Superior Tribunal de Justiça

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1 RECURSO ESPECIAL Nº RJ (2012/ ) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES RECORRENTE : CONDOMÍNIO SÃO CONRADO FASHION MALL ADVOGADO : LUIZ GUSTAVO ANTÔNIO SILVA BICHARA E OUTRO(S) RECORRIDO : FAZENDA NACIONAL ADVOGADO : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL EMENTA TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO ANULATÓRIA. COFINS. BASE DE CÁLCULO. LC N. 70/1991. LOCAÇÃO DE VAGAS EM ESTACIONAMENTO EM CENTRO COMERCIAL - SHOPPING CENTER. RECEITA SOBRE A QUAL INCIDE A COFINS. 1. A receita proveniente da locação de vagas em estacionamento em centros comerciais - shopping centers, mesmo que estes estejam estruturados na forma de condomínio, compõe a base de cálculo da COFINS, por força do art. 2º da LC n. 70/1991, porquanto referidos centros comerciais são unidades econômicas autônomas para fins de tributação, nos termos do art. 126, inciso III, do CTN. 2. Recurso especial não provido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da PRIMEIRA Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao recurso especial, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Sérgio Kukina, Regina Helena Costa, Marga Tessler (Juíza Federal convocada do TRF 4ª Região) e Napoleão Nunes Maia Filho (Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília (DF), 10 de fevereiro de 2015(Data do Julgamento) MINISTRO BENEDITO GONÇALVES Relator Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 20/02/2015 Página 1 de 10

2 RECURSO ESPECIAL Nº RJ (2012/ ) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES RECORRENTE : CONDOMÍNIO SÃO CONRADO FASHION MALL ADVOGADO : LUIZ GUSTAVO ANTÔNIO SILVA BICHARA E OUTRO(S) RECORRIDO : FAZENDA NACIONAL ADVOGADO : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL RELATÓRIO O SENHOR MINISTRO BENEDITO GONÇALVES (Relator): Trata-se de recurso especial interposto por CONDOMÍNIO SÃO CONRADO FASHION MALL contra acórdão proferido pelo TRF da 2ª Região, que externou o entendimento pela incidência da COFINS sobre a receita auferida pela locação de vagas de estacionamento. Eis a ementa do acórdão a quo (fl. 378): TRIBUTÁRIO. COFINS. LC 70/1991. RECEITAS PROVENIENTES DE LOCAÇÃO DE ESTACIONAMENTO EM SHOPPING CENTER. INCIDÊNCIA. 1. O art 126, III, do CTN, trata dos entes que, nos termos dp direito privado, realmente não são dotados de personalidade jurídica, ainda que estejam em situação regular. Noutro dizer, a capacidade tributária não depende da constituição regular da entidade, ou que a mesma possua capacidade civil. A ausência de personalidade jurídica da apelante não pode possuir o condão da isentá-la da obrigação tributária, haja vista que pratica atividade tipicamente empresarial com o estrito objetivo de obtenção de lucro, qual seja, a locação de vagas para estacionamento de um "Shopping Center". Essa atividade, evidentemente, não se confunde com receitas provenientes de recolhimentos feitos pelos condôminos, cujo objetivo precípuo é adimplir as despesas do condomínio. 2. Ainda que se considere que o contrato de locação de vagas de estacionamento não seja tipicamente de locação, mas um contrato misto (de locação e de serviços), esssa é circunstância neutra para os efeitos tributários cogitados. É que a tributação com base nele recebida pelo shopping center constituiu receita e, como tal, fica sujeita à incidência da COFINS. 3. Apelação não provida. Alegam-se divergência jurisprudencial, quanto à possibilidade de tributação das rendas recebidas pelo condomínio, e violação do: (i) art. 1º da LC n. 70/1991, ao argumento de que "o condomínio é pessoa formal, não se enquadrando como pessoa jurídica capaz de figurar no pólo passivo da contribuição" (403); e (ii) dos artigos 44 e do Código Civil, por se entender que, por ser ente sem personalidade jurídica e, por isso, não poder ser considerado pessoa jurídica, os valores recebidos pelo condomínio a título de locação de vagas de estacionamento para veículos não estariam passíveis da incidência da COFINS, mas, sim, aquela receita correlata que foi distribuída ao condôminos, proporcionalmente às cotas que possuem. Defende-se (fl. 408): Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 20/02/2015 Página 2 de 10

