Organização atividades SHST

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Organização atividades SHST"

Transcrição

1 Organização das atividades de SHST na legislação portuguesa - Enquadramento Índice 1. Organização das atividades de SHST na legislação portuguesa - Enquadramento Modalidades de organização das atividades de SHST nas empresas, os critérios de opção e os requisitos de validade de cada modalidade Modalidade exercida pelo próprio empregador ou por trabalhador designado Modalidade de serviços INTERNOS Modalidade de serviços EXTERNOS Modalidade de serviços COMUNS Dados informativos sobre a modalidade adotada pelas empresas Funções dos intervenientes na Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Introdução Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho Médico do Trabalho

2 1. Organização das atividades de SHST na legislação portuguesa - Enquadramento A Diretiva nº 89/391/CEE (12/06/1989) marca uma viragem histórica na forma de olhar para a SHST na medida em que introduz a perspetiva de SISTEMA na organização das atividades de segurança, higiene e saúde no trabalho nas empresas, abandonando a perspetiva estritamente técnica da SHST em vigor até essa data em Portugal e noutros países com pouca tradição nesta matéria. Desde 1841, data em que Portugal proibiu o trabalho de menores de 8 anos e limitou a 8 h/dia o trabalho de menores entre os 8-12 anos (1ª medida relevante em SHST), até 1989, altura em que foi publicado o diploma acima mencionado, que todas as medidas legislativas adotadas em matéria de SHST versavam aspetos técnicos instalações e locais de trabalho, equipamentos, ambiente interno, etc, - mas não organizativos. Desde o início da revolução industrial que os empregadores dispuseram de poder económico, poder jurídico e de facto e conhecimentos suficientes para, se o quisessem, organizar a segurança dos seus empregados nas atividades produtivas segundo um sistema, muito à semelhança do que fizeram para o sistema produtivo ou de gestão. Mas não o fizeram, é um facto. A existência desse conjunto de poderes na esfera jurídica dos empregadores veio originar o aparecimento, no início do século 20, da responsabilidade objetiva dos empregadores pelos danos provocados nos empregados em consequência da violação dos deveres a seu cargo. Foi a perspetiva de sistema na organização das atividades de SHST nas empresas adotado pela Diretiva nº 89/391/CEE que motivou a adoção, por vários Estados Membros, da mesma prespectiva nas opções legislativas internas nessa matéria. Em Portugal a Diretiva nº 89/391/CEE foi transposta pelo Decreto-Lei nº 441/91, posteriormente regulado Decreto-Lei nº 26/94, que estabeleceu o regime de organização e funcionamento das atividades de SHST. 2

3 Em 2003 a organização das atividades de SHST nas empresas do setor privado passou a ser regulada no Código do Trabalho (CT) aprovado pela Lei nº 99/2003, de 27/08 (artºs 272 a 280), e no Regulamento do Código do Trabalho (RT), aprovado pela Lei nº nº 35/2004, de 29/07 (artºs 211 a 289). Em 2009, foi publicada a Lei nº 102/2009, de 10 de setembro, que aprovou o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, regulando a organização das atividades de SHST nas empresas do setor privado. 2. Modalidades de organização das atividades de SHST nas empresas, os critérios de opção e os requisitos de validade de cada modalidade As organizações têm, dentro de certos limites, liberdade quer de organização interna dos vários processos envolvidos no seu sistema produtivo quer de estruturação da organização que irá sustentar cada uma desses processos. Porém, em matéria de atividades de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SHST), o legislador nacional estabeleceu determinados limites e mecanismos organizativos imperativos quanto à forma de organização dessas atividades, reveladores de uma ingerência pouco habitual em matéria organizativa interna nas empresas. Analisamos agora as modalidades possíveis de organização das atividades de SHST nas empresas, os critérios de opção e os requisitos de validade de cada modalidade. Para facilitar a compreensão desta matéria, iremos tratar estes três aspetos de forma integrada em cada modalidade, considerando também os requisitos de validade como critérios. É na Lei nº 102/2009 que estão previstas as várias modalidades de organização das atividades de SHST nas empresas, os critérios para opção por essas modalidades e os requisitos de validade de cada modalidade. A Lei nº 102/2009 faz uma primeira enumeração das modalidades possíveis no artº 74 nº 1, considerando possível a organização das atividades de SHST nas empresas por recurso a: a) serviços internos; b) serviços comuns; c) serviços externos. No artº 3

4 81º o legislador apresenta uma submodalidade dos serviços internos d) atividade exercida pelo empregador ou por trabalhador designado. Ficamos também a saber pelo nº 4 do artº 119 do RT que as atividades de saúde no trabalho podem ser organizadas separadamente das de segurança e higiene no trabalho. No entanto, os serviços organizados em qualquer das modalidades referidas supra devem ter capacidade para exercer as atividades principais de SHST previstas no artº 98 do Lei nº 102/2009. Um outro aspeto comum às quatro modalidades é o de que todas as empresas ou estabelecimentos devem ter uma estrutura interna que assegure as atividades de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação de trabalhadores em situações de perigo grave e iminente, e designar os trabalhadores responsáveis por essas atividades. Os critérios utilizados pelo legislador para a diferenciação das modalidades são dois: natureza da atividade exercida pela empresa e o número de trabalhadores vinculados à empresa com contrato de trabalho. i) natureza da atividade exercida pela empresa. A lei 102/2009 parte sempre da noção de atividade de risco elevado para facilitar ou dificultar a opção por determinadas modalidades. É no artº 79º que se enumeram as atividades consideradas de risco elevado: a) Trabalhos em obras de construção, escavação, movimentação de terras, de túneis, com riscos de quedas de altura ou de soterramento, demolições e intervenção em ferrovias e rodovias sem interrupção de tráfego; b) Atividades de indústrias extrativas; c) Trabalho hiperbárico; d) Atividades que envolvam a utilização ou armazenagem de produtos químicos perigosos suscetíveis de provocar acidentes graves; e) Fabrico, transporte e utilização de explosivos e pirotecnia; f) Atividades de indústria siderúrgica e construção naval; g) Atividades que envolvam contacto com correntes elétricas de média e alta tensões; h) Produção e transporte de gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos ou a utilização significativa dos mesmos; i) Atividades que impliquem a exposição a radiações ionizantes; j) Atividades que impliquem a exposição a agentes cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos para a reprodução; l) Atividades que impliquem a exposição a agentes biológicos do grupo 3 ou 4; m) Trabalhos que envolvam exposição a sílica. ii) número de trabalhadores vinculados à empresa com contrato de trabalho. 4

5 Tendo sempre presente estes dois critérios atividade de risco elevado e nº de trabalhadores - vamos então conhecer as modalidades: 2.1. Modalidade exercida pelo próprio empregador ou por trabalhador designado Todos os critérios abaixo enumerados são cumulativos. Esta atividade só é possível: 1 - apenas para as atividades de segurança e higiene no trabalho (a lei permite um mecanismo mais simplificado para a saúde no trabalho nesta modalidade, que vamos ver mais à frente); 2 - em empresa que não desenvolva uma das atividades de risco elevado acima enumeradas (artº 79 da Lei nº 102/2009); 3 - em empresa que empregue no máximo nove trabalhadores; 4 - se o empregador ou o trabalhador designado tiverem formação adequada; 5 - se o empregador ou o trabalhador designado permanecerem habitualmente nos estabelecimentos; 6 - se o empregador tiver solicitado autorização à ACT para utilizar esta modalidade e ela a tiver concedido; 7 - se a empresa: a) não apresentar taxas de incidência e de gravidade de acidentes de trabalho, em cinco anos seguidos, superiores à média do respetivo setor; b) não tiver sido condenada, nos dois últimos anos, pela prática de contraordenação muito grave em matéria de SHST ou em reincidência pela prática de contraordenação grave em matéria de SHST; c) não tiver comunicado à ACT e DGS a verificação da alteração dos elementos que fundamentaram a autorização, no prazo de 30 dias. Para a organização da atividade de saúde no trabalho nesta modalidade a lei previu que o empregador possa recorrer às instituições e serviços integrados no Serviço Nacional de Saúde para a promoção e vigilância da saúde dos seus trabalhadores (artº 76º nº 1 al. f) da Lei nº 102/2009. Embora consagrada na lei, este mecanismo na prática não funciona. 5

