UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO CIÊNCIAS CONTÁBEIS
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANOILSON NUNES AMARAL JOSÉ DOS SANTOS LADEIRA A ORIENTAÇÃO DOS CONTABILISTAS ÀS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS QUANTO A NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO NOS ESCRITÓRIOS DE CONTABILIDADE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA VITÓRIA 2004
2 1 ANOILSON NUNES AMARAL JOSÉ DOS SANTOS LADEIRA A ORIENTAÇÃO DOS CONTABILISTAS ÀS PEQUENAS E MEIAS EMPRESAS QUANTO A NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO NOS ESCRITÓRIOS DE CONTABILIDADE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA Monografia apresentada ao Departamento de Contabilidade da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para obtenção do titulo de bacharel em Ciências Contábeis. Orientador: Prof. Dr. Valcemiro Nossa. VITÓRIA 2004
3 2 ANOILSON NUNES AMARAL JOSÉ DOS SANTOS LADEIRA A ORIENTAÇÃO DOS CONTABILISTAS ÀS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS QUANTO A NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO NOS ESCRITÓRIOS DE CONTABILIDADE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA Monografia apresentada ao Departamento de Contabilidade da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para obtenção do titulo de bacharel em Ciências Contábeis. Aprovado em 07 de abril de COMISSÃO EXAMINADORA Prof. Dr. Valcemiro Nossa Universidade Federal do Espírito Santo Orientador Prof. Leonardo Resende Dutra Universidade Federal do Espírito Santo Prof. MSc Gabriel Moreira Campos Universidade Federal do Espírito Santo
4 3 RESUMO Sabe-se que é função da contabilidade gerar informações úteis ao processo de tomada de decisão. Este trabalho busca identificar como está sendo realizada na prática, a análise contábil da necessidade de capital de giro - NCG. Integra esse trabalho o estudo do referencial teórico, bem como pesquisa realizada junto aos contabilistas sediados no município de Vitória acerca da análise contábil da NCG e disponibilidade dessas informações aos gestores das pequenas e médias empresas para as quais prestam serviços contábeis. Também faz parte dos objetivos estudar as diversas formas de avaliar a necessidade de capital de giro, verificar as principais dificuldades para geração dessas informações, avaliar o conhecimento dos contabilistas acerca do assunto, além de averiguar o interesse dos pequenos e médios empresários no que se refere a esta informação. Para tanto se realizou pesquisa bibliográfica evidenciando os principais conceitos propostos por estudiosos do assunto, e em seguida um estudo exploratório junto aos contabilistas, elaborado com base em um questionário no qual diversos quesitos relacionados ao tema foram apreciados. A partir das informações coletadas percebeu-se que a análise da NCG não é realizada pela grande maioria dos profissionais pesquisados, e que as principais razões que inviabilizam sua realização são a falta de informações mais precisas da realidade operacional das empresas as quais prestam serviço, a ausência de conhecimento da realidade interna dessas empresas por parte dos contabilistas e o desinteresse por parte dos gestores das empresas por essas informações.
5 4 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Fluxo do ativo circulante...23 Figura 2 - Capital de giro permanente e sazonal Figura 3 - Aplicação da técnica agressiva às necessidades de recursos Figura 4 - Aplicação da técnica conservadora às necessidades de recursos Figura 5 - Aplicação da técnica mista às necessidades de recursos Figura 6 Ciclo operacional Figura 7 Financiamento dos estoques pelos fornecedores Figura 8 Financiamento de parte dos estoques pelos fornecedores Figura 9 - Efeito tesoura Figura 10 Composição do financiamento da necessidade de capital de giro Figura 11 - Adequação entre usos e fontes de recursos Figura 12 - Localização da necessidade de capital de giro no balanço Figura 13 - Financiamento da necessidade de capital de giro Figura 14 - Esquema orçamentário global... 83
6 5 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Seleção da amostra objeto da pesquisa Tabela 2 Orçamento de vendas Tabela 3 Orçamento de produção Tabela 4 Orçamento de compras de material direto Tabela 5 Orçamento de mão-de-obra direta Tabela 6 Orçamento dos custos indiretos de fabricação Tabela 7 Orçamento de despesas de vendas e administrativas Tabela 8 Orçamento de caixa Tabela 9 Demonstração de resultado projetada Tabela 10 Balanço patrimonial atual Tabela 11 Balanço patrimonial projetado Tabela 12 Classificação de empresas em razão do número de empregados Tabela 13 Número de estabelecimentos por porte das empresas Tabela 14 Número de empregados por porte das empresas Tabela 15 Percentual de firmas sobreviventes em 2000 entre as nascidas em Tabela 16 Visão dos pequenos e médios empresários quanto a utilidade da análise da NCG segundo os contabilistas Tabela 17 A importância da documentação apresentada pelas pequenas e médias empresas para mensuração da NCG Tabela 18 Implicações da qualidade da documentação repassadas pelas empresas na análise da NCG Tabela 19 Razões apontadas como justificativa(s) para não realização da análise contábil da NCG Tabela 20 Itens apontadas como necessários para realização da análise contábil da NCG...105
7 6 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Porte dos estabelecimentos x pessoal ocupado (2001) em % Gráfico 2 Domínio sobre o assunto análise contábil da NCG em escala de 0 a Gráfico 3 Visão dos pequenos e médios empresários quanto a utilidade da análise da NCG segundo contabilistas Gráfico 4 A mensuração da real capacidade financeira das empresas com base na documentação apresentada aos contabilistas Gráfico 5 Implicações da qualidade da documentação na análise da NCG Gráfico 6 A realização da análise contábil da NCG pelos contabilistas...106
8 7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ANTECEDENTES DO TEMA SITUAÇÃO PROBLEMA OBJETIVO Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA METODOLOGIA Tipologia da pesquisa Critério de seleção da amostra Coleta de dados Processo de análise dos dados REFERENCIAL TEÓRICO CAPITAL DE GIRO Conceituação Terminologias de capital de giro Capital de giro ideal EQUILÍBRIO FINANCEIRO DILEMA RISCO-RETORNO DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO AVALIAÇÃO ESTÁTICA POR ÍNDICES DE LIQUIDEZ Liquidez corrente Liquidez seca Liquidez imediata ÍNDICES DE PRAZOS MÉDIOS ABORDAGEM DO MODELO FLEURIET Necessidade de capital de giro Capital de giro Saldo de tesouraria Autofinanciamento Efeito tesoura Dimensionamento da necessidade de capital de giro Cálculo da necessidade de capital de giro média FLUXOS DE CAIXA FONTES DE FINANCIAMENTO Financiamento com capital próprio Financiamento com capital de terceiros...73
