Federalismo às avessas: os reflexos do (anti)federalismo fiscal nos direitos fundamentais sociais
|
|
- Augusto Pedroso Corte-Real
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1 Federalismo às avessas: os reflexos do (anti)federalismo fiscal nos direitos fundamentais sociais André Frandoloso Menegazzo 1 Resumo: Na melhor exegese do constitucionalismo contemporâneo, atento aos ditames constitucionais e aos objetivos humano-sociais, expressos na Carta Magna de 1988, vislumbra-se o caráter fundamental dos direitos sociais e a sua necessária concretização. Para o fiel cumprimento da materialização destes encargos, o constituinte optou pela forma Federativa de Estado, a qual anuncia a descentralização do poder e a subdivisão das funções estatais. Aliada a essa divisão de tarefas, deve haver um sistema de distribuição do produto da arrecadação tributária apto a proporcionar aos Estados-membros e, no caso brasileiro, também aos municípios, a autonomia suficiente para o desempenho eficaz de seus atributos. Ocorre que, no Brasil, sabidamente, as receitas derivadas da tributação vêm se concentrando em demasia nos cofres da União em detrimento de uma distribuição mais equânime entre os estados federados e municípios. Tal realidade, além de embaraçar o progresso e desenvolvimento nacional, revela verdadeiro descaso com a concretização dos direitos fundamentais sociais e, neste ínterim, com a própria dignidade da pessoa humana, uma vez que os estados e os municípios, entes públicos que se encontram mais perto do cidadão e que, por consequência, conhecem melhor as necessidades sociais, recebem parcela limitada da arrecadação. Diante deste contexto, auxiliado pela análise de obras, estatísticas e artigos científicos foi elaborado este artigo, que tem por objetivo encontrar o nascedouro da barreira que obsta a execução dos direitos sociais e dos objetivos constitucionais previstos no pacto federativo brasileiro. Palavras-chave: Direitos Fundamentais Sociais. Distribuição do Produto da Arrecadação Tributária. Federalismo Fiscal. Pacto Federativo. Reserva do Possível. Abstract: By the best interpretation of the contemporary constitutionalism, attentive to the constitutional doctrines and to the social-human objectives expressed in Magna Carta of 1988, the fundamental character of the social rights and its necessary accomplishment are descried. In order to make the fulfillment of the materialization of these payroll taxes accurate, the constituting opted by Federated State form which denounces the decentralization of the power and the subdivision of the state functions. Allied to the division of these tasks, there must be a system of the distribution of the product from collection of taxes able to provide to Members State, and in case, the Brazilian one, also to the municipalities, the enough autonomy to the efficient perform of their attributes. However, in Brazil, we know, the income derived from the taxation has been concentrated on the Union safe in excess, in detriment of an equal income distribution between the Federated States and the municipalities. This reality, besides complicating the progress of the national development, it reveals a true negligence towards the accomplishment of the social fundamental rights once the States and municipalities, public beings that are closer to the citizen, and that, for consequence, they know better the social needs, receive limited parcel from the collection taxes. Towards this context, supported by books analysis, statistics and scientific articles, this article was elaborated, which has as purpose, to find the source of the barrier which impede the social rights accomplishment and the constitutional objectives foreseen in the Brazilian Federated agreement. Key-words: Social Fundamental Rights. Distribution of the product from the collection taxes. Fiscal Federalism. Constitutional Objectives. Federated Pact. 1 Acadêmico do curso de Direito da Faculdade Meridional, IMED. andre.menegazzo@hotmail.com Orientação: Prof. Me. Rafael M. Marin
2 2 INTRODUÇÃO Trilhando passos largos rumo ao progresso e desenvolvimento humano-social, com as lentes direcionadas aos princípios democráticos, o constituinte originário solidificou a transição entre o antigo regime, autoritário e centralizador, e a nova república. Para tanto, adaptou a Constituição Federal de 1988 às novas aclamações da sociedade e elaborou um documento que revela autêntica preocupação com o bem-estar social, na medida em que elencou um rol de direitos fundamentais sociais que colocam o Estado na obrigação de dar à sociedade o acesso à saúde, à educação, à previdência social, à moradia, ao trabalho, ao lazer, à segurança etc. Não obstante, adotou a forma federativa de Estado, equalizando a distribuição de encargos sociais e atributos constitucionais, na medida em que descentraliza o poder e garante aos cidadãos a onipresença da figura estatal nos quatro cantos da nação. Todavia, em que pese a distribuição de competências entre os entes federados definidos no texto constitucional, a realidade política e social brasileira está muito longe de respeitar os anseios federativos. Não obstante a carga tributária brasileira ser a mais pesada entre os países emergentes, e mais alta, inclusive, que países como Japão e Estados Unidos 2, bem assim o fato dessa extraordinária arrecadação colocar o Brasil entre as dez maiores economias do mundo 3, o país ocupa a 79ª colocação no Índice Mundial de Desenvolvimento Humano IDH 4. Sem embargo, frente essa monstruosa arrecadação de um lado, e a ineficácia na concretização dos direitos fundamentais sociais de outro, constata-se a existência de uma barreira que obstaculiza a passagem dos recursos públicos àqueles que verdadeiramente têm a tarefa de executar referidos direitos. Com efeito, a superação desse obstáculo revela-se de extrema essencialidade quando se pretende alcançar os anseios almejados pelo constituinte originário. Sob esse aspecto, o presente estudo objetiva analisar os reflexos do (anti)federalismo fiscal nos direitos fundamentais sociais e, nesse caminho, desvendar o nascedouro da barreira que obsta a realização desses direitos e a concretização dos anseios humano-sociais constitucionalmente asseverados. Para tanto, busca-se, inicialmente, encontrar a fundamentalidade dos direitos sociais. Logo após, a pesquisa irá revelar a importante conexão existente entre a materialização dos direitos sociais e o pacto federativo. Por fim, far-se-á um paralelo entre o sistema de distribuição do produto da arrecadação tributária, o pacto federativo constitucional e a reserva do possível. 1 DIREITOS SOCIAIS: A FUNDAMENTALIDADE PROCLAMA EFETIVIDADE Determinar a fundamentalidade de uma norma constitucional e classificá-la como pertencente a determinado grupo de direitos, influi, singularmente, nos resultados hermenêuticos e nos aspectos concernentes a sua aplicabilidade, na medida em que exprime a verdadeira natureza e extensão do 2 Disponível em: < Acesso em: 22 mai Disponível em: < Acesso em 20 abr Disponível em:< > Acesso em: 06 ago. 2014
3 3 fenômeno político que deu origem ao sistema constitucional vigente, informando, de forma peculiar, a ideologia preferencial, bem como os seus aspectos estruturais e seus objetivos capitais. Nesse particular, cumpre iniciar o estudo conceituando direitos fundamentais e direitos humanos - ou direitos do homem -. Para Canotilho (1998, p. 359), direitos do homem são direitos válidos para todos os povos e em todos os tempos; direitos fundamentais são os direitos do homem, jurídicoinstitucionalmente garantidos e limitados espaço-temporalmente. O termo direitos fundamentais, portanto, aplica-se àqueles direitos de cunho humanístico efetivamente reconhecidos e positivados constitucionalmente por um determinado Estado, aclamando uma ótica interpretativa voltada a sua máxima concretização. Os direitos humanos, por sua vez, ultrapassam as fronteiras da Constituição nacional, sendo a sua principal característica o caráter supranacional. Pode-se concluir, pois, que a fundamentalidade do conteúdo, bem como a eficácia, tanto jurídica quanto social dos direitos humanos, dependem de expressa recepção na ordem jurídica interna. Sob uma fundamentação filosófica, a abordagem assentada na perspectiva sistemático-jurídica é essencial para demonstrar com clareza o conteúdo nuclear dos direitos sociais, determinando sua compatibilidade substancial com os princípios da ordem democrática brasileira. Na ponderação de Tavares (2002, p. 555), direitos sociais são aqueles que exigem do Poder Público uma atuação positiva, uma forma atuante na implementação da igualdade social dos hipossuficientes. No mesmo sentido, Silva (2006, p. 286) conceitua esses direitos como:... prestações positivas proporcionadas pelo Estado direta ou indiretamente, enunciadas em normas constitucionais, que possibilitem melhores condições de vida aos mais fracos, direitos que tendem a realizar a igualização de situações sociais desiguais. São, portanto, direitos que se ligam ao direito de igualdade. Valem como pressupostos do gozo dos direitos individuais na medida em que criam condições materiais mais propícias ao auferimento da igualdade real, o que, por sua vez, proporciona condição mais compatível com o exercício efetivo da liberdade. Diante desse aspecto, são considerados e consagrados no artigo 6º como direitos sociais na Carta Magna de 1988: educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança etc. Destarte, percebe-se uma estreita relação de reciprocidade e nexo de interdependência entre direitos sociais e o princípio da dignidade da pessoa humana. Ainda, vislumbra-se que os respectivos direitos fundamentais sociais apresentam uma estrutura peculiar por fazerem referência a valores e princípios sob o agasalho da dignidade da pessoa humana - malha protetora e núcleo dos referidos direitos. Assim, a concretização dos direitos fundamentais sociais, por estar ligada a dignidade da pessoa humana, constitui princípio-condição da Justiça Social (ROSA, 2008, p. 210), um dos objetivos da Constituição Federal de 1988, e vetor-guia na realização das políticas públicas. Ademais, a otimização de todos os objetivos do Estado brasileiro e não apenas a Justiça Social -, devidamente elencados no art. 3º da Constituição de 1988, demandam a necessária aplicabilidade e efetividade dos direitos fundamentais sociais. Contudo, a máxima concretização e aplicação desses direitos, na esteira do que proclama a Constituição Federal de 1988, perpassa, obrigatoriamente, pela escolha de uma forma de Estado dinâmica e equalizada, apta a atender às aclamações sociais e fomentar o progresso e desenvolvimento humanitário do país. Diante desse cenário, estudar-se-á a forma de Estado adotada pelo constituinte originário.
