O PROCESSO DE ESCOLHA PROFISSIONAL VIVENCIADO POR ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DA REDE PARTICULAR DE ENSINO DAYSE PACHECO AVILA

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1 1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA O PROCESSO DE ESCOLHA PROFISSIONAL VIVENCIADO POR ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DA REDE PARTICULAR DE ENSINO DAYSE PACHECO AVILA Itajaí, (SC), 2009

2 2 DAYSE PACHECO AVILA O PROCESSO DE ESCOLHA PROFISSIONAL VIVENCIADO POR ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DA REDE PARTICULAR DE ENSINO Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí Orientadora: Profª MSc Cláudia Silva Schead dos Santos Schiessl. Itajaí, (SC), 2009

3 3 SUMÁRIO RESUMO INTRODUÇÃO EMBASAMENTO TEÓRICO ,1 Adolescência Processo de Escolha Profissional Fatores de Influência no processo de Escolha Profissional A Internet e a Escolha Profissional ASPECTOS METODOLÓGICOS Amostra/ Sujeitos/ Participantes da pesquisa Instrumento Coleta dos Dados Análise dos Dados Devolutiva APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Dados de Identificação Idade Sexo Turno de estudo Vestibular Trabalho Ocupação atual Dados Relacionados à Escolha Nível de decisão Profissão escolhida Profissões que estão em dúvida... 24

4 Nível de segurança Sentimentos Sentimentos Negativos Sentimentos Positivos Outros sentimentos Nível de informação Meios de informação Internet Aspectos contribuintes para a dificuldade Outros aspectos contribuintes para a dificuldade Futuro profissional CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICES Apêndice I Instrumento para coleta de dados Apêndice II Termo de consentimento livre e esclarecido à escola Apêndice III Termo de consentimento livre e esclarecido aos pais... 56

5 5 O PROCESSO DE ESCOLHA PROFISSIONAL VIVENCIADO POR ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DA REDE PARTICULAR DE ENSINO Orientadora: Profª MSc Cláudia Silva Schead dos Santos Schiessl Defesa: novembro de Resumo: A adolescência é um processo psicossocial que gera diferentes peculiaridades conforme o ambiente social, econômico e cultural em que o adolescente vive. Construir uma identidade implica em definir quem a pessoa é, quais são seus valores e quais as direções que deseja seguir pela vida. A escolha da profissão também faz parte deste processo de construção de identidade, e são muitos os fatores que influenciam o processo de escolha de uma profissão, desde as características pessoais a convicções políticas e religiosas, valores, crenças, contexto socioeconômico, família e pares; considerando atualmente, o advento da Internet como ferramenta de informação por estes adolescentes. Desta forma, a referida pesquisa visou analisar como estudantes do terceiro ano do Ensino Médio da escola particular vivenciam o processo de escolha profissional, investigando as dificuldades e sentimentos relacionados ao processo de escolha, bem como o nível de decisão dos adolescentes, os meios utilizados pelos jovens para buscar informação, os fatores de influência e expectativas e o papel da ferramenta internet no processo de escolha. Para a coleta de dados utilizou-se as pesquisas do tipo quantitativa e qualitativa, sendo aplicado um questionário com questões fechadas e abertas em quarenta e três estudantes do terceiro ano do Ensino Médio de duas Escolas Particulares, sendo uma de Itajaí/ SC e a outra de Balneário Camboriú/ SC. Os resultados obtidos por meio desta pesquisa, demonstram que o ingresso na educação superior é valorizado como alternativa principal de escolha para os estudantes que chegam ao final do Ensino Médio no ensino particular, e o que mais dificulta o processo de escolha profissional é o medo de não fazer a escolha certa bem como, os medos relacionados ao vestibular; que a maioria dos jovens já realizou a decisão profissional no entanto, muitos se consideram indecisos ou inseguros. Indicam sentimentos positivos relacionados ao processo de escolha profissional, como prazer, decisão, maturidade, capacidade e tranquilidade. No que diz respeito aos meios de informação os estudantes apontaram utilizar prioritariamente a conversa com os pais, com os amigos e a internet. Sobre o que esperam de seu futuro profissional, a grande parte dos estudantes apontou desejar o sucesso e estar feliz e realizado com a escolha feita. Palavras-chaves: Adolescência; Escolha Profissional; Escola; Internet. Sub-Área de concentração (CNPq) Psicologia do Ensino e da Aprendizagem Membros da Banca Dr. Pedro Girardi MSc Maria Celina Ribeiro Lenzi Professor convidado Professor convidado MSC Cláudia Silva Schead dos Santos Schiessl Professor Orientador

6 6 1 INTRODUÇÃO Lassance (in ABRAMO E BRANCO, 2005, p.74), afirma que o jovem brasileiro corresponde a 20,13% da população do país. Jovem este que vivencia um período de mudanças e escolhas, e é nesta fase que opta-se também, por uma determinada profissão. Mas esta escolha na maioria das vezes não acontece de forma tranqüila e rápida, pois é um processo complexo e multideterminado que envolve informação e autoconhecimento. De acordo com Silva e Soares (2001), cada vez mais o trabalho em si não é suficiente para estruturar um indivíduo; ninguém mais quer ser um trabalhador, todos buscam ser, ao em vez disso, profissionais. Guimarães (in ABRAMO E BRANCO, 2005, p.159), afirma que, hoje, o sentido do trabalho para o jovem, seria antes o de uma demanda a satisfazer que o de um valor a cultivar. De acordo com Abramo (in ABRAMO E BRANCO, 2005, p.62), em suas pesquisas, educação e emprego aparecem praticamente empatados na lista de assuntos que mais interessam os jovens, sendo que, o emprego interessa e preocupa ao mesmo tempo, o que pode indicar que trabalho, mais que educação, aparece como ponto crítico para esta geração de jovens. Para muitos adolescentes, estas preocupações iniciam quando estes estão no momento de escolha profissional. Para Almeida e Pinho (2008), são muitos os fatores que influenciam o processo de escolha de uma profissão, desde as características pessoais a convicções políticas e religiosas, valores, crenças, contexto socioeconômico, família e pares. Juntamente com estas influencias, vive-se em meio a constantes transformações no mercado de trabalho e nas inovações tecnológicas e científicas, a escolha que já era difícil torna-se um tipo de corrida contra o tempo, exigindo cada vez mais informação e atualização dos que entrarão no mercado de trabalho. Branco (in ABRAMO E BRANCO, 2005, p.129), afirma que, segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), o desemprego entre os jovens de 15 a 24 anos sofreu forte elevação nos últimos dez anos completados no ano de 2003 (cerca de 88 milhões de pessoas),

