AUMENTO ABUSIVO NAS MENSALIDADES DOS PLANOS DE SAÚDE

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1 MÓDULO II Contratos em Espécie no Código de Defesa do Consumidor (30 horas-aula) AUMENTO ABUSIVO NAS MENSALIDADES DOS PLANOS DE SAÚDE Prof. Joseval Martins Viana - Aula n. 31 do Curso de Pós-Graduação em Direito do Consumidor

2 Documentos necessários Prazo prescricional (Recurso Repetitivo 910) Competência

3 Estrutura da petição inicial (art. 319 do CPC) a) Partes b) Fato e fundamentos jurídicos do pedido c) Pedido

4 Pedido de tutela provisória de urgência Nova estrutura da petição inicial com fundamentação legal a) Dos Fatos b) Do Direito c) Do Pedido

5 2. Nas relações jurídicas de trato sucessivo, quando não estiver sendo negado o próprio fundo de direito, pode o contratante, durante a vigência do contrato, a qualquer tempo, requerer a revisão de cláusula contratual que considere abusiva ou ilegal, seja com base em nulidade absoluta ou relativa. Porém, sua pretensão condenatória de repetição do indébito terá que se sujeitar à prescrição das parcelas vencidas no período anterior à data da propositura da ação, conforme o prazo prescricional aplicável. 3. Cuidando-se de pretensão de nulidade de cláusula de reajuste prevista em contrato de plano ou seguro de assistência à saúde ainda vigente, com a consequente repetição do indébito, a ação ajuizada está fundada no enriquecimento sem causa e, por isso, o prazo prescricional é o trienal de que trata o art. 206, 3º, IV, do Código Civil de É da invalidade, no todo ou em parte, do negócio jurídico, que nasce para o contratante lesado o direito de obter a restituição dos valores pagos a maior, porquanto o reconhecimento do caráter ilegal ou abusivo do contrato tem como consequência lógica a perda da causa que legitimava o pagamento efetuado. A partir daí fica caracterizado o enriquecimento sem causa, derivado de pagamento indevido a gerar o direito à repetição do indébito (arts. 182, 876 e 884 do Código Civil de 2002). (REsp /RS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, Rel. p/ Acórdão Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 10/08/2016, DJe 19/09/2016)

6 Direitos básicos do consumidor Artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor São direitos básicos do consumidor: III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem.

7

8 Inversão do ônus da prova na relação de consumo Artigo 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

9 Inversão do ônus da prova na relação de consumo Artigo 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

10 Art. 6º do CDC São direitos básicos do consumidor: V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.

11 PRÁTICAS ABUSIVAS DAS OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE 1. Conceito de práticas abusivas - Artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor

12 Art. 39 do Código de Defesa do Consumidor É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:

13 X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços. XIII - aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido.

14 Conceito de cláusulas abusivas

15 Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

16 IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade;

17 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que: III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.

18 Conceito de contrato de adesão Art. 54 do Código de Defesa do Consumidor Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo.

19 1 A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato. 2 Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no 2 do artigo anterior.

20 3 o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. 4 As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.

21 Súmula 469 do Superior Tribunal de Justiça Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de planos de saúde.

22 O cálculo é realizado com base na sinistralidade. Conceito de sinistralidade.

23 Ano Reajustes Individuais (Tabela da ANS) Reajustes ,55% ,57% ,55% ,65% ,04% ,93% ,69% ,73% ,76% ,48% ,76% ,89% ,69% ,75% ,27% ,69% ,71% ,42% 23

24 COMPETÊNCIA ÍNDICE VALOR 16/03/2016 R$ 428,57 16/04/2016 R$ 428,57 16/05/2016 R$ 428,57 16/06/2016 R$ 428,57 16/07/2016 R$ 428,57 16/08/2016 R$ 428,57 16/09/2016 R$ 428,57 16/10/ ,49% R$ 428,57 16/11/2016 R$ 512,10 16/12/2016 R$ 512,10 16/01/2017 R$ 512,10 16/02/2017 R$ 512,10 16/03/2017 R$ 512,10 16/04/2017 R$ 512,10 16/05/2017 R$ 512,10 16/06/2017 R$ 512,10 16/07/2017 R$ 512,10 16/08/2017 R$ 512,10 16/09/ ,61% R$ 512,10 16/10/ ,02% R$ 648,36 16/11/2017 R$ 771,71 16/12/2017 R$ 771,71 16/01/2018 R$ 771,71 Total R$ ,15 24

