Análise de Custo x Beneficio das soluções AUTODESK no ciclo de vida da planta industrial

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1 Análise de Custo x Beneficio das soluções AUTODESK no ciclo de vida da planta industrial Rodrigo Mioni ENGMEX Automação de Projetos e Engenharia de Materiais (Diretor de Operações) O mercado de engenharia e construção tem buscado nos últimos anos sistemas e soluções de automação de projetos para aumentar seus ganhos de produtividade, qualidade, rastreabilidade e confiabilidade de projetos e empreendimentos, mas será que as empresas conseguem efetivamente atingir esses ganhos esperados? Afinal qual o retorno de investimento desses sistemas nas empresas? Essa apresentação irá abordar conceitualmente todo o processo de Análise de Custo x Benefício no ciclo de vida da planta industrial desde a elaboração do projeto de engenharia, suprimentos, construção e montagem e com isso demonstrar quais são os ganhos obtidos na escolha das soluções AUTODESK. Objetivo de aprendizado Ao final desta palestra você terá condições de: Melhor visão global das soluções de automação de projetos e a importância de ter-se interoperabilidade entre os sistemas escolhidos; Comprovar uma distribuição dos custos feitos somente na Engenharia e os ganhos/benefícios nas fases de suprimentos, construção e montagem; Avaliar o retorno de investimento das soluções AUTODESK Comparar com outras soluções de mercado os benefícios e dificuldades quando existe a escolha de softwares de engenharia que não atendem as necessidades da empresa Sobre o Palestrante Formado em Tecnologia Mecânica pela UNESP e em Sistemas de Informação pela UniRadial, Durante 8 anos atuou como Administrador 3D na PETROBRAS e posteriormente por algumas empresas de Engenharia e durante esse período trabalhou em conjunto com a PETROBRAS um comitê de análise e padronização de softwares de Engenharia. Nos últimos 5 anos foi o responsável pela criação e implantação de um Departamento de Sistemas em uma empresa de Engenharia, atuando sempre com foco na disseminação das ferramentas 2D e pela melhor utilização dos sistemas 3D dentro dos projetos. No Depto criou e implementou procedimentos internos baseados nas melhores práticas de projetos utilizando sistemas 3D. Atualmente é o Gerente de Operações em São Paulo da ENGMEX uma empresa formada com profissionais de grande experiência em Automação de Projetos 2D/3D (várias plataformas), engenharia de materiais e tecnologia da informação. Administra também um Blog de Sistemas de Engenharia, onde publica assuntos pertinentes aos principais softwares e fornecedores mundiais de tecnologia, além de discutir e divulgar as novidades no mercado de sistemas e de engenharia. Possui uma experiência de 15 anos em diversos sistemas de CAD/CAE com suas aplicabilidades na Engenharia/Construção e Montagem. Coordenou dentro do Depto as equipes responsáveis na implantação do REVIT (software BIM Building Information Modeling), do AutoCad PLANT 3D, além de um projeto piloto com o GED VAULT, obtendo em todos essas implantações, resultados significativos e os ganhos esperados pela companhia. rodrigo.mioni@engmex.com.br

2 Porquê se investe em Sistemas 2D e 3D nas empresas? Muitas pessoas que trabalham com engenharia e construção podem ter a seguinte pergunta: Porquê se investe em Sistemas 2D e 3D nas empresas? E a resposta é baseada em 4 direcionadores distintos à saber: Cultura da Companhia Tecnologia Owners/Operators Ambiente Competitivo A cultura da companhia é o fator mais importante e que pode diferenciar muitas empresas ao longo dos anos de investimento e utilização desses softwares. Empresas que possuem a cultura de 3D em automação de projetos, tendem a possuir procedimentos, licenças de softwares, integrações, equipes de administradores dedicados, dentre outros fatores. Existe um interesse da Diretoria da empresa em manter a pesquisa e melhoria dos seus processos de trabalho com o uso dos sistemas de engenharia. Geralmente empresas que registram e mensuram os ganhos com a utilização de sistemas, conseguem comprovar aos diretores e acionistas, que o retorno de investimento está sendo positivo e com isso conseguem perpetuar todo o conjunto de pessoas, softwares e apoio das equipes de engenharia por muitos anos. A tecnologia é um fator de investimento, quando a empresa já possui uma quantidade de softwares instalados e os mesmos ao longo dos meses e anos, tendem a lançar novas versões, fixes e mudanças na estrutura de seus softwares, que obrigam as empresas à continuar investindo em sistemas, para que não haja uma paralisação dos trabalhos em andamento. Uma pequena parcela das empresas fazem a junção entre o fator cultura da companhia e tecnologia, quando percebem que novas versões dos softwares possuem funcionalidades e recursos inovadores e que tendem a proporcionar melhorias internas de performance de execução dos projetos, ou na extração de documentação (relatórios ou documentos de projetos os próprios desenhos). No Brasil principalmente, a grande maioria das empresas (pequenas, médias e grandes), tiveram que investir ou implantar um sistema 3D (ou diversos sistemas) em seus escritórios, por imposição contratual de seus clientes Owners/Operators. Essa situação caracteriza uma obrigação da empresa que presta o serviço, em estar capacitada em determinado software, elaborar o projeto naquele software especificado em contrato e entregar toda a documentação à partir do sistema. Nesse tipo de situação, a tendência de insucesso (atraso, retrabalhos, contratação de consultorias externas e o baixo retorno de investimento é quase concretizado. E por último, temos o fator mais preocupante: Ambiente Competitivo. Ele caracteriza-se por uma empresa que opta em escolher o software A, apenas por ser utilizado por seu(s) principal(s) concorrente, e faz uma implantação desse software A sem analisar o retorno de investimento dessa solução em seus processos de trabalhos internos. 2

