VANESSA ROCHA SIQUEIRA

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1 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITÉCNICA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA URBANA VANESSA ROCHA SIQUEIRA DRENAGEM URBANA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O PLANO DA BACIA DO ALTO TIETÊ E O PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DE SÃO PAULO Rio de Janeiro 2009

2 1 VANESSA ROCHA SIQUEIRA DRENAGEM URBANA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O PLANO DA BACIA DO ALTO TIETÊ E O PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DE SÃO PAULO Trabalho de Conclusão apresentado ao CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA URBANA, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Especialista em Engenharia Urbana. Rio de Janeiro 2009

3 2 VANESSA ROCHA SIQUEIRA DRENAGEM URBANA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO : Análise comparativa entre o Plano da Bacia do Alto Tietê e o Plano Diretor Estratégico de São Paulo Rio de Janeiro, 1. de julho de Marcelo Gomes Miguez, D.Sc., UFRJ Fernando Rodrigues Lima, D. Sc., UFRJ

4 3 AGRADECIMENTOS Ao meu orientador, Prof. Dr. Marcelo Gomes Miguez, pela direção, apoio e compreensão. Aos professores Rosane Martins Alves, Ângela Maria Gabriella Rossi e Fernando Rodrigues Lima, pelo empenho na condução do curso. À amiga Camila Flessati, pela dedicação e ajuda em todos os momentos. Ao amigo Michel Hoog Chauí do Vale, por nossa amizade e viagens semanais para o curso no Rio de Janeiro. À minha família, especialmente minha mãe, Marilucia, pelo apoio incondicional desde o início.

5 4 RESUMO SIQUEIRA, Vanessa Rocha. Drenagem urbana no município de São Paulo: Análise Comparativa entre o Plano da Bacia do Alto Tietê e o Plano Diretor Estratégico de São Paulo. Rio de Janeiro, Monografia (Especialização em Engenharia Urbana) - Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Estudo comparativo entre o Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (PBAT), desenvolvido pelo Comitê da Bacia do Alto Tietê, e o Plano Diretor Estratégico (PDE) do Município de São Paulo, com enfoque nos pontos relativos à drenagem urbana. Aborda a formação histórica do município de São Paulo e a importância de sua localização junto aos rios Tamanduateí e Anhangabaú, a atuação governamental ao longo da história paulistana no combate as enchentes, os grandes planos de retificação e canalização dos rios e os investimentos feitos neste setor. Propõe uma análise do PDE e das ideias incorporadas e desenvolvidas a partir da evolução introduzida pelo PBAT, bem como da proposta de revisão ao PDE, o PL 671/2007 que, em princípio, pede a revogação do PDE.

6 5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 6 1 OS CORPOS HÍDRICOS E A FORMAÇÃO DE SÃO PAULO 8 2 ATUAÇÃO GOVERNAMENTAL HISTÓRICA NA BACIA DO ALTO TIETÊ 13 3 PROJETOS ATUAIS DE DRENAGEM URBANA Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Plano Diretor Estratégico de São Paulo Da Política Ambiental Das Áreas Verdes Dos Recursos Hídricos Do Saneamento Básico Da Drenagem Urbana Da Política de Desenvolvimento Urbano: Da Pavimentação Do Plano Urbanístico-Ambiental Da Gestão Democrática do Sistema de Planejamento Urbano Revisão do Plano Diretor Estratégico de São Paulo 44 CONCLUSÃO 48 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 51 ANEXOS 54

7 6 INTRODUÇÃO O presente estudo propõe-se a analisar crítica e comparativamente os pontos referentes à drenagem urbana abordados no Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (PBAT), desenvolvido pelo Comitê da Bacia do Alto Tietê, e o Plano Diretor Estratégico (PDE) do Município de São Paulo, desenvolvido e aprovado durante a gestão petista da ex-prefeita Marta Suplicy ( ), bem como a revisão ao PDE proposta pela atual gestão do prefeito Gilberto Kassab, através do Projeto de Lei 671/2007. O tema da drenagem urbana para a cidade de São Paulo e sua região metropolitana tem sua importância na medida em que esta região é permeada por grandes corpos hídricos e seus afluentes e que se encontra inteiramente localizada dentro da Bacia do Alto Tietê. Como a drenagem não foi devidamente tratada na fase inicial de seu desenvolvimento urbano, São Paulo cresceu atendendo prioritariamente ao planejamento econômico em detrimento do planejamento urbano e, em decorrência, o intenso uso do solo urbano, a retificação e canalização dos rios principais e seus afluentes, e a impermeabilização alteraram o ciclo hidrológico da região o que, no longo prazo, resultou na superação da capacidade instalada pelo escoamento superficial, vitimando a população paulistana a frequentes inundações.

8 7 A análise dos planos regional (PBAT) e municipal (PDE) justifica-se por apresentar a importância destas iniciativas em conjugar esforços para superar as resistências governamentais quanto à utilização de técnicas alternativas de drenagem urbana e quanto à continuidade de planos e projetos. O estudo está estruturado em três capítulos. O primeiro trata da formação histórica do município de São Paulo e a importância de sua localização junto aos rios Tamanduateí e Anhangabaú, posição estrategicamente escolhida. O segundo capítulo expõe a atuação governamental ao longo da história paulistana no combate as enchentes, os grandes planos de retificação e canalização dos rios, bem como os investimentos feitos neste setor. O terceiro capítulo expõe o que é o PBAT pormenorizadamente, os novos conceitos no campo da drenagem urbana introduzidos por ele, as sub-bacias do Alto Tietê, suas metas, diretrizes e planos de ações. Trata também do PDE e as ideias incorporadas e desenvolvidas a partir da evolução introduzida pelo PBAT, e da proposta de revisão ao PDE, o PL 671/2007 que, em princípio, pede a revogação do PDE. Na parte conclusiva, procurou-se confrontar criticamente mais uma vez as ideias desenvolvidas em todos os capítulos e pontuar a importância da drenagem inserida no planejamento urbano.