7 7 assim, os jovens desta faixa etária estariam representando cerca de 47% do total global de desempregados no mundo. Para sanar suas angústias e dúvidas em relação ao futuro profissional, o jovem geralmente busca informação com a família, escola, amigos e, hoje a busca por informação, passa obrigatoriamente também pelo uso da internet, quem não está plugado ou não sabe selecionar o que procura, já está em desvantagem, na era da informação. O jovem cresce e consolida sua identidade em meio a esta explosão de mudanças e transformações. Lisboa (1997, apud ZAVAREZE, 2008, p.04), afirma que a construção da identidade ocupacional está diretamente vinculada a identidade pessoal, uma vez que incluem todas as identificações do indivíduo feitas ao longo da sua existência. Porém, para que haja uma consolidação de identidade adequada, é importante que o meio em que está inserido propicie ao jovem, valores, orientação e informações claras. Assim, a referida pesquisa teve como objetivos, analisar como os adolescentes do Ensino Médio da escola particular vivenciam o processo de escolha profissional, levantar as dificuldades e os sentimentos encontrados no processo desta escolha, identificar o nível de decisão dos adolescentes relacionado à opção do curso universitário, identificar os meios mais utilizados para buscar informação, verificar de que forma a ferramenta internet auxilia neste processo de busca por informação profissional, descrever os fatores que influenciam os adolescentes no processo de escolha profissional e indicar as expectativas que os adolescentes têm em relação ao futuro profissional. Esta pesquisa abordou questões sobre a adolescência, o processo de escolha profissional (a construção de identidade), os fatores que influenciam neste processo e o uso da internet como ferramenta de informação profissional.

8 8 2 EMBASAMENTO TEÓRICO 2.1 Adolescência A adolescência é basicamente um fenômeno psicológico e social. (OUTEIRAL, 2008). Considerando esta definição, pode-se afirmar que a adolescência é um processo psicossocial que gera diferentes peculiaridades conforme o ambiente social, econômico e cultural em que o adolescente vive. Neste contexto, a adolescência como sendo este processo complexo do desenvolvimento humano, faz-se necessária a distinção entre o significado das palavras adolescência e puberdade. Segundo Outeiral (2008), a palavra adolescência tem dupla origem etimológica; ela vem do latim ad (a, para) e olescer (crescer), significando o indivíduo apto a crescer. A palavra adolescência também deriva de adolescer, origem da palavra adoecer; sendo assim, consideremos a aptidão para crescer (físico e psíquico) e para adoecer (condição relacionada ao sofrimento emocional, com as transformações biológicas e mentais desta faixa da vida). Já a palavra puberdade (de puber, pêlos) é um processo biológico que inicia, em nossa cultura, aproximadamente entre nove e quatorze anos de idade e se caracteriza pelo surgimento de uma atividade hormonal que desencadeia os chamados caracteres sexuais secundários. Estas transformações corporais caracterizam uma fase conflituosa e marcante para o jovem, já que ele tem de se reconhecer com sua mente ainda infantil num corpo que vai se tornando adulto. Deluz (1999), define a puberdade como uma crise individual que não apresenta problema social, que tem efeitos psíquicos e psicológicos, mas não questiona o social. A Organização Mundial da Saúde (apud OUTEIRAL, 2008, p.04), distingue duas fases na adolescência; a primeira acontece dos dez aos dezesseis anos de idade e a segunda, dos dezesseis aos vinte anos. Enquanto o Estatuto da Criança e do Adolescente situa esta etapa entre doze e dezoito anos de idade. Já a puberdade, para Outeiral (2008), estaria concluída, bem como o crescimento físico e o amadurecimento gonadal (que permite a execução das funções reprodutivas), por volta dos dezoito anos de idade,

9 9 coincidindo com a soldadura das cartilagens de conjugação das epífeses dos ossos longos (o que determina o término do crescimento esquelético). Lidz (1983), divide o período da adolescência em três subperíodos, são eles: adolescência inicial, onde estão inclusas a fase pré-puberal quando o crescimento físico é acelerado e inicia mudanças no desenvolvimento, e a chegada da puberdade, que não é determinante para uma variação marcante em orientação; o segundo subperíodo é a semi adolescência, quando o encaminhamento para o sexo oposto começa a romper os grupos monossexuais de amizades anteriores, e também é quando inicia o período de revolta contra os adultos e conformidade em relação aos padrões, lealdades e ideologias dos grupos de pares, sendo um período marcado pela ambivalência e variações de ânimo; e por fim, o subperíodo denominado por este autor como adolescência final, quando o jovem começa a preocupar-se com as tarefas para enfrentar o futuro, preocupações estas que compreendem também a formação de família e a escolha da carreira profissional. Almeida e Pinho (2008), definem adolescência como sendo uma fase do ciclo de vida na qual o indivíduo passa por transições que acarretam grandes mudanças em seu desenvolvimento, um período de consolidação da identidade, onde o jovem se depara com uma série de escolhas que definirão seu futuro, dentre elas, a escolha profissional. 2.2 Processo de escolha profissional Construir uma identidade, para Erikson (1972), implica em definir quem a pessoa é, quais são seus valores e quais as direções que deseja seguir pela vida. O autor entende que identidade é uma concepção de si mesmo, composta de valores, crenças e metas com os quais o indivíduo está solidamente comprometido. Para Schoen-Ferreira, Aznar-Farias e Silvares (2003), a formação da identidade do eu recebe a influência de fatores intrapessoais (capacidades inatas do indivíduo e características adquiridas da personalidade), de fatores interpessoais (identificações com outras pessoas) e de fatores culturais (valores sociais a que uma pessoa está exposta, tanto globais quanto comunitários).

