Modelos Multi-representacionais em Fonologia

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1 Submetido à publicação comentários são bem vindos! 1-12 Modelos Multi-representacionais em Fonologia Thaïs Cristófaro Silva (UFMG-KCL) 1. Introdução Abordagens multi-representacionais caracterizam representações lingüísticas em várias redes que expressam a interconecção entre os vários níveis da Gramática. Tais interconecções oferecem o instrumental para a formulação de generalizações que são inferidas a partir do conhecimento adquirido em nossas experiências lingüísticas. Este trabalho explora este tópico tomando como ponto central a Lingüística Probabilística (Bod, Hay & Jannedy (2003)). Modelos probabilísticos em lingüística sugerem que o mapeamento lingüístico gerencia a variabilidade atestada nas línguas naturais e as formas abstratas da Gramática O construto abstrato dos falantes procede do uso da língua em questão (Bybee (2005)). Formulações como universais lingüísticos e o caráter inato da linguagem humana são questionados. Por outro lado, a interdisciplinariedade que é tão latente na ciência! - é fomentada nesta abordagem teórica. Tal proposta impõe vários desafios metodológicos, sobretudo quanto à organização e o uso de corpora. Contudo, ao mesmo tempo, a abordagem probabilística da linguagem sugere instrumentais sólidos para a construção de uma teoria de linguagem que expresse um sistema dinâmico, plástico e gerenciado socialmente no uso de uma língua por seus falantes. 2. Propostas Multi-representacionais Esta seção apresenta, em linhas bem gerais, alguns pressupostos teóricos de modelos multirepresentacionais. Modelos multi-representacionais assumem que a representação lingüística seja múltipla e buscam explicar como as várias representações são gerenciadas no uso da linguagem. O enfoque central neste artigo será em modelos multi-representacionais em fonologia. Os modelos a serem brevemente citados são a Fonologia de Uso (Bybee (2001)), a Teoria de Exemplares e a Fonologia Probabilística (Pierrehumbert (2001, 2003)). O modelo que acomoda a abordagem multi-representacional em fonologia é a Fonologia de Uso (Bybee (2001)). Este modelo sugere que o conhecimento lingüístico é organizado em representações múltiplas alinhavadas em redes interconectadas. Tais redes gerenciam relações em diversos níveis: segmental, silábico, morfológico, sintático, pragmático, social, etc. Embora a Fonologia de Uso assuma princípios gerais do conexionismo (Elman (in press)) um ponto crucial que distancia o conexionismo deste modelo é o caráter inerentemente social da linguagem. Na

2 Submetido à publicação comentários são bem vindos! 2-12 Fonologia de Uso a linguagem e a Gramática são gerenciadas pelo uso da língua em questão (Bybee (2005)) e Langacker (2002)). A Teoria de Exemplares é o modelo representacional adotado pela Fonologia de Uso e que acomoda a abordagem multi-representacional, assumindo que o conhecimento lingüístico é probabilisticamente organizado (Pierrehumbert (2001, 2003); Bod, Hay & Jannedy (2003)). O diagrama abaixo ilustra, a grosso modo, um conjunto de exemplares. Note que várias informações - de cunho lingüístico e social - fazem parte da representação (Johnson (1997:148), Bybee (2001:52)). Em modelos uni-representacionais tais informações são compreendidas como redundantes. fatores sociais Contexto fonético significado/pragmática exemplar contexto morfológico Fig 1: Nuvem de exemplares Um ponto importante na Teoria de Exemplares é que a freqüência desempenha um papel crucial na organização dos sistemas lingüísticos (Pierrehumbert (2001:139)). Os exemplares relacionados com as experiências recentes e freqüentes são fortalecidos. Por outro lado, exemplares infreqüentes e marginais e que refletem experiências remotas, não são facilmente acessados e podem ser perdidos. Nuvens de exemplares são categorizadas a partir das experiências de uso