9 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PROJETADAS Orçamento de vendas Orçamento de produção Orçamento de despesas gerais e administrativas Orçamento de caixa ou projeção de caixa Demonstração do resultado do exercício projetada Balanço patrimonial projetado As PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Importância das pequenas e médias empresas ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO CONHECIMENTO DOS CONTABILISTAS O INTERESSE E UTILIDADE DA ANÁLISE CONTÁBIL DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO POR PARTE DOS GESTORES DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS A VISÃO DOS CONTABILISTAS ACERCA DA DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA PELAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS DIFICULDADES NA GERAÇÃO E DISPONIBILIDADE DE INFORMAÇÕES DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO POR PARTE DOS CONTABILISTAS ITENS APONTADOS COMO NECESSÁRIOS PARA REALIZAÇÃO DA MENSURAÇÃO CONTÁBIL DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO REALIZAÇÃO DA ANÁLISE CONTÁBIL DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS APÊNDICE...116
10 9 1 INTRODUÇÃO 1.1 ANTECEDENTES DO TEMA Os dados mais recentes indicam que mais da metade das pequenas empresas fecham suas portas em menos de dois anos de existência (SEBRAE/ES, 2003). Os fatores que levam a tais números são diversos e bastante complexa é a elucidação do problema, que vai desde o despreparo dos administradores até a conjunturas econômicas adversas. Sabe-se também que boa parte dessas pequenas empresas interrompem suas atividades por não conseguirem honrar seus compromissos, o que remete a uma situação de falta de fluxos de caixa, ou de financiamentos suficientes para tal. Para que uma entidade possa saldar seus compromissos, representados pela saída de recursos financeiros, necessita de entrada compatível de recursos em dinheiro. Essa inserção de recursos se dá basicamente de duas formas: pelos fluxos normais de caixa oriundos das atividades operacionais das entidades ou de empréstimos e financiamentos obtidos junto ao mercado. Em geral as pequenas entidades recorrem aos bancos para obterem tais recursos. Segundo Gitman (1987, p. 279): De forma geral, quanto maior a margem pela qual os ativos circulantes de uma empresa cobrem suas obrigações a curto prazo (passivos circulantes), tanto mais apta ela estará para pagar suas contas nos vencimentos. Essa relação resulta do fato de que a conversão de ativos circulantes. De estoques para duplicatas e desta para caixa, provê os recursos necessários para pagamento das obrigações correntes, as quais representam uso de caixa. Tais saídas de caixa são relativamente previsíveis. Quando uma obrigação é assumida, a empresa geralmente sabe a data de seu vencimento. Por exemplo, quando se adquire mercadoria a prazo, as
11 10 condições estabelecidas pelo fornecedor, incluem o pagamento de uma dada fatura em data futura. De outro lado é difícil prever as entradas de caixa isto é, a conversão de ativos circulantes para formas mais líquidas. Quanto mais previsíveis forem as entradas de caixa, menores as necessidades de CCL por parte das empresas. Como a maioria das empresas não consegue conciliar com precisão as entradas e as saídas de caixa, os ativos circulantes precisão exceder os passivos circulantes. Dito de outra forma, uma parcela dos ativos circulantes é freqüentemente financiada com fundos de longo prazo. Em decorrência de políticas macro-econômicas adotadas no Brasil, nos últimos anos tem-se observado taxas de juros muito altas, tornando onerosas as fontes externas não decorrentes das atividades normais, em especial as taxas praticadas pelo sistema bancário brasileiro. Aliada ao elevado custo, existe ainda a incerteza de se obterem esses financiamentos, deixando ainda mais vulnerável as entidades que dependem em grande escala desses recursos. Depender de recursos que não façam parte das atividades normais é uma realidade presente em quase todas as empresas, em decorrência da falta de sincronização temporal equilibrada em seus níveis de atividade. Ocorre também que buscar recursos provenientes do mercado financeiro pode significar a alavancagem e o incremento das atividades das entidades. Logo, o que se almeja não é eliminar a procura de recursos no mercado, mas, se for conveniente, que estas possam fazê-lo da maneira mais racional possível. Tais financiamentos devem ser apenas o estritamente necessário, de forma planejada, e, após uma análise criteriosa das melhores alternativas.
12 11 Os recursos disponíveis no mercado financeiro têm custos e prazos diferenciados dependendo da sua utilização. Geralmente aqueles destinados à financiamentos de bens de capital têm em geral custos menores e prazos maiores, enquanto os recursos disponíveis para uso sem finalidade específica tem prazos menores e custos maiores. Assim é fácil deduzir que aqueles destinados a cobrir eventuais desequilíbrios no chamado capital de giro, possuem custos mais elevados, haja vista, não terem uma destinação específica. A acirrada concorrência a que estão submetidas quase todas as empresas, inclusive as de menor porte, principalmente em decorrência da globalização ocorrida a partir dos anos 90, deixou muito estreita a margem de manobra das empresas quando do aumento de algum custo. Manter os seus níveis de vendas também não tem sido uma tarefa fácil, sobretudo considerando o aumento registrado nas importações de mercadorias de países cuja realidade macro-econômica pode ser completamente diferente da brasileira. Portanto manter os custos nos níveis atuais ou reduzi-los tem sido a saída mais viável para as empresas. As pequenas e médias empresas também concorrem com as grandes, que, via de regra, tem mais possibilidade de investir em setores específicos e especializados. Assim o cenário no qual as pequenas e médias empresas estão inseridas requer cada vez mais a utilização do conhecimento de profissionais especializados. Nessa situação em particular a contabilidade se mostra na maioria das vezes como a única fonte de conhecimento científico a que essas empresas tem acesso.