10 10 De acordo com Almeida e Pinho (2008), o processo de constituição da identidade do indivíduo se torna ainda mais complexo diante da multiplicidade de opções que a sociedade contemporânea oferece e da sua constante transformação. A escolha da profissão também faz parte deste processo de construção de identidade, sendo que o desenvolvimento da escolha ocupacional não acontece de forma abrupta, pois desde crianças fazemos brincadeiras e realizamos pequenas escolhas que norteiam esta questão, mas a autopercepção vai mudando a medida que nos desenvolvemos e assimilamos outras identificações, sendo no período da adolescência, que esta preocupação com a carreira emerge. Segundo Pinto (2003), a escolha acompanha o homem em toda sua vivência emocional e qualquer escolha implica em uma perda, o abandono de investimentos e o seu luto, ou seja, descartar outras opções. Lidz (1983), acredita que a ausência de um padrão conhecido, sob a forma de uma ou mais pessoas com quem identificar-se, pode desviar o jovem de um campo de interesse. Para que haja uma consolidação de identidade adequada, é importante que o meio em que está inserido propicie ao jovem, valores e informações claras. Schoen-Ferreira, Aznar-Farias e Silvares (2003), consideram que, desenvolver uma identidade madura supõe identificar-se com uma ocupação determinada e com um núcleo de relações interpessoais relativamente estáveis. 2.3 Fatores de influência do processo de escolha profissional Almeida e Pinho (2008), afirmam que, são muitos os fatores que influenciam o processo de escolha de uma profissão, desde as características pessoais a convicções políticas e religiosas, valores, crenças, contexto socioeconômico, família e pares. Segundo Santos (2005), a família é um dos principais influenciadores que podem tanto ajudar como dificultar o jovem no momento da decisão profissional. Os pais constroem projetos para o futuro do filho e desejam que ele corresponda à imagem sobre ele projetada, propondo, muitas vezes,

11 11 objetivos que na realidade eram sonhos seus que não puderam realizar na juventude (SOARES 2002, apud ALMEIDA e PINHO 2008, p.178). Assim, o jovem se torna depositário das aspirações profissionais dos pais. Para Pinto e Soares (2004, apud ALMEIDA e PINHO, 2008, p.178), de alguma maneira, os pais introduzem em seus discursos seus próprios desejos sobre os projetos de seus filhos, sem nem mesmo darem-se conta. As profissões seguidas pelos pais, e sua satisfação com elas também servirão como papéis de identificação para o adolescente. Filomeno (1997) afirma que o filho estabelece conceitos e valores acerca das profissões de acordo com o que é falado pela família. Outro fator de influencia no processo de escolha profissional do jovem é a escola. Para Silva e Treichel (2006), na fase escolar a pessoa concretiza seus pensamentos e suas observações, adquire prática nas suas ações, o que a faz avançar e determina muitos pontos do seu perfil, tanto biológico quanto psicológico. Porém, estas autoras acreditam que, é necessário que a escola proporcione opções de escolha para que as crianças e adolescentes possam desenvolver seu senso crítico também em relação a carreira a ser seguida, pois as vezes a escola limita, fazendo com que permaneça modelada e sem iniciativa pessoal (SILVA & TREICHEL, 2006, p.105). A escola para Soares (2002), não tem estimulado o processo de autoconhecimento, assim, os jovens tendem a se sentirem desamparados em relação à escola, pois esta não responde, na maioria das vezes, às suas necessidades de participação no mundo social, político e econômico, fazendo normalmente uma preparação para o vestibular. Este tipo de abordagem ignora as aptidões individuais de cada aluno, e pode gerar maior insegurança e ansiedade no processo de escolha profissional. Camarano (et al, 2004, p.27), afirmam que, procurando o aluno ideal, a escola padroniza e tenta tornar homogêneos os alunos, promovendo assim, um processo de destruição da auto estima destes. Lidz (1983), afirma que, em um sentido geral, existem duas maneiras de se pensar na escolha da carreira: procurar uma ocupação que proporcione satisfação e prazer com a qual possam ter uma vida interessante; ou considerar uma ocupação principalmente como meio de ganhar a vida e segurança para a consecução de poder. Nesta última maneira de se pensar em uma profissão, as preocupações dos jovens podem estar ligadas ao mercado

12 12 de trabalho. Osório (1992), acredita que, ao considerarmos o dilema vocacional dos adolescentes do Brasil, nos defrontaremos com a defasagem entre as aspirações profissionais destes jovens e a realidade do mercado de trabalho. Considerando esta visão distorcida que muitos jovens tem em relação a realidade do mercado de trabalho no Brasil, fatos como o desemprego, a concorrência acirrada no mercado, as condições críticas impostas pelo contexto sócio econômico nacional e internacional, inovações tecnológicas e científicas, o surgimento contínuo de novas ocupações, as mudanças nos critérios de empregabilidade, para Valore (in SILVEIRA et al, 1999, p.79) justificam a existência de serviços de Orientação Profissional. De acordo com Schiessl e Sarriera (2004, apud SARRIERA; ROCHA e PIZZINATO, 2004, p.33), o mundo do trabalho está mudando e exige um profissional mais competente e mais informado. Além de maiores exigências, Câmara, Sarriera e Pizzinato (2004, apud SARRIERA; ROCHA e PIZZINATO, 2004, p.78), afirmam que o processo de socialização do jovem para o mercado de trabalho, é afetado pela falta de ocupações que vem ocorrendo; porém, Mattoso (2000 apud LEVENFUS; SOARES, 2002, p.37), indica que 1,5 milhões de jovens potencialmente ingressam no mercado de trabalho anualmente. Neste sentido, pode-se afirmar que, muitas vezes a escolha profissional pode estar vinculada ao fato de que certos campos ou cargos trabalhistas estão, no momento, em ascensão. É importante que o jovem entenda que está sendo constantemente influenciado no seu processo de escolha profissional. Segundo Andrade (1997 apud ALMEIDA e PINHO 2008, p.180), o reconhecimento destas influências pode vir a colaborar com a elaboração de um projeto de carreira, pois o indivíduo pode usá-las de forma positiva e construtiva, de maneira a adequálas aos seus próprios desejos e valores. 2.4 A Internet e a escolha profissional As tecnologias são só apoio, meios. Mas elas nos permitem realizar atividades de aprendizagem de formas diferentes as de antes (MORAN, 2004, p. 347).