lingüístico (Bybee (2001)) sendo que o detalhe fonético é parte das representações fonológicas (Johnson & Mullenix (1997)). A Teoria de Exemplares oferece os pilares para a Fonologia Probabilística (Pierrehumbert (2003)) e acomoda os princípios gerais da multi-representacionalidade, sugerindo a investigação de elementos antes vistos como redundantes nas representações lingüísticas. Portanto, a abordagem a ser avaliada neste artigo sugere a organização probabilística da linguagem (cf. Rod, Hay & Jannedy (2003)). Referências de textos em português que exploram estas teorias são: Campos (2005), Cristófaro Silva (2003), Cristófaro Silva e Gomes (2004), Cristófaro Silva e Guimarães (2004), Fontes-Martins (em elaboração), Gomes e Cristófaro Silva (2005), Cristófaro Silva (a sair), Guedri, Cristófaro Silva & Almeida (2005), Guimarães (2004). O artigo aqui apresentado explora aspectos da multi-representacionalidade ao avaliar alguns níveis de conexão entre as representações. 3. Avaliando algumas relações entre formas lingüísticas Sabemos que os limites entre as diversas áreas da lingüística não são discretos nos diferentes níveis de organização da Gramática. Por exemplo, uma análise morfológica deve contar com informações da fonologia, semântica, sintaxe, etc. Modelos multi-representacionais relacionam os diversos

3 Submetido à publicação comentários são bem vindos! 3-12 níveis da Gramática e sugerem que a palavra, i.e. o item lexical, é o lócus da representação ((Wang (1969), Goldlinger (1997), Bybee (2001), Vihman (2002)). Nestas abordagens temos um léxico forte que opera dinamicamente no gerenciamento da Gramática. Consideremos alguns exemplos do português: (1) Item lexical Ocorre sempre t Ocorre sempre t a noite»nojti»nojt i b oito»ojtu»ojt u c oitinho oj»ti u oj»t i u d oitava oj»tava oj»t ava e oito indivíduos oj»tui dzi»vidus oj»t i dzi»vidus oj»twi dzi»vidus oj»ti dzi»vidus oito índios oj»tu»i dzus oj»t i dzus f oj»twi dzus oj»ti dzus g oito e meia oj»tui»meja oj»twi»meja oj»ti»meja oj»t i»meja (*) itens sombreados em cinza escuro com letras brancas podem potencialmente ocorrer no português brasileiro, mas não foram atestados nos dados desta pesquisa. (**) itens sombreados em cinza claro com letras pretas não foram atestados entre falantes do dialeto palatalizante de Belo Horizonte Nos exemplos de (1) avaliaremos a relação entre algumas seqüências sonoras específicas que envolvem relações entre seqüências de (oclusiva alveolar + vogal), indicadas na segunda coluna em (1), e seqüências de (africada alveopalatal + vogal), indicadas na terceira coluna em (1). Tais seqüências encontram-se sublinhadas nas representações sonoras apresentadas em (1). Em (1a) temos a palavra noite que apresenta uma seqüência de africada alveopalatal seguida de vogal alta anterior:»nojt i (uma forma com a oclusiva, como em»nojti ocorre entre falantes de dialetos não-palatalizantes). Em (1b) temos, na palavra oito, uma oclusiva alveolar seguida de uma vogal alta posterior:»ojtu (uma forma com a africada, como em»ojt u ocorre entre falantes de alguns dialetos, sendo compreendida como uma forma marcada como veremos posteriormente). Em (1c) ocorre uma seqüência de africada alveopalatal seguida de vogal alta anterior: oj»t i u oitinho (uma forma com a oclusiva, como em oj»ti u ocorre entre falantes de dialetos não-palatalizantes). Em (1d), ocorre uma seqüência de (oclusiva alveolar + vogal diferente de i). Em (1e) temos uma seqüência de palavras: oito indivíduos. Neste caso podemos ter a alternância entre uma seqüência de (oclusiva alveolar + vogal alta posterior + vogal alta anterior) como em oj»tui dzi»vidus; ou uma seqüência de (oclusiva alveolar + glide posterior + vogal alta anterior) como em oj»twi dzi»vidus e, finalmente, podemos ter uma seqüência de (oclusiva alveolar + vogal alta anterior) como em oj»ti dzi»vidus (mas não