9 8 1 OS CORPOS HÍDRICOS E A FORMAÇÃO DE SÃO PAULO A fundação do Colégio dos Jesuítas em 25 de janeiro de 1554, no topo de uma colina alta e plana cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú, e a construção das primeiras casas de taipa ao seu redor, marcam o início do que viria a se tornar o município de São Paulo. A importância de sua localização topográfica cercada por corpos hídricos como uma estratégia da colonização portuguesa 1 foi esclarecida em meados dos anos 60 do século passado por Reis Filho (1995, p.21): As vilas e cidades foram construídas ao longo da costa. As do interior, raras, dispunham-se ao longo dos rios, que eram utilizados como vias de penetração.(...) Na fase inicial, os núcleos urbanos repetiam em seus sítios padrões que só podem ser explicados como culturais. A principal cidade, que era Salvador, e a modesta vila de São Paulo, no Planalto, foram implantadas em sítios extremamente semelhantes. Instaladas sobre colinas, junto às bordas das respectivas encostas, com um pequeno vale à retaguarda e conventos dispostos como pontos de apoio ao sistema de dominação e defesa, tinham partidos urbanísticos extremamente semelhantes. Em 1560, o povoado de São Paulo de Piratininga, encerrado pelo triângulo histórico formado pelos Conventos de São Francisco, de São Bento e do Carmo foi elevado a Vila, mas devido a sua distância do litoral e solo inadequado às culturas de exportação, manteve-se isolado e distante do comércio com a metrópole portuguesa. 1 Antes das publicações dos estudos do arquiteto e sociólogo Nestor Goulart Reis Filho, acreditava-se que, entre as colônias de exploração da América, somente as colônias espanholas eram resultado de um plano maior de sua metrópole e que as vilas e povoados do Brasil foram fundadas sem planejamento por parte da coroa portuguesa. Para um aprofundamento da questão, ver o livro de Nestor Goulart Reis Filho Contribuição ao estudo da evolução urbana do Brasil: 1500/1720

10 9 Em 1711, a Vila passou a categoria de Cidade, cuja principal atividade era servir como base de onde partiam as bandeiras (muitas destas tendo como caminho os leitos dos rios), as quais foram responsáveis pela ampliação do território brasileiro a sul e sudoeste e pelo extermínio das nações indígenas. No início do século XIX, no período da independência do Brasil, a cidade de São Paulo firmou-se como capital de sua província e como polo de atividades intelectuais e políticas. No fim daquele século, em razão da expansão da lavoura cafeeira, da construção da estrada de ferro Santos-Jundiaí (1867) e do afluxo de imigrantes europeus, São Paulo passou por grandes transformações sociais e econômicas, com a expansão da área urbana para além do triângulo histórico, época em que surgiram também as primeiras linhas de bonde, a iluminação a gás e os reservatórios de água. Nesta mesma época, já começava a se delinear o parque industrial paulistano, com os bairros operários do Brás e da Lapa e com a concentração das indústrias próximas aos trilhos da estrada de ferro, nas várzeas alagadiças dos rios Tamanduateí e Tietê. Os primeiros registros das grandes enchentes que atingiram São Paulo por toda a sua história datam já desta época. Consta que em 1813, os rios transbordavam e quase transformavam a cidade em uma ilha. Em 1824, uma Ata do Conselho Geral da Província anotava que a Várzea do Carmo e as suas cheias do Rio Tamanduateí eram um problema oficial. Em 1929, ocorreu a Grande Cheia que deixou o Vale do Anhangabaú submerso, como mostrado na Figura 1. As primeiras grandes intervenções de retificação datam já de meados do século XIX.

11 10 Figura 1 Inundação do Vale do Anhangabaú 1929 Fonte: PMSP/SVMA A riqueza decorrente da lavoura cafeeira financiou a modernização de São Paulo no século XX. A cidade recebeu vários melhoramentos urbanísticos como praças, viadutos, parques, calçamentos e os primeiros arranha-céus, iniciando seu processo de verticalização com a inauguração, em 1934, do Edifício Martinelli, com seus 26 andares. Ao mesmo tempo, a industrialização acelerada observada após a Primeira Guerra Mundial de 1914 converteu-se em riqueza para os fazendeiros investidores, mas não em benefícios para a sua população, que sofria com as péssimas condições de vida e de trabalho, baixos salários e doenças. Para atender à demanda habitacional, São Paulo cresceu de forma desordenada em direção a sua periferia e a região central valorizou-se em decorrência da especulação imobiliária.

12 11 Os anos 40 são marcados pela intervenção urbanística sem precedentes do prefeito Prestes Maia, o Plano de Avenidas. Este plano, que compreendia altos investimentos no sistema viário da cidade e construção de vias em fundos de vale, pretendia atender aos interesses da indústria automobilística que se instalou em São Paulo em (TOLEDO, 1996) Na década de 50, inicia-se o fenômeno de desconcentração do parque industrial de São Paulo que começou a se transferir para outros municípios da Região Metropolitana (ABCD, Osasco, Guarulhos, Santo Amaro) e do interior do Estado (Campinas, São José dos Campos, Sorocaba). Esta desindustrialização paulistana ocorre dentro do processo de terceirização, iniciado já na década de 70, que transforma a cidade num polo de prestação de serviços e de grandes atividades comerciais. Novas mudanças no sistema viário são empreendidas com a cidade se espraiando cada vez mais ao longo de suas avenidas marginais e sobre córregos canalizados em fundos de vale, sem qualquer planejamento urbanístico de longo prazo, buscando atender apenas às necessidades imediatas de mobilidade e crescimento. No diagnóstico hidráulico-hidrológico do Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia Hidrológica do Alto Tietê é descrita a relação entre a configuração do sistema viário do município e as retificações dos rios paulistanos: Ao longo dos anos, o trecho do rio Tietê que atravessa a cidade de São Paulo, sofreu alterações em suas condições de escoamento. Em sua condição natural, o rio Tietê e tributários importantes como por exemplo o Tamanduateí e o Pinheiros apresentavam morfologia caracterizada por meandros, o que indicava as baixíssimas declividades de seus talvegues e portanto, dificuldade para o escoamento das ondas de cheia, criando grandes zonas de inundação, chamados leitos maiores. Através de sucessivas retificações e canalizações procurou-se aumentar as suas pendentes e contê-los em canais mais amplos. Ganhou-se, com isto, espaço para que a urbanização pudesse se aproximar ainda mais dos canais dos rios. Em outros termos: a urbanização, através de

13 12 construções lindeiras, como as vias marginais e edificações, invadiu o denominado leito maior do rio, espaço este que deveria ter sido reservado para suas enchentes periódicas. Seus principais afluentes, quando englobados pela mancha urbana, também sofreram este tipo de alteração, principalmente em decorrência de obras executadas em seus leitos. ( arquivos_ct/ Cap2_ct_frame.html. Consultado em ). Atualmente, segundo dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE), a população do município de São Paulo é estimada em 11 milhões de habitantes e da sua Região Metropolitana em 19,9 milhões de habitantes. A Região Metropolitana de São Paulo é a segunda maior do mundo (atrás apenas da de Tóquio) e os seus problemas sociais e urbanos são proporcionais a estes números. Dentre todos os problemas que podemos citar tais como desemprego, violência, déficit habitacional, falta de mobilidade etc., o da degradação ambiental e, particularmente, o da degradação de seus rios, tem sua importância na proporção em que permeia vários aspectos da vida de seus cidadãos, quais sejam: qualidade da água, saúde pública, identificação com a paisagem e sentimento de pertencimento ao lugar, preservação do meio ambiente e diversas possibilidades de ganhos econômicos, para destacarmos somente alguns aspectos. Neste contexto, há km de rios e riachos paulistanos subterrâneos. Analisar-se-á no próximo capítulo como a ação governamental ao longo da história da cidade construiu este cenário. 2 2 Todos os dados e datas históricas apresentados neste capítulo, quando não especificados, tomaram como base o texto A Cidade de São Paulo e Sua História do site do DPH (Departamento do Patrimônio Histórico) e o livro de Benedito Lima de Toledo, São Paulo três cidades em um século.

