninho após a cópula. Em algumas espécies pode haver dimorfismo sexual, de modo que os machos podem aparecer menores e menos robustos que as fêmeas. Além disso, em algumas espécies das famílias Rhinotermitidae e Termidae, nas quais a densidade populacional da colônia é muito alta, as rainhas maduras apresentam-se fisogástricas, ou seja, possuem o abdômen e o aparelho reprodutor maiores e mais desenvolvidos que o normal, porque a postura de ovos é muito grande (SU & SCHEFFRAHN, 1993; RUPPERT & BARNES, 1996; COSTA-LEONARDO & CAMARGO-DIETRICH, 1999; BARSOTTI, 2001; COSTA-LEONARDO, 2002) Operários A casta de operários é a mais numerosa na maioria das espécies de cupins. São indivíduos que podem apresentar ambos os sexos, diferentemente dos himenópteros sociais, que apresentam somente indivíduos fêmeas para esta casta. Os operários possuem de uma forma geral, uma coloração esbranquiçada, com pouca esclerotinização; a cabeça é semelhante a de um alado, podendo apresentar

16 14 olhos compostos rudimentares, mesmo os operários de muitas espécies sendo cegos. Esses indivíduos são ápteros e estéreis, no entanto, a esterilidade não é uma condição permanente, uma vez que as estruturas sexuais podem se desenvolver, caso haja a necessidade de substituição de um dos reprodutores, ou até mesmo para suprir a ovoposição da rainha, providenciando o aumento populacional do ninho (RUPPERT & BARNES, 1996; ROISIN, 2000; COSTA-LEONARDO, 2002). São responsáveis por todas as tarefas do ninho, como procura e coleta de alimentos, cuidado com os jovens e ovos, construção e manutenção (reparo, limpeza e expansão) do ninho, além da alimentação das outras castas por trofalaxia, uma vez que o casal real não participa do forrageamento, principalmente a rainha que muitas vezes se apresenta fisogástrica. O fato dos soldados possuírem mandíbula especializada para defesa, os impede de se alimentarem diretamente de uma fonte alimentar, sendo necessário o auxílio dos operários (PEARCE, 1997; COSTA-LEONARDO, 2002). As espécies das famílias Kalotermitidae, Termopsidae e algumas da família Rhinotermitidae, possuem operários capazes de se desenvolverem em soldados ou reprodutores, de acordo com a necessidade do ninho, sendo denominados de pseudo-operários, falsos operários ou ainda pseudergartes. Os pseudo-operários são considerados indivíduos imaturos que agem como operários e em alguns casos podem apresentar brotos alares (ROISIN, 2000; COSTA-LEONARDO, 2002). Alguns gêneros de termitídeos, como Anoplotermes, Ruptitermes, Skatitermes e Adaiphrotermes (subfamília: Apicotermitinae) são desprovidos da casta de soldados e a defesa do ninho é realizada pelos operários que apresentam em alguns casos, além da forte e robusta mandíbula, especializações para desempenharem tal função (NOIROT & DARLINGTON, 2000; ROISIN, 2000; COSTA-LEONARDO, 2002) Soldados A casta de soldados dos cupins é única entre os insetos sociais em termos de morfologia e desenvolvimento. Têm o comportamento especializado na defesa e, portanto, não fazem túneis, não constroem ou cuidam da prole, nunca coletam alimento e também não se alimentam, no entanto, acompanham os operários

