Percurso de implementação de uma política socioambiental no Brasil: Programa de Apoio à Conservação Ambiental, Bolsa Verde

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Percurso de implementação de uma política socioambiental no Brasil: Programa de Apoio à Conservação Ambiental, Bolsa Verde"

Transcrição

1 Percurso de implementação de uma política socioambiental no Brasil: Programa de Apoio à Conservação Ambiental, Bolsa Verde Renata Corrêa Apoloni 1 Juliana Faria Nunes Larisa Ho Bech Gaivizzo Sofia Araujo Alves O presente trabalho tem como objetivo apresentar o processo de estruturação do Programa de Apoio à Conservação Ambiental Programa Bolsa Verde (PBV) desde a sua criação em 2011 e os caminhos abertos enquanto uma política socioambiental nos territórios contemplados. Ao compartilhar a experiência de mais de dois anos de construção desse programa, pretende-se gerar subsídios para a discussão de alternativas para lidar com a complexidade da questão de fortalecimento dos territórios agroextrativistas, aliando a proteção social à conservação ambiental. Para isso, primeiramente são estabelecidas algumas das bases conceituais consideradas relevantes à política e em seguida descrevem-se os principais elementos que a compõem. Apresentam-se também pontos de aprimoramento ao Bolsa Verde sugeridos a partir de avaliações realizadas por distintos atores. Ao final, são descritos os principais desafios e potenciais da política identificados até o momento. Uma relação intrínseca: conservação ambiental e erradicação da pobreza As metas da erradicação da pobreza têm suas bases na abordagem dos direitos humanos. Essa relação vem sendo enfatizada por meio de diferentes instrumentos assinados pelos países no âmbito das Nações Unidas, como a Declaração Universal de Direitos Humanos (1948), o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966) e a Reunião da Cúpula Mundial de Desenvolvimento Social (1995) (FERES e VILLATORO, 2013). Um dos acordos mais recentes entre 190 países que participaram da Cúpula do Milênio, promovida em setembro de 2000, pela Organização das Nações Unidas, foi a elaboração da Declaração do Milênio, um documento que estabeleceu, entre oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), a erradicação da extrema pobreza até No Brasil, apesar de iniciativas anteriores nesse sentido, os esforços para a erradicação da extrema pobreza foram sistematicamente impulsionados por meio da implementação do Plano Brasil Sem Miséria. O Plano foi instituído em 2011, pelo governo brasileiro, com a finalidade de superar a situação de extrema pobreza da população em todo o território nacional, por meio da integração e articulação de políticas, programas e ações em três eixos: garantia de renda, acesso a serviços públicos e inclusão produtiva. A abordagem em diversos eixos vem ao encontro do caráter multidimensional da pobreza. Ainda assim, pode-se avaliar que o cálculo para a medida escalar das faixas de pobreza ainda precise de aprimoramento para abarcar os diferentes aspectos do conceito de pobreza. 1 A autora e as co-autoras agradecem as contribuições dos membros da equipe do Programa Bolsa Verde: Andréa Arean Oncala, Gabriel de Mendonça Domingues, Gabriel Henrique Lui e Nadinni Sousa. 1

2 Não se pretende nesse trabalho aprofundar a questão multidimensional da pobreza e nem mesmo a diferenciação do conceito de pobreza de acordo com os diferentes grupos populacionais em diferentes regiões. Apesar disso, acredita-se que essa discussão é de grande relevância para o aprimoramento das políticas de proteção social. As ações para a superação da pobreza, no âmbito do Brasil sem Miséria, possuem como base o Cadastro Único do Governo Federal para Programas Sociais (CadÚnico), um importante instrumento para coleta e gestão de dados sobre as condições sociais e econômicas das famílias brasileiras de baixa renda. Corroboraram com a urgência desses esforços, os resultados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que em 2010, apontou para um número de 16,2 milhões de pessoas na faixa da extrema pobreza no Brasil, sendo que destas 47% se concentravam na zona rural. Em consonância com esta discussão, tem havido o reconhecimento dos tomadores de decisão e do aprendizado das próprias políticas de que a degradação ambiental é uma grande barreira para a redução da pobreza, ao mesmo tempo em que para alcançar as metas de conservação ambiental é necessário avançar na erradicação da pobreza. Essa relação indissociável demonstra a necessidade de implementação conjunta das iniciativas ambientais e de redução de pobreza (RODRIGUEZ, 2011). Nesse mesmo sentido, tanto a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) (BRASIL, 1994) como o Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura (TIRFAA) reconhecem a estreita relação e importância do papel das comunidades locais na conservação da biodiversidade. A CDB orienta os países a preservar e manter o conhecimento, inovações e práticas das comunidades locais e populações indígenas com estilo de vida tradicionais relevantes à conservação e à utilização sustentável da diversidade biológica e incentivar sua mais ampla aplicação com a aprovação e a participação dos detentores desse conhecimento, inovações e práticas; e encorajar a repartição equitativa dos benefícios oriundos da utilização desse conhecimento, inovações e práticas (CDB, 1994, Artigo 8º) No âmbito da agrobiodiversidade, o TIRFAA tem como base o reconhecimento das contribuições passadas, presentes e futuras dos agricultores, em especial nos centros de origem e de diversidade, na conservação, melhoramento e disponibilidade dos recursos (BRASIL, 2008). Signatário de ambos os acordos, o Brasil possui uma rica sociobiodiversidade, pois além de apresentar uma das maiores taxas de diversidade biológica do planeta, é um país com grande diversidade cultural, representada por mais de trezentas diferentes etnias de povos indígenas (IBGE, 2010), povos e comunidades tradicionais de diferentes segmentos e agricultores familiares. 2

3 O Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC, que estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação no país, sob responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO/Ministério do Meio Ambiente), tem como um de seus objetivos proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais, respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-as social e economicamente (BRASIL, 2000). Para isso, sua estrutura prevê as Unidades de Uso Sustentável que tem o propósito de compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais. Para além das categorias de reconhecimento de territórios do SNUC, a imensa diversidade sociocultural do Brasil é acompanhada também de uma diversidade fundiária, cada grupo com diferentes territorialidades (LITTLE, 2002) e níveis de reconhecimento e suporte do estado brasileiro. Em virtude dessa intrínseca relação, Arruda e Diegues (2000) falam de uma biodiversidade que pode pertencer tanto ao domínio do natural como ao cultural, sendo que é a cultura enquanto conhecimento que permite às populações tradicionais entendê-la, representá-la mentalmente, manuseá-la. Desse modo, a biodiversidade não é simplesmente um produto da natureza, mas em muitos casos é produto da ação das sociedades e culturas humanas. As espécies vegetais e animais são objetos de conhecimento, de domesticação e uso, fonte de inspiração para mitos e rituais das sociedades tradicionais e, finalmente, mercadoria nas sociedades modernas (ARRUDA e DIEGUES, 2001:3) A urgência da questão ambiental nos últimos anos traz especial atenção a áreas conservadas e consequentemente a populações que mantêm esses ativos ambientais; ativos esses cada vez mais escassos em qualidade e quantidade e alvo de diferentes tipos de pressão. Desse modo, há que se tomar cuidado ao avaliar as ações necessárias para o fortalecimento dessas áreas, a partir da lógica territorial diferenciada e sob a ótica da população beneficiária, apoiando a construção de alternativas para o uso sustentável de seus territórios. Na avaliação dos dez anos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, são evidenciados como principais desafios: a consolidação das unidades de conservação criadas e um modelo de gestão participativo, que abarque o manejo da conservação. Esta constatação pode ser estendida para outras categorias de territórios reconhecidos a povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares. São necessárias ações de apoio à gestão territorial e ambiental das áreas, incluindo alternativas sustentáveis para o manejo dos recursos naturais diante de tantas pressões externas sobre a sociobiodiversidade. Nesse cenário, acompanhando os acordos internacionais relacionados aos direitos humanos e ao meio ambiente, o Brasil lança em 2011, no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria, o Programa de Apoio à Conservação Ambiental Programa Bolsa Verde (PBV), que se caracteriza, desde seu início, como um programa de transferência de renda com condicionalidades socioambientais. O PBV tem como público os povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares localizados em áreas prioritárias. 3