14 13 2 ATUAÇÃO GOVERNAMENTAL HISTÓRICA NA BACIA DO ALTO TIETÊ Desde sua fundação no século XVI, São Paulo convivia com as cheias regulares dos rios que a circundavam, Anhangabaú e Tamanduateí e, mais ao norte, o rio Tietê. Estas cheias regulares que ocorriam nos meses de verão transformavam a colina histórica em uma península, garantindo sua segurança durante este período. As inundações das várzeas do rio Tamanduateí podem ser observadas nas Figuras 2 e 3. Figura 2 Várzea do Tamanduateí foto de Militão Augusto de Azevedo, Fonte: PMSP/DPH Figura 3 Inundação da Várzea do Carmo óleo sobre tela de Benedito Calixto Fonte: Livro Iconografia paulistana no século XIX.

15 14 No século XIX, com a ocupação das encostas e partes baixas ao redor da colina, os alagamentos do rio Tamanduateí que ocorriam principalmente na Várzea do Carmo, hoje Parque Dom Pedro II, tornaram-se um problema que passou a preocupar a administração pública. De fato, no primeiro dia do ano de 1850, uma forte chuva ocasionou a primeira enchente de São Paulo, a qual causou graves danos dentro do limite urbanizado da cidade, atingindo principalmente os moradores mais pobres que habitavam a periferia do planalto. Como várias casas de taipa foram destruídas por esta enchente, esta catástrofe marcou uma etapa de transição entre a técnica de taipa e as construções de tijolos e pedra na região. Já em 1823, o governo expressava em diversas Atas do Conselho Geral da Província suas preocupações com as enchentes do Tamanduateí, que causavam problemas relacionados a doenças, poluição, abastecimento de água e limpeza pública e, dirigindo-se ao Senado da Câmara, afirmavam a necessidade do seu encanamento. (MELO, 2006) As primeiras retificações por trecho do rio Tamanduateí datam de 1841; em 1894, iniciou-se a implantação do Projeto Carlos Bresser que propunha toda a sua retificação e canalização em um novo leito. As obras de retificação foram concluídas durante o mandato do prefeito Washington Luís ( ), que autorizou o loteamento e a venda de terrenos onde antes era a várzea do rio. Acerca deste traço especulativo imobiliário evidente na ação governamental que até então argumentava que as canalizações dos rios tinham caráter de combate a doenças e melhoramentos públicos, Delijaicov (1998, p.12) escreve:

16 15 Aterrados, barragens, diques, eclusas e canais navegáveis constroem essa geografia inventada. Uma Amsterdã na Várzea do Carmo. Uma Holanda projetada ao longo da orla fluvial da bacia do Alto Tietê. Ideias opostas prevaleceram. Em apenas cem anos, durante o processo acelerado e descontrolado de industrialização e expansão urbana, os leitos maiores dos rios foram aterrados e ocupados pela cidade. Os argumentos sanitários e hidráulicos fundamentaram o verdadeiro objetivo que era lotear e vender as várzeas. Uma das consequências da retificação do Tamanduateí (em tupi, Tamanduateí significa rio de muitas voltas), perdendo seus sete meandros, e da ocupação de suas margens foi o aumento das vazões de pico do rio. Em 1894, segundo a Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente de São Paulo (SVMA), a vazão de projeto foi estimada em 60m³/s, passando para 120m³/s em 1930 e 484m³/s em 1977, sendo que este último valor é atualmente objeto de revisão. Nas figuras 4 e 5 fica evidente a descaracterização que o Tamanduateí sofreu pelas sucessivas retificações. Figura 4 Rio Tamanduateí (em tupi rio de muitas voltas ) Fonte: Ecosama

17 16 Figura 5 Retificação do Rio Tamanduateí Fonte: DAEE Outro importante afluente do rio Tietê que passou por processo de retificação foi o Anhangabaú, em Posteriormente, com o Plano de Avenidas do engenheiro Prestes Maia, prefeito de São Paulo de 1938 a 1945 e de 1961 a 1965, completou-se sua canalização com a construção das avenidas de fundo de vale Nove de Julho, 23 de Maio e Tiradentes sobre os rios Saracura, Itororó e Anhangabaú, respectivamente (Toledo, 1996). Aos poucos, o processo de impermeabilização do solo comprometeu definitivamente a capacidade natural de

18 17 absorção das águas pluviais e as enchentes passaram a ser uma constante na região central. As Figuras de 6 a 9 ilustram pontos alagados do Vale do Anhangabaú em diversas ocasiões. Figura 6 Inundação do túnel do Vale do Anhangabaú 1958 Fonte: PMSP/SVMA Figura 7 Inundação do túnel do Vale do Anhangabaú março/1999 A água atingiu 5m de altura e submergiu 150 carros Fonte: imagem capturada de reportagem exibida pela Rede Globo

19 18 Figura 8 Inundação do túnel do Vale do Anhangabaú março/1999 Fonte: imagem capturada de reportagem exibida pela Rede Globo Figura 9 Acesso do Metrô Anhangabaú para o Terminal Bandeira março/2009 Fonte: Consultado em O Tietê, principal rio da Bacia, nasce em Salesópolis, interior do Estado de São Paulo, na Serra do Mar, a 1120m de altitude, a apenas 22 quilômetros do litoral. Apesar desta proximidade, devido à topografia da serra, ele não deságua no mar, mas caminha em sentido inverso, rumo ao interior, e atravessa o estado de sudeste a noroeste. Sua foz é a barragem de Jupiá no rio Paraná. Este rio, tão importante