13 13 O processo de escolha profissional do jovem se torna ainda mais complexo diante das múltiplas opções que a sociedade oferece e da sua constante transformação, transformação esta que está intimamente ligada a globalização acelerada bem como o uso da Internet. De acordo com Alava (2002), o aparecimento das tecnologias de informação e de comunicação pode ser a alavanca de inovações pedagógicas a serviço da construção de saberes. Murray (2000 apud TERÊNCIO e SOARES, 2003, p.143), afirma que, os estudos comportamentais iniciados nesta área sugerem que a Internet pode servir como um espelho/ferramenta, que ajuda as pessoas na sua busca pelo eu (self). Com a globalização e o avanço tecnológico a Internet passou a exercer papel influenciador na escolha profissional. O uso da Internet pode auxiliar o jovem de várias maneiras a escolher uma carreira. Uma facilidade advinda da Internet, é a busca de informações atualizadas constantemente sobre cursos superiores e de especialização, mercado de trabalho, profissões em ascensão; e pode permitir ao jovem uma maior aproximação da profissão escolhida, através de vídeos, gravações, depoimentos entre outros. De acordo com Moreira (2001 apud WEINBERG, 2001, p.193), a maioria dos jovens que chegam ao consultório procurando orientação vocacional, apesar de estarem indecisos em relação a sua escolha, já estão bem informados sobre vários cursos e universidades existentes. Não é incoerente afirmar que grande parte desta informação deve-se ao acesso à Internet. Diante de tantas novas possibilidades, Moreira (2001 apud WEINBERG, 2001, p.203), orienta a vê-las como oportunidades para a realização de desejos. Segundo esta autora, o adolescente não deve se deprimir, achando que vai ficar mais confuso; pois o momento é para repensar o novo, que se apresenta através de novos recursos tecnológicos. De acordo com Tapscott (1999), a Geração Net de jovens, é curiosa, contestadora, orientada para a globalização, e é capaz de criar pressões por mudanças nas empresas. Para Levenfus (2002), a Geração Zapping (Geração Z) nasceu plugada no mundo globalizado e almeja o sucesso econômico. Para esta geração que tem acesso a muitas informações é preciso aprender a selecionar estas criticamente e saber que tentar orientar-se sozinho em revistas e testes disponíveis na Internet pode provocar uma confusão ainda maior.

14 14 3 ASPECTOS METODOLÓGICOS 3.1 Amostra/ Sujeitos/ Participantes da pesquisa Inicialmente, a proposta era trabalhar com uma turma do terceiro ano do Ensino Médio de apenas uma instituição da rede particular de ensino, porém, pela falta de retorno dos termos de consentimento livre e esclarecido aos pais (apêndice III), o número de participantes foi restrito, sendo necessária a busca pela participação de outro grupo de alunos do terceiro ano de outra instituição de ensino particular, sendo assim, a amostra foi constituída de 43 (quarenta e três) estudantes de ambos os sexos do terceiro ano do Ensino Médio de duas escolas de ensino particular, sendo uma de Itajaí/ SC e a outra de Balneário Camboriú/ SC, que aceitaram participar do presente estudo. Os critérios de escolha dos estudantes se deram por meio: tipo de escola (escolas particulares), ano escolar (3º ano do Ensino Médio) e idade (dezesseis a dezoito anos). 3.2 Instrumento Tendo em vista o objetivo geral deste estudo, foram utilizadas para investigação, as pesquisas do tipo quantitativa e qualitativa; sendo aplicado um questionário (apêndice I), com sete questões fechadas e três abertas. De acordo com Richardson (2007), o método quantitativo caracterizase pelo emprego da quantificação tanto na coleta de informações quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, como por exemplo, percentual, média e desvio padrão. Já a abordagem qualitativa, ainda de acordo com este autor, visa entender a natureza de um fenômeno social e pode, por exemplo, analisar a interação entre certas variáveis, classificar processos dinâmicos vividos por grupos sociais e possibilitar o entendimento das particularidades do comportamento dos indivíduos

15 15 Assim, foram identificados/analisados o nível de decisão e expectativas em relação a escolha profissional, meios de informação utilizados, fatores de influência, sentimentos, e como a internet auxilia no processo de escolha profissional; efetivando uma pesquisa descritiva que, de acordo com Campos (2004), é aquela pesquisa que busca conhecer e interpretar a realidade sem nela interferir. 3.3 Coleta dos Dados Inicialmente, foram contatadas as direções das escolas, para prestar devidos esclarecimentos em relação à pesquisa, por meio de uma carta de apresentação e solicitou-se autorização para realização da mesma, utilizando um termo de consentimento livre e esclarecido (apêndice II). Posteriormente, foi feito contato com as professoras responsáveis por cada turma, a fim de esclarecer os objetivos do presente estudo. Com o aceite da escola, a pesquisadora apresentou-se aos alunos e os convidou a participar da pesquisa, esclarecendo que a participação era voluntária. Foi apresentado a cada participante um termo de consentimento livre e esclarecido (apêndice III), sendo que os menores de dezoito anos deveriam solicitar a assinatura dos pais e/ou responsáveis. A aplicação do instrumento ocorreu em um dia de aula normal, sendo disponibilizado a pesquisadora o horário de uma aula (45 minutos). 3.4 Análise dos Dados Para a análise quantitativa dos dados obtidos pelo questionário (questões fechadas), foram tabulados os dados por meio de distribuição e frequência simples de resposta, que foram agrupadas a partir dos objetivos da pesquisa. Para a análise qualitativa dos dados obtidos por meio das perguntas abertas, foi feita a tabulação das respostas e análise por meio de freqüência

16 16 simples. Segundo Bardin (2004), a análise de conteúdo deve ter as seguintes etapas: Leitura de dados; Estabelecimento de categoria; Interpretação dos dados. Por se tratar de uma pesquisa com seres humanos, algumas medidas asseguradas pela resolução da lei 196/1996, do Conselho Nacional de Saúde pela resolução 016, 2001, do Conselho Federal de Psicologia, foram tomadas no que se refere à coleta de dados: Respeito com relação à recusa de alguns participantes; Assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido por parte de cada participantes da pesquisa antes de iniciar a coleta de dados; Os dados pessoais dos participantes foram mantidos em sigilo, sendo garantido seu anonimato; Garantia de não ocorrência de danos ou prejuízos pela participação na pesquisa; Os resultados desta pesquisa serão utilizados somente para finalidades acadêmicas, podendo ser publicado em revistas especializadas. 3.5 Devolutiva Será realizada após a análise e discussão dos resultados a devolutiva da pesquisa para os alunos da amostra, com o objetivo de estimular a reflexão acerca do processo de escolha profissional. Para a escola, será entregue cópia da monografia e a devolutiva realizada à orientadora pedagógica com o objetivo de indicar ações simples mas eficazes para sensibilizar os alunos para a escolha da profissão.