17 15 durante o forrageamento. Os soldados dos cupins são indivíduos com cabeça forte, altamente esclerotizada e com adaptações defensivas. Geralmente, possuem mandíbulas amplas e de diversos tipos, com uma grande variedade entre as diferentes espécies. As potentes mandíbulas atuam como armas poderosas na defesa mecânica de um ninho. Todos os soldados, exceto os da espécie Serritermes serrifer, possuem uma glândula frontal que produz e armazena substâncias químicas. Tais substâncias atuam como defesa química e são eliminadas através de um poro frontal quando for necessário. Em muitos soldados da subfamília Nasutitermitinae, aparece na cabeça um prolongamento formando um tubo frontal bastante notável, denominado de naso, por onde expelem o conteúdo da glândula frontal (ROISIN, 2000; NOIROT & DARLINGTON, 2000; COSTA-LEONARDO, 2002). Em um ninho de cupins, a proporção de soldados parece variar de acordo com a proporção de operários funcionais, mas isso não é específico, variando grandemente dependendo da espécie. As maiores proporções de soldados (cerca de 10% ou mais) parecem ser encontradas em espécies com eficientes mecanismos de defesa química (HAVERTY, 1977; NOIROT & DARLINGTON, 2000). Diversos dados sugerem, coletivamente, que a qualidade e a disponibilidade de alimento podem ser importantes fatores que regulam a proporção de soldados. Em alguns casos, como em Coptotermes formosanus, soldados podem representar uma ração de emergência para a sobrevivência do ninho sob condições de fome ou escassez de alimento (LENZ, 1976; SU & LA FAGE, 1986) Formação de novas colônias Com a dispersão dos alados através de um fenômeno denominado de revoada, ocorre o vôo nupcial e formam-se os novos casais. Posteriormente, machos e fêmeas perdem suas asas e buscam um local propício para a fundação de um novo ninho. O jovem casal real construirá uma câmara nupcial onde iniciarão a cópula e conseqüente postura de ovos pela fêmea. Inicialmente, todas as funções como forrageamento, limpeza, construção e reparo do ninho e cuidado com os jovens, são realizadas pelo casal real. (COSTA-LEONARDO, 2002).

18 Os ninhos de cupins Os ninhos dos térmitas são conhecidos como termiteiros ou cupinzeiros e, dependendo da espécie e do ambiente em que vivem, podem variar muito em diversos aspectos, como a forma, o tamanho, a coloração a estrutura e o material usado na construção; mas de uma forma geral, apresentam uma câmara real, câmaras de cria e galerias de forrageamento. Em algumas espécies, o ninho pode apresentar câmaras de armazenamento, nas quais os cupins estocam alimento, e ainda, câmaras de fungo, no caso de espécies cultivadoras de fungo. Os ninhos mais comuns são os construídos dentro da madeira de mobiliários, como fazem os cupins de madeira seca; os ninhos epígeos ou de montículo, que têm a construção inicial no subsolo; os ninhos arborícolas, que se fixam em galhos ou troncos de árvores, sendo quase sempre conectados ao solo por galerias; e os ninhos subterrâneos ou hipógeos, que podem ser formados por um conjunto de galerias difusas ou ser bastante individualizados, como uma estrutura definida. Os ninhos subterrâneos podem ser constituídos por várias unidades independentes que são conectadas por túneis e galerias, formando um ninho denominado de policálico, como os ninhos construídos por Coptotermes gestroi (COSTA-LEONARDO, 2002). 3- Ecologia dos Isoptera A maioria das espécies de isópteros não causa prejuízos à humanidade. Mas os cupins são insetos muito conhecidos pela sua ação destrutiva, ou seja, pelo potencial como pragas, danificando diversos tipos de materiais. Porém, a presença dos cupins nos ecossistemas é de extrema importância em diversos e diferentes processos. Nos ecossistemas naturais, os cupins são seres herbívoros e detritívoros, sendo importantes agentes de degradação da madeira e compostos celulósicos em geral. Além de consumirem grandes quantidades de material vegetal morto nos ecossistemas tropicais, favorecendo a ciclagem de nutrientes, os cupins servem de alimento para uma grande variedade de animais. As atividades termíticas favorecem o solo em sua porosidade, aeração, umidade e também, promovem a ciclagem de partículas minerais e orgânicas entre horizontes, de modo a modificar o perfil do solo, e consequentemente provocar mudanças na vegetação e na distribuição de