20 19 não só para a cidade de São Paulo, mas para todo o Estado, foi objeto das primeiras ações governamentais a partir do fim do século XIX. Em 1881 teve início projeto de aterramento de suas várzeas e alguns projetos de retificação em trechos paulistanos. Os primeiros estudos e projetos de retificação tinham por motivação a necessidade de saneamento das várzeas devido às doenças e epidemias, como a febre amarela, por exemplo. Este foi o caso dos trabalhos da Comissão presidida por João Pereira Ferraz que, em 1890, propôs a canalização do rio Tietê no trecho que compreendia desde a Ponte Grande (atual Ponte das Bandeiras) até Osasco. O primeiro estudo contratado pelo governo em que o princípio de intervenção era o combate às cheias urbanas foi o Plano de Melhoramentos do Rio Tietê, elaborado por Fonseca Rodrigues, em Em 1924, um novo estudo é contratado, de autoria de Saturnino de Brito, que destaca o papel atenuante das cheias, exercido pelas várzeas e matas de vertentes, e a necessidade de reservação. Para isto, ele propõe em seu projeto que seja construída uma barragem logo acima de Mogi das Cruzes e uma sequência de pequenas barragens em degraus no curso dos afluentes do Tietê, todos na altura de Mogi, a fim de constituirse uma grande área de reservação. Em 1925, é criada a Comissão para a Elaboração do Plano Geral do Conjunto, da qual participam Prestes Maia e Ulhôa Cintra e a qual dará origem ao Plano de Avenidas, de Esta comissão cria planos parciais de extensão, melhoramentos e embelezamento da cidade de São Paulo.

21 20 No final dos anos 20, o Plano de Melhoramentos do Rio Tietê é retomado, sob a chefia de Ulhôa Cintra, propondo modificações ao projeto de Saturnino de Brito. As novas propostas, que abrangem toda a cidade de São Paulo, incluem toda a urbanização da várzea, o aprofundamento do canal, a construção das avenidas marginais e o acesso aos bairros da zona norte. Mesmo com algumas intervenções, até os anos 1930 o rio ainda preservava suas características meândricas; o início de sua retificação se dá em 1940 e completa-se em À primeira vista, todos estes projetos trariam uma série de melhorias como o fim das inundações, aproveitamento do potencial hidrelétrico e aumento da oxigenação das águas pelo incremento da velocidade de escoamento mas, o que se verificou com o tempo, é que nenhum destes objetivos foi atingido, ao contrário, os problemas existentes há mais de um século só foram agravados. Atualmente, há cerca de 500 pontos de inundações na RMSP que se repetem anualmente. Os pontos mais críticos encontram-se nas margens dos principais rios, Tietê, Tamanduateí e Pinheiros, e próximos a seus afluentes em decorrência tanto da deficiência de capacidade dos canais principais e seus afluentes como de suas influências recíprocas. Os principais pontos de inundação na Bacia do Alto Tietê podem ser observados na Figura 10 a seguir.

22 21 Figura 10 Bacia do Alto Tietê Pontos de Inundação (CANHOLI, 2005) Sobre os impactos e efeitos negativos que o desenvolvimento urbano pode causar sobre uma bacia, o Quadro 1 a seguir, elaborado por Porto et al (1993), ilustra bem o que ocorre e que também pode ser aplicado à Bacia do Alto Tietê. IMPACTOS Impermeabilização Redes de drenagem Lixo Redes de esgoto deficientes EFEITOS Aumento da vazão de cheia; Aceleração dos picos das cheias; Diminuição da vazão de estiagem. Maiores picos a jusante. Degradação da qualidade da água; Entupimento de bueiros e galerias. Degradação da qualidade da água; Moléstias de veiculação hídrica; Enchentes agravam os efeitos devido à contaminação da várzea de inundação.

23 22 Desmatamento e desenvolvimento indisciplinado Ocupação das várzeas Maiores picos e volumes; Mais erosão; Assoreamento em canais e galerias. Maiores prejuízos; Maiores picos; Maiores custos de utilidades públicas. Quadro 1 Impactos da urbanização sobre a bacia hidrográfica (PORTO et al, 1993) Os estudos mais recentes desenvolvidos no campo da macrodrenagem em São Paulo apontam para projetos de expansão da calha do Tietê, como as propostas de 1980 e 1986 da empresa de engenharia PROMON, que serviram de embasamento para o projeto hidráulico de rebaixamento da calha do rio. Na escala das bacias hidrográficas, o DAEE Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo contratou o Consórcio HIDROPLAN que desenvolveu entre 1993 e 1996 o Plano Integrado de Aproveitamento e Controle dos Recursos Hídricos das Bacias do Alto Tietê, Piracicaba e Baixada Santista. Este plano tinha por objetivos apresentar propostas técnicas para os conflitos entre os Comitês das 3 Bacias e determinar planos de uso, conservação, proteção e recuperação de recursos hídricos. Entre as medidas apresentadas pelo HIDROPLAN, destacam-se a proposta de implementação do Plano de Contingência para Estados Críticos de Chuvas Excessivas na RMSP, elaborado em 1991, e a melhoria do sistema de alerta contra inundações. Foi a partir dos estudos e conclusões apresentados pelo HIDROPLAN que o DAEE desenvolveu, a partir de 1998, com o apoio do Consórcio ENGER PROMON CKC, o Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê PDMAT, para a Região Metropolitana de São Paulo. As premissas básicas para a

24 23 formulação do PDMAT são as apresentadas por seu coordenador Aluísio Pardo Canholi em seu livro Drenagem Urbana e Controle de Enchentes (2005, p.275): (1) drenagem é um fenômeno regional a unidade de gerenciamento é a bacia hidrográfica; (2) drenagem é uma questão de alocação de espaços a supressão de áreas de inundação, naturais ou não, implicará a sua relocação para áreas a jusante; (3) drenagem é parte integrante da infra-estrutura urbana o seu planejamento deve ser multidisciplinar e harmonizado com os demais planos e projetos dos demais equipamentos urbanos; (4) drenagem deve ser sustentável no seu gerenciamento deve-se garantir sustentabilidade institucional, ambiental e econômica. O PDMAT incorpora o paradigma da moderna drenagem urbana, o qual busca trabalhar novos conceitos para o aumento da eficiência hidráulica ou para a readequação dos sistemas de drenagem, por meio do retardamento dos escoamentos, da retenção em reservatórios e da melhoria das condições de infiltração do solo, o que, segundo Canholi (2005, p.16), significa uma mudança radical na filosofia das soluções estruturais em drenagem urbana, pois anteriormente implantavam-se obras de canalização que promovessem a aceleração do escoamento e o afastamento rápido dos picos de cheias para os corpos d água de jusante. Algumas das novas ideias e conceitos trazidos pelo PDMAT foram já apropriados no Plano Diretor Estratégico do município de São Paulo de 2002 que, assim como o Projeto de Lei 671/2007 Revisão do Plano Diretor de 2002, serão discutidos juntamente com o Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (PBAT) no Capítulo III.

