SEMANAL DE ECONOMIA E DE MERCADOS 23 de março de 2015

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1 SEMANAL DE ECONOMIA E DE MERCADOS 3 de março de 15 Índice Mercados Financeiros: Evolução positiva do sentimento global de mercado. A suportar: maior otimismo que se vive nos mercados devido ao início do programa de quantitative easing e da política extremamente acomodatícia do BCE, tendo este anunciado que emprestou 97. mm aos bancos europeus ao abrigo do programa TLTRO, acima dos mm previstos; reunião da Fed com Janet Yellen a sugerir que os juros não deverão subir já em abril, decisão esta justificada pelo abrandamento do crescimento, mas com os dados do emprego a revelarem-se cada vez mais positivos. A condicionar: continuam os receios em relação às necessidades de liquidez e capacidade de solvência da Grécia, tendo a semana acabado com uma ajuda de emergência da UE ao país em mm.... EUA: Fed reviu em baixa a apreciação sobre a atividade económica, salientando o fraco desempenho das exportações [o que poderá constituir uma preocupação com o fortalecimento do dólar] e sinalizando um ritmo de subida de taxas este ano inferior ao previsto nas suas anteriores previsões de dezembro... 1 Zona Euro: Dados de atividade com leituras tendencialmente positivas, reforçando o nosso cenário de aceleração do crescimento neste 1ºT15, com o forte arranque de trimestre da produção na construção e o novo acréscimo das vendas de carros a levarem-nos a rever em alta a nossa previsão para o crescimento do PIB em.1 p.p., para um acréscimo entre.% e.5% (+.3% no ºT1)... Portugal: Riscos ascendentes sobre a nossa previsão de crescimento em cadeia para o 1ºT15 sobem um pouco mais, refletindo os dados mais favoráveis conhecidos sobre a balança corrente, que continuaram a destacar a correção dos desequilíbrios externos como a característica mais marcante do processo de ajustamento da economia portuguesa Reino Unido: Dados económicos divulgados revelaram leituras mistas, mas consistentes, para já, com mais um robusto crescimento do PIB no 1ºT15 (+.6%)... 5 Japão: Indicadores compósitos de atividade sinalizam fortes crescimentos do PIB no 1º semestre, devendo a aceleração do PIB no 1ºT15 ser suportada nomeadamente pelo maior contributo das exportações líquidas Perante este contexto, e mesmo no quadro de uma inflação aquém do objetivo, o BoJ manteve a política monetária e não sinalizou uma intensificação a breve trecho Aconteceu na semana passada no Brasil... 6 Aconteceu na semana passada na Rússia Aconteceu na semana passada na Índia Previsões... 75

2 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 MERCADOS FINANCEIROS Mercados Financeiros: Evolução positiva do sentimento global de mercado. A suportar: maior otimismo que se vive nos mercados devido ao início do programa de quantitative easing e da política extremamente acomodatícia do BCE, tendo este anunciado que emprestou 97. mm aos bancos europeus ao abrigo do programa TLTRO, acima dos mm previstos; reunião da Fed com Janet Yellen a sugerir que os juros não deverão subir já em abril, decisão esta justificada pelo abrandamento do crescimento, mas com os dados do emprego a revelarem-se cada vez mais positivos. A condicionar: continuam os receios em relação às necessidades de liquidez e capacidade de solvência da Grécia, tendo a semana acabado com uma ajuda de emergência da UE ao país em mm. Assistiu-se a uma evolução positiva do sentimento global de mercado, num contexto de aceleração da economia mundial, sobretudo na Europa e no Japão, já que nos EUA o mau tempo no início do ano está a condicionar o crescimento. O BCE anunciou que emprestou 97. mm a 13 bancos europeus, acima dos mm esperados pelos analistas, no âmbito de um empréstimo de longa duração (TLTRO), com vencimento a 16/9/1, com possibilidade de reembolso no final de março de 17, não obstante o ritmo de compra de dívida pública ter abrandado nesta semana. Isto depois de o BCE ter comprado 9.75 mm em ativos na 1ª semana desde o arranque do programa (9-mar), recorde-se que o BCE divulgou como objetivo a compra mensal de 6 mm em ativos. A suportar o sentimento positivo esteve também a reunião da Fed, com a Presidente Janet Yellen a sugerir que os juros não deverão subir já em abril, com a autoridade a justificar esta medida com o abrandamento do crescimento, mas com o mercado de trabalho a continuar a evoluir de forma positiva. Os preços do petróleo subiram em Londres.5% no passado dia 1-mar à boleia do discurso de Janet Yellen (fechando a semana com uma valorização de +1.%) e o dólar observou a maior desvalorização intra-diária face ao euro nos últimos 6 anos, com o euro a fechar a semana em 1.7 dólares, 3.% acima da semana anterior. A penalizar continuam os receios em relação às necessidades de liquidez e capacidade de solvência da Grécia. Segundo fonte ministerial, citada pela agência AFP, Atenas devolveu 56 M devidos pelo vencimento de uma parcela dos empréstimos do FMI. No passado dia 1-mar, venceram outros 336 M correspondentes à última de tranches de um total de 1.5 mm que a Grécia deveria reembolsar ao FMI neste mês. No entanto, ainda na agenda da semana passada, Atenas teve de cumprir compromissos com outros credores - reembolsando ou refinanciando 1.6 mm em títulos do Tesouro de curto prazo. Os Presidentes da Comissão Europeia (Jean-Claude Juncker) e do Conselho Europeu (Donald Tusk) anunciaram que a União Europeia (UE) colocou à disposição da Grécia mm provenientes de fundos europeus não utilizados. O Governo grego terá de apresentar uma lista específica de reformas nos próximos dias, referiram num comunicado conjunto. Ainda neste âmbito, Angela Merkel deu conta da reunião de cerca de 3 horas e meia que manteve com o Primeiro-Ministro grego, Alexis Tsipras, e outros líderes europeus, afirmando que o encontro teve lugar num espírito de confiança mútua, tendo ficado bem claro que nada mudou relativamente ao compromisso alcançado no Eurogrupo do passado dia -fev sobre o prolongamento da assistência à Grécia. Relativamente aos dados económicos, estes continuaram, de um modo geral, a dar conta de alguma aceleração da economia mundial, continuando-se a esperar acelerações do crescimento no 1ºT15 da Zona Euro, Reino Unido e Japão, que deverá compensar agora o ligeiro abrandamento previsto para os EUA. Na Zona Euro, os dados de atividade revelaram leituras tendencialmente positivas, reforçando o nosso cenário de aceleração do crescimento neste 1ºT15, com o forte arranque de trimestre da produção na construção e o novo acréscimo das vendas de carros a levarem-nos a rever em alta a nossa previsão para o crescimento do PIB em.1 p.p, para um acréscimo entre.% e.5% (+.3% no ºT1). No Reino Unido, os dados económicos divulgados continuaram consistentes com mais um robusto crescimento do PIB no 1ºT15 (+.6%). Nos EUA, a Fed reviu em baixa a apreciação sobre a atividade económica, salientando o fraco desempenho das exportações [o que poderá constituir uma preocupação com o fortalecimento do dólar] e sinalizando um ritmo de subida de taxas este ano inferior ao previsto nas suas anteriores previsões de dezembro. Em resultado dos fracos registos da produção industrial e dos fogos iniciados, revimos em baixa as previsões para o crescimento do PIB do 1ºT15 em 1. p.p., apontando-se agora para um crescimento anualizado entre 1.5% e.5%. Atendendo a que esta revisão se deveu sobretudo ao mau tempo, espera-se que no próximo trimestre o PIB possa subir mais do que o anteriormente esperado. No Japão, os indicadores compósitos da atividade sinalizam fortes crescimentos do PIB no 1º semestre, devendo a aceleração do PIB no 1ºT15 ser suportada nomeadamente pelo maior contributo das exportações líquidas. Perante este contexto, e mesmo no quadro de uma inflação aquém do objetivo, o BoJ manteve a política monetária e não sinalizou uma intensificação a breve trecho. Todavia, em outubro, o BoJ poderá ter que novamente aumentar os estímulos DEC Un: p.b. 6-DEC Países periféricos - Spreads face ao Bund a 1 anos -JAN 9-JAN 16-JAN 3-JAN 3-JAN 6-FEB 13-FEB -FEB 7-FEB 6-MAR 13-MAR -MAR, 1, 1,6 1, 1, 1, Grécia (esc. dir) Irlanda Portugal (esc. dir) Espanha Itália 6

3 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 MERCADOS FINANCEIROS A economia mundial continua a enfrentar os riscos descendentes dos efeitos ainda incertos de difusão do vírus ébola e da crise no Leste da Europa e no Médio Oriente. A tensão entre a Rússia e o Ocidente continuou a afetar as várias economias. A Rússia, o º exportador mundial de petróleo, poderá perder cerca de 135 mm$ este ano devido à queda dos preços do crude, indicou a OPEP no relatório mensal publicado no passado dia 16-mar. Nos EUA, a semana foi marcada pela reunião da Fed, no dia 1 de março, onde a autoridade decidiu manter a sua política monetária, em linha com as nossas e as expectativas do mercado, algo que também tinha sucedido nas reuniões de /1/15 e 17/1/1, e depois de na reunião de 9/1/1 ter terminado o seu programa de compra de ativos. A Fed decidiu manter a sua principal taxa de política monetária, a fed funds target rate, no seu atual nível, no intervalo de.% a.5%, mas deixando de referir que será paciente na normalização da política monetária. A Fed referiu que permanece improvável uma subida na reunião de abril, que prevê que será necessário elevar as taxas quando vir mais melhorias no mercado de trabalho e que está razoavelmente confiante de que a inflação vai voltar para o seu target. Ao contrário do que é habitual, a Fed fez uma referência à queda das exportações, referindo que o seu crescimento enfraqueceu, podendo este ser um sinal de que a autoridade monetária está preocupada com a subida do dólar. Para além deste facto, a Fed manteve no essencial a apreciação realizada relativamente à situação económica, com exceção de referir agora que: i) o crescimento da atividade económica moderou [em grande medida refletindo conduções meteorológicas adversas, que ficou patente nos fracos registos da produção industrial e dos fogos iniciados no conjunto dos primeiros meses do trimestre e que nos levou a rever em baixa a nossa previsão para o crescimento do PIB em 1. p.p., apontando-se agora para um intervalo entre 1.5% e.5%], depois de na reunião de janeiro ter referido que a atividade evoluiu de forma sólida. Esta revisão da Fed terá resultado: i) do facto de a economia ter crescido no ºT1 e no 1ºT15 aquém do esperado; ii) da subida do dólar; iii) do enquadramento internacional menos favorável nas economias emergentes; iv) da baixa inflação. Apontamos agora para duas subidas de.5 p.p., fechando 15 no intervalo entre.5% e.75%, menos.5 p.p. do que anteriormente previsto (ver Comentário dos EUA). Noutra geografias, em Angola a Assembleia Nacional aprovou o Orçamento Geral do Estado (OGE) para 15 revisto, com os votos contra de 3 dos partidos da oposição presentes no Parlamento e com recomendações ao Governo. Face à quebra na cotação internacional do petróleo, o Governo angolano reformulou várias previsões para 15 e avançou, no OGE revisto, com um corte de um terço nas despesas totais. Em Moçambique, o grupo bancário Société Générale assinou um acordo com o Mauritius Commercial Bank, através do qual passara a deter a maioria do capital da entidade subsidiária do mauriciano em Moçambique. Na Zona Euro, os principais dados macroeconómicos de atividade divulgados na semana passada para a região relativos, do lado da procura, ao consumo privado e ao comércio externo, e, do lado da oferta, ao setor da construção revelaram leituras tendencialmente positivas, continuando a corroborar o nosso cenário de um crescimento em cadeia no 1ºT15 e em aceleração. De resto, o forte arranque de trimestre da produção na construção para níveis máximos desde mar-1 e sugerindo um novo acréscimo do VAB do setor e o novo acréscimo das vendas de carros no mês de fevereiro também para níveis máximos desde mar-1 e contribuindo para um novo acréscimo do consumo privado e em aceleração levou-nos inclusive a rever em alta as nossas perspetivas de crescimento para o atual trimestre, com o nosso indicador compósito para o PIB a apontar agora para um crescimento em cadeia do PIB entre.% e.5%, acima do acréscimo de.3% observado no ºT1 e representando uma revisão em alta da nossa anterior previsão em.1 p.p.. Os dados menos favoráveis vieram do comércio externo, com a balança comercial (de bens) a degradar-se em janeiro, embora aliviando apenas ligeiramente de níveis máximos históricos, e com a balança corrente (dados do BCE) a acabar por melhorar nesse mesmo mês e a dar conta designadamente de uma subida do excedente comercial nos serviços, com estes dados sobre o comércio externo a revelarem-se consistentes com o nosso cenário de um novo contributo positivo das exportações líquidas no 1ºT15. Foram também conhecidos dados sobre o mercado laboral, destacando-se os dados do emprego relativos aos ºT1, que revelaram uma ligeira subida em cadeia de.1% (+.% no 3ºT1), ascendendo a níveis máximos desde o ºT1 e alargando para 6 trimestres a interrupção da série de quedas consecutivas que se vinham a observar desde o 3ºT11, mas recuperando ainda muito pouco dos níveis mínimos desde o ºT5 em que se encontrava no ºT13. Por último, uma referência para a estimativa final de fevereiro da inflação homóloga, que veio confirmar o valor reportado na estimativa preliminar, de uma subida de -.6% para -.3%, aliviando de mínimos desde jul-9 (-.6%) e com os preços de energia a serem os principais responsáveis por este alívio (passaram de -9.3% para -7.9%), refletindo a subida do petróleo observada no mês de fevereiro, interrompendo a tendência de queda que foi, de resto, a principal responsável pelos níveis bastante reduzidos de inflação observados atualmente na região (ver Comentário da Zona Euro). O Presidente da CE voltou a apontar o projeto de interligações acordado entre Portugal, Espanha e França como uma boa iniciativa para garantir uma livre circulação de energia, defendendo que deve ser seguido noutras regiões. No Japão, os indicadores compósitos de atividade sinalizam fortes crescimentos do PIB no 1º semestre, devendo a aceleração do PIB no 1ºT15 ser nomeadamente suportada pelo maior contributo das exportações líquidas. Perante este contexto, e mesmo no quadro de uma inflação aquém do objetivo, o Banco do Japão (BoJ) manteve a política monetária e não sinalizou uma intensificação a breve trecho. Na conferência de imprensa, o Governador do BoJ reiterou as suas perspetivas relativamente ao crescimento em 15 e continuou confiante no ciclo virtuoso entre o rendimento e a despesa e de que durante o ano fiscal de 15 o objetivo de inflação de % seja conseguido, mas referindo também que está pronto para ajustar a política monetária em caso de necessidade. Em outubro, o BoJ poderá ter que novamente aumentar os estímulos (ver Comentário do Japão). Refira-se que a Assembleia Nacional Popular chinesa aprovou o relatório do Governo que preconiza para 15 um abrandamento do crescimento económico da China para "cerca de 7%", representando um abrandamento de. p.p. em 3