4 4 2 BRASIL: UM ESTADO FEDERATIVO No Brasil, a federação formou-se por meio de segregação, isto é, de dentro para fora, num movimento centrífugo, pois tínhamos um Estado unitário que se descentralizou para formar unidades autônomas de poder (BULOS, 2011, p. 901). A Constituição Federal de 1988 traz, no caput do art. 1º, a forma Federativa de Estado, composta pela união indissolúvel dos Estados, Municípios, e do Distrito Federal. Na imperiosa lição de Mendes e Branco, (2012, p. 860):... o Estado Federal expressa um modo de ser do Estado (daí se dizer que é uma forma de Estado) em que se divisa uma organização descentralizada, tanto administrativa quanto politicamente, erigida sobre uma repartição de competências entre o governo central e os locais, consagrada na Constituição Federal, em que os Estados federados participam das deliberações da União, sem dispor do direito de secessão. Com efeito, a pedra angular da federação consiste, essencialmente, na descentralização do poder entre os entes federados, interligados pela Constituição Federal, na medida em que, juntos, servem aos objetivos estabelecidos pelo constituinte originário. Nesse ponto, aliás, reside a principal disparidade entre as formas Unitária e Federativa de Estado, na medida em que aquela tem como característica o poder concentrado no governo central, que pode delegar parcelas de prerrogativas aos demais entes, na extensão de sua vontade e pelo tempo que houver interesse (AGRA, 2012, p. 110). Consectário lógico da descentralização do poder consiste a probabilidade maior de efetividade dos preceitos constitucionais, precipuamente no que tange a materialização dos direitos fundamentais sociais, na medida em que aproxima as necessidades aclamadas pela sociedade dos detentores do atributo de execução e realização desses direitos. Neste rumo, o divórcio do Estado com o unitarismo, que delongava, sobremaneira, a execução de direitos essenciais à plenitude da dignidade humana, atende aos anseios de uma nação propulsora, que busca no desenvolvimento humano-social a energia para o progresso econômico e, acima de tudo, sedimenta a democracia 5. Atento aos elementos formadores da federação, à sua importância e função estruturante, o legislador originário dispôs sobre a autonomia dos entes federados no pórtico inaugural do título constitucional referente à organização do Estado brasileiro 6. Na doutrina de Agra (2012, p. 111), a autonomia pode ser definida como a capacidade de autogoverno, sendo caracterizada por uma ampla gama de atribuições, como a capacidade orçamentária, administrativa, legislativa, financeira e, principalmente, tributária. 5 Segundo Streck e Morais: A Federação aparece como bloqueio à concentração autoritária do poder, em face da descentralização de poder que fomenta. Dessa forma, federação e democracia têm uma tendência simétrica, embora tal não seja uma contingência inexorável (2007, p. 171). 6 Art. 18: A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição (BRASIL, 2012, p. 19).
5 5 A forma federativa de Estado reflete o esqueleto estrutural do Brasil, que encontra na descentralização do poder, e na autonomia dos entes federados, a sua espinha dorsal. Num plano teórico, a organização estrutural do Brasil na forma federativa representa a diminuição do hiato existente entre ordem constitucional estabelecida e a realidade social, porquanto descentraliza o poder, subdivide as funções, e coloca os agentes estatais frente aos problemas enfrentados pela sociedade. Nesse aspecto, e diante deste contexto jurídico-político, é importante o estudo do federalismo fiscal em voga no Brasil, sustentáculo da referida espinha dorsal deste Estado, 3 FEDERALISMO FISCAL: VESTÍGIOS UNITARISTAS AINDA PERMEIAM NO BRASIL A carreação de recursos financeiros para o preenchimento do cofre público, donde brotam os elementos econômicos necessários à materialização dos direitos fundamentais sociais, é realizada através da arrecadação tributária, função do Estado Fisco. Por esta razão, o pacto federativo estabelecido pela Constituição Federal de 1988 anuncia o estabelecimento de uma autonomia tributária aos entes federados, a fim de impulsionar o crescimento socioeconômico do Brasil. Com efeito, a Carta Política brasileira institui competências tributárias, nos artigos 153 a 156 7, outorgando à União, Estados, Municípios e Distrito Federal amplo poder legislativo para, por meio de legislação infraconstitucional, disciplinar a matéria e a legislação tributária. Além disso, a CF/88 disciplina um sistema de repartição de receitas entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Conforme disciplinam os artigos 157 a 159 8, a União entregará aos Estados, aos Municípios 7 Art Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; III - propriedade de veículos automotores. Art Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. 8 Art Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I. Art Pertencem aos Municípios: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, 4º, III; III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios; IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios: I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios; II - até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal. Art A União entregará: I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma: a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal; b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios; c) três por cento, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através
6 6 e ao Distrito Federal, parte da arrecadação de tributos de sua competência, através de repasses a automáticos, ou através do Fundo de Participação dos Estados e Fundo de Participação dos Municípios. Há, também, a previsão de partição dos Municípios nas receitas dos Estados provenientes do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Portanto, o escopo principal do federalismo fiscal consiste em organizar sistematicamente as finanças do país em harmonia com as características da federação. A viga-mestra deste desejável sistema tributário nacional cinge-se, singularmente, em conferir aos governos municipais, estaduais e distritais a suficiente autonomia tributária. Entretanto, o anacrônico - mas atual - sistema de distribuição do produto da arrecadação tributária, principal característica daquilo que aqui se denomina como (anti)federalismo fiscal, concentra a riqueza financeira nos cofres da União, obstando a execução dos fins constitucionais, precipuamente no que pertine aos direitos sociais. Na leitura atenta dos dispositivos constitucionais mencionados, a desigualdade entre a União e os entes federados mostra-se clarividente. A soma dos impostos municipais (três), com os impostos estaduais (três), sequer alcança o número de impostos federais (nove). Não obstante, ainda existem as contribuições 9 instituídas pela União, que não necessitará dividir com os Estados, Municípios e Distrito Federal o produto da arrecadação, porquanto os sistemas constitucionais de distribuição automática da arrecadação tributária, conforme acima relatado, são constituídos, essencialmente, pelos impostos. Afora isso, a desprezível e insignificante porcentagem da arrecadação federal repassada aos governos regionais e locais não é satisfatória a ponto de garantir àqueles governos a autonomia suficiente para autogovernar-se, provocando abalos enfraquecedores na própria solidez do pacto federativo e, por conseguinte, na força normativa da Constituição. Com efeito, a Carta Magna ainda confere à União, através da competência residual 10, a possibilidade de criar, de forma ilimitada, novos impostos e contribuições, desde que, por meio de legislação complementar e mediante o atendimento dos critérios ali estabelecidos, sejam definidos novos fatos geradores e novas bases de cálculos distintas do previsto na Constituição. Nessa linha, segundo Machado (2011, p. 29), o sistema de distribuição de receitas em vigor no Brasil tem o inconveniente de manter os Estados e os Municípios na dependência do Governo Federal, a quem cabe fazer a partilha das receitas tributárias mais expressivas. de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer; d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano; II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados. III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c, do referido parágrafo. 9 Art Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 10 Art A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição.
