Genética ao serviço do coração. Conheça o laboratório da HeartGenetics. CURSO DE GESTÃO E INOVAÇÃO Empreendedores apresentam case studies

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1 Esta revista faz parte integrante do Diário Económico n.º 5704 JULHO 2013 Foto: Bernardo S. Lobo Genética ao serviço do coração Conheça o laboratório da HeartGenetics CURSO DE GESTÃO E INOVAÇÃO Empreendedores apresentam case studies

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3 Curso de Gestão e Inovação Estão concluídas as duas primeiras edições do Programa Avançado de Gestão e Inovação para Empreendedores. Os números dão conta do sucesso da iniciativa. A entrega de diplomas decorreu no final de Maio. Entrevista Quatro das empresas participantes na 2.ª edição do curso já angariaram investimento. O administrador do BES, Joaquim Goes, defende que é preciso apostar na natalidade de empresas que criam valor para a economia. Entrevista Uma escolha ainda mais cuidada dos projectos elevou os resultados alcançados pelos participantes no programa. Francisco Veloso, director da Católica Lisbon Business & Economics, diz que a iniciativa é para continuar. Zuvinova As plataformas globais não cobrem mercados de língua portuguesa e espanhola de forma prioritária, deixando de fora transacções e detalhes importantes. A TTR veio suprir essa falha e já foi premiada internacionalmente. 14 HeartGenetics Desenvolveu uma metodologia disruptiva baseada na integração de tecnologias de genética e métodos computacionais sofisticados. Objectivo? Ajudar os médicos a melhorar diagnósticos na medicina do coração.

4 4 JUL 13 Pedro Aperta Francisco Veloso e Joaquim Sérvulo Rodrigues (ao centro), o director da Católica Lisbon Business & Economics e o CEO da Espírito Santo Ventures com os participantes da 2.ª edição do curso.

5 PROGRAMA AVANÇADO DE GESTÃO E INOVAÇÃO PARA EMPREENDEDORES Duas edições de sucesso ESTÃO CONCLUÍDAS AS DUAS PRIMEIRAS EDIÇÕES DO PROGRAMA AVANÇADO DE GESTÃO E INOVAÇÃO PARA EMPREENDEDORES. OS NÚMEROS DÃO CONTA DO SUCESSO DA INICIATIVA E JUSTIFICAM A SUA CONTINUIDADE. PROGRAMA AVANÇADO DE GESTÃO E INOVAÇÃO PARA EMPREENDEDORES 2 edições 36 empresas concluíram o curso 3,6 milhões de euros levantados pelas empresas participantes na 1.ª edição 96,5 horas de formação em sala Acompanhamento de business plan por parte da Espírito Santo Ventures Foi lançado pela Universidade Corporativa do BES em parceria com a Universidade Católica e o balanço não podia ser mais positivo. Os participantes das duas edições do Programa Avançado de Gestão e Inovação para Empreendedores uma iniciativa que se destina a aprofundar as qualificações de quadros superiores de uma selecção de empresas portuguesas de alto potencial inovador valorizaram aspectos como os ensinamentos pragmáticos, o networking e a exposição obtida com a frequência do curso. A ideia passa por ajudar a lançar e desenvolver negócios e aumentar a taxa de sucesso de empresas inovadoras, as que envolvem, por natureza, negócios de elevado nível de risco e uma reduzida taxa de sobrevivência. E entre as empresas participantes na recémterminada 2.ª edição do Programa Avançado de Gestão e Inovação para Empreendedores contam-se já desenvolvimentos de sucesso. Das 20 empresas que concluíram o curso, quatro delas a HeartGenetics, a Cell2B, a LaserLeap e a Table & Friends já conseguiram levantar capital. Quanto à 1.ª edição desta iniciativa pioneira em Portugal, seis das 16 empresas participantes apresentaram também desenvolvimentos assinaláveis. Empresas como a FeedZai, Plux, TTR, EIDT, AST e Zypho conseguiram angariar, no total, 3,6 milhões de euros de fundos, aumentar as vendas em mais de três milhões de euros e as exportações em mais de 75%, tendo ainda criado 29 postos de trabalho, quase todos especializados. A Active Space Technologies (AST), por exemplo, contratou quatro pessoas, angariou mais de um milhão de euros para o desenvolvimento de projectos e criou um modelo de holding. As vendas passaram de 190 mil euros em 2010, para mais de um milhão de euros em 2012, 95% dos quais oriundos do mercado externo. Quanto à Zypho, conseguiu levantar 700 mil euros (EDP) tendo lançado, em Maio do ano passado, o Zypho 750 em mais de dez países, com o Reino Unido a assumir o maior destaque. A empresa recrutou também duas pessoas. Ainda no grupo de empresas que participaram na 1.ª edição do Programa Avançado de Gestão e Inovação para Empreendedores, seis encontram- -se em fase de especialização, com projectos que concretizaram avanços mas com vendas abaixo do plano, e/ou com desenvolvimentos suportados por outras actividades que não as que participaram no programa. As empresas em causa são a Voice Interaction, ISA, WIT, Critical Materials, Controlvet e Wavecom. De entre as 16 participantes na 1.ª edição do Programa, apenas quatro estão ainda a desenvolverse: a Emove (a iniciar um novo projecto), a Telbit (descontinuada), a Wi-Social e a Bubblenet. GÉNESE DO PROGRAMA A Universidade BES realizou em finais de 2010 um levantamento das principais necessidades de um importante conjunto de empreendedores, que reconheciam a necessidade de combinar a estratégia empresarial com o conhecimento científico, bem como apresentavam sérias dificuldades em fazer o plano de negócio. Expressavam ainda o desejo de poder contar com alguém que os ajudasse a ultrapassar as dificuldades de gestão e consideravam fantástica a ideia de um curso de pósgraduação, desde que as aulas fossem dadas por alguém que entendesse a sua linguagem. Foi desta auscultação que surgiu a ideia de criar o Programa Avançado de Gestão e Inovação para Empreendedores, uma iniciativa que se enquadra na lógica de apoio do BES à inovação e que pretende proporcionar as principais ferramentas que permitem ao empreendedor passar com mais sucesso da ideia inovadora à empresa e ao mercado. Desenvolvido pela Universidade Corporativa do BES e pela Universidade Católica, este programa incluí no plano curricular disciplinas sobre estratégia e internacionalização, inovação e valorização da tecnologia, marketing e vendas, gestão finan- APOIO TRANSVERSAL À INOVAÇÃO A estratégia de liderança do BES no apoio à inovação tem vindo a consolidar-se e assenta em três frentes: estimular, investir e apoiar a inovação. Neste âmbito, destacam-se iniciativas como o Concurso Nacional de Inovação BES, a constituição da sociedade de capital de risco Espírito Santo Ventures (com mais de 13 anos de existência e de 250 milhões de euros investidos) e a criação de uma equipa de gestores de inovação, dedicados a levantar e acompanhar projectos e empresas inovadoras de Norte a Sul do país. ceira e contabilidade, e liderança e comunicação. Além de 96,5 horas de formação em sala, ao longo de três a quatro meses, o programa contempla ainda acompanhamento individual de cerca de três a cinco equipas empreendedoras, com sessões de trabalho para discussão de planos de desenvolvimento de negócios, e reforçadas por um ciclo de seminários, com intervenções de gestores de referência como Paulo Rosado (Outsystems), António Murta (Pathena), Pedro Pacheco (BERD) e José Epifânio da Franca (Chipidea). A 2.ª edição do Programa Avançado de Gestão e Inovação para Empreendedores contou com algumas novidades face à primeira. Entre elas conta-se o alargamento da cobertura geográfica aos principais pólos de inovação e um programa lectivo mais intensivo, com a parte académica mais condensada e de menor duração. Destaque ainda para a nova metodologia para elaboração de business plan, cujo modelo, de cariz muito prático, passou a contar com o apoio da Espírito Santo Ventures. 5 JUL 13