25 24 3 PROJETOS ATUAIS DE DRENAGEM URBANA 3.1 PLANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ A Bacia do Alto Tietê compreende uma extensa área urbanizada e abrange 35 municípios desde a nascente do rio, em Salesópolis, até a Barragem de Rasgão, totalizando km². A intensa urbanização da área no século XX resultou na produção de regimes hidráulicos e hidrológicos bastante complexos nesta bacia e, em decorrência, em 1998, o Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê começou a ser elaborado no âmbito do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. O Relatório Final do Plano da Bacia do Alto Tietê (PBAT), formalizado pela Fundação Universidade de São Paulo (FUSP) em conformidade com a Lei Estadual 7.663/91, a qual estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos bem como ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos, foi concluído em setembro de 2002 e aprovado pelo Comitê em janeiro de Apresenta como objetivos básicos a recuperação, preservação e conservação dos recursos hídricos e elabora e propõe diversos programas de ações. As medidas imediatas apresentadas no PBAT são limitadas a 2004 e as de médio prazo a (FUSP, 2002) O objetivo final do PBAT é assegurar água de boa qualidade e na quantidade adequada à toda população, recuperar e conservar a qualidade dos corpos de água

26 25 da bacia e implantar sistemas eficientes de drenagem e controle de cheias utilizando-se de medidas estruturais e não estruturais para tal. (FUSP, 2002, p. 8) Tomando por base os pontos principais apresentados neste objetivo final, o presente estudo propõe-se a destacar e analisar as partes do PBAT que tratam diretamente dos sistemas de drenagem para o controle de cheias. Este recorte é feito não por considerar que este aspecto seja mais importante do que o da qualidade e da quantidade de água ofertadas à população, mas pela situação do país no que diz respeito às questões de drenagem urbana, como bem destaca Canholi (2005, p.17): Enquanto nos países mais desenvolvidos a ênfase nas questões de drenagem urbana se concentra nos aspectos relativos à qualidade da água coletada, encontrando-se as práticas ligadas ao controle das inundações em geral bastante adiantadas, no Brasil, o controle quantitativo das enchentes ainda é o principal objetivo das ações. A abordagem adotada para o desenvolvimento do Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê leva em consideração que as ações preventivas, quando possível, e as corretivas devem abranger toda a bacia hidrográfica de maneira integrada e não ocorrer de maneira isolada nos municípios, principalmente em regiões metropolitanas. (CANHOLI, 2005) De acordo com os parâmetros adotados para a elaboração do Plano, a Bacia do Alto Tietê foi dividida em sub-bacias. No primeiro relatório apresentado pela comissão havia 6 sub-bacias, como apresentado na Figura 11, assim divididas: Cabeceiras, Cotia-Guarapiranga, Billings-Tamanduateí, Juqueri-Cantareira, Jusante Pinheiros-Pirapora e Penha Pinheiros.

27 26

28 27 Durante o processo de revisão do Plano, algumas modificações foram introduzidas a fim de contemplar tanto a lógica hídrica e de divisão topográfica das sub-bacias quanto a estrutura de gestão do território metropolitano, ainda que seus elaboradores identifiquem que nem todos os distritos estejam adequadamente locados em cada sub-bacia. A divisão atual é a representada na Figura 12 e no Quadro 2 e as principais modificações desta para a anterior são: a) incorporação de distritos do Município de São Paulo nas diferentes subbacias que contornam a antiga Penha Pinheiros, que por sua vez incorporava quase todos os distritos paulistanos, mesmo em casos onde visivelmente pertenciam a área de influência de outras sub-bacias; b) incorporação da sub-bacia do Tamanduateí a jusante do Ribeirão dos Couros e do Córrego dos Meninos à sub-bacia Penha Pinheiros; c) desmembramento da sub-bacia Billings Tamanduateí em Billings e Alto Tamanduateí. (FUSP, 2002, p. 11) Fig. 12 Sub-bacias do Alto Tietê Relatório Final Versão 2.0 Set (FUSP, 2002)

