ANHEMBI TURISMO E EVENTOS DA CIDADE DE SÃO PAULO S.A. Companhia Aberta Código CVM CNPJ nº /

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1 REGULAMENTO INTERNO INSTRUÇÕES CVM 358 E 369 / 2002 I - POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE ATO OU FATO RELEVANTE II - POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO COM VALORES MOBILIÁRIOS III POLÍTICA DE CONDUTA DOS ADMINISTRADORES E FUNCIONÁRIOS IV POLÍTICA DE RELACIONAMENTO COM INVESTIDORES O Conselho de Administração da Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo S.A., no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto nas Instruções CVM nºs 358 e 369, de 03 de janeiro de 2002 e 11 de junho de 2002, respectivamente, deliberou conforme Ata da Reunião realizada em 31/07/2002, as políticas internas a seguir, relativamente à Divulgação de Informações sobre Ato ou Fato Relevante; Negociação de Valores Mobiliários; Conduta dos Administradores e Funcionários; e Relacionamento com Investidores. CAPÍTULO I POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE ATO OU FATO RELEVANTE Artigo 1º - Caberá ao Diretor de Relações com Investidores zelar para que as informações sobre ato ou fato relevante ocorrido nos negócios da Companhia sejam divulgados conforme a Lei e este Regulamento Interno. Artigo 2º - O Diretor de Relações com Investidores deve comunicar o ato ou fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários CVM e se for o caso, à Bolsa de Valores de São Paulo e qualquer entidade do mercado de balcão organizado em que os valores mobiliários sejam admitidos à negociação. Parágrafo Único - A divulgação dar-se-á através de publicação nos jornais habitualmente utilizados pela Companhia, podendo ser de forma resumida com indicação do endereço na rede mundial de computadores (Internet), onde a informação deverá constar em inteiro teor. Artigo 3º - Entende-se como Ato ou Fato Relevante, nos termos do Artigo 155, Parágrafo 1º, da Lei 6404/76 e do Artigo 2º da Instrução CVM nº 358/02: a) qualquer decisão de acionistas, controladores, deliberação da assembléia geral ou dos órgãos de administração; ou b) qualquer outro ato ou fato de caráter político-administrativo, técnico, negocial, ou econômico-financeiro ocorrido ou relacionado aos seus negócios que possa influir de modo ponderável: i) na percepção de valor da Companhia; ii) na cotação dos valores mobiliários; iii) na decisão dos investidores de comprar, vender ou manter àqueles valores mobiliários; ou iv) na decisão dos investidores de exercer quaisquer direitos inerentes à condição de titular de valores mobiliários. Artigo 4º - Os Administradores, Acionistas Controladores, os Conselheiros Administrativos e Fiscais, os Funcionários e Executivos que venham a ter acesso a informação relevante, ou quaisquer dos integrantes dos demais órgãos com Funções Técnicas ou Consultivas criadas por disposição estatutária, deverão comunicar imediatamente, por escrito, o Diretor de Relações com Investidores, sobre qualquer ato ou fato relevante que tenham conhecimento, para que este, dentro das suas atribuições, promova a devida divulgação de acordo com os padrões e preceitos legais.

2 Artigo 5º - O Diretor de Relações com Investidores, poderá, excepcionalmente, deixar de divulgar o ato ou fato relevante se entender que sua revelação porá em risco interesse legítimo da Companhia, solicitando, quando for o caso, na forma legal, à Comissão de Valores Mobiliários CVM, que a informação seja mantida em sigilo. Parágrafo1º - Poderá o Diretor de Relações com Investidores, submeter essas matérias à deliberação da Diretoria Executiva e esta, por sua vez, ao Conselho de Administração. Parágrafo 2º - Na hipótese de se manter a informação em sigilo, o Diretor de Relações com Investidores deverá encaminhar a matéria à apreciação do Presidente da Comissão de Valores Mobiliários CVM, em envelope lacrado, no qual deverá constar a palavra confidencial. Parágrafo 3º - No caso da informação sigilosa escapar ao controle da Companhia ou se ocorrer oscilação atípica na cotação dos valores mobiliários, deverá, o Diretor de Relações com Investidores divulgá-la imediatamente. Artigo 5º - Caso constatada pelas pessoas referidas do Artigo 4º supra, a omissão do Diretor de relações com Investidores no cumprimento de seu dever de comunicar e divulgar ato ou fato relevante, inclusive na hipótese do Parágrafo 3º do mesmo Artigo, deverão os mesmos, encaminhar expediente aos demais membros da Diretoria e ao Conselho de Administração, a fim de que, imediatamente tomem as medidas cabíveis. Parágrafo Único Se ainda assim persistir a omissão, os Diretores, membros dos Conselhos de Administração e Fiscal e de quaisquer órgãos com funções técnicas e consultivas, somente se eximirão de responsabilidade caso comuniquem o ato ou fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários CVM. Artigo 6º - Cumpre as pessoas referidas no Artigo 4º acima, guardar sigilo acerca das informações de que tem acesso, até sua divulgação ao mercado. Enquanto isso, essas pessoas: I) não podem se valer dessas informações para obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem pecuniária, pela compra ou pela venda de valores mobiliários emitidos pela Companhia; II) devem zelar para que a violação do disposto neste artigo não ocorra através de subordinados ou terceiros de sua confiança; III) devem comunicar à Companhia sua posição patrimonial relativa a valores mobiliários emitidos pela mesma, bem como após qualquer movimentação. Parágrafo Primeiro Estão compreendidos entre os terceiros de confiança, àquelas pessoas que tenham relação comercial, profissional ou de confiança da Companhia, tais como Auditores Independentes, Consultores e demais pessoas e instituições do sistema de distribuição, bem como seus cônjuges ou companheiros(as), quando for o caso. Parágrafo Segundo Em instrumento próprio o Diretor de Relações com Investidores, deverá obter a adesão de todas as pessoas mencionadas do Artigo 4º supra, que ficará arquivado na sede da Companhia a partir do início da adesão até o final do quinto ano, após dos seus desligamentos. Artigo 7º Todas as pessoas mencionadas no Artigo 4º supra, cônjuges ou companheiros(as) ficam obrigados também, a comunicar à Comissão de Valores Mobiliários CVM e se for o caso, à Bolsa de Valores de São Paulo e entidades do mercado de balcão organizado, nas quais os valores mobiliários da Companhia são negociados, a quantidade, as características e a forma de aquisição dos valores mobiliários de emissão da Companhia.

