FORMADOR - MARIE-CHRISTINE

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1 FORMADOR - MARIE-CHRISTINE JOSSO Julia Bolssoni Dolwitsch

2 É socióloga, antropóloga e doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Genebra. Sua tese intitulada Cheminer vers soi (Caminhar para si), foi publicada em 1991, a qual enfatiza o trabalho sobre a narrativa de vida como a passagem de uma tomada de consciência da formação do sujeito para a emergência de um sujeito da formação. Participa de diversas sociedades científicas internacionais e desenvolve trabalhos regulares em colaboração com grupos de pesquisadores de Portugal, Canadá, Itália, França e Suíça. Em 1980, funda com Pierre Dominicé o Groupe de Rechercche sur les Adultes et leurs Processus d Aprentissage (GRAPA) e, em 1990, com ele e vários outros pesquisadores, Associação Internacional das Histórias de Vida e Formação (ASIHVIF).

3 A autora contribui para uma teoria da Formação a partir do sujeito APRENDENTE Utilizando uma metodologia de pesquisaformação articulada com as Histórias de Vida

4 Pensar a formação do ponto de vista do aprendente [...] é virar do avesso a sua perspectiva ao interrogarmo-nos sobre os processos de formação psicológica, psicossociológica, sociológica, econômica, política e cultural, que tais histórias de vida, tão singulares nos contam. É procurar ouvir o lugar desses processos e sua articulação na dinâmica dessas vidas (JOSSO, 2004, p. 38). Pensar a formação do ponto de vista do aprendente é pensar no seu próprio processo de integração em interações com outras subjetividades.

5 O aprendente vive uma experiência formadora quando constrói a sua narrativa, quando recorda a sua caminhada a partir das suas recordações-referências... E nesse processo tem a possibilidade de questionar as suas identidades, a partir de vários níveis de atividades e registros*. *Os registros são: o psicológico, psicossociológico, o sociológico, o político, o cultural e o econômico.

6 São as experiências que podemos utilizar como ilustração numa história para descrever uma transformação, um estado de coisas, um complexo afetivo, uma ideia, como também uma situação, um acontecimento, uma atividade ou um encontro (JOSSO, 2002, p. 40).

7 O sujeito constitui-se formador para Josso Quando recorda a sua caminhada a narração de si mesmo, sob o ângulo da sua formação, por meio do recurso a recordações-referências Quando vive uma experiência formadora Experiência Formadora: essa experiência simboliza atitudes, comportamentos, pensamentos, o saber-fazer, sentimentos que caracterizam uma subjetividade e identidades. O sujeito toma consciência de si e de suas aprendizagens experienciais quando vive, simultaneamente, os papéis de ator e investigador da sua própria história. Quando constrói a sua própria narrativa conduz a uma reflexão antropológica, ontológica e axiológica.

8 Os contos e as histórias da nossa infância são os primeiros elementos de uma aprendizagem que sinalizam que ser humano é também criar as histórias que simbolizam a nossa compreensão das coisas da vida. As experiências, de que falam as recordaçõesreferências constitutivas das narrativas de formação, contam não o que a vida lhe ensinou mas o que se aprendeu experiencialmente nas circunstâncias da vida (JOSSO, p. 43).

9 O sujeito constitui-se formador Caminhando para si todos os dias O processo do caminhar para si apresenta-se, assim, como um projeto a ser construído no decorrer de uma vida, cuja atualização consciente passa, em primeiro lugar pelo projeto de conhecimento daquilo que somos, pensamos, fazemos, valorizamos e desejamos na nossa relação conosco, com os outros e com o meio ambiente humano e natural (JOSSO, p.85).

10 Assim, o formador constitui-se a partir: 1) Da reflexão sobre os seus percursos pessoais e profissionais. 2) Na relação com os outros, numa aprendizagem conjunta que faz apelo à consciência, aos sentimentos e às emoções. 3) Por intermédio das coisas (saberes, técnicas, culturas, artes, tecnologias) e da sua compreensão crítica.

11 REFERÊNCIAS JOSSO, Marie-Christine. Experiências de Vida e Formação. São Paulo: Cortez, JOSSO, Marie-Christine. Experiências de Vida e Formação. São Paulo: Paulus, JOSSO, Marie-Christine. Caminhar para si. Porto Alegre: EDIPUCRS, JOSSO, Marie-Christine. Os relatos de histórias de vida como desvelamento dos desafios existenciais da formação e do conhecimento: destinos sócio-culturais e projetos de vida programados na invenção de si. In: Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.

12 OBRIGADA!!!

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