7 7 Assim, cai por terra a nobreza do sistema federativo de descentralização do poder e imediato atendimento das premências peculiares dos Estados e Municípios, ao passo que o Sistema Tributário Nacional, no que pertine a distribuição do produto arrecadado, não confere aos entes federados, exceto à União, a autonomia tributária e financeira essencial à materialização dos direitos fundamentais sociais e aos objetivos constitucionais, encargos descentralizados que envolvem alocação de verba pública, gize-se, centralizada. Como principal reflexo desse federalismo fiscal às avessas, exsurge a barreira jurídica da reserva do possível, que entrava o desenvolvimento social e econômico do país, conforme análise a seguir. 4 A POSSÍVEL E (IN)TRANSPONÍVEL RESERVA DO POSSÍVEL A cláusula da reserva do possível, outro instituto jurídico importado do direito alemão 11, corresponde, em sua essência, aos elementos da realidade, ao cenário fático capaz de influenciar a aplicação dos postulados jurídicos, e a implementação de políticas públicas. Seguindo o magistério de Caliendo, (2009, p. 203) a reserva do possível é entendida como limite ao poder do Estado de concretizar efetivamente direitos fundamentais a prestações. Na esteira do que leciona Barcellos (2002, p. 236), a expressão reserva do possível procura identificar o fenômeno econômico da limitação dos recursos disponíveis diante das necessidades quase sempre infinitas a serem por eles supridas. Assim, o fundamento racional da reserva do possível consiste na possibilidade ou não da Administração Pública financiar a materialização dos direitos sociais frente à escassez do objeto precípuo desses direitos. Desse modo, a execução máxima dos direitos fundamentais sociais no quadro constitucional brasileiro está sob a reserva do possível limite à realização dos direitos fundamentais, que comporta, pelo menos, duas dimensões: fática e jurídica (KELBERT, 2011, p. 71). A dimensão fática consiste na objeção da falta de recursos necessários à concretização dos direitos fundamentais, representando, neste sentido, o obstáculo da ausência do objeto nuclear desses direitos. Na lição de Caliendo (2009, p. 204), a ausência total de recursos necessários para o atendimento de um direito a prestações impede faticamente o cumprimento da demanda social. Cumpre destacar, neste foco, que a referida ausência fática de recursos não se restringe essencialmente aos econômicos e financeiros, mas também, aos recursos humanos e materiais indispensáveis. Neste sentido, destacamos como exemplos a falta de escolas públicas e de professores para atender à demanda social e garantir o direito à educação. Em primeiro plano, poder-se-ia justificar a nascente dessa situação numa possível arrecadação parca e diminuta, tendo em vista o alto custo que os direitos sociais denotam. Assim, não havendo recursos econômico-financeiros suficientes no cofre público, não haveria como dispor do objeto fático destes direitos para materializá-los. Contudo, esta não é a realidade brasileira. 11 A reserva do possível tem sua origem no direito alemão, no caso numerus clausus, em Na ocasião, debatiase a questão de vagas nas universidades, e a razoabilidade de se exigir do Estado uma vaga para cada cidadão interessado em um curso superior. Isso porque a Lei Maior da Alemanha trazia expressamente a possibilidade da livre escolha da profissão. Contudo, os cidadão que postularam a ação afirmavam, em síntese, que para escolher livremente a profissão, em condições de igualdade, era necessário conceder à todos o acesso a um curso superior, tendo em vista que muitos profissões exigiam graduação para o efetivo exercício. No Brasil, a seu turno, a reserva do possível passou a ser objeto de discussão a partir da década de 90, e em um cenário um pouco diferente. Em nosso país, a reserva do possível mostrou-se como obstáculo à concretização dos direitos fundamentais sociais tendo em vista o alto custo desses direitos e a (in)disponibilidade econômica do Estado, ao passo que na Alemanha referiase, precipuamente, aos institutos da razoabilidade e da proporcionalidade.
