SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA INDÚSTRIA DA MODA

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1 SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA INDÚSTRIA DA MODA Sandra Regina Rech 1 ; Tayara Helena de Oliveira 2 Palavras- chave: Sustentabilidade, Inovações tecnológicas, Criatividade. Este artigo propõe uma reflexão sobre a relação existente entre o desenvolvimento sustentável, as inovações tecnológicas e a criatividade na indústria da moda, compondo um grande desafio para a geração de novos produtos, em função do ciclo de vida curto e do apelo ao consumismo exacerbado. O trabalho caracteriza-se como um texto de revisão bibliográfica. Introdução O tema sustentabilidade vem sendo abordado cada vez mais na indústria da moda, mas qual é o real impacto que as roupas têm no meio ambiente? Existe alguma forma de amenizar tais problemas? É possível, com a ajuda da tecnologia, a criação de uma indústria realmente engajada e sustentável? Estas e outras perguntas foram abordadas neste trabalho, que objetiva mostrar a correlação entre inovação e sustentabilidade na área têxtil, bem como sua aplicação na indústria criativa da moda. A inovação é um ponto chave na área produtiva, fortalecida pelas questões sociais e ambientais. Nesse contexto, devem-se considerar os ciclos curtos de vida dos produtos de moda e o apelo ao consumismo que representam uma lacuna ao desenvolvimento sustentável. Outro aspecto importante são os impactos ambientais que devem ser ponderados em todas as etapas por quais os produtos passam. Diante deste conceito, identifica-se um novo cenário e identidade comportamental para a sociedade moderna. Comportamento Sustentável e a Indústria da Moda O conceito da palavra sustentabilidade é amplo, pois abrange mais do que somente o uso de produtos que respeitem a natureza, estando relacionado a todas as ações do dia a dia, desde o simples ato de separação do lixo até a escolha de matérias, processos e tecnologias aplicadas em cada produto ou serviço. Foi a partir dos anos 70 que se iniciou a preocupação ambiental na área de produção e consumo de moda, mas somente depois da década de 90 é que as indústrias têxteis começaram a desenvolver projetos com um cunho sustentável, modificando, aos poucos, a imagem que até então se tinha desta área. Entretanto, ainda são poucas as empresas têxteis que se adequam aos princípios da sustentabilidade ambiental. Schulte e Lopes (2007, p. 2) dissertam que a reutilização de materiais e a transformação destes em produtos de alto valor acrescentado, desenvolveram gradualmente a consciência ecológica de quem produz e de quem consome os produtos. O rumo para o qual o desenvolvimento no mundo capitalista está se dirigindo não aposta para uma real e equivalente conscientização no que diz respeito às práticas produtivas visando à sustentabilidade, mas, sim, na busca de melhores ajustes tendendo a interesses econômicos. Contudo, é importante a inserção dessa nova visão ecológica na empresa, tanto em termos comportamentais como em 1 Orientadora, Professora do Departamento de Moda, CEART, sandrareginarech@gmail.com 2 Acadêmica do Bacharelado em Moda Habilitação em Design de Moda, CEART, UDESC bolsista de Iniciação Científica PROBIC/UDESC.