4 Submetido à publicação comentários são bem vindos! 4-12 ocorre - pelo menos até onde eu saiba - uma seqüência de (africada + vogal alta anterior) como em oj»t i dzi»vidus). Em (1f), oito índios, temos a alternância entre uma seqüência de (oclusiva alveolar + vogal alta posterior + vogal alta anterior) como em oj»tu»i dzus; com uma seqüência de (oclusiva alveolar + glide posterior + vogal alta anterior) como em oj»twi dzus (mas não temos uma seqüência de (oclusiva alveolar + vogal alta anterior) como em oj»ti dzus: cf. Bisol (1995), e até onde eu saiba, não ocorre uma seqüência de (africada + vogal alta anterior) como em oj»t i dzus). Ao considerarmos os casos de (1g) oito e meia observamos a alternância entre uma seqüência de (oclusiva alveolar + vogal alta posterior + vogal alta anterior) como em oj»tui»meja; ou uma seqüência de (oclusiva alveolar + glide posterior + vogal alta anterior) como em oj»twi»meja (e com uma seqüência de (oclusiva alveolar + vogal alta anterior) como em oj»ti»meja (uma forma com a africada, como em oj»t i»meja ocorre entre falantes de certos dialetos). O que nos interessa é explicar a relação observada entre seqüências sonoras de (oclusiva alveolar + vogal), indicadas na segunda coluna em (1), e seqüências de (africada alveopalatal + vogal), indicadas na terceira coluna em (1). Modelos uni-representacionais assumem que nos casos sublinhados nas seqüências sonoras em (1) ocorre, sistematicamente, nas representações lingüísticas uma seqüência de (oclusiva alveolar + vogal) em formas subjacentes. Sendo assim, temos que formas alternantes como»nojt i e»nojti são relacionadas a uma única forma subjacente que pode ser caracterizada como: /»noite/. As seqüências de (africada alveopalatal + vogal i) decorrem de processos derivacionais (em modelos gerativos) ou da atuação de restrições específicas (Teoria da Otimalidade). Casos de seqüências de (africada alveopalatal + vogal diferente de i), como em»ojt u em (1b), são tratados como excepcionais (lexicalmente listados e, portanto, marcados e não relacionados ao contexto geral da língua em questão). Modelos uni-representacionais assumem ainda que casos de (1a-d) diferem de casos de (1e-g). Em (1a-d) temos morfemas conjugados que formam itens léxicos: (noit+e), (oit+o), (oit+tinh+o) sendo que nestas representações o sinal positivo indica o limite de morfemas. Nos modelos unirepresentacionais a interação entre morfemas define as formas de saída dos itens lexicais que serão pronunciados pelos falantes com ou sem africada, dependendo das regras ou restrições operantes. Já em (1e-g) temos a interação entre itens lexicais: (oito # indivíduos), (oito # índios) e (oito # e # meia) sendo que o sinal # indica o limite de palavras. Como pode ser observado nos dados em (1), os fenômenos que ocorrem em limite de palavras (cf. 1e-g) são distintos do que os fenômenos que ocorrem no nível da palavra em si como em (1a-d). Observe que no nível da palavra ocorre, por

5 Submetido à publicação comentários são bem vindos! 5-12 exemplo, a palatalização de oclusiva alveolar seguida de vogal alta anterior (cf. 1ª-c). Já entre palavras tal fenômeno não se aplica (cf. 1e-g). Nos modelos tradicionais, que são unirepresentacionais, as oclusivas alveolares se relacionam com as africadas alveopalatais no nível representacional único. As consoantes africadas não são representadas lingüisticamente (exceto em neologismos e formas lexicalmente marcadas: tchau, tcheco, muitcho, etc). Algumas estratégias foram propostas para explicar o comportamento diferenciado dos casos de (1a-d) e (1e-g). A Fonologia Lexical, por exemplo, ilustra uma alternativa bem sucedida de se estratificar o léxico em níveis distintos. Fenômenos fonológicos operariam de maneira cíclica ou não em níveis específicos (lexical ou pós-lexical). Este artigo avalia os fenômenos ilustrados em (1) à luz da Fonologia de Uso (Bybbe (2001), Teoria de Exemplares e Fonologia Probabilística (Pierrehumbert (2001, 2003)), com o objetivo de dar continuidade à discussão do relacionamento entre fonética, fonologia, morfologia e sintaxe. 