19 17 animais. O transporte de partículas realizado pelos cupins do subsolo para a superfície é um comportamento que pode ser explorado na área de geoquímica, como sugerem alguns pesquisadores. Em linhas gerais, os cupins são bastante importantes como decompositores de matéria orgânica fragmentando os detritos orgânicos, como mediadores da humificação, e como participantes na ligação de agregados e na formação de complexos minerais argilosos, e também atuam na fixação do nitrogênio, pois seus simbiontes têm a capacidade de fixar o gás nitrogênio da atmosfera, contribuindo, dessa forma, com a fertilidade do solo. (LEE & WOOD, 1971; WOOD & SANDS, 1978; BERTI FILHO & FONTES, 1995; COSTA- LEONARDO, 2002). 4- Importância econômica dos cupins Com a urbanização mundial veio o impacto ambiental que provocou a erradicação de muitas espécies e favoreceu a instalação e o crescimento de outras, que muitas vezes acabaram se tornando pragas importantes. Dentre as espécies, favorecidas pelo processo de urbanização mundial, estão os cupins com cerca de 70 a 80 espécies que são pragas capazes de causar danos importantes, pois esses insetos se adaptaram muito bem às variadas condições dos ambientes urbanos e agrícolas em todo o mundo. Os cupins são bem conhecidos porque causam prejuízos enormes, destruindo uma imensa variedade de materiais celulósicos e não celulósicos, além de edificações, monumentos, plantações, etc. Os cupins subterrâneos são os que causam maiores problemas para as pessoas no ambiente urbano, pois possuem grande capacidade de dispersão e fazem uma ligação através de túneis que ligam o ninho ao alimento. (FONTES & BERTI FILHO, 1998; COSTA- LEONARDO, 2002; MENON, 2010; MIKOLA, 2010). 5- Os cupins subterrâneos Os cupins subterrâneos estão entre os insetos mais abundantes, assim como, os mais importantes ecológica e economicamente. São animais, que devido aos hábitos crípticos, têm o estudo e o controle dificultado (NUTTING & JONES, 1990;

20 18 REINHARD; HERTEL & KAIB, 1997). Os cupins subterrâneos constroem ninhos cartonados que ficam completamente sob o solo ou pelo menos parte deles. São em sua maioria, pertencentes à família Rhinotermitidae, mas algumas espécies de termitídeos também são consideradas cupins subterrâneos (GALLO et al., 2002). 6- O gênero Heterotermes Heterotermes ocorre em todas as regiões tropicais, exceto na região afrotropical, embora esse gênero possa ser encontrado no nordeste do subsaara e nas Ilhas Maurício (THAKUR & SEM-SARMA, 1979; EGGLETON, 2000). No Brasil, algumas espécies são pragas importantes de florestas de eucalipto e de canaviais e podem, ocasionalmente, atacar construções rurais, postes e cercas (NOVARETTI & FONTES, 1998; MILANO & FONTES, 2002). Também há Heterotermes infestando edificações na área urbana de diversos estados brasileiros (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Salvador, Paraíba, Pará, Amazonas, Rondônia), inclusive no Distrito Federal. H. longiceps, H. tenuis e H. assu são espécies que causam prejuízos no Brasil (BANDEIRA et al.,1998; BANDEIRA, 1998; FONTES & ARAÚJO, 1999; CONSTANTINO, 2000; COSTA- LEONARDO, 2002; MILANO & FONTES, 2002) Heterotermes tenuis Heterotermes tenuis é um cupim subterrâneo que ocupa quase toda a região Neotropical, sendo amplamente distribuído pelas América do Sul e Central, podendo ser encontrado na Argentina, Bahamas, Barbados, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Guatemala, Guiana, Guiana Francesa, Haiti, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Santa Cruz e Venezuela. No Brasil, essa espécie é encontrada nos Estados de Amapá, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, e Distrito Federal (CONSTANTINO, 1998, 2000, 2013; COSTA-LEONARDO, 2002; MILANO & FONTES, 2002). É comumente encontrado em áreas naturais do cerrado do Estado de São Paulo, no entanto, H.