2 proporções aquisitivas. Tal comportamento sustentável acaba agregando valores que a empresa necessita para um maior crescimento e busca por clientes que desejam e estejam procurando por este diferencial sustentável na empresa. Com a sustentabilidade sendo colocada em voga, é necessária haver certa agregação destes valores nos produtos de moda, pensando em todos os processos por quais passam: produção, consumo e, mais tarde, o próprio descarte, como aventam Martins e Busso (2010). É capital refletir sobre a produção como um todo: métodos de produção alternativos e ecológicos devem estar em primeiro plano, priorizando sempre em materiais reciclados, processos menos agressivos à natureza e no uso de energias limpas e renováveis. Com a introdução do comportamento ambientalista, vários produtos têm sido repensados e retrabalhados. Acoplar a ideia de otimização nos processos e resíduos é essencial para esta valorização ecológica. Na moda, este diferencial acaba beneficiando a marca, introduzindo uma identidade mais qualificada, com maior design e realmente engajada e preocupada com o meio socioambiental. De acordo com Kazazian (2009), o desenvolvimento sustentável engloba pontos como a economia, o social e o ambiental, melhorando as condições de vida das próximas gerações e suprindo as atuais necessidades sem prejudicar o meio ambiente. Neste contexto, os chamados três R s precisam ser revistos (figura 1), estando presentes na vida das empresas e dos próprios consumidores, que buscam cada dia aprimorar mais este comportamento ecológico. Fazendo referência aos estudos de Peltier e Saporta (2009), o primeiro R é o Reduzir, propondo um pensamento menos capitalista, em que antes do ato da compra deve-se pensar para tornálo um ato consciente. É, também, visto como o de reduzir a quantidade de energia, de tintas e produtos químicos utilizados nos processos industriais, procurando meios que não sejam tão poluentes para a sociedade. O segundo R é Reutilizar, que se refere a pensar em outras maneiras para utilização do produto, modificando-o, ou até mesmo, idealizar doações ou leilões. O terceiro R é Reciclar, o que acaba ajudando na preservação e na diminuição da exploração dos recursos naturais. Figura 1: Esquema explicativo dos 3r s. Fonte: Disponível em Em contrapartida, o sistema de moda, busca a todo o momento o que é novo e atual, sempre a procura de inovações que agreguem valor aos produtos. Para que o ciclo produtivo seja rápido, é preciso haver um grande gasto em termos de energia e matéria prima e, com isto, o meio ambiente acaba sofrendo por causa do consumo exacerbado da população. Para Martins e Busso (2010), é pelo consumo exagerado de roupas, que visam agradar ao consumidor, que as indústrias têxteis investem cada vez mais em novidades. As empresas esquecem que, muitas vezes, estas novidades e este aceleramento na produção acabam gerando grande quantidade de resíduos que, frequentemente, não são enviados para locais corretos, sendo despejados no próprio meio ambiente, sem passar por nenhum processo adequado, acarretando assim, maiores problemas tanto para o meio como para a própria população. Resultados desses processos inadequados são as mudanças climáticas, a poluição das águas, os envenenamentos de animais, doenças, entre outros.

3 Com o crescimento do fast-fashion, através da fabricação e produção acelerada e próxima do momento da venda, estimula-se a compra exagerada de produtos, o que faz crescer a quantidade de resíduos têxteis no meio-ambiente. Assim, sem uma preocupação com o descarte, ou com a própria reciclagem têxtil, as indústrias acabam poluindo em grandes proporções ao incitarem o consumo. Existem vários caminhos para se pensar em uma produção mais econômica, tanto para a empresa como para o meio ambiente, considerando-se o modelo produtivo atual e o estabelecimento de caminhos alternativos para a produção. A tecnologia e engenharia têxtil enfatizam um processo que, recentemente, começou a ser utilizado pelas indústrias brasileiras: o estudo dos processos de reciclagem têxtil. Logo, é preciso haver, primeiramente, um planejamento, visando o processo de reciclagem em todos os setores de produção. Além disso, a maioria dos países desenvolvidos, hoje em dia, já trabalha com uma política de reciclagem têxtil, reutilizando materiais, com uma perspectiva de que, com novos avanços tecnológicos, isto seja mais eficaz e de menor custo para a empresa. A utilização das fibras chamadas biodegradáveis é outra grande aposta dos estudiosos que tentam adequar processos mais sustentáveis com a ajuda de avanços