3 44. Isto porque, não se pode concluir que o artigo 126, III, do CTN 5, seria suficiente para enquadrar o Condomínio como contribuinte da COFINS. Ora, a ratio legis é evitar que entidades empresariais ou organizações profissionais que, a rigor, deveriam funcionar como pessoas jurídicas e não o fazem, mantendo-se irregularmente constituídas, escapem do alcance do Fisco, evitando-se assim a elisão tributária. Indiscutivelmente este não é o caso do Recorrente. Contrarrazões da Fazenda Nacional às fls. 477 e seguintes, nas quais se pede o não conhecimento do recurso, por ausência de prequestionamento; no mérito, defende a incidência da COFINS, nos seguintes termos (fl. 480): No caso, trata-se de um centro comercial, "shopping center", com inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Ao exercer atividade típica de prestação de serviços, no que tange à comercialização das áreas comuns do empreendimento condominial, no caso, para estacionamento de veículos, extrapola o contribuinte as previsões legais contidas na Lei 4.591/64. Com efeito, tal lei não prevê a comercialização, a qualquer título, das áreas comuns. As receitas administradas decorrem dos aportes financeiros que fazem os condôminos, não se cogitando da existência de outras fontes de receitas. Assim, quando o contribuinte aufere receitas em razão do exercício de atividade tipicamente mercantil, não o faz ao abrigo da Lei 4.591/64. Não se pode confundir a receita proveniente de aluguéis com a auferida a título de administração ou gerenciamento de shopping center. Recurso especial admitido na origem. É o relatório. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 20/02/2015 Página 3 de 10

4 RECURSO ESPECIAL Nº RJ (2012/ ) EMENTA TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO ANULATÓRIA. COFINS. BASE DE CÁLCULO. LC N. 70/1991. LOCAÇÃO DE VAGAS EM ESTACIONAMENTO EM CENTRO COMERCIAL - SHOPPING CENTER. RECEITA SOBRE A QUAL INCIDE A COFINS. 1. A receita proveniente da locação de vagas em estacionamento em centros comerciais - shopping centers, mesmo que estes estejam estruturados na forma de condomínio, compõe a base de cálculo da COFINS, por força do art. 2º da LC n. 70/1991, porquanto referidos centros comerciais são unidades econômicas autônomas para fins de tributação, nos termos do art. 126, inciso III, do CTN. 2. Recurso especial não provido. VOTO O SENHOR MINISTRO BENEDITO GONÇALVES (Relator): CONDOMÍNIO SÃO CONRADO FASHION MALL ajuizou, em agosto de 2005, ação objetivando anular auto de infração e o respectivo processo administrativo tributário, no qual, ao defender que, por não ser pessoa jurídica de direito privado, não haveria base de cálculo para a incidência da COFINS, uma vez que não possuiria faturamento; e, de outro lado, a locação de vagas de estacionamento é atividade própria, ligada à idéia de infra-estrutura, a receita proveniente deveria ser considerada isenta por força dos artigos 13 e 14 da MP n /2001. Em primeiro grau de jurisdição o pedido foi julgado improcedente, com a seguinte fundamentação (fl. 31): Assim, apesar de não ser considerado como pessoa jurídica na forma da legislação civil, o autor está obrigado ao pagamento da COFINS nos termos da Lei Complementar no. 70/91, tendo em vista que restou devidamente comprovada existência da prática de fato jurídico passível de tributação nos termos da legislação. O artigo 2º da Lei Complementar no. 70/91 dispõe que a base de cálculo da COFINS abrange não só a receita bruta das vendas de mercadorias, mas também dos serviços prestados de qualquer natureza. E o TRF da 2ª Região manteve a sentença, nos seguintes termos, no que interessa (fl. 374): Contudo, diga-se que não prospera o argumento de que não incide COFINS sobre verbas percebidas pelo autor com a locação de vagas para estacionamento à luz da LC n. 70/91, pois não se enquadra no conceito de faturamento que era a base de calculo da COFINS à época dos fatos geradores. É que se trata, efetivamente, de faturamento proveniente da comercialização das vagas de estacionamento do shopping por períodos determinados para clientes e/ou condôminos e funcionários: A partir disso, pode-se afirmar que o contrato de locação em comento possui natureza jurídica mista, haja vista que o locador cede ao Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 20/02/2015 Página 4 de 10