4 A escolha dos objetivos, territórios e público-alvo do PBV parte também da constatação de que existe um grande número de brasileiros em situação de extrema pobreza, distantes dos centros urbanos e vivendo em áreas com vegetação preservada. Por essas características, um fenômeno que se observa, é que o público potencial do PBV acaba por sofrer de uma dupla invisibilidade - por sua condição de pobreza e pelo fato de pertencerem a segmentos socialmente excluídos, distantes dos grandes centros urbanos, fatores que contribuem para a dificuldade das políticas públicas chegarem até eles. Desde sua concepção, o Bolsa Verde traz a semente para a discussão do pagamento por serviços ambientais. Isso acontece uma vez que, grosso modo, o Bolsa Verde é também um reconhecimento de que a população que vive nessas áreas mantém uma forte relação com a conservação de ativos ambientais em áreas prioritárias, relevantes a todo o país. Nesse sentido, os contornos da política a ser apresentada no decorrer do texto carregam outras potencialidades. Parte-se do princípio proposto por Arruda (1999), de que o caminho mais adequado para a política ambiental, de maneira geral, atingir seus objetivos, é a inclusão da perspectiva das populações rurais no conceito de conservação a partir do reconhecimento de sua identidade, valorização de seu saber, melhoria das condições de vida e garantia de sua participação na construção de uma política de conservação da qual sejam beneficiadas. Por fim, para a elaboração de políticas socioambientais efetivas encara-se o duplo desafio de, por um lado, reverter o estágio atual de degradação dos ecossistemas provocado por modelos produtivos insustentáveis, e por outro, e ao mesmo tempo, promover e consolidar formas de agricultura e desenvolvimento rural praticados em bases sustentáveis (HUGUENEY, 2013). O Programa de Apoio à Conservação Ambiental Programa Bolsa Verde O Programa Bolsa Verde é coordenado e executado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) do Brasil, a partir de uma complexa estrutura de distribuição de competências junto a órgãos e instituições nos níveis federal, regional e local. O Bolsa Verde é regido pela Lei /2011 2, tendo como regulamento o Decreto nº 7.572/ Apesar de ter sido concebido à luz das discussões de programas de pagamentos por serviços ambientais, desde que se concretizou com as primeiras famílias beneficiárias em outubro de 2011, os elementos que o compõem o caracterizam como um programa de transferência de renda condicionada a critérios socioambientais. 2 O Programa Bolsa Verde foi instituído pela Medida Provisória nº535, de 02 de junho de Essa medida foi posteriormente convertida na Lei nº , de 14 de outubro de 2011, que institui o Programa de Apoio à Conservação Ambiental e o Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais; altera as Leis nº , de 2 de julho de 2003, , de 9 de janeiro de 2004, e , de 24 de julho de O Decreto nº7572, de 28 de setembro de 2011, que Regulamenta dispositivos da Medida Provisória nº 535, de 2 de junho de 2011, que tratam do Programa de Apoio à Conservação Ambiental Programa Bolsa Verde. 4

5 O Programa faz parte do Plano Brasil Sem Miséria, no eixo de inclusão produtiva. Dessa forma, busca aliar a superação da extrema pobreza à conservação ambiental através dos seguintes objetivos específicos: incentivar a conservação dos ecossistemas, entendida como sua manutenção e uso sustentável; promover a cidadania, a melhoria das condições de vida e a elevação da renda da população em situação de extrema pobreza que exerça atividades de conservação dos recursos naturais no meio rural nas áreas definidas; incentivar a participação de seus beneficiários em ações de capacitação ambiental, social, educacional, técnica e profissional. Nesse contexto, o Programa concede um benefício de R$300,00 (trezentos reais), trimestralmente a famílias que estejam no perfil estabelecido por um conjunto de critérios territoriais, sociais e ambientais. Esses critérios são definidos primeiramente pela Lei e Decreto que regem o PBV, e posteriormente priorizados pelo Comitê Gestor do Programa, o que orienta o fluxo de identificação e seleção de áreas e famílias beneficiárias. Uma vez que as áreas são inseridas no Programa e as famílias selecionadas, o gestor da área leva até a família o termo de adesão ao Programa para assinatura, por meio do qual o responsável familiar se compromete a cumprir os acordos estabelecidos na área para a conservação e uso sustentável dos recursos naturais. Para que este compromisso seja consciente, o encarregado pela entrega do termo de adesão tem a responsabilidade de explicar para a família os objetivos do Programa e os compromissos a serem assumidos. A família então inserida no Programa pode realizar o saque do benefício em agências da Caixa Econômica Federal (CAIXA), casas lotéricas e similares, por meio do cartão do Programa Bolsa Família 4, do Cartão Cidadão ou via boleto bancário em agências da CAIXA. Os critérios territoriais para a seleção de áreas, apesar de potencialmente mais amplos por Lei 5 quaisquer áreas rurais definidas como prioritárias pelo Poder Executivo foram priorizados pelo Comitê Gestor como as seguintes áreas federais: Unidades de Conservação de Uso Sustentável, Projetos de Assentamento instituídos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e território ocupados por ribeirinhos sob gestão da Secretaria de Patrimônio da União (SPU). É importante ressaltar que áreas estaduais e municipais hoje não fazem parte do Programa. 4 O Programa Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda, parte do Plano Brasil sem Miséria, que beneficia famílias em situação de pobreza e extrema pobreza em todo o país. Possui três eixos principais: a transferência de renda promove o alívio imediato da pobreza; as condicionalidades reforçam os direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social; e as ações e programas complementares objetivam o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade. 5 Pela Lei nº /2011, são potenciais áreas do Programa Bolsa Verde: I - Florestas Nacionais, Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável federais; II - projetos de assentamento florestal, projetos de desenvolvimento sustentável ou projetos de assentamento agroextrativista instituídos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Incra; III - territórios ocupados por ribeirinhos, extrativistas, populações indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais; e IV - outras áreas rurais definidas como prioritárias por ato do Poder Executivo. 5

6 Já os critérios sociais para a família entrar no PBV são: i) estar cadastrada no Cadastro Único do Governo Federal para Programa Sociais (CadÚnico), ii) estar em situação de extrema pobreza - receber até R$77,00 per capita 6, e iii) ser beneficiária do Programa Bolsa Família 7. Um ponto interessante da seleção do titular familiar para efeito de recebimento do benefício é a utilização do mesmo critério do Programa Bolsa Família, a priorização do cadastro de mulheres - por serem elas socialmente tidas como responsáveis pela administração das despesas do lar e pelos cuidados com os filhos. Em consequência, os beneficiários do Programa Bolsa Verde acabam sendo prioritariamente mulheres. O Programa Bolsa Verde é um dos poucos no âmbito do Brasil Sem Miséria a trabalhar na faixa da extrema pobreza. Há discussões no sentido de avaliar a pertinência e viabilidade de ampliar o critério de renda do Programa para a faixa da pobreza. Por fim, como critérios ambientais, as áreas devem atender aos percentuais de cobertura vegetal definidos para o bioma, verificados por meio de diagnóstico ambiental anual através de imagens de satélite. Os percentuais de cobertura vegetal atualmente utilizados e definidos pelo Comitê Gestor do Programa são: oitenta por cento no bioma Amazônia; trinta e cinco por cento no bioma Cerrado dentro da Amazônia Legal 8 ; ou vinte por cento nos biomas fora da Amazônia Legal. Além disso, as áreas devem possuir algum tipo de instrumento de gestão; hoje são aceitos pelo PBV mais de vinte tipos diferentes de instrumentos de gestão. Instâncias de Gestão e Execução do Programa A gestão do Programa Bolsa Verde está a cargo de um grupo interministerial, o Comitê Gestor do Programa. O Comitê é presidido pelo Ministério do Meio Ambiente, e conta com a participação da Casa Civil da Presidência da República; dos Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; do Desenvolvimento Agrário; do Planejamento, Orçamento e Gestão; e da Fazenda. Participam ainda, representantes de órgãos federais responsáveis pela gestão das áreas, dentre os quais o Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade ICMBio, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA e a Secretaria de Patrimônio da União SPU. 6 As situações de pobreza e extrema pobreza, no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria, são definidas através do Decreto nº 8.232/2014, respectivamente em renda familiar per capita até R$154,00 e renda familiar per capita até R$77,00. 7 Pelo Decreto nº 7.572/2011, devem ser preferencialmente beneficiadas pelo Bolsa Verde as famílias que, no momento da adesão, já estão no Programa Bolsa Família. Porém, por deliberação do Comitê Gestor do Programa, para entrar hoje no Programa a família precisa necessariamente estar no Programa Bolsa Família. Essa decisão foi tomada pelas facilidades operacionais de ter como família beneficiária do PBV, famílias que já estejam no Bolsa Família, como recebimento do benefício pelo cartão do Bolsa Família, entre outros. 8 A Amazônia Legal engloba os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do estado do Maranhão (oeste do meridiano de 44º) (BRASIL, 1988) 6