13 12 Diante desse contexto, a utilização da análise contábil da necessidade de capital de giro, mostrando as melhores alternativas, nas quais estas entidades poderão concentrar esforços para minimizar a dependência de recursos não provenientes de suas atividades normais, muito poderá contribuir para a prosperidade e até significar a condição para que estas possam continuar a existir. 1.2 SITUAÇÃO PROBLEMA Diante do exposto surge a seguinte questão de pesquisa: Qual o nível de utilização da análise contábil da necessidade de capital de giro pelos contabilistas sediados no município de Vitória? 1.3 OBJETIVO Objetivo geral O objetivo geral deste projeto é investigar a utilização da análise contábil da necessidade de capital de giro por parte dos contabilistas sediados no município de Vitória, bem como a disponibilidade dessas análises às pequenas e médias empresas.
14 Objetivos específicos Para o atendimento ao objetivo geral deste estudo são delineados os seguintes objetivos específicos: Estudar as diversas formas de avaliar a necessidade de capital de giro; Verificar a percepção dos contabilistas das pequenas e médias empresas quanto ao interesse e utilidade das informações decorrentes da análise da necessidade de capital de giro por parte dos gestores das entidades, as quais prestam serviço; Investigar as principais dificuldades apontadas pelos contabilistas para a análise da necessidade de capital de giro e a disponibilidade dessas informações às pequenas e médias empresas; Verificar o nível de conhecimento dos contabilistas quanto a análise contábil da necessidade de capital de giro. 1.4 JUSTIFICATIVA A disponibilidade de informações aos seus usuários é uma das funções da ciência contábil. Cada um desses usuários procura extrair dessas informações algo que lhes seja útil. Desse modo, é natural que os interesses dos administradores das entidades estejam voltados para aquelas informações cujo conteúdo, de alguma forma, os auxiliem na tomada das melhores decisões, que podem afetar a vida das
15 14 entidades das mais diversas formas, podendo inclusive significar a sua continuidade ou não. Para Marion (1998, p. 128): O objetivo principal da contabilidade [...] é o de permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação econômico e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre as tendências futuras. A eficácia dessas decisões depende, em maior ou menor grau, da qualidade e precisão das informações contidas nos relatórios dos contabilistas. Assim, é de vital importância que as análises contábeis, recebam atenção especial por parte dos profissionais de contabilidade. As pequenas e médias empresas não têm a sua disposição, em sua maioria, setores específicos para o tratamento de informações que dêem aos seus gestores subsídios para a tomada de decisões. No entanto, essas empresas contam com a assessoria de um profissional contábil, dentro da entidade ou de forma terceirizada. Dentre as numerosas informações que pode fornecer a contabilidade, a análise contábil da necessidade de capital de giro - NCG é uma delas. Para a tomada de decisões a análise da NCG se mostra relevante, pois, com esses dados é possível que os gestores tomem suas decisões quanto às questões financeiras no que se refere à necessidade de capital de giro tanto atuais como para um período futuro calculados por meio de projeções. Segundo Gitman (1987, p. 281) os ativos circulantes, comumente chamados de capital giro ou capital circulante, representam a porção de investimento que circula de uma forma para outra na condução normal dos negócios.
16 15 A relevância desta informação toma ainda uma importância maior no cenário atual macro-econômico, haja vista o alto custo de se obter recursos no mercado financeiro, por conta principalmente das altas taxas de juros praticadas, além da escassez de valores disponíveis para essa modalidade de empréstimo. Descreve Marion (1998, p. 27): Que observa com certa freqüência que várias empresas, principalmente as pequenas, têm falido ou enfrentam sérios problemas de sobrevivência. Ouvimos empresários que criticam a carga tributária, os encargos sociais, a falta de recursos, os juros altos etc., fatores esses que, sem dúvida, contribuem para debilitar a empresa. Entretanto, descendo fundo em nossas investigações, constatamos que muitas vezes a célula cancerosa não repousa nessas críticas, mas na má gerência, nas decisões tomadas sem respaldo, sem dados confiáveis. Por fim observamos nesses casos uma contabilidade irreal, distorcida, em conseqüência de ter sido elaborada única e exclusivamente para atender a exigências fiscais. Para que as entidades possam minimizar a sua necessidade de financiamento externo de capital de giro, é essencial que comecem com dados concisos da sua real necessidade, para a partir de então tomarem as decisões que seus gestores julgarem mais convenientes. Matarazzo (1998, p. 344) descreve que nenhuma análise econômico-financeira de empresa produtiva (excluem-se portanto, empresas financeiras e securitárias) pode prescindir de abordar a necessidade de capital de giro, tamanha a sua importância. Não obstante a importância da análise contábil da necessidade de capital de giro, e o rico acervo acumulado por parte dos pesquisadores, a sua aplicação prática ainda carece de dados concretos quanto a utilização, tanto quantitativa, quanto qualitativa, principalmente em se tratando de pequenas e médias empresas.