3 No quê se investe em Sistemas 2D e 3D nas empresas? Independente dos direcionadores de investimentos em softwares citados anteriormente: Cultura da Companhia, Tecnologia, Owner/Operators ou Ambiente competitivo, toda empresa que optar/necessitar implantar softwares, irá deparar-se com algumas necessidades as quais precisamos analisar, para aumentar a eficiência da relação Custo x Benefício : SOFTWARE HARDWARE SERVIÇOS MÃO DE OBRA A primeira necessidade é adquirir o Software. Pois bem, e isso nos últimos anos tem assustado muitas empresas, pois ele acrescenta um valor no HH do profissional de engenharia e também por causa do preço encarecido pela alta carga tributária no Brasil. Para todo e qualquer sistema, seja ele em plataforma CAD ou CAE, 2D ou 3D, é necessário um investimento em Hardware. A grande maioria dos softwares necessita de especificações mínimas e recomendadas, e quase sempre as empresas optam em manter os mesmos computadores e servidores para utilizarem os softwares e isso é um grande risco que pode impactar sensivelmente no retorno de investimento. O software possui um requisito mínimo e atrelado à isso, tem-se um volume de informações no arquivo ou banco de dados, que acaba sobrecarregando o processamento, memória ou utilização dos gráficos 3D do software, diminuindo o tempo de resposta entre profissional software - servidor, perda de trabalho e redução da performance do profissional que atua com o computador. O que tem ocorrido nos últimos anos na indústria de equipamentos para informática, é a manutenção de valores fixos, para equipamentos com alta performance (Workstations), ou seja, hoje um modelo de 8 GB de RAM, Placa de Vídeo de 2 GB custa em torno de R$ 4.000,00 e daqui à 1 (um) ano, outro equipamento de 16 GB de RAM com placa de vídeo de 4 GB custará os mesmos R$ 4.000,00. Em muitas implantações de softwares (de diversos fornecedores mundiais), empresas de consultorias externas possuem um valor de Serviços muito elevado em relação ao próprio HH vendido da Engenharia. Importante ressaltar que em muitos casos, os próprios técnicos enviados pelas consultorias possuem pouquíssima experiência de uso do próprio software e/ou sem nenhuma experiência de ENGENHARIA, o que não agrega valor algum à implantação do software junto às disciplinas de projeto e ao próprio administrador interno da 3