17 17 4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A descrição dos resultados encontrados será delineada a partir das respostas no questionário (apêndice I) aplicado aos alunos do terceiro ano do Ensino Médio de duas escolas particulares do município de Itajaí/ SC e de Balneário Camboriú/ SC. A sequencia na apresentação será: caracterização da amostra, aspectos relacionados a escolha da profissão, aspectos psicológicos relacionados as dificuldades da escolha e as expectativas dos jovens em relação ao futuro profissional. 4.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Idade Tabela 1: Distribuição dos alunos por idade. Idade Nº % 16 anos 10 23,25% 17 anos 28 65,11% 18 anos 05 11,62% Total % Observa-se nesta tabela que os alunos da amostra distribuem-se entre 16 a 18 anos de idade, sendo que, a maioria dos jovens tem 17 anos. Segundo dados do IBGE (2007), a população de jovens entre os 15 e 19 anos de idade em Santa Catarina é constituída por Sexo Tabela 2: Distribuição dos alunos por sexo. Sexo Nº % Feminino 25 58,13% Masculino 18 41,86% Total %

18 18 A leitura desta tabela permite observar que os sujeitos da amostra estão representados maioritariamente por jovens do sexo feminino. De acordo com Lemos (2001), as escolas brasileiras têm a participação no ensino médio de 60% alunas e 40% alunos, e as universidades brasileiras a proporção é de 56% de mulheres, para 44% de homens, sendo assim, pode-se afirmar que os dados da amostra não fogem à realidade total brasileira Turno de estudo Tabela 3: Distribuição dos alunos por turno de estudo. Turno que estuda Nº % Matutino % Vespertino - - Noturno - - Total % Observa-se nesta tabela que todos os alunos da amostra estudam no período da manhã, sendo necessário esclarecer que, o turno matutino é a única opção de horário de estudo para os alunos que estudam nas duas instituições particulares de ensino que fizeram parte desta pesquisa Vestibular Tabela 4: Distribuição dos alunos por participação em um vestibular. Vestibular Nº % Sim 12 27,90% Não 31 72,09% Total % Com a leitura desta tabela, pode-se afirmar que a maioria dos alunos da amostra ainda não prestou vestibular.

19 19 Para D Avila e Soares (2003), o Exame Vestibular gera conflitos, dúvidas, medo e ansiedade, sendo que Soares salienta que no ano antecedente a sua realização, o vestibulando pode sofrer vários distúrbios psicofisiológicos e até mesmo a depressão. Em um estudo realizado por D Avila e Soares (2003), estas autoras analisaram 348 questionários respondidos por 45% meninas e 55% meninos, sendo 19 anos a média de idade destes e 62% eram oriundos da rede privada de ensino, este estudo mostrou que 60% dos jovens não se considerava preparado para o enfrentamento das provas, em relação ao estudo das disciplinas, fisicamente ou mesmo emocionalmente. Como visto na tabela acima, 72,09% dos estudantes que participaram desta pesquisa ainda não prestou vestibular, o que pode causar maior medo e ansiedade para aqueles que irão realizar a prova somente quando terminarem o Ensino Médio e escolherem um curso superior. É válido esclarecer que, uma boa alternativa para o estudante seria se inscrever e participar de um vestibular como treineiro, ou seja, antes de sua escolha profissional propriamente dita, para que ele possa entender melhor o processo e se preparar mais para quando chegar o momento da sua escolha Trabalho Tabela 5: Distribuição dos alunos que estão no Ensino Médio e ao mesmo tempo trabalham. Trabalha Nº % Sim 17 39,53% Não 26 60,47% Total % A leitura desta tabela permite observar que, a maioria dos alunos da amostra não trabalha, sendo somente estudantes. Segundo dados do IBGE (1997), a proporção de jovens da região sul do Brasil, entre 15 e 17 anos de idade que somente estudava é de 15,6%.

20 Ocupação Atual Tabela 6: Distribuição dos alunos de acordo com a ocupação atual daqueles que estudam e trabalham. Ocupação atual Nº % Somente estudante 29 67,44% Estagiária 02 04,65% Manual de estamparia a atendente 01 02,32% Manual de facção (costura) 01 02,32% Gerente de comércio 01 02,32% Recepcionista de academia 01 02,32% Área contábil 01 02,32% Equipe de corrida 01 02,32% Assistente/auxiliar administrativo 03 07,00% Outros (cargo não especificado) 03 07,00% Total % A leitura desta tabela permite observar que, a maioria dos alunos da amostra não trabalha, sendo somente estudantes. Porém, entre os alunos que trabalham, predomina a área administrativa. É importante salientar que três alunos da amostra também trabalham, contudo não especificaram sua função. De acordo com Krawulski (1990), o trabalho foi alterado em sua natureza e em suas formas de organização, em grande parte, deixou de ser uma atividade de realização individual e um esforço que satisfaz, na medida em que é moldado, aperfeiçoado e completado pelo artífice, para transformarse em mercadoria no mercado universal criado pelo capitalismo vigente. Contudo, uma ocupação empregatícia neste momento de escolha profissional poderia ajudar no processo de escolha por uma profissão, considerando um maior contato com outros profissionais e, a ocupação atual destes estudantes pode abranger sua visão referente ao mercado de trabalho, podendo direcioná-los um pouco mais sobre o que gostam ou não de fazer efetivamente na prática e também, como o movimento do mercado de trabalho hoje.

21 DADOS RELACIONADOS À ESCOLHA: Nível de decisão Tabela 7: Distribuição dos alunos por nível de decisão sobre sua escolha profissional. Escolheu sua profissão Nº % Sim 23 53,48% Não 02 04,65% Indeciso 18 41,86% Total % De modo geral, embora o processo de escolha profissional seja um momento de decisão que muitos adolescentes vivenciam de uma forma não tão confortável, observa-se que a maioria dos alunos da amostra já fez sua escolha profissional, porém, o número de alunos indecisos entre duas ou mais profissões é bastante significativo. Sendo que, somente dois alunos afirmaram que ainda não escolheram uma profissão a seguir. Para Lobato e Koller (2003), o que esperamos para o futuro está carregado de afetos, esperanças, medos e inseguranças, não somente da própria pessoa, mas, também, daqueles que os rodeiam, tais como os pais, avós, irmãos, professores, etc. Estes adolescentes vivenciam o processo de escolha profissional de forma complexa, tendo que lidar com isso juntamente com os anseios característicos do período da adolescência e características próprias de cada um, expectativa dos parentes e amigos e exigências do mercado de trabalho, contudo, a maior parte dos estudantes da amostra se define decidida quanto a sua futura profissão.