17 16 Dessa forma, através desta pesquisa, tem-se o objetivo de não só avaliar em números percentuais, mas também de enumerar as principais dificuldades por parte daqueles que lidam com tais informações, suas experiências e expectativas quanto ao assunto. Bortoli (apud MENEZES, 1999, p. 12) destaca que: Todo e qualquer trabalho embasado numa pesquisa, que tenha como objetivo conhecer melhor a realidade das pequenas e médias empresas (PMEs), justifica-se por si só, pois a carência de informações nesta área é inversamente proporcional à sua importância na economia nacional e regional. Analisar empiricamente a aplicação de conhecimentos científicos, sobretudo onde as carências de infra-estrutura, como também de pessoal são mais evidentes, como pressupõe esta pesquisa, significa em tese, avaliar a aplicação prática de um conhecimento científico em seu terreno mais adverso. Logo, a observação de suas conclusões pode ser de fundamental importância para que outros pesquisadores se apropriem desses dados e desenvolvam outros trabalhos. Para que se possa estudar e propor melhorias nas análises contábeis da necessidade de capital de giro das pequenas e médias empresas, é preciso que antes se tenha um diagnóstico mais detalhado de como isso está sendo realizado, ou até mesmo se está sendo realizado. Neste sentido, o primeiro passo a ser dado passa por uma avaliação da situação atual, suas dificuldades, suas experiências bem sucedidas, dos fracassos, e outros detalhes que de alguma forma possam ser analisados no futuro originando novas propostas mais eficazes. Compilar em uma pesquisa as experiências daqueles profissionais que convivem no dia-a-dia com gestores de entidades dos mais diversos ramos de atividade,
18 17 certamente proporcionará um enriquecimento do conhecimento dos entraves e das facilidades da aplicação de um conhecimento científico no campo prático de maneira bastante transparente e realista. Para Iudícibus (2000, p. 23), o objetivo básico da contabilidade [...] pode ser resumido no fornecimento de informações econômicas para os vários usuários, de forma que propiciem decisões racionais. Avaliar a aplicação da análise contábil da necessidade de capital de giro por parte dos prestadores do serviço contábil às pequenas e médias empresas, justifica-se, também, por destacar o papel que deve desempenhar o profissional dessa ciência nos nossos dias, haja vista, a necessidade de produzir informações relevantes que agreguem maior valor ao trabalho realizado pelo profissional contábil. 1.5 METODOLOGIA Tipologia da pesquisa O desenvolvimento deste trabalho está baseado em dois tipos de pesquisa: Inicialmente utilizamos a modalidade de pesquisa bibliográfica, investigando o assunto em livros, teses, revistas, internet etc. Gil (1991, p. 48) descreve que "a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de artigos científicos".
19 18 A Segunda parte do trabalho consta de uma pesquisa de campo de natureza exploratória, com a investigação da realidade nos escritórios de contabilidade do município de Vitória. Para Gil (1991, p. 45): A pesquisa exploratória tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de idéias ou a descoberta de instituições. Nessa fase da pesquisa foi aplicado um questionário a fim de a elucidar os objetivos propostos por este trabalho Critério de seleção da amostra Objetivando uma informação mais próxima possível da realidade, e considerando a viabilidade da pesquisa, buscou-se primeiramente um elenco de todos os profissionais, cadastrados para o exercício profissional junto ao Conselho Regional de Contabilidade radicados no município de Vitória. A partir dessa relação, classificada como população, para efeito de pesquisa, foi retirada uma amostra para a qual foram aplicados questionários, dos quais, foram coletados os dados objeto desta pesquisa. Em razão do tamanho da população ser considerado pequeno para fins do cálculo de uma amostra que fosse representativa, com uma margem de erro satisfatória, em princípio, a sondagem se deu com todo o elenco dos profissionais cadastrados, na seqüência eles foram submetidos a uma triagem, a fim de se obter uma amostra para a qual fosse possível a aplicação da pesquisa.
20 19 Essa triagem inicial foi realizada por telefone para esclarecer os seguintes temas junto aos pesquisados: Prestam regularmente serviços contábeis às pequenas e médias empresas? Estão dispostos a responder a pesquisa? As respostas positivas passaram a integrar o elenco dos profissionais, para os quais, foi aplicado o questionário integrante dessa pesquisa. Caso pelo menos uma das respostas fosse negativa estariam automaticamente desabilitados a responder ao questionário. A seleção da amostra se deu da seguinte forma: A quantidade de escritórios inscritos no cadastro do Conselho Regional de Contabilidade classificados como população era de 238; Do total de inscritos 61 escritórios não possuíam telefone para contato; 177 escritórios possuíam telefone para contato; Desse total de 177 escritórios não conseguimos ser atendidos por 114 contabilistas; Dos 63 contabilistas contatados 08 não prestavam serviço às pequenas e médias empresas, logo foram desabilitados a responder o questionário; Dos 55 restantes 13 contabilistas não quiseram responder a pesquisa, alegando entre outros motivos falta de tempo e não estarem interessados em pesquisas; Finalmente a pesquisa foi realizada por meio de um questionário respondido por um total de 42 profissionais de contabilidade conforme demonstrado na Tabela 1.
21 20 TABELA 1 SELEÇÃO DA AMOSTRA OBJETO DA PESQUISA Seleção da amostra objeto da pesquisa Quantidade Total dos escritórios inscritos no Conselho Regional de Contabilidade 238 Escritórios que não possuíam telefone para contato ( 61) Escritórios que possuíam telefone para contato 177 Escritórios que não se conseguiu contatar ( 114 ) Escritórios que se conseguiu contatar 63 Escritórios que não prestavam serviços às pequenas e médias empresas ( 8 ) Escritórios que não quiseram responder a pesquisa ( 13 ) Escritórios que se dispuseram a responder a pesquisa 42 A escolha do município de Vitória se deu de forma espontânea, embora, seja um dos municípios mais desenvolvidos do Estado, com grande número de profissionais, o que proporciona uma população suficiente para a realização da pesquisa e a inferência sobre o tema pesquisado. Embora a pesquisa se realize junto aos profissionais sediados no município de Vitória, eventualmente as entidades as quais prestam serviços poderão estar localizadas em outros municípios. Não houve de nenhuma forma identificação individual dos profissionais pesquisados, e as informações somente serão divulgadas de forma condensada, sem identificação dos mesmos Coleta de dados A efetivação da pesquisa foi feita por entrevistas direta e via correio eletrônico. A escolha de qualquer um desses meios esteve condicionada a disponibilidade do
22 21 entrevistado. Sempre que foi possível realizar a coleta de dados direta, esse meio foi priorizado objetivando maior interatividade com os profissionais. Do total de respostas com sucesso, 35 foram realizadas de forma direta nos escritórios de contabilidade, as demais 07 foram recebidas via correio eletrônico. A pesquisa foi realizada entre os dias 10/02/2004 e 12/03/2004. As questões objetivas têm o intuito de facilitar e condensar as informações, visando uma conclusão mais clara e concisa da questão. Também foi motivo de preocupação evitar o direcionamento em demasia, para tanto foram disponibilizadas aos pesquisados várias alternativas sobre um mesmo assunto Processo de análise de dados O resultado da pesquisa está exposto na conclusão do trabalho. Os temas objetivos que puderam ser apresentados em forma de gráficos ou tabelas, assim foram elaborados, e de forma clara e concisa às conclusões e observações relevantes sobre o tema.
