Sequência orçamental
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- Leila Farias Monsanto
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1 Sequência orçamental 1º Vendas Vendas = Quantidade de produto * PU 2º Produção Produção = Vendas + (Stock final de PA Stock inicial de PA) 3º ompras ompras = onsumo + (Existência final Existência inicial) O controlo de gestão da empresa fabril dispõe das seguintes informações previsionais para 2013: Vendas toneladas de PBX1 (designação do produto) Política de stocks (PA) Existência Final = 1 mês vendas médias anuais Existência Inicial PA = toneladas Matéria-prima = usto unitário de por tonelada Existência inicial de matéria-prima = 600 toneladas Fator de consumo de matéria-prima = 0,48 por tonelada de PA Mão de obra direta = usto unitário de 30 hora / homem Linha1 Mão de obra direta = usto unitário de 60 hora / homem Linha2 Imputação HM: L1 0,1 por Kilo/L2 0,05 por Kg Sabendo que a empresa comercializa o PBX1 a 10 euros/kg e que a política de stocks de matéria prima é de 21 dias do consumo anual, elabore os orçamentos operacionais (vendas, produção e matéria prima) para 2013 assim como uma estimativa da mão-deobra fabril necessária para a produção. Tenha em conta um só turno com uma produção contínua de 360 dias com dois dias de folga semanal e um horário diário de 8 horas. Orçamento de vendas =? Vendas = Quantidade de produto * PU toneladas x 10 x = Orçamento de mão de obra =? L1 = (0,1*25.000*1.000)x30 = L2 = (0,05*25.000*1.000)x60 = Mão-de-obra = /ano Mão de obra fabril necessária =? L1= horas/360 dias/8 horas*(7/5) aprox operários. L2 = horas/360 dias/8 horas*(7/5) aprox. 608 operários. Exemplo de orçamentação Orçamento de produção =? Vendas = Stocks iniciais de PA + Produção Stocks Finais de PA = Produção ( / 12) Produção = ( ) Produção = toneladas de Produto Acabado Orçamento de compras de matérias primas em valor? ompras = onsumo + (Existência Final Existência Inicial) onsumo = 0,48 x toneladas = t Existência Inicial = 600 toneladas Existência Final = ( / 360 ) x 21 = 700 toneladas ompras = ( ) = toneladas ompras em valor = x =
2 Exercício de orçamentação A empresa IE, Lda., na elaboração do seu orçamento anual, definiu os seguintes elementos para 2012 (ano com 365 dias): Venda de 730 unidades por mês do produto P No início do ano existirão 214 unidades de P Pretende-se um stock final equivalente a 15 dias de vendas ada unidade de P consome 2 kg da matéria M No início do ano haverá 450 kg de M - Pretende-se um existência final de M equivalente a 10 dias de consumo Preço de venda de cada unidade de P: 15 usto de cada unidade de M: 5 a)determine o orçamento de vendas b)determine o orçamento de compras a) Orçamento de vendas =? Vendas = Quantidade de produto * PU 8760un x 15 = b) Orçamento de compras de matérias primas em valor? ompras = onsumo + (Existência Final Existência Inicial) 1º Para calcular as compras de M, temos que calcular a produção de P e, só depois, o consumo de M. Produção de P = Vendas P + (Stock Final P Stock inicial de P) Stock Final P = (8.760/ 365) x 15 = 360 unidades de P Produção P = ( ) = unidades de P Logo, o consumo de M = X 2KG = Kg de M Tendo sempre presente que as compras de M ( ) = onsumo + (Existência Final de M Existência inicial de M), então Existência final de M = (17.812/365)x10 = 488 kg de M ompras de M = ( ) = Kg de M ompras de M em = x5 = Gestão e controlo de Stocks - questões prévias Definição de stock (Inventário) onjunto de matérias primas/ mercadorias que aguardam em armazém o momento de ser incorporadas no processo produtivo ou no mercado. Tipos de Inventários - Matérias primas - Mercadorias - Produtos em urso - Produtos Acabados Os objetivos da Gestão e do ontrolo de stocks (Inventários) Aumentar a segurança criando defesas contra a variação da procura. Manter independência entre operações e criar flexibilidade. riar seguranças contra atrasos na entrega por parte dos fornecedores. omo alcançar os objetivos? Planeando e gerindo atividades e recursos associados. lassificando e organizando os stocks. ontrolando operações e fluxos reais de bens. Operações básicas de gestão e controlo de stocks Análise da Rotação e tipos de Stock Análise AB Análise dos custos associados aos Stocks Quantidade Económica de Encomenda Just in Time 2