4. A representação da multi-representacionalidade Na perspectiva teórica adotada neste trabalho a palavra é o lócus de representação (Bybee (2001)). Itens léxicos são armazenados no léxico mental de acordo com as experiências do falante com a língua em questão. Tipicamente, as palavras têm inúmeras formas de armazenamento, pois informações detalhadas da nossa experiência são armazenadas. Estas informações armazenadas podem indicar se a fala registrada para um dado item é feminina ou masculina, de um jovem ou de um idoso, etc. (Johnson (1997)). Informações relativas ao continuum da fala também são registradas. Ou seja, ao se pronunciar uma palavra que se inicia por [pa], as palavras que apresentam esta característica são também acionadas (Pierrehumbert (2001)). O mapeamento procede no momento de uso (online), quando a linguagem é proferida e a relação entre o conteúdo sonoro e semântico se encontram. Consideremos inicialmente o caso das representações de oito e oitinho.»ojtu oj»tsi u Fig 2: Exemplares das palavras oito e oitinho Para efeito ilustrativo, nos diagramas da Figura 2, coloquei alguns exemplares em cinza para outros em branco para expressar os níveis da percepção (em cinza) e da produção (em branco), os quais se vinculam entre si pela linha plena. Por exemplo, para mim, a palavra oitinho, em minha variedade dialetal, é tipicamente pronunciada como oj»tsi u (com uma consoante africada antes do i).

6 Submetido à publicação comentários são bem vindos! 6-12 Contudo, pronúncias como oj»ti u, ou como oj»tsi (dentre outras pronúncias possíveis), podem ocorrer em casos que expressem a minha própria variabilidade individual ou em casos de variação dialetal. O conjunto de exemplares perceptual e de produção faz parte da nuvem de exemplares para a palavra oitinho. O conjunto das pronúncias da palavra oitinho é perceptualmente reconhecido por mim, e por falantes proficientes do português, como sendo análogo em significado à palavra oitinho, mas apresentando formas sonoras diferentes (as quais produziremos (ou não) em situações específicas de uso da linguagem). A minha produção sonora da palavra oitinho é mais semelhante a uma representação como oj»tsi u, embora seja bastante improvável que eu repita exatamente igual à palavra oitinho da mesma maneira todas as vezes que eu a pronuncio. De fato, nenhum falante repete qualquer palavra de maneira exatamente igual em situações diferentes (Pierrehumbert (2000)). Tipicamente, os falantes optam por um determinado tipo de pronúncia e este fato nos leva a ter a sensação de pertencermos a uma determinada comunidade de fala. Contudo, somos capazes de perceptualmente identificar inúmeras diferenças atestadas nas formas sonoras que escutamos em nosso dia-a-dia. Isto procede da nossa habilidade particular da espécie humana de organizar, categorizar e gerenciar conhecimento em geral. Considere a relação entre as formas oito e noite.»ojtsu» nojti»ojtu»nojtsi Fig 3: Exemplares das palavras oito e noite Os exemplares ilustrados na Figura 3 expressam generalizações entre oclusivas e africadas: t e t. A produção de t em oito se relaciona com a percepção de t neste item léxico específico em outros dialetos. A produção e t em noite se relaciona com a percepção de t neste item léxico específico em outro dialeto. Ou seja, os segmentos t e t se relacionam em conjuntos de exemplares de itens léxicos específicos, sendo que tal relacionamento expressa produção-percepção de t em relação a t ou de t em relação a t. As palavras oito e noite não apresentam relação semântica. Contudo, do ponto de vista sonoro tais palavras oferecem a oportunidade de formular a generalização de que t e t se relacionam num nível de categorização da sonoridade, embora cada um destes segmentos tenha a sua independência representacional.