4 empresa que foi designado para o treinamento e operação assistida, e por consequência, a perpetuação do conhecimento de uso do software em projetos e equipes futuras. E talvez a questão mais problemática e difícil de ser superada por muitas empresas que avaliam ou querem implantar softwares em seus processos de trabalho, é o custo também elevado da Mão de obra qualificada ou com experiência no software. E nesse ponto vamos classificar como a mão de obra do próprio Administrador do software, e a mão de obra da equipe de engenharia que irá desenvolver o projeto. Não se trata de exagero ou absurdo, e sim uma retratação do que efetivamente ocorre no mercado de engenharia. Profissionais (Administradores ou Engenheiros), que possuam qualificação e expertise no uso desses softwares de CAD/CAE/2D ou 3D, precisam valorizar sua qualificação extra, mas ultimamente estamos encontrando casos onde projetistas de tubulação intitulam como sendo Projetistas de 3D cargo inexistente, ou então, profissionais que apenas sabem instalar o software e acessar sua interface acabam classificando-se como Administradores de Sistemas 3D, com salários bem remunerados e com baixo retorno de investimento à empresa. Melhorias no investimento em Sistemas 2D e 3D nas empresas Após termos listados as questões que direcionam as empresas em investirem e também algumas dificuldades e itens que as empresas precisam atentar-se para a implantação dos softwares, existem algumas orientações e direcionamentos importantes nas escolhas e implantações dos softwares, pelos quais, quando bem planejados e programados, poderão iniciar com algum ganho do retorno de investimento dos softwares. Pois bem, vamos iniciar pelo Software: A AUTODESK destaca-se dentre muitos fornecedores mundiais e nacionais de software pela forma de licenciamento que apresenta a licença é comprada pela empresa. Mas isso não é óbvio e comum? Em muitos casos e em muitos fornecedores/distribuidores nacionais isso não ocorre. Existem alguns softwares que são alugados ou seja, paga-se mensalmente pela licença, e após a utilização dos meses contratados, a licença expira e encerra-se nesse momento a possibilidade de uso do software em outros projetos. Isso é extremamente prejudicial, pois muitos contratos e projetos não possuem o custo repassado aos owners e acaba inviabilizando a utilização de softwares 3D, por uma questão comercial e de licenciamento. Na AUTODESK portanto a forma de contratação da licença por aquisição é um fator extremamente positivo. Existe também e mediante o pagamento de um valor anual denominado subscription (aproximadamente 12% do valor da licença), o qual permite a atualização da versão do software ao passar dos anos e a continuidade do suporte técnico (dentre outros benefícios que não irei listar aqui, por não o foco desse documento). Mundialmente a sigla: SaaS software as a service (software como serviço), tem sido uma maneira de minimizar e melhorar a relação de custo beneficio das aquisições de softwares. Ou seja, podemos utilizar um software de forma alugada, porém, sem nenhuma licença localmente 4

5 instalada na infraestrutura de rede, sem a necessidade de aquisição de hardwares especiais e com um custo muito reduzido em comparação à compra. No caso da AUTODESK, ela destacase novamente pelo excelente produto baseado em SaaS / Cloud: Autodesk 360. Com um Subscription para um produto ou suíte de software da Autodesk, você terá 25GB de armazenamento em nuvem do Autodesk 360 por posição no subscription. Poderá também fazer renderizações no REVIT, dentre outras facilidades. Para maiores informações sobre o SaaS da AUTODESK, acessem: Como realizar uma redução de custos e melhoria da relação de Custo x Beneficio no quesito Hardware? Existem algumas consultorias de automação de projetos que oferecem além do licenciamento, a disponibilização do hardware apropriado e especificado para seu projeto de engenharia. Além disso, fazer investimentos constantes e anuais em compra e troca de computadores e servidores, acaba sendo um fator negativo e dispendioso em muitas empresas e sem dúvida a opção pela contratação de hardware em caráter de Outsorcing, ou seja, delegar a gestão de TI para empresas terceiras, fazendo-as fornecer o hardware necessário. A melhoria da relação de Custo x Beneficio no que diz respeito à Serviços pode ser melhorada com a contratação de empresas especializadas e dedicadas ao tema de Automação de Projetos. Como um exemplo próprio, a ENGMEX ( atua no mercado de engenharia por possuir todos os requisitos que estamos lidando até então: Mão de obra de engenharia e capacitada em automação de projetos, experiência em implantações de diversos softwares, fornecimento de hardware com licenciamento e a alocação de consultores com total conhecimento técnico (software) e de engenharia para minimizar os custos de serviços em um acompanhamento de projeto ou mesmo implantação de algum software na empresa. Agora teremos um fator de melhoria que sem dúvida é preocupante e pode ser tão determinante para um retorno de investimento positivo, quanto a soma de todos os fatores anteriormente discutidos: a mão de obra especializada! O mercado em geral demanda mão de obra especializada em muitos sistemas e quase sempre existe uma escassez de profissionais, o que acaba tornando os profissionais especializados com um alto salário. Para o profissional é excelente ser especialista e por um determinado período usufruir e ser remunerado com rendimentos acima do padrão de mercado, mas isso tem um peso negativo, ao ponto das empresas optarem em não utilizar desse tipo de software, por não possuírem a diversidade de profissionais à escolha e com salários dentro dos padrões aceitáveis de mercado. A AUTODESK novamente possui um diferencial onde na maioria de seus softwares, existe uma massa critica de profissionais qualificados e distribuídos em diferentes segmentos da indústria. A similaridade de muitos softwares da AUTODESK com a interface conhecida do Autocad faz com que o aprendizado seja mais receptivo e intuitivo, proporcionando uma curva de aprendizado mais rápida para o profissional que recebe o treinamento e para as empresas que necessitam de mão de obra qualificada e ativa, para prontamente atuar em seus projetos. O ponto de alerta atualmente é a mão de obra de AutoCAD Plant 3D, que ainda possui uma deficiência de mão de obra especializada (Administradores e Usuários), e a 5

