CABELO 3/4/2013. Podemos classificar os cabelos, ou couro cabeludo em: oleosos normais secos danificados mistos

Transcrição

1 CABELO Os cosméticos são utilizados para o tratamento da pele, cabelo e unhas, assim como permanentes, apliques e perucas e design de sobrancelhas.. Grupos de risco Risco nível 1 Risco mínimo. Exemplos: maquiagem, perfumes, sabonetes, xampus, cremes de barbear, escovas dentais, cremes de beleza, etc.. Risco nível 2 Risco potencial. Exemplos: xampus anti-caspa, desodorantes íntimos femininos, desodorantes de axilas, protetores labiais, filtros UV, depiladores, repelentes, tinturas capilares, etc.. Todos os produtos para bebês são classificados como grupo de risco nível 2. Produtos desse grupo passam por processos mais rigorosos de inspeção antes de serem comercializados. O cabelo (do latim capĭllus) É cada um dos pelos que crescem no couro cabeludo em média 1cm por mês. Diferenciam-se dos pêlos comuns pela sua elevadíssima concentração por área de pele e pelo desenvolvimento em comprimento. Podem ser lisos, crespos, ondulados e de muitas cores. Os cabelos servem como um aliado estético (dando forma e valorizando o rosto), funcionam como um isolante térmico protegendo a cabeça das radiações solares e da abrasão mecânica. Diversas doenças que se manifestam alteram sua estrutura. TIPOS DE CABELO Podemos classificar os cabelos, ou couro cabeludo em: oleosos normais secos danificados mistos Cabelos Oleosos É a denominação cosmética para cabelos com alto teor de oleosidade, devido à produção excessiva de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo. Passar a mão nos cabelos e utilizar água muito quente durante a lavagem potencializa a oleosidade. Ficam com aspecto sujo muito rapidamente. Pode ser oleoso por uma característica natural ou condição adquirida devido à pouca regularidade na higiene, ao uso inadequado de produtos capilares, exposição a ambientes muito úmidos ou com alto teor de vapores de gordura, dentre outras causas.. 1

2 Cabelos Normais Cabelo normal é uma expressão utilizada no meio cosmético para os tipos de cabelos mais comuns. São macios, cuja produção de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo, é equilibrada e regular, de modo a lubrificar o cabelo da raiz às pontas. Não têm excesso de oleosidade na raiz nem pontas ressecadas. Dispensam grandes cuidados para exibir um aspecto brilhante e saudável. O cabelo normal é uma característica natural, porém pessoas que têm cabelos secos ou oleosos podem equilibrar os níveis de gordura do couro cabeludo e atingir um equilíbrio equivalente ao do cabelo normal. Cabelos secos É a denominação cosmética para cabelos não sedosos, devido à pouca produção de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo, não sendo suficiente para lubrificar o cabelo até as pontas, trazendo aspecto de pouco Hidratado. Pode ser seco por uma característica natural ou condição adquirida devido à exposição à poluição, ao uso inadequado de produtos capilares, dentre outras causas. característica do cabelo seco: o cabelo tem pouco brilho e é quebradiço; Escamas abrem-se com o cabelo mais vulnerável aos agentes externos, como poluição, vento, sol e processos químicos, como as tinturas e os permanentes. Tem pouca irrigação nas pontas, porém recebe irrigação concentrada na raiz, o que reduz a perda de cabelo. Cabelos danificados Cabelos danificados: apresentam um desgaste provocado por produtos químicos (permanentes, produtos inadequados, tinturas, descoloração, alisamentos, etc.), além dos danos físicos (exposição excessiva aos raios UV, uso de secadores, escovação brusca). Em ambos os casos, ocorrem anomalias na disposição das cutículas e, consequentemente, na estrutura dos fios e do couro cabeludo. Cabelos Mistos Possuem características de cabelos oleosos e secos, ou seja, o couro cabeludo é oleoso e as pontas são ressecadas e às vezes duplas. É o tipo de cabelo mais comum e também o mais difícil de tratar. Nos cabelos danificados, as escamas estão abertas, o que provoca perda de brilho, umidade e resistência. É por isso que eles necessitam de um tratamento profundo e intensivo. O cabelo é um fio queratinizado que cresce na pele dos mamíferos. Cabelos saudáveis Cabelos saudáveis: cada fio de cabelo é coberto por uma camada de escamas bem fechadas, chamadas cutículas, que protegem o interior do cabelo. Nos cabelos saudáveis, essa cutícula tem um padrão regular, o que mantém as moléculas de água e de proteína seladas dentro do cabelo, mantendo-o maleável, com brilho, forte e macio. A haste do cabelo é a parte do fio que emerge do couro cabeludo. Acima de tudo, o fio de cabelo é um pelo, possui a mesma estrutura de todos os pelos do corpo humano, porém tem suas particularidades. Podemos dividir o cabelo em três partes: cutícula, córtex e medula. 1- Pelo (cabelo) 2- Superfície da pele 3- Sebo 4- Folículo piloso 5- Glândula sebácea 2