8 8 Pesquisa divulgada pelo jornal Folha de São Paulo 12 demonstra que, entre os anos de 2001 e 2010, a arrecadação brasileira cresceu 264,5%, quase o dobro da inflação, e mais de 16% acima do Produto Interno Bruto PIB. Não obstante, a carga tributária brasileira bateu recorde em 2012, chegando ao patamar de 36,27% do PIB 13. Além disso, dados divulgados pela revista Veja 14 revelam que, entre os anos de 2000 e 2013, a carga tributária brasileira, per capita, cresceu 284,3%, ao passo que o PIB, no mesmo período, cresceu 273,3%. Estudo realizado IBPT 15 revelou, ainda, que a carga tributária, em 2013, foi quase o dobro dos demais países em desenvolvimento que compõem o Bric, quais sejam, Rússia, Índia e China. Outrossim, o dispêndio de aproximadamente 28 bilhões de reais extraídos do cofre público federal para a realização da Copa do Mundo em 2014 demonstra a extrema capacidade econômica e financeira da União 16. Portanto, o nascedouro da problemática concernente à impossibilidade de materialização dos direitos fundamentais sociais não reside na arrecadação tributária insuficiente. Ocorre que, no atual sistema de distribuição de competências tributárias e do produto da arrecadação tributária, conforme demonstrado, a riqueza nacional fica concentrada nas mãos da União. É a ausência desta ponte de passagem de recursos entre a União e os entes federados que dissocia o federalismo fiscal do pacto federativo, e, como reflexo lógico, estrutura com solidez a barreira jurídica da reserva do possível, entravando, nesse compasso, a realização dos direitos fundamentais sociais. Segundo Sarlet, Marinoni e Mitidiero (2012, p. 562), o aspecto jurídico da Reserva do Possível guarda conexão com a distribuição de receitas e competências tributárias, orçamentárias, legislativas e administrativas e, em países como o Brasil, ainda reclama equacionamento em termos de sistema federativo. Calcada em linha semelhante de raciocino é a lição de Kelbert (2011, p. 83), para quem a dimensão jurídica da Reserva do Possível diz respeito à disponibilidade de meios e recursos para a efetivação dos direitos sociais. Isso significa que os recursos existem, mas por alguma razão não estão disponíveis e não podem ser utilizados. A questão é atuarial e matemática. Afinal, se o Estado brasileiro, através da União, arrecada uma montanha imensurável de verbas públicas que, a priori, seriam suficientes para ultrapassar todas as barreiras que obstam a materialização dos direitos sociais e a efetivação dos fins constitucionais, e estes recursos, por sua vez, não retornam de maneira satisfatória à sociedade, por certo que há, no momento da distribuição, clara inobservância à forma federativa de Estado e a forma democrática de governar. 12 Disponível em: < em: 30 jan Disponível em: < Acesso em: 25 mai Disponível em: < Acesso em 05 ago Disponível em: < BRICS> Acesso em 05 ago Disponível em: < Acesso em 05 ago. 2014
9 9 Consequência desse sistema unitarista e refratário é revelada pelo Índice de Retorno de Bem- Estar à Sociedade IRBES 17, estudo da relação da carga tributária versus retorno dos recursos à população em termos de qualidade de vida, segundo o qual, entre os 30 países com a maior carga tributária do mundo, o Brasil é o que pior retorna esses recursos à sociedade. Assim, na medida em que a responsabilidade pelo preenchimento do caixa público é conferida quase que exclusivamente pelo produto da arrecadação tributária, e este caixa, a seu turno, mostra-se em constante crescimento arrecadatório, como é público e notório, hoje, no Brasil, a má distribuição da receita, principal reflexo do atual (anti)federalismo fiscal, obstaculiza e impede diametralmente a materialização dos direitos fundamentais sociais. Neste ponto, exsurge a dimensão jurídica da reserva do possível como sustentáculo e raiz fundante da dimensão fática, obstaculizando o atingimento dos objetivos constitucionais, precipuamente no que tange a justiça social. CONSIDERAÇÕES FINAIS A democracia plasmada na ordem constitucional brasileira proclama a efetividade dos direitos fundamentais sociais como potente vetor-força do progresso e desenvolvimento humano-social, constituindo numa categoria ético-jurídica que salta a planície e ganha os mais altos relevos de importância. A vinculatividade das normas definidoras de direitos fundamentais sociais reclama do Estado, seu destinatário principal, a função de arrecadar recursos econômico-financeiros, tendo em vista os custos que esses direitos carregam em sua essência e, desta forma, construir um organizado sistema institucional, formado por um aparato material e humano apto a torná-los realidade. Objetivando, portanto, a concretização dos direitos fundamentais sociais, e a otimização dos anseios constitucionais, o legislador originário optou pela aliança federativa na forma de Estado, descentralizando o poder e, desta forma, redistribuindo os encargos sociais e atributos constitucionais aos governos municipais e estaduais, de modo a equalizar a tarefa estatal na realização dos ditames constitucionais com celeridade e eficácia. Umbilicalmente relacionado aos elementos estruturantes do pacto federativo, deveria estar o federalismo fiscal, porquanto a garantia de autonomia tributária é imprescindível para a fiel materialização daqueles direitos assegurados aos cidadãos. Assim, a segurança jurídica de todo arcabouço constitucional pressupõe, juntamente com a descentralização dos encargos estatais, também a descentralização organizada e democrática de competências tributárias e do produto da arrecadação tributária. Neste ponto, encontramos uma latente desarmonia entre o federalismo fiscal e o pacto federativo e, portanto, a nascente da barreira da reserva do possível. Afinal, a barreira fática da reserva do possível, que se cinge, singularmente, na indisponibilidade de recursos econômico-financeiros, na realidade brasileira, não é outra coisa senão o resultado da dimensão jurídica, reflexo do (anti)federalismo fiscal em vigor, que impede a passagem dos recursos existentes aos detentores dos atributos constitucionais de realização dos direitos fundamentais sociais. Diante desta realidade fático-jurídica, a aliança federativa estabelecida no constitucionalismo pátrio representa mais do que uma esperança à sociedade, uma ilusão. Não existe uma relação imediata entre teoria e práxis. Em que pese o federalismo trazer em sua estrutura o dinamismo ideal à organização político-administrativa de um país extremamente populoso, sedento pela garantia de condições sociais mínimas, essenciais à redução das desigualdades sociais, à erradicação da pobreza, e ao desenvolvimento nacional, a elevada concentração do produto da arrecadação tributária nas mãos da União afronta a garantia da autonomia aos entes federados, distorce o federalismo pactuado, e entrava, sobremaneira, o progresso humanitário da Nação, jogando às traças todos os vetores constitucionais orientados pelo princípio da dignidade da pessoa humana. 17 Disponível em: < Acesso em: 15 abr. 2014
10 10 Portanto, a equalização na distribuição do produto da arrecadação tributária em atenção às necessidades sociais identificadas pelos entes federais locais e regionais daria a devida sintonia ao pacto federativo. Este seria, portanto, o primeiro passo para alavancar o progresso e desenvolvimento nacional numa simetria perfeita com a concretização dos direitos fundamentais, de modo a dignificar a existência humana, promover a inclusão social, a igualdade material e, por fim, aproximar o Brasil da justiça social. Dito de outro modo, o respeito ao pacto federativo seria o meio adequado para ultrapassar a barreira da reserva do possível e concretizar os direitos fundamentais sociais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGRA, Walber de Moura Agra. Curso de Direito Constitucional. 7.ed..Rio de Janeiro: Forense, BARCELLOS, Ana Paula de. A eficácia jurídica dos princípios constitucionais: o princípio da dignidade da pessoa humana. Rio de Janeiro: Renovar, BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de Direito Constitucional: revista e atualizada de acordo com a Emenda Constitucional n. 66/ ed.. São Paulo: Saraiva, CALIENDO, Paulo. Direito Tributário e Análise Econômica do Direito: uma visão crítica. Rio de Janeiro: Campus Jurídico, CANOTILHO, Joaquim Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 2.ed.. Coimbra: Almedina, KELBERT. Fabiana Okchstein. Reserva do Possível e Efetividade dos Direitos Sociais no Direito Brasileiro. Porto Alegre: Livraria do Advogado, MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 32..ed..São Paulo: Malheiros, MENDES, Gilmar; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 7.ed..São Paulo: Saraiva, ROSA, Marizélia Peglow da. Os Direitos Sociais como Direitos Fundamentais. In: GOREZEVSKI, Clóvis e REIS, Jorge Renato dos (org.). Direitos Fundamentais Sociais como Paradigmas de uma Sociedade Fraterna: constitucionalismo contemporâneo. Santa Cruz do Sul: IPR, SARLET, Ingo Wolfgang; MITIDIERO, Daniel; MARINONI, Luiz Guilherme. Curso de Direito Constitucional. 1.ed.. São Paulo: Revista dos Tribunais, STRECK, Lênio Luiz; MORAIS, José Luiz Bolzan de. Ciência Política e Teoria do Estado. 7.ed..Porto Alegre, Livraria do Advogado, SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 1.ed.. São Paulo: Saraiva, 2002.
