ÍNDICE IV CONGRESSO DA DISTRIBUIÇÃO MODERNA GANHAR O FUTURO, 17 E 18 DE JANEIRO DE 2012

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2 ÍNDICE I - MENSAGEM DA DIRECÇÃO II ENQUADRAMENTO ECONÓMICO / SECTORIAL III APED EM NÚMEROS IV CONGRESSO DA DISTRIBUIÇÃO MODERNA GANHAR O FUTURO, 17 E 18 DE JANEIRO DE 2012 V PARTICIPAÇÃO DA APED NO EUROCOMMERCE VI PARCA, PLATAFORMA DE ACOMPANHAMENTO DAS RELAÇÕES NA CADEIA ALIMENTAR VII SACO VERDE APED VIII PPEC, PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉCTRICA IX NOVO S.I.G.R.E. NOVO VERDE X - APOIO JURÍDICO ASSOCIADOS XI NEGOCIAÇÃO CONTRATO COLECTIVO DE TRABALHO APED XII NOVOS PROTOCOLOS CNE MOVIMENTO ECO PASSMUSICA RETAIL AGREEMENT ON WASTE XIII DINAMIZAÇÃO DE PROTOCOLOS APA CAP MAI XIV SEMINÁRIOS E FÓRUNS XV ESTUDOS XVI NOVOS ASSOCIADOS XVII ACTIVIDADE DAS COMISSÕES TÉCNICAS 2

3 Comissão de Ambiente Comissão de Assuntos Fiscais Comissão de Assuntos Jurídicos Comissão de Cartões de Pagamento Comissão de Produtos Alimentares e Segurança Alimentar Comissão de Produtos de Saúde e Bem-Estar Comissão Novo Verde Comissão de Recursos Humanos Comissão de Segurança no Ponto de venda XVIII COMUNICAÇÃO APED XIX LANÇAMENTO DA REVISTA STORE XX CONCLUSÕES FINAIS E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 3

4 I - MENSAGEM DA DIRECÇÃO O ano de 2012 confirmou as grandes dificuldades que já se adivinhavam bem como a contracção da actividade económica, no seguimento dos acontecimentos vividos já desde o final de 2008 e os consequentes reflexos na economia mundial, europeia e nacional. A disseminação dos efeitos sistémicos da crise da dívida soberana da Área do Euro e o agudizar do clima de aversão ao risco continuaram assim a condicionar a economia mundial e em particular a economia europeia, ao que se veio juntar uma grave crise do consumo interno. Este cenário de profunda crise económica, com consequências óbvias nos mercados de produtos de grande consumo, alimentares e não alimentares, veio exigir das empresas associadas da APED, estratégias de ajustamento à conjuntura e às alterações de comportamento dos consumidores, obrigando a esforços redobrados para manter os seus níveis de operação, de eficiência e de contínua transferência de valor para os consumidores. Mesmo assim, registamos fortes quebras no volume de negócios do sector não alimentar, com o alimentar a resistir melhor, mas adivinhando-se já fortes impactos decorrentes da grande degradação do poder de compra dos consumidores. Não obstante este esforço, para os associados da APED, o ano de 2012 ficou marcado como sendo um ano de sérias dificuldades, com a consequente perda de vendas e encerramento de lojas foi um ano marcado pelo intensificar das actividades promocionais no sector da Distribuição Moderna, tanto no segmento alimentar como não alimentar, como forma de dar resposta às condicionantes do consumo interno já acima referidas, em que se destaca o enorme aumento de carga fiscal sobre as famílias e o elevado número de desemprego verificado. Dois eixos estratégicos foram evidenciados o primeiro consistiu na continuação da política de acrescentar valor às suas actividades e continuar a prestar um serviço profissional de excelência aos seus clientes e consumidores: o segundo, o assumir de um cada vez maior sentido de responsabilidade do sector para encontrar respostas que contribuam efectivamente para a recuperação da economia, sobressaindo aqui a aposta na produção nacional e na celebração de parcerias que promovam a modernização de sectores fornecedores e da sua competitividade. Registamos que em 2012 um conjunto de 10 novas empresas se tenham tornado associadas da APED, que reforça a convicção desta Direcção de que uma associação abrangente, activa e interventiva melhor contribui para a defesa dos interesses 4

5 comuns de todos. Não podemos, contudo, deixar de lamentar a saída de 14 empresas associadas da APED, um evidente reflexo das dificuldades porque muitos associados estão a passar. No plano institucional e associativo, este ano foi de CHAMADA e PRESENÇA a APED foi continuamente solicitada a intervir em diversos processos legislativos, como poderá ser constatado ao longo deste relatório, desde Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, rotulagem de produtos, etc. É no entanto de destacar a presença regular em reuniões junto de Membros do Governo e grupos de trabalho de sua iniciativa, do qual se destaca a PARCA plataforma de acompanhamento das relações na cadeia alimentar. Ainda em 2012, a APED foi convidada a integrar o Conselho Consultivo do INFARMED, organização estruturante da política do medicamento. Estivemos na ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA em duas audições sobre o mercado de cartões de pagamento em Portugal e as relações entre a Grande Distribuição e a Produção Nacional, para além de reuniões com Grupos Parlamentares e Deputados. Realçamos ainda as audições com o Banco de Portugal, no dossier Cartões de Pagamento e o grupo de trabalho que constituímos com a AT Autoridade Tributária no âmbito da reforma do sistema de informação fiscal e regime de bens de transporte e mercadorias. Também no decurso do ano de 2012 a APED alargou o seu espectro de intervenção pública, com um crescimento muito substancial do seu share of voice nos meios de comunicação social, como se pode verificar nos dados evidenciados neste relatório, onde destacamos a realização do IV Congresso da Distribuição GANHAR O FUTURO dias 17 e 18 de Janeiro, momento alto de posicionamento e afirmação do sector. Ainda no quadrante da Imagem do Sector, lançamos a revista STORE, um agregador de temas e conteúdos dos nossos associados, parceiros e stakeholders relevantes, com periodicidade bimestral. No plano interno, realça-se a muito activa colaboração dos quadros técnicos das empresas associadas nos grupos de trabalho e comissões técnicas para além da equipa permanente da APED, trabalharam regularmente connosco mais de 50 colaboradores, a quem expressamos aqui o nosso sincero agradecimento. Perspectivando agora o ano de 2013, a APED procurará continuar a corresponder, nas suas actividades e serviços prestados, às expectativas dos associados, num contexto de cada vez maiores exigências que a conjuntura de crise económica internacional e nacional provocou e provocará a todos, sem excepção. 5