3 Parágrafo Primeiro A comunicação deverá conter no mínimo, as seguintes informações: I) nome e qualificação do titular, com indicação do número de inscrição no cadastro de pessoas físicas; II) no caso de ações, identificação da companhia emissora, quantidade por espécie e classe, e demais características no caso de outros valores mobiliários; III) forma, preço e data das transações. Parágrafo Segundo A comunicação será efetuada imediatamente após a investidura das pessoas no cargo, e no prazo de 10 (dez) dias após o término do mês em que se verificar alteração das posições por elas detidas, indicando-se o saldo da posição no período, incluindo-se os valores mobiliários de que são proprietários, os cônjuges ou companheiros(as). CAPÍTULO II POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO COM VALORES MOBILIÁRIOS Artigo 8º - O Diretor de Relações com Investidores é a pessoa responsável pela implantação dos procedimentos necessários à observância das regras das Políticas de Negociação e pelo seu acompanhamento. Artigo 9º - É vedada a negociação com valores mobiliários de emissão da ANHEMBI, pelos seus Diretores, membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, Gerentes Executivos e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas criados por disposição estatutária, bem como pelos empregados da área de Relações com Investidores, nos seguintes períodos: a) antes de decorridos 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da data de aquisição em bolsas de valores, se for o caso; b) no período de um mês que antecede o encerramento do exercício social, até a publicação do edital, colocando à disposição dos acionistas as demonstrações financeiras da Companhia, ou a sua publicação, prevalecendo o que primeiro ocorrer; c) no período compreendido entre a decisão tomada de se aumentar ou reduzir o capital social, distribuir dividendos, bonificar, desdobrar ou agrupar ações ou emitir outros valores mobiliários, com a respectiva publicação dos editais ou anúncios; d) quando estiver em curso a aquisição ou a alienação de ações da própria emissão, e se for o caso, suas controladas, coligadas ou outra sociedade sob controle comum; e) nos 15 (quinze) dias anteriores à divulgação das Informações Trimestrais (ITR), Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP) e Informações Anuais (IAN) da Companhia; f) antes da divulgação de ato ou fato relevante ocorrido nos negócios da Companhia, por quem quer que, em virtude de seu cargo, função, emprego ou posição, tenha conhecimento da informação. Parágrafo Primeiro Sem prejuízo do disposto na alínea f do Artigo 9º, a vedação se aplica àquelas pessoas referidas, após seu afastamento da Companhia pelo prazo de 6 (seis) meses, contados da respectiva data de afastamento. Parágrafo Segundo Na eventualidade de ocorrer motivo imperioso que venha determinar necessidade de alienação dos valores mobiliários e por conseqüência inobservância das regras estabelecidas, o interessado deverá fundamentar o pedido e encaminhar ao Diretor de Relações com Investidores, que se incumbirá de averiguar a finalidade da operação e se for o caso, ouvir previamente a Comissão de Valores Mobiliários CVM. Artigo 10º As vedações contempladas neste capítulo, aplicam-se tanto às negociações realizadas em bolsas de valores e em mercado de balcão organizado, quanto às realizadas sem a interveniência de instituição integrante do sistema de distribuição.