4 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 MERCADOS FINANCEIROS relação ao ano passado e quase 3 p.p. aquém da média das últimas 3 décadas. No Reino Unido, foi uma semana preenchida em termos de informação económica, em que os dados se mostraram mistos, mas, para já, consistentes com mais um crescimento robusto do PIB no 1ºT15 (+.6%). Relativamente ao mercado laboral, o emprego subiu em janeiro (para novos máximos históricos) e o desemprego reduziu-se (para mínimos desde set-). No imobiliário, os preços das casas da Rightmove (março) desaceleraram em termos homólogos, mas estando pelo º mês consecutivo em crescimento. Também foram conhecidos os dados da execução orçamental, tendo em fevereiro o défice ficado abaixo do previsto pelo mercado e do observado no período homólogo. Por último, foram divulgadas as minutas da reunião do Banco de Inglaterra (BoE) do dia 5-mar, em que a autoridade não alterou a postura da sua política monetária. Nestas minutas, no geral, o Comité referiu que os indicadores conhecidos ao longo do mês sejam consistentes com os julgamentos realizados no Relatório de Inflação de fevereiro (ver Comentário do Reino Unido). O Presidente da CE, Jean- Claude Juncker, afirmou que fará "tudo o que for possível" para alcançar um consenso sobre a permanência do Reino Unido na UE, mas dentro de certos limites. O Governo britânico anunciou que vai aumentar o salário mínimo em 3% em outubro, o maior aumento real em 7 anos, anunciando quando faltam menos de meses para as eleições legislativas. O Tesouro Inglês financiou-se a 1, 3 e 6 meses. O montante total ascendeu a. mil milhões de libras. A 1 mês pagou.396%, a 3 meses.31% e a 6 meses.69%. Na Suécia, o Banco Central (Riksbank) anunciou no dia 1-mar uma descida de.15 p.p. na taxa de juro de referência, que ficou em -.5%, uma medida destinada a apoiar a subida da inflação. Na Alemanha, o Tesouro financiou-se a 1 anos num montante de 3.9 mm, a uma yield média de.5% (vs.37% no último leilão comparável). A procura superou. vezes a oferta. Em França, o Tesouro financiou-se a 3, 6 e 1 meses. O montante total ascendeu a cerca de 6.7 mm e com yields médias inferiores às anteriores emissões comparáveis. A 3 meses vendeu M, com uma yield média de -.167% (-.131% na anterior emissão), a 6 meses 1.59 M a uma yield de -.16% (-.161% na anterior) e a 1 meses 1.93 M a uma yield de -.159% (-.1% na anterior). A França colocou ainda.96 mm em dívida a 3, 5 e 7 anos a taxas de juro mais baixas do que as praticadas nos anteriores leilões comparáveis. A 3 anos foram colocados 3.55 mm a uma yield média de -.11%, mais favorável que a praticada no anterior leilão de fevereiro (-.1%). A procura atingiu.5 vezes o montante colocado. A 5 anos foram colocados 3.37 mm a uma yield média de.%, também inferior à de.1% praticada no anterior leilão de fevereiro, tendo a procura ascendido a cerca do dobro do montante colocado. Em relação ao leilão de dívida a 7 anos foram colocados 1.61 mm à yield média de.16%, também inferior à de.3% paga no leilão precedente para este prazo. A procura para a emissão a 7 anos foi.36 vezes superior ao montante colocado. Em Espanha, o Tesouro financiou-se a 3 e 9 meses. O montante total ascendeu a cerca de.5 mm. A 3 meses vendeu 11 M, com uma yield média de.%, e a 9 meses.1 M, a uma yield média de.%. Na Irlanda, numa emissão de bilhetes do Tesouro a 6 meses foram colocados 5 M, tendo a procura superado a oferta em vezes. A Irlanda juntou-se ao já alargado lote de países da Zona Euro que conseguem emitir dívida com taxas de rendibilidade negativas. O instituto que gere a dívida pública do país, que em 1 solicitou assistência financeira externa, colocou 5 M em títulos de dívida com maturidade de 6 meses, tendo a yield média ficado em -.1%. A Grécia continuou, como referido, debaixo dos holofotes, na sequência da vitória do Syriza nas últimas eleições legislativas. O Ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, afirmou que o pagamento dos salários e das pensões está garantido, num momento em que várias vozes afirmam que a Grécia enfrenta graves problemas de liquidez. A agência de notação financeira Standard & Poor's manteve o rating da Grécia em B-, com perspetiva negativa devido à incerteza sobre as negociações com os credores e às necessidades de liquidez do país. O Governo grego está preparado para "adiar a aplicação de algumas promessas eleitorais" de forma a devolver a confiança aos parceiros europeus, afirmou Yanis Varoufakis. Segundo fonte ministerial, citada pela agência AFP, Atenas devolveu 56 M devidos pelo vencimento de uma parcela dos empréstimos do FMI. Segundo o Ministro-adjunto grego para as relações económicas internacionais, o povo português e o povo grego têm um interesse comum em resolver o problema da dívida e alterar a atual arquitetura económica e financeira da UE. O Ministro das Finanças alemão, Wolfang Schauble, afirmou que ainda ninguém entendeu o que quer o Governo grego no âmbito europeu, durante um debate em Berlim. O Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, manifestouse otimista acerca das negociações entre o novo Governo grego e as instituições europeias, afirmando que a Zona Euro tudo fará para manter a Grécia na moeda única. As declarações de Dijsselbloem acontecem numa altura em que Atenas parece estar a ficar sem fundos para honrar as suas dívidas, deixando ao Primeiro-Ministro Alexis Tsipras duas hipóteses: ou cumprir com as exigências de Bruxelas ou abandonar a moeda única. Alexis Tsipras pediu ao Presidente do Conselho Europeu que organizasse uma reunião especial com os líderes da CE, do BCE, de França e da Alemanha à margem da cimeira europeia do passado dia 19-mar. Tsipras pediu a Donald Tusk que a reunião contasse com a participação do Presidente da CE, Jean-Claude Juncker, do Presidente do BCE, Mario Draghi, da chanceler alemã, Angela Merkel, e do Presidente francês, François Hollande. Segundo Dijsselbloem, o controlo de capitais que teve lugar em Chipre em 13 (para que o país se mantivesse no euro) pode vir a ser repetido na Grécia. Revelando que existem vários cenários para a Grécia, que não passam pela saída da moeda única. A Presidente do Parlamento da Grécia, Zoe Konstantopoulou, anunciou a criação de uma comissão internacional de peritos para uma auditoria à dívida pública, coordenada pelo politólogo belga Éric Toussaint. Uma semana depois de terem sido relançadas, as negociações técnicas entre as autoridades gregas e os representantes da troika estão travadas. No seio do FMI, a paciência está a esgotar-se. Já Alexis Tsipras diz que o problema de liquidez da Grécia não é técnico, mas político,

5 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 MERCADOS FINANCEIROS pelo que o quer discutir na cimeira. O Presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz afirmou que a situação financeira da Grécia é "perigosa" e que o país precisa de a 3 mm para evitar no curto prazo a bancarrota. "O tempo é curto", afirmou Schulz. O Governo grego terá de apresentar uma lista específica de reformas nos próximos dias, anunciaram os seus parceiros europeus, acrescentando que o Eurogrupo está disponível para se reunir assim que necessário. O Primeiro-Ministro da Grécia recusou no passado dia -mar medidas de austeridade adicionais e afirmou que os parceiros europeus concordaram que não cabe a este Governo executar reformas acordadas pelo anterior executivo, mas elaborar as suas próprias. Os Presidentes da Comissão Europeia (Jean- Claude Juncker) e do Conselho Europeu (Donald Tusk), anunciaram que a UE colocou à disposição da Grécia mm provenientes de fundos europeus não utilizados. O Governo grego terá de apresentar uma lista específica de reformas nos próximos dias, referiram num comunicado conjunto. Ainda neste âmbito, Angela Merkel deu conta da reunião de cerca de 3 horas e meia que manteve com o Primeiro-Ministro grego, Alexis Tsipras, e outros líderes europeus, afirmando que o encontro teve lugar num espírito de confiança mútua, tendo ficado bem claro que nada mudou relativamente ao compromisso alcançado no Eurogrupo de -fev passado sobre o prolongamento da assistência à Grécia. Em Portugal, como tem sido habitual desde o início do verão de 1, a semana contou com mais alguns desenvolvimentos no caso do BES/Novo Banco. Refira-se que o Governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, foi o alvo de todas as críticas de Ricardo Salgado na ª audição do ex-presidente do BES na comissão parlamentar de inquérito. Salgado acusou Carlos Costa de o ter feito vítima de "um julgamento sumário", responsabilizando-o pela queda do banco. E de estar a "construir na imprensa o processo" contra ele, com a divulgação "gota a gota" dos resultados da auditoria forense, encomendada à Deloitte. Ao nível dos dados macroeconómicos, tratou-se de uma semana que foi marcada pela divulgação de dados sobre os mais variados tópicos, desde a atividade económica ao mercado de crédito, passando ainda pela evolução dos preços e do mercado laboral. Dados que revelaram leituras tendencialmente favoráveis, designadamente ao nível da evolução da atividade, com a leitura de janeiro do indicador coincidente do INE a voltar a abrandar, mas permanecendo em terreno positivo e em níveis consistentes com um forte crescimento do PIB no 1ºT15, e com os dados de janeiro sobre as dormidas nos estabelecimentos hoteleiros a continuarem a transmitir sinais animadores subiram em termos mensais (dados ajustados de sazonalidade pelo Montepio) pela 5ª vez nos últimos 6 meses e ascendendo a níveis máximos históricos, designadamente ao nível do turismo de não-residentes, devendo observar-se no 1ºT15 um novo contributo positivo das dormidas de estrangeiros para a evolução do saldo da balança de serviços de turismo. Também ao nível das relações externas, e assumindo maior destaque pela positiva, refira-se a leitura de janeiro da balança corrente (ajustada de sazonalidade), que subiu, contabilizando o 6º excedente consecutivo e representando o valor mais elevado desta série do BdP iniciada em 1996, e com este resultado a refletir uma melhoria de saldo tanto da balança de bens, como da balança de serviços, perspetivandose um novo contributo positivo das exportações líquidas para o crescimento do PIB no 1ºT15. Ainda ao nível da atividade, e continuando a assumir um tom mais desfavorável, refira-se a leitura de fevereiro do indicador coincidente do BdP, que, apesar de ter subido pela 3ª vez consecutiva e regressado a terreno positivo, permaneceu a sugerir um decréscimo do PIB no atual trimestre, algo que também tinha sucedido para o ºT1 e que, mais uma vez, não constitui o nosso cenário central, que é de um acréscimo do PIB entre.3% e.5%, em possível desaceleração (+.5% no ºT1), pese embora se mantenham os riscos ascendentes sobre a nossa previsão que tínhamos identificado aquando dos dados bastante favoráveis conhecidos para a atividade retalhista no arranque do trimestre e que consideramos terem sido ligeiramente aumentados com os dados da balança corrente. Também favoráveis foram os dados relativos ao mercado laboral, com o relatório de fevereiro do IEFP sobre o desemprego registado a evidenciar um decréscimo mensal de 1.6%, segundo os dados ajustados de sazonalidade (cálculos do Montepio), observandose 1 quedas nos últimos meses, renovando mínimos desde nov-11 e devendo conduzir a uma nova redução da taxa de desemprego, após em janeiro ter descido de 13.6% para 13.3%. Ao nível dos preços, o índice de preços no produtor aliviou o ritmo de queda homóloga em fevereiro, de -.1% para -3.%, mas com o IPP a aliviar apenas ligeiramente da maior queda desde out-9 e caindo já pelo 19º mês consecutivo, continuando a revelar que as anteriores pressões inflacionistas advinham, essencialmente, das commodities e de alterações fiscais. Por último, ao nível do mercado de crédito, o crédito ao setor privado não financeiro diminuiu ligeiramente o ritmo de queda em janeiro de -.9% para -.%, tendo subjacente uma estabilização do ritmo de descida homóloga no segmento de empresas (em -.3%) e uma diminuição do ritmo de contração no segmento de particulares (de -.9% para -.5%), mas continuando a contrair a ritmos bastante elevados, sublinhando a fraca dinâmica do mercado de crédito e continuando a apresentar-se como um forte constrangimento para a atividade económica (ver Comentário de Portugal). O Ministro das Finanças irlandês investiu em títulos de dívida portuguesa, no ano passado, segundo a declaração de investimentos citada pela edição dominical do jornal irlandês Independent. Segundo um inquérito da agência de informação financeira Bloomberg, a economia portuguesa deverá crescer este ano 1.5%, contra a anterior previsão de consenso de 1.3%. Sobre este tema, o Presidente da República, Cavaco Silva, afirmou que a taxa de crescimento da economia portuguesa em 15 poderá ser de % devido à quebra do preço do petróleo e à depreciação do euro. O Vice-Presidente da CE, Jyrki Katainen, classificou de "milagre" o facto de Portugal ter conseguido regressar ao crescimento económico depois de cumprir um programa de ajustamento de 3 anos. Mas reiterou a mensagem que tem vindo de Bruxelas no sentido de se manterem as reformas estruturais. Os técnicos do FMI preveem que o défice orçamental de Portugal seja de 3.% do PIB em 15, o que representa uma melhoria face à previsão apresentada em novembro pelo FMI (-3.%), mas que continua acima da meta do Governo, que se comprometeu alcançar os.7% este ano. Portugal regressou no passado dia 1-mar ao mercado e emitiu dívida a 6 e a 1 meses, tendo como objetivo arrecadar entre 1 M e 1 5 M em Bilhetes do Tesouro, acabando a colocação por ficar no limite superior (ou seja, 1 5 M ). A 6 meses, emitiu 3 M, com uma yield média de.7%, abaixo dos.1% pagos do leilão anterior. 5