6 PROGRAMA AVANÇADO DE GESTÃO E INOVAÇÃO PARA EMPREENDEDORES BES reúne empreendedores e investidores A ENTREGA DE DIPLOMAS DA 2.ª EDIÇÃO DO CURSO DECORREU EM AMBIENTE DE TRABALHO, ONDE EMPREENDEDORES DE ELEVADO POTENCIAL DIVULGARAM OS SEUS PROJECTOS JUNTO DE INVESTIDORES. A aposta do BES no empreendedorismo e inovação extravasa esta iniciativa e é muito importante para o país. A afirmação é de Francisco Veloso, director da Católica Lisbon Business & Economics, que marcou presença na entrega de diplomas da 2.ª edição do Programa Avançado de Gestão e Inovação para Empreendedores. O responsável lembrou que na génese da iniciativa, promovida pela Universidade Corporativa do BES em parceria com a Universidade Católica, esteve a vontade de criar um curso que abordasse os fundamentos da gestão e acelerasse o processo de desenvolvimento de negócio, o processo de inovação, ao agarrar nas ideias, conduzindo-as ao mercado. Em causa está a dimensão da aceleração dos projectos mais bem preparados para procurar apoio, um processo que culmina aqui hoje, com a sua apresentação a potenciais investidores, frisou o responsável. Francisco Veloso lembrou ainda o impacto real dos projectos que participaram no curso na economia portuguesa e além-fronteiras, testemunhado nos exemplos ali apresentados. É uma iniciativa muito importante para nós, porque envolve a aposta no empreendedorismo e inovação, que são muito importantes para Portugal, concluiu o responsável. Esta iniciativa enquadra-se na estratégia de apoio do BES à inovação, porque acreditamos que não é o business as usual que vai permitir dar o salto em frente. É preciso ter sempre presente a inovação e internacionalização, e é por esse motivo que apostamos em equipas dedicadas, afirmou, por seu lado, Ricardo Salgado, presidente da Comissão Executiva do BES, que marcou presença no momento da entrega de diplomas. Ricardo Salgado lembrou que a ideia de lançar o curso surgiu em 2010, porque o BES desde há muitos anos que está ligado à inovação, e a incubadoras, e a Espírito Santo Ventures queria acompanhar o trabalho que desenvolviam para identi JUL 13