tecnológicos nas indústrias. Tais fibras são feitas por componentes naturais e se decompõem de maneira que não causam nenhum dano e, por isso, são um bom exemplo de roupas amigas do meio ambiente. Outra característica marcante dessa indústria é a grande quantidade de sobras que ficam paradas em estoques, de estação a estação. Entretanto, uma solução para esse problema seria a utilização do artesanato como um aliado. Assim, as técnicas manuais podem ser vistas como uma atitude eco, sustentável, que visa reaproveitar, ou simplesmente utilizar os excedentes de mercadorias. Com o crescimento deste comportamento mais sustentável da população, aumentou a procura por brechós, pois além de ampliar o ciclo de vida de um produto, o discurso está sendo modificado, e o que antes era visto como velho passa a ter outro valor, agregando tanto a parte sustentável, ajudando o planeta e estando na moda. Mackenzie (2010, p.159) comenta que as roupas de segunda mão sempre foram associadas a caridade com os mais necessitados [...]. No final da década de 1990, porém, elas foram alçadas na condição de um dos principais filões da moda, batizado com um charmoso nome: vintage. Manzini e Vezzoli (2002, p.147) declaram que [...] é necessário projetar os produtos de maneira a utilizar recursos (energia e materiais de consumo) reconhecidamente de menor impacto ambiental, ratificando a importância da escolha de materiais e processos. Assim, é papel do próprio designer a escolha de materiais, o desenvolvimento e a produção do produto, o incumbindo, do mesmo modo, da administração e da gestão deste artefato, assim como de estar ciente sobre o ciclo de vida. O Design for Sustainability (DFS), descrito por Manzini e Vezzoli (2002), considerado como design estratégico, tem por objetivo projetar produtos que sejam sustentáveis, no qual se projeta pensando em maneiras conscientes da utilização de recursos naturais e de energia. Atualmente, o design já deixou de ser só uma solução para problemas, e passou a ser visto como um planejamento, no qual o produto é estudado e trabalhado em todos os processos por onde passa. Assim, no ciclo da moda, mais do que em qualquer outro setor, o processo sustentável deve ser incorporado nas indústrias e o ecodesign pode ser considerado uma solução para o problema de consumo e poluição, pois por intermédio de um discurso sustentável, com a utilização de maquinários e processos menos agressivos, com o emprego de tecnologias limpas e com um planejamento de todo o ciclo do produto é possível encontrar possibilidades para a melhoria das indústrias e de seus discursos ecológicos. Vem crescendo, nos últimos anos, esse conceito ecológico, que avalia a capacidade necessária para suprir o consumo de produtos para a vida humana sem degradar o ambiente, calculada a partir da soma do fluxo de material e da quantidade de energia para o desenvolvimento de um artefato, em qualquer indústria, sendo que foi somente a partir dos anos 1990 que o termo "ecodesenvolvimento" convergiu para a busca de um equilíbrio entre o ambiental e o econômico. Porém, de fato, a sustentabilidade socioambiental só poderá realmente ser implantada quando forem gerados sistemas capazes de transformar as tecnologias baseadas na economia em resoluções que respeitem a biodiversidade, a cultura e a sociedade.

4 Antes mesmo da criação do termo "desenvolvimento sustentável", o economista E.F.Schumahcer (1973 apud Casagrande Junior, 2011) já lutava por uma tecnologia "com fase humana", ou seja, uma tecnologia que pudesse estar no intermediário, que não fosse nem muito hostil e nem inofensiva a ponto de não gerar o crescimento industrial. Uma tecnologia diferenciada, que pudesse estar no meio, que não fosse agressiva demais, com um bom planejamento industrial e ambiental e que não se preocupasse somente com os lucros, mas igualmente com as condições do planeta. Um novo modelo contrário à tecnologia automatizada, em larga escala, agressiva, com altos custos financeiros e, em consequência, com um alto impacto ambiental. Para o economista, esta tecnologia não era compatível com as necessidades do ser humano, o fazendo um escravo da máquina e um consumidor voraz. Trabalhando com a "tecnologia apropriada", a indústria continuaria com seu enfoque no conhecimento e na técnica, porém estruturada a serviço da sociedade, buscando melhorias ambientais. Contudo, é papel do consumidor estar a par de todos estes assuntos e escolher o que realmente importa para si e para o meio em que vive. O comportamento sustentável agrega ao ser humano um novo olhar, que permite pensar não somente em si e