23 22 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 CAPITAL DE GIRO Conceituação Inicialmente é interessante o delineamento do que venha a ser a atividade operacional de uma empresa, uma vez que o capital de giro são aplicações em itens que compõe essa atividade. A atividade operacional corresponde a todas as atividades relacionadas com a produção e entrega de bens e serviços. Muito importante é para as empresas o conhecimento da sua real necessidade de capital de giro, pois, é a parte do patrimônio mais sensível à oscilação monetária, uma vez que dele fazem parte os itens que estão em constante giro e os ativos monetários. Segundo Assaf Neto e Silva (1995, p. 15): O capital de giro circulante é representado pelo ativo circulante, isto é, pelas aplicações correntes, identificadas geralmente pelas disponibilidades, valores a receber e estoques. Num sentido mais amplo, o capital de giro representa os recursos demandados por uma empresa para financiar suas necessidades operacionais identificadas desde a aquisição de matériasprimas (ou mercadorias) até o recebimento pela venda do produto acabado. O capital de giro pode ser definido como recursos que circulam várias vezes em determinado período. Ou seja, corresponde a uma parcela de capital aplicada pela empresa em seu ciclo operacional, caracteristicamente de curto prazo, que assume
24 23 diferentes formas ao longo de seu processo produtivo e de venda. Por exemplo, um capital alocado no disponível pode ser aplicado inicialmente em estoque, assumindo posteriormente à venda realizada a forma de realizável (crédito, se a venda for a prazo) ou novamente disponível (se a venda for efetuada a vista). Esse processo ininterrupto constitui-se, basicamente, no ciclo operacional (aquisição e venda) de uma empresa. Utilizando-se da ilustração desenvolvida por Assaf Neto (1983, p. 116), a Figura 1 retrata o fluxo do capital de giro de acordo com o ciclo de produção e venda (operacional) de uma empresa industrial. Recursos Aplicados no Ativo Circulante Disponível Estoque de Materiais Realizável Vendas a Vista Vendas a Prazo Estoques de Produtos Acabados Produção Figura 1 - Fluxo do ativo circulante Fonte: Assaf Neto (1983). O capital de giro pode ser classificado em fixo e variável. A parte fixa é definida de acordo com o nível de atividade normal da entidade e a variável pelas variações
25 24 temporárias nos níveis de atividade da empresa como grandes aquisições de estoques antes de períodos de entressafra, A Figura 2 ilustra esta variação. Segundo Martins e Assaf Neto (1985, p. 292): O capital de giro pode ainda ser classificado em permanente (ou fixo) ou sazonal (variável). A parte fixa do capital de giro é determinada pela atividade normal da empresa, e seu montante é definido pelo nível mínimo de necessidades de recursos em determinado período. O capital de giro sazonal, por sua vez, é determinado pelas variações temporárias que ocorrem normalmente nos negócios da empresa. Por exemplo: maiores vendas em determinados meses do ano ou grandes aquisições de estoques antes de períodos entressafra produzem variações temporárias no ativo circulante, e são, por isso, denominadas sazonais e variáveis. Investimentos Necessários $ Capital de Giro sazonal (variável) Capital de Giro Permanente (fixo) Tempo Figura 2 - Capital de giro permanente e sazonal Fonte: Martins e Assaf Neto (1985). A análise da sazonalidade aplicada ao contexto operacional de uma entidade deve ser efetuada de forma particular considerando a característica interna de cada uma e sua forma de se relacionar com o mercado.
26 Terminologias de capital de giro O termo capital de giro é encontrado na literatura com várias terminologias dependendo do contexto empregado. A seguir estão relacionadas algumas delas Segundo (BRIGHAM, GAPENSKI e EHRHARDT, 2001): Capital de giro, as vezes chamado de capital de giro bruto, ou capital em giro, simplesmente refere-se aos ativos circulantes utilizados nas operações; O capital de giro líquido é definido como os ativos circulantes menos os passivos circulantes. O capital de giro operacional líquido é definido como os ativos circulantes que não rendem juros, menos os passivos circulantes que não pagam juros. Geralmente o capital de giro operacional líquido é igual ao caixa, contas a receber, e estoques menos contas a pagar e despesas a pagar; A política de capital de giro refere-se as políticas da empresa com relação a níveismeta para cada categoria de ativos circulantes e como os ativos circulantes serão financiados. O gerenciamento do capital de giro envolve tanto o estabelecimento da política de capital de giro quanto a aplicação dessa política no dia-a-dia.