7 O Comitê Gestor é uma instância de decisão do Programa e possui como principais atribuições: i) aprovar o planejamento do Programa, compatibilizando os recursos disponíveis com o número de famílias beneficiárias; ii) definir a sistemática de monitoramento e avaliação do Programa; e iii) indicar áreas prioritárias para a implementação do Programa. Desse modo, o espaço do Comitê é o principal espaço de articulação de todas as ações do PBV. O Programa também possui uma instância de monitoramento das metas estabelecidas, a Sala de Situação do Plano Brasil Sem Miséria, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Para além dessas duas instâncias de gestão do Programa, cada órgão tem suas responsabilidades específicas. O Ministério do Meio Ambiente é órgão responsável por coordenar, executar e operacionalizar o PBV, observadas as indicações do Comitê Gestor. Como órgão gestor do Cadastro Único, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome é o responsável por fazer, a partir dos dados do Cadastro, a identificação das famílias que preenchem os requisitos sociais para entrar no Programa e articular, junto aos municípios, a inclusão das famílias identificadas em situação de extrema pobreza que ainda não constem de sua base de dados. Já o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o ICMBIO são responsáveis por levantar e disponibilizar ao MMA a base de dados georreferenciada dos projetos de assentamento e unidades de conservação, coordenando a identificação, seleção e inclusão das famílias. Fazendo a ligação entre os níveis federal e local, os órgãos responsáveis pela gestão das áreas contempladas pelo Programa o ICMBIO, INCRA e SPU, com sede em Brasília 9 são encarregados de fornecer as listas atualizadas de famílias beneficiárias das áreas, e realizar a indicação de gestores locais, que prestarão o apoio para implementação do Programa nas bases. Chegando finalmente às áreas, os gestores locais do Programa gestores vinculados ao ICMBIO, INCRA e SPU, em coordenações distribuídas em diferentes regiões do país - são responsáveis por coletar as assinaturas das famílias nos termos de adesão ao Programa e encaminhá-los ao Ministério do Meio Ambiente. Também devem prestar informações e esclarecimentos sobre o Bolsa Verde e atuar no monitoramento ambiental. Por fim, eles ainda podem auxiliar os municípios na localização das famílias em condição de extrema pobreza para inclusão no CadÚnico. Como agente operador do Programa tem-se a Caixa Econômica Federal, responsável, dentre outras questões, por organizar e apoiar a logística de pagamento do benefício. A CAIXA também é agente operadora do Programa Bolsa Família. 9 Os órgãos responsáveis pela gestão das áreas do Programa INCRA, ICMBIO e SPU possuem sua sede em Brasília/DF, de onde coordenam a elaboração e execução das políticas nos territórios. A execução das políticas em si, é realizada através de uma estrutura descentralizada, por meio de coordenações ou superintendências regionais e até mesmo locais. Nessas coordenações locais é que se têm designados os gestores locais do Programa. 7

8 Fluxo Operacional do Programa De acordo com as definições do Comitê Gestor do Programa Bolsa Verde (2014), o fluxo operacional do PBV deve seguir os seguintes passos: 1) indicação de áreas pelos órgãos parceiros os órgãos responsáveis pela gestão das áreas priorizadas para o Programa; 2) realização do diagnóstico ambiental, coordenado pelo MMA; 3) validação e publicação das áreas aptas, pelo Comitê Gestor; 4) fornecimento da base de dados oficial de famílias pelos órgãos parceiros ao MMA; 5) identificação do perfil de renda das famílias cadastradas e beneficiárias do Programa Bolsa Família, por meio do cruzamento da base de dados de famílias com o Cadastro Único, pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; 6) seleção de famílias com perfil, e inserção no cadastro do Programa Bolsa Verde, pelo MMA; 7) coleta de assinatura do Termo de Adesão ao Programa pelos órgãos parceiros; 8) envio de termos de adesão assinados ao MMA, que realiza a análise de conformidade do preenchimento do Termo de Adesão; 9) indicação dos potenciais beneficiários para a Caixa Econômica Federal, pelo MMA; 10) inserção das famílias na folha de pagamento do Programa, pela Caixa Econômica Federal. Em algumas dessas etapas, o MMA já firmou parcerias para a consecução dos trabalhos. O diagnóstico ambiental é atualmente realizado através de uma parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA). Essa parceria engloba também ações para o aprimoramento do sistema de monitoramento ambiental. Já a atividade de coleta de assinaturas dos termos de adesão pode ocorrer de distintas maneiras, de acordo com a estratégia elegida no PBV. O fluxo padrão é aquele em que os gestores locais realizam a coleta. Porém, ao se deparar dificuldade para a coleta dos termos, foram estudadas e implementadas uma gama de estratégias, que serão descritas adiante. Evolução e dados sobre o Programa Os esforços iniciais da Política tiveram como foco a identificação e a seleção de famílias beneficiárias nas áreas indicadas para o Programa. Nesse momento, encarou-se a dificuldade enfrentada pelos órgãos gestores das áreas, em manter atualizados o cadastro de famílias beneficiárias das áreas contempladas pelo PBV. Uma das grandes lacunas na elaboração e implementação das políticas para o público agroextrativista é a ausência de dados sobre sua população, que possam fornecer um retrato das suas condições sociais e econômicas. Nesse sentido, os dados fornecidos pelo Cadastro Único, em especial por meio da iniciativa de cadastramento dos grupos populacionais tradicionais e específicos (GPTE s) são de extrema relevância. A partir desse desafio inicial, soluções vêm sendo desenvolvidas a fim de atender a essa carência de dados atualizados. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade iniciou, em 2014, com apoio financeiro do MMA, uma grande operação de atualização cadastral de todas as Unidades de Conservação de Uso Sustentável, incluindo a discussão, caso a caso, dos perfis das famílias beneficiárias das unidades junto à população local. É um trabalhoso processo, mas de grande importância para subsidiar todas as políticas voltadas para esse público. 8

9 Para além do cadastro de famílias beneficiárias das áreas, outra lacuna que teve de ser encarada trata-se do deficit de famílias inseridas no Cadastro Único. Como descrito no fluxo operacional do Programa, ambas as informações (famílias beneficiárias das áreas X cruzamento de dados do Cadastro Único) é o que permite a verificação das condições sociais, de modo que as famílias dentro do perfil do Programa possam ser selecionadas. O deficit de famílias cadastradas do CadÚnico ocorre principalmente em virtude das grandes distâncias em relação as sedes das prefeituras, o que implica dificuldades logísticas tanto para as prefeituras municipais realizarem o cadastro, quanto para as próprias famílias se deslocarem às prefeituras, com toda a documentação necessária. Além disso, há divergências e incompletudes cadastrais entre o Cadúnico e os cadastros dos órgãos parceiros. É nessa situação onde se encontra a dupla invisibilidade dessa população. Foi nesse contexto, no entanto, que se demonstrou também uma das grandes contribuições iniciais do PBV apoiar a discussão e o processo de dar visibilidade a essas pessoas, possibilitando o acesso a políticas públicas. A constatação dessa invisibilidade é um dos focos de atuação do próprio Plano Brasil sem Miséria, no qual a estratégia de Busca Ativa tem por princípio levar o Estado ao cidadão, sem esperar que as pessoas mais pobres cheguem até o poder público. O desafio é alcançar aqueles que não acessam os serviços públicos e vivem fora de qualquer rede de proteção social. A ausência de documentação civil, migrações constantes, residência em territórios com conflitos, pertencimento a populações tradicionais que habitam áreas isoladas ou distantes, pertencimento a segmentos socialmente excluídos, desconhecimento de seus direitos, entre outros, dificultam o acesso dessas famílias aos programas sociais municipais, estaduais e Federais (MDS, 2014). Assim, a Busca Ativa tem como foco à localização, inclusão no Cadastro Único e atualização cadastral de todas as famílias extremamente pobres, assim como o encaminhamento destas famílias aos serviços da rede de proteção social. Nesse sentido, em 2012 e 2013, o PBV apoiou o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome na realização de seminários de mobilização e sensibilização nos Estados - com participação de prefeituras-chave - de Busca Ativa voltados para o público do Bolsa Verde. Em relação a coleta de assinaturas dos termos de adesão, encararam-se as dificuldades de campo da gestão local, com cerca de 40% das famílias já selecionadas para o Programa, com a coleta das assinaturas pendentes. Nesse sentido, diversas estratégias de coleta foram estudadas e implementadas como: envio de termo de adesão pelo correio, com retorno gratuito ao MMA; realização de mutirões; e a estratégia atualmente em curso, a contratação de uma empresa de campo especificamente para este fim. A estratégia dos mutirões merece destaque, pois agregou conhecimento sobre diversos aspectos da política na prática. 9