em seu poder de compra, mas, ainda, em um todo, beneficiando setores e áreas de consumo que tenham um discurso parecido ou que mais se adequem às suas crenças. Deseja-se que o consumidor realmente reflita sobre alguns aspectos, que escolha por uma melhor qualidade de vida e, além disso, pense nas futuras gerações, tendo um consumo menos desenfreado e mais consciente, valorizando os produtos que primam por uma qualidade sustentável. Não obstante, para haver esta realidade, devem-se desenvolver produtos com design e estética, que utilizem matérias-primas menos agressivas, utilizando processos e recursos menos poluentes e com qualidade sustentável. Um grande aliado para a resolução destes pontos é, sem dúvida, os avanços tecnológicos que estão tornando possível a melhora do campo industrial e de vida, deixando o termo sustentabilidade mais concreto. Esse "novo" modelo de produção não é somente uma ecoindústria", que se preocupa com a proteção do meio ambiente ou com a criação de produtos e serviços "verdes", mas uma reconfiguração de todo um sistema, desde a regulação dos fluxos de energia ao fator descarte ou reutilização (CASAGRANDE JUNIOR, 2011). Mais do que um comportamento sustentável, essas empresas buscam pela conscientização real de indústrias e consumidores. Tecnologia e sustentabilidade industrial no campo da moda Há muito tempo comenta-se que as empresas devem adotar um novo modelo de mercado, agregando a característica verde (green) em seus produtos, afinal, a cada dia cresce o apelo ambiental. Além dos fatores econômicos e tecnológicos, esses novos métodos e serviços oferecidos pelo mercado apontam para resultados mais eficazes quando, muitas vezes, há a redução de custos ou uma maior procura dos consumidores por conscientização por parte da empresa. A economia mostra que as novas modificações no pensamento das corporações estão estimulando indústrias sustentáveis e a tecnologia está auxiliando na busca por melhorias ambientais. Entretanto, ainda há, por parte das indústrias, certos problemas, especialmente referentes à aplicação das ferramentas existentes para a aquisição de benefícios para o meio ambiente. O conceito sustentável está ganhando o consumidor, assim, as empresas precisam modificar o seu discurso. Em um cenário mundial de grandes acontecimentos ligados ao tema ambiental, surgem novos conceitos atrelados ao meio ambiente e a utilização da tecnologia como coligada. A TI (Tecnologia da Informação), agora verde, se resume às práticas que tentam tornar a computação mais adequada à sustentabilidade, diminuindo o desperdício das novas tecnologias relacionadas à própria computação, como, ao mesmo tempo, criam alternativas para a construção de projetos sustentáveis para novos produtos e serviços. Preocupar-se com o assunto meio ambiente tornou-se essencial para as empresas, e o setor da moda começou a usufruir de tecnologias próprias, de soluções simples de sustentabilidade, da tecnologia da informação e da engenharia têxtil aglutinada à moda. Como exemplos, pode-se citar a preocupação com o consumo de energia das indústrias, a criação de matérias que não agridam ao meio ambiente, reciclagem de produtos ou de peças fora de linha, preocupação com o descarte e com a busca de processos inovadores para a indústria têxtil.

5 Consoante Lago e Pádua (1985, p.62) existem, de maneira generalizada, dois tipos de tecnologias: (a) a pesada ou dura e, (b) a leve, alternativa ou ecológica. A primeira faz parte da sociedade capitalista, que prima somente ao crescimento, que contribui para a destruição ambiental e para o acréscimo de poder e riqueza na mão de poucos. Já a tecnologia alternativa, por outro lado, é uma nova forma de funcionamento das atividades técnicas. Nesta, o tecnológico e o social devem se unir, gerando propostas técnicas e inovações que se preocupem com a biodiversidade e a sustentabilidade. Comparando as duas tecnologias, é possível identificar as diferenças, enquanto a pesada (hard technology society) está associada à sociedade racional, científica e moderna, a tecnologia leve (soft technology community) tem suas características principais apontadas a um novo modelo de sociedade, o da pós-modernidade, do ecológico, que se define por um comportamento engajado e menos individualista. Figura 2: Fibra de bananeira Disponível em As novidades no setor têxtil e de confecção passam pelo desenvolvimento de tecidos nanotecnológicos, assim como os sustentáveis, quando se discursa acerca das novas tecnologias em máquinas, equipamentos e acessórios que têm por base a busca ecológica. Entre as fibras