7 Submetido à publicação comentários são bem vindos! 7-12 Consideramos a seguir, na proposta multi-tepresentacional, palavras relacionadas semântica e sonoramente. As palavras oito, oitinho e oitava são representadas por seus conjuntos específicos de exemplares, e existe uma relação semântica entre estes itens lexicais.. Considere os diagramas na Figura 4. As linhas plenas expressam conecções entre um conjunto categorizado como um mesmo exemplar e a linha pontilhada expressa a conecção (sobretudo semântica) entre conjuntos de exemplares distintos. A relação sonoro-semântica em formas de diminutivo será explorada em breve. oj ts u»oj t u oj» t a v a oj»t i u oj» t i u Figura 4: Relações sonoro-semântica entre oito, oitinho, oitava Note que as relações de significado, ou semânticas, que são expressas por linhas pontilhadas, são dinâmicas e plásticas. Sendo assim, uma palavra como oitava terá maior ou menor grau de relacionamento semântico com a palavra oito dependendo do contexto em que ela ocorra: oitava de final e oitava colocada expressam relações semânticas diferentes, sobretudo quando contextualizadas num evento lingüístico mais amplo. Considere o diagrama da Figura 5 que expressa as relações sonoras entre formas com a seqüência sonora -i - (que expressa o significado de diminutivo): oj»ts i u pa»ts i u gos»ts i u ka»r i u vi»z i u Figura 5: Relações sonoro e semânticas em formas com -i -

8 Submetido à publicação comentários são bem vindos! 8-12 Para efeito de visualização os exemplos em preto indicam a relação de formas de diminutivo e as formas em cinza não representam formas de diminutivo. Note que do ponto de vista sonoro todas as formas da Figura 5 apresentam a seqüência sonora -i -, sendo que tais formas podem (no caso dos exemplos em preto), expressar também uma relação semântica do significado de diminutivo: indicado na Figura 5 pela linha mais grossa. A linha pontilhada indica a relação do morfema de gênero masculino que ocorre conjuntamente com a seqüência sonora relativa às formas de diminutivo. Os diagramas apresentados até o momento ilustram caso de (1a-d) e expressam a relação entre os sons t e t, em itens léxicos específicos. A grande generalização é que t e t se relacionam e que a ocorrência de um ou de outro som depende do item lexical em questão. O fato de t ocorrer mais frequentemente seguido de uma vogal alta anterior i também procede da generalização, mas t pode também ser seguido de qualquer outra vogal (Cristófaro Silva (a sair)). Consideremos agora, os casos de (1e-g) que são reproduzidos abaixo. (2) Reprodução de (1e-g): 1e oito indivíduos oj»tui dzi»vidus oj»twi dzi»vidus oj»ti dzi»vidus 1f oito índios oj»tu»i dzus oj»twi dzus oj»ti dzus 1g oito e meia oj»tui»meja oj»twi»meja oj»ti»meja oj»t i dzi»vidus oj»t i dzus oj»t i»meja Nas formas apresentadas em (2) podemos observar a relação entre as seguintes seqüências segmentais: tui ~ twi ~ ti (~ t i). Tais relações consolidam a articulação do contínuo da fala (online) com ajustes articulatórios gradientes: uma vogal posterior u na seqüência sonora tui que se relaciona com um breve glide w na seqüência sonora twi e que pode eventualmente não ocorrer no contínuo da fala levando a uma vogal alta ocorrer após uma oclusiva (ti). A relação entre (tui ~ twi ~ ti) segue de ajustes articulatórios e expressa fenômenos de natureza gradiente e contínua (Browman & Goldstein (1992)). Contudo, não há ajuste articulatório entre as seqüências (tui ~ twi ~ ti) de um lado e de (t i), de outro lado. A relação entre (tui ~ twi ~ ti) e (t i) é discreta (e não gradiente e contínua). Tal relação procede de generalizações e categorizações operantes ao nível do item léxico e do discurso: a) a relação entre (ti) e (t i) é concorrente na produção e na