21 19 tenuis é considerado praga agrícola no Brasil, onde foi encontrado danificando culturas de cana-de-açúcar, soja, amendoim, algodão, milho, arroz de sequeiro e mandioca. Plantas vivas, como o eucalipto e até mesmo gramíneas de pastagens, já foram observadas com danos provocados por esse cupim. Essa espécie também é considerada praga urbana no Brasil, porque costuma infestar madeiras estruturais de casas e outras edificações (ARAÚJO, 1958; MILL, 1991; COSTA-LEONARDO, 2002; MILANO & FONTES, 2002). 7- O gênero Coptotermes Coptotermes é um gênero completamente pantropical, parcialmente devido à dispersão humana. Possui o maior número das espécies de cupins consideradas pragas, sendo que algumas delas causam prejuízos enormes, assim como, C. formosanus (EDWARDS & MILL, 1986; EGGLETON, 2000; CONSTANTINO, 2013). No Brasil, as espécies C. gestroi, C. testaceus e C. niger estão entre as pragas mais comuns de madeira estrutural das edificações na região da Amazônia. Contudo, são economicamente importantes a espécie nativa C. testaceus, por ser também, praga de reflorestamentos, e a espécie introduzida C. gestroi (MILANO & FONTES, 2002) Coptotermes gestroi Coptotermes gestroi é sinonímia júnior de Coptotermes havilandi (KIRTON & BROWN, 2003); é uma praga muito importante em áreas urbanas, sendo, muitas vezes, considerado o mais destrutivo dos cupins subterrâneos (MILANO & FONTES, 2002). C. gestroi é uma espécie nativa do sudeste asiático e Indonésia. Sendo atualmente, encontrado na África do Sul, Antigua, Barbados, Barbuda, Brasil, Cuba, Estados Unidos (Flórida), Gana, Jamaica, Java, Madagascar, Malásia, México, Montserrat, Paraguai, Porto Rico, Sri Lanka, Tahiti e Tailândia, Taiwan, além das Ilhas Cayman, Caicos, Maurício e Turke (SU et al., 1997; CONSTANTINO, 1998, 2013; FONTES & MILANO, 2002, COSTA-LEONARDO, 2002). No Brasil, C. gestroi é uma espécie exótica, sendo encontrada nas regiões norte (Pará), nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco), sudeste (São Paulo, Rio de

22 20 Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo) e sul (Paraná e Santa Catarina) (COSTA- LEONARDO, 2002). C. gestroi foi introduzido no Brasil, provavelmente, através de navio, chegando primeiramente nas cidades costeiras da região sudeste, uma vez que os primeiros registros de C. gestroi estão no Rio de Janeiro no ano de 1923 e em Santos no ano de 1934 (ARAÚJO, 1958; COSTA-LEONARDO, 2002). Essa espécie danifica uma ampla variedade de materiais, tais como madeira das estruturas, papel, papelão, cabos elétricos e telefônicos, plástico, reboco, couro, tecidos, metal, borracha, betume, gesso e árvores vivas (FONTES, 1995; COSTA- LEONARDO & BARSOTTI, 1998a; COSTA-LEONARDO et al., 1999). Alguns desses materiais não são celulósicos, como plástico, borracha, metal, couro, gesso, entre outros, não são usados para alimentação dos cupins e sim danificados quando o inseto está à procura de madeira ou de outros produtos celulósicos. 8- O controle de cupins Um eficiente controle de qualquer praga depende do grau de conhecimento sobre sua biologia, principalmente, no caso dos cupins, que formam um grupo complexo e variável em hábitos e comportamentos (MILANO, 1998). O controle de cupins é um controle diferenciado de outros insetos sociais, ainda mais quando se tratar do controle de cupins subterrâneos, que possuem o ninho sob o solo e com um grande número de indivíduos. A eliminação de uma parte da colônia muitas vezes não é suficiente para extingui-la, porque as partes restantes podem se recuperar e continuar a infestação. Para um controle com êxito, a maioria dos indivíduos de um ninho deve ser eliminada, inclusive a rainha, evitando dessa forma uma reinfestação (MARTIUS, 1998; COSTA-LEONARDO, 2002; GALLO et al., 2002). As técnicas de controle de cupins subterrâneos visam proteger as estruturas das edificações e as plantações (medidas preventivas), além de combater as infestações (medidas curativas) e incluem barreiras físicas e químicas, tratamento da madeira e controle da população através de iscas (SU & SCHEFFRAHN, 1998; COSTA-LEONARDO, 2002). Além disso, diversas pesquisas nas últimas décadas veem trazendo dados sobre a utilização de nematoides e fungos entomopatogênicos no controle biológico de algumas espécies de cupins, como por exemplo, os cupins Cornitermes