sustentáveis, destaca-se a de bananeira (figura 2), que agrega características diferenciais ao produto. O material feito de fibra de banana é totalmente sustentável, porém ainda tem custo muito alto paras as indústrias. Existe, também, o tecido de biocerâmica (figura 3), que além de ter características sustentáveis, oferece benefícios medicinais para o bem estar do corpo, auxiliando na desintoxicação e com toque extremamente macio. Apesar de a pigmentação ser um processo poluidor por quais as roupas passam, há argumentos que demostram que isto está mudando devido a algumas inovações. As indústrias estão procurando por pigmentos e resinas chamados químicos, limpos e sustentáveis, que não utilizam reagentes poluidores. E, foi com este mesmo olhar, voltado ao sustentável, que houve a criação do chamado pigmento toque zero, uma formula simples a base de água, para uma pigmentação mais ecológica. Em relação à estamparia, hoje, já existem bases feitas com água. Outra solução viável é a estamparia digital, que tende a ganhar o mercado, pois proporciona qualidade, economia e certa liberdade na criação. Em pesquisas realizadas, computa-se um desperdício médio de 415 bilhões de litros de água por mês a cada 50 toneladas de algodão tingidas. Este gasto reforça a necessidade de pensar no que se produz, como se produz, como será usado e como será descartado o produto, para, assim, haver uma discussão referente às melhorias produtivas, viabilizando processos e ciclos engajados na proteção do meio ambiente. A tendência sinaliza um aprimoramento em pesquisas e conhecimentos, para que a partir de avanços tecnológicos possa ser possível uma melhora na área industrial, visando não só os lucros empresariais, mas um discurso embasado na sustentabilidade e proteção do planeta.

6 Figura 3: calça feita com tecido de biocerâmica Disponível em Com essas inovações no processo industrial, os produtos e serviços estarão adequados à estrutura sustentável, ou seja, a tecnologia ajudará as empresas do setor da moda a focar em um comportamento mais coerente com a preocupação ambiental e ecológica. Com esta conduta, este modelo de indústria estará mais resistente e competitivo, se beneficiando com a redução dos custos em longo prazo e satisfazendo consumidores que se importam com a atitude eco. Inovações em prol do meio ambiente visando outras áreas industriais Um setor que merece ser discutido, no que tange à sustentabilidade, é o da construção civil que, com a ajuda de avanços, tanto tecnológicos como científicos, está inovando o mercado mundial. Nesta área, pesquisadores espanhóis desenvolveram o concreto biológico, consistindo em uma placa de concreto, que faz o papel da estrutura e, então, depois são adicionadas três outras camadas, duas de impermeabilização e uma de segmentos biológicos. Assim, líquens e musgos crescem naturalmente nas paredes depois da construção já finalizada. O objetivo é unir a sustentabilidade com um apelo estético, criando fachadas vivas, além de ajudar no conforto térmico, na diminuição de energia e no aquecimento/resfriamento de ambiente, se comportando como um suporte para o crescimento biológico natural e o desenvolvimento de certos organismos biológicos, especialmente determinadas famílias de algas, fungos, líquens e musgos (figura 4). As pesquisas sobre a introdução de tecnologias renováveis, juntamente com materiais mais sustentáveis, compõem um processo ecológico melhor e definem quais critérios ambientais como a reciclagem ou a baixa toxidade dos processos possam ser vistas como um modelo inovador (COLIN, 2004). Continuando neste pensamento, o aproveitamento de recursos naturais como o vento, a água e o calor do sol para geração de energia já estão presentes em nossa sociedade, porém a utilização e a criação de dispositivos específicos desenvolvidos através de grandes pesquisas e inovações, ao longo dos anos, vêm sendo de grande ajuda para novas possibilidades de afirmação na indústria sustentável. Tais processos tem caráter inovador, pois procuram a nova cultura comportamental, que privilegia o homem e a natureza. Outras novidades sustentáveis usadas na construção civil são: aproveitamento da energia solar com as células solares, ou fotovoltaicas; aproveitamento do vento como energia eólica; criação de materiais diferenciados, como o superadobe, que consiste na utilização de sacos cheios de areia, que quando agrupados permitem as paredes se tornarem curvas, e ajudam ainda na inércia térmica; utilização do bambu como material, que é totalmente renovável e matéria-prima do telhado verde ou vivo; o reuso da água entre outros.