6 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 MERCADOS FINANCEIROS A procura superou a oferta.7 vezes. A 1 meses emitiu 95 M, com uma yield média de.9%, abaixo dos.13% pagos do leilão anterior. A procura superou a oferta vezes. Portugal devolveu 6.6 mm ao FMI, tendo concluído o 1º pagamento antecipado do empréstimo pedido à instituição ao abrigo do resgate financeiro, anunciou o IGCP. Mais que o reembolso antecipado anteriormente apontado, com o Estado a recorrer à "almofada", mas também à emissão de mais obrigações do Tesouro. O chefe da missão do FMI para Portugal, Subir Lall, afirmou que "o efeito" das reformas "ainda não é visível", dando razão à Ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, que disse ser preciso tempo para que os resultados sejam percetíveis. Subir Lall afirmou que o Fundo "não tinha mandato nem autoridade" para supervisionar os bancos, reiterando que o objetivo do programa era assegurar a estabilidade financeira sistémica e que "isso foi garantido". O Conselho de Finanças Públicas apresentou, no passado dia 1- mar, a 1ª edição do relatório "Finanças Públicas: Situação e Condicionantes", relativo 15/19, no qual estimou a dimensão do ajustamento necessário para cumprir as metas orçamentais de médio prazo definidas. O BdP deu luz verde aos responsáveis que integram os órgãos sociais da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD). Em Portugal, as linhas de financiamento PME Crescimento 15 e Apoio à Revitalização Empresarial, que disponibilizam 1. mm e 5 M, respetivamente, estão acessíveis para as PME a 1 de abril. Em Portugal, as remessas dos emigrantes subiram 1.6% para 61. M em janeiro, ao passo que as verbas enviadas pelos estrangeiros a trabalhar no nosso país desceram 1.% para M, face ao mesmo mês do ano passado. Portugal participa num projeto europeu de prospeção e exploração de minerais em zonas subaquáticas, no valor de 1.6 M, e que utilizará uma técnica mais segura e menos poluente. Analisando os movimentos nos mercados financeiros, observou-se um comportamento positivo do sentimento de mercado global. Os índices americanos S&P 5 e Dow Jones observaram movimentos positivos, após 3 descidas consecutivas, diminuindo a distância face aos respetivos máximos históricos, tendo o Nasdaq se aproximado de máximos desde mar-, observados 3 semanas antes. Na Europa, observou-se um comportamento positivo, com as ações das principais empresas da Zona Euro (Eurostoxx 5) a subirem pela 11ª vez em 1 semanas, registando novos máximos desde mai- e continuando a aumentar a distância face aos mínimos desde dez-13, observados em meados de out-1. O índice PSI- subiu.3%, contabilizando subidas nas últimas 1 semanas (+1.% na semana anterior), aumentando a distância face aos mínimos desde jul-1 observados 11 semanas antes e atingindo máximos desde set- 1. Na Ásia, o comportamento foi positivo, bem como na América Latina. Os spreads da dívida a 1 anos das economias periféricas da Zona Euro observaram movimentos tendencialmente ascendentes, mas apenas pela 3ª vez nas últimas 1 semanas, penalizados sobretudo pela questão grega. Os spreads de Espanha, Itália e Portugal aliviaram de mínimos desde abr-1, com o da Grécia a subir para máximos desde dez-1 e o da Irlanda a continuar a aliviar de mínimos desde out-, observados duas semanas antes. No mercado cambial, a taxa de câmbio efetiva nominal do euro subiu, mas apenas pela 3ª vez nas últimas 13 semanas, aliviando de mínimos desde mai-. O euro apreciou em relação ao dólar, à libra e ao iene. Ao nível da dívida de referência, as yields evidenciaram movimentos descendentes, quer na Alemanha, quer nos EUA, sobretudo devido às previsões mais cautelosas dos responsáveis da Fed relativamente ao ritmo de subidas de taxas este ano. No MMI, as Libor do dólar estabilizaram nos 3 meses, caindo 1 p.b. nos 6 meses e p.b. nos 1 meses, aliviando neste último prazo de máximos desde abr-13, sendo que a Euribor estabilizaram nos 3 meses, mas desceram 1 p.b. nos restantes prazos (6,9 e 1 meses), com o prémio de risco no MMI europeu, medido pelo OIS spread, a estabilizar nos diversos 3, 9 e 1 meses (tendo caído 1 p.b. nos 6 meses), e com as expectativas em relação ao nível das taxas de juro overnight a estabilizarem nos 3 meses, 6 e 9 meses e a descerem 1 p.b. nos 1 meses. Por último, as commodities revelaram um comportamento positivo em termos agregados, com o índice compósito CRB Index a subir após quedas consecutivas, aliviando de mínimos desde mar-9, continuando bem aquém dos níveis máximos desde set-1 observados em jun-1. Já o GSCI S&P desceu pela 3ª vez em 7 semanas, aproximando-se dos mínimos desde abr-9 registados há semanas e aumentando a distância face aos máximos de fev-13 observados em jun-1, observando-se subidas em todas as commodities, com a maior subida a observar-se nos metais preciosos e a mais baixa nas energéticas. Movimentos positivos nos principais índices acionistas mundiais Numa análise mais pormenorizada aos mercados acionistas, os índices americanos revelaram comportamentos positivos: o Dow Jones subiu.1%, diminuindo a distância face aos máximos históricos, observados semanas antes, o S&P 5 subiu.7% (-.9% na semana anterior) após 3 semanas a descer, aproximando-se dos máximos históricos, observados semanas antes, e o Nasdaq subiu 3.%, após duas descidas consecutivas (-1.1% na semana anterior), atingindo máximos desde mar-. Na Europa, o comportamento foi igualmente positivo, tendo as ações das principais empresas da Zona Euro (Eurostoxx 5) subido 1.9%, pela 11ª vez em 1 semanas, registando novos máximos desde mai- e continuando a aumentar a distância face aos mínimos desde dez-13 registados em meados de out-1, observando-se movimentos positivos nos principais índices da Zona Euro. As ações portuguesas (PSI-) subiram.3%, contabilizando subidas nas últimas 1 semanas (+1.% na semana anterior), aumentando a distância face aos mínimos desde jul-1 observados 11 semanas antes e atingindo máximos desde set- 1. Isto depois de no início de abr-1 o índice português ter atingido máximos desde mai-11. As ações francesas (CAC) subiram 1.5% e as alemãs (DAX) 1.%, no 1º caso registando a 9ª subida das últimas 1 semanas, no º caso, subindo pela 1ª semana consecutiva. As ações alemãs ascenderam a novos máximos históricos, aumentando a distância face aos mínimos desde out-13 observados em meados de out-1, ao passo que as francesas continuaram a afastar-se de mínimos desde meados de out-1, quando se situaram no nível mais baixo desde ago-13, e registaram novos máximos desde mai-. Entre os periféricos, refira-se a subida de 3.5% do índice espanhol (IBEX; -.5% na semana anterior) e a valorização de.% do índice italiano (FTSE MIB, +1.% na semana anterior), no 1º caso registando a 7ª subida nas últimas 1 semanas, atingindo máximos desde jan-1 e no º caso subindo pela 9ª vez nas últimas 1 semanas, continuando a afastar-se dos mínimos desde dez-13 observados 11 semanas antes e registando máximos desde mar-1. O britânico FTSE 1 subiu 6

7 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 MERCADOS FINANCEIROS., registando 7 subidas nas últimas 1 semanas, recuperando da queda das duas semanas anteriores e atingindo máximos históricos. Índices Gerais Mercado Acionista sem. Início ano EUA Dow Jones S&P Nasdaq Europa Eurostoxx FTSE 1 (R. Unido) PSI- (Portugal) CAC (França) DAX (Alemanha) IBEX (Espanha) FTSE MIB (Itália) Ásia Nikkei 5 (Japão) Hang Seng (Hong-Kong) Shangai Comp. (China) Sensex 3 (Índia) A. Latina Ibovespa (Brasil) Na Ásia, o comportamento foi positivo, com a única exceção a ser o Sensex 3, que desceu.%, pela ª semana consecutiva (-3.% a semana anterior), continuando a aliviar de máximos históricos, observados duas semanas antes. O Hang Seng (Hong Kong) subiu.3%, o Nikkei 5 (Japão) avançou 1.6%, pela ª vez nas últimas 9 semanas (+1.5% na semana anterior), registando novos máximos desde abr-. O Shangai Comp (China) subiu 7.% (+.1% na semana anterior), registando a 5ª subida das últimas 6 semanas, atingindo máximos desde mai- 5. Na América Latina, o comportamento foi igualmente positivo, com o índice Ibovespa a subir 6.9%. O índice MSCI para os mercados emergentes subiu 3.% (-3.3% na semana anterior), aliviando de mínimos desde meados de dez-1, quando ficou no valor mais baixo desde mar-1 e aproximando-se dos níveis máximos desde jul-11 observados em out-1. Com os movimentos positivos nos mercados emergentes e nos principais mercados desenvolvidos, o índice MSCI para o Mundo subiu 3.%, após duas descidas consecutivas (-1.3% na semana anterior), retomando a anterior série de subidas e atingindo máximos históricos, afastandose, assim, dos mínimos desde fev-1 observados em meados de out-1. O benchmark de Portugal, o índice PSI-, subiu.3%, contabilizando subidas nas últimas 1 semanas (+1.% na semana anterior), aumentando a distância face aos mínimos desde jul-1 observados 11 semanas antes e atingindo máximos desde set-1. Isto depois de no início de abr-1 ter feito máximos desde mai-11. Títulos do PSI - Top 5 % Contr.(p.p.) Bottom 5 % Contr.(p.p.) Galp Energia 1.% 1.51 PT -9.1% -.1 Jer. Martins.% 1.7 Mota Engil -.1% -.5 EDP 3.%.7 Impresa -5.6% -.3 Nos 7.1%.39 Semapa -1.% -.3 Banif.6%.15 Teixeira Duarte -5.9% -.3 Entre os atuais 1 constituintes do PSI- (resultante das saídas do BES e do ESFG), registaram-se 15 subidas e 3 descidas, com destaque para a subida da Galp Energia (+1.%) e a descida da PT (-9.1%). Em termos de notícias relevantes sobre as ações cotadas no PSI-, a semana contou, mais uma vez, com desenvolvimentos ao nível do BES/Novo Banco e já aqui Δ % mencionados. Ainda no setor bancário refira-se que os candidatos à compra do Novo Banco foram conhecidos no passado dia -mar. Na corrida está o BPI, apesar de estar impedido de avançar com uma proposta vinculativa enquanto se encontrar sob a OPA do CaixaBank. Os chineses da Fosun e o fundo norte-americano Apollo Management parecem ser igualmente certos na corrida e existem ainda fortes perspetivas que também o Santander Totta, o Banco Popular e o Bank of China possam avançar. Fora da licitação estará o BBVA. Em relação a outros setores de atividade, refira-se que o lucro do grupo Impresa subiu 66.% no ano passado face a 13, para 11 M, o melhor resultado líquido alcançado desde 7. A operadora de telecomunicações NOS está no mercado a concretizar uma emissão de obrigações com maturidade de 7 anos. A informação está a ser avançada pela Bloomberg com base numa fonte conhecedora próxima da operação. O montante da operação ascende a 15 M e a taxa associada aos títulos resulta de um prémio de 175 p.b. acrescido da Euribor a 6 meses, o que, a preços atuais, indicia um juro próximo de.7%. A EDP informou o mercado ter vendido uma parcela do défice tarifário de 1, e respetivos juros, por 5 M, à Tagus - Sociedade de Titularização de Créditos, S.A. A REN fechou 1 com um lucro de 11. M, menos 7% do que no ano anterior, resultante do impacto da contribuição extraordinária sobre o setor energético definida pelo Orçamento de Estado. Refira-se que o Grupo Media Capital aprovou em Assembleia Geral, ontem, a proposta apresentada pela acionista Vertix, no sentido de distribuir mais dividendos do que os inicialmente propostos pela administração. O lucro da Inapa subiu 63% no ano passado, face a igual período de 13, para.1 M, tendo as vendas consolidadas crescido % para 99.5 M. Na Europa, o grupo Deutsche Post DHL, líder mundial em correio e logística, anunciou ter aumentado as receitas na ordem dos 3.1%, para os 56.6 mm, impulsionado pelo volume e ganhos de receitas constantes no serviço internacional de encomendas expresso e no mercado alemão, em particular. A GE Capital, subsidiária de financiamento do grupo General Electric, acordou a venda da atividade de crédito ao consumo na Austrália e Nova Zelândia por um montante estimado equivalente a 5.9 mm. A justiça espanhola fixou em. M a indemnização que a Iberdrola terá que pagar à participada da EDP, Hidrocantábrico Distribuição, por lhe ter vedado o acesso às suas redes de transporte e distribuição de eletricidade entre e 3. O grupo espanhol Inditex, responsável por marcas como a Zara, Pull&Bear e Massimo Dutti, registou um aumento de % nas suas vendas no ano de 1, que significam M de lucro. A Desigual, empresa catalã de vestuário, aumentou a faturação 16% em 1, encerrando o exercício com lucros próximos dos 135 M. A Época de Resultados das empresas americanas relativa ao ºT1 contou com a 1ª semana de resultados, com 9 empresas do S&P 5 a divulgarem resultados até ao momento (97 até à semana anterior), sendo que 6.% superaram as expectativas, um número que está ligeiramente acima do divulgado até à semana anterior (67.9%), mas abaixo dos 7.6% registados no 3ºT1, ficando.6 p.p. abaixo da mediana dos trimestres após a crise de /9 (6.6%). Refira-se que a Procter & Gamble está a pensar vender ou fazer entrar em bolsa algumas das suas marcas de beleza, através de um único acordo, comentaram à Bloomberg algumas fontes próximas do 7

