Universidade Federal de Campina Grande UFCG Disciplina: Ciências do Ambiente Professora: Andréa Estagiária - Docente: Nara Wanderley

Transcrição

1 Universidade Federal de Campina Grande UFCG Disciplina: Ciências do Ambiente Professora: Andréa Estagiária - Docente: Nara Wanderley

2 Processos físicos, químicos e biológicos Origem e evolução da atmosfera Constituição em uma primeira fase CO2 e Vapor de água Com o surgimento dos oceanos O2

3 Outros gases compõem a atmosfera:

4 Além desses gases a atmosfera é composta por: Material particulado orgânico Vapor de água Material particulado inorgânico

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6 Troposfera: altitude de 10 a 12km; processos climáticos que regem a vida na Terra; poluição do ar Estratosfera: camada de ozônio Mesosfera: forte decréscimo de temperatura Termosfera: altitude próxima a 190 km; importante para as telecomunicações

7 Qualquer alteração na composição e características da atmosfera natural, que possa, direta ou indiretamente, causar prejuízos ao homem, criando condições nocivas à sua saúde, segurança e bem-estar e, ainda, prejuízos aos demais recursos naturais, inviabilizando a sua utilização

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9 Fontes Naturais: Tempestades de areia Vulcões Pólen Incêndios florestais Atividades de plantas e animais

10 Fontes Antropogênicas: Fontes estacionárias Fontes móveis Atividades militares Incêndios florestais Substâncias voláteis Resíduos em aterros

11 Poluente Origem Monóxido de carbono Dióxido de carbono Óxidos de nitrogênio Hidrocarbonetos Combustão incompleta de materias carbonados. Os veículos automotores constituem a principal fonte Ocorre naturalmente, mas também é produzido na combustão de materiais carbonados para produção de energia. Queimadas. Produzido naturalmente pelos vulcões. Queima de combustíveis fósseis. Queimadas. Evaporação e queima de combustíveis fósseis em veículos automotores e na indústria

12 Poluente Origem Dióxido de enxofre Material particulado Produzido naturalmente pelos vulcões. Queima de combustíveis fósseis. Processos industriais Indústrias, mineração, veículos, queimadas e construção civil.

13 Fatores Metereológicos: A Temperatura A instabilidade térmica é a condição ideal para dispersar poluentes no ar, executando o processo de convecção, onde uma massa de ar mais quente sobe e se expande por toda a troposfera

14 Fatores Metereológicos: A Precipitação Os poluentes podem ficar presos nas gota desde a formação das mesmas pelos núcleos de condensação até quando ela cai Mas...

15 Fatores Metereológicos: Os Ventos São os principais responsáveis por arrastar os poluentes para locais mais distantes de suas fontes

16 Condições Topográficas Refere-se as irregularidades ou às configurações da superfície de um terreno

17 Deposição úmida Turbulência da atmosfera AUTODEPURAÇÃO Deposição seca Transformações químicas Decomposição pela radiação

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19 Danos locais ou regionais: à saúde (Tabagismo), aos materiais e aos recursos naturais; Danos globais (envolvem todos os recursos do planeta): efeito estufa, chuva ácida, destruição da camada de ozônio.

20 Danos locais ou regionais: danos a saúde Estima-se que uma pessoa possa viver 5 semanas sem alimento, 5 dias sem água e menos de 5 minutos sem ar; Um adulto requer diariamente: 15 kg de ar, 1,5 kg de alimento sólido e 2 litros de água; Desconforto, irritação, doenças crônicas (asma, bronquite, câncer), alterações nas funções fisiológicas, danos ao crescimento,... morte.

21 Danos locais ou regionais: danos aos materiais

22 poluente NOx - óxidos de nitrogênio MP - Material particulado HC - Hidrocarbonetos SOx - Óxidos de enxofre Cox - Óxidos de carbono consequências Afecções respiratórias e alterações sanguíneas; destroem a clorofila; causam edemas pulmar; deterioram borracha, tecidos; favorecem ao envelhecimento precoce; contribuem para o fenômeno. Problemas estéticos: suja com fuligem os prédios e a paisagem; produz bruma e reduz a visibilidade; irrita mucosas e brônquios; carreia poluentes tóxicos para os pulmões; reduz a produção de vitamina D em recém-nascidos; causa danos às plantas, modificações no clima terrestre; distúrbios digestivos, anemia, nervosismo, paralisia, câncer nas vias respiratórias. Formam névoa escura e amarelada sobre as cidades; irritam olhos e mucosas; alguns são cancerígenos Irritam as vias respiratórias; destroem a clorofila; correm ferro, aço e mármore; causam danos irreversíveis aos pulmões quando combinados com partículas; provocam a acidez da chuva Níveis muito baixos agrava o coração e compromete o funcionamento normal do cérebro. Níveis elevados causa a morte por asfixia e é o principal responsável do efeito estufa.