9 Submetido à publicação comentários são bem vindos! 9-12 percepção ao nível do item léxico 1 ; b) a relação entre (tui ~ twi ~ ti) é concorrente na produção e na percepção ao nível do limite de palavras que envolve itens léxicos distintos. Argumentamos então que as informações referentes a tonicidade, conjugadas com as informações segmentais, relacionadas com informações morfológicas-semânticas, etc. oferecem os meios para organizarmos as generalizações que exploram tendências mais ou menos favoráveis de algumas seqüências sonoras em contextos específicos. Finalmente, temos o caso de oj»ti»meja ~ oj»t i»meja sendo que em limite de palavras temos a relação atípica de ti e t i (relação atípica porque em limite de palavras os procedimentos de ajustes articulatórios relacionam tui ~ twi ~ ti). No caso de oj»t i»meja os itens lexicais (oito), (e), (meia) são interpretados, para algumas pessoas, como uma única unidade (chunk) que tem efeito de generalização análogo ao item lexical. A relação segmental em um grupo de unidades lexicalizadas (chunks) opera de maneira similar as unidades lexicais isoladas. Portanto, em oj»t i»meja temos um único iten lexical (cf. outras formas que conjugam oito e que não se referem ao sistema horário: oito + e + setenta, oito + e + letra B, etc.). Este trabalho avança por definir limites específicos no nível da palavra ou do discurso além de definir também as unidades relacionadas (redes estabelecidas, que operam em domínios diferenciados). As redes operam a partir de categorizações específicas de caráter maleável. As generalizações inferidas, nos diversos níveis de categorização, permitem mapear as representações mentais e manter uma rede bem conectada em sua forma sonora e seu correlato semântico, sólidos pilares do conhecimento lingüístico: som e significado. A linguagem é concebida como um sistema dinâmico, plástico e gerenciado socialmente no uso de uma língua por seus falantes. 5. Conclusão A relação em rede propicia a inferência de generalizações que são continuamente atualizadas com a experiência do falante com a língua. Os domínios em que fenômenos se aplicam seguem das generalizações categorizadas a partir do uso efetivo da língua (e não de restrições ad hoc formuladas para casos específicos). A independência representacional do item léxico garante uma relação estreita e sólida entre léxico e Gramática (Bates & Godman (1999)). A Gramática tem caráter dinâmico e as representações são maleáveis gerenciadas por indivíduos em contexto de uso de sua língua. As generalizações em torno de acesso a experiências lingüísticas similares garantem a inteligibilidade e a caracterização de comunidades de fala. 1 Nos modelos adotados neste artigo o item léxico tem representação independente em casos de morfologia simples ou em casos de concatenação de morfemas. A palavra é a unidade representacional.

10 Submetido à publicação comentários são bem vindos! Esta abordagem teórica impõe desafios metodológicos, mas ao mesmo tempo sugere instrumentais sólidos para a construção de uma teoria da linguagem que seja dinâmica, plástica e gerenciada socialmente no uso por seus falantes. 6. Bibliografia Albano, E. C O gesto e suas bordas: esboço de fonologia acústico-articulatória do português brasileiro. Campinas: Mercado de Letras. Baker, J. (1968). Frequency in usage and in the lexicon. Language, v. 21, p , Bates, E. & J. Godman. (1999). On the inseparability of grammar and the lexicon: evidence from acquisition. In: Tomasello & Bates. Language Development: Essential readings. Blackwell Bod, R., Hay, J., Jannedy, S. (eds). (2003). Probabilistic Linguistics. Cambridge, Mass.: MIT Press. Broe, Michael & Janet Pierrehumbert (eds.) Papers in Laboratory Phonology V: Language Acquisition and the Lexicon. Cambridge: Cambridge University Press. Browman, C. & L. Goldstein (1992)). 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