27/04/2014 TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA. Paula Freire 2014

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1 ARGUMENTAÇÃO Compreensão e Interpretação do direito. Como atuamos no âmbito forense, para praticar os atos que irão modificar os fatos buscando a satisfação da pretensão dos sujeitos. TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA Paula Freire 2014 INÍCIO Democracia grega. Córax: Técnicas de autodefesa perante a justiça. Cria um Manual com técnicas. Lança a Estrutura do discurso argumentativo: Exórdio: introdução Desenvolvimento: apresentação do fato e dos argumentos. Peroração: conclusão SOFISTAS Após o manual de Córax, surgem os sofistas. Especialistas, profissionais na arte do uso da palavra para a defesa. Cobravam caros honorários. Despreocupados com questões éticas: o importante é ganhar. Verossimilhança X Veracidade. Daí as críticas de Platão. TÉCNICAS E RECURSOS DA ARGUMENTAÇÃO Aristóteles: há dois tipos de argumentação: 1) Entimema: silogismo retórico. É um raciocínio de verdade provável e não provada, de verdade plausível e não certa, de verdade verossímil e não evidente. Maior qualidade argumentativa. 2) Exemplos: são os precedentes. É mais simplista, portanto, na argumentação jurídica, deve ser complementar. ARGUMENTO E RACIOCÍNIO LÓGICO Argumento: silogismo retórico. Raciocínio construído. Raciocínio lógico: constatação da verdade. 1

2 ETAPAS DA ELABORAÇÃO DO DISCURSO ARGUMENTATIVO 1) Invenção é etapa argumentativa que usa o pensamento na procura de argumentos pertinentes para o exame de uma causa. 2) Disposição é a etapa textual. Uma vez inventados, os argumentos são postos em ordem. Exemplo: começa-se pelo argumento mais fraco e guarda-se para o fim o argumento decisivo. 3) Ilocução é a etapa linguística. Consiste em colocar os argumentos em palavras e em frases. A linguística (linguagem) materializa a argumentação. ETAPAS... Na etapa de ilocução é que se concretiza o processo de preparo escrito do discurso, seja ele apresentado na forma escrita ou falada (oral), em que aparece em forma de um roteiro. Na hipótese do discurso oral, há ainda mais duas etapas: 4) a memorização e 5) A ação discursiva: que consiste em proferir o discurso, declamá-lo. HERMENÊUTICA Interpretação das normas jurídicas feita pelos tribunais. Deve respeitar determinados critérios. INTERPRETAÇÃO Interpretação sistemática: interpretar levando em consideração o ordenamento jurídico como um todo, com seus princípios e regras. Segundo Humberto Ávila, normas são o resultado da interpretação dos textos legais. EM QUE É QUE CONSISTE A ANÁLISE RETÓRICA DO DISCURSO? É o estudo da estrutura do discurso. Discurso forense. Introdução (o exórdio); Narração dos fatos, que é naturalmente a expressão do ponto de vista de uma das partes, Desenvolve-se com a argumentação, que incide sobre os fatos construídos pela narração; A argumentação se completa com arefutaçãodas posições adversas. Termina com a conclusão (peroração), em que se recapitulam os pontos mais importantes. RETÓRICA E CIÊNCIA A narração e a argumentação são coorientadas no sentido de uma única conclusão, que é a expressão da posição do narrador-argumentador. Argumentação também possui o ponto de vista lógico ou científico. Do ponto de vista científico, a argumentação é um tipo de raciocínio, o qual, fundado na prova e na demonstração, procura estabelecer o verdadeiro. 2

3 A ARGUMENTAÇÃO NA ATUALIDADE... A argumentação tem estado associada à pragmática, disciplina que analisa o uso dos enunciados, tendo em consideração o contexto. Argumentar é basicamente dar razões em favor de uma conclusão. Argumentação é um tipo de relação discursiva que liga um ou vários argumentos a uma conclusão. apresentar um argumento como uma boa razão para chegar a uma conclusão determinada, PASSEMOS AOS EXEMPLOS... O termo porcaria. Está eivado de significados que se opõem a termos atrativos, como limpos, ordenados, de boa qualidade, etc. Tomemos então o seguinte enunciado: As telenovelas são uma porcaria!. O predicado são uma porcaria, Antes de expressar propriamente uma propriedade das novelas, significa um argumento que conduz a uma conclusão, dentre várias do tipo: desligue a TV! ; Troque de canal! ; Não veja telenovelas. ; Vamos ver o jogo! ; Vamos passear!, etc. LINGUAGEM ARGUMENTATIVA A concepção argumentativa da linguagem opõese, assim, à sua concepção descritiva ou representacionista. Em termos argumentativos, a linguagem não é objetiva, não espelha o mundo, não aponta para um referente (sujeito ou objecto). A linguagem é intencional e é interpretativa. Consiste apenas em indicar um sentido, uma certa perspectiva e em orientar a relação de um locutor com o destinatário. ARGUMENTO Interpretação do mundo com força persuasiva. Constitui uma sabedoria comum, admitida e aceita. É pelo fato de ter a aceitação de muita gente, que retira uma presunção em seu favor e tem autoridade (poder de convencimento). LÓGICA FORMAL E ARGUMENTAÇÃO Muito antes da lógica ter sido organizada como ciência, já o homem fazia uso do pensamento. Para agirem sobre o espírito dos seus semelhantes ou para se influenciarem reciprocamente, os homens têm necessidade de pensar, discutir, persuadir, raciocinar. A lógica nasce da necessidade de satisfazer o mínimo de coerência mental que a persuasão exige, mas começa a organizar-se como ciência, quando o homem supera o imediatismo do pensar para agir e procura, numa atitude reflexiva, os fundamentos implicados no exercício do pensamento. LÓGICA ARISTOTÉLICA Antes do advento de uma lógica científica existe uma lógica natural. A lógica formal começou a ser sistematizada, no ocidente, pela primeira vez no século IV a.c., por Aristóteles. Limitava-se apenas ao estudo da validade dedutiva. Para que estudar lógica? 3