29 28 SUB-BACIA ALTO TAMANDUATEÍ BILLINGS CABECEIRAS COTIA-GUARAPIRANGA JUQUERI-CANTAREIRA PENHA-PINHEIROS DISTRITOS DIADEMA (DIA), SANTO ANDRÉ (SAN), SÃO BERNARDO DO CAMPO (SPC) JARDIM SANTA LUZIA (RPI), OURO FINO PAULISTA (RPI), RIBEIRÃO PIRES (RPI) RIO GRANDE DA SERRA (RGS), PARANAPIACABA (SAN), RIACHO GRANDE (SPC), GRAJAÚ (SP), PARELHEIROS (SP), PEDREIRA (SP). ARUJÁ (ARU), BIRITIBA-MIRIM (BIR), FERRAZ DE VASCONCELOS (FVA), SANTA MARGARIDA PAULISTA (FVA), SANTO ANTÔNIO PAULISTA (FVA), GUARULHOS (GUA), JARDIM PRESIDENTE DUTRA (GUA), ITAQUAQUECETUBA (ITQ), BIRITIBAUSSU (MCR), BRÁS CUBAS (MCR), CEZAR DE SOUZA (MCR), JUNDIAPEBA (MCR), MOGI DAS CRUZES (MCR), SABAÚNA (MCR), TAIACUPEBA (MCR), CIDADE KEMEL (POA), POÁ (POA), NOSSA SENHORA DO REMÉDIO (SAL), SALESÓPOLIS (SAL), ARTUR ALVIM (SP), CANGAÍBA (SP), CIDADE TIRADENTES (SP), ERMELINO MATARAZZO (SP), GUAINAZES (SP), ITAIM PAULISTA (SP), ITAQUERA (SP), JARDIM HELENA (SP), JOSÉ BONIFÁCIO (SP), LAJEADO (SP), PENHA (SP), PONTE RASA (SP), SÃO MIGUEL (SP), VILA CURUCA (SP), VILA JACUI (SP), BOA VISTA PAULISTA (SUZ), PALMEIRAS DE SÃO PAULO (SUZ), SUZANO (SUZ). CAUCAIA DO ALTO (COT), COTIA (COT), EMBU (EMB), CIPÓ-GUACU (EMG), EMBU-GUACU (EMG), ITAPECERICA DA SERRA (ITS), SÃO LOURENÇO DA SERRA (ITS), CIDADE DUTRA (SP), JARDIM ANGELA (SP), JARDIM SÃO LUÍS (SP), MARSILAC (SP), SOCORRO (SP), VARGEM GRANDE PAULISTA (VGP). CAIEIRAS (CAI), CAJAMAR (CAJ), JORDANÉSIA (CAJ), POLVILHO (CAJ), FRANCISCO MORATO (FMO), FRANCO DA ROCHA (FRO), MAIRIPORÃ (MAI), ANHANGUERA (SP), JARAGUÁ (SP), PERUS (SP). VILA DIRCE (CAR), MAUÁ (MAU), CAPUAVA (SAN), SÃO CAETANO DO SUL (SPC), ÁGUA RASA (SP), ALTO DE PINHEIROS (SP), ARICANDUVA (SP), BARRA FUNDA (SP), BELA VISTA (SP), BELÉM (SP), BOM RETIRO (SP), BRÁS (SP), BRASILÂNDIA (SP), BUTANTÃ (SP), CACHOEIRINHA (SP), CAMBUCI (SP), CAMPO BELO (SP), CAMPO GRANDE (SP), CAMPO LIMPO (SP), CAPÃO REDONDO (SP), CARRÃO (SP), CASA VERDE (SP), CIDADE ADEMAR (SP), CIDADE LÍDER (SP), CONSOLAÇÃO (SP), CURSINO (SP), FREGUESIA DO Ó (SP), IGUATEMI (SP), IPIRANGA (SP), ITAIM BIBI (SP), JABAQUARA (SP), JAÇANÃ (SP), JAGUARÁ (SP), JAGUARÉ (SP), JARDIM PAULISTA (SP), LAPA (SP), LIBERDADE (SP), LIMÃO (SP), MANDAQUI (SP), MOEMA (SP), MOOCA (SP), MORUMBI (SP), PARI (SP), PARQUE DO CARMO (SP), PERDIZES (SP), PINHEIROS (SP), PIRITUBA (SP), RAPOSO TAVARES (SP), REPÚBLICA (SP), RIO PEQUENO (SP), SACOMÃ (SP), SANTA CECILIA (SP), SANTANA (SP), SANTO AMARO (SP), SÃO DOMINGOS (SP), SÃO LUCAS (SP), SÃO MATEUS (SP), SÃO RAFAEL (SP), SAPOPEMBA (SP), SAÚDE (SP), SÉ (SP), TATUAPÉ (SP), TREMEMBÉ (SP), TUCURUVI (SP), VILA ANDRADE (SP), VILA FORMOSA (SP), VILA GUILHERME (SP), VILA

30 29 LEOPOLDINA (SP), VILA MARIA (SP), VILA MARIANA (SP), VILA MATILDE (SP), VILA MEDEIROS (SP), VILA PRUDENTE (SP), VILA SÔNIA (SP), TABOÃO DA SERRA (TSE). PINHEIROS-PIRAPORA ALDEIA (BAR), BARUERI (BAR), JARDIM BELVAL (BAR), JARDIM SILVEIRA (BAR), ALDEIA DE CARAPICUÍBA (CAR), CARAPICUÍBA (CAR), ITAPEVI (ITA), JANDIRA (JAN), OSASCO (OSA), PIRAPORA DO BOM JESUS (PBJ), SANTANA DE PARNAIBA (SPA). FORA DA BACIA GUARAREMA (GAR), JUQUITIBA (JUQ), SANTA ISABEL (SIZ). Quadro 2 Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Correspondência entre Distritos e Sub-bacias. (FUSP, 2002) O relatório final do PBAT está estruturado em seis grandes partes. A primeira trata dos objetivos do Plano e, dentre os objetivos gerais a serem alcançados, podemos destacar o que determina a implantação de sistemas eficientes de drenagem e controle de cheias, por meio de medidas estruturais e não-estruturais. Dentre os objetivos específicos, a conjugação de todos é essencial para a drenagem urbana, quais sejam: O desenvolvimento das bases de um Sistema de Informações Hídricas para a Bacia; A formulação de diretrizes gerais para orientar os Planos Diretores Metropolitanos e Municipais; A proposição de um Programa de Investimentos em gestão, obras e serviços de recursos hídricos e saneamento, incluindo os programas de âmbito regional e de desenvolvimento institucional; A análise e discussão de leis, regulamentos e instrumentos normativos; O desenvolvimento dos fundamentos de sistemas de avaliação e controle. (FUSP, 2002, p. 1) A segunda parte trata da problemática dos recursos hídricos na Bacia do Alto Tietê. Apresenta os principais fatores de estresse na utilização destes recursos, causados pela intensa urbanização da Bacia (cerca de 37% da sua área) que, a despeito das taxas de crescimento populacional estarem sofrendo acentuada diminuição, continua o processo de expansão da mancha urbana. Tais fatores de

31 30 estresse são: escassez de água, comprometimento dos mananciais de superfície, desorganização da exploração e ameaça ao manancial subterrâneo, comprometimento da qualidade das águas superficiais, e a impermeabilização do solo e ocupação indevida das várzeas. O último fator é, indubitavelmente, o maior responsável pelo agravamento das cheias urbanas. A impermeabilização do solo e a ocupação das várzeas ocupam os espaços que os rios, nas épocas de chuvas, precisam para transportar o maior volume de água. Na Região Metropolitana de São Paulo e, em especial, no município de São Paulo, as avenidas de fundo de vale determinam uma ocupação adensada do uso do solo que contribui para o aumento das enchentes e, concomitantemente, é vulnerável às suas conseqüências. Com isto, fica claro que o planejamento do uso e ocupação do solo no nível municipal é essencial para o controle das enchentes. Contudo, uma vez que a malha urbana já se encontra densamente consolidada, os gastos com a desocupação de imóveis, terrenos valorizados, etc., seriam uma medida corretiva extremamente custosa e, como não foram implantadas medidas preventivas no devido tempo, uma das saídas adotadas é a de se prover o espaço necessário através da criação de espaços de detenção/reservação, como os piscinões, por exemplo. Outra medida essencial é que se contenha a ocupação de várzeas a montante da Barragem da Penha e que se mantenham as vazões de restrição preconizadas pelo PDMAT, as quais podem ser vistas no Quadro 3.