6 2.2. Modalidade de serviços INTERNOS Esta modalidade pode ser obrigatória segundo dois grupos de critérios distintos: - ou pelo desenvolvimento de uma atividade de risco elevado - ou pelo número total de trabalhadores ao serviço da empresa Para sabermos se uma empresa está obrigada a organizar serviços internos temos de analisar os dois critérios e, se nenhum se aplicar, não somos, nesse caso, obrigados a adotar esta modalidade. O artº 78 nº 3 da Lei nº 102/2009 estabelece a obrigatoriedade das empresas organizarem as atividade de SHST na modalidade de serviços INTERNOS nos seguintes casos: a) Em estabelecimento que tenha pelo menos 400 trabalhadores; b) No conjunto de estabelecimentos distanciados até 50 km daquele que ocupa maior número de trabalhadores e que, com este, tenham pelo menos 400 trabalhadores; c) Em estabelecimento ou conjunto de estabelecimentos que desenvolvam atividades de risco elevado, nos termos do disposto no artigo seguinte, a que estejam expostos pelo menos 30 trabalhadores. Se a empresa for obrigada a ter serviços internos por qualquer dos dois critérios acima expostos, vai ter que possuir: (os critérios abaixo enumerados são cumulativos) 3 - instalações devidamente equipadas, com condições adequadas ao exercício da atividade; 4 - equipamentos e utensílios de avaliação das condições de SHST e equipamentos de proteção individual; 5 - procedimentos de SHST com qualidade técnica compatível à atividade e risco da empresa; 6 - técnico(s) de SHT que assegure(m) regularmente no próprio estabelecimento, durante o tempo necessário as atividades de segurança e higiene no trabalho, 6

7 nos seguintes termos: - até 50 trabalhadores, 1 técnico, e, acima de 50, 2 técnicos, sendo, pelo menos, um deles técnico superior (depois o nº máximo de trabalhadores ou fração que obriga a mais técnicos varia consoante se tratar de estabelecimentos industriais ou outros); 7 - médico do trabalho que realize os atos médicos legalmente obrigatórios e que conheça os componentes materiais do trabalho com influência sobre a saúde dos trabalhadores. Para esta última função deve desenvolver a atividade no estabelecimento pelo menos uma hora/mês por cada grupo de 10 trabalhadores (se for estabelecimento industrial ou estabelecimento de outra natureza com risco elevado) ou de 20 trabalhadores (restantes estabelecimentos); 8 - autorização concedida pela ACT para utilizar esta modalidade Modalidade de serviços EXTERNOS Vamos analisar agora outra modalidade de organização das atividades de SHST nas empresas, os critérios de opção bem como os requisitos de validade. Trata-se da modalidade de Serviços Externos, curiosamente a de maior sucesso entre as empresas portuguesas, o que não seria de esperar face à reduzida dimensão em termos de pessoal ao serviço das empresas portuguesas (cerco de 80% com menos de 10 trabalhadores ao serviço) e à possibildade que estas empresas têm de recorrer à modalidade atividade exercida pelo próprio empregador ou por trabalhador designado. Chega-se a esta modalidade por exclusão de partes. Se a empresa não reunia os requisitos para recorrer à modalidade de organização das atividades de SHST pelo empregador ou por trabalhador designado e se não era obrigada a organizar serviços internos, o empregador dispõe ainda de duas outras modalidades de organização das atividades de SHST: pode recorrer a serviços comuns ou serviços externos. 7

8 Genericamente podemos dizer que podem recorrer a serviços externos todas as empresas que: ou 1 Não desenvolvam atividade de risco elevado e tenham menos de 400 trabalhadores 2 - Tenham 400 ou mais trabalhadores mas dispersos por estabelecimentos ou distanciados mais de 50 km a partir do de maior dimensão 3 - Tenham pelo menos, 400 trabalhadores no mesmo estabelecimento ou no conjunto dos estabelecimentos distanciados até 50 km a partir do de maior dimensão, mas obtenham, junto da ACT, a dispensa de serviços internos por reunirem os requisitos do artº 80º da Lei nº 102/2009 e : a) Não exerça atividades de risco elevado; b) Apresente taxas de incidência e de gravidade de acidentes de trabalho, nos dois últimos anos, não superiores à média do respetivo setor; c) Não existam registos de doenças profissionais contraídas ao serviço da empresa ou para as quais tenham contribuído direta e decisivamente as condições de trabalho da empresa; d) O empregador não tenha sido punido por infrações muito graves respeitantes à violação da legislação de segurança e saúde no trabalho praticadas no mesmo estabelecimento nos últimos dois anos; e e) Se verifique, pela análise dos relatórios de avaliação de risco apresentados pelo requerente ou através de vistoria, quando necessário, que são respeitados os valores limite de exposição a substâncias ou fatores de risco. designem um trabalhador com formação adequada que represente o empregador para acompanhar e coadjuvar a adequada execução das atividades de prevenção pelos serviços externos Modalidade de serviços COMUNS Vamos analisar a última modalidade de organização das atividades de SHST nas empresas, os critérios de opção bem como os requisitos de validade. É uma modalidade que poderia estar mais dinamizada em Portugal mas a típica aversão portuguesa a movimentos integradores ou de partilha controlada de serviços entre empresas tem dificultado a proliferação desta modalidade. 8

9 Tal como se disse relativamente aos serviços externos, chega-se a esta modalidade por exclusão de partes, podendo o empregador recorrer à modalidade de serviços comuns se ele próprio não estivesse em condições (legais) de assegurar na sua empresa a organização das atividades de SHST ou se fosse obrigado a organizar serviços internos. Os serviços comuns são criados por várias empresas ou estabelecimentos para utilização comum dos respetivos trabalhadores. Genericamente podemos dizer que podem recorrer a serviços comuns todas as empresas que: 1 - Não se encontrem em relação de grupo e 2 - Não sejam abrangidas pela obrigatoriedade de organizar serviços internos (n.º 3 artº 78.º) Acresce que as empresas que queiram aproveitar esta modalidade têm de celebrar acordo escrito entre elas, destacando a empresa lider e as suas funções nesse agrupamento, e têm de o submeter à ACT a fim de obterem autorização para utilizar esta modalidade. A criação desta modalidade de organização de serviços de SHST depende de um acordo escrito a submeter à ACT, cujos elementos integrantes se elencam abaixo: I Identificação das Empresas Subscritoras do Acordo - Número de Pessoa Coletiva - Objeto Social - Número de Matrícula na Conservatória do Registo Comercial - Designação Comercial II Caracterização das Empresas / Estabelecimentos Abrangidos - Local(is) de funcionamento - Número de trabalhadores abrangidos por estabelecimento - Identificação dos setores de atividade económica de risco elevado - Identificação do(s) trabalhador(es) responsável(eis) pelas atividades previstas no art.75º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro - Identificação do trabalhador designado por cada empresa utilizadora, que a represente perante o serviço interempresas, de acordo com o art. 77º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro - Informação e consulta dos trabalhadores (art. 18º e 19º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro III Descrição Pormenorizada das Atividades de Risco, prevista(s) no art. 79º da Lei n.º 102/ Tipo de risco - Número de trabalhadores expostos IV Objeto do Acordo (nas áreas de segurança e higiene e/ou saúde) 9