27 Capital de giro ideal Sabe-se que a definição do capital de giro ideal depende das características de cada entidade quanto a seu nível operacional, sendo necessário um estudo aprofundado das atividades desenvolvidas por cada uma, suas estratégias e as peculiaridades do mercado em que estão inseridas. Logo, não é possível definir valores de capital de giro que tenham validade para diversas entidades. Segundo Di Augustini (1999, p.54): Dado o dinamismo das mutações do capital de giro, adequá-lo às necessidades quantitativas e qualitativas poderá representar a diferença entre a liquidez e a insolvência, crucial na gestão do dia-a-dia da empresa, ou ainda, entre o lucro e o prejuízo, essencial para a manutenção dos negócios. Entretanto, de maneira geral o mais rentável para qualquer empresa seria manter em seus ativos circulantes valores mínimos, iguais às suas necessidades operacionais. Um exemplo seria esse: os valores disponíveis poderiam ser sempre iguais aos desembolsos de caixa efetuados em diferentes momentos. Da mesma forma, o valor investido no realizável em curto prazo seria o reflexo do volume e prazo ideais de vendas a crédito, e os estoques deveriam conter a quantidade necessária para a consecução da meta de produção e venda estabelecida pela empresa. Segundo Martins e Assaf Neto (1985, p. 287): É sabido que o ativo circulante se constitui, para diversos segmentos empresariais, no grupo patrimonial menos rentável, e os investimentos em capital de giro não geram diretamente unidades físicas de produção e vendas, meta final do processo empresarial de obtenção de lucros. A manutenção de determinado volume de recursos aplicados no capital de giro, visa fundamentalmente, à sustentação da atividade operacional da empresa. O capital de giro é constituído, em grande parte, por ativos monetários, ou seja, por valores depreciáveis. Tipicamente, investimentos em disponível e créditos realizáveis de curto prazo produzem perdas inflacionárias à
28 27 empresa, as quais são determinadas em função do tempo em que os recursos ficam expostos à inflação. Determinar o capital de giro mínimo necessário à manutenção das atividades da entidade, considerando a necessidade de uma margem suficiente de recursos que garanta suas operações é o ideal a ser atingido pelos gestores de qualquer entidade. 2.2 EQUILÍBRIO FINANCEIRO Toda e qualquer empresa busca o equilíbrio financeiro, para isto é preciso conhecer a sua estrutura de realização de ativos e vencimentos de passivos adequando as saídas às entradas de caixa. Assaf Neto e Silva (1995, p. 24) ponderam acerca do equilíbrio financeiro que: O entendimento de capital de giro insere-se no contexto das decisões financeiras de curto prazo, envolvendo a administração de ativos e passivos circulantes. Toda empresa precisa buscar um nível satisfatório de capital de giro para garantir a sustentação de sua atividade operacional. O conceito de equilíbrio financeiro de uma empresa é verificado quando suas obrigações financeiras se encontram lastreadas em ativos com prazos de conversão em caixa similares aos dos passivos. Em outras palavras, o equilíbrio financeiro exige vinculação entre a liquidez dos ativos e os desembolsos demandados pelos passivos. Segundo este conceito, somente a presença de um CCL positivo não se torna indicador seguro de equilíbrio financeiro. É necessário que se identifiquem nos ativos circulantes as contas de longo prazo (permanentes) e as variáveis (sazonais). Os ativos totais necessários compõem-se, para cada período de planejamento, dos recursos sazonais e fixos do capital de giro e do capital permanente aplicado. Para se manter em equilíbrio financeiro, uma alternativa da empresa é financiar suas necessidades variáveis com dívidas de curto prazo, utilizando os recursos de longo prazo para financiar suas necessidades financeiras permanentes.
29 28 O equilíbrio financeiro é a obtenção de um nível de capital de giro satisfatório e compatível para a satisfação das obrigações decorrentes da atividade operacional de uma empresa. Isto significa que suas obrigações financeiras estão lastreadas em ativos com prazos de conversão compatíveis com seus respectivos vencimentos. Para Brigham, Gapenski e Ehrhardt (2001 p. 766): A política de administração de capital de giro envolve duas questões básicas: (1) Qual é a quantidade de ativos circulantes que uma empresa deve manter, tanto no total quanto para cada conta específica, e (2) como devem ser financiados os ativos circulantes? Para a obtenção do equilíbrio financeiro é necessário que haja vinculação adequada entre a liquidez dos seus ativos e as obrigações decorrentes da estrutura dos passivos. 2.3 DILEMA RISCO-RETORNO Segundo Gitman (1987, p. 283) a relação entre capital circulante líquido, liquidez e risco é tal que se o capital circulante liquido ou a liquidez aumentarem, o risco da empresa diminuirá, e vice-versa. Gitman (1987, p.289) assinala ainda a existência de três técnicas para se obter uma composição adequada de financiamento dos recursos totais demandados por uma empresa: a técnica agressiva, a conservadora e a mista. A técnica agressiva requer o financiamento de necessidades imediatas com recursos
30 29 de curto prazo e as necessidades permanentes de capital de giro, com recursos de longo prazo. As sazonalidades também são financiadas com recursos de curto prazo por essa técnica. Sob o ponto de vista de custo, essa opção implica em ganhos, pois em se tratando de economias estáveis ou mesmo em épocas de normalidade em economias instáveis, as taxas de juros de curto prazo são menores que as de longo prazo. Para Gitman (1987, p. 293): O objetivo da administração financeira a curto prazo é gerir cada um dos ativos circulantes (caixa, títulos negociáveis, duplicatas a receber e estoques) e passivos circulantes (duplicatas a pagar, títulos a pagar e contas a pagar) a fim de alcançar um equilíbrio entre lucratividade e risco que contribua positivamente para o valor da empresa. A Figura 3 ilustra a técnica agressiva. Ativos Circulantes Ativos Permanentes CCL Necessidades de Recursos Totais Recursos à Curto Prazo Recursos à Curto Prazo CCL ( 900 ) Recursos à Longo Prazo Recursos à Longo Prazo Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago Set. Out. Nov. Dez. Tempo (meses) Figura 3 - Aplicação da técnica agressiva às necessidades de recursos Fonte: Gitman (1987). Deixando-se bem clara a existência de exceções conjunturais quanto ao grau de