3 Rotação do Stock A rotação de um artigo traduz a dinâmica de saídas de um artigo (produto/matéria) em armazém, num espaço de tempo determinado, tendo em consideração os valores de stock médio desse produto/matéria. Assim, para calcular a rotação dividimos o valor do consumo desse artigo no processo produtivo pelo stock médio desse artigo. Rotação = Saídas Stock médio Stock médio = Stock inicial + stock final 2 Quanto maior o índice de rotação, menor o prazo médio de permanência em armazém (PMPA ou DME) PMPA = 365/Rotação PMP = (stock médio/consumo) x 365 = n dias sendo o consumo igual a stock inicial + compras stock final Exemplo Mercadoria Gama Qual o índice de rotação para a referida mercadoria? Stock inicial = Stock final = º - onsumo? ompras = onsumo = stock inicial + compras stock final onsumo = = onsumo = º PMP? Prazo médio de permanência = (22.500/ ) * 365 = 71, 41 dias Logo: Índice de rotação = 365 / 71,41 = 5,11 Índice de rotação = / = 5,11 Stock de segurança Quanto maior o índice de rotação maior é a eficácia do departamento de aprovisionamento. A rotação refere o nível de mobilidade das existências. É uma medida de eficiência na aplicação dos capitais. A sua otimização deverá levar em conta o stock de segurança Stock de segurança É a quantidade de um tipo de artigo que teremos que armazenar para evitar ruturas. Depende de fatores: QUANTITATIVOS QUALITATIVOS Padrão da procura Mercado abastecedor Eficácia dos fornecedores Política da empresa Tipo de produção Tempo de vida do produto final Quando a procura é constante, a produção contínua e o mercado abastecedor previsível, o stock de segurança é igual a: Stock de segurança = onsumo médio dia * tempo médio de entrega pelo fornecedor Quando a procura não é constante e existe uma variação nos prazos de entrega, a determinação do stock de segurança tem de ter em conta o padrão de procura, da entrega e o nível do serviço desejado, podendo ser calculado por duas vias: 1ª - Tendo em conta os custos de rutura. 2ª - Não sendo possível determinar os custos de rutura definir critérios de gestão de stocks por categorias de produtos. 3
4 Repartição dos stocks A, B, É uma aplicação do princípio de gestão por exceção e consiste em dedicar mais atenção ao controlo de rubricas que pelo seu valor justifiquem um controlo mais rigoroso e uma política de stocks de segurança diferenciada. A repartição dos stocks em 3 categorias (A, B e ) baseia-se no Princípio de Pareto, segundo o qual, na maior parte dos casos, uma fração minoritária das causas ou fatores implica a maior parte da produção, dos custos ou do lucro ou outro efeito quantificável. A classificação AB permite diferenciar os artigos consoante critérios relativos ao consumo e valor. 1º - Valor de saídas anuais do stocks 2º - Valor do stock (investimento) em armazém. Tendo em conta o principio de que uma percentagem mínima de produtos são responsáveis pela maioria dos valores a apurar. Repartição dos stocks A, B, 2005 McGraw-Hill Interamericana de España. Todos os direitos reservados. Valor investido em % do total 100% 90% 75% 50% 10% 25% 75% do valor total; 10% do n.º de artigos A 90% do valor total; 35% do n.º de artigos B 10% do valor total; 65% do n.º de artigos 10% 35% Número de artigos em % do total 4
5 Exemplo A, B, ordenação dos consumos e das existências Exemplo A, B, com base nos valores em armazém 5