3 Cutícula Camada externa do fio de cabelo que se divide de 0 a 12 camadas que, sobrepostas, protegem a estrutura. Por ser transparente nos permite ver a cor do fio do cabelo. A cutícula sofre agressões externas (sol, chuva, poluição etc.) por ação mecânica (escovar, pentear etc.) transformações químicas (relaxamento, permanente, colorações, reflexos etc.) As cutículas são parcialmente sobrepostas sobre si, podendo formar de cinco a dez camadas de placas. Essas placas, por sua vez, oferecem excelente proteção ao córtex. Córtex Região intermediária onde transformamos a estrutura do cabelo. Nesta região encontramos as seguintes ligações químicas: ligação salina: no simples ato de molhar o cabelo a sua extensão é aumentada. ligação de hidrogênio: a deformação acontece quando transformamos temporariamente o cabelo. ligação de enxofre (também conhecido como Ponte de Dissulfeto): só é rompida através de ação química ou física (aquecimento) e sua transformação é permanente. É a parte central do fio. Medula Há fios de cabelos que não possuem medula, não modificando em nada sua estrutura. O canal da medula pode estar vazio ou preenchido com queratina esponjosa. Ainda não foi determinada a função desta região, estudos recentes apontam para uma associação da medula com o primeiro instante da fase de germinação do fio onde a medula serviria como um "direcionador" do novo fio em direção ao poro. Ciclo de crescimento do cabelo 1. anágena (crescimento) 80% ou + 2. catágena (regressão) < 1% 3. telógena (repouso) 20% ou - Ao final desse processo, o pêlo na fase telógena é expelido, surgindo um outro folículo piloso para substituí-lo. Uma pessoa perde, em geral, de 100 a 150 fios por dia, e cresce 0,35mm a cada 24 horas. Cada um dos fios tem seu próprio ciclo; caso contrário, todos eles cairiam ao mesmo tempo. Em geral, o ciclo do cabelo programado geneticamente resulta numa troca de todos os fios num período de 3 a 5 anos, variando de pessoa para pessoa. ANÁGENA CATÁGENA É uma fase na qual se forma o pêlo e a divisão celular é continua, as novas células empurram as velhas para o exterior. Duração: 4 a 6 anos Período relativamente curto, no qual a produção de células fica muito lenta e, em seguida cessa completamente. Duração: 3 a 4 semanas 3

4 TELÓGENA ALOPÉCIA É um período de repouso no qual o pêlo, totalmente formado, fica preso no folículo por sua base expandida e a papíla dermal solta-se da matriz epidérmica. Duração: 3 a 4 meses A perda de cabelo denominamos alopécia. Para que se perceba, clinicamente a alopecia é necessário a perda de 25% do total de cabelos; É normal a perda de aproximadamente 75 fios diários; Na alopecia masculina existe um fator genético, em que o fio vai afinando e rareando. ALOPÉCIA - CAUSAS Causas múltiplas: hormonais, nutricionais, emocionais, doenças ou medicamentos; Anemia, alterações menstruais e tireóide; Medicamentos: hormônios e antibióticos; Doenças do próprio couro cabeludo. Gravidez e parto após o parto, muitos fios entram na fase de repouso do ciclo. Em aproximadamente 2 a 3 meses após o parto, algumas mulheres irão notar uma quantidade aumentada de fios em pentes e escovas. Dieta Inadequada em Proteínas Algumas pessoas que fazem dietas pobres em proteínas ou têm hábitos alimentares anormais podem desenvolver desnutrição protéica. O corpo irá economizar suas proteínas fazendo com que os fios que se encontrem na fase de multiplicação passe para a fase de repouso. Passando dois ou três meses pode haver uma queda maciça dos cabelos. Tratamentos de Câncer Alguns tipos de tratamentos para câncer farão com que as células responsáveis pelo crescimento dos cabelos parem de se dividir. Os cabelos começam, então, a ficar mais finos e quebradiços. Isso ocorre de uma a três semanas após o início do tratamento. Pacientes podem perder mais de 90 % dos seus cabelos. No fim do tratamento, o crescimento capilar se inicia. 4