23 Danos globais: Chuva ácida Gases nitrogenados e sulfonados Vapor de água na atmosfera Ácido sulfúrico e nítrico Chuva ácida Precipitação

24 Danos globais: Chuva ácida Precipitações com ph < 5,6 Formação a partir da presença dos ácidos sulfúrico e nítrico oriundos de reações entre os óxidos de nitrogênio e dióxido de enxofre.

25 Danos globais: Chuva ácida Aumento da mobilidade química de metais tóxicos Perda de nutrientes do solo pelo aumento da lixiviação Consequências Queda da produtividade agrícola; Intoxicação e mortandade da fauna; Aumento da acidez da água.

26 Danos globais: Chuva ácida

27 Danos globais: Efeito estufa É a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante A atmosfera é altamente transparente à luz solar Cerca de 35% da radiação que recebemos vai ser refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. O efeito estufa acontece quando a retenção de calor ultrapassa os 65%, pois os gases de efeito estufa impedem a reflexão dos 35%.

28 Danos globais: Efeito estufa

29 Danos globais: Efeito estufa

30 Danos globais: Efeito estufa Os gases que têm mais impacto sobre o aquecimento global, ligado à atividade humana, são: O CO2 (Gás Carbônico) liberado na atmosfera durante queimadas ou pelo uso de qualquer combustível fóssil (petróleo, carvão etc.); O CH4 (Metano) gerado, por exemplo, no aparato digestivo de animais de gado ou em grandes arrozais; tem efeito 23 vezes maior que o CO2 em produzir aquecimento global (mas está presente na atmosfera em quantidade muito menor); O N2O (Óxido Nitroso) que pode ser liberado por atividades agropecuárias, tais como o uso de fertilizantes; contribui para o aquecimento 296 vezes mais que o CO2; CFC, O3

31 Danos globais: Efeito estufa Consequências Extinção de espécies animais e vegetais, já ameaçadas pela poluição e pela perda de habitat; Grandes tempestades, inundações, estiagens; Aumento do nível do mar; Queda no rendimento na agricultura na maior parte das regiões tropicais e sub-tropicais e em regiões temperadas também se o aumento de temperatura for maior do que alguns graus Celsius.

32 Danos globais: Destruição da camada de ozônio Faixa de 30 km de espessura e a uma altitude de 15 km da superfície terrestre; Protege a Terra das radiações ultravioletas; Altamente rarefeito; Capacidade de interagir com grande número de substâncias químicas CFC (freon)

33 Danos globais: Destruição da camada de ozônio

34 Danos globais: Destruição da camada de ozônio Consequências Aumento da temperatura média global do planeta; Aumento no número de câncer de pele; Queimaduras da córnea, catarata...

35 Danos globais: Destruição da camada de ozônio

36 Planejamento territorial e zoneamento Redução ou eliminação das emissões Controle das emissões

37 Estabelecimento de áreas de proteção sanitária; A direção dos ventos; A localização seletiva de indústrias de acordo com seu potencial poluidor; A rapidez do tráfego; A proteção de zonas de cultivo; A conservação de áreas verdes de lazer próximas dos centros urbanos

38 Utilização de barreiras a propagação dos poluentes;

39 Uso de matéria prima e combustíveis menos poluidores; Uso de energia elétrica no transporte; Modificação dos processos industriais; Operação e manutenção adequada dos equipamentos e processos; Controle meteorológico.

40 Diluição de poluentes mediante o uso de chaminés altas; Instalação de equipamentos de retenção de gases e partículas: filtros de manga; coletores inerciais, coletores gravitacionais; ciclones, precipitadores eletrostáticos; torres de borrifo/enchimento ; pós-queimadores catalíticos (catalisadores); condensadores de vapores.

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