8 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 MERCADOS FINANCEIROS processo. A ideia é acelerar a sua retirada de cerca de 1 linhas de produtos. O gigante tecnológico Apple está em conversações com várias cadeias de televisão dos EUA para oferecer um serviço de televisão através da Internet com 5 canais, em setembro. A Yahoo, que em 13 vendeu o seu serviço local de mensagens instantâneas à Alibaba, decidiu agora encerrar a única instalação que ainda operava em território da China. Euro apreciou em relação ao dólar, à libra e ao iene No mercado cambial, a taxa de câmbio efetiva nominal do euro subiu.9%, mas apenas pela 3ª vez nas últimas 13 semanas, aliviando de mínimos desde mai-, tendo a moeda única vindo a ser prejudicada pelas medidas de estímulo do BCE. Recorde-se que, na penúltima reunião de política monetária (-jan), o BCE manteve as taxas diretoras, mas decidiu lançar um plano alargado de compra de ativos, por um montante total de 6 mm por mês, de mar-15 até, pelo menos, set-16, confirmando o lançamento do pacote de estímulos já antecipado pelo mercado e numa dimensão até superior à que se vinha comentando, que entrou em vigor já no passado dia 9-mar, após o anúncio na última reunião do BCE (5-mar). Acresce que, do outro lado do Atlântico, após a Fed ter terminado na reunião de 9-out-1 as suas compras mensais de dívida, é expectável que inicie este ano uma subida das taxas de juro, embora não devendo a 1ª subida ocorrer na 1ª metade do ano, sendo com os responsáveis da Fed, revelaram, na reunião realizada durante a semana, previsões mais cautelosas dos relativamente ao ritmo de subidas de taxas este ano. A moeda única apreciou face ao dólar, à libra e ao iene. O par mais importante, o euro/dólar, subiu 3.%, aliviando de mínimos desde dez-. Refira-se que a moeda única face ao dólar disparou com a possibilidade de as taxas de juro não aumentarem nos próximos meses nos EUA. Depois de Janet Yellen, Presidente da Fed, sugerir que os juros não deverão subir já em abril, e sem dar a entender se a decisão será tomada em junho, o euro chegou durante a sessão de ª feira a ter estado a subir cerca de % para 1.13 dólares, acabando por fechar a semana em 1.7 dólares. O dólar desvalorizou também em relação ao iene e face à libra, com o Dollar Index a descer.%, após subidas consecutivas (+.% na semana anterior), contabilizando apenas 3 descidas em 1 semanas e aliviando de máximos desde mar-3. A linha de tendência ascendente observada em 1 parecia ter sido ligeiramente invertida no início do ano, mas parece ser para manter em 15, apesar da pausa observada na semana passada. Mercado Cambial - Spot Δ 1 sem. Δ início ano EUR/USD EUR/JPY EUR/GBP T.E.Euro T.E.Libra USD/JPY USD/GBP Dollar Index Nota: JPY: Iene / GBP: Libra / EUR: Euro / USD: Dólar. Variação positiva significa apreciação da moeda base. Movimentos descendentes nas yields dos EUA e na Alemanha As yields da dívida de referência evidenciaram movimentos descendentes nos EUA e na Alemanha, no primeiro caso em resultado sobretudo de a Fed ter revisto em baixa a apreciação sobre a atividade económica, enquanto a descida das yields alemãs reflete, por um lado, efeitos de contágio, mas também as compras (iniciadas no passado dia 9-mar) de dívida por parte do BCE. Nos EUA, as yields desceram no curto prazo ( anos) p.b., aumentando a distância face aos máximos desde abr-11 observados 15 semanas antes, e desceram 1 p.b. no longo prazo (1 anos). Na Alemanha, as yields estabilizaram no curto prazo ( anos), registando numericamente a 13ª queda nas últimas 1 semanas, ficando em novos mínimos históricos, tendo descido 7 p.b. no longo prazo (1 anos). Refira-se que as yields a anos continuaram negativas, bem como as yields a 5 anos, neste caso, pela 9ª semana consecutiva. As yields dos treasuries a 1 anos aproximaram-se dos mínimos desde dez-1, observados 6 semanas antes, diminuindo, assim, a distância face aos mínimos históricos atingidos em jul-1 (1.3%) Δ 1 sem Δ 1 sem Δ 1 sem. Anos -.36 p.b p.b p.b. 5 Anos p.b p.b p.b. 1 Anos.1-7 p.b p.b p.b. 3 Anos p.b p.b. - - Movimentos ascendentes nos spreads da dívida a 1 anos nos países periféricos da Zona Euro Os spreads da dívida a 1 anos das economias periféricas da Zona Euro observaram um comportamento ascendente, mas pela 3ª vez nas últimas 1 semanas. Com efeito, Portugal viu o spread subir em 15 p.b., aliviando de mínimos desde abr-1. Espanha viu o seu spread subir em 1 p.b., aliviando igualmente de mínimos desde abr-1, tendo Itália visto o seu spread subir em 13 p.b. e aliviando também de mínimos desde abr-1. A Grécia viu o spread aumentar intensamente em 6 p.b., pela 3ª vez nas últimas 7 semanas (+15 p.b. na semana anterior), fazendo máximos desde dez-1 e afastando-se dos níveis mínimos desde abr-1, observados em jun-1. A Irlanda viu o spread subir p.b., continuando a aliviar de mínimos desde out-, observados duas semanas antes. Dado que a subida do spread português se veio juntar à descida das yields alemãs, as yields a 1 anos das Obrigações do Tesouro português subiram menos, aliviando de mínimos históricos. Mar 15 Alemanha Mercado de Dívida Pública Movimentos ascendentes nos spreads da dívida privada nos CDS No mercado de dívida privada, os spreads de crédito apresentaram um movimento ascendente, aliado a um comportamento de subida da pressão dos mercados sobre os EUA Spreads face ao Bund Valor (p.b.) Portugal Variação (p.b.) 13 Mar Dez 1 Mar 1 1Y Grécia Irlanda Portugal Espanha Itália

9 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 MERCADOS FINANCEIROS países periféricos e num contexto de um movimento positivo nos mercados acionistas. O índice Itraxx 5Y (o índice geral de spreads de crédito de CDS para as obrigações de investment grade) subiu 3 p.b., ficando em 55.5 p.b., continuando a aliviar de mínimos desde out-7 (7.7 p.b.), observados duas semanas antes, o Itraxx Financials (o mais exposto à crise da dívida soberana) subiu p.b., fechando a semana em 6.3 p.b., acima do índice Itraxx 5Y, algo que tem sido a tendência dos últimos anos, mas que não era a situação habitual antes da crise e que refletiu a situação difícil da banca europeia desde o início da crise da dívida soberana, aliviando ligeiramente dos mínimos desde abr- observados duas semanas antes. Já o Itraxx Cross-Over (relativo aos ativos de speculative grade, especialmente sensível ao sentimento de mercado e ao ciclo económico) subiu 1 p.b., ficando em 5.5 p.b., aliviando de mínimos desde set-1 e diminuindo a distância face aos máximos desde out-13 observados em meados de out-1. Spreads de Crédito (Índices de CDS 5Y ) Mar 15 Valor (p.b) Descida das Euribor e das Libor 13 Mar Dez 1 Mar 1 Itraxx Itraxx Financials Itraxx Cross Over No mercado monetário interbancário (MMI), as Libor do dólar estabilizaram nos 3 meses, caindo 1 p.b. nos 6 meses e p.b. nos 1 meses, aliviando neste último prazo de máximos desde abr-13, sendo que a Euribor estabilizaram nos 3 meses, mas desceram 1 p.b. nos restantes prazos (6,9 e 1 meses), com o prémio de risco no MMI europeu, medido pelo OIS spread, a estabilizar nos diversos 3, 9 e 1 meses (tendo caído 1 p.b. nos 6 meses), e com as expectativas em relação ao nível das taxas de juro overnight a estabilizarem nos 3 meses, 6 e 9 meses e a descerem 1 p.b. nos 1 meses. Mercado Monetário EUR Variação (p.b.) USD Δ 1 sem Δ 1 sem. 1 mês -.1 p.b..17 p.b. 3 meses.1 p.b..67 p.b. 6 meses.9-1 p.b p.b. 1 meses.5-1 p.b p.b. Depois de terem subido bastante na ª metade de dez-13 (no início do ano a Euribor a 6 meses atingiu máximos desde out- 1), as taxas Euribor começaram a ziguezaguear, iniciando uma trajetória descendente a partir do momento em que os mercados começaram a antecipar novos estímulos por parte do BCE (como aconteceu em junho), sendo que a reunião do BCE realizada no dia -set-1 acabou por conduzir as taxas Euribor para mínimos históricos em todos os prazos. O movimento de subida das Euribor no final de 13, início de 1, ter-se-á devido sobretudo à redução da liquidez excedentária, já que os bancos reembolsaram a um ritmo elevado os empréstimos obtidos nas operações de refinanciamento de longo prazo (LTRO), e também à reentrada progressiva no MMI de bancos, que, devido à crise das dívidas soberanas, se tinham visto excluídos do mercado e forçados a recorrer ao BCE para crédito (estes bancos, por serem vistos como menos sólidos, obtêm financiamentos a taxas acima da média). Outro motivo poderia ser o facto de os mercados virem então progressivamente a aumentar a probabilidade de que o BCE não fosse cortar a taxa de depósitos para valores negativos, nem descer mais a refi rate (apesar de a postura oficial ter sido a de favorecer uma política mais expansionista). O comportamento das Euribor foi assim influenciado pelo avanço do programa de estímulos no passado dia 9-mar. O comportamento das Euribor esteve associado a movimentos mistos nos swaps sobre as taxas EONIA e no prémio de risco no MMI Europeu, nos diversos prazos, medido pelo OIS spread (i.e., o diferencial de juros entre operações com risco e operações com risco ínfimo, por se tratar de uma operação swap em que apenas os diferenciais de juros são trocados). Os OIS spread encontram-se, nos prazos mais curtos, sensivelmente em zero (como sucedia até à crise do subprime). Nos prazos intermédios, como por exemplo nos 3 meses, o OIS spread situa-se em.111 p.p., diminuindo ligeiramente a distância face aos mínimos desde jul-7 observados em finais de out-1 (.715 p.p.), mas bem afastado dos.5 p.p., observados no início de jun-1, que são um máximo desde ago-1. Nos prazos mais longos, a taxa continua afastada do zero, encontrando-se em.33 p.p. nos 1 meses, mantendo-se acima da média histórica anterior ao verão de 7 (+.1 p.p.), e bastante abaixo do máximo histórico de.35 p.p. atingido em out- (após a falência do Lehman Brothers). Índices gerais de commodities subiram As commodities apresentaram um comportamento positivo em termos agregados, com o índice compósito CRB Index a subir após quedas consecutivas, aliviando de mínimos desde mar- 9, continuando bem aquém dos níveis máximos desde set-1 observados em jun-1. Já o GSCI S&P desceu pela 3ª vez em 7 semanas, aproximando-se dos mínimos desde abr-9 registados há semanas e aumentando a distância face aos máximos de fev-13 observados em jun-1, observando-se subidas em todas as commodities, com a maior subida a observar-se nos metais preciosos e a mais baixa nas energéticas. GSCI S&P Agrícolas Energia Gado Metais de Base Metais Preciosos WTI Crude Mercado de Commodities - Futuros (prazos mais próximos) Mercadoria Moeda/Unid Brent Crude USD USD USD USD USD USD USD/t oz Δ% 1 sem. CRB Index USD Os preços das agrícolas subiram.7%, pela 3ª vez nas últimas 7 semanas, contabilizando apenas subidas nas últimas 13 semanas (-1.% na semana anterior) e 16 subidas em 35 semanas, aliviando de mínimos desde set-1. Refira-se que os dados da Organização Internacional do Açúcar antecipam que a oferta mundial por esta matéria-prima ultrapasse a procura pelo 5º ano consecutivo, levando os stocks de açúcar a atingirem um recorde. Esta tendência já teve como resultado uma quebra de 5% da cotação no mercado nos últimos 3 anos. O gado registou uma subida de 1.9%, registando 3 subidas nas últimas semanas, afastando-se dos mínimos desde dez Δ % início ano USD/bbl Ouro USD/t oz Nota: Nesta tabela as cores têm o significado inverso, assinalando-se a verde as descidas, uma vez que se considera positivo para o crescimento económico global..7. 9