5 Alopécia Areata É o tipo de queda de cabelo que leva uma área pequena e arredondada totalmente sem cabelos (pelada) e do tamanho de uma moeda ou maior. Raramente, ocorre a perda completa dos cabelos do couro cabeludo e do corpo. Esta alteração pode acontecer em crianças e adultos de qualquer idade. Baixo Nível de Ferro no Sangue A deficiência de ferro pode também levar a queda de cabelo. Não ingestão ou não absorção de ferro. Mulheres que têm o período menstrual de volume ou duração prolongada também podem desenvolver esta deficiência. A detecção da redução do ferro no sangue é feita através de exames laboratoriais Pode ser corrigida pelo uso de medicação que contenham ferro. FATORES Medicamentos: alguns medicamentos pode causar a perda de cabelo; Deficiência Nutritiva: raramente causam a perda de cabelo definitiva: Hormônios: disfunções hormonais pode causar a perda de cabelo; Doenças crônicas: algumas doenças crônicas podem causar a perda de cabelo. DOENÇAS DO COURO CABELUDO Dermatite seborréica - doença crônica, não contagiosa, que ocorre em áreas de maior concentração de glândulas sebáceas. Caspa - Sabemos que são vários os fatores que levam a formação de caspa, as causas que agravam podem ser as seguintes : presença do microorganismo Malassezia furfur; a proliferação do Pytorosporum ovale, fungo naturalmente presente no couro cabeludo, que em grande quantidade provoca irritação e descamação; Psoríase - doença crônica não contagiosa, comum na 2ª e 3ª décadas de vida, geralmente, possuí caracteres genético e familiar. 5

6 Foliculite - infecção no folículo piloso por bactérias; Infecção causada por fungos, contagiosa, provocando área de alopécia arredondada. CABELO E COURO CABELUDO O cabelo e o couro cabeludo acumulam ampla variedade de impurezas: oleosidade produzida pela glândula sebácea, células mortas descamadas, resíduos de cosméticos, sujeira e fuligem do ar. COR DO CABELO O ph do cabelo A camada hidrolipídica que protege o cabelo, a pele e a unha têm ph levemente ácido, um valor compreendido entre 4,2 e 5,8 na escala de ph. Dessa forma, todos os produtos que entram em contato com o corpo humano devem ser neutros (ph igual ao do cabelo, pele e unha) ou levemente ácidos (em cosmetologia considera-se até um ph = 6,1). Se lavarmos o cabelo com xampu alcalino, por exemplo, suas cutículas abrem, ele fica sem brilho, difícil de pentear e embaraçado. A cor do cabelo é dada, devido a grânulos de pigmentos existentes nas células do talo; Os pigmentos são fabricados no interior dos melanócitos, situados na papila dérmica e transferidos para as células recentemente formadas; Quanto mais escuro o fio, maior é o tamanho do grânulo. LOIROS CASTANHOS 6