7 PARTICIPANTES NA 2.ª EDIÇÃO Ricardo Salgado e Joaquim Sérvulo Rodrigues, o presidente da Comissão Executiva do BES e o CEO da Espírito Santo Ventures 1. Daniela Couto, da Cell2B; 2. Roberto Ugo, da Around Knowledge; 3. Ana Teresa Freitas, da HeartGenetics; 4. André Lopes, da Table & Friends; 5. Nuno Varandas, da Eneida; 6. Gonçalo Sá, da LaserLeap; 7. Rui Santos, da Recibos-Online; 8. Rui Miranda, da NutriVentures; 9. João Barros, da Veniam ficar oportunidades de investimento. O sucesso das iniciativas mede-se pelos resultados e o balanço desta é muito positivo. Vamos continuar, concluiu o responsável. O governo não aposta no crescimento do PIB por via dos nascimentos, mas o BES acredita na natalidade das empresas, acrescentou, por seu lado, Duarte Mineiro, responsável da Espírito Santo Ventures. No decorrer da cerimónia, que teve lugar no passado dia 24 de Maio, no Espaço BES Arte & Finança, foram apresentados a um público de investidores e parceiros do BES um conjunto de dez projectos inovadores de alto potencial como alvos de investimento para business angels, capital de risco ou corporate venture. Os projectos, provenientes das mais diversas indústrias, encontram-se num estádio de desenvolvimento que permite a sua concretização a curto-médio prazo, mas requerem a angariação de capital de investidores. O evento contou ainda com um almoço, durante o qual decorreu a actividade Million Dollar Minute. Através desta iniciativa, e de forma inovadora, os jovens empreendedores tiveram a oportunidade de, num minuto apenas, apresentarem as suas ideias e projectos a uma plateia de potenciais investidores. A 2.ª edição do Programa Avançado de Gestão e Inovação para Empreendedores contou com 30 participantes de 20 empresas/projectos, seleccionados através de uma avaliação global dos currículos dos candidatos. Na avaliação são considerados indicadores como o grau académico, a frequência de programas de empreendedorismo e a participação no desenvolvimento de uma ideia de negócio, bem como o potencial do projecto/ideia que o empreendedor pretende desenvolver. Fotos: Pedro Aperta Cell2B: Biotecnologia aplicada a terapias celulares. LaserLeap: Processo disruptivo para administração de princípios activos através da pele. Inesc id: Ferramenta inteligente para optimização de consumos. Overwan: Solução de plataformas open source para PME. JBay Solutions: Empresa de serviços que oferece soluções integrais de IT. Equigerminal: Biotecnologia aplicada à área equina. HumanSpot: Indústrias criativas no mercado de música on-line (projecto virtuozzi). Eneida: Ferramenta de localização em tempo real para indústrias pesadas. RecibosOnline: Ferramenta para optimização das despesas familiares e recibos on-line. Table&Friends: Plataforma on-line que junta pessoas interessantes off-line em restaurantes únicos, à volta de um tema. Integrity: Soluções de monitorização de segurança e alarmística on-line. Editorial Presença: Plataforma de produção e divulgação de conteúdos digitais. VOICEInteraction: Desenvolvimento de tecnologias de processamento da fala com aplicação na área da multimédia e audiovisual. Biopremier: Biotecnologia aplicada à área alimentar e da saúde. Comparagen: Ferramenta de simulação de alta-fidelidade para equipas médicas. Traver: Desenvolvimento de sistema de suporte para trabalhos verticais (Step) em edifícios e construções. Watt-IS: Ferramenta que permite diagnosticar padrões de utilização de energia, com base em equipamentos simples. Kromatz: Linking people to arts. Off7: Metodologias inovadoras para redução do consumo de CO 2. HeartGenetics: Tecnologia disruptiva para a área de testes genéticos na área de cardiologia JUN 13