6 necessidade de algum programa de capacitação nacional como ocorreu com outras empresas e o PROMINP (visando mão de obra para a PETROBRAS). O que se busca com o investimento em softwares? Existem duas vertentes para o objetivo de investimento em softwares, visando efetivamente os ganhos com seu investimento e implantação. Uma é classificada como ganhos conceituais e a outra está relacionada com a dimensão prática dos ganhos. Nigel Slack (renomado profissional mundial ), possui o conceito que as melhorias de processo nas empresas, sempre são baseadas nos seguintes ganhos conceituais: 1. Ganho de Qualidade: Fazer certo! Plantas e isométricos sem erros. Por exemplo: baixo índice de retorno de documentos do campo para revisão. 2. Ganho de Rapidez (Tempo): Fazer as coisas com rapidez! Por exemplo: Emitir 4 mil isométricos com o AutoCAD Plant 3D em 4 dias. 3. Ganho de Confiabilidade: Fazer as coisas em tempo! Por exemplo: Atender solicitações de mudança de escopo com impacto mínimo na maquete eletrônica do AutoCAD Plant 3D. 4. Ganho de Custo: Fazer as coisas o mais barato possível! Lembrando que o Custo depende fundamentalmente dos outros objetivos de desempenho. Por exemplo: Custo global mais barato por menor retrabalho, redução de H/H, cumprimento de prazos, etc. E com o foco nos ganhos prático, atuando como exemplo sendo os Gestores de Automação de Projeto e responsáveis por implantações de softwares em empresas, os seguintes ganhos práticos são utilizados como metas à serem atingidas, para haver um retorno de investimento: 1. Eficiência operacional na engenharia. Menor H/H por deliverable. 2. Integração entre disciplinas de engenharia. Interoperabilidade e melhor gerenciamento de mudanças entre disciplinas. 3. Integração entre engenharia e demais processos (suprimentos, construção, etc.) Antecipar problemas de construção e montagem usando o NAVISWORKS; maior controle dimensional; comprar materiais com folgas menores; integrar dados com softwares de comissionamento, operação e manutenção. 4. Worksharing (Trabalho compartilhado) Poder fazer uso de força de trabalho distribuída. Por exemplo: a utilização do REVIT Server entre diferentes empresas e localidades. 6

7 5. Disponibilidade da informação Informação consolidada e disponível à coordenação, gerência e ao cliente (O/O). Por exemplo: através do uso do BUZZSAW ou NAVISWORKS. Desigualdade de custo do software no ciclo de vida da planta industrial Vamos focar a partir de agora em um conceito importante e que em muitos momentos é desconsiderado por muitas empresas e Owners/Operators a desigualdade e alocação dos custos de software dentro do ciclo de vida de uma planta industrial. O que é o ciclo de vida de uma planta industrial? São todas as fases que compõe o surgimento desse empreendimento ou obra; dentre os quais temos: 1. ENGENHARIA (Conceitual, Básica ou Detalhada); 2. SUPRIMENTOS; 3. CONSTRUÇÃO E MONTAGEM; 4. COMISSIONAMENTO; 5. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO; Focando nos benefícios pela utilização dos software AUTODESK na fase de ENGENHARIA seja ela conceitual, básica ou detalhada, a Engenharia é beneficiada pela utilização dos softwares em geral, como: AutoCAD Plant 3D para a tubulação (e outras disciplinas), REVIT nas disciplinas de Elétrica, Arquitetura, Estrutura Metálica, etc, com o INVENTOR na disciplina de Mecânica e o uso do NAVISWORKS para a Coordenação de projeto e até mesmo o próprio Owner Operator com o acompanhamento em 3D do seu projeto. Lembrando que esses benefícios que serão mencionados em todas as fases e começando pela Engenharia são baseados nos ganhos conceituais e ganhos práticos citados anteriormente. Vamos avançar na fase de SUPRIMENTOS, onde também existe um benefício por receber requisições de compras de tubulação emitidas pelo AutoCAD Plant 3D, os quantitativos e materiais de Civil, Elétrica e HVAC emitidas pelo REVIT, e idem para todos os outros departamentos que utilizam os softwares 2D ou 3D na fase de Engenharia. A CONSTRUÇÃO E MONTAGEM & COMISSIONAMENTO, acabam sendo beneficiados por terem à disposição o uso do NAVISWORKS, auxiliando-o na construção da obra e ao grupo de comissionamento que pode utilizar-se dos recursos do 3D no NAVISWORKS para simular o start-up da planta industrial, dentre outros recursos como a elaboração de procedimentos operacionais. 7