22 Profissão Escolhida Tabela 8: Distribuição dos alunos que já escolheram sua profissão por profissões citadas. Profissão escolhida Nº % Medicina 01 04,34% Enfermagem 01 04,34% Odontologia 01 04,34% Educação física 02 08,69% Ciências contábeis 01 04,34% Administração 01 04,34% Arquitetura e urbanismo 01 04,34% Arquitetura 01 04,34% Cosmetologia e estética 02 08,69% Design de moda 02 08,69% Design de jogos 01 04,34% Jornalista 01 04,34% Publicidade e propaganda 01 04,34% Direito 02 08,69% Engenharia civil 02 08,69% Escola naval 01 04,34% Área policial 01 04,34% Total % Observa-se, por esta tabela que, as profissões divergem em relação às suas áreas, porém, cinco duplas escolheram as mesmas profissões, são elas: engenharia civil, design de moda, direito, cosmetologia e estética e educação física. Considerando que, dos 43 alunos, somente 23 haviam afirmado já ter escolhido sua profissão (como visto na tabela anterior), então, esta tabela refere-se às respostas destes alunos, sendo que, os alunos que afirmaram estar indecisos ou que ainda não escolheram sua profissão deixaram esta questão em branco. Pela tabela, pode-se observar que, a maioria dos jovens escolheu profissões que compreendem a realização de um curso superior. Segundo Sparta e Gomes (2005), o desejo do jovem brasileiro de ingressar na educação superior não é, em princípio, um problema, porque o Brasil é, atualmente, o país da América Latina com os menores índices de

23 23 acesso à educação superior, contando com menos de 12% da população com idade entre 18 e 24 anos matriculada nesse nível de ensino (Brasil, 2001a). Porém, para Lassance, Grocks e Francisco (1993 apud SPARTA e GOMES, 2005 p. 48), a entrada na universidade vem assumindo, para o jovem brasileiro, um caráter de tarefa evolutiva em si mesma, ou seja, como se o ingresso na educação superior fosse uma continuidade natural a ser assumida por quem termina o Ensino Médio e a única alternativa disponível de inserção no mundo do trabalho, estes autores acreditam que esta valorização da educação superior, principalmente pelos cursos mais tradicionais (como direito e educação física vistos na tabela acima), faz com que o Ensino Médio passe cada vez mais de preparação do jovem para o mundo adulto para preparação do jovem para o concurso vestibular. Faz-se necessário salientar que, esta escolha por cursos superiores mais tradicionais, como por exemplo, medicina, direito e engenharia civil, para Hartmann (et al, S/A) demonstra pouca exploração por parte dos adolescentes, ou um receio de realizar opções com menores possibilidades percebidas de inserção no mercado de trabalho.

24 Profissões que estão em dúvida Tabela 9: Distribuição dos alunos que estão indecisos por profissões citadas. Profissão que está em dúvida Nº % Não tem idéia de qual profissão escolher 01 01,69% Medicina veterinária 01 01,69% Biomedicina 01 01,69% Medicina 02 03,38% Odontologia 01 01,69% Educação física 02 03,38% Fisioterapia 02 03,38% Nutrição 02 03,38% Psicologia 02 03,38% Oceanografia 01 01,69% Biologia 02 03,38% Técnico em informática 01 01,69% Ciências da computação 01 01,69% Engenharia 01 01,69% Engenharia ambiental 01 01,69% Engenharia civil 02 03,38% Engenharia da computação 01 01,69% Construção naval 01 01,69% Engenharia naval 01 01,69% Engenharia eletrônica 01 01,69% Engenharia química 01 01,69% Química 01 01,69% História 01 01,69% Direito 04 06,77% Arquitetura 04 06,77% Design de interiores 01 01,69% Design 02 03,38% Design gráfico 03 05,08% Design industrial 01 01,69% Design de jogos 01 01,69% Design de moda 01 01,69% Gastronomia 02 03,38% Jornalismo 01 01,69% Publicidade e propaganda 03 05,08% Marketing 01 01,69% Administração 01 01,69% Comercio exterior 02 03,38% Relações internacionais 01 01,69% Logística 01 01,69% Total %

25 25 Obs.: Deve-se salientar que, 20 alunos afirmaram estar indecisos em relação a sua escolha profissional, porém, uma parte dos alunos está indecisa entre duas profissões ou mais, sendo assim, foram consideradas todas as profissões em que cada um destes alunos está indeciso, totalizando 59 profissões. Se considerarmos o total de questionários que tiveram esta questão respondida (20), então os valores percentuais serão: 01 = 05,00%; 02 = 10,00%; 03 = 15,00% e, 04 = 20,00%. Observa-se, por esta tabela que, as profissões divergem em relação às suas áreas, porém, as profissões que predominaram aparecendo mais vezes na lista de profissões dos alunos da amostra foram arquitetura e direito. Vale ressaltar que somente um aluno afirmou não ter idéia de qual profissão escolher, sendo que, em questão anterior (tabela 07) dois alunos haviam afirmado não ter optado por uma profissão. Mais uma vez é possível observar que, as profissões predominantes nesta amostra são aquelas que necessitam da realização de um curso superior. Em estudo realizado por Sparta e Gomes (2005), os alunos das escolas particulares também indicaram com maior freqüência a alternativa do vestibular, e em contraste, os alunos das escolas públicas indicaram com maior freqüência as alternativas: curso pré-vestibular, curso profissionalizante e ingresso no mercado de trabalho. Estes dados podem ser explicados através da valorização das profissões de nível superior e pela desvalorização por outras formas de atuação que ocorre atualmente na sociedade brasileira. Ainda de acordo com Sparta e Gomes (2005), as influências marcantes de escolha profissional acabam se reduzindo ao papel histórico do ensino médio como preparatório para a educação superior, à desvalorização da educação profissional como alternativa de estudo para a população carente ou para quem não tem interesse no ensino superior, e a percepção da educação superior como alternativa de profissionalização de maior status social.