7 RUIVOS NEGROS DESCOLORAÇÃO Atualmente a descoloração é utilizada para eliminação de coloração permanente do fio do cabelo Ou para clarear cabelos naturais, dando-lhe aspecto luminoso Descoloração A descoloração, não somente destrói os pigmentos capilares (melanina), mas também oxida a cisteína. Mesmo com uma leve descoloração, cerca de 15 a 25% das pontes dissulfeto são destruídas. Já com uma descoloração excessiva, aproximadamente 45% das ligações são rompidas. Descoloração A cor do cabelo vem de pigmentos (melanina), que são agregados ao cabelo a partir do folículo capilar; Em geral, a cor do cabelo está relacionada à cor da pele: pessoas com pele escura tendem a ter cabelos escuros, e vice-versa. Isto porque a pigmentação do cabelo depende da quantidade de melanócitos presentes. MECANISMO DE AÇÃO A descoloração é um processo complexo, que modifica não somente os pigmentos, mas também a queratina, pois é impossível atingir somente a melanina A cor do cabelo depende da quantidade de melanina presente, de seu tamanho e da distribuição dos grânulos 7

8 Coloração: Propriedades Ideais Colorir o fio, sem lesá-lo, mantendo brilho e a textura Não causar irritação ao couro cabeludo Não produzir nenhum efeito tóxico no contato com a pele Uniformidade do produto, para agir de forma igual pelo fio do cabelo Afinidade com a queratina do cabelo Colorantes: Divisão Podemos dividir as colorações em: Vegetais Metálicas Compostas Sintéticas Colorações Vegetais: Atuação Os corantes vegetais atuam depositando uma capa colorida sobre a cutícula e por adsorção formam uma barreira, impermeabilizando o fio. Por isso, não penetram no interior e são relativamente estáveis. Colorações Vegetais: Divisão Entre os corantes vegetais mais usados, encontramos: Henna Camomila Indigo Extratos diversos Colorações Vegetais: Henna Encontrada nas tumbas no antigo Egito, o pó era utilizado em unhas e cabelos É utilizado o pó seco das folhas de Lawsonia inermis, arbusto originário do Norte da África, Ásia e Austrália Suas folhas são removidas de sua planta antes da floração, secas e trituradas, convertendo-se em pó amarelo Henna VANTAGENS não apresenta toxidade deposita-se no talo do pêlo, obtendo-se cores estáveis DESVANTAGENS a gama de cores é limitada a tons vermelhos e alaranjados nos cabelos brancos produz tonalidades laranjas colore facilmente as unhas indicado somente para cabelos ruivos e avermelhados 8

9 Henna: Aplicação Dissolve-se o pó em água quente, aplicar a mistura nos cabelos, deixando agir entre 30 e 40 minutos antes de enxaguar Obtém-se melhor resultado, acidulando a mistura com ácido cítrico (ph 5,5) O resultado depende de diversos fatores, como: acidez da mistura tempo de pausa temperatura da aplicação Colorações Metálicas São denominadas colorações graduais ou progressivas, aquelas na qual sua aplicação diária permite desenvolver nos cabelos diferentes graus de coloração Podemos encontrar na forma de loções, cremes e pomada Colorações Metálicas: Atuação A ação desses produtos não está totalmente clara Supõe-se que a reação do metal da coloração, com o enxofre da queratina do cabelo, forma um sulfato metálico, que deposita, colore e altera a tonalidade do fio As aplicações sucessivas depositam essa camada do sulfato metálico, que reage com o enxofre presente na queratina do cabelo Colorações Metálicas: Formulação Os Sais mais utilizados são: Sais de Chumbo Sais de Prata Sais de Cobre Sais de Níquel Sais de Bismuto Colorações Metálicas VANTAGENS fácil aplicação não mudam a cor de uma vez DESVANTAGENS processo lento odor desagradável não existe controle sobre a cor final risco de intoxicação resultado esverdeado nas primeiras aplicações Colorações Compostas Mistura de corantes vegetais com metálicos O mais utilizado é o pirogalol Uma mistura de henna com índigo, pirogalol, sais de níquel, ferro, cobalto na presença de um agente redutor como o tiosulfato de sódio é uma apresentação de Coloração Composta 9