23 21 cumulans e Heterotermes tenuis. O uso de tais organismos, normalmente é associado ao método de iscas, no entanto, dados mostram que a eficiência desses organismos se restringe aos testes realizados em laboratórios, pois quando aplicados em campo não são eficientes no extermínio de uma colônia (ALMEIDA et al., 1998; MARTIUS, 1998; MOINO JÚNIOR, 1998; FARIA & MAGALHÃES, 2001; COSTA-LEONARDO, 2002; GALLO et al., 2002; ZANETTI et al., 2010). De qualquer modo, antes de se iniciar um método de controle é necessário fazer uma inspeção do local infestado, avaliando todas as informações coletadas, inclusive a identificação do inseto e usando-se do conhecimento de sua biologia para um tratamento eficiente, já que o controle de um cupim subterrâneo será completamente diferente do controle para um cupim de madeira seca. O controle também será diferenciado dependendo do local onde esteja ocorrendo a infestação e, assim, diversos fatores devem influenciar na escolha da melhor e mais eficiente técnica de controle, até mesmo o orçamento disponível (MILANO, 1998) Iscas A metodologia de iscas é uma técnica antiga, na qual iscas de substâncias tóxicas são colocadas diretamente ao território de forrageamento dos cupins; mesmo assim, as barreiras químicas é que ganharam grande destaque como forma de controle dos cupins, principalmente em áreas urbanas. Contudo, hoje em dia, há uma grande preocupação com o ambiente, e o controle através de iscas tem se destacado porque as quantidades de inseticida utilizadas são bem menores e a toxicidade é baixa para os vertebrados (COSTA- LEONARDO, 2002; NASCIMENTO, 2009). O controle através de iscas é uma técnica que se utiliza do comportamento social dos cupins, uma vez que, parte da população de um ninho é responsável pela coleta e distribuição aos demais membros. Desse modo, cupins forrageiros se alimentam dessas iscas impregnadas com inseticida, mas não morrem imediatamente, vivendo o suficiente para retornar ao ninho transportando o inseticida. Esse comportamento favorece a distribuição do inseticida que é passado para os outros membros da sociedade por meio da trofalaxia e/ou grooming.

24 22 (COSTA-LEONARDO & THORNE, 1995; COSTA-LEONARDO, 1996, 2002; CASARIN, 2007; NASCIMENTO, 2009). Nas iscas, a substância inseticida é incorporada a substratos de origem celulósica, como por exemplo, estacas ou blocos de madeira, papelão corrugado ou papel filtro. O ingrediente ativo do inseticida não pode ser repelente e precisa ter uma ação lenta, sem toxicidade imediata. É importante considerar o fato de que uso de iscas para o controle de cupins subterrâneos, utiliza uma pequena quantidade do princípio ativo para o tratamento, diferentemente de outros métodos convencionais que despejam grandes quantidades de substâncias com alta toxicidade no solo; desse modo, o uso de iscas contribui para a preservação do ambiente. Além disso, porções não consumidas das iscas podem ser removidas depois do tratamento, deixando o local do tratamento livre dos produtos tóxicos utilizados (COSTA- LEONARDO & THORNE, 1995; COSTA-LEONARDO, 2002; COSTA-LEONARDO et al., 2007; CASARIN, 2007) O Ingrediente Ativo Muitas das substâncias usadas como repelentes e/ou inseticidas são extraídas das plantas ou são produzidas baseadas em substâncias que têm algum efeito repelente ou letal sobre os insetos. Outras substâncias que têm sido testadas e com efeitos satisfatórios, são os inibidores metabólicos e os reguladores de crescimento de insetos que têm ação hormonal sobre os insetos (SU et al., 1985; SU & SCHEFFRAHN, 1989; ROEL, 2001; COSTA-LEONARDO, 2002; SCHARF et al., 2003; HRDÝ et al., 2004; ISMAN, 2006). Os inibidores metabólicos e os reguladores de crescimento de insetos, assim, como os produtos derivados de plantas, podem ter diferentes ações sobre os insetos causando repelência, inibição da oviposição e da alimentação, alterações no sistema hormonal, infertilidade, dentre outros efeitos que podem ser considerados para o controle de pragas (HAVERTY et al., 1989; ROEL, 2001). Os reguladores de crescimento de insetos (IGRs) podem agir de diferentes formas, dependendo da concentração. Com ação lenta e aparentemente, sem repelência, se mostram eficientes agentes como ingredientes ativos nos tratamentos com iscas. Os IGRs ocasionam, especialmente em cupins, a perda da fauna de