5 locatário o uso e gozo de uma vaga mediante dinheiro, bem como presta serviços, tais como guarda e vigilância do veiculo, de onde, inclusive, advém responsabilidade civil por parte do locador quanto aos danos causados no veículo. Desse modo, é evidente a incidência a norma prevista no art. 2º da Lei Complementar nº 70/91, vigente à época dos fatos geradores: [...] Com essas considerações, deve-se negar provimento ao recurso especial, porquanto o entendimento externado pelo TRF da 2ª Região estão conforme a lei e a jurisprudência do STJ. Com efeito, não há como se concluir que a locação de vagas de estacionamento não incorpore o conceito de faturamento dos shopping centers, que nada mais são do que empreendimentos imobiliários que exploram a locação de áreas, via de regra, comerciais; porém, nada impede a locação de outras áreas sobre sua administração, como as vagas de estacionamento e quiosques, além de prestação de serviços de diversas natureza; atividades que também têm fim econômico. De fato, os shopping centers ou centros comerciais de prestação de serviços ou venda de produtos não têm uma estrutura societária obrigatória delineada no ordenamento jurídico; porém, o condomínio que se forma tem a natureza jurídica das pessoas jurídicas condôminas, locatárias ou proprietárias, ou das pessoas jurídicas de direito privados que, em conjunto, construíram o empreendimento para exploração desse ramo de atividade; tudo a depender do seu objeto social e/ou da forma de sua constituição. E a sociedade de comerciantes empresários, ou de sociedades empresárias, mesmo que constituída em forma de condomínio (shopping centers ), caracteriza unidade econômica, autônoma em relação aos condôminos e sua atividades, com finalidade e receita próprias, inclusive como se pode presumir da simples existência de inscrição específica no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ. Se no caso, o centro comercial recorrente não foi adequadamente constituído, em sua forma societária, totalmente pertinente, portanto, a aplicação do art. 126, III, do CTN, segundo o qual a capacidade tributária passiva independe de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. Assim, se gera renda por meio de locação de bens e/ou a prestação de serviços, mesmo Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 20/02/2015 Página 5 de 10

6 que em benefício de sua infraestrutura ou a favor dos condôminos, mas sem a intervenção de terceira pessoa jurídica empresária, os valores que recebe compõem a base de cálculo de contribuições sociais, no caso, a COFINS, porquanto referidos valores fazem parte de seu faturamento. A propósito, como citado no acórdão embargado, nos termos do art. 2º da LC n. 70/1991, a COFINS incide "sobre o faturamento mensal, assim considerado a receita bruta das vendas de mercadorias, de mercadorias e serviços e de serviço de qualquer natureza". E, nessa linha, o Superior Tribunal de Justiça, em diversos casos, tem entendido pela legalidade da incidência da Cofins sobre receitas provenientes da administração e locação procedidas pelos Shopping centers ; vide: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO OU CONTRADIÇÃO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. COFINS. ADMINISTRAÇÃO E LOCAÇÃO. SHOPPING CENTER. INCIDÊNCIA. 1. Não havendo no acórdão omissão, contradição ou obscuridade capaz de ensejar o acolhimento da medida integrativa, tal não é servil para forçar a reforma do julgado nesta instância extraordinária. 2. A suposta omissão do Tribunal de origem, quanto à questão relativa à isenção da Cofins, foi expressamente enfrentada pela instância ordinária, que entendeu não ter demonstrado a parte agravante que seria beneficiaria da isenção do art. 6º, inc. II, da LC n. 70/ A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido da incidência da Cofins sobre as receitas provenientes da administração e locação de lojas em Shopping Center. 4. Precedentes: REsp /RJ, Rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, DJe ; REsp /RS, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe ; e EREsp /PE, Rel. Min. José Delgado, Primeira Seção, DJ Agravo regimental não provido (AgRg no Ag /PR, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe 08/10/2010). TRIBUTÁRIO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO RETROATIVA DO ART. 3º DA LC 118/2005. INCONSTITUCIONALIDADE. MATÉRIA APRECIADA SOB O RITO DO ART. 543-C DO CPC. COFINS. SHOPPING CENTER. INCIDÊNCIA. 1. Conforme decidido pela Corte Especial, é inconstitucional a segunda parte do art. 4º da LC 118/2005, que determina a aplicação retroativa do disposto em seu art. 3º. 2. Orientação reafirmada pela Primeira Seção, no julgamento do REsp /SP, submetido ao rito do art. 543-C do CPC. 3. Incidem PIS e Cofins sobre receitas provenientes da locação de espaço em centro comercial. 4. Sob pena de invasão da competência do STF, descabe analisar questão Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 20/02/2015 Página 6 de 10