10 V Descrição das atividades a desenvolver pela prestadora do Serviço Interempresas (previstas no art. 98º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro) - Indicação das atividades ou funções para as quais se prevê o recurso a subcontratação VI Identificação do(s) Responsável(eis) pelos Serviços Interempresas. - Organograma Funcional VII Caracterização dos Recursos afetos ao Serviço Interempresas (art. 99º e art. 85º da da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro - Recursos Humanos (com indicação da respetiva relação contratual e número de horas mensais de afetação de pessoal à empresa) técnico(s) de SHT que assegure(m) regularmente no próprio estabelecimento, durante o tempo necessário as atividades de segurança e higiene no trabalho, nos seguintes termos: - até 50 trabalhadores, 1 técnico, e, acima de 50, 2 técnicos, sendo, pelo menos, um deles técnico superior (depois o nº máximo de trabalhadores ou fração que obriga a mais técnicos varia consoante estejemos perante estabelecimentos indurtiais ou outros); médico do trabalho que realize os atos médicos legalmente obrigatórios e que conheça os componentes materiais do trabalho com influência sobre a saúde dos trabalhadores. Para esta última função deve desenvolver a atividade no estabelecimento pelo menos uma hora/mês por cada grupo de 10 trabalhadores (se for estabelecimento industrial) ou de 20 trabalhadores (restantes estabelecimentos); - Instalações - Equipamentos VIII Deveres e Responsabilidades dos Subscritores IX Atos Excluídos do Contrato 2.5. Dados informativos sobre a modalidade adotada pelas empresas É possível saber quais as modalidades de serviços de SHST mais utilizadas pelos empregadores portugueses. O Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério da Solidariedade e Segurança Social elabora e disponibiliza anualmente um relatório síntese com estatísticas da atividade do Serviço SHST, elaborado com base na informação contida no Anexo D (Relatório Anual da Atividade do Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho), que integra o modelo do Relatório Único (fixado em Portaria n.º 55/2010 de 21 de janeiro). No último relatório disponível, relativo ao ano de 2009, ficamos a saber que estavam obrigados a organizar serviços de SHST, estabelecimentos por terem trabalhadores ao serviço em Desses apenas organizaram os serviços SHST (ambos Segurança ou Saúde, ou pelo menos um), o que correspondeu a 70,7 % do total. 10

11 Na modalidade de organização dos serviços de SST (Quadro), quer na Segurança, quer na Saúde predominou o recurso a serviços externos (mais de 85 %). A modalidade menos frequente foi o recurso a trabalhador designado (para a Segurança) e ao Serviço Nacional/Regional de Saúde (para a Saúde). Fonte: Relatório síntese com estatísticas da atividade do Serviço SHST de 2009: do GEP- Gabinete de Estratégia e Planeamento do MSSS - Ministério da Solidariedade e Segurança Social. 3. Funções dos intervenientes na Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho 3.1. Introdução Vamos abordar a questão das funções dos intervenientes na Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho: o médico do trabalho, o enfermeiro, os técnicos auxiliares e os técnicos de segurança. Façamos, então, o enquadramento da temática. As atividades próprias de um serviço de SHST previstas no artº 98º da Lei nº 102/2009, de 10 de setembro, das quais se destacam a identificação e avaliação dos riscos para a segurança e saúde no local de trabalho; o controlo periódico da exposição a agentes químicos, físicos e biológicos; o planeamento da prevenção, integrando, a todos os níveis e para o conjunto das atividades da empresa; a avaliação dos riscos e as respetivas medidas de prevenção; a elaboração de um programa de prevenção de riscos profissionais; a promoção e vigilância da saúde; a organização dos meios destinados à prevenção e proteção, coletiva e individual, e coordenação das medidas a adotar em caso de perigo grave e iminente; são atividades de elevada complexidade técnica, de natureza interpessoal, por vezes sigilosa, e para as quais a lei exige aptidões próprias, tituladas, adquiridas no âmbito do sistema de ensino pela conclusão de um de dois níveis profissional ou universitário (temos 4 níveis de ensino, básico, secundário, profissional e universitário). 11

12 O Estado, enquanto entidade reguladora da sociedade, deve garantir que as fundadas expectativas dos cidadãos relativamente ao resultado previsto do exercício normal de determinadas funções profissionais de elevado impacto sobre a vida das pessoas - não saia defraudada. Para garantir, dentro do que é previsível e aceitável face ao estado da técnica e da ciência, que não são defraudadas as expectativas dos cidadãos ao recorrer aos serviços daqueles profissionais, o Estado adotou uma estratégia assente em duas vertentes: - da qualificação: construiu todo um sistema de qualificações adquiridas pela frequência do sistema de ensino, que, nos níveis profissional e universitário, conferem aptidões próprias para o exercício das profissões tuteladas por Lei. O ciclo fecha-se através da existência de diplomas estatutos e códigos deontológicos reguladores do acesso a profissões e ao seu exercício tutelados diretamente pelo Estado, por organismos dele dependente, ou por ordens profissionais. - da sanção: previu, por um lado, um sistema de incompatibilidades para pessoas que, estando investidas em determinadas posições, não devam exercer determinadas funções e, por outro lado, um sistema penalizador das pessoas que, sem habilitação para tal, exercem profissões para a qual a lei exige título ou preenchimento de certas condições. Relativamente a este aspeto, refira-se que o Decreto-Lei nº 400/82, de 23 de setembro, que aprovou o Código Penal, prevê no seu artigo 358º o crime de usurpação de funções estipulando que quem: a) b) Exercer profissão ou praticar ato próprio de uma profissão para a qual a lei exige título ou preenchimento de certas condições, arrogando-se, expressa ou tacitamente, possuí-lo ou preenchê-las, quando o não possui ou as não preenche; ou c) é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias. Não será fácil inventariar todos os diplomas legais reguladores das profissões, condições de acesso e exercício, bem como o seu conteúdo funcional, mas passamos a abordar os relativos à SHST. 12

13 3.2. Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho O artº 100 da Lei nº 102/2009, de 10 de setembro, dispõe que as atividades técnicas de segurança e higiene no trabalho são exercidas com autonomia técnica por técnicos superiores ou técnico-profissionais certificados pelo organismo do ministério responsável pela área laboral competente em matéria de prevenção da segurança, higiene e saúde no trabalho, nos termos de legislação especial. O conteúdo dessas atividades técnicas encontram-se no artº 98º da Lei nº 102/2009, de 10 de setembro conjuntamente com as descritas para os médicos do trabalho. Da análise ao conteúdo do artº 98º da Lei nº 102/2009 resulta que o técnico de SHT deve exercer uma atividade de prevenção (conjunto de atividades ou medidas adotadas ou previstas em todas as fases de atividade da empresa com o fim de evitar, eliminar ou diminuir os riscos profissionais) que incide sobre as componentes materiais do trabalho (o local de trabalho, o ambiente de trabalho, as ferramentas, as máquinas e materiais, as substâncias e agentes químicos, físicos e biológicos, os processos de trabalho e a organização do trabalho) ; Mas é no perfis funcionais dos CAP (título habilitante ao exercício da atividade) dos Técnicos de Segurança no Trabalho nivel III e Superior - que se descrevem com detalhe as funções dos técnicos de segurança no trabalho. Para que não restem dúvidas sobre qual a natureza e conteúdo das atividades que um técnico de segurança pode desenvolver, transcrevemo-las abaixo (apenas as previstas para os Técnicos Superiores de SHT) : 1. Colaborar na definição da política geral da empresa relativa à prevenção de riscos e planear e implementar o correspondente sistema de gestão: 1.1. Elaborar diagnósticos que permitam caracterizar a organização da empresa, quanto à natureza dos produtos ou serviços produzidos ou comercializados, processos produtivos, estrutura organizacional e económicofinanceira, circuitos produtivos e administrativos, recursos humanos, natureza jurídica, cultura empresarial e outros elementos relevantes na ótica da prevenção; 1.2. Elaborar o plano de prevenção de riscos profissionais, em função de modelos teóricos, da política geral da empresa, da realidade diagnosticada e das análises de custo/benefício, dos planos específicos de prevenção e proteção exigidos pela legislação e do plano de emergência; 1.3. Promover a elaboração de planos específicos de prevenção e proteção exigidos pela legislação aplicável; 1.4. Participar na elaboração do plano de emergência, assegurando a integração dos planos específicos de combate ao sinistro, de evacuação e de primeiros socorros 13