25 23 protozoários simbiontes, a formação de pré-soldados e soldados excedentes, o desenvolvimento de intercastas e, ainda podem inibir a troca de exoesqueleto (SU et al., 1985, HAVERTY et al., 1989; COSTA-LEONARDO, 2002). Há, basicamente, dois tipos de IGRs, os juvenoides e os inibidores de síntese de quitina; e tanto um quanto o outro, não são hormônios propriamente ditos, mas substâncias artificiais que agem semelhantes a eles. Os juvenoides são substâncias que agem de forma semelhante ao hormônio juvenil, uma substância considerada um fator importante na regulação da diferenciação de castas em insetos sociais; e pelo fato de atuarem na formação de soldados dentro de uma sociedade de cupins, a aplicação de substâncias análogas, como os juvenoides, induz a formação supérflua dessa casta, aumentando o gasto nutricional e energético de um ninho e diminuindo a eficiência de forrageamento e coleta de alimentos, já que o número de operários começa a reduzir pelo fato de originarem novos pré-soldados e soldados. Os juvenoides mais comuns e utilizados no controle dos cupins subterrâneos são o fenoxicarbe, o hidropene, o metoprene e o piriproxifene (SU et al., 1985, HAVERTY et al., 1989; SU & SCHEFFRAHN, 1989; SU & SCHEFFRAHN, 2000; COSTA-LEONARDO, 2002; SCHARF et al., 2003; HRDÝ et al., 2004). Alguns testes foram realizados com substâncias chamadas de juvenógenos, que são ésteres de ácidos graxos derivados de juvenoides alcoólicos, e demonstraram bastante eficiência ao induzirem a formação de soldados supérfluos, tanto em espécies que tenham, naturalmente, uma baixa proporção de soldados (Kalotermes, Reticulitermes, Zootermopsis), quanto em espécies com alta proporção (Prorhinotermes) (HRDÝ et al., 2004). Outro grupo de IGRs são os inibidores de síntese de quitina, substâncias que impedem o processo de muda (ecdise) dos cupins porque um novo exoesqueleto não pode ser secretado, uma vez que a síntese de quitina é inibida. Diversos produtos têm essa ação sobre os insetos e podem ser derivados de compostos denominados de benzilfenilureia e triazinaminas. Há quatorze moléculas derivadas desses compostos que agem como inibidores de síntese de quitina: bistrifluron, bupofrezin, chlorfluazuron, cyromazine, flucycloxuron, flufenoxuron, hexaflumuron, lufenuron, novaluron, noviluron, penfluron, teflubenzuron e triflumuron. Dentre esses derivados, o hexaflumuron se apresenta bastante eficiente na inibição da ecdise de cupins subterrâneos, sendo que testes demonstraram bastante eficácia para o controle de Coptotermes formosanus, C. gestroi e Reticulitermes flavipes. Testes