7 constitucional em Recurso Especial (suposta ofensa ao princípio da hierarquia das leis). 5. Agravos Regimentais não providos. (AgRg no REsp /PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe 04/02/2011). TRIBUTÁRIO SHOPPING CENTER LEI N /98 INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC ADMINISTRAÇÃO IMOBILIÁRIA ATIVIDADE-FIM COMPRA, VENDA E LOCAÇÃO DE IMÓVEIS INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA. 1. Contravindo à insurreição sub judice, inexiste a alegada violação do art. 535 do CPC, pois a prestação jurisdicional ajustou-se à pretensão deduzida, conforme se depreende da análise do julgado a quo. 2. A obrigação tributária surge com o resultado da atividade-fim do agente passivo, in casu, sobre a receita oriunda da intermediação de negócios imobiliários, tais como compras, alugueres, venda de imóveis próprios ou de terceiros. Em outros termos, incide contribuição social sobre o faturamento bruto da administradora de Shopping Center (Lei n /98). Recurso especial improvido. (REsp /RJ, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/05/2009, DJe 19/05/2009). PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO - VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC NÃO CARACTERIZADA - COFINS - SHOPPING CENTER - FATURAMENTO MENSAL - INCIDÊNCIA - PRECEDENTES DA 1ª SEÇÃO. 1. Não há falar em violação do art. 535 do CPC, quando o Tribunal de origem analisa a tese objeto do recurso especial, ainda que não tenha se manifestado explicitamente sobre todos os preceitos legais suscitados nos embargos de declaração. 2. É firme a jurisprudência da Primeira Seção do STJ no sentido da incidência da COFINS sobre as receitas provenientes da locação de lojas em shopping center, independentemente da modalidade de aluguel (fixo ou percentual). 3. Ressalva do ponto de vista da Relatora. 4. Recurso especial não provido. (REsp /RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, DJe 16/09/2008). Ora, se há incidência da contribuição sobre a administração e locação das lojas e salas comerciais, não há falar em não incidência na locação de vagas de estacionamento, as quais, igualmente àquelas, são bens imóveis aptos à locação e aferição de renda. Aliás, cumpre mencionar que a Primeira Seção do STJ, por ocasião do julgamento do REsp /SC, realizado na sistemática do art. 543-C do CPC, no qual se decidiu pela incidência da COFINS nas receitas provenientes da locação de mão-de-obra, fez-se peculiar menção à semelhança do caso com os do Shopping Centers. A propósito, vide: PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ARTIGO 543-C, DO CPC. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÕES Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 20/02/2015 Página 7 de 10