6 Continuaremos a combater todos os condicionalismos que ainda afectam a actividade económica do nosso sector e continuaremos a trabalhar para que os interesses de todos os Associados da APED encontrem respaldo nos resultados decorrentes da actividade que diariamente a Direcção e a sua equipa prosseguem. A Direcção da APED 6

7 II ENQUADRAMENTO ECONÓMICO / SECTORIAL Enquadramento económico A economia portuguesa tem vindo a viver uma das mais graves crises das últimas décadas, confrontada com um conjunto de debilidades estruturais, seja ao nível do desequilíbrio das contas públicas, seja ao nível do excesso de endividamento global, o que conduziu o país ao pedido de ajuda externa e à celebração do Memorando de Entendimento com a Troika BCE, FMI e Comissão Europeia. O contexto macroeconómico nacional é actualmente caracterizado por uma forte contracção da actividade económica, evidenciada pela redução do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,2 por cento em 2012 (em 2011 a queda foi de 1,6 por cento). As projecções para a economia portuguesa, de acordo com o Boletim de Inverno do Banco de Portugal, apontam para a continuação da redução da actividade económica, traduzida num decréscimo do PIB de -1,9% em Em relação ao mercado de trabalho, tem vindo a registar uma deterioração desde o ano de A taxa média de desemprego no ano de 2012 foi de 15,7%, o que corresponde a mais 3 pontos percentuais face a A inflação manteve um nível relativamente elevado em 2012 (2,8 por cento), o que traduz, em larga medida a evolução dos preços do petróleo e de outras matériasprimas nos mercados internacionais bem como o impacto do aumento dos impostos indirectos (IVA). Indicadores macroeconómicos - Portugal Produto Interno Bruto 1,4% -1,6% -3,2% Taxa de Desemprego 10,8% 12,7% 15,7% Inflação 1,4% 3,7% 2,8% Fonte: INE 7

8 Enquadramento sectorial O total do retalho alimentar e não alimentar registou um decréscimo do volume de vendas de 1,9% no ano de 2012, com base nos dados agregados das empresas de estudo de mercado AC Nielsen, GfK e Kantar. Segundo os últimos dados do Eurostat, no mês de Dezembro de 2012 face ao período homólogo, Portugal foi o segundo país na Europa com maior decréscimo do volume de negócios do sector do comércio a retalho. Particularmente o retalho não alimentar sofreu de forma considerável o contexto macroeconómico recessivo e o impacto da diminuição do rendimento disponível das famílias. O volume de vendas do retalho não alimentar decresceu -6,4% em 2012 face ao ano anterior. Em relação ao retalho alimentar registou uma ligeira aceleração do crescimento em 2012 quando comparado com Enquanto em 2011 o retalho alimentar tinha crescido 1,0%, em 2012 verificou-se um aumento das vendas de 1,3%. O sector do comércio a retalho continuará a enfrentar durante os próximos exercícios condições particularmente difíceis ao nível do rendimento disponível e dos padrões de consumo das famílias portuguesas. Concretamente em relação ao consumo privado, os dados existentes apontam para uma considerável redução em 2012 (-5,5%) e para uma variação em 2013 de-3,6%. Esta redução insere-se num quadro de forte queda do rendimento disponível real, para o qual terão contribuído o aumento da tributação directa, a redução do emprego e a moderação salarial. 8

9 Comércio a Retalho - Volume de Vendas Milhões Euros DEZ11 JAN11- JAN12- DEZ12 VAR ANO 2012 VS ANO 2011 Total Alimentar+Não Alimentar ,9% Total Alimentar+Não Alimentar (excepto combustíveis) ,4% Total Alimentar ,3% FMCG ,8% Perecíveis ,4% Total Não Alimentar ,4% Total Não Alimentar (excepto combustíveis) ,0% Bens de equipamento ,7% Entretenimento+Papelaria ,6% MNSRM ,2% Vestuário ,1% Combustíveis ,2% Fonte: AC Nielsen, GfK e Kantar Notas: Bens de equipamento corresponde à soma dos mercados de Electrónica de Consumo, Linha Branca, Pequenos Domésticos, Informática e Telecomunicações. Entretenimento inclui livros, consolas e seus acessórios, software e filmes dvd/vhs. MNSRM - Medicamentos não Sujeitos a Receita Médica Combustíveis inclui consumo de particulares A informação apresentada com excepção de Perecíveis inclui o comércio moderno e tradicional. Perecíveis apenas inclui o comércio moderno. 9

10 III APED EM NÚMEROS A APED no final do ano de 2012 era constituída por 117 empresas. Estas empresas detinham lojas que correspondiam a uma área de venda de cerca de 2,8 milhões de metros quadrados de área de venda. O volume de negócios agregado das empresas associadas APED estimado para o ano de 2012 é de 15 mil milhões de Euros. Se compararmos o peso do volume de negócios das empresas APED no PIB gerado em Portugal, constatamos que este tem vindo a aumentar: passou de 8,3% em 2008 para 9,2% em Em termos da estrutura dos associados que constituem a APED, utilizando como critério o número de empresas constata-se que 34% pertencem ao têxtil/calçado, 26% ao alimentar, 6% ao mobiliário/dyi, 4% à electrónica de consumo, 4% ao desporto e os restantes 26% a outros. Se se utilizar como critério o volume de negócios constata-se que 72% é relativo ao retalho alimentar e os restantes 28% ao não alimentar. Os associados APED empregavam em 2012, colaboradores. De salientar que desde 2010 o número de colaboradores das empresas associadas APED tem vindo a diminuir, o que traduz a redução verificada na actividade de grande parte das empresas. Empresas associadas APED