10 Os mutirões foram uma grande operação realizada em 28 municípios do estado do Pará, na região amazônica, durante os meses de julho a dezembro de 2013, com dois objetivos principais: 1) cadastramento de famílias no CadÚnico, incluindo serviço de documentação básica em algumas localidades, por meio da ação de Busca Ativa; e 2) coleta de assinaturas em termos de adesão. A ação contou com apoio do Ministério do Desenvolvimento Social, prefeituras, e dos órgãos responsáveis pela gestão das áreas: INCRA, ICMBIO e SPU. Contou ainda com a participação de mais de 40 voluntários, técnicos das sedes desses órgãos em Brasília, que viajaram as grandes distâncias dessa região, e tiveram contato com a implementação da política e a realidade local. Como resultados dessa ação, foram atendidas cerca de 40 mil famílias, de forma que 10 mil foram beneficiadas com a Bolsa Verde. Atualmente, o PBV tem mais de 60 mil famílias beneficiárias, distribuídas em todo o território nacional. A concentração dos beneficiários ocorre na região norte, com 78% dos beneficiários, sendo a maior concentração nos estados do Pará (60%), Amazonas (10%), Acre (3%) e Tocantins (3%). A segunda região com o maior número de beneficiários é a nordeste, com 16% dos beneficiários, concentrados especialmente nos estados da Bahia (8%) e Maranhão (3%) (Gráfico 1). Quanto a origem desses beneficiários, 59% são provenientes de projetos de assentamento do INCRA, seguidos de 33% de unidades de conservação do ICMBio e 8% de territórios ribeirinhos reconhecidos pela SPU (Gráfico 2). Os gráficos 3 e 4 apresentam a evolução do número de famílias e áreas beneficiárias desde o início do Programa. A opção sobre a inclusão de novas famílias tem sido a de manter o público atual priorizado pelo Programa, não ampliando nesse momento, o PBV para outros públicos como, por exemplo, as comunidades remanescentes de quilombos. A proposta tem sido voltar os esforços para a universalização do acesso às famílias que tenham o perfil do Programa, dentro das áreas já contempladas. Esta iniciativa pretende diminuir possíveis conflitos em áreas que, de maneira geral, tem a gestão coletiva do território, mas que nem todas as pessoas com perfil para entrar no Programa, foram beneficiadas. O mesmo movimento tem sido feito em relação à inserção de novas tipologias de áreas. Após um esforço inicial de inserção de novas áreas, a proposta tem sido manter as categorias priorizadas pelo Comitê Gestor, a fim de permitir a estruturação de outros componentes do Programa, para então discutir-se a ampliação dos tipos de territórios atendidos. O que tem acontecido é a inserção de novas áreas, na modalidade de projetos de assentamento, especialmente nos estados do nordeste, na região do semiárido. Adicionalmente as questões de identificação, seleção e inclusão de famílias, ao longo desses dois primeiros anos do Programa, completos em outubro de 2013, parte dos esforços foram na estruturação de um amplo arranjo governamental e não governamental que permitiram o desenvolvimento de padrões operacionais necessários para a implementação do Programa. 10

11 Nesse período, foi criado o banco de dados do PBV e o módulo básico do sistema para manipulação desse banco de dados o SisVerde. O módulo do SisVerde permite ao público geral e aos gestores locais, de maneira diferenciada, uma série de consultas públicas, através do link do Programa Bolsa Verde no sítio eletrônico do Ministério do Meio Ambiente. Concomitantemente a estruturação do banco de dados, foram formuladas rotinas para a inclusão de famílias, elaboração de folha de pagamento mensal, acompanhamento pelos gestores locais do Programa e de monitoramento da cobertura vegetal. O monitoramento da cobertura vegetal é feito anualmente em aproximadamente 900 áreas que correspondem a cerca de km 2, ou 5% do território nacional. O Comitê Gestor está discutindo atualmente a metodologia de diagnóstico e monitoramento ambiental do Programa, com vistas ao seu aprimoramento. A perspectiva é que o monitoramento ambiental seja realizado por meio de um sistema informatizado, o que permitirá diferentes tipos de alerta para índices de desmatamento considerados relevantes, mesmo que as áreas estejam dentro dos limites permitidos para o Programa. Hoje o monitoramento é de certa forma, ainda estático, analisando somente os casos em que estão dentro ou fora dos percentuais permitidos. Outra questão estratégica que se aponta é o tratamento a ser dado às áreas em que foram identificados desmatamentos acima dos percentuais permitidos pelo Programa. Há a necessidade de se instituir uma nova rotina, principalmente pelos órgãos gestores locais, para apuração do ocorrido, com identificação das causas e dos responsáveis, além da necessidade de se institucionalizar um componente de recuperação de áreas degradadas. Esse fator gera um novo nível de complexidade ao PBV, que caso não consiga efetuar a articulação necessária para esse componente, trará a necessidade de excluir as áreas do PBV com índices de desmatamento acima do permitido, independente de suas causas e responsáveis. Essa posição estaria mais atrelada à lógica de comando e controle, e nem tanto às novas direções buscadas pelos objetivos da política. Uma possível saída para essa questão, é a possibilidade de integração do PBV com outra política estratégica do MMA, o Cadastro Ambiental Rural CAR. O CAR é o registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. 10 O CAR prevê, a partir do cadastramento do imóvel, a construção, implementação e monitoramento de projetos de recuperação de áreas degradadas PRAD s nos casos necessários. Os prazos de cadastro dos imóveis rurais são de um ano, a partir de maio de 2013, prorrogáveis por mais um ano. A partir do cadastramento das áreas do PBV, a integração dos processos trará boas perspectivas. 10 O Cadastro Ambiental Rural foi estabelecido pela Lei nº , de 25 de maio de 2012, e dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, dentre outras providências. 11

12 Ainda em relação ao monitoramento ambiental, percebe-se a necessidade de elaboração de diagnóstico e monitoramento específico para as áreas costeiras e marinhas, ponto que deverá ser aprofundado nas próximas atividades do Comitê Gestor, a partir de sugestões de metodologia a serem apresentadas pelos órgãos gestores locais. Até o momento, o diagnóstico ambiental do Programa é focado em uma metodologia de avaliação dos percentuais de cobertura vegetal, que não trazem elementos para verificar o estado de conservação dos ecossistemas costeiros e marinhos. Outro componente estratégico do Programa é o monitoramento amostral. Sua metodologia foi desenvolvida entre 2012 e 2013, em parceria com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). A proposta é voltada para avaliação do impacto da política sobre as famílias beneficiárias, e foi discutida junto a representantes da sociedade civil em um seminário realizado em setembro de 2013 em Brasília. Discute-se também a possibilidade do monitoramento amostral ser utilizado para a verificação in loco de desmatamentos. Porém, nessa primeira rodada de coleta de dados, com previsão de realização no segundo semestre de 2014, o foco se restringe ao monitoramento da política. Atualmente, o PBV encara o desafio de avançar na articulação e fortalecimento das políticas públicas voltadas aos extrativistas para as áreas atendidas, o que seriam as portas de saída do Programa. Isso representaria a cessação da transferência de renda, uma vez que o acesso a políticas públicas para esses territórios seria oferecido e as comunidades estariam fortalecidas o suficiente para não precisarem do benefício. Outra possibilidade, caso o PBV comece a caminhar nesse sentido, é a manutenção de uma transferência de recursos, não em um contexto de proteção social, mas sim, em um contexto de pagamento por serviços ambientais, dentro de outra lógica de Programa. Além da articulação com outras políticas, como próximos passos o PBV deve seguir com a implementação e análise dos resultados do monitoramento amostral o que permitirá uma avaliação qualitativa do Bolsa Verde; implementação da assistência técnica extrativista e da capacitação ambiental; e fortalecimento de sua estrutura de governança. No quesito de assistência técnica extrativista, foi lançado em 2013 um edital para o atendimento a cerca de 26 mil famílias beneficiárias e não beneficiárias do PBV - nas áreas do Programa, nos estados do Pará e Acre. A metodologia para este edital foi desenvolvida de forma a atender demandas do movimento social extrativista, de um modelo diferenciado de assistência técnica voltado ao extrativismo. O resultado foi obtido a partir de uma construção conjunta entre Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), INCRA, ICMBIO e MMA. Ainda há muito que se avançar na implementação e monitoramento da assistência técnica diferenciada, porém, considera-se um passo importante no atendimento a realidade específica dessas populações. Já a capacitação para os gestores locais e beneficiários do Programa Bolsa Verde foi pensada como um mecanismo de fortalecimento da inclusão social e produtiva, através de três eixos: acesso a políticas públicas, gestão sustentável dos recursos naturais e fortalecimento do associativismo/cooperativismo. A metodologia de capacitação ambiental foi desenvolvida por meio da parceria entre o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) com apoio da Embaixada Britânica. 12