25 COMPETÊNCIA ÍNDICE ANS VALOR 16/03/2016 R$ 428,57 16/04/2016 R$ 428,57 16/05/2016 R$ 428,57 16/06/2016 R$ 428,57 16/07/2016 R$ 428,57 16/08/2016 R$ 428,57 16/09/2016 R$ 428,57 16/10/ ,57% R$ 428,57 16/11/2016 R$ 486,72 16/12/2016 R$ 486,72 16/01/2017 R$ 486,72 16/02/2017 R$ 486,72 16/03/2017 R$ 486,72 16/04/2017 R$ 486,72 16/05/2017 R$ 486,72 16/06/2017 R$ 486,72 16/07/2017 R$ 486,72 16/08/2017 R$ 486,72 16/09/2017 R$ 486,72 16/10/ ,55% R$ 552,67 16/11/2017 R$ 552,67 16/12/2017 R$ 552,67 16/01/2018 R$ 552,67 Total R$ ,16 25

26 Artigo 15 da Lei n /98 A variação das contraprestações pecuniárias estabelecidas nos contratos de produtos de que tratam o inciso I e o 1 o do art. 1 o desta Lei, em razão da idade do consumidor, somente poderá ocorrer caso estejam previstas no contrato inicial as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas, conforme normas expedidas pela ANS, ressalvado o disposto no art. 35-E. 26

27 27

28 Art. 3º da RN 63/2003 Art. 3º Os percentuais de variação em cada mudança de faixa etária deverão ser fixados pela operadora, observadas as seguintes condições: 28

29 I - o valor fixado para a última faixa etária não poderá ser superior a seis vezes o valor da primeira faixa etária; II - a variação acumulada entre a sétima e a décima faixas não poderá ser superior à variação acumulada entre a primeira e a sétima faixas. 29

30 I - 0 (zero) a 18 (dezoito) anos = 0 II - 19 (dezenove) a 23 (vinte e três) anos = 56,55% III - 24 (vinte e quatro) a 28 (vinte e oito) anos = 1,83% IV - 29 (vinte e nove) a 33 (trinta e três) anos = 2,57% V - 34 (trinta e quatro) a 38 (trinta e oito) anos = 1,06% VI - 39 (trinta e nove) a 43 (quarenta e três) anos = 3,35% VII - 44 (quarenta e quatro) a 48 (quarenta e oito) anos = 43,28% VIII - 49 (quarenta e nove) a 53 (cinquenta e três) anos = 5,87% IX - 54 (cinquenta e quatro) a 58 (cinquenta e oito) anos = 32,17% X - 59 (cinquenta e nove) anos ou mais = 75,41% 30

31 DA 7ª A 10ª FAIXA VII - 44 (quarenta e quatro) a 48 (quarenta e oito) anos = 43,28% VIII - 49 (quarenta e nove) a 53 (cinquenta e três) anos = 5,87% IX - 54 (cinquenta e quatro) a 58 (cinquenta e oito) anos = 32,17% X - 59 (cinquenta e nove) anos ou mais = 75,41% TOTAL = 156,73% 31

32 DA 1ª A 7ª I - 0 (zero) a 18 (dezoito) anos = 0 II - 19 (dezenove) a 23 (vinte e três) anos = 56,55% III - 24 (vinte e quatro) a 28 (vinte e oito) anos = 1,83% IV - 29 (vinte e nove) a 33 (trinta e três) anos = 2,57% V - 34 (trinta e quatro) a 38 (trinta e oito) anos = 1,06% VI - 39 (trinta e nove) a 43 (quarenta e três) anos = 3,35% VII - 44 (quarenta e quatro) a 48 (quarenta e oito) anos = 43,28% TOTAL: 108,64% 32

33 156,73-108,64 = 48,09% CÁLCULO Aumento da última faixa etária= 75,41% O aumento da faixa etária em razão da idade tem de ser 48,09% 33

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