11 IV CONGRESSO DA DISTRIBUIÇÃO MODERNA GANHAR O FUTURO, 17 E 18 DE JANEIRO DE 2012 Cinco anos após o último congresso, a APED retomou a iniciativa em 2012 num evento de grande prestígio e de enorme visibilidade mediática. O IV Congresso da Distribuição Moderna, que teve lugar nos dias 17 e 18 de Janeiro no Museu do Oriente em Lisboa, suscitou o debate sobre os temas mais relevantes para o País, num contexto de crise económica. Oradores de interesse e relevância nacional e internacional, entre os quais se destacou o prémio Nobel da Economia Joseph Stiglitz, partilharam ideias e pensamentos estratégicos num momento de viragem em termos políticos, económicos e sociais. Com uma plateia de 378 congressistas, entre convidados e participantes, o evento dedicou-se igualmente aos desafios que se colocam à distribuição moderna, evidenciando o seu papel enquanto agente indutor de inovação na economia e na sociedade. 11

12 Dividido em dois dias, o congresso contou com alta representação ao nível governativo, com a intervenção da ministra da Agricultura e de três secretários de Estado: da Inovação, do Emprego e da Economia. Num painel dedicado à economia nacional, construído com uma abordagem positiva e construtiva, participaram António Lobo Xavier, Daniel Bessa, Rui Leão Martinho e Artur Santos Silva. As tendências de futuro, em termos de novos consumidores e novos canais, foram amplamente debatidas por oradores como Antonhy Gibson (Grupo Publicis), Luís Simões (Kantar World Panel), Fernando Adão da Fonseca (Unicre) e Geraint Thomas (Microsoft). A consultora Planet Retail apresentou as tendências europeias e as suas implicações em Portugal, numa intervenção de Boris Planer. Em destaque esteve também Lidewij Edelkoort, pioneira de tendências globais, que apresentou algumas tendências para o futuro no consumo e no retalho. No segundo dia do congresso, encerrado por Joseph Stiglitz, foi abordado o futuro da distribuição, num painel representado pelos principais líderes do sector: Paulo Azevedo (Sonae), Pedro Leandro (JM), Américo Ribeiro (Auchan), Kristina Johansson (Ikea) e Cláudia Almeida e Silva (Fnac). Na abertura do debate esteve Christian Verschueren, director-geral do Eurocommerce, que perfilou os desafios do sector a nível europeu. 12

13 Marketing e Comunicação Ao nível do marketing e comunicação foram introduzidos alguns conceitos diferenciadores face aos congressos anteriores, que dotaram o evento de características únicas e que contribuíram para o seu sucesso. Para promover as marcas da Distribuição (MdD), um dos temas definidos como prioritários, foi elaborada uma exposição com vários produtos, todos produzidos em Portugal, das insígnias Pingo Doce, Continente, Jumbo, Ikea, Staples e Fnac. Esta exposição foi visitada pela ministra da Agricultura, momento que foi aproveitado para destacar a cooperação entre o sector agro-alimentar nacional e a distribuição. Outra das novidades face aos congressos anteriores foi a criação de um espaço onde os patrocinadores (divididos pelas categorias de gold e de apoios) tinham a possibilidade de estar presentes com stands. Para tornar a visibilidade do espaço ainda maior, esta foi a zona escolhida para servir os coffee-breaks. No que diz respeito à comunicação, foi dado grande enfoque ao pré-marketing do evento, através de encontros com jornalistas, entrevistas, artigos de opinião, publicidade e programas na TSF (um dos media partners, juntamente com o Expresso, Briefing e HiperSuper). Foi também desenvolvido um site, alimentado permanentemente com conteúdos, antes, durante e após o congresso. Resultados Os resultados do congresso a nível mediático superaram largamente as expectativas. Com um total de 502 notícias, onde se incluem aberturas de telejornais em prime-time, o evento gozou de uma ampla cobertura por parte dos 72 jornalistas presentes de meios nacionais e internacionais. 13

14 O tempo de emissão em televisão atingiu as três horas e quarenta minutos, enquanto nas rádios, a programação sobre o congresso foi de uma hora. No site, o número de visitas superou as cinco mil, com acções (páginas vistas, transferências e links de saída). Em média, foram efectuadas 4,4 acções por visita. V PARTICIPAÇÃO DA APED NO EUROCOMMERCE A APED participou activamente no Steering Commitee desta associação europeia que representa os sectores do retalho moderno e tradicional, grossistas e comércio internacional. A nossa presença nesta organização tem permitido que o sector esteja alinhado com as actividades desenvolvidas no plano europeu, tanto político como legislativo, bem como se tem revelado uma essencial fonte de informação das principais questões que se colocam e debatem na agenda europeia. De entre os temas tratados, destaca-se aqui o processo europeu de criação de um quadro de boas práticas a estabelecer entre todos os agentes da cadeia alimentar, em discussão com os stakeholders do sector primário e industria, com a participação da Comissão Europeia. A APED manteve a sua representação nos comités técnicos do Eurocommerce e também no Retail Forum for Sustainability, uma iniciativa da Comissão Europeia e EuroCommerce que visa promover modelos de consumo mais sustentáveis. VI PARCA, PLATAFORMA DE ACOMPANHAMENTO DAS RELAÇÕES NA CADEIA ALIMENTAR A PARCA - Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agroalimentar, estabelecida pelo Despacho conjunto n.º 15480/2011 dos Ministérios da Economia e do Emprego e da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, foi criada para fomentar a equidade e o equilíbrio da cadeia alimentar, promovendo o diálogo para permitir o aumento da transparência do mercado e o 14

15 equilíbrio na distribuição de valor entre os diferentes sectores da produção, da transformação e da distribuição de produtos agrícolas e agroalimentares. Pretende-se com esta plataforma desenvolver a competitividade da economia portuguesa estabelecendo uma concorrência saudável e contribuindo para o aumento da produção nacional e da auto-suficiência, em valor, deste sector. A APED deu continuidade aos seus compromissos enquanto elemento integrante da PARCA e manteve um papel activo a nível das reuniões plenárias, bem como das subcomissões e grupos de trabalho temáticos constituídos no contexto da plataforma. Os trabalhos orientaram-se pelos objectivos estabelecidos para o ano de 2012 como sejam, diálogo e transparência e equidade na distribuição do valor. Neste âmbito, procedeu-se a uma ampla análise da legislação em vigor, da qual resultou a publicação do Decreto-lei n.º 02/2013, de 9 de Janeiro, que altera o regime de prazos de pagamento para os credores que sejam micro ou pequenas empresas, organizações de produtores e cooperativas. No que concerne às práticas restritivas de comércio, obteve-se uma proposta legislativa que transitou para o ano de Em matéria de transparência na cadeia de abastecimento alimentar foram publicados 3 relatórios, Evolução dos Preços na Cadeia de Abastecimento Alimentar Índices de preços na cadeia de abastecimento alimentar- Carne de suíno Índices de preços na cadeia de abastecimento alimentar- Leite Muito embora tenha sido atribuída prevalência à regulamentação, a APED e a CAP empenharam-se na vertente da auto-regulação, com o objectivo de redigir um código de boas práticas a aplicar entre as partes. 15