13 A construção da proposta seguiu uma perspectiva metodológica inovadora a partir da consulta prévia aos beneficiários e gestores locais, parceiros do Programa Bolsa Verde (INCRA, ICMBIO e SPU). As consultas ocorreram, em 2012, por intermédio de oficinas realizadas nos Estados da região Norte, por concentrar a maioria dos beneficiários do Programa. Em continuidade ao diálogo e contribuições da sociedade civil, em setembro de 2013, o MMA em parceria com o IEB e apoio da Embaixada Britânica realizou um Seminário junto a representantes dos movimentos sociais do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Costeiras Marinhas (Confrem), Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e beneficiários do Programa Bolsa Verde. Em outubro de 2013, foi lançado pelo IEB, o MMA e o Instituto Federal do Pará (IFPA Campus Castanhal) um edital para o Curso em Gestão dos Recursos Naturais e Agroextrativismo na Amazônia Paraense, com seleção de 120 profissionais de nível técnico e superior nas áreas de ciências agrárias, humanas e sociais, que atuam diretamente em campo com os agricultores familiares e populações agroextrativistas na Amazônia Paraense. Os cursos desenvolvidos no Pará atuaram como um piloto para as futuras estratégias de implementação da capacitação ambiental que será articulada pela coordenação do Bolsa Verde. Atualmente, o desafio tem sido a forma de implementar a capacitação a nível nacional, e em diferentes modelos, a fim de atender as necessidades de capacitação ambiental e técnica das famílias beneficiárias. Pode-se trabalhar com uma gama de opções: a) investir na capacitação dos gestores locais incluindo gestores do Cadastro Único - sobre o PBV, os quais irão apoiar e capacitar às lideranças locais e famílias beneficiárias, b) oferecer capacitação técnica na gestão sustentável dos recursos naturais aos jovens, c) oferecer capacitação aos técnicos locais que trabalham diretamente nas áreas, nas ações de assistência técnica, entre outras. Garantir a estrutura para oferta de capacitação nas áreas abrangidas pelo PBV tem sido o principal esforço no quesito capacitação ambiental. Tem-se buscado levantar as demandas de cursos técnicos junto a membros da sociedade civil organizada, o caso do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS). Como são diferenciados os públicos e os formatos que abarcam as necessidades de capacitação nessa temática, o caminho seria estruturar um Programa de Capacitação do PBV, articulando as iniciativas, em grande parte, já existentes. A partir da descrição dos diversos componentes que compõem o Programa Bolsa Verde, percebe-se a diversidade de atores, novas metodologias e políticas que devem ser articuladas, em um arranjo positivo de avanço do PBV. 13

14 Recomendações para o aprimoramento do Programa Bolsa Verde sob olhares de diferentes atores O Programa Bolsa Verde tem chamado a atenção de distintos atores, que fizeram avaliações e recomendações para seu aprimoramento. O quadro 1 mostra os diferentes atores, seus estudos e principais recomendações para o Programa. Algumas das recomendações destacadas nos estudos, já aparecem na análise ao longo do texto ou são identificadas como próximos desafios. Outras delas ainda não entraram em nossas discussões sobre o PBV, porém é interessante tê-las em vista, para que a medida que se tornem ou não relevantes, possam ser consideradas no aprimoramento do Programa. Além disso, esses estudos apontam para diferentes visões, de organizações da sociedade civil, universidades, institutos de pesquisa e mesmo beneficiários, que devem cada vez mais estar integrados na formulação dessa política, fazendo parte de seu sistema de governança. Um dos desafios do Programa Bolsa Verde, como destaca Hugueney et. al. (2013), é que apesar de caminhar na direção certa quando propõe o tratamento conjunto das questões sociais e ambientais, deve ter em vista que não poderá cumprir sozinho os seus objetivos se outras políticas governamentais, que fortalecem um modelo produtivo insustentável, não passarem por profundas transformações. Um aspecto que fica muito claro em todas as análises, é que o PBV traz uma forte relação com as demais políticas de gestão territorial e ambiental do país e seu aprimoramento depende da capacidade de articulação e do fortalecimento das políticas voltadas a esses territórios. Próximos desafios A concepção e o desenvolvimento dos primeiros anos do Programa Bolsa Verde demonstram seu potencial na construção de uma nova narrativa em nível nacional de apoio aos territórios e famílias agroextrativistas, aliando políticas sociais, desenvolvimento sustentável e manutenção de ativos ambientais que beneficiam o país como um todo. Sob essa ótica, a base para articulação de políticas de fortalecimento desses territórios tem sua semente plantada. O desafio maior é a capacidade do PBV em impulsionar e ser protagonista dessa narrativa de maneira a atender as reais necessidades das populações agroextrativistas, em um discurso que também venha a atender os anseios da população global, dentro da lógica de conservação dos ativos ambientais. A integração do Programa Bolsa Verde com o Cadastro Ambiental Rural (CAR) traz boas perspectivas, dentre outros potenciais, como uma forma de institucionalização do componente de recuperação de áreas degradadas. As políticas de combate ao desmatamento, como é o caso do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal - PPCDAm 11, também poderão dialogar com o PBV, unindo esforços de agendas e metodologias que tratam da mesma temática, no âmbito da política ambiental nacional. 11 O PPCDAM foi lançado em 2004 como resposta governamental às crescentes taxas de desmatamento na Amazônia. Tem como objetivo promover a redução das taxas de desmatamento por meio de um conjunto de ações integradas de ordenamento territorial e fundiário, monitoramento e controle ambiental, fomento a atividades produtivas sustentáveis, envolvendo parcerias entre órgãos federais, governos estaduais, prefeituras, entidades da sociedade civil e o setor privado. 14

15 Outra questão primordial, é o fortalecimento do componente ambiental do Programa, por meio de elementos que permitam o apoio efetivo a conservação ambiental dos territórios entendida como a conservação da vegetação e o uso sustentável dos recursos naturais. O propósito, a longo prazo seria estabelecer uma clara relação entre a introdução do PBV nessas áreas e a sua conservação. Nesse sentido, o Programa deve ser capaz de trazer soluções mais condizentes com a melhoria da gestão territorial e ambiental, ao invés de caminhar no sentido de políticas de comando e controle. A discussão de alternativas para a ausência de instrumentos de gestão nos territórios, de forma a possibilitar uma construção participativa de regras sobre o uso dos recursos nas áreas até mesmo por meio da capacitação - também é uma ação que poderia fortalecer a gestão ambiental dos territórios, e consequentemente, suas ações de conservação ambiental. O esforço de aproximação das diversas instâncias de governança em diferentes níveis do Programa também merece constante tratamento. Deve-se dar especial destaque ao papel da sociedade civil subsidiando a política e sendo consultada e informada sobre decisões pertinentes do Comitê Gestor do Programa. Por fim, acredita-se que o objetivo de incentivar a participação de seus beneficiários em ações de capacitação ambiental, social, educacional, técnica e profissional, seja um dos mais importantes a ser trabalhado, concomitante à transferência de renda. Bibliografia Arruda, Rinaldo S.V. (1999), Populações tradicionais e a proteção dos recursos em unidades de conservação, em Ambiente & Sociedade, Ano II Nº 5, 2º Semestre de 1999, pp Arruda, Rinaldo S.V.; Diegues, A. C. (2000), Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil. Brasília/São Paulo: Ministério do Meio Ambiente, Universidade de São Paulo, 211 p. Brasil (1988), Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado Federal, Brasil (1994), Decreto Legislativo nº 2, de 03 de fevereiro de aprova o texto da Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada na Cidade do Rio de Janeiro, no período de 5 a 14 de junho de Brasil (2008), Decreto nº 6.476, de 5 de junho de promulga o Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura, aprovado em Roma, em 3 de novembro de 2001, e assinado pelo Brasil em 10 de junho de 2002, Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 06 de junho de Brasil (2000). Lei nº 9.985, de 18 de julho de regulamenta o art. 225, 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências, Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 de julho de

16 Christo, Giovanna; Christopoulos, Stamatios; Kull, Michael (2013), Governing Environmental Conservation through Green Grant support in Brazil: a metagovernance analysis.in Rural resilience and vulnerability: The rural as locus of solidarity and conflict in times of crisis, XXV Congress of the European Society for Rural Sociology ( ). Pisa (Italy): Laboratorio di Studi Rurali SISMONDI. Comitê Gestor do Programa Bolsa Verde (2014), Minuta de Resolução nº 01/2014 do Comitê Gestor do Programa De Apoio À Conservação Ambiental Bolsa Verde, que institui os procedimentos para inclusão de áreas e ingresso de famílias no Programa de Apoio à Conservação Ambiental Bolsa Verde. Feres, Juan Carlos; Villatoro, Pablo (2013), A viabilidade de se erradicar a pobreza: uma análise conceitual e metodológica, em Cadernos de Estudos Desenvolvimento Social em Debate, n.15, Brasília, DF, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, 88p. Gusmão, Luiz Antônio; Miranda, Katiuscia Fernandes; Carneiro, Marcelo Sampaio; Amaral Neto, Manuel (2012), Programa Bolsa Verde: Análise da implantação com foco no fortalecimento do agroextrativismo na Amazônia, Instituto Internacional de Educação do Brasil IEB. Hugueney, Elisa; Menezes, Francisco; Schlesinger, Sérgio (2013), Avaliação do Programa Bolsa Verde, Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas IBASE, Action Aid, Fundação Ford. Little, Paul E. (2002). Territórios sociais e povos tradicionais no Brasil: por uma antropologia da territorialidade, em Série Antropologia (322). Universidade de Brasília, Brasília. MMA Ministério do Meio Ambiente (2014), MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (2014), O que é Busca Ativa do Plano Brasil Sem Miséria, sítio eletrônico do Plano Brasil Sem Miséria, Medeiros, Rodrigo; Araújo, Fábio França Silva (orgs) (2011), Dez anos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza: lições do passado, realizações presentes e perspectivas para o futuro, Brasília: MMA, 220p. Rodriguez, Luis C. (2011), Towards a Unified Scheme for Environmental and Social Protection: Learning from Payments for Environmental Services and Conditional Cash Transfer Experiences in Development Countries, Ecosystem Services Economics (ESE), Working Paper Series Paper nº11, The United Nations Environmental Programme. Viana, João Paulo (2003), Avaliação de duas ações governamentais recentes em apoio a extrativistas Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade e Bolsa Verde em Brasil em desenvolvimento 2013: estado, planejamento e políticas públicas - Rogério Boueri e Marco Aurélio Costa (eds.), Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA. Declaração do Milênio, IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010), Censo Demográfico 2010,