32 31 LOCAL ESTACA Trecho Vazão no rio Tietê (m³/s) Excesso do Rio Pinheiros (m³/s) Vazão total do trecho (m³/s) T.R. (anos) Penha ~ Cabuçu Cima ~ Aricanduva ~ Tamanduateí ~ Cabuçu Baixo ~ Pinheiros ~ Barueri/Cotia ~ E. Souza ~ Quadro 3 Vazões de Projeto de Ampliação da Calha do Rio Tietê (CANHOLI, 2005) Ainda na segunda parte do Relatório, o capítulo 5 é dedicado exclusivamente à macrodrenagem da Bacia e apresenta as principais medidas tomadas pelo Comitê da Bacia do Alto Tietê para a criação do Plano de Macrodrenagem da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Em 1997, em decorrência do agravamento e da maior freqüência das inundações na Bacia, o Comitê instituiu a Câmara Técnica de Drenagem e Controle de Inundações para definir as diretrizes do PDMAT. Esta Câmara é composta por representantes dos municípios da RMSP e dos principais órgãos e entidades ligados à área de Recursos Hídricos que atuam na região. O Plano Diretor de Macrodrenagem, desenvolvido a partir de 1998 pelo Consórcio ENGER-PROMON-CKC, foi elaborado com o intuito de diagnosticar os problemas existentes ou previstos até o ano de 2020 e determinar, do ponto de vista técnico-econômico e ambiental, as possíveis soluções estruturais e não estruturais.

33 32 Para o desenvolvimento dos estudos e diagnósticos, o PDMAT introduziu dois conceitos fundamentais: o de vazão de restrição e o de outorga do direito de impermeabilização. O conceito de vazão de restrição estabelece que há um limite físico para a capacidade hidráulica de escoamento dos principais rios da Bacia, como é o caso do Tietê e do Tamanduateí e que, uma vez definida esta capacidade máxima dos rios de receberem contribuições de águas pluviais vindas de montante, esta vazão de restrição, como mostrado no Quadro 3, não poderá ser ultrapassada e, em função disto, há que se implementar um conjunto de obras adequadas em cada sub-bacia. O conceito de outorga onerosa do direito de impermeabilização, que até então era aplicado apenas no caso de obras que interferissem diretamente nos leitos fluviais, foi estendido no Plano para todos os casos em que as intervenções no meio urbano forem de tal dimensão que alterem os coeficientes de escoamento superficial direto. Desta forma, o Plano possibilita ao Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE), em parceria com os municípios, atuar de maneira direta numa das causas do agravamento das enchentes que é a impermeabilização descontrolada do solo. Além das indicações das medidas e obras a serem postas em prática, o PDMAT também se propõe a monitorar as cheias nas principais sub-bacias a fim de calibrar modelos hidráulicos e hidrológicos, e a desenvolver um modelo de implementação de ações baseado na divisão dos custos e de responsabilidades na gestão da drenagem urbana.

34 33 A concepção geral do Plano de Macrodrenagem da RMSP propõem o desenvolvimento de suas atividades em 5 etapas, a saber: Etapa 1 coleta de informações básicas de interesse para a drenagem urbana em todos os municípios da RMSP. Estas informações deram origem a um banco de dados integrante do Sistema de Informações de Drenagem Urbana da RMSP que serve de apoio às decisões a serem tomadas na última etapa; Etapa 2 diagnóstico da situação atual, em que se processaram as informações coletadas da primeira etapa e efetuou-se a modelagem hidráulicahidrológica do cenário corrente e a análise das obras de drenagem em curso ou programadas; Etapa 3 recomendações de intervenções imediatas, com um prazo máximo de dois anos para serem levadas a efeito. Estas intervenções indicaram as áreas a serem protegidas ou reservadas, correções, quando necessárias, nas obras ou projetos em curso, e sugestões de ordem operacional ou de manutenção; Etapa 4 ações prioritárias nas sub-bacias, para um período de planejamento de cinco anos. Nesta etapa, definiram-se as vazões de restrição e a hierarquização das medidas estruturais e não estruturais a serem adotadas, com base em estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental; Etapa 5 ações sistemáticas. Elaboração do Manual de Diretrizes Básicas, do Programa de Controle de Poluição Difusa, do Sistema de Suporte à Decisão

35 34 composto por um Sistema de Informações, pelo Programa de Monitoramento Hidráulico-Hidrológico e pelo Modelo de Operação do Sistema e, finalmente, elaboração do Programa de Medidas de Fiscalização e Controle e de um Sistema de Acompanhamento e Revisão do Plano. A terceira parte do Relatório trata do plano de ações e dos investimentos necessários. O plano de ações tem por orientação as metas estaduais e, dentre as metas de curto prazo ( ) que propõe, a ligada à drenagem estabelece as ações prioritárias do Plano de Controle de Inundações da Bacia do Alto Tietê, tais como atendimento a situações críticas, produção de informações e direcionamento dos investimentos. O plano é dividido em dois tipos de ações: as de gestão dos recursos hídricos e as voltadas para serviços e obras. As ações de gestão dos recursos hídricos estabelecem como prioritária a atualização dos planos de macrodrenagem e como de média prioridade a criação de um programa voltado para a comunidade que explique a importância da drenagem urbana. As ações em serviços e obras compreendem os projetos de macrodrenagem para controle das cheias, através principalmente de obras na calha do rio Tietê e de seus principais tributários. No campo da microdrenagem, foram consideradas de alta prioridade a atualização cadastral e a criação de um banco de dados georreferenciado de drenagem urbana para São Paulo; como média prioridade, as obras de melhorias nas galerias pluviais na bacia do rio Pirajussara e nas áreas

36 35 centrais do município de São Paulo. Para a consecução destas obras o Plano previu um programa de investimentos da ordem de 5,3 bilhões de reais. A quarta parte em que está dividido o Relatório trata dos aspectos técnicos do Sistema de Informações, tais como as estruturas das planilhas e dos bancos de dados adotados. A quinta parte discute os aspectos legais e institucionais do Plano da Bacia e estabelece as diretrizes para elaboração de Planos Diretores de Macrodrenagem. Propõe a integração entre instrumentos da gestão urbana e da gestão dos recursos hídricos. A gestão urbana deve ser compartilhada envolvendo todos os municípios para garantir a sustentabilidade da bacia, a fim de propiciar não somente a proteção aos mananciais como também o controle de inundações. Para tal, o Plano prevê sete principais elementos de interação: intervenção no mercado imobiliário e proteção a mananciais; geração de recursos para as ações de recuperação e proteção ambiental; articulação entre bases de dados setoriais e formação de um Sistema Metropolitano de Informações; aperfeiçoamento dos órgãos de fiscalização; controle de última instância sobre matérias de interesse regional; estrutura administrativa para aplicação da lei; e controle de impacto da urbanização sobre a macrodrenagem metropolitana. Um novo princípio trazido pelo PBAT é o do rateio do custo de obras de defesa contra cheias para o controle do uso e ocupação do solo em benefício do