16 VII SACO VERDE APED A APED deu continuidade ao projecto Saco Verde, um saco reutilizável que se encontra disponível desde 2011 nas lojas das empresas aderentes. A composição do Saco Verde (99% garrafas PET) assegura a continuidade do seu carácter inovador, face a outras alternativas existentes no mercado nacional. O ano 2012 foi marcado por situações pontuais de ruptura de stock em algumas empresas, em parte resultantes da grande adesão dos consumidores a esta iniciativa, e também fruto dos condicionalismos associados à gestão de stocks. Esta situação originou uma diminuição em 16% quanto ao número de unidades vendidas face ao ano anterior, o que em 2012 totalizou unidades. Quanto às vendas totais (que incluem o anterior modelo), o valor ascendeu a unidades. O ano 2012 foi igualmente marcado por um reforço da divulgação do projecto junto dos associados, que se traduziu em contactos individualizados para uma comunicação mais eficaz sobre a iniciativa destaque para as vantagens ambientais, o que conduziu a um alargamento do número de empresas participantes no projecto. VIII PPEC, PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉCTRICA Em 2012 decorreu a fase final de execução do PPEC Programa de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica ( ), gerido pela APED com o apoio técnico da E.Value, o parceiro no projecto. O PPEC é um programa de apoio aos consumidores de electricidade, da responsabilidade da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, ERSE. O seu objectivo é, através de medidas compensatórias, colmatar falhas de mercado com a 16

17 promoção de técnicas eficientes de utilização de energia eléctrica, garantindo a redução sustentada dos consumos de electricidade. O programa da APED foi constituído por duas medidas distintas: substituição de lâmpadas de halogéneo por LED e substituição de fluorescentes (móveis de frio) por LED. A actividade decorrida ao longo do ano contemplou a concretização dos investimentos pelas empresas e pagamento aos fornecedores, o cumprimento das obrigações de registo de informação (auxílios de minimis) junto do Instituto Financeiro de Desenvolvimento Regional (IFDR), bem como a implementação do plano de Medição e Verificação. Este plano visou determinar de forma rigorosa o grau de execução do projecto e o cumprimento dos objectivos definidos em cada uma das medidas, através do acompanhamento das operações de substituição de iluminação. Dando cumprimento às obrigações previstas, a APED preparou, em colaboração a E.Value, os relatórios finais de execução do programa, os quais foram aprovados pela ERSE na sua globalidade no final do ano. No seu conjunto, o programa foi conduzido com uma taxa de execução de 99,17%, para um potencial de consumo evitado de 106,25 GWh, valor que ultrapassou o objectivo inicial previsto. A este consumo evitado correspondeu um total de cerca de t de CO 2 evitado. Os custos de investimento em equipamento LED no âmbito deste programa totalizaram 1,65M, aos quais correspondeu uma comparticipação total do PPEC de IX NOVO S.I.G.R.E. NOVO VERDE Em 2012 foi assegurada a continuidade aos trabalhos de preparação de uma nova Sociedade Gestora de Resíduos de Embalagens - NOVO VERDE -, que terá por missão assegurar a implementação de um sistema integrado de gestão deste fluxo de resíduos, baseado num modelo concorrencial e sustentável, em conformidade com os princípios e normas aplicáveis nesta matéria. Com a criação de uma nova entidade gestora pretende-se introduzir concorrência neste domínio, para além de promover a diminuição de custos às empresas e proporcionar a regulação do mercado. A comissão técnica Novo Verde, criada em 2011 com a finalidade de avaliar e consolidar a componente financeira e técnica do projecto, manteve a sua actividade ao longo do ano, no âmbito da qual se verificaram diversos desenvolvimentos. 17

18 Merecem destaque as diferentes as análises ao modelo de negócios, de forma a avaliar a implicação das sucessivas abordagens da Agência Portuguesa do Ambiente aos processos, bem como o desenvolvimento dos documentos e procedimentos necessários à constituição da Sociedade. As actividades da Novo Verde foram desenvolvidas em estreita colaboração com a ERP Portugal, o parceiro da APED no projecto. A NOVO VERDE será gerida por um Conselho de Administração e terá um Director- Geral contratado pela sociedade. Aguarda-se a decisão das entidades competentes sobre o pedido de licenciamento para o caderno de encargos apresentado. X - APOIO JURÍDICO ASSOCIADOS Um dos serviços mais utilizados pelos associados tem sido o apoio jurídico prestado pela APED nomeadamente em matéria de direito laboral. No ano de 2012 foram contabilizados 120 esclarecimentos/pareceres prestados aos associados APED. Em 2011 tinham sido prestados 85 esclarecimentos/pareceres o que evidencia e reforça a importância deste serviço que é prestado pela APED aos seus associados de forma gratuita. No ano de 2012, as questões colocadas pelos associados APED concentraram-se em larga medida nas novas alterações ao Código do Trabalho e na interpretação do Contrato Colectivo de Trabalho da APED. De notar que o apoio jurídico estendeu-se também a questões relativas a legislação comercial e a outras matérias relevantes. XI NEGOCIAÇÃO CONTRATO COLECTIVO DE TRABALHO O processo de negociação do Contrato Colectivo de Trabalho da APED com a FEPCES, FETESE e Sindicato das Carnes que tinha sido suspenso no início de 2012, devido ao impasse verificado nas negociações, foi retomado no mês de Novembro tendo a APED enviado posteriormente a sua proposta de revisão do CCT da APED. A proposta apresentada pela APED aos sindicatos tem como objectivo permitir não apenas uma maior clareza dos normativos convencionais em vigor, mas também a introdução de novos mecanismos que permitam um aproveitamento mais eficaz dos recursos humanos, mormente no plano da organização e gestão do tempo de trabalho, sem descurar a adequada conciliação entre os interesses profissionais e pessoais dos trabalhadores do sector. 18