6 Exercício de aplicação do AB (P1-P10) lassificação AB das saídas (onsumos) Valor Total (VU *Nº Stock Médio Total Artigo unitário ( ) Nº de saídas saídas) (qts) (VU *SM) P P P P P P P P P9 0, P Valor Total Stock Stock Médio Total Acumulado % artigos unitário Médio Acumulado (VU *Nº (VU *Nº % valor acumulado (qts) (qts) ( ) Nº de saídas saídas) saídas) acumulado ( ) (qts) P % 7% P % 27% P % 28% P % 40% P % 54% P % 56% P % 59% P % 65% P % 71% P , % 100% Exercício P1-P10 A distribuição em AB (onsumos) Saídas (consumos ) em % do total 100% 95% 70% 50% 27% 28% 70% do valor das saídas; 27% do n.º de artigos A 25% do valor das saídas; 28% do n.º de artigos B 5% do valor total; 45% do n.º de artigos P1 e P2 P5, P7 e P4 P3, P10, P6, P8 e P9 27% 55% Número de artigos em % do total 6
7 Exercício de aplicação do AB (P1-P10) lassificação AB dos stocks (existências) Stock Médio (qts) Stock Médio Acumulado (qts) Valor unitário Total Valor Acumula do (VU *Nº saídas) % valor acumulado ( ) % artigos acumulado (qts) Total Valor do ( ) Stock P ,7% 7,0% P ,4% 27,3% P ,3% 39,0% P ,3% 53,5% P ,4% 55,8% P ,2% 56,4% P ,2% 59,3% P , ,0% 88,4% P ,7% 94,2% P ,0% 100,0% Exercício P1-P10 A distribuição em AB (Existências) 100% 95% 27% 29% Valor do stock % do total 81% 50% 81% do valor das saídas; 27% do n.º de artigos A 14% do valor das saídas; 29% do n.º de artigos B 5% do valor total; 44% do n.º de artigos P1 e P2 P7, P4 e P3 P5, P10, P6, P8 e P9 27% 56% Número de artigos em % do total 7
8 ustos associados aos stocks D=Procura Q=Encomenda c = unitário 1 º usto de aquisição do stock em t 1 = D x c (procura em qts x custo unitário aquisição) 2º - usto de efetivação da encomenda em t 2 = S x (D/Q) (usto unitário processamento encomenda x nº de Encomendas em t) 3º usto de posse em t 3 = i x (Q/2) x c (custo de armazenamento x stock médio em qts. x custo unitário aquisição) Logo o custo total será: usto de aquisição + usto da encomenda + usto de posse T = (D x c) + (S x (D/Q))+ (i x (Q/2) x c) usto compra + ustos passagem + usto posse usto Total Pressupostos: -Para um só produto -Procura constante e uniforme -usto de aquisição uniforme ustos dos stocks e quantidade económica (MQE) 2005 McGraw-Hill Interamericana de España. Todos os direitos reservados. c u s t o s ustos totais Quantidade económica E ustos de passagem (D) ustos de posse () Q= procura prevista num determinado período E = 2 Q D Quantidades 8
9 Exemplo do cálculo da quantidade económica E = 2 Q D Se. D = 120 /un = 2 /un Q = un E nº artigos/encomenda D = custo de passagem = custo de posse Q = procura prevista E = = Logo, Ao longo do período serão necessárias 50 encomendas de un (Q)/ (E) = 50 encomendas 365 dias/50 = 7,3 As encomendas terão uma cadência de 7,3 dias Exercício de aplicação do MQE (P1-P10) Uma empresa têxtil prevê consumir kg de lã virgem em Tendo em consideração que a efetivação de cada encomenda ronda os 500, 1 kg de lã custa 3 e o os custos anuais de posse foram estimados em 10% do custo unitário do produto, determine a quantidade ótima a encomendar e o respetivo custo total. Se. D = 500 = 0,10 X 3 (0,3) Q = un E = 2 Q D E = ,10 x 3 = Kg E nº artigos/encomenda D = custo de passagem = custo de posse Q = procura prevista Logo, Ao longo do período serão necessárias 5,5 encomendas de kg (Q)/ (E) = 5,5 encomendas 365 dias/5,5 = 66,3 As encomendas terão uma cadência de 66,3 dias usto de aquisição + usto da encomenda + usto de posse T = (D x c) + (S x (D/Q))+ (i x (Q/2) x c) D=Procura S=. passagem Q=Encomenda c = unitário i=. posse No que concerne ao custo total: T = ( x3) + [500 x ( /18.257)] + [10% x (18.257/2) x 3] T = ( ,00 ) + (2.738,67 ) + (2.738,67 ) T = ,34 9
3. Os stocks dos produtos em curso de fabricação, isto é, os stocks entre as diferentes fases do processo produtivo (entre postos de trabalho).
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