8 Os benefícios da OPERAÇÃO e MANUTENÇÃO, são originados pelo conceito do BIM (Building Information Modeling) e o uso do PLM 360, com a perpetuação das informações geradas desde a fase de projeto. Contudo, podemos afirmar que os benefícios são distribuídos em todo o ciclo de vida da planta industrial e provavelmente os custos no uso do software também são distribuídos em todas as fases. Correto? Não ERRADO! A desigualdade é o principal motivo pela não utilização de softwares de automação de projeto em muitos contratos, e é exatamente a centralização em razão desses custos somente na fase da ENGENHARIA. Ou seja, para que uma planta industrial possa ser projetada com alta tecnologia 2D e 3D, a empresa de projeto precisa elaborar uma proposta comercial já com valores em contrato prevendo: software, hardware, serviço e mão de obra especializada. Por isso, as empresas que sobressaem no mercado e investem nesses itens, possuem preços competitivos e podem em muitos casos terem um sucesso comercial, em razão da economia do investimento nesses recursos. Também temos que considerar que os softwares da AUTODESK proporcionam uma melhoria e redução do HH (ganhos práticos), os quais variam de empresa para empresa, mas em alguns casos conseguem atingir uma redução de 50% de HH, comparando-se com a elaboração de projetos em 2D. Pois bem, mas focando a distribuição dos custos, podemos dizer que 90% dos custos de softwares estão centralizados apenas na fase de ENGENHARIA enquanto que os benefícios são distribuídos de forma correta e linear entre todas as fases de ENGENHARIA, SUPRIMENTOS, CONSTRUÇÃO, COMISSIONAMENTO e OPERAÇÃO & MANUTENÇÃO. Segue abaixo uma ilustração que evidencia e representa todo o conceito apresentado e evidencia a distribuição desigual do Custo x Beneficio dentro do ciclo de vida de uma planta industrial: 8

9 Lições Aprendidas e Conclusões O conteúdo dessa apostila foi elaborado com o intuito de auxiliar muitos Gestores de Departamentos de Automação, TI, Sistemas de Engenharia ou CAD/CAE, além dos Diretores e CEOs de empresas, sejam elas de Engenharia ou dos próprios Owners/Operators, em como devem estar preparados para a decisão de implantar softwares em suas empresas. O intuito foi também demonstrar que a escolha de softwares AUTODESK, agregará dentro da Engenharia e outras etapas do ciclo de vida de uma planta industrial, ganhos conceituais e ganhos práticos, desde que sejam investidos e previstos itens fundamentais dentro do processo de implantação dos softwares: software, hardware, serviço e mão de obra especializada. É notório que a evolução do ROI (Return on investimento retorno de investimento), com a escolha em utilizar os softwares 2D e 3D da AUTODESK, ocorrerá de forma gradual e mediante o amadurecimento da empresa, dos profissionais de engenharia e principalmente do apoio da Diretoria da Empresa, estimulando aos departamentos comerciais o fornecimento de contratos que possam ser entregues em formatos 2D (documentos) e 3D (com a maquete eletrônica inteligente contendo informações de engenharia e materiais). Junto a isso, a Engenharia precisa entender e medir a evolução do seu projeto quando utilizam-se de softwares que visam melhorias de qualidade, integração multidisciplinar e rastreabilidade. Como um breve resumo do conteúdo da apresentação e de uma maneira simples, segue uma listagem de lições aprendidas e conclusões sobre o tema apresentado: Empresa visando adquirir um perfil e cultura de inovação. Fazer diferente; Estabelecimento claro dos objetivos conceituais e práticos que se pretende atingir com o investimento em sistemas; Investimentos em sistemas de engenharia tratados como qualquer outro: em termos de risco/retorno; Investimentos em treinamento como forma de diminuir custos relacionados a H/H; Investimentos em Consultoria especializada expertise e rápido avanço; Investimentos em integração de sistemas - ganhos sistêmicos; Necessidade de Owner/Operator mais atuante: entender cenário de custos localizados em certas fases do ciclo de vida x ganhos globais; Estabelecimento de acordos com fornecedores de sistemas (Autodesk). 9