PROGRAMA BOLSA VERDE: ERRADICAÇÃO DA EXTREMA POBREZA E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL

PROGRAMA BOLSA VERDE: ERRADICAÇÃO DA EXTREMA POBREZA E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL PARTE II PROGRAMA BOLSA VERDE: ERRADICAÇÃO DA EXTREMA POBREZA E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL Paulo Guilherme Francisco Cabral, Andrea Arean Oncala, Larisa Ho Bech Gaivizzo e Renata Corrêa Apoloni As metas da

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

RELATÓRIO DAS OFICINAS SOBRE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS PROJETOS DE ASSENTAMENTO DO PROGRAMA NACIONAL DE REFORMA AGRÁRIA

RELATÓRIO DAS OFICINAS SOBRE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS PROJETOS DE ASSENTAMENTO DO PROGRAMA NACIONAL DE REFORMA AGRÁRIA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO MDA INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA INCRA RELATÓRIO DAS OFICINAS SOBRE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS PROJETOS DE

Leia mais

Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS

Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS O Cadastro Único e a Gestão do SUAS: Essa ferramenta auxilia no processo de planejamento das ações socioassistenciais?

Leia mais

Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR Câmara temática de Insumos Agropecuários Brasília, 27 de maio de 2014

Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR Câmara temática de Insumos Agropecuários Brasília, 27 de maio de 2014 Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR Câmara temática de Insumos Agropecuários Brasília, 27 de maio de 2014 O QUE É O CAR O Cadastro Ambiental Rural - CAR, é o registro público eletrônico de âmbito

Leia mais

Ministério da Cultura Secretaria de Articulação Institucional SAI

Ministério da Cultura Secretaria de Articulação Institucional SAI Secretaria de Articulação Institucional SAI Seminário Metas do Plano e dos Sistemas Municipal, Estadual e Nacional de Cultura Vitória-ES 05/Dez/2011 Secretaria de Articulação Institucional SAI A Construção

Leia mais

EDITAL 03/2012/COMUNICAÇÃO BOLSA VERDE TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATO POR PRODUTO

EDITAL 03/2012/COMUNICAÇÃO BOLSA VERDE TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATO POR PRODUTO EDITAL 03/2012/COMUNICAÇÃO BOLSA VERDE TERMO DE REFERÊNCIA CONTRATO POR PRODUTO I. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO PROJETO BRA/11/021 - PROGRAMA DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS COM INCLUSÃO SOCIAL (PSA)

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria para promover estudos, formular proposições e apoiar as Unidades

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.572, DE 28 DE SETEMBRO DE 2011. Regulamenta dispositivos da Medida Provisória n o 535, de 2 de junho de 2011, que tratam

Leia mais

Consultoria para avaliar a atividade de monitoramento e implementação do Programa Brasil Quilombola

Consultoria para avaliar a atividade de monitoramento e implementação do Programa Brasil Quilombola Consultoria para avaliar a atividade de monitoramento e implementação do Programa Brasil Quilombola 1. Programa: Atividade do Programa Interagencial para a Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia.

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

NÚCLEOS DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. PARCERIA MDA / CNPq. Brasília, 13 de maio de 2014

NÚCLEOS DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. PARCERIA MDA / CNPq. Brasília, 13 de maio de 2014 NÚCLEOS DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL PARCERIA MDA / CNPq Brasília, 13 de maio de 2014 A política de desenvolvimento territorial Desde 2004 a SDT implementa a estratégia de desenvolvimento

Leia mais

APRESENTA. bolsa07.indd 1 18/11/14 21:42

APRESENTA. bolsa07.indd 1 18/11/14 21:42 APRESENTA bolsa07.indd 1 18/11/14 21:42 bolsa07.indd 2 18/11/14 21:42 MINHA AVÓ QUE ME CONTAVA, QUE LÁ PRA ANTIGAMENTE, A NOITE ERA CHEIA DE MUITA ESTRELA, TINHA MAIS BICHO DO QUE GENTE E AS ÁRVORES MAIS

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto - Nacional Número e Título do Projeto: BRA/ 09/004 Fortalecimento da CAIXA no seu processo de internacionalização

Leia mais

Diagnóstico de oportunidades de quebra de barreiras para acesso às políticas públicas da Agricultura Familiar em São Félix do Xingu, Pará.

Diagnóstico de oportunidades de quebra de barreiras para acesso às políticas públicas da Agricultura Familiar em São Félix do Xingu, Pará. TERMO DE REFERÊNCIA Diagnóstico de oportunidades de quebra de barreiras para acesso às políticas públicas da Agricultura Familiar em São Félix do Xingu, Pará. 1. Título: Diagnóstico de oportunidades para

Leia mais

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) Presidência da República Controladoria-Geral da União Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL (PETI) O PETI é um programa do Governo Federal que

Leia mais

Gestão Municipal do Cadastro Único. Programa Bolsa Família

Gestão Municipal do Cadastro Único. Programa Bolsa Família Gestão Municipal do Cadastro Único e Programa Bolsa Família Gestora Olegna Andrea da Silva Entrevistadora e Operadora de Cadastro Ana Paula Gonçalves de Oliveira A porta de entrada para receber os bene?cios

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Assistencia Social SNAS Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS DRSP Cadastro Nacional das Entidades de Assistência

Leia mais

Estratégias para a implantação do T&V

Estratégias para a implantação do T&V 64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado

Leia mais

EMATER RS. Seminário. A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável

EMATER RS. Seminário. A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável Seminário A Extensão Rural Pública e Seus Impactos no Desenvolvimento Municipal Sustentável e Mário Augusto Ribas do Nascimento Presidente da EMATER/RS Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência

Leia mais

Mobilização e Participação Social no

Mobilização e Participação Social no SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Mobilização e Participação Social no Plano Brasil Sem Miséria 2012 SUMÁRIO Introdução... 3 Participação

Leia mais

CHAMADA DE PROPOSTAS Nº 1/2015

CHAMADA DE PROPOSTAS Nº 1/2015 Programa Áreas Protegidas da Amazônia Departamento de Áreas Protegidas Secretaria de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente CHAMADA DE PROPOSTAS Nº 1/2015 APOIO FINANCEIRO AO PROCESSO DE

Leia mais

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Atuação institucional na proteção dos direitos sociais B rasília-d F Nova Lei de Certificação e Acompanhamento Finalístico das Entidades ü A Constituição Federal

Leia mais

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO CONCEITUANDO... Vigilância Social : Produção e sistematização de informações territorializadas sobre

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

A LEI GERAL DE ATER, CHAMADAS PÚBLICAS E CONTRATOS DE ATER SEMINÁRIO DE BALANÇO ATER FEIRA DE SANTANA, 18/01/2012

A LEI GERAL DE ATER, CHAMADAS PÚBLICAS E CONTRATOS DE ATER SEMINÁRIO DE BALANÇO ATER FEIRA DE SANTANA, 18/01/2012 A LEI GERAL DE ATER, CHAMADAS PÚBLICAS E CONTRATOS DE ATER SEMINÁRIO DE BALANÇO ATER FEIRA DE SANTANA, 18/01/2012 Contexto Retomada dos Serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural no país em 2003;

Leia mais

ICKBio MMA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

ICKBio MMA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE ICKBio INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 11, DE 8 DE JUNHO DE 2010 Disciplina as diretrizes, normas e procedimentos para a formação e funcionamento de Conselhos Consultivos em unidades de conservação federais. O

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Local de atuação: Brasília/DF com disponibilidade para viagens em todo o território nacional.