14 2. Desenvolver processos de avaliação de riscos profissionais: 2.1. Identificar os perigos associados às condições de segurança, aos contaminantes químicos, físicos e biológicos e à organização e carga de trabalho; 2.2. Estimar os riscos a partir de metodologias e técnicas adequadas aos perigos detetados; 2.3. Valorar os riscos a partir da comparação dos resultados obtidos na estimativa dos riscos com os critérios de referência previamente estabelecidos. 3. Conceber, programar e desenvolver medidas de prevenção e de proteção: 3.1. Conceber, estruturar e propôr medidas de prevenção e de proteção observando, nomeadamente, os princípios gerais de prevenção, as disposições legais e as análises de custo/benefício; 3.2. Implementar e acompanhar a execução das medidas de prevenção e de proteção; 3.3. Assegurar a eficiência dos sistemas necessários à operacionalidade das medidas de prevenção e de proteção implementadas, acompanhando as atividades de manutenção dos sistemas e equipamentos de trabalho e controlando o cumprimento dos procedimentos pré-estabelecidos; 3.4. Gerir o aprovisionamento e conservação dos equipamentos de proteção individual, bem como a instalação e manutenção da sinalização de segurança; 3.5. Avaliar a eficácia das medidas implementadas através da reavaliação dos riscos e da análise comparativa com a situação inicial. 4. Coordenar tecnicamente as atividades de segurança e higiene no trabalho, assegurando o enquadramento e a orientação técnica dos profissionais da área da segurança e higiene no trabalho. 5. Participar na organização do trabalho: 5.1. Integrar as medidas de prevenção e de proteção na fase de projeto ou de licenciamento de instalações; 5.2. Participar nas vistorias aos locais de forma a assegurar o cumprimento das medidas de prevenção e de proteção preconizadas; 5.3. Integrar as medidas de prevenção e de proteção na conceção de processo de trabalho e na organização dos postos de trabalho. 6. Gerir o processo de utilização de recursos externos nas atividades de prevenção e de proteção: 6.1. Identificar recursos externos e propor a sua contratação, participando na elaboração dos cadernos de encargos; 6.2. Enquadrar e acompanhar a ação dos serviços contratados, disponibilizando a informação e os meios necessários à sua intervenção, promovendo a sua articulação com os diversos departamentos da empresa, analisando as propostas formuladas e participando na implementação das respetivas medidas; 6.3. Avaliar o desempenho dos serviços contratados e a adequabilidade e a viabilidade das medidas preconizadas. 7. Assegurar a organização da documentação necessária à gestão da prevenção na empresa: 7.1. Promover a elaboração de registos, identificando domínios e conteúdos, concebendo instrumentos e assegurando o seu preenchimento; 7.2. Organizar e atualizar documentação através do tratamento e arquivo regular da informação contida nos registos; 7.3. Estruturar a acessibilidade da informação, analisando os domínios e conteúdos a disponibilizar nas diversas unidades da empresa, identificando os destinatários e utilizadores e assegurando o envio da respetiva documentação. 8. Promover a informação dos trabalhadores e demais intervenientes nos locais de trabalho: 8.1. Conceber o programa de informação sobre prevenção de riscos profissionais, identificando as necessidades de informação e participando na conceção de conteúdos e suportes de informação; 8.2. Implementar o programa de informação através da difusão de suportes de informação, da participação em sessões de sensibilização e da prestação de informações; 8.3. Avaliar a eficácia do programa de informação, concebendo e utilizando instrumentos adequados, identificando desvios entre a informação transmitida e as práticas; 8. Promover a formação dos trabalhadores e demais intervenientes nos locais de trabalho: 8.4. Conceber o programa de formação, identificando as necessidades de formação, participando na definição de objetivos e conteúdos pedagógicos e na identificação dos meios e condições de execução da formação; 8.5. Implementar o programa de formação, ministrando ou acompanhando ações de formação e participando no processo de avaliação dos formandos; 8.6. Avaliar o programa de formação, concebendo ou participando na conceção de instrumentos adequados e avaliando o impacto da formação ao nível dos comportamentos e das disfunções diagnosticadas 9. Promover a integração da prevenção nos sistemas de comunicação da empresa, preparando e disponibilizando a necessária informação específica: 9.1. Definir procedimentos de integração da prevenção nos sistemas de informação e nos circuitos de comunicação da empresa; 9.2. Elaborar os instrumentos e suportes de informação específica necessários à integração da prevenção no funcionamento dos diversos setores da empresa; 9.3. Promover a implementação de procedimentos de comunicação, assegurando a disponibilidade e acessibilidade da informação junto dos utilizadores; 9.4. Avaliar a adequabilidade dos instrumentos de informação e a eficácia dos procedimentos de comunicação. 10. Dinamizar processos de consulta e de participação dos trabalhadores: 14

15 10.1.Apoiar tecnicamente as atividades de consulta e o funcionamento dos órgãos de participação dos trabalhadores da empresa no âmbito da prevenção; 10.2.Analisar as propostas resultantes da participação dos trabalhadores, avaliando a sua viabilidade e propondo a implementação das medidas de prevenção e de proteção sugeridas. 11. Desenvolver as relações da empresa com os organismos da rede de prevenção: 11.1.Organizar os elementos necessários às notificações obrigatórias; 11.2.Organizar os elementos necessários à obtenção de apoio técnico de organismos da rede, identificando as respetivas competências e capacidades e disponibilizando a informação necessária ao apoio a solicitar; 11.3.Coordenar ou acompanhar o desenvolvimento de auditorias e inspeções. Curiosamente, no perfil funcional dos CAP dos Técnicos de Segurança no Trabalho nivel III, a natureza da atividade é muito similar, encontrando-se ausentes apenas as funções inerentes ao ponto 4 (coordenar tecnicamente as atividades de segurança e higiene no trabalho, assegurando o enquadramento e a orientação técnica dos profissionais da área da segurança e higiene no trabalho). Para além deste aspeto, a única diferença quanto às funções de um Técnico Superior de um Técnico nivel III é no grau de envolvimento: Assim, as funções do Técnico Superior assumem mais uma natureza de gestão como resulta da utilização dos verbos desenvolver, conceber, gerir enquanto que as do Técnico nivel III assumem uma natureza mais operacional adjuvante - colaborar, apoiar. Na prática essa natureza aparentemente distinta vai-se esbater em virtude do legislador só obrigar as empresas com mais de 50 trabalhadores a ter Técnico Superior de SHT. Portanto, nas empresas com menos de 50 trabalhadores, que são mais de 90% do tecido empresarial português, as empresas apenas têm de ter um Técnico de SHT que pode ser de nível III e nem por isso nessas empresas esses técnicos ficam desonerados de cooperar com o empregador na organização das atividades de SHT, intervindo como verdadeiros gestores do sistema de SHST e não como meros ajudantes dos Técnicos Superiores Médico do Trabalho Vamos analisar agora o conteúdo funcional de outro dos intervenientes fundamentais no processo de deteção de riscos para a saúde nas empresas. Referimo-nos ao 15