7 Figura 4. Fachada viva Fonte: O conhecimento e sua relação entre ciência, tecnologia e inovação O centro de pesquisas sobre inovações, localizado no Reino Unido, apresenta três conceitos para o termo inovação: (a) como realização; (b) como efeito das realizações; (c) como a capacidade de mudar (TETHER apud PLONSKI, 2005). Destarte, toda inovação envolve mudanças. Ciência, tecnologia e inovação, cada vez mais, se afirmam como uma grande alavanca em termos de competição do mercado. Busca-se o progresso, o desenvolvimento econômico unindo-se com o contexto social e sustentável. A relação entre ciência, tecnologia e sociedade mostra o surgimento de um pensar totalmente estratégico, voltado a um viver sustentável, a partir dos elementos que a própria ciência e tecnologia fornecem como resolução de problemas. A partir dos anos 90, houve grandes investimentos na área de inovação no Brasil. O financiamento de pesquisas começou a despertar e verificou-se a importância da formação de conhecimento pela busca de inovações. Andrade (2004) afirma que as empresas tentam integrar experiências e práticas de inovação tecnológica. Com a difusão da informação, passou a ser cada vez mais normal o desenvolvimento de produtos a partir de atividades tecnológicas, estabelecendo um novo padrão para a inovação, porém é necessária uma maior interação entre agentes econômicos e de instituição de pesquisas para gerarem capacidade de idealizar melhores condições para a tecnologia e a indústria sustentável. A universidade em si atrela muita bagagem em termos de conhecimento tecnológico para o aluno, que podem ser aprimorados, se conduzidos para o setor produtivo, com o objetivo de aumentar a competitividade da empresa e dar um novo sentido aos problemas encontrados pelas indústrias com as chamadas tecnologias convencionais. Assim, para a real inserção da sustentabilidade na indústria do país é de extrema importância haver este laço entre a produção de conhecimento e as oportunidades tecnológicas. A articulação entre a área de pesquisa e o conhecimento tem papel principal no que tange à coletividade social e à forma sustentável da sociedade brasileira. As inovações tecnológicas são novas formas de materialização dos processos, visando também uma melhoria na parte econômica, e tentam, muitas vezes, diminuir os efeitos que a indústria tem sobre o meio ambiente, reduzindo os impactos não previstos no ecossistema. As tecnologias modernas estão alicerçadas na emissão de grandes poluentes, representando um dos pontos de maior desequilíbrio entre indústria e meio ambiente. Por este motivo, elas devem ser avaliadas pelos seus efeitos posteriores e não apenas por suas características. Assim, substituir poluentes por outros materiais não

8 poluentes ou criar dispositivos e máquinas tecnológicas com o intuito de diminuir os impactos no ecossistema representam práticas atentas às condições técnicas, porém deve-se pensar no desenvolvimento posterior, para averiguar o sistema produtivo como um todo e suas diversas trajetórias possíveis. Novas formas de energia, combustíveis alternativos ou fórmulas de processos com a minimização de poluentes foram criados para diminuir os níveis de degradação ou desperdícios de recursos a partir de 1970, quando começaram grandes investimentos em tecnologias limpas. O que se faz necessário para uma transição em escala mundial a um paradigma tecnoeconômico verde é algo mais fundamental do que mudanças incrementais para um regime tecnológico informacional. A transição para sistemas energéticos renováveis no século XXI não será possível sem grandes mudanças institucionais nos sistemas de transporte público, sistemas fiscais e na cultura automotiva e aeronáutica (FREEMAN apud ANDRADE, 2004). Assim, entende-se que a inovação requer conhecimento e patrocínios econômicos, mas, conjuntamente, arranjos culturais e melhorias institucionais e organizacionais. Feenberg (apud Andrade, 2004, s/p) menciona que o grande desafio da sociedade está na relação entre os avanços técnicos e a problemática ambiental. Todas as sociedades industriais modernas se encontram em uma encruzilhada, encarando duas dimensões diferentes do desenvolvimento técnico. Elas podem permanecer no nível da instrumentalização primária, intensificando a exploração de seres humanos e da natureza, ou seguir em outra direção na qual as tendências