TERMO DE REFERÊNCIA. Local de atuação: Brasília/DF com disponibilidade para viagens em todo o território nacional. TERMO DE REFERÊNCIA Denominação: Consultor(a) especializado(a) para atuação na área de suporte técnico e avaliação das políticas de fortalecimento da agricultura familiar, com enfoque nos princípios da

Leia mais

O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA Presidência da República Controladoria-Geral da União O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA O Programa Bolsa Família foi instituído pelo Governo Federal, pela Lei nº 10.836, de 9 de janeiro

Leia mais

Rogério Medeiros medeirosrogerio@hotmail.com

Rogério Medeiros medeirosrogerio@hotmail.com Programa Nacional de Capacitação do SUAS - Sistema Único de Assistência Social CAPACITASUAS CURSO 2 Indicadores para diagnóstico e acompanhamento do SUAS e do BSM Ministrado por Rogério de Souza Medeiros

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TOR)

TERMO DE REFERÊNCIA (TOR) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO DO CAMPO E DIVERSIDADE COORDENAÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta EDUCAÇÃO AMBIENTAL Meta e Estratégias Meta Universalizar a educação socioambiental em todos os níveis e modalidades de ensino, como uma prática inter, multi e transdisciplinar, contínua e permanente nos

Leia mais

Histórico da transferência de renda com condicionalidades no Brasil

Histórico da transferência de renda com condicionalidades no Brasil Brasil População: 184 milhões habitantes Área: 8.514.215,3 km² República Federativa com 3 esferas de governo: Governo Federal, 26 estados, 1 Distrito Federal e 5.565 municípios População pobre: 11 milhões

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano SNHIS / FNHIS - Lei nº 11.124/05 REQUISITOS PARA ADESÃO DOS MUNICÍPIOS AO

Leia mais

PNAE: 50 ANOS DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR POLÍTICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

PNAE: 50 ANOS DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR POLÍTICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL PNAE: 50 ANOS DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR POLÍTICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Francisco Menezes Pres. CONSEA LOSAN: Antecedentes Em 2004: 2a. Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

Leia mais

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS Informação como suporte à gestão: desenvolvimento de componente de avaliação de desempenho para sistemas de Esta atividade buscou desenvolver instrumentos e ferramentas gerenciais para subsidiar a qualificação

Leia mais

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337.

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337. PROGRAMA TÉMATICO: 6229 EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES OBJETIVO GERAL: Ampliar o acesso das mulheres aos seus direitos por meio do desenvolvimento de ações multissetoriais que visem contribuir para uma mudança

Leia mais

EDITAL ONU MULHERES 2011

EDITAL ONU MULHERES 2011 EDITAL ONU MULHERES 2011 O Escritório Sub-Regional da ONU Mulheres para Brasil e países do Cone Sul (Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai) convida organizações da sociedade civil a apresentarem projetos

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome O Brasil assume o desafio de acabar com a miséria O Brasil assume o desafio de acabar com a

Leia mais

FOME ZERO. O papel do Brasil na luta global contra a fome e a pobreza

FOME ZERO. O papel do Brasil na luta global contra a fome e a pobreza FOME ZERO O papel do Brasil na luta global contra a fome e a pobreza Seminário Internacional sobre Seguro de Emergência e Seguro Agrícola Porto Alegre, RS -- Brasil 29 de junho a 2 de julho de 2005 Alguns

Leia mais

EDITAL Nº 02/2012 TERMO DE REFERÊNCIA N 013 PROJETO PNUD BRA/05/021

EDITAL Nº 02/2012 TERMO DE REFERÊNCIA N 013 PROJETO PNUD BRA/05/021 EDITAL Nº 02/2012 TERMO DE REFERÊNCIA N 013 PROJETO PNUD BRA/05/021 1. Função no Projeto Consultoria especializada para propor e subsidiar junto ao GT Temático - Juventude e Meio Ambiente, - Grupo de Trabalho

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial Sistema de Gestão Estratégica Brasília - 2010 SUMÁRIO I. APRESENTAÇÃO 3 II. OBJETIVOS DO SGE 4 III. MARCO DO SGE 4 IV. ATORES

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA Transferência condicionada de renda Características Objetivos focalizado condicionado de livre utilização Alívio imediato da pobreza (renda) Ruptura do ciclo intergeracional da

Leia mais

Identificação Contratação de consultoria pessoa física para desempenhar a função de Gerente de Projetos Pleno.

Identificação Contratação de consultoria pessoa física para desempenhar a função de Gerente de Projetos Pleno. TERMO DE REFERÊNCIA nº 030/2012 Responsável: Fábio Leite Setor: Unidade de Gestão de Programas Rio de Janeiro, 10 de julho de 2012. Identificação Contratação de consultoria pessoa física para desempenhar

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 Objeto da contratação Consultor sênior Título do Projeto Projeto BRA 07/010 Designação funcional Duração do contrato Consultoria por produto 04 meses Data limite para envio

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL SANTANA DA VARGEM www.santanadavargem.cam.mg.gov.br

CÂMARA MUNICIPAL SANTANA DA VARGEM www.santanadavargem.cam.mg.gov.br LEI Nº 1342 /2014 Dispõe sobre a criação e regulamentação do Programa Social de Garantia aos Direitos Fundamentais de Moradia, Alimentação e Saúde no Município de Santana da Vargem, a organização e o funcionamento

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 11 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua LOAS benefício de prestação continuada (BPC), previsto pelo art. 203 da Constituição. garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência

Leia mais

PROCERRADO PROJETO DE REDUÇÃO DO DESMATAMENTO E DAS QUEIMADAS NO CERRADO DO PIAUÍ TERMO DE REFERÊNCIA

PROCERRADO PROJETO DE REDUÇÃO DO DESMATAMENTO E DAS QUEIMADAS NO CERRADO DO PIAUÍ TERMO DE REFERÊNCIA PROCERRADO PROJETO DE REDUÇÃO DO DESMATAMENTO E DAS QUEIMADAS NO CERRADO DO PIAUÍ Acordo de Doação Nº TF016192 TERMO DE REFERÊNCIA TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA INDIVIDUAL DE LONGO

Leia mais

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) Relatório com as principais notícias divulgadas pela mídia

Leia mais

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos luziele.tapajos@ufsc.br PLANEJAR O SUAS Definir horizontes da proteção

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL RESOLUÇÃO Nº 21 DE 10 DE OUTUBRO DE 2001

CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL RESOLUÇÃO Nº 21 DE 10 DE OUTUBRO DE 2001 Publicada no D.O.U. de 20/12/2001, Seção 1, Página 36 CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL RESOLUÇÃO Nº 21 DE 10 DE OUTUBRO DE 2001 Dispõe sobre a aprovação do Programa Jovem Agricultor

Leia mais

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 Modelo 2: resumo expandido de relato de experiência Resumo expandido O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Reserva Extrativista Chico Mendes

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Reserva Extrativista Chico Mendes MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Reserva Extrativista Chico Mendes Termo de Referência 2013.0729.00042-4 1 - Identificação Contratação de Serviço Pessoa

Leia mais

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Considerando a Diretriz 2 do Plano Nacional de Segurança Alimentar: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas descentralizados,

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. OBJETIVO GERAL Estabelecer cooperação técnica para desenvolver e implementar ações que visem a fortalecer o ciclo da gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país. IMPORTANTE:

Leia mais

Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos

Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos Atores envolvidos Movimentos Sociais Agricultura Familiar Governos Universidades Comunidade Científica em Geral Parceiros Internacionais,

Leia mais

Planejamento Turístico para Promoção do Turismo de Base Comunitária: experiências no Amazonas e no Pará

Planejamento Turístico para Promoção do Turismo de Base Comunitária: experiências no Amazonas e no Pará Capítulo do Livro: Série Integração, Transformação e Desenvolvimento: Áreas Protegidas e Biodiversidade Fundo Vale para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro. 2012. Planejamento Turístico para

Leia mais

BAIXO ARAGUAIA PORTAL DA AMAZÔNIA BAIXADA CUIABANA NOROESTE

BAIXO ARAGUAIA PORTAL DA AMAZÔNIA BAIXADA CUIABANA NOROESTE BAIXO ARAGUAIA PORTAL DA AMAZÔNIA BAIXADA CUIABANA NOROESTE APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA TERRITÓRIOS RIOS DA CIDADANIA Objetivos Os Territórios TERRITÓRIOS RIOS Os Territórios Rurais se caracterizam por: conjunto

Leia mais

Termo de Referência INTRODUÇÃO E CONTEXTO

Termo de Referência INTRODUÇÃO E CONTEXTO Termo de Referência CONSULTORIA PARA AVALIAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS DO BANCO DA AMAZÔNIA BASA, PARA FORTALECIMENTO DA AGENDA DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA BRASILEIRA, COM DESTAQUE PARA