8 ENTREVISTA A JOAQUIM GOES Administrador do BES A qualidade dos projectos está comprovada pelo êxito em angariar fundos O SUCESSO ESTÁ PATENTE NO FACTO DE QUATRO DAS EMPRESAS PARTICIPANTES NA 2.ª EDIÇÃO JÁ TEREM CONSEGUIDO ANGARIAR INVESTIMENTO. É PRECISO APOSTAR NA NATALIDADE DE EMPRESAS QUE CRIAM VALOR. 8 JUL 13 Qual o balanço da 2.ª edição do Curso de Gestão e Inovação para Empreendedores? O que mais os surpreendeu? Alguma diferença em termos de resultados ou qualidade dos projectos/empresas face à primeira edição? O balanço é muito positivo. As avaliações dos participantes foram excelentes. Vamos procurando introduzir as suas sugestões e este ano chegámos a mais empreendedores, com maior cobertura geográfica nos principais pólos de inovação, através de um maior esforço na selecção dos projectos e participantes. Tornámos a parte académica mais condensada e de menor duração, dando maior enfoque à componente prática, envolvendo a Espírito Santo Ventures no acompanhamento da elaboração dos business plan. Conseguiram-se melhorias nas várias frentes do programa, desde logo, angariando projectos e equipas com um nível de potencial difícil de igualar. Esse talvez seja o aspecto que mais me surpreendeu, a qualidade dos melhores projectos, comprovada pelo êxito que tiveram em angariar fundos por parte de investidores. As empresas têm conseguido angariar investimento e avançar com os projectos para o mercado. Isto significa que o modelo do curso está validado? Julgo que sim. Os resultados falam por si no que toca ao modelo! Pode medir-se o êxito do modelo pelo lado qualitativo, como as excelentes avaliações dos participantes, mas sem dúvida que o acid-test é a resposta do mercado, neste caso, dos investidores que foram bem persuadidos por alguns dos projectos e tomaram a decisão de os financiarem. Na prática, essa é a primeira métrica para avaliar o curso. Mas daqui a uns dois ou três anos estamos expectantes que se possam usar outras métricas, como o impacto destas empresas em termos de criação de valor para a economia. Na 1.ª edição, ao cabo de um ano, o balanço dos 16 projetos foi claramente positivo: cinco desenvolvimentos de sucesso, empresas que, no total, foram capazes de angariar 3,6 milhões de euros de fundos, aumentar as vendas em mais de três milhões de euros e as exportações em mais de 75%, tendo ainda criado 29 postos de trabalho, quase todos especializados. Dar visibilidade aos projectos de alto potencial é uma forma de fomentar e dinamizar o ecossistema da inovação, principalmente em Portugal, mas também, de forma indireta, no estrangeiro. Continuam a apostar na entrega de diplomas num ambiente de promoção das ideias inovadoras junto de potenciais investidores. Qual a receptividade dos investidores presentes na entrega de diplomas da segunda edição? Já deu frutos? O formato tem tido uma boa aceitação por parte dos potenciais investidores e é uma forma de ampliarmos os projectos e ideias desenvolvidas no curso. Este ambiente é talvez único em termos de sessões de pitch, pois encontram-se na assistência potenciais investidores que poucas vezes se cruzam, desde investidores institucionais, a business angels, a clientes private do BES que têm apetência por investir em inovação. Em relação aos participantes da segunda edição, quatro já conseguiram levantar capital. São elas a HeartGenetics, a Cell2B, a LaserLeap e a Table & Friends. A qualidade dos participantes de ambas as edições reflecte bem o que de bom se anda a fazer em Portugal, o que nos deve orgulhar e incentivar para continuar a apostar na inovação. Acredita que a visibilidade que é dada a projectos de grande potencial pode dinamizar o capital de risco em Portugal, até mesmo atrair capital de risco estrangeiro, apoiando projectos de outras empresas igualmente inovadoras? Sem dúvida alguma. Uma das componentes que estruturamos em termos das iniciativas de apoio à inovação dentro do Grupo BES é precisamente o que denominamos de Incentivar a Inovação. Acreditamos que dar visibilidade aos projectos de alto potencial é uma forma muito eficaz de fomentar e dinamizar o ecossistema da inovação, principalmente em Portugal, mas também, de forma indireta, no estrangeiro. Nessa lógica, temos mantido o modelo de promoção associado ao Concurso Nacional de Inovação, de onde justamente são originários alguns dos participantes no curso. Durante a entrega dos diplomas, alguém afirmou que o BES acredita na natalidade das empresas em Portugal. De que forma se consubstancia esta crença? A natalidade das empresas tem de ser cada vez mais a natalidade de boas empresas, das que criem valor para a economia. Mais ainda, dado o contexto de dificuldades que estamos a passar, deve ser a natalidade de empresas que gerem exportações e que criam emprego qualificado. Esta lógica é mais do que uma crença; é uma evidência. A questão é alinharmos, enquanto Grupo Financeiro, a nossa capacidade para identificar as empresas embrionárias que apresentem maior potencial de sobrevivência e maior potencial de crescimento. Parte deste esforço é evitar investir em empresas que, de alguma forma, não atingirão a maturidade ou ficarão por uma dimensão imaterial. Nesse sentido, o BES tem sido pioneiro e inovador no apoio às empresas inovadoras. A mais recente iniciativa passou pela criação de uma equipa de especialistas de inovação que tem permitido reforçar essa capacidade de nos focarmos nas melhores oportunidades. Para além do

9 Joaquim Goes, administrador do BES trabalho junto de start-ups, temos identificado um conjunto alargado de empresas já consolidadas, que denominamos de Winners, que têm demonstrado resiliência e capacidade em aumentar exportações, para as quais temos condições diferenciadas para concessão de crédito, por exemplo. Bernardo S. lobo De que outras ferramentas dispõe o BES para apoiar este tipo de empresas, start-ups de base tecnológica na sua maioria? A experiência com este curso deu origem a novos instrumentos de apoio? Existem fundamentalmente três grandes categorias de instrumentos que estas empresas procuram: i) acesso a capital; ii) acesso a outros produtos financeiros que não capital; e iii) o que se pode denominar de desenvolvimento de negócio. Em termos de acesso a capital, temos reforçado a capacidade do próprio grupo em investir nestas empresas. Ainda no ano passado a Espírito Santo Ventures criou dois fundos exclusivos para empresas portuguesas, um para capital semente, outro para internacionalização. Mas quando realizamos eventos como este curso, estamos também a catalisar o acesso a capital para estas empresas, mesmo que não seja para o Grupo investir. Em termos de outros produtos financeiros, temos uma oferta global, incluindo ferramentas para optimizar a gestão de tesouraria, ou para apoiar a internacionalização destas start-ups. Mas é também no desenvolvimento de negócio que nos temos diferenciado, graças à presença em vários sectores da economia enquanto Grupo, permitindo a algumas destas empresas encontrar o seu primeiro cliente, o seu primeiro fornecedor, etc. Ou ainda através da nossa capacidade em fazermos crescer e reforçar um networking dentro do ecossistema da inovação, que permite dar acesso a profissionais que são referências absolutas nas suas áreas de actividade, o que pode ser crítico para estas start-ups mais tecnológicas. 9 JUL 13