19 XII NOVOS PROTOCOLOS A APED celebrou em 2012 um protocolo de colaboração com o Centro Nacional de Embalagem (CNE), através do qual os seus associados passaram a beneficiar de condições especiais em serviços laboratoriais, acções de formação/seminários ou outros eventos promovidos por esta entidade. A APED assinou em 9 de Outubro de 2003 um protocolo com a AFI, GDA e Audiogest - representadas pela marca Passmusica, em que foram estabelecidas condições vantajosas para os associados da APED para a execução pública de fonogramas editados comercialmente. Passados 10 anos da assinatura deste protocolo e mediante a alteração da dimensão estrutural das empresas que constituem a APED, foram renegociadas com a Passmusica as condições que constavam do protocolo, permitindo garantir aos associados APED vantagens relevantes ao estarem abrangidos pelo mesmo. A APED assinou, à semelhança do ano anterior, o protocolo "Movimento ECO - Empresas contra os Fogos", manifestando assim uma importante disponibilidade no sentido de contribuir para o esforço suplementar necessário para a campanha nacional de prevenção e ataque inicial aos incêndios florestais. O Movimento ECO é um movimento da sociedade civil, que nasceu com o propósito de congregar vontades políticas, empresariais e sociais na prevenção e combate aos incêndios florestais, que todos os anos atingem o nosso país. 19

20 Presidido pelo Dr. Murteira Nabo, corporiza a parceria entre empresas, o Ministério da Administração Interna e o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território. RETAIL AGREEMENT ON WASTE No âmbito das actividades do Retail Forum for Sustainability, uma iniciativa da Comissão Europeia e EuroCommerce para partilha de boas práticas ambientais e promoção de modelos de consumo mais sustentáveis, a APED aderiu em Outubro 2012 ao Retail Agreement on Waste. Nos termos do disposto neste Acordo os signatários, num total de 17 empresas a nível europeu e 2 associações, comprometem-se a desenvolver até ao ano 2014 iniciativas de sensibilização sobre redução de resíduos, dirigidas ao sector alimentar e não alimentar. No âmbito deste acordo, e com vista a assegurar um alinhamento de estratégias sobre a política europeia em matéria de resíduos/prevenção, a APED desenvolveu no final do ano uma campanha de sensibilização sobre redução do desperdício alimentar, em colaboração com as empresas associadas do sector alimentar, a qual foi veiculada nos seus meios de comunicação. 20

21 XIII DINAMIZAÇÃO DE PROTOCOLOS Decorreu o segundo ano de implementação do protocolo de colaboração sobre Prevenção de resíduos, estabelecido com a Agência Portuguesa do Ambiente. Como compromissos definidos para a APED neste protocolo destacam-se a realização de acções de sensibilização e divulgação, o apoio a projectos de investigação e o desenvolvimento de objectivos anuais direccionados para a Prevenção. A APED deu continuidade aos seus compromissos, tendo assegurado o desenvolvimento de um estudo no domínio da prevenção dos óleos alimentares usados, que ficou a cargo do LNEG, bem como uma campanha de sensibilização sobre redução do desperdício alimentar. Ainda no âmbito deste protocolo a APED desenvolveu, em conjunto com os seus associados, um Acordo voluntário para a redução do impacte ambiental dos sacos de plástico. As empresas que subscreveram o acordo comprometem-se a adoptar iniciativas que contribuam para a mudança de comportamentos junto dos consumidores. Esta iniciativa justifica-se com base na atenção crescente da Comissão Europeia sobre o tema, o que vem espelhar a relevância e dimensão política do assunto. Com o acordo voluntário pretende-se reforçar o posicionamento do sector da Distribuição na implementação de estratégias ambientais, em particular no que respeita aos sacos de plástico. O Protocolo APED- CAP celebrado em 1995 tem como objectivos fundamentais a orientação efectiva da produção agrícola para o mercado e o fomento do consumo de produtos agro-alimentares. Constitui uma plataforma de diálogo directo entre a produção e a distribuição com o objectivo de determinar um núcleo de áreas de interesse mútuo, a aplicar preferencialmente aos sectores dos hortofrutícolas, do vinho e das carnes. 21

22 Dando cumprimento ao protocolo, a APED e a CAP desenvolveram em 2012 as seguintes iniciativas, Carne Mertolenga: Apresentação do Agrupamento de Criadores de Bovinos Mertolengos e da Associação Criadores de Bovinos Mertolengos; Panorama da produção; A produção com DOP e outros produtos; Perspectivas para o futuro. Projectos em desenvolvimento; Visita a uma exploração; Visita ao Centro de Testagem, Recria e Acabamento. Vinho: Adega Cooperativa do Redondo- Panorama da produção; Visita às vinhas; Identificação e caracterização das diferentes castas utilizadas e sua influência nos vinhos; Prova de copos; Prova conduzida de vinhos. Adega de Borba- Prova vertical de colheitas antigas; Definição organoléptica das principais castas; Roda aromática; Visita à nova Adega. Festival Nacional do Vinho e Salão Nacional da Alimentação e do Azeite: Prova harmonizada e comentada de enchidos medalhados no Concurso Nacional de Queijos com nomes qualificados; Prova harmonizada e comentada de enchidos medalhados no Concurso Nacional de Enchidos, Ensacados e Presuntos Tradicionais Portugueses com Nomes Qualificados; Prova comentada de carnes medalhadas no Concurso Nacional de Carnes DOP; Prova comentada de méis medalhados no Concurso Nacional de Mel. Prova comentada dos vinhos do Concurso Nacional de Vinhos 2012 com medalhas Prestígio ; Visita guiada pelos expositores do 6º Festival Nacional do Vinho-apresentação e prova; Prova comentada dos azeites com medalhas de ouro atribuídas pelo Concurso Nacional de Azeite Virgem Extra Jumbo de Almada: Apresentação das áreas de negócio carnes, vinhos e hortofrutícolas; Visita guiada às diversas secções da loja. Seminário O MERCADO DO VINHO - Análise do Mercado; Evolução das Vendas. Tendências de comercialização; Diferenciação dos Vinhos Portugueses e o papel da Promoção/Formação. Contou com a presença do Senhor Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque. Curso Avançado de Distribuição (50horas) 22