10 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 MERCADOS FINANCEIROS observados semanas antes e diminuindo a distância face aos máximos históricos observados no final de jul-1. As energéticas avançaram.% (-6.9% na semana anterior), mas contabilizando 1 descidas nas últimas 17 semanas, e 1 em 5 semanas, afastando-se dos mínimos desde mar-9 observados há 1 semanas, observando-se ligeiras valorizações de 1.% do preço do petróleo em Londres (Brent) e de.% em Nova Iorque (WTI crude), contabilizando, no 1º caso, apenas a 6ª subida em 3 semanas, afastando-se ligeiramente dos mínimos desde mar-9 observados há semanas, mantendo-se ainda muito aquém dos níveis máximos desde set-13 observados em meados de jun-1. Em Nova Iorque subiu apenas pela ª vez em 35 semanas, aliviando de mínimos desde fev-9, mas ficando também muito aquém dos máximos desde set-13 observados em meados de jun-1. O spread entre o WTI e o Brent desceu de 9. para 9.6 dólares, diminuindo a distância face ao mínimo desde jul-13 observado 1 semanas antes e ficando acima do intervalo da tendência pela histórica (-5/+5 USD), pela 6ª semana consecutiva e após 13 semanas dentro do mesmo, retomando a série de duas semanas acima (algo que sucedeu apenas por vezes desde a última semana Mercado Acionista de set-13). O spread tinha disparado no final de 1, devido a mudanças no mercado da energia nos EUA, sobretudo ligadas ao aumento da oferta, resultantes de novos métodos de exploração do gás de xisto. Os metais de base apresentaram uma subida de.3% (+.3% na semana anterior), afastando-se dos mínimos desde jul-9 registados semanas antes, mas mantendo-se muito afastados dos máximos desde fev-13 observados no início de set-1. Numa semana em que o sentimento dos investidores nos diversos mercados foi positivo, os metais preciosos (considerados um ativo de refúgio) observaram uma subida de 3.5% (-1.1% na semana anterior), contabilizando 9 subidas (e 1 descidas) nas últimas 19 semanas, aliviando de mínimos desde mar-1, com o ouro a subir.%, pela 1ª vez em 3 semanas (descendo nas restantes 1 semanas), aliviando de mínimos desde abr-1 e aproximando-se de máximos desde ago-1, permanecendo muito afastado dos máximos históricos observados em 11. S&P 5 Eurostoxx Taxa de Câmbio Euro/Dólar vs Eurostoxx 5 Un: EUR/USD 1. Un: Índices 3, , , , /3 17/3 1/3 19/3 /3 Diária Acumulada /3 17/3 1/3 19/3 /3 Diária Acumulada ,5 3, 3, , 1. 3, , 1.,9 5 PSI-.5 FTSE-1 19-DEC 6-DEC -JAN 9-JAN 16-JAN 3-JAN 3-JAN 6-FEB 13-FEB -FEB 7-FEB 6-MAR 13-MAR -MAR Taxa de Câmbio Euro/Dólar Índice Eurostoxx /3 17/3 1/3 19/3 /3. 16/3 17/3 1/3 19/3 /3 Diária Acumulada Diária Acumulada 1

11 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 MERCADOS FINANCEIROS Mercado de Taxas de Juro Un: p.b. Taxas 1 Anos - EUA Un: p.b. Taxas 1 Anos - Zona Euro Un: p.b.. Euribor 3M Un: p.b.. Libor USD 6M /3 17/3 1/3 19/3 /3 Diária Acumulada /3 17/3 1/3 19/3 /3 Diária Acumulada /3 17/3 1/3 19/3 / /3 17/3 1/3 19/3 /3 Diária Acumulada Diária Acumulada Un: p.b. Portugal - Spread face ao Bund 1 Anos Un: p.b. Spain - Spread face ao Bund 1 Anos Diferencial OIS Spread Libor/Euribor a 3 meses vs Itraxx a 5 anos Un: p.p.. Un: p.b /3 17/3 1/3 19/3 /3-16/3 17/3 1/3 19/3 /3.3 6 Diária Acumulada Diária Acumulada Italy - Spread face ao Bund 1 Anos Greece - Spread face ao Bund 1 Anos Un: p.b. 16 Un: p.b DEC 6-DEC -JAN 9-JAN 16-JAN 3-JAN 3-JAN OIS Spread Libor/Euribor 6-FEB 13-FEB -FEB 7-FEB Itraxx a 5 anos 6-MAR 13-MAR -MAR /3 17/3 1/3 19/3 /3-16/3 17/3 1/3 19/3 /3 Diária Acumulada Diária Acumulada Países periféricos - Spreads face ao Bund a 1 anos Yield Curve: EONIA Implícita na Curva de Swaps da EONIA Un: p.b. 15, -.6 Un:% 1 1, , , , 1, DEC 6-DEC -JAN 9-JAN 16-JAN 3-JAN 3-JAN 6-FEB 13-FEB -FEB 7-FEB 6-MAR 13-MAR -MAR Horizonte (em Meses) Grécia (esc. dir) Irlanda Portugal (esc. dir) Espanha Itália

12 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 MERCADOS FINANCEIROS Mercado Cambial Euro/Dolar Dollar Index Euro/Dólar Options Risk Reversal vs Taxa de Câmbio Dólar/Euro Un: EUR/USD /3 17/3 1/3 19/3 / /3 17/3 1/3 19/3 / Diária Acumulada Diária Acumulada Euro/Libra Euro/Iene Un: p.b DEC 6-DEC -JAN 9-JAN 16-JAN 3-JAN 3-JAN 6-FEB 13-FEB -FEB 7-FEB 6-MAR 13-MAR -MAR Euro/Dólar Options Risk Reversal Taxa de Câmbio Dólar/Euro /3 17/3 1/3 19/3 / /3 17/3 1/3 19/3 /3 Diária Acumulada Diária Acumulada Mercado de Commodities WTI Crude Brent 5 5 EUA - Variação dos Stocks de Combustíveis (DOE) Un: 1^6 barris /3 17/3 1/3 19/3 /3 Diária Acumulada /3 17/3 1/3 19/3 /3 Diária Acumulada Commodities - Composite Ouro Petróleo Gasolina Prod. Destilados Petróleo - Consenso Gasolina - Consenso Prod. Destilados - Consenso /3 17/3 1/3 19/3 /3 16/3 17/3 1/3 19/3 /3 Diária Acumulada Diária Acumulada 1

13 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 EVENTOS ANUNCIADOS Indicadores Anunciados na Semana Passada País Data Evento Período Consenso Actual Anterior Revisão Portugal 1-Mar Indicador Atividade Económica - INE (mm3m) Jan --.1%.3%.% Indicador Coincidente de Atividade Económica - BdP (YoY) Feb --.% -.1% -- Indicador Coincidente do Consumo Privado - BdP (YoY) Feb -- 1.% 1.3% 1.% Indicador Consumo Privado - INE (mm3m) Jan --.% 1.% 1.9% Indicador FBCF - INE (mm3m) Jan %.3% -- IPP (MoM) Feb --.% -.7% -- IPP (YoY) Feb % -.% -.1% 19-Mar Balança Corrente Jan M 66.6M -- Crédito ao Setor Privado Não Financeiro (YoY) Jan -- -.% -5.3% -.9% Turismo - Dormidas nsa (YoY) Jan % 15.5% -- -Mar Desemprego Registado nsa Feb Desemprego Registado nsa (MoM) Feb %.9% - - Desemprego Registado nsa (YoY) Feb % -1.7% - - Espanha -Mar Balança Comercial (EUR) Jan M -11.M -- Alemanha 17-Mar ZEW (expectativa) Mar ZEW (Situação Atual) Mar Mar IPP (MoM) Feb.%.1% -.6% -- IPP (YoY) Feb -.% -.1% -.% -- Zona Euro 17-Mar Emprego (QoQ) Q --.1%.%.% Emprego (YoY) Q --.9%.6%.7% IPC (MoM) Feb.6%.6% -1.6% -1.6% IPC (YoY) Feb F -.3% -.3% -.3% -- IPC Core (YoY) Feb F.6%.7%.6% -- Registos Automóveis na UE-7(YoY) Feb % 6.7% -- Registos Automóveis Novos de Passageiros (YoY) Feb % 6.9% -- ZEW (expectativa) Mar Mar Balança Comercial Jan 15.B 7.9B.3B -- Balança Comercial sa Jan 1.3B B -- Produção na Construção sa (MoM) Jan % -.%.% Produção na Construção wda (YoY) Jan -- 3.% -3.5% -.7% 19-Mar Custo Mão de Obra (YoY) Q % 1.3% 1.% -Mar Balança Corrente nsa Jan --.B 9.B 35.B Balança Corrente sa Jan -- 9.B 17.B.5B R. Unido 16-Mar Preços Habitação - Rightmove nsa (MoM) Mar -- 1.%.1% -- Preços Habitação - Rightmove nsa (YoY) Mar -- 5.% 6.6% -- 1-Mar Remunerações Médias Semanais 3M/YoY Jan.% 1.%.1% -- Taxa Desemprego sa (mm3m) Jan 5.6% 5.7% 5.7% -- Tx. Desemprego Registado (Benef. Subs. Desemp.) Feb.%.%.5% -- Variação Desemprego Registado (Benef. Subsídio Desemp.) Feb -3.K -31.K -3.6K -39.K Variação do Emprego (3M/3M) Jan 13K 13K 13K -- -Mar Défice Orçamental (Estado) Feb 7.7B 6.B -9.B -.9B Défice Orçamental ex. Intervenções Sist. Fin. Feb.B 6.9B -.B -.3B Necessidades de Financiamento do Setor Público Feb --.B -1.9B -19.3B Noruega 19-Mar Norwegian Deposit Rates Mar-19 1.% 1.5% 1.5% -- EUA 16-Mar NAHB - Índice Confiança na Construção de Habitações Mar NY Fed - Empire Manufacturing Mar Prod. Ind. Transformadora (MoM) Feb.% -.%.% -.3% Produção Industrial sa (MoM) Feb.%.1%.% -.3% Utilização Capacidade Instalada Feb 79.5% 7.9% 79.% 79.1% 17-Mar Fogos Iniciados (MoM) Feb -.% -17.% -.%.% Fogos Iniciados saar Feb 1K 97K 165K 11K Licenças de Construção (MoM) Feb.5% 3.% -.7%.% Licenças de Construção saar Feb 165K 19K 153K 16K 1-Mar Fed - Decisão sobre Taxa de Juro Mar-1.5%.5%.5% Mar Balança Corrente Q -$1.1B -$113.5B -$1.3B -$9.9B Bloomberg Economic Expectations Mar Confiança do Consumidor (Bloomberg; anterior ABC) Mar Indicador Avançado - Conf. Board (MoM) Feb.%.%.% -- Indicador Coincidente - Conf. Board (MoM) Feb --.%.% -- Pedidos Subsídio de Desemprego - Acumulado Mar-7 K 17K 1K K Pedidos Subsídio de Desemprego - Novos Mar-1 93K 91K 9K 9K Philadelphia Fed. Mar Japão 17-Mar Banco do Japão - Decisão de Taxa de Juro Mar %.1% -- BoJ: Crescimento anual da Base Monetária Mar-17 T T T -- Indicador Avançado Jan F Indicador Coincidente Jan F Mar Balança Comercial nsa Feb B -.6B B B Balança Comercial sa Feb B - 63.B - 6.1B - 1.3B Exportações de Bens (YoY) Feb Importações de Bens (YoY) Feb Mar Índice de Atividade Económica sa (MoM) Jan 1.9% 1.9% -.3% -.1% Brasil 16-Mar Índice de Atividade Económica nsa (YoY) Jan -1.3% -1.75%.65% -- Índice de Atividade Económica sa (MoM) Jan.% -.11% -.55% -.57% 17-Mar Confiança Industrial (CNI) Mar Mar Criação de Emprego Feb Mar IPCA-15 - IBGE (MoM) Mar 1.3% 1.% 1.33% -- IPCA-15 - IBGE (YoY) Mar 7.9% 7.9% 7.36% -- Rússia 17-Mar Produção Industrial nsa (YoY) Feb -.6% -1.6%.9% Mar Investimento de Capital (YoY) Feb -.1% -6.5% -6.3% -- Rendimento Disponível (YoY) Feb -6.3% -.6% -.% -1.% Reservas de Ouro e Divisas (USD) Mar B 356.7B -- Salários Reais (YoY) Feb -.% -9.9% -.% -.% Taxa de Desemprego nsa Feb 5.7% 5.% 5.5% -- Vendas a Retalho - Reais nsa (MoM) Feb -.% -.% -33.6% -33.5% Vendas a Retalho - Reais nsa (YoY) Feb -5.% -7.7% -.% -.5% -Mar IPP (MoM) Feb 1.1% % -- IPP (YoY) Feb.6% % -- Índia 16-Mar Índice Preços Grossistas (YoY) Feb -.% -.6% -.39% -- Fonte: Thomson Reuters.; Legenda: nsa - não ajustado de sazonalidade; sa - ajustado de sazonalidade; wda - ajustado de dias úteis; saar - taxa anualizada ajustada de sazonalidade; WoW - variação semanal; MoM - variação mensal; QoQ - variação trimestral; YoY - variação homóloga; mm3m - média móvel 3 meses. 13