31 30 risco, essa opção submete a empresa a um grau de risco maior, pois os recursos que se podem obter no curto prazo, têm clara limitação, e, no caso de imprevisibilidades, poderá incorrer em riscos de insolvência. A técnica conservadora consiste em financiar as necessidades totais de recursos demandados por uma empresa com operações de longo prazo, utilizando-se, excepcionalmente, recursos de curto prazo (GITMAN, 1987). Efetivamente, é uma opção de aplicação discutível, vez que, em países como o Brasil, há uma escassez crônica de recursos de longo prazo, e em países de estabilidade monetária, as taxas de juros de longo prazo são mais elevadas que as de curto prazo. Nesse sentido essa técnica acarretaria custos financeiros mais elevados para a empresa. Também deve-se ressaltar o fato de que certas operações realmente não teriam sentido em serem financiadas a longo prazo, como por exemplo a compra de matérias-primas para a produção corrente, que são tradicionalmente financiadas por fornecedores e estão inseridas e ajustadas dentro da previsibilidade do ciclo operacional. As necessidades sazonais também não teriam sentido em serem financiadas a longo prazo pelo seu caráter transitório (GITMAN, 1987). A técnica conservadora, embora possa garantir um nível de liquidez bastante seguro, implica claramente em custos maiores e, portanto, em menor rentabilidade. A Figura 4 ilustra bem as características da técnica conservadora na composição do
32 31 financiamento das necessidades de recursos. Ativos Circulantes Ativos Permanentes CCL Necessidades de Recursos Totais CCL ( 4.000) Recursos à Longo Prazo Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago Set. Out. Nov. Dez. Tempo (meses) Figura 4 - Aplicação da técnica conservadora às necessidades de recursos Fonte: Gitman (1987). Na realidade, embora seja bastante discutível, a técnica mista é a mais factível, pois, situada num plano intermediário entre a técnica agressiva e a técnica conservadora, não está nem para a folgada liquidez e baixa rentabilidade da conservadora, e muito menos para o alto risco e maior rentabilidade da agressiva. É uma combinação que procura compatibilizar um nível de liquidez necessário, sem, no entanto, sacrificar a rentabilidade. É uma técnica bastante flexível e extremamente variável em relação à conjuntura, e seu custo é em função da dinâmica evolutiva das taxas de curto e longo prazo (GITMAN, 1987). Quanto ao nível de risco, é evidentemente menor que o da técnica agressiva, porém muito maior que o da técnica conservadora. A Figura 5 ilustra bem a aplicação da técnica mista na composição do financiamento das necessidades de recursos.
33 32 Ativos Circulantes Ativos Permanentes CCL Recursos à Curto Prazo Necessidades de Recursos Totais CCL ( $ ) Recursos à Longo Prazo Recursos à Longo Prazo Jan. Fev Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago Set. Out. Nov. Dez. Tempo (meses) Explicação: Linha 01 Técnica Agressiva Linha 02 Técnica Conservadora Linha 03 Técnica Intermediária Figura 5 - Aplicação da técnica mista às necessidades de recursos Fonte: Gitman (1987). A utilização das técnicas mais adequadas estará condicionada à especificidade de cada empresa. Devem ser consideradas as seguintes questões Segundo Gitman (1987, p. 294): Porte da empresa, volume de recursos manipulado, poder de barganha junto às instituições financeiras, perfil e comportamento dos administradores financeiros e expectativas da diretoria e dos acionistas como fatores condicionantes internos. Como fatores condicionantes externos pode-se citar a conjuntura econômica e as condições gerais e expectativas dos agentes econômicos com relação à economia. Os fatores exógenos e endógenos em sua interação podem condicionar, por sua vez, as condições e a qualidade do crédito oferecido à empresa (GITMAN, 1987).
34 33 Outro fator de suma importância que pode condicionar o emprego de uma ou mais técnicas é um fenômeno atípico, que por vezes ocorre na economia brasileira: o fato de em certas conjunturas inflacionárias as taxas de juros de curto prazo estarem mais elevadas que as de longo prazo. Nessa hipótese é evidente que a utilização da técnica conservadora é mais factível e racional. Como esse fenômeno tem caráter atípico e duração transitória, é prudente estar atento para não se fixar demasiadamente na utilização da técnica conservadora, evitando-se assim, uma situação de inércia (MARTINS E ASSAF NETO, 1985). É necessário, na realidade, um acompanhamento estratégico sobre qual a melhor técnica a ser utilizada, durante qual período, e em que condições. É interessante não ser mecanicista, e estar sempre atento para dar curso a mudanças de técnica, empregando cada uma, de forma bastante flexível, utilizando-se mais da técnica mista, mas sendo sempre oportunista para tirar proveito da conjuntura. 2.4 DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO Determina-se a necessidade de capital de giro de uma entidade pela diferença entre o investimento do passivo circulante operacional e os valores constantes do Ativo circulante operacional. Segundo Matarazzo (1998, p. 348) a necessidade de capital de giro reflete o montante de que a empresa necessita tomar para financiar o seu ativo circulante em decorrência das atividades de comprar, produzir e vender.
35 34 Assim: NCG = ACO PCO ; NCG - Necessidade de Capital de Giro; ACO - Ativo Circulante Operacional; PCO - Passivo Circulante Operacional. O ativo circulante operacional trata-se dos investimentos operacionais que decorrem das necessidades das atividades normais das entidades: compras de mercadorias e matérias primas, estocagem e outras (MATARAZZO, 1998). O passivo circulante operacional refere-se a valores inerentes aos itens operacionais constantes no passivo circulante, normais das atividades empresariais, cujos valores são empregados como parte dos recursos que irão cobrir os gastos do ativo circulante operacional (MATARAZZO, 1998). A necessidade de capital de giro compõe-se da diferença entre os valores do ativo circulante operacional e o passivo circulante operacional, constituindo-se de recursos dos quais a entidade deve buscar no seu capital próprio ou de terceiros. Quando ACO > PCO, há NCG positiva, significando que a empresa deve buscar fontes de financiamentos (MATARAZZO, 1998).