26 24 com noviflumuron se mostraram bem eficientes também para C. gestroi e R. flavipes. Bistrifluron apresenta resultados satisfatórios em C. formosanus, C. gestroi, R. speratus e Heterotermes tenuis, mas pode ser repelente a partir de certas concentrações. O flufenoxuron se mostrou eficaz em testes laboratoriais para os cupins subterrâneos Reticulitermes santonensis e Coptotermes gestroi (SU & SCHEFFRAHN, 1993b; SU, 1994; POTTER et al., 2001; COSTA-LEONARDO, 2002; MOHAMED, 2002; KAAR et al., 2004; KUBOTA et al., 2006, 2007; CASARIN, 2007; NASCIMENTO, 2009; JANEI et al., 2010; MENON, 2010; WOOD, 2013). Os inibidores metabólicos são substâncias inseticidas eficientes na redução de populações de cupins subterrâneos, mas pecam em eliminar totalmente uma população de um ninho devido ao tempo letal do inibidor, que dependerá da concentração aplicada nas iscas. Deve-se considerar, que em isópteros os instares mais jovens também participam do forrageamento e a diferença de idade entre os operários forrageiros, além de outros fatores, interfere na quantidade de alimento coletada, o que influenciará na concentração de inseticida ingerida; ou seja, os forrageiros que ingerem muito alimento obtém uma quantidade maior do inibidor metabólico, mas morrem antes de transferi-lo para outros cupins; os que ingerem pouco, não transferem quantidades significativas, promovendo somente um controle populacional do ninho. Os inibidores metabólicos mais eficientes e utilizados em iscas para a redução populacional nos ninhos de cupins subterrâneos são os boratos (ácido bórico, por exemplo), o fipronil, a hidrametilnona e a sulfluramida (SU et al., 1995; COSTA-LEONARDO, 1996, 2002; CASARIN, 2007; CASARIN et al., 2009). O emprego de extratos vegetais na qualidade de inseticidas, ou mesmo como substâncias atraentes que possam auxiliar no controle com iscas; mostram pontos favoráveis em relação aos produtos sintéticos comerciais, uma vez que, os inseticidas naturais são de fácil obtenção, normalmente não deixam resíduos e são menos prejudiciais ao homem, animais domésticos, insetos benéficos e ao ambiente. Pode-se ainda acrescentar que apresentam baixo custo de produção sendo obtidos de recursos renováveis. Algumas espécies brasileiras, como Ricinus communis L. (mamona), com potencial ação inseticida, crescem facilmente em áreas de baixo valor e terrenos degradados. No Brasil, recentemente, existem inúmeras pesquisas sobre o potencial fito inseticida de algumas plantas nativas, e tais estudos para a descoberta de substâncias com propriedades inseticidas vem aumentando

27 25 devido aos problemas com contaminação ambiental; além do apelo ecológico, cada vez mais crescente, pela preservação dos ecossistemas. Os extratos vegetais podem ser derivados de várias partes das plantas e causam os mais variados efeitos sobre os insetos, tais como repelência, inibição de oviposição e da alimentação, alterações no sistema hormonal, causando distúrbios no desenvolvimento, deformações, infertilidade e mortalidade nas diversas fases. As espécies vegetais mais utilizadas como fontes de princípios ativos inseticidas são Labiaceae, Asteraceae, Aristolochiaceae, Annonaceae e Meliaceae. A família Meliaceae é atualmente muito investigada, por possuir muitas espécies que são fontes de princípios ativos com propriedades inseticidas e diferentes modo de ação em relação a muitas espécies de insetos. Espécies de meliáceas do gênero Trichilia se mostram promissoras, como por exemplo, T. havanensis, da qual se faz uma pasta aquosa a partir dos frutos para proteger sementes de milho contra pragas de solo; e T. pallida, que além de ser eficiente no controle de insetos como Spodoptera frugiperda, possui uma madeira resistente ao ataque de cupins (STOLL, 1986; RODRIGUEZ, 1995; MARTIUS, 1998; ROEL, 1998, 2001). Azadirachta indica é outra meliácea em destaque. Popularmente conhecida como nim e tradicionalmente utilizada por agricultores africanos e asiáticos, possui alta capacidade como inseticida e é capaz de exercer diversos modos de ação sobre os insetos, tais como: inibição alimentar, inibição da síntese de ecdisona, inibição da biosíntese da quitina, deformações em pupas e adultos, redução da fecundidade e longevidade de adultos, alterações na capacidade de atração dos feromônios, esterilização e inibição de oviposição. Na áfrica, pesquisas em fazendas experimentais com Azadirachta indica e Piper guineense mostraram diminuição do ataque por termitídeos a plantas de milhos. Em culturas de variedades de arroz de sequeiro, também se observou que a utilização de óleo de semente de A. indica no combate dos cupins também obteve resultados satisfatórios (LOGAN et al., 1990; ROEL, 2001; NWILENE et al., 2008; NASCIMENTO, 2009) Fago-estimulantes Atrativos para Iscas Muitas pesquisas são direcionadas para a descoberta de substâncias que tornem as iscas mais atrativas. Essas substâncias atraentes são denominadas de