14 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 EUA EUA: Fed reviu em baixa a apreciação sobre a atividade económica, salientando o fraco desempenho das exportações [o que poderá constituir uma preocupação com o fortalecimento do dólar] e sinalizando um ritmo de subida de taxas este ano inferior ao previsto nas suas anteriores previsões de dezembro A semana foi indubitavelmente marcada pela reunião da Fed, no dia 1 de março, onde a autoridade decidiu manter a sua política monetária, em linha com as nossas e as expectativas do mercado, algo que também tinha sucedido nas reuniões de /1/15 e 17/1/1, e depois de na reunião de 9/1/1 ter terminado o seu programa de compra de ativos. Fed sinalizou um ritmo de subida de taxas este ano inferior ao previsto nas suas anteriores previsões de dezembro A Fed decidiu manter a sua principal taxa de política monetária, a fed funds target rate, no seu atual nível, no intervalo de.% a.5%, mas deixando de referir que será paciente na normalização da política monetária. A Fed referiu que permanece improvável uma subida na reunião de abril, que prevê que será necessário elevar as taxas quando vir mais melhorias no mercado de trabalho e que está razoavelmente confiante de que a inflação vai voltar para o seu target. Para determinar durante quanto tempo irá manter uma postura altamente acomodatícia da política monetária, a Fed irá considerar, para além das condições do mercado de trabalho, indicadores de pressões inflacionistas e de expectativas de inflação e indicadores relativos às condições financeiras. A saber, a taxa de juro irá manter-se no atual nível enquanto a taxa de inflação permanecer abaixo do objetivo de.% e as expectativas de inflação de longo prazo continuarem bem ancoradas. Contudo, se as diferentes variáveis macroeconómicas forem ao encontro dos objetivos da Fed para a inflação e para o emprego mais depressa do que se espera, então as taxas de juro começarão a subir mais cedo do que seria expectável. Da mesma forma, se os progressos forem mais lentos, a subida das taxas de juro será igualmente mais lenta. Durante a conferência de imprensa de 19-mar-1, a Presidente da Fed referiu que a 1ª subida de taxas poderia ocorrer cerca de 6 meses depois do programa de compra de dívida estar concluído. Dado que a Fed deixou de comprar dívida a partir de out-1, a 1ª subida poderia vir a ocorrer no próximo mês de abril, algo que a Fed sinalizou agora que não irá ocorrer. Notese que a maioria dos responsáveis da Fed espera, nesta reunião de março, que a taxa dos fed funds feche 15 em níveis inferiores a 1.% (a mediana das previsões passou de 1.5% em dez-1 para.65% em mar-15). Esta revisão da Fed terá resultado: i) do facto de a economia ter crescido no ºT1 e no 1ºT15 aquém do esperado; ii) da subida do dólar; iii) do enquadramento internacional menos favorável nas economias emergentes; iv) da baixa inflação. Apontamos agora para duas subidas de.5 p.p., fechando 15 no intervalo entre.5% e.75%, menos.5 p.p. do que anteriormente previsto. Fed reviu em baixa a apreciação sobre a atividade económica Em termos de apreciação da situação económica, a Fed referiu que o crescimento da atividade económica moderou [em grande medida refletindo conduções meteorológicas adversas, que ficou patente nos fracos registos da produção industrial e dos fogos iniciados no conjunto dos primeiros meses do trimestre e que nos levou a rever em baixa a nossa previsão para o crescimento do PIB em 1. p.p., apontando-se agora para um intervalo entre +1.5% e +.5%], depois de na reunião de janeiro ter referido que a atividade evoluiu de forma sólida, que tinha então sido uma revisão em alta face à anterior referência de que evoluía de forma moderada, mas algo consistente com o crescimento do PIB do ºT1 (+.% anualizados) e com as nossas atuais menos animadoras perspetivas para o 1ºT15. Relativamente às condições no mercado de trabalho, a Fed continuou a classificá-las como mais robustas, observando-se uma diminuição da taxa de desemprego e uma forte criação de empregos, o mesmo que referia na reunião de janeiro e que consistiu num upgrade face à expressão sólida até então referida. Pela ª reunião consecutiva a Fed não referiu que a taxa de desemprego continua elevada. Em suma, os diferentes indicadores relativos ao mercado de trabalho sugerem que a subutilização do fator trabalho continua gradualmente a diminuir. O consumo privado parece estar a crescer moderadamente, o mesmo que referia anteriormente (não obstante na ª metade de 1 o consumo ter crescido a um ritmo anualizado superior à média dos últimos 3 anos), referindo que o crescimento do consumo também se deve à melhoria do poder de compra resultante das descidas nos preços da energia. O investimento empresarial em capital fixo está a subir, enquanto a recuperação na construção residencial permanece lenta (recorde-se que a partir de dez-1 a Fed deixou de caraterizar a situação do setor como depressiva), uma apreciação que foi corroborada pelo relatório do PIB do ºT1, que evidenciou uma subida do investimento em construção residencial a um ritmo fraco, ainda que seja o 13º trimestre em 15 em que se observa uma expansão, sendo que os últimos dados dos fogos iniciados sugerem agora um abrandamento no 1ºT15. Ao contrário do que é habitual, a Fed fez uma referência à queda das exportações, referindo que o seu crescimento enfraqueceu, podendo este ser um sinal de que a autoridade monetária está preocupada com a subida do dólar. A Fed voltou a utilizar as palavras para inflação que usou sucessivamente nos últimos meses com exceção da reunião de jul-1, referindo que a inflação tem estado abaixo do objetivo de longo prazo e que inclusivamente se afastou mais desse objetivo, refletindo as quedas nos preços da energia, sendo que o que tinha afirmado no mês de jul-1 (que a inflação estava a mover-se em direção ao objetivo de longo prazo) tinha resultado da aceleração da inflação no final da primavera. A autoridade referiu que as expectativas de inflação baseadas na informação implícita nos ativos financeiros permaneceram baixas, mas que as expectativas dos consumidores continuaram estáveis. 1

15 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 EUA Os Destaques na semana passada nos EUA Política Monetária O Comité de Política Monetária (FOMC) da Reserva Federal norte-americana (Fed) decidiu, na reunião de 1 de março, manter a sua política monetária, em linha com as nossas e as expectativas do mercado, algo que também tinha sucedido nas reuniões de /1/15 e 17/1/1, e depois de na reunião de 9/1/1 ter terminado o seu programa de compra de ativos, moderando então pela ª reunião consecutiva o teor expansionista da sua política monetária. Os passos no sentido da normalização da política monetária resultam: da forte aceleração da economia a partir do ºT1, observando-se então um crescimento anualizado de.6% e um crescimento ainda mais robusto no 3ºT1 (+5.%); ii) da redução da taxa de desemprego, que em dezembro caiu de 5.% para 5.6%, um mínimo desde jun-, tendo entretanto já caído para 5.5% em fevereiro; iii) do maior consenso orçamental entre Democratas e Republicanos, que reduziu os riscos sobre o crescimento económico; iv) do facto de os índices S&P 5 e Dow Jones terem registado máximos históricos, que levou a um aumento dos receios quanto à formação de bolhas ainda que, em nossa opinião, esta subida acompanhe as melhorias nos fundamentais da economia e das empresas. No entanto, vários dos objetivos ainda não foram conseguidos: i) a taxa de desemprego continua acima da taxa natural de desemprego (NAIRU), estimada pelos responsáveis da Fed em 5.1% (5.35% anteriormente), tendo a taxa de participação no mercado de trabalho em dezembro igualado o registo de set-1, um mínimo de 35 anos e tendo em fevereiro se situado apenas.1 p.p. acima do registo de dezembro; ii) as taxas de juro de longo prazo da dívida pública e, sobretudo, das hipotecas estão bem acima dos níveis do final de 1, condicionando uma mais rápida recuperação do imobiliário; iii) os mercados de exportação dos EUA têm evidenciado um fraco crescimento; iv) a duração do desemprego está num nível historicamente muito elevado, estando em fevereiro no 5º pior registo de sempre; v) o crescimento homólogo do deflator do consumo privado caiu em janeiro de.% para.%, registando o ritmo mais baixo desde out-9 (+.1%), enquanto o do deflator core do consumo privado permaneceu em 1.3%, mantendo a distância face aos 1.% de fev-1, o ritmo mais baixo desde mar-11, situando-se ambos abaixo do target de % de inflação da Fed para o índice geral. Recorde-se que a política da Fed está grosso modo concentrada em 3 frentes: nos programas de compra de ativos (que neste momento se resumem à manutenção dos stocks dos ativos) e no objetivo para a taxa de juro (que desde dez-1 até à reunião de jan-1 esteve temporalmente condicional a valores numéricos da taxa de desemprego e de inflação). Na reunião de set-1 tinha anunciado a compra de ativos colateralizados por créditos à habitação (MBS Mortgage-Backed Securities), num total de mm$ por mês, e que em out-1 chegou ao fim. Na reunião de dez-1 a Fed comprometera-se a comprar obrigações de dívida pública americana (treasuries) a um ritmo mensal de 5 mm$, tendo também em out-1 chegado ao seu término. Mas apesar do término destes programas, a Fed anunciou que irá continuar a reinvestir em títulos os montantes originados pelos cupões e os principais vencidos dos títulos de dívida, o que permitirá manter as condições financeiras acomodatícias. Note-se os ativos do balanço da Fed aumentaram para um nível máximo depois de 3 rondas de quantitive easing. Ao mesmo tempo, para apoiar os continuados progressos para atingir o pleno emprego e a estabilidade dos preços, o FOMC decidiu manter a sua principal taxa de política monetária, a fed funds target rate, no seu atual nível, no intervalo de.% a.5%, deixando de referir que será paciente na normalização da política monetária. A Fed referiu que permanece improvável uma subida na reunião de abril, que prevê que será necessário elevar as taxas quando vir mais melhorias no mercado de trabalho e que está razoavelmente confiante de que a inflação vai voltar para o seu target. Note-se que a concorrer para a manutenção de uma postura cautelosa por parte da Fed poderá ter estado: i) a recente volatilidade nos mercados financeiros; ii) a descida do preço do petróleo e consequente redução das pressões inflacionistas; iii) a tendência de subida do dólar, tendo, já em fevereiro, o Dollar Index atingido máximos desde set-3. Para determinar durante quanto tempo irá manter uma postura altamente acomodatícia da política monetária, a Fed irá considerar, para além das condições do mercado de trabalho, indicadores de pressões inflacionistas e de expectativas de inflação e indicadores relativos às condições financeiras. A saber, a taxa de juro iria manter-se no atual nível enquanto a taxa de inflação permanecer abaixo do objetivo de.% e as expectativas de inflação de longo prazo continuarem bem ancoradas. Contudo, se as diferentes variáveis macroeconómicas forem ao encontro dos objetivos da Fed para a inflação e para o emprego mais depressa do que se espera, então as taxas de juro começarão a subir mais cedo do que seria expectável. Da mesma forma, se os progressos forem mais lentos, a subida das taxas de juro será igualmente mais lenta. Durante a conferência de imprensa de 19-mar-15, a Presidente da Fed referiu que a 1ª subida de taxas poderia ocorrer cerca de 6 meses depois do programa de compra de dívida estar concluído. Dado que a Fed deixou de comprar dívida a partir de out-1, a 1ª subida poderia vir a ocorrer no próximo mês de abril, algo que a Fed sinalizou agora que não irá ocorrer. Entretanto, Yellen referiu que não existe nenhuma data pré-definida, referindo na conferência de imprensa de dez- 1 que ser paciente quer dizer que os juros não sobem nas próximas reuniões da Fed. Note-se que a maioria dos responsáveis da Fed espera, nesta reunião de março, que a taxa dos fed funds feche 15 em níveis inferiores a 1.% (a mediana das previsões passou de 1.5% em dez-1 para.65% em mar-15). Esta revisão da Fed terá resultado: i) do facto de a economia ter crescido no ºT1 e no 1ºT15 aquém do esperado; ii) da subida do dólar; iii) do enquadramento internacional menos favorável nas economias emergentes; iv) da baixa inflação. Apontamos agora para duas subidas de.5 p.p., fechando 15 no intervalo entre.5% e.75%, menos.5 p.p. do que anteriormente previsto. EUA - Evolução do PIB, da Inflação (Core) e dos Fed Funds :3 6: :3 :3 9:3 1:3 11:3 1:3 13:3 1:3 PIB - Variação Homóloga Deflator Core PCE - Variação Homóloga Fed Funds EUA - Inflação e Expectativas de Inflação 15:3 Un: Índice :3 11:3 1:3 13:3 1:3 15:3 IPC. - Var. Hom. (YoY) - esc. esq. Expectativas Inflação - 1 ano (Univ. Michigan) - esc. dir