10 ENTREVISTA A FRANCISCO VELOSO Director da Católica Lisbon Business & Economics Penso que vamos ter verdadeiras estrelas internacionais de empreendedorismo OS RESULTADOS ALCANÇADOS PELOS PARTICIPANTES NO PROGRAMA SÃO ASSINALÁVEIS. E DEIXAM ADIVINHAR GRANDE POTENCIAL DE EVOLUÇÃO. 10 JUL 13 De uma forma geral, que balanço faz da 2.ª edição do curso promovido em parceria com o BES? É extremamente positivo a todos os níveis. Por um lado, os participantes na iniciativa fazem uma avaliação muito favorável do que apreenderam nas aulas e da evolução do seu projecto empresarial. Sentem que fortaleceram as suas competências de gestão, que as suas iniciativas empreendedoras estão mais bem estruturadas e que aumentou a sua capacidade de os comunicar. Por outro lado, a Católica-Lisbon, como co-organizadora desta iniciativa, está também muito satisfeita, desde logo, pelo impacto que teve nos participantes, mas também pela oportunidade de contribuir para o avanço de um conjunto de projectos com enorme potencial para a economia nacional. Quais as principais diferenças face à 1.ª edição no que toca aos resultados evidenciados pelas empresas, evolução dos projectos, angariação de investimento? O que mais o surpreendeu? Existem evoluções em várias dimensões. Em primeiro lugar, procurámos avaliar junto dos participantes na 1.ª edição quais foram os tópicos que sentiram como mais importantes para avançar as suas competências de gestão e o desenvolvimento do negócio. A partir daí, e em conjunto com o BES, ajustámos o programa face ao ano passado para maximizar o seu impacto dentro do tempo que nos parece razoável que os empreendedores possam investir na iniciativa. Em segundo lugar, procurámos usar a experiência da 1.ª edição para fazer uma escolha mais cuidada dos projectos empreendedores que podem beneficiar da iniciativa. É importante que tenham uma base de desenvolvimento já com alguma robustez, para que possam beneficiar o melhor possível da aceleração que o programa proporciona. Depois, envolveu-se a Espírito Santo Ventures mais cedo no processo de acompanhamento dos negócios, procurando focalizar mais rapidamente os projectos empreendedores e melhor prepará-los para a apresentação final aos investidores. Complementarmente, e com o mesmo objectivo, procurámos ter várias sessões estruturadas de apresentação e feedback aos empreendedores, para que estes pudessem identificar e trabalhar as lacunas que existiam nos seus projectos, e maximizar os pontos fortes dos mesmos. Como resultado geral, parece-me que a qualidade dos projectos é ainda mais elevada que a do ano passado, o mesmo acontecendo com o nível das apresentações finais dos mesmos. É esse o feedback que recebemos de investidores e outros participantes na sessão final de pitch do programa. Este aspecto deixa-nos muito satisfeitos, porque a qualidade dos participantes na 1.ª edição já era muito boa. A participação neste curso espoletou novas iniciativas na Universidade Católica relacionadas com o empreendedorismo? Este programa faz parte de uma aposta muito significativa que a Católica-Lisbon tem vindo a fazer nesta área. Neste semestre, fomos pioneiros, a nível europeu, com a oferta de uma disciplina de Lean Entrepreneurship no nosso MSc, em que os alunos têm de desenvolver a sua ideia, incluindo a fase de comercialização da mesma, factor que conta para a nota final da disciplina. A nossa ideia é promover iniciativas que tenham impacto real na economia. Temos também uma aposta grande na investigação. A Católica-Lisbon tem neste momento seis professores de carreira de quatro nacionalidades nesta área, que estão a publicar nas melhores revistas científicas a nível mundial e a contribuir para o avanço do nosso conhecimento do fenómeno empreendedor. A Pedro Aperta nossa escola é reconhecida por outras escolas de topo, como o MIT, Harvard ou London Business School, como um centro de conhecimento desta área. Como vê a evolução registada pelas empresas que participaram na 1.ª edição do curso? É muito promissora. Várias das empresas participantes duplicaram vendas e empregados desde o ano passado, e mobilizaram vários milhões de dólares de capital de risco internacional. Penso que vamos ter verdadeiras estrelas internacionais de empreendedorismo que terão no seu currículo terem completado o programa. Como encara a continuidade da aposta neste formato da entrega de diplomas num ambiente de promoção dos projectos inovadores junto de potenciais investidores? Esta perspectiva é muito importante quando a lógica é ter impacto económico real. Estamos a si-