26 Nível de Segurança Tabela 10: Distribuição dos alunos por nível de segurança em relação à sua escolha profissional. Em relação à escolha profissional Nº % Seguro 23 53,48% Inseguro 19 44,18% Ainda não pensou no assunto 01 02,32% Total % Através desta tabela é possível observar que, a maioria dos alunos se considera seguro em relação a sua escolha profissional, considerando que, estes mesmos alunos já haviam afirmado anteriormente ter escolhido sua profissão. Em questão anterior (tabela 07), 23 alunos afirmaram já ter escolhido sua profissão, nesta tabela, estes 23 alunos mantém sua decisão profissional sentindo-se seguros em relação a ela; dezoito alunos haviam afirmado estar indecisos em relação à sua escolha e dois alunos afirmaram não ter escolhido uma profissão, porém na questão que a tabela acima aborda, apenas um aluno afirmou que ainda não pensou sobre o assunto, e dezenove afirmaram sentirem-se inseguros. Kimmel e Weiner (1998, apud SARRIERA et al, 2001 p. 28) afirmam que o jovem desenvolve normativamente sua identidade quando toma decisões ocupacionais de maneira mais racional e sistemática, que são marcadas pela exploração vocacional e autoconfiança. De acordo com estes autores, à medida que os jovens têm oportunidades, eles reduzem gradualmente sua lista de possibilidades, decidindo por uma profissão que seja do seu interesse e compatível com as suas aptidões. Entretanto, quanto mais difusa for à identidade do jovem, mais ele tende a evitar a exploração vocacional por completo e tomar decisões quanto à sua escolha profissional, caso tome estas decisões, opta pelo que acredita ser correto ou conveniente, sem reflexões mais aprofundadas. Sendo assim, para Sarriera (et al 2001), pode-se afirmar que, o desenvolvimento da identidade pessoal está intimamente ligado à escolha profissional em conjunto com seus interesses e habilidades.

27 Sentimentos Tabela 11: Distribuição dos alunos por sentimentos vivenciados em relação a escolher sua profissão. Sentimentos Muito Médio Pouco Nenhum Total relacionados à escolha Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Insegurança 03 02,56% 06 04,80% 06 06,59% 01 02,70% 16 04,32% Segurança 10 08,54% 11 08,80% 04 04,39% ,75% Imaturidade 01 00,85% 01 00,80% 02 02,19% 02 05,40% 06 01,62% Maturidade 11 09,40% 20 16,00% 04 04,39% ,45% Indecisão 06 05,12% 05 04,00% 05 05,49% 01 02,70% 17 04,60% Decisão 13 11,11% 06 04,80% 05 05,49% ,50% Despreparo 02 01,70% 04 03,20% 02 02,19% 05 13,51% 13 03,51% Preparo 04 03,41% 15 12,00% 09 09,89% ,56% Nervosismo 04 03,41% 04 03,20% 11 12,08% 04 10,81% 23 06,21% Despreocupação 04 03,41% 06 04,80% 08 08,79% ,86% Conflito 02 01,70% 02 01,60% 02 02,19% 08 21,62% 14 03,80% Clareza 07 05,98% 12 09,60% 09 09,89% ,56% Sofrimento ,80% ,62% 09 02,43% Prazer 19 16,23% 07 05,60% 06 06,59% ,64% Incapacidade ,29% 05 13,51% 08 02,16% Capacidade 17 14,52% 10 08,00% 06 06,59% ,91% Ansiedade 06 05,12% 07 05,60% 04 04,39% 03 08,10% 20 05,40% Tranquilidade 08 06,83% 08 06,40% 05 05,49% ,67% Total % % % % % Obs.: Foram utilizados 41 questionários, pois dois tiveram esta questão respondida incorretamente. Se considerarmos o total de questionários respondidos (41), então os valores percentuais para as opções muito, médio, pouco e nenhum, serão: 01 = 2,43%; 02 = 4,87%; 03 = 7,31%; 04 = 9,75%; 05 = 12,19%; 06 = 14,63%; 07 = 17,07%; 08 = 19,51%; 09 = 21,95%; 10 = 24,39%; 11 = 26,82%; 12 = 29,26%; 13 = 31,70%; 15 = 36,58%; 17 = 41,46% e, 19 = 46,34%.

28 Sentimentos Negativos Tabela 11.1: Distribuição dos alunos por sentimentos negativos vivenciados em relação a escolher sua profissão. Sentimentos negativos Muito Médio Pouco Nenhum Total relacionados à escolha Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Insegurança 03 12,50% 06 20,00% 06 17,14% 01 02,70% 16 12,70% Imaturidade 01 04,16% 01 03,33% 02 05,71% 02 05,40% 06 04,76% Indecisão 06 25,00% 05 16,66% 05 14,30% 01 02,70% 17 13,49% Despreparo 02 08,33% 04 13,33% 02 05,71% 05 13,51% 13 10,31% Nervosismo 04 16,66% 04 13,33% 11 31,42% 04 10,81% 23 18,25% Conflito 02 08,33% 02 06,66% 02 05,71% 08 21,62% 14 11,11% Sofrimento ,33% ,62% 09 07,14% Incapacidade ,57% 05 13,51% 08 06,34% Ansiedade 06 25,00% 07 23,33% 04 11,42% 03 08,10% 20 15,87% Total % % % % % Sentimentos Positivos Tabela 11.2: Distribuição dos alunos por sentimentos positivos vivenciados em relação a escolher sua profissão. Sentimentos positivos Muito Médio Pouco Nenhum Total relacionados à escolha Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Segurança 10 10,75% 11 11,60% 04 07,14% ,24% Maturidade 11 11,82% 20 21,05% 04 07,14% ,34% Decisão 13 14,00% 06 06,31% 05 08,92% ,83% Preparo 04 04,30% 15 15,80% 09 16,10% ,47% Despreocupação 04 04,30% 06 06,31% 08 14,28% ,37% Clareza 07 07,52% 12 12,63% 09 16,07% ,50% Prazer 19 20,43% 07 07,36% 06 10,71% ,11% Capacidade 17 18,27% 10 10,52% 06 10,71% ,52% Tranquilidade 08 08,60% 08 08,42% 05 08,92% ,60% Total % % % %