16 médico do trabalho. A medicina no trabalho comporta duas vertentes distintas mas interdependentes : - a verificação da aptidão física e psíquica do trabalhador através da realização de atos médicos, de rotina ou de emergência (artº 105º nº 1 Lei 102/2009); - o conhecimento das componentes materiais do trabalho com influência sobre a saúde dos trabalhadores (artº 105º nº 2 Lei 102/2009). A referência aqui feita a ato médico não tem qualquer relevância prática uma vez que o diploma legal que visava definir o ato médico, nunca chegou a ver a luz do dia. No entanto, transcreve-se no final do texto o artº 1 º e 2º desse projeto de diploma, apenas para conhecimento. Quanto aos atos medicos a que a lei se refere, hão-de ser aqueles que a própria lei define como sendo próprios do conhecimento técnico-científico da profissão específica do médico. Na própria legislação laboral são elencados alguns, como sejam os do artº 19º nºs 1 e 3 do Código do Trabalho aprovado pela Lei nº 7/ testes e exames médicos exigíveis aos trabalhadores para proteção e segurança do trabalhador ou de terceiros, ou quando particulares exigências inerentes à atividade o justifiquem (caso dos exames para deteção de alcool ou substancias psicotrópicas) e os artº 108º da Lei nº 102/2009, de 10 de Setembro, exames de admissão, quando realizados antes do início da prestação do trabalho; periódicos, os realizados de dois em dois anos ou, para para menores de 18 e maiores de 50 anos, anualmente; ocasionais, quando haja alterações substanciais ou no regresso de baixa prolongada (mais de 30 dias) ou de acidente de trabalho. Como facilmente se percebe, nesta vertente o médico parte do conhecimento das circunstâncias endógenas do trabalhador (condições físicas e psíquicas) para efectuar a avaliação da sua condição relativamente às funções contratadas. A verificação da aptidão física e psíquica do trabalhador através da realização de exames ou testes pode ocorrer em qualquer lugar para o efeito preparado, não necessitando de ocorrer nas instalações físicas do empregador. Quanto ao conhecimento das componentes materiais do trabalho, com influência sobre a saúde dos trabalhadores só poderá ocorrer, por razões óbvias, nas próprias instalações do empregador ou em local de trabalho fora daquelas mas com ele 16

17 conexas. Para esse efeito a lei obriga o médico a desenvolver a sua atividade no estabelecimento industrial durante um determinado nº de horas por mês, variável consoante se trate de empresa industrial ou de serviços. Ao contrário do que acontece com os testes e exames médicos, nesta vertente o médico parte do conhecimento das circunstancias exógenas ao trabalhador (os locais de trabalho, ambiente de trabalho, ferramentas, máquinas e materiais, substâncias e agentes químicos, físicos e biológicos, processos de trabalho, organização do trabalho condições físicas e psíquicas) com influência sobre a saúde dos trabalhadores. Afastando-nos um pouco da legislação laboral, vejamos o que a legislação médica nos diz sobre as funções típicas do médico do trabalho. Desde logo no Colégio da Especialidade de Medicina do Trabalho se define a medicina do trabalho ou medicina ocupacional como especialidade médica que se ocupa da promoção e preservação da saúde do trabalhador. O médico do trabalho avalia a capacidade do candidato a determinado trabalho e realiza reavaliações periódicas de sua saúde dando ênfase aos riscos ocupacionais aos quais este trabalhador trabalha exposto. O exercício da medicina do trabalho depende de inscrição na Ordem dos Médicos, nos termos dos artº 8º e 9º do respetivo estatuto. Acresce que o médico do trabalho é considerado, nos termos do artº 97.º do Código deontológico dos médicos um médico perito sujeito às regras especiais do Capitulo II daquele código (transcrito no final deste texto). Como preceitos especiais da atividade do médico do trabalho evidenciemos o artº 100º em que se determina que o médico encarregado de função pericial deve circunscrever a sua atuação à função que lhe tiver sido confiada; o artº 136º em que se proibe o médico de incumbir o enfermeiro ou qualquer membro das profissões paramédicas, de serviços que excedam os limites da sua competência e do artº 138.º sobre o encobrimento do exercício ilegal da Medicina, através do qual se imputa ao médico que encubra, ainda que indiretamente, qualquer forma de exercício ilegal da Medicina uma falta deontológica grave. Face a todo o exposto, e cruzando esta com a informação acima disponibilizada, em que se referia o artigo 358º do Decreto-Lei nº 400/82, de 23 de Setembro, que aprovou o Código Penal, onde se previa o crime de usurpação de funções com 17

18 pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias.para quem exercer profissão ou praticar acto próprio de uma profissão para a qual a lei exige título ou preenchimento de certas condições, arrogando-se, expressa ou tacitamente, possuí-lo ou preenchê-las, quando o não possui ou as não preenche, não podemos deixar de concluir que apenas o médico do trabalho pode praticar atos tendentes à verificação da aptidão física e psíquica do trabalhador para o desempenho das funções contratadas. Se é verdade que também os técnicos de segurança podem conhecer as circunstancias exógenas ao trabalhador que constituam perigo para ele identificação de perigos, avaliação de riscos não é menos verdade que lhes está vedado, por resultado da sua habilitação profissional, conhecer o impacto desses perigos e riscos sobre a saúde dos trabalhadores. A sua atuação deve limitar-se à eliminação objetiva, enquanto tal, dos perigos ou limitação dos seus efeitos, e à manipulação dos vários componentes do sistema de gestão de segurança, higiene e saúde no trabalho. Só ao médico é lícito verificar da aptidão física e psíquica do trabalhador e circunstancias endógenas do trabalhador para o desempenho das funções para que é contratado. Vejamos um exemplo prático. Um trabalhador retoma o trabalho apresentando sinais evidentes de estar sob o efeito de álcool. Cabe ao técnico do trabalho, enquanto legítimo representante do empregador, exercer o poder directivo no sentido de: i) suspender temporariamente o trabalhador das suas funções, removendo a condição perigosa de forma objectiva; ii) encaminhá-lo para o médico do trabalho a fim de este, de acordo com o disposto no artº 19º nº 1 e 3 do Código do Trabalho, proceder aos exames e testes que tiver por convenientes (no pressuposto de que existe RI legalmente aprovado nos termos do artº 153 do CT) a fim apurar de aptidão física e psíquica do trabalhador para o execício das suas funções. Acresce que o médico responsável pelos testes só pode comunicar ao empregador se o trabalhador está ou não apto para desempenhar a actividade. 18

19 O exercício de funções contrárias ao disposto poderá acarretar responsabilidade criminal para os seus intervenientes, conforme se viu acima Atualizado em Maio de 2012 Autoria: Dr. Paulo Moreira, jurista e sócio-fundador da Factor Segurança 19

Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis. Enquadramento Legal

Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis. Enquadramento Legal AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis - Obrigações Gerais do Empregador SERVIÇOS DE ENGENHARIA/SEGURANÇA AICCOPN - 07 de Junho de

Leia mais

PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO

PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO PERFIL PROFISSIONAL Técnico/a de Segurança e Higiene no Trabalho Nível 3 CATÁLOGO NACIONAL DE QUALIFICAÇÕES 1/7 ÁREA DE ACTIVIDADE OBJECTIVO

Leia mais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA FORMAÇÃO

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA FORMAÇÃO REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA FORMAÇÃO O presente Regulamento pretende enquadrar as principais regras e linhas de orientação pelas quais se rege a atividade formativa da LEXSEGUR, de forma a garantir

Leia mais

DECRETO N.º 418/XII. Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde

DECRETO N.º 418/XII. Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde DECRETO N.º 418/XII Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Objeto 1 - A

Leia mais

REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO

REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO REGULAMENTO Artigo 1º Âmbito 1. A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) faz parte integrante do Plano Curricular de qualquer

Leia mais

Perguntas Frequentes sobre a Rede de Apoio ao Consumidor Endividado

Perguntas Frequentes sobre a Rede de Apoio ao Consumidor Endividado Perguntas Frequentes sobre a Rede de Apoio ao Consumidor Endividado A Direção-Geral do Consumidor (DGC) apresenta um conjunto de respostas às perguntas suscitadas com maior frequência. Em caso de dúvida,

Leia mais

ACIDENTES DE TRABALHO

ACIDENTES DE TRABALHO ACIDENTES DE TRABALHO CONCEITOS - PROCEDIMENTOS INTERNOS - Divisão Administrativa Serviço de Segurança e Higiene no Trabalho Índice CÂMARA Nota Prévia...2 1. Legislação Aplicável...2 2. Âmbito...3 3. Conceitos...3

Leia mais

SECÇÃO III Serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho SUBSECÇÃO I Disposições gerais

SECÇÃO III Serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho SUBSECÇÃO I Disposições gerais A Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro, revê o Código do Trabalho, mas mantém em vigor disposições assinaladas do anterior Código do Trabalho de 2003, e da sua regulamentação, até que seja publicado diploma