11 Francisco Veloso, director da Católica Lisbon Business & Economics nalizar a participantes e convidados qual é a motivação e foco da iniciativa. O interesse dos investidores é uma medida que nos ajuda a compreender se de facto estamos a apostar em equipas e projectos com potencial para mudar um segmento de mercado, não só em Portugal mas também a nível internacional. tremamente difícil mudar o registo produtivo de uma empresa que já tem produtos, equipamentos e pessoas estabelecidos. Há que criar novas empresas para que esta alteração do tecido produtivo se possa materializar com a escala que é necessária para Portugal. A importância que o empreendedorismo tem para a Católica-Lisbon é parte do seu contributo para o desenvolvimento do país. Isso materializa-se na formação de jovens capacitados para protagonizar novas empresas, e no apoio a projectos empreendedores emergentes com essa mesma ambição global. Defende que é preciso promover o ambiente adequado à formação das empresas base de conhecimento avançado e rápido crescimento. Que ambiente é esse? As políticas públicas estão alinhadas com esse objectivo? Passa por um conjunto de políticas que privilegie empresas inovadoras e com elevado cresci- Na entrega dos diplomas da 2.ª edição afirmou que a aposta do Católica-Lisbon no empreendedorismo e inovação extravasa esta iniciativa e é muito importante para o país. Pode concretizar? Fala-se muitas vezes da necessidade de mudar a natureza do tecido económico de Portugal, da importância de gerar produtos e serviços com maior valor acrescentado e com uma perspectiva mais internacional. Isso requer uma fortíssima aposta no empreendedorismo. Há limitações importantes nas empresas existentes, e sabemos de muito trabalho científico que é exmento. Há que fazer evoluir o registo das políticas, evitando o desperdício de recursos públicos no apoio a empresas que não têm ambição de crescimento, internacionalização e impacto económico. Não me parece que o conjunto actual de políticas públicas tenha essa lógica. Deveria haver uma política fiscal de apoio ao capital semente e de risco muito mais favorável do que a existente; de igual modo, essa política deveria favorecer empresas de elevado crescimento, por exemplo permitindo o deferimento do pagamento de algumas taxas e impostos no tempo. A iniciativa é para continuar? Nos mesmos moldes? É certamente para continuar, com moldes semelhantes. No entanto, tal como na 1.ª edição, iremos trabalhar com os participantes para saber em que medida podemos melhorar. Há sempre dimensões em que devemos evoluir, e será também o caso aqui. 11 JUL 13

12 CASE STUDY Pedro Trinité fundou, com Miguel Cortez, a Zuvinova/TTR. Hoje, a empresa tem mais 12 sócios oriundos de vários países. A informação que mais ninguém tem AS PLATAFORMAS GLOBAIS NÃO COBREM MERCADOS DE LÍNGUA PORTUGUESA E ESPANHOLA DE FORMA PRIORITÁRIA, DEIXANDO DE FORA TRANSACÇÕES E DETALHES IMPORTANTES. A TTR NASCEU PARA SUPRIR ESSA FALHA E JÁ FOI PREMIADA INTERNACIONALMENTE POR ISSO. 12 JUL 13 Uma conversa informal no famoso restaurante José Luis, em Madrid, identificou a oportunidade de mercado que viria a dar origem a uma nova empresa. Pedro Trinité, formado em engenharia informática, tinha acabado de terminar o MBA e trabalhava na área de investimento. Miguel Cortez fazia jornalismo especializado em mercados de capitais e sentia que faltava informação relevante sobre as operações entre empresas nos mercados mais pequenos e de língua portuguesa e espanhola. Plataformas como a Bloomberg cobrem o mundo inteiro, mas apenas as maiores operações, e para baixo disso existem muitas outras relevantes, explica Pedro Trinité. Estava dado o mote para o desenvolvimento da TTR Transactional Track Record, um serviço premium on-line de apoio à decisão/estratégia para investidores, empresários e assessores, que cobre todas as transacções de fusões e aquisições, private equity, capital de risco, mercado de capitais, project finance e financiamento de aquisições, no mercado ibérico, da América Latina Central e Caribe. A TTR dá acesso a todos os detalhes das operações, incluindo as partes envolvidas, os dados financeiros das empresas (como EBITDA e múltiplos) e os assessores financeiros, legais e de due diligence. É uma ferramenta intuitiva, que permite encontrar a informação que se necessita através do motor de pesquisa multicritério. Permite saber, por exemplo, quantas operações asiáticas ocorreram na América Latina no ano passado, cruzando Ásia como país do comprador com América Latina como país do target. É aos analistas e à equipa de research liderada por Miguel Cortez que cabe toda essa recolha de informação que representa, de resto, o gran- de valor acrescentado deste terminal, propriedade da Zuvinova, a empresa constituída para o desenvolver e comercializar. Dão-nos informação porque somos uma plataforma fechada, uma comunidade de gente séria. Essa conquista de credibilidade tem de ser feita diariamente, explica o co-fundador. A conquista de credibilidade está atestada numa carteira de clientes com nomes como Credit Suisse, Bank of America Merril Lynch, BTG Pactual, HSBC, Deloitte, Explorer Investments, N+1 Mercapital, ECS, Inter-risco, Linklaters, Allen & Overy, RAbobanl, AAA, Cuatrecasas, Gomez Acebo y Pombo. São clientes de áreas como a banca privada, a banca de investimento, empresas de private equity e capital de risco, escritórios de advogados, assessores de fusões e aquisições e seguradoras, e de países como Portugal, Espanha, Brasil, México, Chile, Estados Unidos, Reino Unido e Angola, entre outros