23 A APED renovou com o Ministério da Administração Interna (MAI), por mais dois anos, o protocolo que estabelece formas de colaboração entre a APED e o MAI tendo em vista a planificação e a realização de projectos relacionados com o estudo, a promoção e o incremento de medidas de segurança no âmbito das empresas associadas da APED. O balanço deste protocolo tem sido extremamente positivo, salientando-se entre as acções desenvolvidas, o processo de facilitação do contacto entre os responsáveis das unidades comerciais e os agentes de autoridade locais, o que tem permitido uma maior optimização no tratamento dos eventos que colocam em causa a segurança dos pontos de venda. Destacamos também no âmbito do protocolo, as acções de formação ministradas pelas forças de segurança. A renovação deste protocolo irá garantir a continuação do processo de reforço da articulação entre as empresas associadas da APED e as forças de segurança, permitindo promover a prevenção e combate à criminalidade crescente de que são alvo os estabelecimentos comerciais. 23

24 XIV SEMINÁRIOS E FÓRUNS Fórum APED/ERSAR No mês de Julho realizou-se um forum de debate com a ERSAR Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, no qual foram apresentadas as competências, âmbito de actuação e enquadramento na estrutura do Ministério do Ambiente. A ERSAR descreveu a sua intervenção em matéria de fluxos específicos de resíduos, com base no enquadramento previsto no Regime Geral da Gestão de Resíduos. Fórum APED/IGAMAOT Em Setembro de 2012 decorreu mais um forum de debate, desta vez com a IGAMAOT Inspecção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território -, que se fez representar pelo seu Inspector-Geral. Neste encontro a IGAMAOT descreveu em linhas gerais o modelo de organização interna, em resultado da nova Lei Orgânica que originou a fusão de dois organismos de inspecção. Foram também descritas as funções de órgão de polícia criminal em matérias de incidência ambiental, bem como a cooperação institucional existente com outras entidades, entre as quais a ASAE, GNR/SEPNA e PSP. Acção de Formação Forças de Segurança no âmbito do Protocolo APED/MAI Realizou-se no dia 19 de Dezembro de 2012 na sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Lisboa, a 3ª acção de formação ministrada pelas forças de segurança no âmbito do protocolo assinado entre a APED e o MAI. Os temas abordados nesta acção de formação foram estatísticas e comportamentos dos suspeitos, medidas preventivas, comportamento perante um roubo, medidas depois do roubo e articulação com as forças de segurança. Este evento contou com a participação do Comissário João Pestana por parte da PSP e do Major Paulo Poiares por parte da GNR. 24

25 Seminário Novas alterações ao Código do Trabalho Implicações para o sector do comércio moderno Na sequência da proposta de revisão de lei que procedeu à terceira alteração ao Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro, e alterado pelas Leis nº 105/2009, de 14 de Setembro, e 53/2011, de 14 de Outubro, as medidas consagradas envolvem importantes aspectos da legislação laboral, designadamente em matéria de organização do tempo de trabalho, de despedimento por motivos objectivos e de instrumentos de regulamentação colectiva. Nessa medida foi organizado pela APED um seminário que teve como objectivo informar e esclarecer os associados em termos da nova revisão do Código do Trabalho e as implicações directas que iria ter na actividade das empresas associadas. Este seminário contou com 73 participantes e teve como orador o Dr. Nuno Guedes Vaz, especialista em direito laboral da PLMJ. 25

26 Seminário Transmissão electrónica de documentos com relevância fiscal novas obrigações legais A APED em conjunto com a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e com o ISLA Campus de Lisboa organizou um seminário no seguimento da publicação do decreto-lei 197/2012 e do decreto-lei 198/2012 sobre a transmissão electrónica dos elementos das facturas e outros documentos com relevância fiscal. O evento contou com o Director-Geral da AT, Dr. José Azevedo Pereira e com a equipa da AT responsável pela implementação deste projecto. O feedback recolhido dos 82 participantes neste seminário foi bastante positivo, realçando-se a fase de debate que decorreu entre os associados da APED e a AT na fase final do evento. 26

27 Fórum APED/DGC Acção de sensibilização em matéria de publicidade Realizou-se no passado dia 30 de Outubro de 2012, o Fórum organizado conjuntamente entre a APED e a Direcção-Geral do Consumidor (DGC). A DGC viu recentemente reforçadas as suas atribuições, competindo-lhe também adoptar decisões no termo dos processos de contra-ordenação instruídos por infracção ao regime jurídico da publicidade, impondo coimas e sanções acessórias se necessário. A realização deste evento teve subjacente os seguintes objectivos: a divulgação dos princípios constantes do regime jurídico de publicidade junto dos associados, com o intuito de incentivar a adopção de melhores práticas que reforcem os direitos e assegurem a ponderação da defesa do interesse dos consumidores; o esclarecimento de questões dos associados sobre a implementação de campanhas publicitárias nos seus diversos suportes (tv, folhetos, rádio, telefone, sms, online, outdoors, etc), de forma a cumprir as obrigações legais em vigor; a promoção da discussão entre os associados APED e a DGC para questões de ordem prática aquando da avaliação das reclamações realizadas pelos consumidores em matéria de publicidade. Este Fórum contou com a presença da Dra. Gisela Serafim e do Dr. Luís Fachadas da Divisão de Publicidade da DGC. XV ESTUDOS Ao longo do ano foram realizados diversos estudos, que têm como objectivo dotar o sector do comércio moderno de maior conhecimento em diversas áreas relacionadas com a actividade das empresas associadas da APED: Ranking APED Estudo de referência do sector que contém informação sobre volume de negócios, lojas, área de venda e colaboradores das empresas associadas. Tal como o ano transacto foi incluída também uma secção destinada aos resíduos encaminhados para valorização pelos associados APED. 27