4 Artigo 11 Compete ao Diretor de Relações com Investidores, divulgar às pessoas referidas no Artigo 9º, do calendário e períodos nos quais é vedada a negociação de valores mobiliários emitidos pela Companhia. CAPÍTULO III POLÍTICA DE CONDUTA DOS ADMINISTRADORES E FUNCIONÁRIOS Artigo 12 Todos os administradores e funcionários, extensivamente aos demais colaboradores da Anhembi, tem para com a mesma o dever de lealdade e devem, em conseqüência, conduzir-se de forma a evitar a ocorrência de quaisquer situações que possam, de alguma forma, caracterizar um conflito de interesses e afetar os seus negócios e operações, em função da posição que ocupem, devendo abster-se de: a) receber de qualquer fornecedor, cliente ou concorrente, recompensa ou pagamento por serviços prestados quer como pessoa física, quer como pessoa jurídica, na qual tenham interesse; b) receber para si, ou qualquer membro da família, presentes ou entretenimentos que, independentemente de valor, possam dar margem a conflito de interesses; c) praticar quaisquer atos que coloquem em posição de subordinação ou sob a influência de fornecedor, cliente ou concorrente. Parágrafo Único Embasados nos princípios da Administração Pública, moralidade e legalidade, conferidos pelo art. 37 da Constituição Federal e, analogamente ao disposto no Decreto de , não se consideram presentes para fins do artigo 12, "b", presentes que não ultrapassem o valor de R$ 100,00 (cem reais), tais como, brindes que não tenham valor comercial ou distribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas. Artigo 13 Os administradores, funcionários e demais colaboradores, devem servir com lealdade e exercer as atribuições que a lei e o estatuto lhe conferem para que sejam atingidos os interesses da Companhia, satisfeitas as exigências do bem público e da função social da empresa. CAPÍTULO IV POLÍTICA DE RELACIONAMENTO COM INVESTIDORES Artigo 14 O Diretor de Relações com Investidores é o representante da Companhia, responsável pela prestação e divulgação de informações ao mercado de valores mobiliários e às entidades reguladoras e auto-reguladoras desse mercado, devendo, com isso, traçar a política mais adequada de relacionamento com investidores. Parágrafo Único O Diretor de Relações com Investidores poderá designar um Gerente de Relações com Investidores ou contratar, por disposição estatutária ou por autorização do Conselho de Administração, consultorias especializadas, o qual, sob a sua orientação e supervisão, poderão também auxiliá-lo executando a política de relacionamento com investidores, cabendo-lhes: a) preservar a imagem e a credibilidade da Companhia junto aos investidores, analistas e mercado em geral; b) promover a divulgação e disseminação das informações ao mercado, de forma transparente, completa e disciplinada, em consonância com os preceitos legais e regulatórios. Artigo 15 É dever da Companhia, através do Diretor de Relações com Investidores, corrigir espontaneamente, no ato de sua constatação, informações de conhecimento do mercado que, por

5 qualquer motivo tenha sido processada e divulgada incorretamente, devendo ser feita pelos mesmos meios utilizados quando da divulgação original das mesmas. Artigo 16 A Companhia adotará a política de não endossar e nem recomendar investimentos apresentados por quem quer que seja, em especial analistas, nem tampouco comentar previsões de resultados, o que devem refletir opiniões independentes. DISPOSIÇÕES FINAIS E PENALIDADES Artigo 17 - A transgressão às disposições previstas nesta política interna configura infração grave, para os fins previstos no 3º do artigo 11 da Lei nº 6.385/76, bem como o seu descumprimento, incidirá aos transgressores, em multas cominatórias diárias aplicada pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Artigo 18 - O Diretor de Relações com Investidores tem a autoridade de pronunciar decisões sobre desvios que eventualmente venham a ocorrer em relação a esta norma, bem como sobre eventuais situações especiais nela não contempladas. Artigo 19 - Estas políticas internas entram em vigor, na ANHEMBI, na data de sua divulgação, tendo como caráter de vigência o prazo definido pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, fixado para 31 de julho de São Paulo, 31 de Julho de EDUARDO SANOVICZ Presidente do Conselho de Administração ANTONIO AUGUSTO DO POÇO PEREIRA Diretor Administrativo, Financeiro e de Relação com Investidores

6 M O D E L O TERMO DE ADESÃO À POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE E PRESERVAÇÃO DE SIGILO Eu, abaixo identificado, declaro que tomei conhecimento dos termos e condições da Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e Preservação de Sigilo da Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo S.A., fundamentada na Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002 e 369, de 11 de junho de 2002, aprovada na Reunião do Conselho de Administração realizada em 31/07/2002, estou ciente e de acordo com os termos e condições estabelecidos. Declaro ainda, ter conhecimento de que a transgressão às disposições desta Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e Preservação de Sigilo, configura infração grave, para os fins previstos no 3º. do art. 11º. da Lei n o /76. NOME: CARGO/FUNÇÃO: C.P.F.: LOCAL/DATA ASSINATURA:

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