13 PRÉMIO INTERNACIONAL E REFERÊNCIAS NA IMPRENSA ESPECIALIZADA A TTR/Zuvinova foi considerada a melhor solução envolvendo dados e mercados financeiros pela edição de 2013 do prémio CODiE Award, realizada em Nova Iorque em Janeiro deste ano, tendo sido a primeira empresa não-americana a ser contemplada com este prémio. Já em Maio de 2011, a TTR havia conquistado lugar no 2011 Red Herring Top 100 Europe Tech Start-up. Outro excelente indicador de qualidade e credibilidade é o facto de os principais jornais económicos de cada país recorrerem cada vez mais à TTR para reportar sobre o mercado de fusões e aquisições. No Brasil, por exemplo, a Globo Época Negócios publicou em Maio último um artigo sobre o crescimento dos negócios entre empresas naquele país, onde faz referência aos dados da plataforma. O mesmo sucedeu já no jornal Expansión, em Espanha (num trabalho sobre o ranking dos escritórios de advogados que dão apoio ao mercado local de operações entre empresas), no El Economista, no México (num artigo sobre aumentos de capital e ofertas públicas de venda) e no Diario Financiero, do Chile, (num artigo que analisa a evolução de fusões e aquisições na América Latina no primeiro trimestre deste ano). Fotos: Neves António Espanha e Portugal. A equipa de Research & Business Intelligence da Zuvinova está concentrada no escritório principal em Madrid, enquanto no escritório de Lisboa opera a parte de controlo financeiro. Pedro Trinité e Miguel Cortez, os fundadores da Zuvinova/TTR ZUVINOVA NA THE BLOOMBERG NEXT BIG THING Nos dias 17 e 18 de Junho, a Zuvinova marcou presença na The Bloomberg Next Big Thing, uma conferência que reúne os mais influentes investidores e empreendedores em tecnologia, ciência e dados, com o objectivo de analisar o futuro da tecnologia e dos negócios e perceber de que forma a inovação está a mudar a experiência humana. clientes globais com escritórios noutros países. Alguns daqueles nomes sonantes foram entrevistados pelos jovens empreendedores com uma câmara de vídeo em punho quando ainda eram apenas potenciais clientes do serviço que tinham idealizado. O escritório principal da Zuvinova está localizado em Madrid, onde a empresa concentra toda a equipa de Research & Business Intelligence, enquanto em Portugal tem um escritório para controlo financeiro e engenheiros informáticos em DR parceria com a empresa Softway. Fora isso, tem presença assegurada nos escritórios de São Paulo e Nova Iorque, onde está sediada a equipa de Business Development. Nos últimos três anos, e com uma equipa de apenas 20 pessoas, o serviço TTR analisou dez mil transacções, envolvendo 21 mil empresas e oito mil pessoas em todo o mercado ibérico, na América Latina Central e no Caribe. Interessa-nos ser donos da informação em mercados emergentes onde este trabalho ainda não é feito. Nos outros, o que faz sentido é firmar parcerias com as empresas que têm essa informação para a colocar na nossa plataforma, explica Pedro Trinité. A facturar entre um a dois milhões de euros o acesso à plataforma tem um custo médio anual de 12 mil euros, o objectivo passa por aumentar a fasquia para 10 a 15 milhões de euros até Como? Explorando o mercado da América Latina onde entraram há pouquíssimo tempo e alargando a presença para África e Médio Oriente, prevista antes mesmo do final deste ano. Em linha está também o alargamento da cobertura da informação do mercado de equity (acções), em que a TTR se posiciona actualmente, para o mercado de dívida (obrigações), o que naturalmente encarecerá o acesso ao terminal. O trabalho já desenvolvido, e o potencial que o mercado apresenta (o concorrente mais pequeno factura 160 milhões) garantiram à Zuvinova a passagem por duas rondas de aumento de capital, com levantamento de cerca de dois milhões de euros. Apesar de Pedro e Miguel se manterem ainda como principais accionistas, também a estrutura accionista da empresa já está internacionalizada por países como o Brasil, Espanha e Estados Unidos, num total de mais doze sócios além dos dois fundadores. 13 JUL 13