tecnológicas integrativas apoiam aplicações emancipatórias. A escolha é essencialmente política. A passagem da instrumentalização primária para a secundária representa um grande passo, com altos esforços políticos e sociais, objetivando a construção de um sistema tecnológico fortificado e amplo. A questão da sustentabilidade só pode ser realmente resolvida se articulada e conectada aos avanços tecnológicos, e a coletividade com a geração de informação e conhecimento. O conceito é de que sem conhecimento não há denominação de tecnologia, não havendo a ação e criação de inovação. Assim, o intuito da pesquisa acadêmica acaba sendo a geração de conhecimentos para a posterior transformação. Por conseguinte, a principal relação entre a universidade e a pesquisa em base tecnológica, buscando a inovação, é a formação demasiada de recursos qualificados, fazendo com que os alunos saiam realmente aptos para novas descobertas. Tal movimento deve ser tanto abrangente como seletivo e, para que realmente se consolide a indústria sustentável, os agentes tecnológicos devem ser os de maior importância, com caráter de autocoordenação e direção. Inovação & criatividade A inovação refere-se aos processos criativos que visam o novo a todo o custo. Contudo, a aplicação do novo requer processos considerados criativos e diferentes, compreendendo o inventar. Assim, quando se tem o domínio de uma determinada área, ou seja, o conhecimento, a criação torna-se mais ampla e eficaz. A intuição, a imaginação e a criatividade interferem na análise de conhecimento, compreensão e interpretação (BAHIA, 2008). Prontamente, pode-se concluir que a criatividade ajuda no pensamento complexo, onde as inovações tecnológicas e as soluções de problemas estão situadas. O termo criatividade é, em geral, amplo e múltiplo, dificultando a sua definição. No entanto, a palavra está atrelada à capacidade humana de resolução e percepção de problemas, gerando novas ideias para a solução destas lacunas. É uma forma de raciocinar de modo original, eficaz e desprendida, sempre visando criação de algo novo, envolvendo a superação de conceitos tradicionais ou que estão dentro de um padrão, uma vez que, para a concepção de novas ideias, é necessário o desprendimento dessas regras e padrões, para que possam ser trabalhadas novas visões. Em suma, a criatividade é a capacidade de superação, entre o que já existe e o novo, remetendo a uma construção e reconstrução criativa do presente, passado e futuro. Esta visão diferenciada é que faz do homem flexível um

9 indivíduo capaz de inventar cada dia algo diferente para sua vida e para a sociedade. Nesse sentido, os estudantes universitários devem usufruir da criatividade para a geração e criação de novas ideias, atribuindo inovações em termos de alternativas de processos e resolução de problemas, estimulando o pensamento de forma que dê flexibilidade às criações e, assim, concebendo melhorias na vida humana. Porém, estudos comprovam que a criatividade dos estudantes brasileiros não é muito desenvolvida na universidade, pois se tem ainda uma visão preconceituosa, de que a criatividade e a ciência, ou estudos matemáticos e tecnológicos, não podem convergir e se unir para que as mudanças sejam melhores e mais eficientes. Todavia, o ato de possuir uma ideia é a condição que expressa um grande potencial criativo, tanto nas áreas exatas, como em qualquer outra área de estudo. Nesse sentido, existe a estimulação da resolução de problemas, quando a criatividade envolve também a descoberta de novos problemas, que acarretarão na busca por novos horizontes, ou seja, por novas soluções, estimulando e contribuindo para uma sociedade que realmente dê a importância devida à produção e à formação de conhecimento. Bahia (2008) relata que uma educação criativa traz uma liberdade de exploração e questionamento, o que proporciona o senso crítico e a oportunidade de aprofundamento do conhecimento, fazendo com que o aluno se interesse, e gere dentro de si, um real desejo pela busca de resolução de questões e problemáticas para sua própria satisfação. Havendo o ambiente criativo, há também um maior interesse no aprendizado, despertando curiosidade, e estimulando o pensamento original, focado na idealização de inovações pelo simples ato de pensar diferente. Considerações finais Cada vez se torna mais coerente o fato do ser humano esperar