28 Barómetro de Vendas APED No Barómetro de Vendas APED, pretende-se dar uma visão global sobre os diferentes mercados onde os associados APED operam. Com recurso à informação das empresas de estudos de mercado especialistas nas diferentes áreas de negócio do retalho alimentar e não alimentar são apresentas trimestralmente a evolução das vendas, quotas de mercado, preço médio, entre outras variáveis. Estudos sobre os mercados de Têxtil e Combustíveis Estes dois estudos realizados pela Kantar Worldpanel permitem monitorizar trimestralmente as tendências de consumo e as quotas de mercado dos mercados de têxtil e combustíveis. Incluem-se também indicadores relevantes como preço médio, penetração, fidelidade, gasto médio e frequência de compra. 28

29 Monitorização de criação de emprego APED Através da monitorização de criação de emprego APED pretende-se ter dados atempados e concretos que permitam avaliar a evolução do número de colaboradores das empresas associadas APED. Trimestralmente é apresentado um relatório com os dados mensais da variação do número de colaboradores para o sector alimentar e também para o sector não alimentar. Barómetro de Quebra e Segurança APED Com este barómetro pretende-se aferir qual o valor da quebra nas empresas associadas e seus principais indicadores. Pretende-se também, que estes indicadores sirvam de referência para as empresas associadas, aferindo o seu posicionamento relativamente à média global. Modelo de furtos e roubos APED O Modelo de Furtos e Roubos tem como objectivo permitir que o sector da distribuição moderna tenha indicadores quantitativos que permitam monitorizar e avaliar a evolução da segurança nos pontos de venda dos associados APED. Trimestralmente são apresentados indicadores como o número de furtos e roubos, e a sua distribuição geográfica. 29

30 Inquérito de Satisfação Associados APED O inquérito de satisfação aos associados APED que é realizado numa base anual pretende avaliar qual o grau de qualidade de serviço e de eficácia de acção percepcionado pelas empresas filiadas, permitindo através das suas respostas, melhorar ainda mais os serviços que a APED presta diariamente aos seus associados. Survey Salarial APED O Survey Salarial APED consiste numa ferramenta que avalia o esforço despendido em termos de massa salarial, aferindo a posição de cada empresa face aos outros associados do mesmo sector de actividade, contribuindo assim para uma correcta definição e melhor controlo. Estudo Avaliação do potencial de óleos alimentares usados/azeites usados para a produção de biodiesel A APED promoveu a realização de um estudo sobre avaliação do potencial de óleos alimentares usados/azeites usados para a produção de biodiesel, cuja execução ficou a cargo do LNEG Laboratório Nacional de Energia e Geologia I.P. Os resultados do Estudo confirmaram a viabilidade dos óleos alimentares recolhidos nas lojas da Distribuição para a produção de biodiesel. XVI NOVOS ASSOCIADOS No ano de 2012 filiaram-se na APED 10 novos associados, sendo que 7 destas empresas pertencem ao sector alimentar. Na tabela da página seguinte, apresentamos informação mais pormenorizada sobre estas novas empresas. Acrescentar que neste período desfiliaram-se da APED 14 empresas (10 do retalho não alimentar e 4 do alimentar). 30

31 Novos associados APED EMPRESA INSÍGNIA Nº LOJAS ÁREA DE VENDA M 2 ADRS COMÉRCIO ALIMENTAR, LDA COVIRAN ÁLVARO COVELO E PINTO, LDA ÁLVARO COVELO E PINTO BATISTA E LOUREIRO, LDA SPAR CATRO - SUPERMERCADOS, LDA FEIRA FANFARRA DO SABOR, LDA MINIPREÇO FIELDIA - SUPERMERCADOS, LDA MINIPREÇO MODCONFEC - MODA E CONFECÇÃO, LDA PROMOD PEREIRA DE SOUSA & DOMINGUES - SUPERMERCADOS, LDA MINIPREÇO SKLBZ - COMÉRCIO DE TÊXTEIS E VESTUÁRIO, SA NAUTICAL WEAR SUPERCOMBADÃO SUPERMERCADOS, LDA INTERMARCHÉ

32 XVII ACTIVIDADE DAS COMISSÕES TÉCNICAS Comissão de Ambiente Ao longo do ano 2012 a Comissão do Ambiente procurou dar continuidade à sua actuação em torno da melhoria contínua do desempenho ambiental do sector e do cumprimento da legislação aplicável, procurando reforçar a imagem positiva junto dos diferente stakeholders. As principais acções desenvolvidas centraram-se no reforço do posicionamento ambiental da APED e do sector em geral, como o demonstram o desenvolvimento de um Acordo Voluntário sobre Sacos de Plástico e a adesão da APED ao Retail Agreement on Waste. O acordo voluntário alcançado enquadra-se nos compromissos definidos para a APED no âmbito do Protocolo de Colaboração celebrado com a Agência Portuguesa do Ambiente em matéria de Prevenção de resíduos urbanos, e tem como principal objectivo promover a redução do potencial impacte ambiental dos sacos de plástico, através de um compromisso concertado para o sector. As empresas que subscreveram o acordo, num total de 13, comprometem-se a adoptar iniciativas que contribuam para a mudança de comportamentos junto dos consumidores, num sinal claro na promoção do consumo sustentável e na continuidade das acções já desenvolvidas. A APED aderiu ao Retail Agreement on Waste em Outubro 2012, tendo para o efeito adoptado o compromisso de desenvolver iniciativas de sensibilização ambiental sobre a redução de resíduos, direccionadas tanto no sector alimentar como para o não alimentar. No âmbito deste Agreement, a APED desenvolveu em conjunto com os seus associados do sector alimentar uma campanha de sensibilização ao consumidor, com o intuito de o sensibilizar para a importância da redução do desperdício de alimentos, através de dicas simples destinadas aos consumidores, o que vem demonstrar o empenho da APED em contribuir para minimizar este problema. Foi ainda acompanhada em grande proximidade a actividade das comissões adhoc Novo Verde e as subcomissões Subprodutos de origem animal (SPOA) e Medicamentos, criadas em