Seção VI DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Data: 19/05/2014 ESTUDO DIRIGIDO Curso: DIREITO UNIDADE IV REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS Disciplina: SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO Valor: 5,00 pts. Professora:
Leia maisI 7% (sete por cento) para Municípios com população de até ( cem mil ) habitantes;
PARECER Nº 001/2010/JURÍDICO/CNM INTERESSADO: PREFEITOS DE DIVERSOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS ASSUNTO: ORÇAMENTOS DAS CÂMARAS MUNICIPAIS NO EXERCÍCIO DE 2010. DA CONSULTA: Trata-se de consulta formulada por
Leia maisDireito Tributário
Direito Tributário 01. Sobre a competência Tributária, compete privativamente a União, exceto, a instituição dos tributos: a) Contribuição de Melhoria, decorrente de obra pública b) importação de produtos
Leia maisFederalismo Fiscal no Brasil: tópicos fundamentais
Federalismo Fiscal no Brasil: tópicos fundamentais ROTEIRO. Estado: finalidade/função histórica; razões de existência;. Estado federado: sistemas; descentralização; graus de descentralização; características;.
Leia maisDIREITO TRIBUTÁRIO. Repartição Das Receitas Tributárias Parte II. Prof. Marcello Leal
DIREITO TRIBUTÁRIO Parte II Prof. Marcello Leal II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das
Leia maisComentários à Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006.
Comentários à Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006. Francisco de Salles Almeida Mafra Filho, advogado, doutor em Direito Administrativo, professor da Escola Superior de Advocacia da
Leia maisREPARTIÇÃO DE RECEITA TRIBUTÁRIA
A forma de Estado adotada pela Constituição Federal é a Federação, e esta só estará legitimada se cada ente da Federação gozar de autonomia administrativa e fiscal. Objetiva corrigir os desequilíbrios
Leia maisA primeira receita tributária repartida é a prevista no art. 157, que prevê:
REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS 1. INTRODUÇÃO Como visto nas competências tributárias, o texto constitucional delimita quais serão os tributos a serem instituídos por cada ente político. Dois merecem
Leia maisCOMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 4 Limitações às Competências Tributárias...4 Classificação das Competências...6 2. IMPOSTOS DA UNIÃO...9 Imposto de Importação...9
Leia maisCAPÍTULO. Competência Tributária. Competência Tributária Comum
CAPÍTULO Competência Tributária Competência Tributária Comum C.F. art. 145 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: II - taxas, em razão do exercício
Leia maisJOSIANE MINARDI TRIBUTÁRIO TEORIA E PRÁTICA. revista e atualizada. edição. 1ª e 2ª FASES
JOSIANE MINARDI TRIBUTÁRIO TEORIA E PRÁTICA 7 edição revista e atualizada 1ª e 2ª FASES 2017 CAPÍTULO 2 Competência Tributária Os tributos serão inseridos no ordenamento jurídico por meio da competência
Leia maisApresentação da Disciplina
DIREITO TRIBUTÁRIO III: APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA, SISTEMAS DE AVALIAÇÃO, INSTRUÇÕES CORRELATAS E NOÇÕES GERAIS DE IMPOSTOS Prof. Thiago Gomes Apresentação da Disciplina 1. IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Leia maisA TRIBUTAÇÃO NO SETOR DE SAÚDE COMO ENTRAVE DE EFETIVIDADE DA POLÍTICA DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
A TRIBUTAÇÃO NO SETOR DE SAÚDE COMO ENTRAVE DE EFETIVIDADE DA POLÍTICA DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL Marcelo José Dassie NORONHA Rodrigo Henrique MONTEIRO Resumo: Neste trabalho, procuramos fazer um paralelo
Leia maisPROVA DISCURSIVA P 4
PROVA DISCURSIVA P 4 Nesta prova, faça o que se pede, usando, caso queira, os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva os textos para o CADERNO DE TEXTOS DEFINITIVOS
Leia maisVII CONGRESSO MINEIRO DE VEREADORES
VII CONGRESSO MINEIRO DE VEREADORES SITUAÇÃO FINANCEIRA DOS MUNICÍPIOS EM FACE DO REEQUILÍBRIO FEDERATIVO Março/2017 Palestrante: Antônio José Calhau de Resende FORMAS DE ESTADO: Estado Federal ou Federação:
Leia maisDIREITO FINANCEIRO. A Receita Pública. Fundos Públicos Financeiros (de participação e de destinação) Prof. Thamiris Felizardo
DIREITO FINANCEIRO A Receita Pública Prof. Thamiris Felizardo -FUNDOS PÚBLICOS Fundos: consistem na individualização dos recursos e na sua vinculação a uma área especifica. -CONCEITO: Dentre as suas diversas
Leia maisFACULDADE MERIDIONAL - IMED ESCOLA DE DIREITO
FACULDADE MERIDIONAL - IMED ESCOLA DE DIREITO André Frandoloso Menegazzo FEDERALISMO FISCAL, DIREITOS SOCIAIS E RESERVA DO POSSÍVEL: relação e consequências Passo Fundo RS 2014 André Frandoloso Menegazzo
Leia maisQuestão 01 ESAF/PGFN-Procurador da Fazenda Nacional/2015
Questão 01 ESAF/PGFN-Procurador da Fazenda Nacional/2015 Sobre a competência tributária prevista no CTN, assinale a opção incorreta. a) Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a
Leia maisO PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL E SUA RELAÇÃO COM A CONCRETIZAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS 1. Renata Maciel 2.
O PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL E SUA RELAÇÃO COM A CONCRETIZAÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS 1 Renata Maciel 2. 1 Pesquisa desenvolvida no curso de Mestrado de Direitos Humanos da Universidade Regional do
Leia maisDIREITO TRIBUTÁRIO. Espécies Tributárias Impostos dos Estados, Municípios e do Distrito Federal. Prof.ª Luciana Batista
DIREITO TRIBUTÁRIO Espécies Tributárias Impostos dos Estados, Municípios e do Distrito Federal Prof.ª Luciana Batista IMPOSTOS DOS ESTADOS/ DISTRITO FEDERAL (art. 155, CF/88). ITCD : transmissão causa
Leia maisCONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
CONTABILIDADE E Prof. Cássio Marques da Silva 2017 TRIBUTOS Modalidades MODALIDADES DE TRIBUTOS Como vimos tributo seria a receita do Estado, que pode estar ou não vinculada a uma contra-prestação. Entretanto
Leia maisCONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Prof. Cássio Marques da Silva 2016 TRIBUTOS Modalidades 1 Anteriormente vimos que... Estado bem-comum recursos financeiros (dinheiro); Dinheiro tributos, empréstimos, repasses, leilões; Tributo 2 tipos:
Leia maisNOTA TÉCNICA ANAMATRA Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho Nota Técnica PROJETO DE LEI n
NOTA TÉCNICA Projeto de Lei nº 5338/2009, que altera a Lei nº7.713, de 22 de dezembro de 1988, para conceder isenção progressiva do imposto de renda da pessoa física incidente sobre os rendimentos de aposentadoria
Leia maisDireito Tributário. Aula 06. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho
Direito Tributário Aula 06 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia
Leia maisICMS ECOLÓGICO A NOVA ALTERNATIVA PARA OS PRODUTORES RURAIS
ICMS ECOLÓGICO A NOVA ALTERNATIVA PARA OS PRODUTORES RURAIS Rodrigo Chavari de Arruda 1*, Antonio Aparecido Mendes Junior 2*, Rodrigo Aparecido Mendes 3* 1*Professor Titular da Faculdade Sudoeste Paulista
Leia maisPRINCIPAIS ARTIGOS DA LEGISLAÇÃO RELACIONADA À EDUCAÇÃO SUPERIOR
PRINCIPAIS ARTIGOS DA LEGISLAÇÃO RELACIONADA À EDUCAÇÃO SUPERIOR CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 212 A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte
Leia maisintrodução Direito Tributário
introdução Tributo: Conceito e Classificação. Sistema Constitucional Tributário Soberania Poder de Tributar Poder absoluto dentro de um território Soberania Poder de Tributar Poder de fato de exigir uma
Leia maisDIREITO FINANCEIRO. A Receita Pública. Federalismo Fiscal e o Pacto Federativo. Prof. Thamiris Felizardo
DIREITO FINANCEIRO A Receita Pública Prof. Thamiris Felizardo Federalismo é um princípio que sustenta a Federação como um ideal para a vida social e política em determinados Estados, baseada no aspecto
Leia maisPlanejamento Tributário Empresarial
Princípios gerais de Direito Tributário Os princípios tributários podem ser encontrados tanto na legislação infraconstitucional (Código Tributário Nacional e leis tributárias) quanto na Constituição Federal.