Leia mais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA ATIVIDADE FORMATIVA DOS ENCONTROS DE SABEDORIA DA AMUT

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA ATIVIDADE FORMATIVA DOS ENCONTROS DE SABEDORIA DA AMUT REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA ATIVIDADE FORMATIVA DOS ENCONTROS DE SABEDORIA DA AMUT Conteúdo Artigo 1º... 3 OBJECTIVO... 3 Artigo 2º... 3 CONCEITO DE ENCONTRO DE SABEDORIA... 3 Artigo 3º... 3 ÂMBITO

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ 2008 CAPÍTULO I DA CONCEPÇÃO E FINALIDADE Art. 1º. Respeitada a legislação vigente, as normas específicas aplicáveis a cada curso e, em

Leia mais

MEIO AMBIENTE DE TRABALHO (RUÍDO E VIBRAÇÕES)

MEIO AMBIENTE DE TRABALHO (RUÍDO E VIBRAÇÕES) Convenção 148 MEIO AMBIENTE DE TRABALHO (RUÍDO E VIBRAÇÕES) A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho convocada em Genebra pelo Conselho de Administração do Departamento Internacional

Leia mais

Estaleiros Temporários ou Móveis Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro

Estaleiros Temporários ou Móveis Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro Estaleiros Temporários ou Móveis Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro 1. INTRODUÇÃO A indústria da Construção engloba um vasto e diversificado conjunto de características, tais como: Cada projecto

Leia mais

SEGURANÇA & SAÚDE NO LOCAL DE TRABALHO. Conheça os seus direitos! UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES. Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho

SEGURANÇA & SAÚDE NO LOCAL DE TRABALHO. Conheça os seus direitos! UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES. Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Direito à prestação de trabalho em condições de Segurança e Saúde O direito de todos os/as trabalhadores/as à prestação do trabalho em condições de Segurança e Saúde encontra-se

Leia mais

Proposta de alteração do regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho Posição da CAP

Proposta de alteração do regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho Posição da CAP Proposta de alteração do regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho Posição da CAP Em Geral Na sequência da publicação do novo Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DOS CAMPOS DE FÉRIAS DA LIPOR

REGULAMENTO INTERNO DOS CAMPOS DE FÉRIAS DA LIPOR FÉRIAS DA LIPOR 1. Considerações Gerais A Lipor, Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, com sede em Baguim do Monte, concelho de Gondomar, realiza atividades de promoção e organização

Leia mais

CURSOS VOCACIONAIS PRÁTICA SIMULADA REGULAMENTO ESPECÍFICO

CURSOS VOCACIONAIS PRÁTICA SIMULADA REGULAMENTO ESPECÍFICO REGULAMENTO ESPECÍFICO MARÇO DE 2014 ÍNDICE ENQUADRAMENTO NORMATIVO... 1 ÂMBITO E DEFINIÇÃO 1 CONDIÇÕES DE ACESSO 1 OBJETIVOS 1 COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER 2 ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO DE PS 2 AVALIAÇÃO

Leia mais

II Jornadas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

II Jornadas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho II Jornadas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho A responsabilidade civil e criminal no âmbito da SHST Luís Claudino de Oliveira 22/maio/2014 Casa das Histórias da Paula Rego - Cascais Sumário 1.

Leia mais

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA Aprovado por deliberação da Assembleia Municipal de 19 de Abril de 2011. Publicado pelo Edital n.º 73/2011. Em vigor desde 27

Leia mais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ESTARREJA

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ESTARREJA REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ESTARREJA Aprovado em Câmara Municipal a 26 de fevereiro de 2015 Aprovado em Assembleia Municipal a 30 de abril 2015 Projeto de Regulamento

Leia mais

Direcção Regional de Educação do Centro. Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim. Escola EB 2.3/S Eng. Dionísio Augusto Cunha.

Direcção Regional de Educação do Centro. Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim. Escola EB 2.3/S Eng. Dionísio Augusto Cunha. Direcção Regional de Educação do Centro Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim Escola EB 2.3/S Eng. Dionísio Augusto Cunha Regulamento Da PAP (Prova de Aptidão Profissional) Cursos Profissionais (Portaria

Leia mais

SECRETÁRIO REGIONAL DA PRESIDÊNCIA, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Portaria n.º 21/2012 de 7 de Fevereiro de 2012

SECRETÁRIO REGIONAL DA PRESIDÊNCIA, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Portaria n.º 21/2012 de 7 de Fevereiro de 2012 SECRETÁRIO REGIONAL DA PRESIDÊNCIA, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Portaria n.º 21/2012 de 7 de Fevereiro de 2012 O Decreto Legislativo Regional n.º 17/2011/A, de 6 de Junho, prevê que o pessoal

Leia mais

Quando falamos de prevenção no âmbito da Segurança, Higiene e Saúde no. Trabalho, estamos a falar de um conjunto de actividades que têm como objectivo

Quando falamos de prevenção no âmbito da Segurança, Higiene e Saúde no. Trabalho, estamos a falar de um conjunto de actividades que têm como objectivo 1 - Em que consiste a prevenção? Quando falamos de prevenção no âmbito da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, estamos a falar de um conjunto de actividades que têm como objectivo eliminar ou reduzir

Leia mais

Universidade Nova de Lisboa ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA

Universidade Nova de Lisboa ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA REGULAMENTO O Regulamento do Curso de Especialização em Medicina do Trabalho (CEMT) visa enquadrar, do ponto de vista normativo, o desenvolvimento das actividades inerentes ao funcionamento do curso, tendo

Leia mais

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÕES DO INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÕES DO INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÕES DO INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS INDICE PREÂMBULO... 2 ARTIGO 1 - (Âmbito)... 2 ARTIGO 2 (Natureza)... 2 ARTIGO 3 (Gestão das atividades de pós-gradução)...

Leia mais

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado do Cadaval. Capitulo I Disposições Gerais

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado do Cadaval. Capitulo I Disposições Gerais Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado do Cadaval Capitulo I Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito) 1. O Banco Local de Voluntariado do Cadaval, adiante designado por BLVC, tem como entidade

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES (aprovado por deliberação de Câmara de 16 de junho de 2011 em conformidade com as orientações do Conselho Nacional para

Leia mais

SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO PROGRAMA DE FORMAÇÃO

SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO PROGRAMA DE FORMAÇÃO FORMAÇÃO SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO PROGRAMA DE FORMAÇÃO 1 Introdução No actual quadro legislativo (35/2004) é bem claro que a responsabilidade pelas condições de Segurança, Higiene e Saúde

Leia mais

CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL DOCENTE PARA A ACREDITAÇÃO DE CICLOS DE ESTUDOS

CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL DOCENTE PARA A ACREDITAÇÃO DE CICLOS DE ESTUDOS CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL DOCENTE PARA A ACREDITAÇÃO DE CICLOS DE ESTUDOS Versão 1.1 Setembro 2013 1. Critérios (mínimos) de referência quanto à qualificação do corpo docente para a acreditação

Leia mais

O Novo Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho Sua Implicação na Administração Pública

O Novo Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho Sua Implicação na Administração Pública O Novo Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho Sua Implicação na Administração Pública 4 de Junho de 2015 Auditório da Casa das Histórias da Paula Rego 1 1991: Arranque das Políticas

Leia mais

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE. Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto (Aprova o Código do Trabalho)

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE. Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto (Aprova o Código do Trabalho) ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto (Aprova o Código do Trabalho) Artigo 17.º (Trabalhador-estudante) O disposto nos artigos 81.º e 84.º do Código do Trabalho assim como

Leia mais

Regulamento de Atribuição do Título de Especialista Escola Superior de Educação João de Deus. na ESE João de Deus

Regulamento de Atribuição do Título de Especialista Escola Superior de Educação João de Deus. na ESE João de Deus Escola Superior de Educação João de Deus de Atribuição do Título de Especialista Escola Superior de Educação João de Deus na ESE João de Deus O Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, aprovado

Leia mais

Serviços de Saúde do Trabalho

Serviços de Saúde do Trabalho 1 CONVENÇÃO N. 161 Serviços de Saúde do Trabalho I Aprovada na 71ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1985), entrou em vigor no plano internacional em 17.2.88. II Dados referentes

Leia mais

O empregador deve assegurar ao trabalhador condições de segurança e de saúde em todos os aspectos do seu trabalho.