33 O novo saco reutilizável da APED marcou também o ano 2012, tendo o assunto merecido uma reflexão por parte da Comissão de Ambiente sobre as perspectivas de continuidade desta iniciativa. No contexto das obrigações legais para os Produtores de óleos alimentares, foi desenvolvido pelo LNEG o estudo Avaliação do potencial de óleos alimentares/azeites usados para a produção de biodiesel. As amostras de óleo utilizadas no Estudo foram recolhidas em superfícies comerciais dos associados da APED. A qualidade do produto obtido foi avaliada de acordo com as especificações da norma europeia EN No seguimento da definição dos objectivos e âmbito do estudo, a Comissão de Ambiente analisou as conclusões e procedeu à sua avaliação. No mesmo contexto foi ainda desenvolvido o Programa de Acções sobre óleos alimentares para o biénio 2013/2014, o qual foi remetido à Agência Portuguesa do Ambiente em Setembro desse mesmo ano, dando cumprimento aos prazos legais. Foram realizadas reuniões temáticas com diferentes stakeholders - fórum de debate -, à semelhança do que já tem sido prática na APED, com o objectivo de promover o diálogo e criar dinâmicas de comunicação sobre temas da actualidade na área do Ambiente. Em 2012 realizou-se um encontro com a ERSAR e com o IGAMAOT. Diversos outros assuntos mereceram também destaque e acompanhamento por parte da Comissão de Ambiente, tais como o programa PPEC , a legislação referente aos gases fluorados com efeito de estufa, o Regulamento sobre a colocação no mercado de Madeira e Produtos de Madeira, a nova Directiva sobre Resíduos de Equipamentos Electrónicos e Electrónicos (REEE), o diploma que transpõe a Directiva ROHS ou o Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente (SIRAPA). No que se refere à gestão de resíduos, foi contabilizado o quantitativo recolhido e encaminhado para valorização em 2011, referente ao universo dos associados da APED. Comissão de Assuntos Fiscais No seguimento da publicação do decreto-lei 197/2012 e do decreto-lei 198/2012 referentes à transmissão electrónica dos elementos das facturas e outros documentos com relevância fiscal, a APED através da sua Comissão de Assuntos Fiscais desenvolveu prontamente diligências junto da Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais e da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) no sentido de alertar 33

34 para a impraticabilidade relativa à aplicação de algumas das medidas contidas nos diplomas num sector que é caracterizado pelo seu enorme volume e dimensão. A AT e a APED têm entretanto desenvolvido uma colaboração mútua que se materializou essencialmente em duas vertentes: adequação da legislação levando em linha de conta factores de ordem prática e de exequibilidade, e esclarecimento de dúvidas inerentes à complexidade de execução das medidas vertidas nos diplomas supracitados. Em termos de adequação da legislação, a APED conseguiu três alterações relevantes que foram contempladas no Orçamento do Estado para 2013: 1 - Alteração do prazo de comunicação à AT, por transmissão electrónica de dados, dos elementos das facturas emitidas nos termos do Código do IVA passando a ser efectuada não até ao dia 8 do mês seguinte ao da emissão da factura, mas até ao dia 25 do mês seguinte. 2 - Nos casos em que a factura serve também de documento de transporte, passou a ficar dispensada a comunicação prévia à AT, devendo a circulação dos bens ser acompanhada da respectiva factura emitida. 3 - As alterações referentes ao novo regime de bens em circulação objecto de transacções entre sujeitos passivos de IVA, e as novas regras relativas aos documentos de transporte, apenas entram em vigor no dia 1 de maio de 2013 e não no dia 1 de Janeiro de Em relação ao esclarecimento de dúvidas inerentes à aplicação das medidas contidas nos diplomas, a APED juntamente com a AT organizou uma sessão técnica que decorreu no dia 28 de Novembro, tendo contado com a presença do seu Director-Geral e uma vasta equipa de elementos da AT que ajudaram ao esclarecimento de muitas das dúvidas dos associados APED. Outro dos assuntos desenvolvidos pela Comissão de Assuntos Fiscais traduziu-se na realização de uma reunião com a Presidente do Instituto Nacional de Estatística que teve como objectivo conseguir a optimização do número de inquéritos que as empresas são obrigadas a responder e também minimizar o preenchimento de informação que se encontra repetida nos diferentes inquéritos. A APED apresentou dados quantitativos e qualitativos que sustentam o facto de existir uma carga horária excessiva inerente ao preenchimento de inquéritos do INE por parte das empresas associadas APED, sendo que muita da informação já é respondida em outras plataformas, nomeadamente na IES. 34

35 Comissão de Assuntos Jurídicos No âmbito da PARCA - Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Alimentar, os Secretários de Estado da Agricultura e do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação concluíram da necessidade de trabalhar em paralelo a regulamentação e a auto-regulação. No âmbito da vertente de regulamentação os elementos da Comissão de Assuntos Jurídicos identificaram os pontos dos diplomas que no entender das empresas careciam de revisão e aqueles cuja redacção deveria ser preferencialmente mantida, em matérias como contra-ordenações económicas, vendas com prejuízo e redução de preços. Foi também organizado um Fórum com a DGC intitulado Acção de sensibilização em matéria de publicidade que teve como objectivo informar e esclarecer os associados APED dos princípios constantes do regime jurídico da publicidade, no intuito de incentivar a adopção de melhores práticas que reforcem os direitos e assegurem a ponderação dos interesses dos consumidores. Comissão de Cartões de Pagamento Foram múltiplos os esforços envidados pela Comissão de Cartões de Pagamento da APED no sentido de contribuir para a alteração da actual situação do mercado de cartões de pagamento que é caracterizado pela sua falta de concorrência, prejudicando assim a competitividade e rentabilidade das empresas nacionais. A APED apresentou em conferência de imprensa, um estudo onde é visível que as taxas de cartões de pagamento cobradas em Portugal pelas transacções a débito e a crédito são das mais caras da Europa, apresentando mesmo o valor mais elevado num conjunto de 13 países europeus, com índices de uso de cartões comparáveis com Portugal. A APED, entre outras organizações, participou numa audição na Comissão de Economia e Obras Públicas sobre o tema dos cartões de pagamento, tendo sido denunciadas práticas abusivas da banca, sendo que foram apresentadas propostas que têm como objectivo tornar o mercado de cartões de pagamento nacional mais concorrencial e menos oneroso para os retalhistas. Na sequência das audiências realizadas, PSD e CDS comunicaram que iriam apresentar um conjunto de 35

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