Leia maisReforma da qualidade do sistema tributário e simplificação de tributos
Reforma da qualidade do sistema tributário e simplificação de tributos Talk Show: A Reforma Tributária que Queremos Eurico Marcos Diniz de Santi eurico.santi@fgv.br Resumo Executivo: Reflexos do NOVO IMPOSTO
Leia maisCompetência Tributária
2017 6ª Edição CAPÍTULO 2 Competência Tributária Os tributos serão inseridos no ordenamento jurídico por meio da competência tributária, pois é através dela que os entes federativos podem inovar a ordem
Leia maistributarioparaconcursos.wordpress.com
PROVA COMENTADA DE DIREITO TRIBUTÁRIO PARA PROCURADOR DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA APLICADA EM 13/12/2015 PELO CENTRO DE SELEÇÃO DA UFG QUESTÃO 34 Leia o conceito a seguir. É vedado aos Municípios cobrar tributos
Leia maisSISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Tributos da União impostos arts. 153 e 154, da CF taxas contribuição de melhoria empréstimo compulsório ordinário extraordinário contribuições especiais sociais intervenção no domínio econômico interesse
Leia maisCOMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA X CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA:
Curso/Disciplina: Direito Tributário competência tributária / 2017 Aula: Competência tributária: diferença entre competência tributária e capacidade tributária ativa e repartição constitucional das competências
Leia maisEstou convencido da importância da visualização gráfica. Facilita a visualização e a memorização.
Luís de Gonzaga Direito Tributário Repartição das receitas tributárias olá amigos do euvoupassar, Na aula do dia 26 de abril de 2008 havia abordado esse tema. Decidi, entretanto, reapresentá-lo de forma
Leia maisFernanda Marques Cornélio. Direito Tributário. 4ª edição revista e atualizada
Fernanda Marques Cornélio 12 Direito Tributário 4ª edição revista e atualizada 2016 Capítulo 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Leia a Lei Arts. 7ª, 8º, CTN; Arts. 24, I e, 30, III, 147, 153, 4º, III, 154, I, 155,
Leia maisSistema Tributário na Constituição de Tributação Progressiva. 2ª Edição Revista e Atualizada até a EC 47/05. Juruá Editora.
KIYOSHI HARADA Especialista em Direito Tributário e em Ciência das Finanças pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo; Professor de Direito Financeiro na Universidade Paulista - UNIP; Professor
Leia maisDIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL Princípios Fundamentais da República Forma, Sistema e Fundamentos da República Parte 1. Profª. Liz Rodrigues - Princípios fundamentais: estruturam o Estado brasileiro, revelam a
Leia maisCIRCULAR Nº 011. REFORMA TRIBUTÁRIA Emenda Constitucional nº 42/03 - Resumo
São Paulo, 05 de Fevereiro de 2.004. DE: ASSESSORIA JURÍDICA PARA: ASSOCIADOS> CIRCULAR Nº 011 REFORMA TRIBUTÁRIA Emenda Constitucional nº 42/03 - Resumo Em resumo, a Emenda Constitucional nº 42, de 19
Leia maisCONTABILIDADE GOVERNAMENTAL II
CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL II 2016-2 Prof. Marcos Vinicius F. Livero CONTABILIDADE A contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para tomada de decisões dentro e fora da empresa.
Leia maisPRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA. Rafael Antonietti Matthes
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA Rafael Antonietti Matthes rafael@antoniettimatthes.com.br www.antoniettimatthes.com.br Parte 1. História da Propriedade no Brasil PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS ART. 150, I,
Leia maisFINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E QUALIDADE DE ENSINO: UM DESAFIO PARA OS MUNICÍPIOS
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E QUALIDADE DE ENSINO: UM DESAFIO PARA OS MUNICÍPIOS Luis Antonio Pereira Lima* RESUMO: No presente trabalho, faz-se uma abordagem acerca do financiamento da educação pública
Leia maisA EFETIVIDADE DOS DIREITO SOCIAIS
A EFETIVIDADE DOS DIREITO SOCIAIS DIREITO CONSTITUCIONAL III Profª Marianne Rios Martins Base = O primado do trabalho ORDEM SOCIAL Objetivos = o bem estar e a justiça sociais, Alcance = não se restringe
Leia maisPRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (Título I, arts. 1º ao 4º) Constituição Federal (CF) Conceito: Os princípios fundamentais são os princípios estruturantes do Estado brasileiro, escolhidos
Leia maisPONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais Curso de Ciências Contábeis Direito Tributário
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais Curso de Ciências Contábeis Direito Tributário Petterson Rodrigues Cordeiro Andrade TRABALHO DE DIREITO TRIBUTÁRIO
Leia maisTRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO
(6X0Z1Ä1S4) Processo na Origem: 64000420154013504 EMENTA TRIBUTÁRIO. PIS E COFINS. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS VINCULADAS À ATUAÇÃO ESTATAL INDIRETA, DE NATUREZA PARAFISCAL. MAJORAÇÃO DE ALÍQUOTA SOBRE RECEITAS
Leia maisSUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...
APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 13 INTRODUÇÃO... 15 1. A organização do Estado... 15 1.1. As necessidades coletivas... 15 1.2. A atividade financeira do Estado... 16 1.2.1. Atividades financeira e econômica
Leia maisBREVES APONTAMENTOS SOBRE OS FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DA ISENÇÃO DE TRIBUTOS PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.
BREVES APONTAMENTOS SOBRE OS FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DA ISENÇÃO DE TRIBUTOS PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Rennan Marcos Salvato da Cruz 1 Raphael de Oliveira Machado Dias 2 RESUMO: O presente estudo
Leia maisCARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CRÉDITO: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTARIO II NOME DO CURSO: DIREITO
1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 9 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CRÉDITO: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTARIO II NOME DO CURSO: DIREITO 2. EMENTA Impostos. Impostos Federais. Impostos
Leia maisComo a Constituição trata tal imposto:
Como a Constituição trata tal imposto: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) (...) II - operações relativas
Leia maisSUMÁRIO Direito Tributário...2 O Direito Tributário e as demais ciências jurídicas...5 O Direito Tributário e os Limites ao Poder de Tributar...