14 CASE STUDY Um novo paradigma na medicina do coração DESENVOLVEU UMA METODOLOGIA DISRUPTIVA BASEADA NA INTEGRAÇÃO DE AVANÇADAS TECNOLOGIAS DE GENÉTICA E MÉTODOS COMPUTACIONAIS SOFISTICADOS. OBJECTIVO? AJUDAR OS MÉDICOS A MELHORAR DIAGNÓSTICOS NA MEDICINA DO CORAÇÃO. 14 JUL 13 Depois do aperfeiçoamento das tecnologias para a sequenciação e análise dos genomas, a área da genética é a que mais se tem desenvolvido na medicina. A utilização dos resultados da genética como meio auxiliar de diagnóstico clínico é já uma realidade em vários países desenvolvidos e é uma prática que se irá globalizar. A explicação é dada por Ana Teresa Freitas, CEO da HeartGenetics, a spin-off do Instituto Superior Técnico responsável pelo desenvolvimento de uma metodologia disruptiva que permite a optimização de plataformas que utilizam chips de DNA para o teste de um elevado número de alterações genéticas. Esta nova metodologia é particularmente relevante para melhorar, de forma significativa, diagnósticos de doenças cardiovasculares. A equipa de investigadores desenvolveu testes genéticos para onze patologias cardíacas, cobrindo as necessidades de pacientes e clínicos nesta área. Um dos factores de diferenciação dos testes reside na cobertura de todas as alterações genéticas descritas como estando associadas a cada uma das patologias cardíacas. A tecnologia permite analisar um elevado número de alterações genéticas em simultâneo, de forma assertiva, rápida e económica, tratando-se de um novo processo tecnológico muito apurado comparativamente às abordagens sequenciais, resultado da sua sensibilidade e especificidade. No contexto das suas competências em matéria de testes genéticos cardiovasculares, a Heart- Genetics está também a desenvolver inovadoras tecnologias bioinformáticas que suportam análises muito precisas e a integração de dados genéticos e clínicos. O objectivo passa por lançar, no final de 2014, um inovador sistema de suporte à decisão clínica, que permitirá aos clínicos obter um diagnóstico mais preciso, melhor prognóstico e estratificação de risco. O foco de inovação da empresa reflecte-se hoje na capacidade de fazer testes com maior nível de assertividade, maior rapidez e menor custo. E o potencial de crescimento da HeartGenetics está patente, por um lado, no crescimento da procura por este tipo de exames de diagnóstico e, por outro, no desenvolvimento de uma tecnologia capaz de responder com uma elevada precisão, e de uma forma muito rápida, à identificação de alterações em genes associados a patologias comuns, mas muito complexas. Como todas as empresas start-up que actuam na área da biotecnologia, é expectável que a HeartGenetics venha a precisar de várias rondas de investimento para se poder tornar num player internacional de referência na área da genética cardiovascular. A empresa já levantou fundos numa primeira ronda de investimento e a primeira fase do laboratório está também instalada. Da lista de 11 produtos da HeartGenetics, três já se encontram validados no novo laboratório, e a empresa está a realizar testes-piloto para vários clientes, incluindo

15 Fotos: Bernardo S. Lobo Susana Rodrigues Santos, Ana Teresa Freitas e Alexandra Fernandes, a Chief Technology Officer, a CEO e a Chief Operating Officer, respectivamente, da HeartGenetics TESTE DE HIPERTENSÃO ARTERIAL PIONEIRO NO MERCADO A HeartGenetics tem como objectivo, numa segunda fase, pelo final deste ano, arrancar com a comercialização de todos os onze testes que constam no seu painel. Em causa estão testes únicos no mercado, uma vez que contemplam todas as alterações genéticas associadas às patologias em causa. O teste da hipertensão arterial, por exemplo, é absolutamente pioneiro, não existindo qualquer oferta comparável no mercado. Apesar de ser comum, a hipertensão arterial muitas vezes não é detectada e constitui um importante factor de risco para o acidente vascular cerebral, o ataque cardíaco e a insuficiência cardíaca. Determinar a causa genética da hipertensão não é tarefa fácil, uma vez que o nível de pressão arterial resulta da conjugação de factores hereditários e ambientais, mas a HeartGenetics conseguiu implementar um teste genético de elevada qualidade que permite o rastreio de um grande número de pacientes para os marcadores genéticos mais relevantes associados à hipertensão arterial. Trata-se de um teste que cobre 80 variações genéticas em 45 genes, sendo o mais completo teste genético no que toca ao diagnóstico de formas genéticas de hipertensão arterial e uma importante ferramenta para apoiar os médicos nos seus diagnósticos. O teste irá também fornecer orientação aos pacientes que apresentam um histórico familiar de hipertensão arterial, no sentido de saber se devem modificar o seu estilo de vida para ajudar a prevenir as consequências debilitantes da pressão arterial alta, como a insuficiência cardíaca e o acidente vascular cerebral. LABORATÓRIO DE PONTA Os laboratórios da HeartGenetics, no Tagus Park, cumprem os mais exigentes standards de qualidade a nível europeu no que toca ao diagnóstico genético de doenças cardiovasculares, permitindo emitir em poucos dias, ou semanas, os resultados dos testes. Com o objectivo de tornar o laboratório numa referência e ir ao encontro da crescente procura por prazos de resposta mais curtos, a empresa tem em curso a aplicação dos princípios LEAN, tendo também dado início à certificação ISO 9001:2000. um na Suíça. Estes serão os primeiros produtos a avançar para o mercado. Quanto aos próximos passos, a empresa está a identificar um conjunto de laboratórios, clínicas e hospitais de referência em vários países da Eu- Carteira de testes. A empresa espera até ao final do ano conseguir fazer chegar ao mercado todos os 11 testes que tem no seu portefólio. ropa e da América Latina, com os quais pretende montar canais de vendas para estes continentes. Consoante a capacidade de alcançar sucesso na internacionalização, é expectável que possam vir a ser necessárias novas rondas de investimento. Aqui também já estamos a desenvolver os contactos necessários ao levantamento de mais capital, revela a CEO. O grande objectivo passa por fazer da HeartGenetics uma empresa essencialmente exportadora, com uma previsão de que 95% das vendas sejam efectuadas na Europa, América Latina e Ásia. Actualmente, a empresa conta com sete colaboradores, estando a preparar uma nova ronda de investimento em que deverá ultrapassar um cumulativo de mais de 1,5 milhões de euros para concretizar a visão de atingir uma facturação anual de dez milhões de euros. 15 JUL 13

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