37 36 interesse geral; o beneficiário da obra é tanto a vítima potencial de enchente a jusante quanto o impermeabilizador a montante. No que diz respeito às condições relacionadas à situação geográfica do município de São Paulo, ou seja, a gestão de seus recursos hídricos, o ponto mais crítico de ocorrência de enchentes é o conjunto formado pela várzea do Tietê, a montante de Barueri até a Barragem da Penha, a várzea do Baixo Tamanduateí e uma série de áreas baixas conectadas a elas. As áreas de contribuição desta confluência encontram-se intensamente urbanizada e as soluções adotadas não poderão aumentar os picos de concentração a jusante. O ponto historicamente mais crítico da situação apresentada é a sub-bacia do Médio e Alto Tamanduateí. Ainda na quinta parte do Relatório são analisadas várias propostas que resultaram em atividades e projetos os quais são listados hierarquicamente por relações de pertinência determinadas pelo Plano de Investimentos. Por sua relevância, estas Listas Hierárquicas de Ações para Institucionalização do Plano foram anexadas a este estudo. Na sexta e última parte o PBAT trata das conclusões. Toda a problemática desenvolvida até então explicitou a necessidade da busca de novas abordagens para garantir a sustentabilidade de uma bacia densamente urbanizada como a do Alto Tietê, mostrando que as soluções podem ser melhor alcançadas se focadas na gestão do uso do solo urbano, mais até do que na maneira como se utiliza a água propriamente.

38 37 A partir disto, a visão que permeia a análise das causas e dos efeitos apresentados é a da necessidade de integração dos sistemas urbanos e dos recursos hídricos e, para isto, é premente uma ação conjunta do governo e de agentes privados a fim de se adotar ações preventivas e corretivas eficazes. Os principais desafios para o futuro apontados pelo Plano são: a implantação integral do sistema de gestão, a busca da gestão integrada metropolitana, o desenvolvimento tecnológico, e a abordagem institucional e técnica. Este último começou a ser tratado concomitantemente ao PBAT pelo Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo instituído em setembro de PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DE SÃO PAULO O Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo lei , de 13 de setembro de 2002, foi promulgado dentro do novo cenário estabelecido pelo Estatuto da Cidade (Lei Federal /2001) que estabeleceu a obrigatoriedade do plano diretor para cidades com mais de 20 mil habitantes. Está dividido em 5 títulos e a questão da drenagem urbana é tratada no Capítulo III Do meio ambiente e do desenvolvimento urbano, dentro do segundo título, o qual aborda as políticas públicas e seus objetivos, diretrizes e ações estratégicas. O referido capítulo está dividido em seções e subseções e, mesmo havendo uma subseção que trata exclusivamente da drenagem urbana, este mesmo assunto

39 38 permeia várias outras. Para melhor discussão e análise dos pontos abordados, manter-se-ão as divisões Da Política Ambiental O PDE estabelece que a política ambiental municipal constitui-se na articulação das políticas públicas de gestão e proteção ambiental, de áreas verdes, de recursos hídricos, de saneamento básico, de drenagem urbana e de coleta e destinação de resíduos sólidos. (PMSP, 2002, Art. 54) Para a consecução destas políticas, o PDE determina vários objetivos, diretrizes e ações estratégicas, dentre os quais, aqueles que cristalizam os conceitos fundamentados pelo Plano da Bacia do Alto Tietê são: Objetivos: I - implementar as diretrizes contidas na Política Nacional do Meio Ambiente, Política Nacional de Recursos Hídricos, Política Nacional de Saneamento, Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar, Lei Orgânica do Município e demais normas correlatas e regulamentares da legislação federal e da legislação estadual, no que couber; IV - pesquisar, desenvolver e fomentar a aplicação de tecnologias orientadas ao uso racional e à proteção dos recursos naturais. (PMSP, 2002, Art. 55) Diretrizes: II - o estabelecimento do zoneamento ambiental compatível com as diretrizes para ocupação do solo; III - o controle do uso e da ocupação de fundos de vale, áreas sujeitas à inundação, mananciais, áreas de alta declividade e cabeceiras de drenagem;

40 39 IV - a ampliação das áreas permeáveis no território do Município. (PMSP, 2002, Art. 56) Ações Estratégicas: II - implantar parques lineares dotados de equipamentos comunitários de lazer, como forma de uso adequado de fundos de vale, desestimulando invasões e ocupações indevidas. (PMSP, 2002, Art. 57) Das Áreas Verdes Nesta subseção, o PDE assinala importantes medidas de contribuição para a diminuição do escoamento superficial das águas, tais como o objetivo de melhoria da relação área verde por habitante no município e ações estratégicas tais como a instituição da Taxa de Permeabilidade e a implantação de áreas verdes em cabeceiras de drenagem bem como programas para sua recuperação. (PMSP, 2002) Dos Recursos Hídricos No que diz respeito à política pública de recursos hídricos, o PDE está bem alinhado com o PBAT e estabelece como um de seus objetivos a participação do Município na gestão da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, ratificado também em uma de suas diretrizes: I - a instituição e o aprimoramento da gestão integrada dos recursos hídricos no Município, contribuindo na formulação, implementação e gerenciamento de políticas, ações e investimentos demandados no âmbito do Sistema de Gestão da Bacia do Alto Tietê. (PMSP, 2002, Art. 62)

41 40 Como ação estratégica relacionada à drenagem urbana indica a criação de instrumento legal que exija dos responsáveis pelas edificações de grande porte e atividades de grande consumo de água a implantação de instalações para reuso de água para fins não potáveis (PMSP, 2002, Art. 63), inclusive a captação de águas pluviais Do Saneamento Básico O saneamento básico está intrinsecamente ligado à drenagem urbana, pois a poluição dos corpos d água e entupimento das redes de esgoto contribuem diretamente para a ocorrência das enchentes. Por conta disto, o PDE apresenta vários pontos relativos a esta política que colaboram na questão da drenagem: Objetivos: V - despoluir cursos d água, recuperar talvegues e matas ciliares; VI - reduzir a poluição afluente aos corpos d água através do controle de cargas difusas; VII - criar e manter atualizado cadastro das redes e instalações. (PMSP, 2002, Art. 64) Diretrizes: IX - a criação de exigências de controle de geração e tratamento de resíduos para grandes empreendimentos potencialmente geradores de cargas poluidoras, articulado ao controle de vazões de drenagem. (PMSP, 2002, Art. 65) Ações Estratégicas: X - priorizar a implementação de sistemas de captação de águas pluviais para utilização em atividades que não impliquem em consumo humano. (PMSP, 2002, Art. 66)

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