SUMÁRIO Direito Tributário...2 Conceito...2 Polos...2 Receitas públicas...2 Natureza...3 Exemplos de receitas derivadas...3 Exemplos de receitas originárias...4 O Direito Tributário e o Direito Público...4
Leia maisAdministração Pública. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1
Administração Pública Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1 Planejamento da Gestão Pública Planejar é essencial, é o ponto de partida para a administração eficiente e eficaz da máquina pública, pois
Leia maisFederalismo. Conceitos, Ideias, Características e Casos Comparados
Federalismo Conceitos, Ideias, Características e Casos Comparados Conceitos Prévios Importantes Soberania e Autonomia Soberania: é a autoridade suprema que um Estado possui para, através da vontade geral
Leia maisVII Congresso Mineiro de Vereadores
VII Congresso Mineiro de Vereadores A atuação da Câmara na análise de projetos de criação e majoração de tributos Prof. Dr. Wladimir Rodrigues Dias Belo Horizonte, 14 de março de 2017 A atuação da Câmara
Leia maisTribunais Exercícios Direito Tributário Exercício Rafael Saldanha Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.
Tribunais Exercícios Direito Tributário Exercício Rafael Saldanha 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. QUESTÃO 01 Um município brasileiro, desconsiderando as regras
Leia maisPOLÍTICAS PÚBLICAS E INCLUSÃO SOCIAL: AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS COMO FINANCIAMENTO DESSAS POLÍTICAS
POLÍTICAS PÚBLICAS E INCLUSÃO SOCIAL: AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS COMO FINANCIAMENTO DESSAS POLÍTICAS Hallana Maria Santiago CANEDO 1 Resumo: Em um singelo estudo das contribuições sociais buscou-se esclarecer
Leia maisDecisão Processo
Decisão Processo 0806916120164058300 O Município de Recife ajuizou a presente ação ordinária em desfavor da União, representada pela Procuradoria da Fazenda Nacional, alegando em síntese que em 13.01.2016,
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Direitos e Garantias Fundamentais na Constituição Federal de 1988 Gabriele Foerster * A Constituição Federal de 1988, em virtude de diversos acontecimentos históricos, sejam locais
Leia maisINTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO, TRIBUTÁRIO E EMPRESARIAL PROFESSOR DIEGO ALVES DE OLIVEIRA IFMG CAMPUS OURO PRETO MARÇO DE 2017
INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO, TRIBUTÁRIO E EMPRESARIAL PROFESSOR DIEGO ALVES DE OLIVEIRA IFMG CAMPUS OURO PRETO MARÇO DE 2017 Direito Tributário Conjunto de normas que regulamentam a arrecadação de
Leia maisMarcelo Viana Salomão Mestre e doutorando PUC/SP
Guerra Fiscal 2.0 O Protocolo Confaz 21/2011 e as operações interestaduais pela internet para consumidor final Marcelo Viana Salomão Mestre e doutorando PUC/SP CONVÊNIOS CTN - Art. 199. A Fazenda Pública
Leia maisPROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO TEXTO PRELIMINAR
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO TEXTO PRELIMINAR Altera o Sistema Tributário Nacional e dá outras providências. AS MESAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL, nos termos do art. 60 da Constituição
Leia maisSumáriO Direito tributário...2 O Direito tributário e as demais Ciências Jurídicas...5 O Direito tributário e os Limites ao poder de tributar...
sumário Direito Tributário...2 Conceito...2 Polos...2 Receitas Públicas...2 Natureza...3 Exemplos de receitas derivadas...3 Exemplos de receitas originárias...4 O Direito Tributário e o Direito Público...4
Leia maisPROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO TEXTO PRELIMINAR. Mudanças no texto da Constituição
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO VERSÃO ATUALIZADA (vs. 14 2018.09.11) Legenda: Preto, sem tachados: texto original, sem modificação, inserido para facilitar a leitura Tachado e vermelho: será revogado
Leia maisBASE DE CÁLCULO E APLICAÇÃO MÍNIMA PELOS ENTES FEDERADOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
PELOS ENTES FEDERADOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE A Constituição Federal de 1988 determina em seu art. 198 que: 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos
Leia maisDireito Tributário. Repartição das Receitas Tributárias. Professora Giuliane Torres.
Direito Tributário Repartição das Receitas Tributárias Professora Giuliane Torres www.acasadoconcurseiro.com.br www.estudaquepassa.com.br Direito Tributário REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS REPASSE
Leia mais25/04/2015. Noções Básicas do Direito Tributário ESCRITURAÇÃO FISCAL ESCRITURAÇÃO FISCAL. Davi Calado 25/04/2015
ESCRITURAÇÃO FISCAL ESCRITURAÇÃO FISCAL Noções Básicas do Direito Tributário Pr Davi Calado 1 Conteúdo Programático 1. Introdução: Noções Básicas do Direito Tributário 2. Aspectos Básicos do ISSQN 3. Aspectos
Leia maisArt. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.
LEGISLAÇÃO PARA AULA 1 - PFN 2015 Prof. Mauro Luís Rocha Lopes CTN Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares
Leia maisDIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL Organização Político-Administrativa do Estado Profª. Liz Rodrigues - Art. 18, CF/88: A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os
Leia maisSUMÁRIO. Capítulo 2 História Constitucional Brasileira O império... 83
SUMÁRIO Capítulo 1 Conceitos Preliminares... 1 1.1 Noções fundamentais... 1 1.1.1 Normas, norma jurídica, direito e direito constitucional... 1 1.1.2 Sistemas jurídicos: romano-germânico/civil law e common
Leia maisSENADO FEDERAL Gabinete do Senador ROBERTO ROCHA PSB/MA PARECER Nº, DE Relator: Senador ROBERTO ROCHA
PARECER Nº, DE 2016 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 96, de 2015, do Senador Fernando Bezerra Coelho e outros, que outorga competência à União
Leia maisAULA 03. Conteúdo da aula: Tributo; Classificação Qualitativa; Impostos; Conceito.
Turma e Ano: Master A (2015) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 03 Professor: Vanessa Siqueira Monitora: Evellyn Nobre AULA 03 Conteúdo da aula: Tributo; Classificação Qualitativa; Impostos; Conceito.
Leia maisADEQUAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BARBACENA E CIDADES LIMÍTROFES Á LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ADEQUAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BARBACENA E CIDADES LIMÍTROFES Á LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Yasmin Silva Onofre Marlene de Paula Pereira Palavras-chave: Gestão Municipal. Resíduos Sólidos.
Leia maisApresentação. Freire Neto
Bem vindos!!! Apresentação Freire Neto freire.rapaduracultural@gmail.com 984151051 Não precisa ser fácil, basta ser possível. Quem é você? Quem é você? X Parceria... Questão 3 Fortaleza - Ce Regional
Leia maisPROGRAMA DIDÁTICO. COMPONENTE CURRICULAR: Direito Tributário II (Sexta-feira - 18h50min às 20h30min e 20h40min às 22h20min) CARGA HORÁRIA: 80 horas
CURSO: GRADUAÇÃO EM DIREITO PROGRAMA DIDÁTICO COMPONENTE CURRICULAR: Direito Tributário II (Sexta-feira - 18h50min às 20h30min e 20h40min às 22h20min) CÓDIGO: CARGA HORÁRIA: 80 horas PROFESSOR (ES): RICARDO
Leia maisRegra Matriz de Incidência Tributária. Rubens Kindlmann
Regra Matriz de Incidência Tributária Rubens Kindlmann Ementa Regra Matriz de Incidência Tributária Conceito de regra matriz de incidência tributária e sua funcionalidade operacional no direito tributário.