Leia mais

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME Os desafios da Educação Infantil nos Planos de Educação Porto de Galinhas/PE Outubro/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores

Leia mais

PROGRAMA PETROBRAS SOCIOAMBIENTAL: Desenvolvimento Sustentável e Promoção de Direitos

PROGRAMA PETROBRAS SOCIOAMBIENTAL: Desenvolvimento Sustentável e Promoção de Direitos PROGRAMA PETROBRAS SOCIOAMBIENTAL: Desenvolvimento Sustentável e Promoção de Direitos Pra começo de conversa, um video... NOVO PROGRAMA Programa Petrobras SOCIOAMBIENTAL 2014-2018 3 ELABORAÇÃO DO NOVO

Leia mais

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Nós promovemos o desenvolvimento sustentável de diversas maneiras Uma delas é por meio do Investimento Social INVESTIMENTO INVESTIENTO SOCIAL - Estratégia

Leia mais

Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento da Execução da Reforma Agrária e Agricultura Familiar

Implantação de Sistema Integrado de Gerenciamento da Execução da Reforma Agrária e Agricultura Familiar Programa 0139 Gestão da Política de Desenvolvimento Agrário Objetivo Coordenar o planejamento e a formulação de políticas setoriais e a avaliação e controle dos programas na área de desenvolvimento agrário

Leia mais

Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica

Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica R E A L I Z A Ç Ã O : A P O I O : A Razão Diversos estados e municípios também estão avançando com suas políticas de mudanças

Leia mais

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS 1 DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E OBJETIVO DO MOVIMENTO 2 Artigo 1º O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós

Leia mais

Demonstrativo da extrema pobreza: Brasil 1990 a 2009

Demonstrativo da extrema pobreza: Brasil 1990 a 2009 Campinas, 29 de fevereiro de 2012 AVANÇOS NO BRASIL Redução significativa da população em situação de pobreza e extrema pobreza, resultado do desenvolvimento econômico e das decisões políticas adotadas.

Leia mais

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Brasília, abril/2006 APRESENTAÇÃO O presente manual tem por objetivo

Leia mais

O Programa Bolsa Família

O Programa Bolsa Família Painel sobre Programas de Garantia de Renda O Programa Bolsa Família Patrus Ananias de Sousa Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome República Federativa do Brasil Comissão de Emprego e Política

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS

EDITAL CHAMADA DE CASOS EDITAL CHAMADA DE CASOS INICIATIVAS INOVADORAS EM MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL E AVALIAÇÃO DE IMPACTO O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) e as empresas

Leia mais

DECRETO Nº. III - criação de estrutura de financiamento pública e transparente para a extensão universitária;

DECRETO Nº. III - criação de estrutura de financiamento pública e transparente para a extensão universitária; DECRETO Nº. Institui o Plano Nacional de Extensão Universitária PNExt Art. 1º Fica instituído o Plano Nacional de Extensão Universitária PNExt constante deste Decreto, com o objetivo de promover a política

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

Leia mais

GUIA DO PRÊMIO ODM BRASIL

GUIA DO PRÊMIO ODM BRASIL GUIA DO PRÊMIO ODM BRASIL 4ª Edição QUANDO O BRASIL SE JUNTA, TODO MUNDO GANHA. Secretaria-Geral da Presidência da República Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) Movimento Nacional

Leia mais

Padrões Sociais e Ambientais de REDD+ no Programa ISA Carbono do SISA : Ações e Resultados. Rio Branco, 10 de Maio de 2013

Padrões Sociais e Ambientais de REDD+ no Programa ISA Carbono do SISA : Ações e Resultados. Rio Branco, 10 de Maio de 2013 Padrões Sociais e Ambientais de REDD+ no Programa ISA Carbono do SISA : Ações e Resultados Rio Branco, 10 de Maio de 2013 Processo dos PSA REDD+ em nivel de país 10 etapas 1. Conscientização / Capacitação

Leia mais

Plan International e IIDAC com recursos do Fundo União Europeia

Plan International e IIDAC com recursos do Fundo União Europeia INSTITUTO INTERNACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA TERMO DE REFERÊNCIA No. 012/2015 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA/JURÍDICA CONSULTOR POR PRODUTO 1. PROJETO Pontes para o Futuro 2. RECURSOS

Leia mais

(II Conferência Nacional de Segurança Alimentar Nutricional, 2004)

(II Conferência Nacional de Segurança Alimentar Nutricional, 2004) 1 Segurança Alimentar e Nutricional Segurança alimentar é a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

A operacionalização da gestão de condicionalidades no Programa Bolsa Família (PBF) ocorre de forma:

A operacionalização da gestão de condicionalidades no Programa Bolsa Família (PBF) ocorre de forma: CONDICIONALIDADES DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA ATORES RESPONSÁVEIS PELA GESTÃO A operacionalização da gestão de condicionalidades no Programa Bolsa Família (PBF) ocorre de forma:» Intersetorial: com os responsáveis

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

Política Nacional de Participação Social

Política Nacional de Participação Social Política Nacional de Participação Social Apresentação Esta cartilha é uma iniciativa da Secretaria-Geral da Presidência da República para difundir os conceitos e diretrizes da participação social estabelecidos

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 101 DE 17 DE MARÇO DE 2005 (*)

RESOLUÇÃO Nº 101 DE 17 DE MARÇO DE 2005 (*) RESOLUÇÃO Nº 101 DE 17 DE MARÇO DE 2005 (*) Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente Dispõe sobre os Procedimentos e critérios para a aprovação de projetos a serem financiados com recursos

Leia mais

famílias de baixa renda com acesso aos direitos

famílias de baixa renda com acesso aos direitos Acompanhamento das Condicionalidades do Programa Bolsa Família Na Saúde Seminário Regional Programa Bolsa Família na Saúde - 2009 Programa Bolsa Família Programa de transferência de renda para famílias

Leia mais

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009)

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009) MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N o 98, DE 26 DE MARÇO DE 2009 (Publicada no D.O.U em 30/07/2009) Estabelece princípios, fundamentos e diretrizes para a educação,

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SESAN

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SESAN Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SESAN Fórum de debates sobre a pobreza e a segurança alimentar Campinas, 13 de outubro

Leia mais

Plataforma dos Centros Urbanos

Plataforma dos Centros Urbanos Plataforma dos Centros Urbanos O que é a Plataforma dos Centros Urbanos? É uma iniciativa nacional de articulação, fortalecimento e desenvolvimento de políticas públicas, programas e ações voltados para

Leia mais

Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR

Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR O QUE ÉO CAR O Cadastro Ambiental Rural - CAR, é o registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade

Leia mais

Resoluções sobre Financiamento das três edições da Conferência Nacional do Esporte

Resoluções sobre Financiamento das três edições da Conferência Nacional do Esporte SEMINÁRIO NACIONAL DO ESPORTE EM CONSTRUÇÃO: SISTEMAS PÚBLICOS NACIONAIS E MODELOS ESPORTIVOS INTERNACIONAIS Resoluções sobre Financiamento das três edições da Conferência Nacional do Esporte Prof. Dr.

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº 3.486/2005

LEI MUNICIPAL Nº 3.486/2005 LEI MUNICIPAL Nº 3.486/2005 Institui o COMITÊ DE CONTROLE SOCIAL DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA (PBF), e dá outras providências. CLÁUDIO KAISER, Prefeito Municipal de Taquara, Estado do Rio Grande do Sul, FAÇO

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Elaborada pela Diretoria de Assuntos Estudantis 1 1 Esta minuta será apreciada pelo Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão nos dias

Leia mais

Objetivos Consolidar uma política garantidora de direitos Reduzir ainda mais a desigualdade social

Objetivos Consolidar uma política garantidora de direitos Reduzir ainda mais a desigualdade social AGENDA SOCIAL AGENDA SOCIAL Estamos lutando por um Brasil sem pobreza, sem privilégios, sem discriminações. Um país de oportunidades para todos. A melhor forma para um país crescer é fazer que cada vez

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Programa Operacional Regional do Algarve

Programa Operacional Regional do Algarve Programa Operacional Regional do Algarve Critérios de Seleção das Candidaturas e Metodologia de Análise Domínio Temático CI Competitividade e Internacionalização Prioridades de investimento: 11.2 Aprovado

Leia mais

Ampla consulta à sociedade civil. Lançamento do PNPSB pelo Presidente da República. Seminário Nacional da Sociobiodiversidade em Brasília

Ampla consulta à sociedade civil. Lançamento do PNPSB pelo Presidente da República. Seminário Nacional da Sociobiodiversidade em Brasília 2009 Elaboração Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade [PNPSB] Ampla consulta à sociedade civil Lançamento do PNPSB pelo Presidente da República Seminário Nacional da

Leia mais