BLOCOS ECONÔMICOS. Prof. Carlos Alberto Regalo

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1 BLOCOS ECONÔMICOS Prof. Carlos Alberto Regalo

2 BENELUX Início 1948 Países membros Bélgica, Holanda e Luxemburgo Sede Bruxelas (Bélgica) Propostas integração econômica e redução de taxas alfandegárias

3 PLANO SCHUMAN Robert Schuman, em colaboração com Jean Monnet, elaborou o famoso Plano Schuman, divulgado em 9 de maio de 1950, hoje considerada a data de nascimento da União Européia. Propunha o controle conjunto da produção do carvão e do aço (produção de armamento) Monnet e Schuman

4 1952 CECA (Comunidade Européia do Carvão e do Aço) CECA Sede Luxemburgo Tratado de Paris Países membros Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Itália, França e Alemanha Ocidental Proposta formação de um cartel (controle de preços, cotas e produção) Comércio de ferro, aço, sucata e carvão mineral

5 1957 Mercado Comum Europeu MCE ou Comunidade Econômica Européia CEE Sede Bruxelas (Bélgica)

6 TRATADO DE ROMA Países membros Itália, França, Alemanha Ocidental, Bélgica, Holanda e Luxemburgo 6 Propostas Integração econômica e política, incentivos a agricultura (subsídios), redução das taxas alfandegárias e livre deslocamento de pessoas

7 NOVOS MEMBROS 1973 Reino Unido, Dinamarca e Eire (Irlanda do Sul) 9

8 NOVOS MEMBROS 1981 Grécia 10

9 NOVOS MEMBROS 1986 Portugal e Espanha 12

10 Dezembro de 1991 reunião na Holanda TRATADO DE MAASTRICHT Decisões Em janeiro de 1999, criação de uma única moeda, único Banco Central e defesa militar integrada Mudança do nome do bloco de MCE para União Européia U.E.

11 União Européia U.E. Regras para usar a futura moeda e o futuro banco central 1 Os juros bancários não poderão ultrapassar 3% ao ano 2 O déficit público (dívida interna) dos países, não poderá ultrapassar de 3 a 4% do PIB

12 Convite para novos membros Suíça recusou Noruega fez um plebiscito e a população recusou a proposta de integração Aceitaram o convite Suécia, Finlândia e Áustria 15

13 JANEIRO DE 1999 Criação da nova moeda: Euro Cotação - 1 euro = 1,2 dólar Criação do Banco Central sede Frankfurt Alemanha Criação do Parlamento Europeu sede Strasburgo França Fracasso Defesa militar integrada

14 JANEIRO DE 1999 O Reino Unido, a Suécia e a Dinamarca pediram um prazo para usar o euro. O bloco aceitou o pedido e não fixou uma data para os três países usarem a nova moeda A Grécia não respeitou as duas regras do bloco (juros e déficit público) e não pode usar a nova moeda e o novo banco central

15 2001 A Grécia foi autorizada a usar a nova moeda. Especulou-se se que a autorização estaria vinculada a realização da Olimpíada de Atenas

16 01 de janeiro de 2002 O euro começou a circular entre os habitantes

17 2003 Reunião de Nice (França) Autorizada a entrada de novos membros 01 de maio de novos membros (25) a maioria do leste europeu Eslovênia, República Tcheca, Polônia, Eslováquia, Hungria, Chipre, Malta, Estônia, Letônia e Lituânia

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19 Em 01 de janeiro de 2007 a Eslovênia começou a usar o euro Em 2007, a Bulgária e a Romênia foram aceitas na União Européia, totalizando 27 membros

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21 Países que atualmente estão usando o euro - Alemanha - Áustria - Bélgica - Chipre - Eslováquia (a 1.Jan.2009) - Eslovénia - Espanha - Finlândia - França - Grécia - Irlanda - Itália - Luxemburgo - Malta - Países Baixos - Portugal

22 IMPASSE A Turquia pede para entrar no bloco desde o final da década de 60, mas não consegue a autorização, especula-se que o fato do país possuir mais de 90% da população adepta ao islamismo tem gerado o boicote a candidatura do país a U.E. Conciliação Em 2007, os EUA solicitaram a U.E. que estudasse com uma atenção especial o pedido da Turquia, tendo em vista ser um país membro da OTAN

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25 IMPASSE A União Européia declarou que a Turquia deveria abrir seus portos no Chipre para os barcos gregos. A Turquia declarou que não seria possível atender o pedido da U.E., tendo em vista os antigos confrontos militares, durante a década de 70, entre os dois países. A U.E. emitiu nota dizendo que o processo de entrada da Turquia no bloco estava suspenso

26 Futuros membros Ucrânia? Croácia? Turquia? Rússia?

27 NAFTA (North America Free Trade Agreement) Área de Livre Comércio da América do Norte

28 NAFTA (North America Free Trade Agreement) Área de Livre Comércio da América do Norte Início 1989 Membros EUA e Canadá Proposta Integração econômica e redução de taxas alfandegárias