Leia maisComo o IBS acaba com a bitributação na área de Tecnologia?
Como o IBS acaba com a bitributação na área de Tecnologia? 1.O objetivo principal do IBS é que as empresas não paguem nenhum imposto sobre a receita delas, acabando com a cumulatividade do ISS, ICMS, PIS/COFINS
Leia maisImunidade Tributária. Professor Ramiru Louzada
Imunidade Tributária Professor Ramiru Louzada Conceito As regras constitucionais que proíbem a tributação de determinadas pessoas, operações, objetos ou de outras demonstrações de riqueza, negando, portanto
Leia maisDIREITO AMBIENTAL. Princípios do direito ambiental. Princípio da Ubiquidade Parte 2. Professora Eliana Khader
DIREITO AMBIENTAL Princípios do direito ambiental Parte 2 Professora Eliana Khader Ex. 2: tributação Além da tradicional finalidade arrecadatória, os tributos podem ser dotados de extrafiscalidade, destinando-se
Leia maisUnidade I Teoria Geral dos Tributos. Capítulo 1 Conceito de Tributo e suas Espécies...3. Capítulo 2 Os Impostos Capítulo 3 As Taxas...
S u m á r i o Unidade I Teoria Geral dos Tributos Capítulo 1 Conceito de Tributo e suas Espécies...3 1.1. Conceito de Tributo... 3 1.2. As Espécies Tributárias... 8 Capítulo 2 Os Impostos... 18 2.1. Teoria
Leia maisA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA DOS IMPOSTOS INDIRETOS: REFLEXÕES.
A CAPACIDADE CONTRIBUTIVA DOS IMPOSTOS INDIRETOS: REFLEXÕES. Felipe Eidi Semencio Chiyoda 1 Ana Laura Teixeira Martelli Theodoro 2 RESUMO: O presente trabalho aborda a capacidade contributiva dos impostos,
Leia maisACADEMIA BRASILEIRA DE DIREITO CONSTITUCIONAL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CONSTITUCIONAL
Ementa aula 06 de junho de 2014. 07 de junho de 2014. ACADEMIA BRASILEIRA DE DIREITO CONSTITUCIONAL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CONSTITUCIONAL Professor: Paulo Ricardo Schier Graduação em Bacharelado em Direito
Leia maisDireitos e Garantias Fundamentais. Disciplina: Direito Constitucional I Professora: Adeneele Garcia Carneiro
Direitos e Garantias Fundamentais Disciplina: Direito Constitucional I Professora: Adeneele Garcia Carneiro Dúvida Direitos humanos e Direitos fundamentais são sinônimos? Direitos humanos X Direitos fundamentais:
Leia maisEmenda Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003 DOU de
Emenda Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003 DOU de 31.12.2003 Altera o Sistema Tributário Nacional e dá outras providências. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos
Leia maisDIREITOS SOCIAIS, JUSTIÇA E DEMOCRACIA
DIREITOS SOCIAIS, JUSTIÇA E DEMOCRACIA Bruna dos Santos Silva Benaglia 1 Paola Flores Serpa 2 Resumo: O presente artigo tem como objetivo apresentar os direitos sociais como princípio basilar para a justiça
Leia maismódulo 3 Organização do Estado brasileiro
módulo 3 Organização do Estado brasileiro unidade 1 introdução aos princípios constitucionais fundamentais princípios constitucionais fundamentais Carl Schmitt decisões políticas do Estado normas fundadoras
Leia maisGOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO. Excelentíssimo Senhor Presidente, Excelentíssimos Senhores Deputados,
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO Mensagem nº /2019 Excelentíssimo Senhor Presidente, Excelentíssimos Senhores Deputados, Em anexo, remetemos, para apreciação do Poder Legislativo deste Estado, com o pedido
Leia maisOS PROBLEMAS DE FINANCIAMENTO DA SAÚDE
OS PROBLEMAS DE FINANCIAMENTO DA SAÚDE Medidas cabíveis para a subsistência e melhoria do atendimento AMPASA Brasília agosto de 2016 ALGUNS DESSES PROBLEMAS Emenda Constitucional nº 29, de 2000 Lei Complementar
Leia maisUnidade 2 Sistema Tributário Nacional: teoria do tributo e espécies tributárias.
Unidade 2 Sistema Tributário Nacional: teoria do tributo e espécies tributárias. Na aula anterior entendemos o conceito de Tributo, descrito no próprio CTN, em seu artigo 3º: Art. 3 - Tributo é toda prestação
Leia maisTEMA 4: ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO
TEMA 4: ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: (...) O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos
Leia maisESTADO COMPOSTO A FEDERAÇÃO
SEAP 2014 Aula 7 ESTADO COMPOSTO A FEDERAÇÃO Dois ou mais Estados se unem, formando um único Estado Soberano; Não há hierarquia ou subordinação entre as partes, que mantém autonomia para atuar segundo
Leia maisIII Seminário de Planejamento e Gestão Educacional. O Financiamento da Educação e os Desafios para 2019
III Seminário de Planejamento e Gestão Educacional O Financiamento da Educação e os Desafios para 2019 OFICINA 5 Tema: Recursos da manutenção e desenvolvimento do ensino: de onde, como e quando vem e para
Leia maisImposto sobre circulação de Mercadoria e Prestação de Serviço
Bem Vindo! Imposto sobre circulação de Mercadoria e Prestação de Serviço Recolhimento DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS Art. 132. A repartição das receitas tributárias do Estado obedece ao que, a
Leia maisSumário. Parte 1 Teorias e doutrinas relacionadas ao estudo da Constituição
Sumário Parte 1 Teorias e doutrinas relacionadas ao estudo da Constituição 1 Afinal, o que é a Constituição? 3 1.1 Constitucionalismo 3 1.2 O neoconstitucionalismo 4 1.3 Jusnaturalismo X Positivismo X
Leia maisConteúdos/ Matéria. Textos, filmes e outros materiais. Categorias/ Questões. Habilidades e Competências. Semana. Tipo de aula
PLANO DE CURSO DISCIPLINA: TEORIA DA CONSTITUIÇÃO (CÓD.: ENEX 60113) ETAPA: 1ª TOTAL DE ENCONTROS: 15 SEMANAS Semana Conteúdos/ Matéria Categorias/ Questões Tipo de aula Habilidades e Competências Textos,
Leia maisDireito Tributário. Parte VIII Impostos Estaduais
Direito Tributário Parte VIII Impostos Estaduais 1. Impostos Estaduais Hipótese de Incidência, Sujeito Passivo, Base de Cálculo e Alíquota Impostos Estaduais São considerados impostos estaduais aqueles
Leia maisA Educação Ambiental como mediadora entre a Tributação e a Crise Ambiental
A Educação Ambiental como mediadora entre a Tributação e a Crise Ambiental Universidade Federal do Rio Grande simonefreire@furg.br A Constituição Federal Brasileira de 1988 reconheceu no artigo 225 o direito
Leia maisA FUNÇÃO SOCIAL DO TRIBUTO E O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
A FUNÇÃO SOCIAL DO TRIBUTO E O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO Natália Agostinho Bomfim ROCHA 1 Thaiane Martins MOLTOCARO 2 RESUMO: O estudo em questão versou sobre a tributação no Estado Democrático de
Leia maisSUMÁRIO APRESENTAÇÃO Definição... 21
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 11 Capítulo I Direito Tributário... 13 1. Definição... 13 2. Relação com outros ramos do direito... 13 3. Fontes do direito tributário... 14 4. Legislação tributária... 20 Capítulo
Leia mais