8 SOCIAIS DESTINADAS AO CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL. PIS E COFINS. BASE DE CÁLCULO. "FATURAMENTO" E "RECEITA BRUTA". LEIS COMPLEMENTARES 7/70 E 70/91 E LEIS ORDINÁRIAS 9.718/98, /02 E /03. DEFINIÇÃO DE FATURAMENTO QUE OBSERVA REGIMES NORMATIVOS DIVERSOS. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO DE LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA TEMPORÁRIA (LEI 6.019/74). VALORES DESTINADOS AO PAGAMENTO DE SALÁRIOS E DEMAIS ENCARGOS TRABALHISTAS DOS TRABALHADORES TEMPORÁRIOS. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO. 1. A base de cálculo do PIS e da COFINS, independentemente do regime normativo aplicável (Leis Complementares 7/70 e 70/91 ou Leis ordinárias /2002 e /2003), abrange os valores recebidos pelas empresas prestadoras de serviços de locação de mão-de-obra temporária (regidas pela Lei 6.019/74 e pelo Decreto /74), a título de pagamento de salários e encargos sociais dos trabalhadores temporários. [...] 16. Outrossim, à luz da jurisprudência firmada em hipótese análoga: 'Não procede, ademais, a alegação de que haveria um "bis in idem", já que os recursos utilizados pelos lojistas para pagar o aluguel (ou, eventualmente, a administração comum do shopping center), por provirem de seu faturamento, já se sujeitaram à incidência das contribuições questionadas (PIS/COFINS), pagas pelos referidos locatários. O argumento, que não foi adotado pelo acórdão embargado e que sequer foi invocado na impetração, prova demais. Na verdade, independentemente de ser o aluguel estabelecido em valor fixo ou calculado por percentual sobre o faturamento, os recursos para o seu pagamento são invariavelmente (a não ser em se tratando de empresa deficitária) provenientes das receitas (vale dizer, do "faturamento") do locatário. Isso independentemente de se tratar de loja de shopping center ou de outro imóvel qualquer. E não só as despesas com aluguel, mas as demais despesas das pessoas jurídicas são cobertas com recursos de suas receitas, podendo, quando se destinarem à aquisição de bens e serviços de outras pessoas jurídicas, formar o faturamento dessas, sujeitando-se, conseqüentemente, a novas incidências de contribuições PIS/COFINS. Ora, essa é contingência inevitável em face da opção constitucional de estabelecer como base de cálculo o "faturamento" e as "receitas" (CF, art. 195, I, b). Por isso mesmo, o princípio da não-cumulatividade não se aplica a essas contribuições, a não ser para os setores da atividade econômica definidos em lei (CF, art. 195, 12). Como lembra Marco Aurélio Greco, "... uma incidência sobre receita/faturamento, quando plurifásica, será necessariamente cumulativa, pois receita é fenômeno apurado pontualmente em relação a determinada pessoa, não tendo caráter abrangente que se desdobre em etapas sucessivas das quais participem distintos sujeitos. Receita é auferida por alguém. Nisso se esgota a figura.' (GRECO, Marco Aurélio. "Não-cumulatividade no PIS e na COFINS", apud "Não-cumulatividade do PIS/PASEP e da COFINS", obra coletiva, coordenador Leandro Paulsen, São Paulo, IOB Thompson, 2004, p.101). [...] 5. Conseqüentemente, a definição de faturamento/receita bruta, no que concerne às empresas prestadoras de serviço de fornecimento de mão-de-obra Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 20/02/2015 Página 8 de 10

9 temporária (regidas pela Lei 6.019/74), engloba a totalidade do preço do serviço prestado, nele incluídos os encargos trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores para tanto contratados, que constituem custos suportados na atividade empresarial. 6. In casu, cuida-se de empresa prestadora de serviços de locação de mão-de-obra temporária (regida pela Lei 6.019/74 e pelo Decreto /74, consoante assentado no acórdão regional), razão pela qual, independentemente do regime normativo aplicável, os valores recebidos a título de pagamento de salários e encargos sociais dos trabalhadores temporários não podem ser excluídos da base de cálculo do PIS e da COFINS. 7. Outrossim, o artigo 535, do CPC, resta incólume quando o Tribunal de origem, embora sucintamente, pronuncia-se de forma clara e suficiente sobre a questão posta nos autos. Ademais, o magistrado não está obrigado a rebater, um a um, os argumentos trazidos pela parte, desde que os fundamentos utilizados tenham sido suficientes para embasar a decisão. 8. Recurso especial da Fazenda Nacional provido. Acórdão submetido ao regime do artigo 543-C, do CPC, e da Resolução STJ 08/2008. (REsp /SC, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe 01/02/2010). Nessa linha e ressalvadas as devidas diferenças entre os casos, se o shopping aufere renda da locação de vagas de estacionamento e outra espécie de prestação de serviços, essa renda deve compor a base de cálculo da COFINS. Ante o exposto, nego provimento ao recurso especial. É como voto. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 20/02/2015 Página 9 de 10

10 CERTIDÃO DE JULGAMENTO PRIMEIRA TURMA Número Registro: 2012/ PROCESSO ELETRÔNICO REsp / RJ Números Origem: PAUTA: 10/02/2015 JULGADO: 10/02/2015 Relator Exmo. Sr. Ministro BENEDITO GONÇALVES Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. ANA BORGES COELHO SANTOS Secretária Bela. BÁRBARA AMORIM SOUSA CAMUÑA AUTUAÇÃO RECORRENTE : CONDOMÍNIO SÃO CONRADO FASHION MALL ADVOGADO : LUIZ GUSTAVO ANTÔNIO SILVA BICHARA E OUTRO(S) RECORRIDO : FAZENDA NACIONAL ADVOGADO : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL ASSUNTO: DIREITO TRIBUTÁRIO - Contribuições - Contribuições Sociais - Cofins CERTIDÃO Certifico que a egrégia PRIMEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso especial, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Sérgio Kukina, Regina Helena Costa, Marga Tessler (Juíza Federal convocada do TRF 4ª Região) e Napoleão Nunes Maia Filho (Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 20/02/2015 Página 10 de 10

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