O empregador deve assegurar ao trabalhador condições de segurança e de saúde em todos os aspectos do seu trabalho. Guia de Segurança do Operador PORTUGAL: Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho O empregador deve assegurar ao trabalhador condições de segurança

Leia mais

Câmara Municipal de São Pedro do Sul

Câmara Municipal de São Pedro do Sul Regulamento A elaboração do presente regulamento resulta da necessidade de definir regras e harmonizar os procedimentos relacionados com a duração e organização do tempo de trabalho, conforme impõe o definido

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE. Preâmbulo

CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE. Preâmbulo CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MONCHIQUE Preâmbulo Considerando que a participação solidária em acções de voluntariado, definido como conjunto de acções de interesse

Leia mais

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, no art. 21º, atribui ao Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado (CNPV) competências

Leia mais

TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 20 Dezembro 2011. Jornada de Prevenção FDL

TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 20 Dezembro 2011. Jornada de Prevenção FDL 20 Dezembro 2011 Jornada de Prevenção FDL Direcção de Serviços para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho Divisão de Promoção e Avaliação de Programas e Estudos Divisão de Regulação de Entidades

Leia mais

Regulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo

Regulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo Regulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, no art.º 21.º, atribui ao Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto REGULAMENTO. Trabalho Voluntário Prestado por Docentes Aposentados

Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto REGULAMENTO. Trabalho Voluntário Prestado por Docentes Aposentados Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto REGULAMENTO Trabalho Voluntário Prestado por Docentes Aposentados Janeiro 2012 Introdução Desde há vários anos a esta parte que existia a possibilidade de uma

Leia mais

Procedimento de Contratação. (artº 5º do CCP Contratação Excluída) Procedimento 5/2013

Procedimento de Contratação. (artº 5º do CCP Contratação Excluída) Procedimento 5/2013 Procedimento de Contratação (artº 5º do CCP Contratação Excluída) Procedimento 5/2013 Aquisição de Serviços de Consultores-formadores de Ligação e Especialistas para a execução do Projecto nº 084749/2012/831

Leia mais

Pº C.Co.36/2012 SJC-CT

Pº C.Co.36/2012 SJC-CT Pº C.Co.36/2012 SJC-CT Consulente: Registo Nacional de Pessoas Coletivas. Sumário: Publicação das alterações de estatutos das fundações com natureza de Instituições Particulares de Solidariedade Social(IPSS)

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS 1 I. COMPROMISSO ÉTICO Para além das normas legais aplicáveis, as relações que se estabelecem entre os membros do Conselho de Administração e

Leia mais

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002)

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) TÍTULO: Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) FUNDAMENTOS A nível dos países

Leia mais

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS L 115/12 Jornal Oficial da União Europeia 27.4.2012 II (Atos não legislativos) REGULAMENTOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 363/2012 DA COMISSÃO de 23 de fevereiro de 2012 respeitante às normas processuais

Leia mais

JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA

JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA CÂMARA MUNICIPAL DE SINES DEPARTAMENTO DE GESTÃO TERRITORIAL DIVISÃO DE

Leia mais

REGULAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

REGULAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS REGULAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS N.º 2 do art.º 62.º do Decreto-Lei n.º 487/99, de 16 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 224/2008, de 20 de Novembro PREÂMBULO

Leia mais

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE LAGOA. Preâmbulo

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE LAGOA. Preâmbulo NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE LAGOA Preâmbulo O decreto lei nº 389/99, de 30 de setembro, no art.º 21º, atribui ao Conselho nacional para a Promoção do Voluntariado (CNVP) competências

Leia mais

MUNICÍPIO DE PORTEL CÂMARA MUNICIPAL

MUNICÍPIO DE PORTEL CÂMARA MUNICIPAL MUNICÍPIO DE PORTEL CÂMARA MUNICIPAL Sistema da Industria Responsável _ SIR Projeto de alteração à Tabela de taxas e licenças municipais decorrente da aplicação do SIR _ Sistema da Industria Responsável

Leia mais

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE Data de emissão Janeiro 2005 Data de revisão Janeiro 2005 Autor GabIGT Acesso Público ÍNDICE Págs. 1. Quem é considerado trabalhador estudante? 3 2. Como se pode beneficiar

Leia mais

Anexo à deliberação do conselho geral de 10 de maio de 2014 Normas do recrutamento, seleção e contratação dos formadores

Anexo à deliberação do conselho geral de 10 de maio de 2014 Normas do recrutamento, seleção e contratação dos formadores Anexo à deliberação do conselho geral de 10 de maio de 2014 Normas do recrutamento, seleção e contratação dos formadores Artigo 1.º Objeto e âmbito 1 O presente regulamento estabelece o regime de recrutamento,

Leia mais

CURSO DE INTEGRAÇÃO EMPRESARIAL DE QUADROS (CIEQ)

CURSO DE INTEGRAÇÃO EMPRESARIAL DE QUADROS (CIEQ) INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL DE TÉCNICOS SUPERIORES BACHARÉIS, LICENCIADOS E MESTRES CURSO DE INTEGRAÇÃO EMPRESARIAL DE QUADROS (CIEQ) GUIA DE CURSO ÍNDICE 1 - Objectivo do curso 2 - Destinatários 3 - Pré-requisitos

Leia mais

NCE/11/01851 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/01851 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/01851 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fedrave - Fundação Para O Estudo E

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA Em conformidade com os poderes regulamentares que lhes são atribuídos pelo artigo 241.º, da Lei Constitucional, devem os municípios

Leia mais

ESTATUTO 10 de setembro de 2014

ESTATUTO 10 de setembro de 2014 ESTATUTO 10 de setembro de 2014 ESTRUTURA ORGÂNICA A Escola Artística e Profissional Árvore é um estabelecimento privado de ensino, propriedade da Escola das Virtudes Cooperativa de Ensino Polivalente

Leia mais

REGULAMENTO CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO E DA ADMINISTRAÇÃO (ISCIA) Disposições Gerais

REGULAMENTO CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO E DA ADMINISTRAÇÃO (ISCIA) Disposições Gerais REGULAMENTO CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO E DA ADMINISTRAÇÃO (ISCIA) Disposições Gerais O presente regulamento visa aplicar o regime estabelecido

Leia mais

Regulamento Cursos de Pós Graduação

Regulamento Cursos de Pós Graduação A Associação Amigos da Grande Idade (AAGI) é uma entidade de direito privado, sem fim lucrativos, tendo por isso capacidade para desenvolver em colaboração com o Instituto Superior de Línguas e Administração

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto REGULAMENTO. Trabalho Voluntário Prestado por Pessoal Não Docente Aposentado

Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto REGULAMENTO. Trabalho Voluntário Prestado por Pessoal Não Docente Aposentado Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto REGULAMENTO Trabalho Voluntário Prestado por Pessoal Não Docente Aposentado Dezembro 2013 Introdução Desde há vários anos a esta parte que existia a possibilidade

Leia mais

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Criação 1. A Conferência dos Ministros da Justiça

Leia mais

GUIA PRÁTICO APADRINHAMENTO CIVIL CRIANÇAS E JOVENS

GUIA PRÁTICO APADRINHAMENTO CIVIL CRIANÇAS E JOVENS Manual de GUIA PRÁTICO APADRINHAMENTO CIVIL CRIANÇAS E JOVENS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/7 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Apadrinhamento Civil Crianças