16 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 EUA Em termos de apreciação da situação económica, a Fed referiu que o crescimento da atividade económica moderou [em grande medida refletindo conduções meteorológicas adversas], depois de na reunião de janeiro ter referido que a atividade evoluiu de forma sólida, que tinha então sido uma revisão em alta face à anterior referência de que evoluía de forma moderada, mas algo consistente com o crescimento do PIB do ºT1 (+.% anualizados) e com as nossas atuais menos animadoras perspetivas para o 1ºT15. Relativamente às condições no mercado de trabalho, a Fed continuou a classificá-las como mais robustas, observando-se uma diminuição da taxa de desemprego e uma forte criação de empregos, o mesmo que referia na reunião de janeiro e que consistiu num upgrade face à expressão sólida até então referida. Pela ª reunião consecutiva a Fed não referiu que a taxa de desemprego continua elevada. Em suma, os diferentes indicadores relativos ao mercado de trabalho sugerem que a subutilização do fator trabalho continua gradualmente a diminuir. O consumo privado parece estar a crescer moderadamente, o mesmo que referia anteriormente (não obstante na ª metade de 1 o consumo ter crescido a um ritmo anualizado superior à média dos últimos 3 anos), referindo que o crescimento do consumo também se deve à melhoria do poder de compra resultante das descidas nos preços da energia. O investimento empresarial em capital fixo está a subir, enquanto a recuperação na construção residencial permanece lenta (recorde-se que a partir de dez- 1 a Fed deixou de caraterizar a situação do setor como depressiva), uma apreciação que foi corroborada pelo relatório do PIB do ºT1, que evidenciou uma subida do investimento em construção residencial a um ritmo fraco, ainda que seja o 13º trimestre em 15 em que se observa uma expansão. Ao contrário do que é habitual, a Fed fez uma referência à queda das exportações, referindo que o seu crescimento enfraqueceu, podendo este ser um sinal de que a autoridade monetária estar preocupada com a subida do dólar. A Fed voltou a utilizar as palavras para inflação que usou sucessivamente nos últimos meses com exceção da reunião de jul-1, referindo que a inflação tem estado abaixo do objetivo de longo prazo, e que inclusivamente se afastou mais desse objetivo, refletindo as quedas nos preços da energia, sendo que o que tinha afirmado no mês de jul-1 (que a inflação estava a mover-se em direção ao objetivo de longo prazo) tinha resultado da aceleração da inflação no final da primavera. A autoridade referiu que as expectativas de inflação baseadas na informação implícita nos ativos financeiros permaneceram baixas, mas que as expectativas dos consumidores continuaram estáveis. Em termos prospetivos, o FOMC considera que, com uma política monetária ainda bastante acomodatícia, o crescimento da economia deverá permanecer moderado e as condições do mercado laboral irão continuar a melhorar gradualmente para níveis consistentes com o mandato dual da instituição. Pela 11ª reunião consecutiva, a autoridade monetária considerou que os riscos para a atividade económica e para o mercado de trabalho encontram-se balanceados, quando há meses atrás considerava que existiam mais riscos descendentes. Note-se que a inflação no curto prazo deverá descer ainda mais e afastar-se do objetivo da Fed, em virtude dos preços mais baixos na energia, mas devendo gradualmente acelerar para o objetivo de %, sendo que irá monitorizar atentamente as expectativas de inflação. Pela 3ª reunião consecutiva não mencionou que diminuiu a probabilidade de a inflação se situar persistentemente abaixo dos %, algo que sucedeu ao longo de 3 reuniões e após reuniões a referir que uma taxa de inflação persistentemente abaixo de % criava riscos para o crescimento económico. Recorde-se que na reunião de jan-1 a Fed passou a considerar como objetivo para a inflação um crescimento de % do deflator do consumo privado, enquanto do lado do emprego passou a ter como referência a taxa de desemprego de longo prazo estimada pelos seus responsáveis, que neste momento está no intervalo de 5.% a 5.5%. Na definição da política monetária, a Fed irá procurar mitigar os desvios da inflação da sua meta de longo prazo e os desvios da taxa de desemprego do seu valor de referência. Estes objetivos são geralmente complementares. No entanto, nas circunstâncias em que a Fed julgar que os objetivos não são complementares, segue-se uma abordagem balanceada de modo a atingilos, tendo em conta a magnitude dos desvios e os horizontes temporais potencialmente diferentes sobre as quais o emprego e a inflação projetados regressarem aos níveis considerados consistentes com seu mandato. Houve unanimidade na decisão pela ª reunião consecutiva, depois de na reunião de dezembro terem existido 3 votos contra de responsáveis que deixaram de ter direito de voto a partir de janeiro. Na reunião de dezembro houve um voto contra no sentido de defender uma política mais acomodatícia durante mais tempo (Narayana Kocherlakota) e no sentido de sinalizar uma política menos acomodatícia a breve trecho (Richard W. Fisher e Charles I. Plosser). EUA - Fed Funds vs Estimativa baseada na Duração do Desemprego : , 5: 6:3 7:3 :3 9:3 1:3 11:3 1:3 13:3 1:3 Fed Funds Estimativa baseada na Duração do Desemprego EUA - Taxa de Desemprego e Var. do Emprego 15:3 Un: 1^3 emp. 6: 7: : Un: Índice (Score) :3 9: 1: 11: 1: 13: Var. Emprego Não-Agrícola (esc. esq.) Tx. Desemprego (esc. dir.) 1: 15: EUA - Índice de Condições Financeiras vs CFNAI 6:3 7:3 :3 9:3 1:3 11:3 1:3 13:3 Índice de Condições Financeiras CFNAI - Média Móvel 3 meses 1: :3 16

17 1995:Q1 1996:Q1 1997:Q1 199:Q1 1999:Q1 :Q1 1:Q1 :Q1 3:Q1 :Q1 5:Q1 6:Q1 7:Q1 :Q1 9:Q1 1:Q1 11:Q1 1:Q1 13:Q1 1:Q1 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 EUA Aconteceu na semana passada nos EUA Confiança dos Consumidores O indicador de confiança dos consumidores, divulgado pela Bloomberg, subiu no 3º registo semanal de março, de 3.3 para. pontos, recuperando da queda da semana anterior e aproximando-se dos 7.3 pontos registados na última semana de janeiro, que são o valor mais elevado desde jul-7. Em termos médios mensais, observa-se também uma subida, recuperando parcialmente da queda do mês anterior e contabilizando a 5ª subida em 6 meses, com a confiança a aproximar-se do registo de janeiro, quando atingiu um máximo desde abr-7, antes do início da última recessão (dez-7). Verificam-se movimentos mistos mas tendencialmente positivos nas suas componentes. O índice relativo à predisposição para consumir está a descer, pelo º mês consecutivo, continuando a aliviar de um máximo desde mar-7. O indicador referente às finanças pessoais está a recuperar da queda do mês anterior e a aproximar-se do registo de janeiro, quando atingiu um máximo desde abr-7, tendo, em 13, sido condicionado pelos aumentos de impostos que entraram em vigor em jan-13 (em resultado do acordo entre Democratas e Republicanos) e, a partir de meados desse ano, penalizado pela subida das taxas de juro de longo prazo de referência para as hipotecas. Por último, o índice relativo ao estado da economia está também a subir, recuperando parcialmente da queda do mês anterior e contabilizando a 5ª subida em 6 meses, aproximando-se do registo de janeiro, quando atingiu níveis máximos desde abr-7, e depois de em out-13 ter feito mínimos desde set-1. Num relatório calculado igualmente pela Bloomberg, paralelo ao indicador semanal, o indicador mensal de expectativas relativamente à economia americana apresentou um comportamento desfavorável no mês de março, após duas subidas consecutivas, aliviando de um máximo desde jan-11. Indicador compósito Neste momento são conhecidos 3 dos 5 indicadores para o mês de março, com as indicações a serem mais positivas do que no mês anterior subidas nos indicadores da Bloomberg e da IBD/TIPP; queda no indicador da Universidade de Michigan, com a confiança (em termos da média dos 5 indicadores) a poder renovar novos máximos de ciclo no 1ºT15, beneficiando da tendência de aceleração da economia e do emprego. O indicador da IBD/TIPP subiu em março, de 7.5 para 9.1 pontos, superando as expectativas do mercado (consenso: 7. pontos), aproximando-se do registo de janeiro (51.5 pontos), que é um máximo desde out-1, ficando em linha com a tendência histórica, mas continuando a ser o indicador de confiança dos consumidores que revela um maior pessimismo. O índice da Universidade Michigan de março (estimativa preliminar) caiu pelo º mês consecutivo, após 6 subidas, continuando a aliviar dos 9.1 pontos observados em janeiro, que são o nível mais elevado desde jan-, ficando em mínimos desde nov-1. Recorde-se que em fevereiro o nosso indicador compósito para a confiança dos consumidores americanos obtido através da média ponderada dos 5 principais indicadores de confiança dos consumidores caiu após subidas consecutivas, observando 11 subidas em 13 meses, aliviando do valor mais elevado desde fev-7. Cenário para o consumo No ºT1, o nosso indicador compósito para a confiança dos consumidores atingiu o nível mais elevado desde o 3ºT7, tendo sinalizado um crescimento anualizado de 3.% do consumo privado, mas tendo este acabado por crescer.%, pelo º trimestre consecutivo (+3.% no 3ºT1) a um ritmo quer superior à média dos crescimentos trimestrais de 13 (+.%), quer da mediana dos crescimentos dos últimos anos (+3.%). Para o 1ºT15, o nosso indicador compósito para a confiança dos consumidores sinaliza um crescimento anualizado de 3.5% do consumo privado, esperando-se que o consumo cresça entre.5% e 3.5% :6 EUA - Consumo Anualisado (QoQ) vs Conf. Consumidor Composite Un: Índice 1:9 1:1 EUA - Confiança dos Consumidores 13:3 13:6 13:9 Conf. Board (esc. esq.) IBD/TIPP (esc. esq.) 13:1 1:3 1:6 Previsão - 1Q15 YoY:3./QoQ Anz:3.5 1:9 Un: Índice 1:1 Un: Indice Consumption - QoQ Anualiz. (esc. esq.) Consumer Confidence - Quarterly Average (esc. dir.) 15:3 Univ. Michigan (esc. esq.) Bloomberg (esc. dir.) EUA - Indicadores de Confiança dos Consumidores Valor Variação Ind. Confiança Fev-15 Mar-15 Fev-15 Mar-15 Conference Board Bloomberg IBD Michigan RBC

18 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 EUA Imobiliário Licenças e Obras Iniciadas O número de fogos iniciados caiu 17.% em fevereiro, para um valor anualizado de 97 mil, ficando bastante aquém das expectativas do mercado (consenso: 1 mil), embora tendo o registo do mês anterior sido revisto em alta de 1 65 para 1 1 mil. Trata-se da 1ª descida em 3 meses (estabilizou em janeiro), e apenas da ª queda em 6 meses, afastando-se do registo de jul- 1 (1 9 mil), quando estava praticamente no nível mais elevado desde fev-. As descidas de dez-13 e jan-1 deveram-se em grande medida a condições meteorológicas adversas sentidas nesses meses (o mês de jan-1 o mais frio em duas décadas), sendo que esta descida de fevereiro é explicada também por este facto, dado a ocorrência de nevões com uma intensidade superior à média em grande parte dos EUA. A descida de fevereiro resultou quer das habitações unifamiliares, quer das mais voláteis habitações multifamiliares (-.% vs +7.9% no mês anterior), aliviando de um máximo desde jul-1, quando se situou no nível mais elevado desde jan-6, ficando agora num mínimo desde set-13. Já as menos voláteis habitações unifamiliares observaram uma queda de 1.9% (-3.9% no mês anterior), passando em dois meses do nível mais elevado desde mar- para o mais baixo desde jun-1. Refira-se que os ajustamentos de sazonalidade para este setor são especialmente dificultados durante o inverno e o início da primavera, já que o efeito da variabilidade das condições atmosféricas entre os anos é difícil de captar. A média móvel de 3 meses (mm3m) do total dos fogos iniciados registou uma ligeira descida, a ª consecutiva, após duas subidas, continuando a aliviar do máximo desde fev- observado em dez-1, com a variável a apresentar atualmente um crescimento homólogo de 7.%, em aceleração (+.6% no mês anterior), sendo visível uma tendência de recuperação do setor, que cada vez mais vai saindo do apertado e depressivo range que vinha a descrever desde nov-, embora permanecendo a uma enorme distância dos máximos históricos desta série com mais de 5 anos (.73 milhões), atingidos no início de 6. Os fogos completados caíram após duas subidas consecutivas, com a sua mm3m a cair, afastando-se do registo de out-1, quando atingiu máximos desde jan-9, ao passo que os fogos em construção evidenciaram um acréscimo de.%, subindo pelo 1º mês consecutivo e atingindo novos máximos desde nov-. Os sinais de melhoria do setor deverão prosseguir, sendo particularmente visíveis na confiança na construção (NAHB), que em nov-1 praticamente igualou o registo de set-1 (quando atingiu máximos desde nov-5), tendo estabilizando em dez-1 e descido ligeiramente em janeiro (-1 ponto), fevereiro (- pontos) e março (- pontos) e encontrando-se num nível consistente com subidas nas vendas de casas novas bem superiores (cerca de 5% acima) às efetivamente observadas em dez-1, com este cenário a ser também corroborado pelo facto de as licenças de construção, uma importante medida de atividade futura, apresentarem uma trajetória ascendente, tendo subido em fevereiro de 1 6 mil para 1 9 mil, ficando acima das expectativas do mercado (consenso: 1 65 mil), e com o valor do mês anterior a ser revisto em alta. De resto, as licenças ficaram em máximos desde out-1, quando atingiram o nível mais elevado desde jun-, tendo a sua mm3m subido pela 6ª vez em 7 meses, encontrando-se muito perto do nível mais elevado desde jun- observado em dez-1, e com a mm1m a apresentar valores superiores aos dos fogos iniciados, o que sugere que os construtores não iniciaram tantas construção em fevereiro devido ao mau tempo e continuam a preparar terreno na expectativa de continuação da melhoria das condições no setor, em particular ao nível dos apertados critérios na concessão de crédito, fator que está a afetar construtores e famílias, funcionando como um limite físico à recuperação sustentada do mercado imobiliário e atividades conexas. Neste contexto, continuam a estar nos níveis historicamente baixos que têm marcado a evolução deste indicador desde o final de. Em fevereiro, os fogos iniciados encontravam-se 3.3% abaixo dos níveis do mês homólogo de 1, desacelerando face ao acréscimo de.5% observado no mês anterior (esta desaceleração em grande medida reflete o facto de as condições meteorológicas terem sido bem mais adversas em janeiro de 1 do que em janeiro passado, sucedendo o contrário com o mês de fevereiro), mas as obras licenciadas (menos sensíveis ao estado do tempo), no mesmo mês, estavam 7.7% acima, sendo que aqui os crescimentos homólogos foram mais consistentes nos últimos meses. Refira-se que, em fevereiro, o nosso indicador de tendência para o imobiliário americano obtido através da 1ª componente principal das diversas variáveis do imobiliário acima referidas caiu ligeiramente, após 1 subidas consecutivas, mas tendo a sua média móvel de 3 meses avançado pela 1ª vez consecutiva, atingindo um novo máximo desde mai-. Em termos trimestrais, depois de no ºT1 os fogos iniciados terem evidenciado uma subida anualizada de 13.% (revista dos anteriores +1.3%), em desaceleração face aos 19.% do 3ºT1, no 1ºT15 deverão desacelerar. Em todo o caso, os fogos completados deverão recuperar da queda do ºT1 e os fogos em construção deverão acelerar, pelo que se antecipa que o investimento em construção residencial observe um novo crescimento no 1ºT15, mas, ao contrário do anteriormente previsto, agora possivelmente a um ritmo inferior ao do ºT1, quando cresceu 3.3%. Segundo as contas nacionais, a subida do investimento em construção residencial no 3ºT1 ocorreu pelo º trimestre consecutivo, após duas quedas consecutivas, ainda que contabilizando-se 1 expansões em 1 trimestres. Note-se que o investimento em construção teve em 1 o primeiro contributo positivo para o crescimento anual do PIB desde 5, voltando a apresentar um novo contributo positivo em 13. Refira-se que o potencial de crescimento continua a ser elevado, já que no ºT1 a atividade no setor correspondeu a apenas 57.1% do máximo histórico registado em 5, pelo que se pode afirmar que o setor ainda permanece numa situação delicada, se bem que já se comece a denotar alguma retoma da sua importância enquanto tradicional líder durante os períodos de recuperação após as recessões. Mas para que este crescimento seja sustentado é fundamental que se observe também uma aceleração do ritmo de crescimento dos demais setores da economia e uma recuperação consistente do mercado laboral, não só pelos efeitos diretos, mas, também, pelos efeitos indiretos sobre os critérios de concessão de crédito. A subida das taxas de juro de longo prazo da dívida americana (e daí a importância da Fed remover os estímulos apenas gradualmente) e, por arrasto, das taxas de referência para as hipotecas, tem constituído um travão para as vendas de casas em geral, que estiveram a ser penalizadas também pela incerteza relativamente à discussão em relação ao aumento do endividamento dos EUA, que conduziu em outubro a paragens de diversos serviços públicos. Mas as vendas de casas novas e logo a atividade de construção poderão sofrer um impulso resultante do facto de os preços das casas usadas ter vindo a subir, motivado por exíguos níveis de stocks de casas à venda, algo que há muito vem a suceder com as casas novas.,,, 1, 1,6 1, 1, 1, 6 EUA - Fogos Inicados, Licenças de Construção e Confiança 5:3 Un: 1^3 Casas (saar) 6:3 7:3 :3 9:3 1:3 11:3 1:3 13:3 Fogos Iniciados (esc. esq.) Licenças de Construção (esc. esq.) Confiança dos Empresários (esc. dir.) Un: Índice Difusão 1:3 EUA Fogos e Licenças de Construção 15: Jan Fev Jan Fev Jan Fev Fogos Iniciados mm3m Unifamiliares Multifamiliares Sul Oeste Nordeste Midwest Licenças de Construção mm3m Unifamiliares Multifamiliares Fogos Completados mm3m Unifamiliares Multifamiliares Fogos em Construção mm3m Unifamiliares Multifamiliares Índice Tendência Imobiliário :Q Nível Var. Mensal Var. Homól. EUA - Peso do Investimento em Construção no PIB do PIB 5:Q 6:Q 7:Q :Q Residencial 9:Q 1:Q 11:Q 1:Q Não-Residencial 13:Q 1:Q 1