4 FINALIDADE DA LÓGICA O estudo da lógica pode desenvolver a capacidade de discernimento de cada um, através do aporte: De instrumentos que permitem identificar raciocínios válidos/correctos e não válidos/incorrectos (inválidos), De instrumentos para analisar diversos discursos argumentativos (político, filosófico, científico) ou através do disciplinar do pensamento. DEFINIÇÃO DO PAPEL DA LÓGICA O estudo da lógica pode levar mais longe o raciocínio, ajudar a identificar mais facilmente a má fé (manipulação) nos argumentos alheios e a distinguir o uso legítimo ou ilegítimo que se faz do pensamento e que se manifesta no discurso. Lógica é o estudo das condições de coerência do pensamento e do discurso. O mesmo é dizer, o estudo dos argumentos (raciocínios ou inferências) válidos. PENSAMENTO E DISCURSO Pensar: operar com conceitos (formar juízos ou raciocínios). Discursar: exprimir verbalmente o pensamento. Pensamento: resultado (produto) do operar com os instrumentos lógicos [ligar ou relacionar diferentes conceitos entre si, construir juízos ou raciocínios (no nível mental)]. Discurso é a materialização (verbalização) do pensamento. Escrito ou oral. PRINCÍPIOS LÓGICOS Os princípios lógicos são princípios formais que regulam o pensamento independentemente dos conteúdos do mesmo, obrigando-o a ser coerente e consequente consigo próprio. São três as leis do pensamento: 1) Princípio da identidade: qualquer proposição implica-se a si própria ou uma coisa é igual a si mesma. 2) O princípio da não-contradição: nenhuma proposição é, ao mesmo tempo, verdadeira e falsa ou uma coisa não pode, ao mesmo tempo, ser e não ser. PRINCÍPIOS LÓGICOS CONCEITOS BÁSICOS 3) O princípio do terceiro excluído: toda a proposição é verdadeira ou falsa ou uma coisa é ou não é (não há terceira possibilidade). É o princípio binário. No direito, é relativizado, pois pode-se haver um meio-termo. 4

5 VERDADE X VALIDADE Verdade: designa o valor lógico do juízo/proposição e indica a adequação entre o enunciado (juízo/proposição) e a realidade enunciada pelo juízo/proposição. Validade: designa o valor lógico do raciocínio e indica a coerência interna do pensamento, isto é, o respeito pelas regras lógicas. Verdade > Adequação > Correspondência > Juízo/Proposição > (verdadeiro/a ou falso/a). Validade > Coerência > Respeito pelas regras > Raciocínio/Argumento > (válido ou não válido). VERDADE X VALIDADE A verdade e a falsidade ocorrem apenas ao nível das proposições ou dos juízos. A falsidade e a verdade julgam a matéria ou o conteúdo das proposições ou dos juízos. Aquilo que se afirma ou nega será verdadeiro ou falso se estiver ou não de acordo com a realidade, se traduzir a adequação ou a inadequação entre o enunciado e a realidade enunciada. VERDADE X VALIDADE A validade e a invalidade são atributos do argumento ou do raciocínio e referem-se à forma que estes podem adotar. Ou seja, à estrutura que pode assumir a relação entre as diversas proposições ou juízos que compõem o argumento ou o raciocínio, independentemente do conteúdo (do que afirmam ou negam). Preocupa-se com a estrutura, forma. TIPOS DE RACIOCÍNIO Um raciocínio também pode ser chamado de inferência. Uma inferência é uma transição ou uma passagem de uma proposição a outra. As inferências (raciocínios) podem ser: 1) Dedutivas e 2) Não dedutivas DEDUTIVAS Parte-se de uma ou mais proposições tomadas como antecedente (premissas) e delas se retira uma outra proposição (conclusão), por estar nela contida, segundo as regras das inferências dedutivas válidas. A dedução é a operação intelectual dedutiva. As inferências dedutivas podem ser imediatas (oposição e conversão), se a operação lógica se realizar apenas pelo jogo de dois termos e mediatas, se a operação ligar entre si dois conceitos (termos) por intermédio de um terceiro (silogismo). NÃO DEDUTIVAS Quando as proposições premissas apoiam com maior ou menor força, mas não garantem a verdade da proposição conclusão. São operações mentais (cognitivas) não dedutivas: A indução; A analogia; A Abdução 5

6 NÃO DEDUTIVAS Indução: operação mental em que a partir de proposições particulares tomadas como antecedentes se retira uma proposição geral que é o consequente. Analogia: operação mental em que, a partir de características conhecidas numa classe de objetos, se infere que objetos considerados similares, ainda que diferentes, possam ter as mesmas propriedades. Abdução: operação mental criativa (palpite) em que a partir de fatos problema ou da observação de fenômenos se criam hipóteses - respostas prévias, mas razoavelmente sustentadas - para os problemas equacionados. 6

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