10 Colorações Sintéticas São as mais utilizadas por apresentar: facilidade de aplicação resultado imediato baixa toxidade naturalidade beleza variedade de cores segurança Colorações Sintéticas São classificadas por categorias conforme a duração da cor (presença da cor) no cabelo depois de aplicadas Coloração Temporária As moléculas dos compostos utilizados são de alto peso molecular, que não são capazes de atravessar a cutícula do cabelo em condições normais Ao ser aplicado sobre o cabelo, deposita-se na superfície do fio COLORAÇÃO SEMIPERMANENTE Esses corantes não permanecem dentro da fibra capilar, mas possuem uma afinidade com a queratina do cabelo, que não são eliminados facilmente, por isso são chamados de colorações semipermanentes COLORAÇÃO SEMIPERMANENTE São aquelas que resistem a várias lavagens (até 20) Sua fixação é menor que nas permanentes São muito utilizadas para disfarçar os primeiros fios brancos (até 50%) Utilizada também em cabelos grisalhos para retirar o aspecto amarelado COLORAÇÃO PERMANENTE Resiste a lavagem com xampu e a outros fatores externos É o processo mais utilizado e representa 70 a 80% das colorações utilizadas Neste processo é utilizado a oxidação e a união de corantes 10

11 COLORAÇÃO PERMANENTE Sua aplicação ocorre de forma rápida e seu efeito é permanente Devido ao crescimento do cabelo sua reaplicação se faz necessária mensalmente, apenas na parte próxima a raiz (crescimento) Encontramos grande variedade de cores naturais Existe a necessidade de uma ação oxidante em meio alcalino para que ocorra a reação MECANISMO DE AÇÃO As colorações permanentes, possuem moléculas pequenas que podem penetrar no interior da córtex; Os produtos dessa reação, são moléculas muito grandes e coloridas; Como são formadas na córtex, não podem se difundir através da cutícula nos processos de lavagem; Formulação Básica Encontraremos também nas colorações permanentes: Surfactantes Solventes Espessantes Agentes quelantes Agentes condicionadores Fragrância Água Vantagens e Desvantagens VANTAGENS grande variedade de tons naturais facilidade de aplicação aspecto natural reaplicação mensal DESVANTAGENS odor da amônia possibilidade de sensibilização PERMANENTE E ALISANTE Os processos básicos envolvidos nos tratamentos de permanente e alisamento são os mesmos Os dois visam alterar a curvatura natural do cabelo No caso da permanente o objetivo é aumentar a curvatura, enquanto no alisamento o objetivo é o inverso PERMANENTES É um conjunto de procedimentos mecânicos, físicos e químicos, que tem por objetivo mudar a forma capilar; a tensão aplicada sobre o fio vai ser de grande influência no resultado final; a esses produtos devemos acrescentar ativos, corantes, essências e agentes condicionantes, para diminuir a agressão causada pelo processo. 11

12 ONDULAÇÃO QUÍMICA DIVIDE-SE EM DUAS PARTES DISTINTAS: REDUÇÃO E OXIDAÇÃO REDUÇÃO redução da queratina em meio alcalino, com solução de ácido tioglicólico mais amônia. OXIDAÇÃO neutralização com solução oxidante ácida. ÁCIDO TIOGLICÓLICO O ácido tioglicólico atua sobre as pontes dissulforadas da queratina, fixando seu ph em cada uma delas; para que essa reação aconteça necessitamos de um ph entre 9,0 e 9,5; para atingirmos esse ph, utilizamos amônia; durante a reação obtemos tioglicolato de amônia; para que se obtenha a fixação dessa nova forma necessitamos da neutralização com agente oxidante ácido. Como alisar os cabelos de forma segura Os produtos alisantes devem ser registrados na Anvisa. Existem substâncias ativas específicas com propriedades alisantes como ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de lítio, hidróxido de guanidina permitidas pela legislação. Substâncias como formol e glutaraldeído NÃO são permitidos como alisantes. Como alisar os cabelos de forma segura Produtos que foram notificados possuem a inscrição 343/05 na embalagem e não podem ser indicados para alisamento capilar. Os produtos cosméticos registrados devem obrigatoriamente estampar, na sua embalagem externa, o número de registro, que sempre começa pelo número 2, e sempre terá ou 9 ou 13 dígitos (exemplo: ou ). Como alisar os cabelos de forma segura Esse número de registro é geralmente precedido pelas siglas Reg. MS ou Reg. ANVISA, o que significa a mesma coisa. 12