Leia mais

UNIVERSIDADE DO PORTO GLOSSÁRIO DA ÁREA DA EDUCAÇÃO CONTÍNUA

UNIVERSIDADE DO PORTO GLOSSÁRIO DA ÁREA DA EDUCAÇÃO CONTÍNUA UNIVERSIDADE DO PORTO GLOSSÁRIO DA ÁREA DA EDUCAÇÃO CONTÍNUA Acção de formação Módulo, curso, curso livre, curso multidisciplinar ou seminário realizado no âmbito da Educação Contínua ou da Aprendizagem

Leia mais

APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS

APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS ADENDA AO APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS Páginas 19 O artigo 1.º foi revogado pela Lei n.º 60/2005, de 29 de Dezembro: São revogados o artigo 1.º do Estatuto da Aposentação, aprovado pelo Decreto-Lei

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 0 ÍNDICE NATUREZA E FINALIDADE 2 COORDENAÇÃO DOS CURSOS 2 COORDENAÇÃO DIDÁTICA 2 COORDENADOR DE CURSO 2 ADMISSÃO AOS CURSOS 3 NÚMERO

Leia mais

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro O Decreto nº 31/94, de 5 de Agosto, estabelece no ponto 2 do artigo 18º, a obrigatoriedade da criação e organização de Serviços de Segurança e Higiene no Trabalho

Leia mais

Parecer. Conselheiro/Relator: Maria da Conceição Castro Ramos

Parecer. Conselheiro/Relator: Maria da Conceição Castro Ramos Parecer Projeto de Decreto-Lei que procede à revisão do regime jurídico da habilitação profissional para a docência dos educadores e professores dos ensinos básico e secundário Conselheiro/Relator: Maria

Leia mais

GUIA PRÁTICO LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DOS ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL

GUIA PRÁTICO LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DOS ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL GUIA PRÁTICO LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DOS ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/15 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Licenciamento

Leia mais

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos 1 CONVENÇÃO N. 134 Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos I Aprovada na 55ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1970), entrou em vigor no plano internacional em 17 de fevereiro

Leia mais

Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões

Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões O Decreto-Lei n.º 12/2006, de 20 de Janeiro - que estabelece o regime jurídico da constituição

Leia mais

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro

Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro Decreto - executivo nº 6/96 de 2 de Fevereiro O Decreto nº 31/94, de 5 de Agosto, estabelece no ponto 2 do artigo 18º, a obrigatoriedade da criação e organização de Serviços de Segurança e Higiene no Trabalho

Leia mais

Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos. Formação de Agricultores na Região centro

Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos. Formação de Agricultores na Região centro Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos Formação de Agricultores na Região centro Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos Objetivo das ações de formação: Utilização correta no uso e manuseamento

Leia mais

REGULAMENTO DO PROCESSO ESPECIAL DE ACREDITAÇÃO/RENOVAÇÃO DA ACREDITAÇÃO DE ENTIDADES CANDIDATAS À AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DOS MANUAIS ESCOLARES

REGULAMENTO DO PROCESSO ESPECIAL DE ACREDITAÇÃO/RENOVAÇÃO DA ACREDITAÇÃO DE ENTIDADES CANDIDATAS À AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DOS MANUAIS ESCOLARES REGULAMENTO DO PROCESSO ESPECIAL DE ACREDITAÇÃO/RENOVAÇÃO DA ACREDITAÇÃO DE ENTIDADES CANDIDATAS À AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DOS MANUAIS ESCOLARES CAPÍTULO I Âmbito de aplicação Artigo 1.º Objeto e âmbito

Leia mais

MUNICÍPIO DE MACHICO REGULAMENTO DO LICENCIAMENTO ZERO 1

MUNICÍPIO DE MACHICO REGULAMENTO DO LICENCIAMENTO ZERO 1 MUNICÍPIO DE MACHICO REGULAMENTO DO LICENCIAMENTO ZERO 1 Nota Justificativa A simplificação do exercício de atividades decorrente da publicação e entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril

Leia mais

CAPÍTULO I Disposições gerais

CAPÍTULO I Disposições gerais Regulamento Municipal do Banco Local de Voluntariado de Lagoa As bases do enquadramento jurídico do voluntariado, bem como, os princípios que enquadram o trabalho de voluntário constam na Lei n.º 71/98,

Leia mais

Regulamento para atribuição do Título de Especialista no Instituto Superior de Ciências Educativas

Regulamento para atribuição do Título de Especialista no Instituto Superior de Ciências Educativas Regulamento para atribuição do Título de Especialista no Instituto Superior de Ciências Educativas No âmbito do ensino politécnico é conferido o título de especialista, o qual comprova a qualidade e a

Leia mais

SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO PROGRAMA DE FORMAÇÃO

SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO PROGRAMA DE FORMAÇÃO FORMAÇÃO SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO PROGRAMA DE FORMAÇÃO Introdução No actual quadro legislativo (Lei 7/2009 Código do Trabalho) e (Lei 102/2009 Regime jurídico da promoção da segurança e saúde

Leia mais

PARECER N.º 45/CITE/2011

PARECER N.º 45/CITE/2011 PARECER N.º 45/CITE/2011 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo

Leia mais

Portaria n.º 827/2005, de 14 de Setembro Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM)

Portaria n.º 827/2005, de 14 de Setembro Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) O Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto, que permite a venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM)

Leia mais

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado Regulamento dos Estágios da Assembleia da República para Ingresso nas Carreiras Técnica Superior Parlamentar, Técnica Parlamentar, de Programador Parlamentar e de Operador de Sistemas Parlamentar Despacho

Leia mais

---------- 23. - Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor:

---------- 23. - Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor: - Conselho Municipal de Educação de Vila Real - Proposta de Regulamento ---------- 23. - Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor: A Lei de Bases do Sistema Educativo

Leia mais

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA Cachoeira, março de 2011 REGULAMENTO DE MONITORIA ACADÊMICA DO CURSO DE PEDAGOGIA Capítulo I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º

Leia mais

Apresentação do curso Objetivos gerais Objetivos específicos

Apresentação do curso Objetivos gerais Objetivos específicos Apresentação do curso O Curso de Especialização Direito das Empresas para Executivos (CEDEE) visa satisfazer a necessidade existente no mercado dos gestores e executivos das empresas conhecerem o direito

Leia mais

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS REGULAMENTO GERAL DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DAS FACULDADES INTEGRADAS DE VITÓRIA DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS Disciplina os Cursos de Pós- Graduação Lato Sensu nas modalidades Acadêmica e Profissionalizante

Leia mais

Regulamento de Estágios

Regulamento de Estágios Programa de Inserção Profissional Regulamento de Estágios Faculdade de Ciências Humanas Nos últimos anos, o ensino universitário tem vindo a integrar nos percursos formativos a realização de estágios curriculares

Leia mais

COMISSÃO EXECUTIVA DA ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM

COMISSÃO EXECUTIVA DA ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM Procedimentos para a atribuição do título de Engenheiro Especialista em Segurança no Trabalho da Construção 1 Introdução...2 2 Definições...4

Leia mais

O Social pela Governança. Mestrados Profissionalizantes Planos Curriculares Segurança e Higiene no trabalho

O Social pela Governança. Mestrados Profissionalizantes Planos Curriculares Segurança e Higiene no trabalho O Social pela Governança Mestrados Profissionalizantes Planos Curriculares Segurança e Higiene no trabalho ÍNDICE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO... 3 OBJECTIVOS... 3 DESTINATÁRIOS... 3 INSCRIÇÕES E NÚMERO

Leia mais

Regulamento dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais. do Instituto Superior de Ciências Educativas

Regulamento dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais. do Instituto Superior de Ciências Educativas Regulamento dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais do Instituto Superior de Ciências Educativas O presente regulamento visa aplicar o regime estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 43/2014, de 18 de março,

Leia mais

1. Contextualização da segurança, higiene e saúde do trabalho no regime jurídico

1. Contextualização da segurança, higiene e saúde do trabalho no regime jurídico 1. Contextualização da segurança, higiene e saúde do trabalho no regime jurídico O documento legislativo que estabelece o regime jurídico de enquadramento da segurança, higiene e saúde no trabalho é determinado

Leia mais