19 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 EUA Imobiliário Confiança O índice de confiança na construção de habitações, publicado pela NAHB, desceu inesperadamente em março, de 55 para 53 pontos, contrariando as expectativas do mercado (consenso: 56 pontos), registando a 3ª queda consecutiva, ainda que observando apenas a ª descida em 1 meses, continuando ainda relativamente perto do registo de set- 1 (59 pontos), que é o mais elevado desde nov-5, um mês ainda bem distante de dez-7, quando a economia americana entrou na Grande Recessão. Em mai-1, o indicador tinha caído para mínimos desde mai-13, estando agora em mínimos desde jul-1. Estes registos do indicador acabam por ser bastante animadores atendendo a que a confiança se encontrava num nível bastante elevado. Recorde-se que em fev-1 tinha-se registado a maior descida mensal deste indicador criado em 195, que a NAHB atribuiu então: i) às condições meteorológicas adversas (como sucedeu com as vendas a retalho e de automóveis); ii) às continuadas preocupações com os custos do trabalho e a oferta de mãode-obra para o setor; iii) aos exíguos lotes de terrenos disponíveis para novas construções. Com a recuperação de jun-1, a NAHB veio considerar que é sinónimo de alguma confiança renovada no setor, sendo que com a recuperação em jul-1 já tinha vindo realçar tratar-se da 1ª vez desde jan-1 que a confiança dos construtores se encontrava acima dos 5 pontos (agora pela ª vez), considerando esse facto um importante sinal de fortalecimento da confiança à medida que a procura ainda reprimida vai sendo reforçada com a entrada de novos compradores no mercado. De facto, em nov-1, afirmou que a melhoria da confiança dos consumidores está a ter reflexos também na confiança dos consumidores. As baixas taxas de juro, os preços das casas comportáveis, uma sólida criação de postos de trabalho estão a contribuir para uma consistente recuperação do mercado habitacional. Depois de um fraco início de 1, o índice da NAHB permanece acima da marca dos 5 pontos pelo 9º mês consecutivo, tendo a NAHB reiterado em fevereiro as suas expectativas de que este bom momento continue em 15, tendo referido que o abrandamento do indicador em fevereiro e março se terá devido em grande medida aos anormalmente intensos nevões observados em grande parte dos EUA, pelo que espera durante a primavera uma recuperação. Em todo o caso, a NAHB voltou a recuperar afirmações proferidas em anteriores relatórios, nomeadamente a persistência de outros fatores impeditivos da recuperação do imobiliário, nomeadamente, os apertados critérios de concessão de crédito e o aumento dos custos de construção, ao nível dos materiais, lotes e mão-de-obra. A confiança contabilizou 3 crescimentos em meses, tendo o indicador já mais do que quadruplicado desde os 13 pontos registados em jun-11. Foi a partir de nov-11 que o indicador saiu do apertado intervalo (de 13 a 17 pontos) que vinha a caracterizar a sua evolução desde o início do verão de 1, afastando-se cada vez mais dos mínimos históricos atingidos no auge da Grande Recessão de /9 (entre nov- e mar-9). Refira-se que o indicador apresenta uma média de 53.5 pontos nos últimos 1 meses, encontrando-se bem afastado da média observada na última recessão (1.9 pontos), situando-se pela ª vez (consecutiva) em 1 meses num valor em linha ou acima da sua média histórica de 53. pontos, e já pela 16ª vez em meses, sendo estes os únicos meses desde abr-6 em que se situou acima. Ou seja, o indicador aparenta já ter saído dos níveis depressivos (para utilizar a terminologia que a Reserva Federal norte-americana (Fed) usava para caracterizar o mercado imobiliário). Observou-se um comportamento ligeiramente negativo em duas das 3 componentes do índice, encontrando-se duas delas acima do valor crítico dos 5 pontos. Assim, a componente relativa às expectativas de vendas para os próximos 6 meses manteve-se nos 59 pontos, ficando ainda próxima dos 67 pontos de set-1, quando atingiu o nível mais elevado desde ago-13 (6 pontos), que é um máximo desde out-5. Por seu lado, a componente de vendas correntes caiu de 61 para 5 pontos, encontrando-se igualmente próxima dos 63 pontos de set-1, que é um máximo desde dez-5 (partilhados com o registo de dez-13). Note-se, além do mais, que o registo desta componente é historicamente compatível com valores nas vendas de casas novas de cerca de 5% acima dos que se registaram em janeiro, o último registo disponível. Já a componente relativa às visitas a casas modelo caiu de 39 para 37 pontos, continuando, assim, abaixo dos 5 pontos, ficando 1 pontos abaixo do registo de set-1, que é o valor mais elevado desde out-5. Em suma, a confiança continua acima da tendência histórica, pelo que, à semelhança do referido pela NAHB, esperamos que o setor recupere nos próximos meses o seu estatuto de motor da retoma da economia do país, como, tradicionalmente, ocorria nos períodos de recuperação económica. Mas para que este crescimento seja sustentado é fundamental que se observe também uma aceleração do ritmo de crescimento dos demais setores da economia e uma recuperação consistente do mercado laboral, não só pelos efeitos diretos, mas, também, pelos efeitos indiretos sobre os critérios de concessão de crédito. EUA - Confiança na Construção (NAHB) vs Vendas de Casas Novas :3 Un: meses 6:3 7:3 :3 9:3 1:3 11:3 1:3 13:3 1:3 Confiança na Construção - NAHB (esc. esq.) Vendas de Casas Novas (esc. dir.) 15:3 EUA Confiança na Construção (NAHB) 1,6 1, 1, 1, Un: Índice Fev-15 Mar-15 Fev-15 Mar-15 Fev-15 Mar-15 6 NAHB mm1m Vendas correntes Vendas próx. 6 Meses Visitas a casas modelo Nordeste Midwest Sul Oeste :3,,, 1, 1,6 1, 1, 1, :3 Nível Diferença Up/Down EUA - Confianças na Construção vs Preços Un: Índice (difusão) 1999:3 1:3 3:3 5:3 7:3 9:3 11:3 13:3 Confianças na Construção (NAHB) Preços Mediano da Casa Nova (Var. hom. mm3m) 15:3 EUA - Fogos Inicados, Licenças de Construção e Confiança 5:3 Un: 1^3 Casas (saar) 6:3 7:3 :3 9:3 1:3 11:3 1:3 13:3 Fogos Iniciados (esc. esq.) Licenças de Construção (esc. esq.) Confiança dos Empresários (esc. dir.) Un: Índice Difusão 1:3 15:

20 MONTEPIO l Departamento de Estudos // 3 março 15 EUA Atividade Industrial A produção das fábricas e minas norte-americanas, medida pelo índice de produção industrial, subiu.1% em fevereiro, ficando aquém do esperado (consenso: +.%), tendo além do mais o registo do mês anterior sido revisto de uma subida de.% para uma queda de.3%, a qual representou a ª descida consecutiva (-.% em dez-1), mas que foi sobretudo uma correção face ao forte crescimento de 1.% observado em nov-1, aproximando-se dos níveis máximos históricos registados justamente em novembro passado (os anteriores máximos eram prévios à Grande Recessão de /9). Desde que a economia americana regressou aos crescimentos, em jul-9, apenas por 1 vezes se registaram descidas do indicador (e duas delas de apenas -.1%). Note-se que, apesar de estar praticamente em máximos históricos, a indústria tem revelado um ímpeto de recuperação comparativamente às perdas observadas durante a Grande Recessão que é inferior ao da economia como um todo. A subida de fevereiro foi suporta pelos crescimento apenas nas utilities, que mais do que compensaram a queda na indústria extrativa e na indústria transformadora. A produção na indústria transformadora (manufacturing) contabilizou uma descida de.%, ficando aquém das expectativas (consenso:.%), tendo além do mais recaído sobre dados revistos em baixa, com a variação do mês anterior a passar de.% para -.3%, com estas duas quedas a refletirem sobretudo as condições meteorológicas adversas sentidas em grande parte do território dos EUA. A indústria transformadora tinha superado em nov-1 o anterior máximo histórico observado em dez-7, ficando agora em fevereiro.5% acima dos níveis pré-crise. Com esta descida de fevereiro, o crescimento anualizado nos últimos 3 meses passou de uma subida de 3.% para uma queda de.3%. Refira-se que a produção tinha vindo a ser suportada pelo crescimento da produção de automóveis e peças, esperando-se que a recuperação das vendas de automóveis (em ago-1 atingiram máximos desde jan-6, tendo entretanto de dezembro a fevereiro caído e se afastado um pouco daquele registo) continue a suportar a indústria transformadora nos próximos meses. A produção na indústria extrativa caiu.5%, observando a ª queda consecutiva (-1.3% em janeiro), mas encontrando-se não só acima dos máximos pré-recessão, como em dez-1 tinha atingido novos máximos históricos, ficando agora 6.% acima do anterior máximo histórico observado no início da década de. A indústria extrativa tem sido impulsionada pelo forte aumento da produção do chamado gás de xisto, tornada possível pela subida dos preços nos últimos anos e por avanços na tecnologia de extração, sendo que estas quedas de janeiro e fevereiro podem ter refletido o facto de a queda nos preços do petróleo ter tornado ineficiente a extração de alguns campos. Já a produção de utilities subiu 7.3%, pela 6ª vez em 7 meses (+1.% no mês anterior), superando o registo de jan-1 e atingindo o nível mais elevado da série histórica. Esta indústria é tipicamente volátil, estando dependente sobretudo da variabilidade das condições climatéricas, tendo designadamente a forte queda de dezembro sido marcada por temperaturas anormalmente elevadas para a época do ano, mas com a descida das temperaturas a levar a um aumento do consumo de energia em janeiro e, sobretudo, em fevereiro. No ºT1 registou-se subida anualizada da produção industrial de 5.7%, mais do que revertendo a desaceleração do trimestre anterior e evidenciando o maior ritmo de crescimento desde o 3ºT1 (+6.5%), tendo no 3ºT1 abrandado para.1%, mas acelerado no ºT1 para.% (valor revisto em alta dos anteriores +.3%), registando o º trimestre consecutivo de expansão, sequência sem paralelo nas outras grandes economias desenvolvidas (Zona Euro, Japão ou Reino Unido). Esta revisão em alta implicou que o carry-over passasse de. p.p. para.9 p.p., mas que, associado ao facto de o registo de janeiro ter sido revisto de uma subida para uma queda, faz com que o registo dos primeiros meses do 1ºT15 estejam ligeiramente abaixo do observado no ºT1, pelo que a produção industrial deverá abrandar significativamente no trimestre, devendo ficar apenas entre 1% e %. Em fevereiro, a utilização da capacidade instalada desceu de 79.1% (valor revisto em baixa em.3 p.p.) para 7.9%, ficando aquém dos 79.% observados em nov-1, quando atingiu o nível mais elevado desde mar-, permanecendo aquém da média histórica (.6% no período ) : Un: Índice 6: 7: : EUA - Prod. Industrial 9: 1: 11: 1: 13: Indice de Produção Industrial EUA Produção Industrial 1: 15: EUA - Inflação (Core) e Utilização da Capacidade Instalada : 6: 7: : 9: 1: 11: 1: 13: 1: 15: IPC Core - Variação Homóloga (esc. esq.) EUA - Utilização da Capacidade Instalada (esc. dir.) Índice Var. Mensal Var. Homól. jan fev jan fev jan fev Prod Industrial Manufacturing Mining Utilities

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