36 35 ACO PCO NCG Quando ACO = PCO a empresa não têm necessidade de buscar financiamentos (MATARAZZO, 1998). ACO PCO Quando ACO < PCO a empresa têm recursos do seu financiamento operacional maiores que do seus investimentos operacionais, sobrando lhe recursos a serem aplicados em outros setores (MATARAZZO, 1998). ACO PCO Valor do PCO, Excedente ao Considerando-se que os passivos circulantes operacionais financiam os ativos circulantes operacionais, totais ou parcialmente, é possível deduzir que os valores da necessidade de capital giro de uma entidade não são constantes e variam em decorrência de suas atividade normais do dia-a-dia (Matarazzo, 1998).
37 36 Assim, as alterações nos volumes de vendas das entidades implicarão em novos valores para financiar a necessidade de capital de giro, bem como a variação dos demais itens patrimoniais como duplicatas à pagar, duplicatas à receber, estoque e outros. Para viabilizar as análises, trabalha-se com os chamados prazos médios, em que se procura refletir por meio dessas informações os valores médios, ou seja, aqueles que se repetem de forma mais constante nas operações de determinada entidade. 2.5 AVALIAÇÃO ESTÁTICA POR ÍNDICES DE LIQUIDEZ Para Di Agustini (1999, p. 39) capital de giro e liquidez, possuem estreita ligação, à medida que ambos relacionam itens circulantes do balanço patrimonial. Além dessa ligação, o capital de giro depende ainda do comportamento de alguns indicadores operacionais. A avaliação estática é realizada por meio dos indicadores econômicos e financeiros de análise de liquidez e tem por objetivo dimensionar a capacidade de pagamento de uma empresa, ou seja, demonstrar suas possibilidades de cumprir suas obrigações. Em relação a essa situação estática dos indicadores de liquidez, pondera Assaf Neto (2003, p. 107): Uma grande restrição que se atribui a esses indicadores é a posição de
38 37 liquidez estática que revelam, isto é, não refletem a magnitude e a época em que ocorrerão as diversas entradas e saídas. Por exemplo: uma empresa poderá apresentar excelente nível de liquidez, medido formalmente através desses indicadores, e não manter, desde que os seus direitos venham a se realizar somente após um trimestre, recursos circulantes suficientes para fazer frente às suas necessidades de caixa nos próximos três meses. Na realidade os indicadores tradicionais de liquidez exprimem uma posição financeira de um dado momento de tempo e os diversos valores considerados são continuamente alterados em função da dinamicidade natural dos negócios da empresa. A seguir são descritos de forma breve os principais índices de liquidez, segundo Martins e Assaf Neto (1985, p. 245 e 246) Liquidez corrente É a relação entre o ativo circulante, representado por disponíveis, valores a receber, estoques e despesas antecipadas, e passivo circulante representado por fornecedores, empréstimos, dividendos, contribuições sociais e demais obrigações de curto prazo. O cálculo da liquidez corrente é obtido por intermédio da seguinte fórmula: Liquidez corrente = Ativo Passivo circulante circulante
39 Liquidez seca Este índice revela o percentual de obrigações de curto prazo que podem ser resgatados mediante a utilização dos ativos circulantes de maior liquidez, demonstrando a relação existente entre os ativos circulantes (basicamente os disponíveis, valores a receber e aplicações financeiras de curto prazo) e as obrigações registradas no passivo circulante. Pode ser obtido por meio da fórmula: Liquidez sec a = Ativo circulante ( ) Estoques ( ) Despesas Antecipadas Passivo circulante Os estoques não são considerados neste indicador haja vista a necessidade de etapas a serem cumpridas nas transformações dos recursos até o recebimento, ou entrada de caixa, em decorrência da sua comercialização. Da mesma forma as despesas antecipadas são desconsideradas, em função de não proporcionarem entradas de caixa Liquidez imediata Este índice tem pouca importância no dia-a-dia, sendo interpretado de forma crítica e obtido por meio da relação existente entre disponibilidades (caixa e bancos e aplicações financeiras de curto prazo) e as obrigações registradas no passivo circulante, demonstrando a parcela das dívidas que poderiam ser honradas imediatamente pela empresa.
40 39 É obtida pela seguinte equação: Liquidez imediata = Disponivel Passivo circulante O Capital circulante líquido reflete a visualização econômico-financeira da empresa segundo a diferença matemática entre os ativos circulantes e passivos circulantes, denominada capital circulante líquido. Capital circulante liquido = Ativo circulante ( ) Passivo circulante Apesar da forma prática e objetiva dos indicadores de liquidez e do capital circulante líquido, precisam ser analisados em conjunto com outros indicadores, por limitações já comentadas e principalmente por refletirem uma posição estática da entidade. 2.6 ÍNDICES DE PRAZOS MÉDIOS São vários os livros que tratam sobre os índices de prazos médios. Neste estudo tomou-se como base a obra de Matarazzo (1998). Os prazos médios possibilitam, por meio de sua análise, a mensuração de quantos dias em média a empresa espera receber suas duplicatas ou terá que saldar seus compromissos junto aos seus fornecedores, bem como os prazos médios em que seus estoques são renovados.
41 40 Por intermédio da definição desses prazos é possível estabelecer os ciclos operacionais e financeiros da entidade. A partir desses ciclos determinar quantitativamente o valor do ativo circulante operacional que vem sendo financiado pelo passivo circulante operacional, bem como as implicações caso haja mudanças nesses prazos. Fórmula do prazo médio de recebimento de vendas: PMRV DR = 360 V Ressalta-se que o prazo médio de recebimentos das vendas não afeta o fluxo de caixa, mas apenas os investimentos. Portanto, se uma empresa têm seu prazo médio de recebimento de vendas alterado de trinta para quarenta e cinco dias, não significa que esta receberá diariamente um fluxo de caixa alterado, mas sim terá que investir mais recursos para cobrir os quinze dias adicionais que o novo prazo de recebimento das vendas exige. O cálculo do prazo médio de pagamento das compras se dá pela seguinte fórmula: PMPC = F C Onde, PMPC = Prazo Médio de Pagamento das Compras; F = Saldo de Fornecedores do Balanço;
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