28 26 fago-estimulantes e podem ser açúcares, aminoácidos ou ainda substâncias extraídas de vegetais que sejam, naturalmente, atraentes para os insetos e tornando assim, mais eficiente essa técnica, já que a isca se tornaria mais atrativa (ROEL, 2001; WALLER & CURTIS, 2003; SWOBODA et al., 2004). Muitos aminoácidos e outros compostos nitrogenados como a ureia e o ácido úrico, são testados como fago-estimulantes, considerando-se o fato de que o alimento dos cupins, geralmente é rico em celulose, mas pobre em nitrogênio. Sendo um elemento químico limitado na alimentação desses insetos, a aplicação de aditivos com compostos de nitrogênio pode aumentar a aceitação e o consumo de iscas com algum tipo de inseticida. Dados recentes mostraram que a ureia e o ácido úrico têm potencial como fago-estimulantes em Reticulitermes spp.. A ureia também se mostrou atrativa para Heterotermes tenuis; e alguns aminoácidos como a prolina e a lisina aumentaram o consumo de papéis-filtro por Coptotermes formosanus em testes laboratoriais (HUNGATE, 1941; BROOKS, 1963; COWLING & MERRILL, 1966; MISHRA, 1992; CHEN & HENDERSON, 1996; WALLER et al., 1999; SWOBODA et al., 2004; HAIFIG et al., 2008). Diversos carboidratos também têm sido testados como fago-estimulantes, obtendo-se resultados satisfatórios. Dos açúcares testados, os que têm se apresentado favoráveis à aplicação como fago-estimulantes para o controle com iscas são: frutose, galactose, glicose, rafinose, sacarose, trealose e xilose, sendo que, esses mesmo açúcares foram atrativos para Reticulitermes spp. A trealose impregnada em papéis-filtro influenciou positivamente a alimentação de Heterotermes tenuis em testes de laboratório (WALLER et al., 1999; WALLER & CURTIS, 2003; SWOBODA et al., 2004, HAIFIG et al., 2008). Deve-se considerar que há muitas plantas que possuem certas substâncias com propriedades atraentes para os insetos, e podem também auxiliar no controle de cupins, já que a isca se tornaria mais palatável e consequentemente, aumentaria o recrutamento de forrageiros e/ou o aumento do consumo da isca com a substância inseticida (ROEL, 2001).

29 Barreiras Químicas Uma barreira química, de um modo geral, é formada com a injeção de caldas inseticidas (inseticidas líquidos) em perfurações realizadas ao redor de uma edificação e dessa forma, criar uma barreira, logo abaixo e ao redor das estruturas, em valetas ao longo do perímetro, em áreas de solo exposto ou através de perfurações em lajes de cimento, com o objetivo de impedir o acesso dos cupins. A barreira química pode ser uma medida preventiva ou curativa e mesmo não sendo prática comum no Brasil, uma barreira química preventiva consiste na aplicação de inseticidas no solo ao longo das fundações, com a intenção de prevenir a chegada de cupins; a curativa, no entanto tem a intenção de acabar com uma infestação e, de certa forma até impedir uma reinfestação. A barreira química curativa tem sido uma das técnicas mais utilizadas em áreas urbanas, com alta infestação de colônias subterrâneas de Coptotermes gestroi, no Estado de São Paulo. A utilização de barreiras químicas, tanto preventiva quanto curativa, só é pertinente quando há certeza que o lençol freático ou outro curso de água não será contaminado (COSTA- LEONARDO, 2002) Barreira Química Preventiva Em locais com alto risco de infestação, como por exemplo, bairros em que o índice de ocorrência de cupins subterrâneos é alto, uma solução seria a utilização da barreira química preventiva. Nessa técnica constrói-se, literalmente, uma barreira ao redor da edificação junto às paredes do lado externo, que será recoberta com solo logo após a aplicação de uma calda inseticida. Há empresas especializadas em controle de cupins que já oferecem um sistema alternativo permitindo a reaplicação dessa barreira, sem o inconveniente de uma pequena obra, sendo muito mais viável, portanto, quando o procedimento é realizado antes da construção do contrapiso; pois assim são instaladas tubulações com perfurações, que são conectadas a pontos de injeção embutidos nas paredes. Essas tubulações devem ser construídas de acordo com a quantidade necessária de calda inseticida para encharcar o solo ao seu redor, para que logo após o período de ação residual do inseticida utilizado, seja

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