grandes mudanças em relação aos problemas ambientais. Anseia-se por novos valores, expressão do desejo por novas atitudes em relação ao ambiente e à sustentabilidade. E a tecnologia está sendo envolvida nesse processo, ajudando com avanços e inovações para o ideal ecológico, tornando real e ampliando cada vez mais o termo sustentável. A idealização de processos, ou formas mais sustentáveis, se dá pela busca de aliados tecnológicos, que irão pensar o projeto industrial como um todo, e modificar o que de, alguma forma, traz danos para a natureza. Estas variações trarão benefícios tanto para a empresa, quanto para o meio ambiente. Alguns destes novos métodos e processos, que já estão inseridos dentro do mercado industrial, mostram que a relação consumidor/empresário tende ao fortalecimento, pois se verifica, nesse tipo de empresa, um valor maior agregado ao produto, assim como uma satisfação do próprio cliente, em colaborar para a não destruição do planeta de alguma forma. Andrade (2004) reforça que a adoção de novas atitudes, aglutinando tecnologias apropriadas, possibilita a melhoria da condição do meio ambiente, auxiliando em termos sociais, ecológicos e culturais. O anseio por inovações na área tecnológica deve vir através do estudo e de uma formulação de conhecimento embasada e sólida, acarretando cada vez mais estudos que capacitem a indústria a estar próxima da questão sustentável. A criatividade como base para o processo da inovação novamente é de extrema importância, pois a busca pelo novo está ligada a ter ideias, e só há o ato da ideia com conhecimento, mas acima de tudo com o estímulo da criatividade para ter a aplicação inovadora. O produto de moda estabelece grande influência na vida do ser humano, assim, quando produzido com este apelo sustentável acaba sendo uma forma de consumir, e consolidar, este discurso que idealiza a conscientização do consumo e deste novo comportamento moderno, que prima à sustentabilidade e o meio ambiente. As soluções são múltiplas, com fibras inovadoras, processos de descarte, pigmentação, estamparia, maquinário e reciclagem têxtil processada de forma mais inteligente para o meio. A união de lucros e sustentabilidade se faz presente e é, a partir de inovações tecnológicas criativas e discursos ambientalistas, que se consolida uma visão empreendedora e engajada em um novo comportamento humano, gerando processos alternativos industriais. Um comportamento que una o moderno, o tecnológico quanto o apelo ambiental, fatores que, aglutinados e fortalecidos, irão adequar e tornar mais fácil, prazerosa e consciente a vida humana.

10 Bibliografia ANDRADE, T. D. Inovação Tecnológica e Meio Ambiente: a construção de novos enfoques. Anppas - Revista Ambiente e Sociedade, São Paulo/SP, v. VII, n.1, p , jan-jul, BAHIA, S. Criatividade e Universidade Entrecruzam-se? Sísifo. Revista de Ciências da Educação, Lisboa/Portugal, no. 7, p , set/dez, CASAGRANDE JUNIOR, E. F. Inovação Tecnológica e Sustentabilidade: possíveis ferramentas para uma necessária. Revista Educação & Tecnologia, Curitiba/PR, no. 8, set/2004. COLIN, S. Pós-modernismo: repensando a arquitetura. Rio de Janeiro: UAPÊ, KAZAZIAN, T. Design e Desenvolvimento Sustentável: haverá a idade das coisas leves. São Paulo, SP: SENAC São Paulo, LAGO, A.; PÁDUA, J. A. O Que é Ecologia. São Paulo: Brasiliense, MACKENZIE, M. ISMOS...para entender a moda. São Paulo, SP, Editora Globo, MANZINI, E.; VEZZOLI, C. O Desenvolvimento de Produtos Sustentáveis: os requisitos ambientais dos produtos industriais. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, MARTINS, S. B.; BUSSO, V. Design de Moda Sustentável: uma proposta de sistema produto-serviço a partir de peças originadas de brechós. In: 9º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design São Paulo. (Anais...) São Paulo: Universidade Anhembi Morumbi, PELTIER, F.; SAPORTA, H. Design Sustentável: caminhos virtuosos. São Paulo: SENAC São Paulo, PLONSKI, G. A. Bases para um Movimento pela Inovação Tecnológica no Brasil. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, V. 19, no. 1, p , jan./mar SCHULTE, N. K.; LOPES, L. D. Sustentabilidade Ambiental no Produto de Moda. In: 1º Encontro de Sustentabilidade em Projeto do Vale do Itajaí ENSUS (Anais...) Balneário Camboriú/SC: Universidade do Vale do Itajaí, 2007.

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