29 1992 Convite para a entrada do México PROTESTO O convite para a entrada do México no NAFTA gerou inúmeros protestos dos sindicatos no Canadá e EUA. Os sindicatos afirmavam que a mão de obra barata no México poderia provocar desemprego nos dois países, deslocando empresas para o México 1994 O México é oficialmente aceito no bloco, com a redução progressiva de taxas alfandegárias no setor automotivo. A redução progressiva vale para um período de quinze anos, principalmente para o setor automotivo, em destaque a produção de carros, peças de reposição, máquinas agrícolas, caminhões e ônibus

30 A REVOLTA DE CHIAPAS 1994 A entrada do México no NAFTA provocou a revolta armada da população indígena no sul do país. Os índios lutavam contra a não demarcação de suas terras, contra o abandono do governo, mas principalmente contra a política neoliberal implantada no país durante a década de 80, quando foram privatizadas mais de mil empresas estatais. O líder da revolta era o comandante Marcos

31 Em recente artigo dos jornais do México, o escritor Carlos Castaneda, afirma que o movimento de Chiapas está perdendo força, e que os índios estão abandonando a luta armada e voltando para as suas aldeias

32 MERCOSUL O Mercado Comum do Sul foi criado em 1991 pelo Tratado de Assunção, envolvendo Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, que adotaram políticas de integração econômica que se aceleraram a partir de 1995, com a zona de livre comércio, envolvendo cerca de 90% de mercadorias fabricadas e comercializadas internamente sem tarifas de importação. Convém perceber que alguns setores mantêm barreiras tarifárias. O bloco tem união aduaneira com a padronização das tarifas externas para diversos produtos. Chile, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador e Venezuela são membros associados que participam apenas de um acordo de livre comércio com os fundadores ou plenos, pois não adotam a Tarifa Externa Comum, ou seja, não participam da união aduaneira

33 O Mercosul e o Comércio Internacional O Brasil é responsável por 1,1% do comércio internacional, já o Mercosul responde por 2%, o que corresponde a 2 trilhões de dólares, segundo cálculos realizados pela Organização Mundial do Comércio, no ano de 2007

34 O pedido da Venezuela A Venezuela entrou no Mercosul em 2004, como membro associado. Nos últimos anos o presidente Hugo Chaves solicitou o ingresso da Venezuela como membro do grupo dos fundadores ou plenos. Para a Venezuela ser aceita como sócio pleno, o Congresso dos quatro países fundadores terão que aprovar o pedido em sessão aberta de votação. A Argentina, Uruguai e Brasil, já votaram e aprovaram a entrada da Venezuela, já o Paraguai deve votar a proposta ainda no ano de 2010, o que deve ocorrer de maneira favorável

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37 ALCA A Área de Livre Comércio das Américas surge em 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, exceto Cuba. A instalação efetiva desse bloco estava prevista para o final de 2005, com a abertura total de mercado. Tal fato acabou não ocorrendo, pois os países latino-americanos exigiram que os EUA dessem garantias de que o livre comércio seria uma operação de mão dupla, ou seja, dos EUA para os outros 33 países e vice-versa. A resposta dos EUA foi que os assuntos que pudessem apresentar qualquer dúvida sobre a cobrança ou não de impostos, deveria ser encaminhado a corte arbitral da Organização Mundial de Comércio (OMC), com sede em Genebra, na Suíça, para ser avaliado e julgado

38 ALCA A maioria dos países latino-americanos não concordou com a proposta dos EUA e não aprovou a criação da ALCA A proposta da ALCA era uma manipulação geopolítica norte-americana que tinha como principal objetivo manter sua hegemonia no continente. Se a proposta fosse aprovada, provavelmente anularia a ação de blocos menores como o Mercosul, assim como tentaria diminuir a influência da U.E. na América Latina

39 ALBA LBA Alternativa Bolivariana para as Américas

40 ALBA LBA Alternativa Bolivariana para as Américas Após a proposta de criação da ALCA, feita pelos EUA, o presidente da Venezuela, Hugo Chaves, não se conformando com a exclusão de Cuba, propôs a criação de outro bloco econômico, que passaria a ser chamado de ALBA - Alternativa Bolivariana para as Américas. Neste novo bloco, quem ficaria de fora seria os EUA. O que a principio parecia um brincadeira de Hugo Chaves, aos poucos foi se concretizando e atualmente o novo bloco tem como membros os seguintes países: Cuba, Nicarágua, Bolívia, Equador, Venezuela. O estatuto da ALBA propõe uma ajuda dos países membros para o Haiti, em severa crise econômica, política e social, desde a saída do presidente Jean Bertrand Aristide, em junho de 2004

41 APEC Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico

42 APEC Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico é um bloco criado no final da década de 80, mas foi oficializado em 1993, envolvendo mais de vinte países, destacando-se EUA, Japão, Canadá, China, Austrália e os Tigres Asiáticos. Objetiva a unificação econômica apenas para Atualmente, os países membros estão realizando acordos comerciais bilaterais, trilaterais, ou até acordos de compra e venda entre quatro ou mais membros. O futuro bloco conta atualmente com um PIB de aproximadamente 25 trilhões de dólares e uma população em torno de 2,7 bilhões

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