29 29 Por estas tabelas (11; 11.1 e 11.2) é possível observar que, a maioria dos alunos considera que têm certo grau de maturidade para fazer sua escolha profissional, pois este foi o sentimento mais apontado dentre todos. Pode-se observar também que, grande parte dos alunos afirma sentir prazer e ter capacidade para fazer sua escolha profissional, sendo que, o sentimento negativo que predomina é o nervosismo, apontado por 23 alunos. Contudo, a maioria dos alunos (37) afirma não sentir nenhum dos sentimentos negativos. É necessário salientar que, para os sentimentos positivos, todos os alunos apontaram muito, médio ou pouco, nenhum deles apontou a opção nenhum para estes sentimentos, sendo assim, pode-se entender que, a maioria considera seu processo de escolha profissional de forma não angustiante. Porém, deve-se considerar a possibilidade de, os adolescentes estarem mascarando seus reais sentimentos em relação ao processo de escolha profissional, dando respostas ideais (sentimentos que eles gostariam de estar sentindo), um exemplo deste fato é que, nesta tabela aumentou o número de alunos que se considera seguro e decidido neste momento de escolha profissional em comparação a tabela anterior (tabela 10). Estudos de Neiva (2003) e Neiva (et al 2005), mostraram que as meninas apresentam maior responsabilidade para/com a escolha profissional do que os meninos. Sendo que os alunos da escola particular mostram-se mais maduros para a escolha profissional do que os de escola pública, tal resultado pode estar associado ao fato de que as escolas particulares brasileiras apresentam um nível de ensino superior ao das escolas públicas e são frequentadas por alunos com nível socioeconômico e cultural mais alto, com isso, os estudantes de escolas particulares teriam mais oportunidades de discutir sobre suas escolhas, teriam maior acesso a informação profissional e maior independência com relação aos fatores socioeconômicos que afetam esta escolha.

30 Outros Sentimentos Tabela 12: Distribuição dos alunos por outros sentimentos que estão vivenciando no processo de escolha profissional. Outros sentimentos Nº % Medo de nada dar certo 01 07,69% Preocupação se haverá campo para atuação 02 15,38% Preocupação com a remuneração da profissão 02 15,38% Gosto pela área esportiva 01 07,69% Preocupação com o futuro profissional 03 23,07% Medo de decepcionar os pais 01 07,69% Pressão 01 07,69% Medo do vestibular 01 07,69% Medo de se decepcionar com o curso escolhido 01 07,69% Total % Obs.: Deve-se esclarecer que, somente 11 alunos responderam esta questão, porém, uma parte dos alunos apresentou mais do que um sentimento, sendo assim, foram considerados todos os sentimentos citados por cada um destes alunos, totalizando 13 sentimentos. Se considerarmos o total de questionários que tiveram esta questão respondida (11), então os valores percentuais serão: 01 = 09,09%; 02 = 18,18% e, 03 = 27,27%. Por esta tabela, observa-se que alguns dos alunos compartilham do mesmo sentimento, preocupando-se com a remuneração da profissão, se haverá campo para atuação e, predominando a preocupação com seu futuro profissional, considerando que, estar preocupado com o futuro profissional pode ser interpretado de forma ampla, podendo abranger também a preocupação com a remuneração e com o campo de atuação. Outros sentimentos que apareceram correspondem ao medo do vestibular, medo de decepcionar os pais e preocupação com o campo de atuação. De acordo com D Avila e Soares (2003), quanto ao medo do vestibular, um motivo de angústia no vestibular está relacionado, às escolhas. Ao estar escolhendo um curso universitário, deixam-se de lado todos os outros cursos e o luto desta perda precisa ser elaborado pelo jovem. Segundo estas autoras, muitas vezes o jovem é reprovado no Vestibular, por não ser o curso

31 31 que realmente gostaria de ter escolhido, e o fez por pressão familiar e social. E quanto ao medo de decepcionar os pais, estas autoras acreditam que, a expectativa e o projeto de vida dos pais sobre a vida dos filhos é motivo de angústia e ansiedade, sendo que alguns pais podem apresentar dificuldades de perceber a autonomia dos filhos em relação às suas escolhas Nível de Informação Tabela 13: Distribuição dos alunos por nível de informação em relação à profissão escolhida. Nível de informação Nº % Bem informado 20 46,51% Nada informado 03 06,97% Tenho alguma idéia 20 46,51% Total % Verifica-se através desta tabela que, a maior parte da amostra está dividida entre bem informado e tenho alguma idéia, sendo que somente três alunos afirmam não ter nenhuma informação. Vale ressaltar que, em perguntas anteriores (tabela 07), 23 alunos afirmaram ter escolhido sua profissão e estarem seguros (tabela 10) em relação a sua escolha, já nesta tabela vemos que apenas 20 estudantes apontaram estar bem informados quanto à profissão escolhida, ou seja, três dos alunos que afirmaram ter escolhido sua profissão e estarem seguros com ela consideram-se nada informados ou têm alguma idéia sobre a profissão.

32 Meios de informação Tabela 14: Distribuição dos alunos por meios utilizados em busca de informação profissional. Meios de informação Muito Pouco Nenhuma utilizados Nº % Nº % Nº % Serviço de Orientação 12 05,97% 20 12,50% 11 15,94% Profissional Visita à Universidade 17 08,45% 16 10,00% 10 14,49% Informação de 12 05,97% 20 12,50% 11 15,94% profissionais de seu colégio Conversas com amigos 24 11,94% 15 09,37% 04 05,79% Conversas com seus pais 33 16,41% 07 04,37% 03 04,34% Conversas com outros 21 10,44% 17 10,62% 05 07,24% familiares Outros profissionais que 19 09,45% 15 09,37% 09 13,04% você admira Outras pessoas 15 07,46% 21 13,12% 07 10,14% Mídia (TV, revistas) 21 10,44% 15 09,37% 07 10,14% Internet 27 13,43% 14 08,75% 02 02,89% Total % % % Obs.: Todos os alunos responderam esta questão, totalizando 43 questionários Se considerarmos o total de questionários respondidos (43), então os valores percentuais para as opções muito, pouco e nenhuma, serão: 02 = 4,65%; 03 = 6,97%; 04 = 9,30%; 05 = 11,62%; 07 = 16,27%; 09 = 20,93%; 10 = 23,25%; 11 = 25,58%; 12 = 27,90%; 14 = 32,55%; 15 = 34,88%; 16 = 37,20%; 17 = 39,53%; 19 = 44,18%; 20 = 46,51%; 21 = 48,83%; 24 = 55,81%; 27 = 62,79% e, 33 = 76,74%. Observa-se nesta tabela que, a maioria dos alunos conversa com seus pais, ou com outras pessoas para buscar informação sobre as profissões. Também é possível observar que, a maioria dos alunos apontou as opções muito ou pouco para os meios de informação, sendo que a minoria afirmou não utilizar alguns dos meios de informação apontados.

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