Planejamento para o desenvolvimento e a integração regional

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1 Planejamento para o desenvolvimento e a integração regional Proposta estratégica de médio prazo para a cooperação do ILPES com os países da América Latina e do Caribe XIV Reunião do Conselho Regional de Planejamento do ILPES

2 Distr. LIMITADA LC/L.3690(CRP.14/4) 15 de novembro de 2013 PORTUGUÊS ORIGINAL: ESPANHOL Décima quarta reunião do Conselho Regional de Planejamento do Instituto Latino-Americano e do Caribe de Planejamento Econômico e Social (ILPES) Brasília, 22 de novembro de 2013 PLANEJAMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO E A INTEGRAÇÃO REGIONAL Proposta estratégica de médio prazo para a cooperação do ILPES com os países da América Latina e do Caribe

3 Este documento foi elaborado sob a supervisão de Jorge Máttar, Diretor do ILPES, com a participação e aportes dos funcionários do Instituto e incorpora as conclusões dos diálogos ministeriais de planejamento.

4 3 ÍNDICE Página I. INTRODUÇÃO... 5 II. TENDÊNCIAS E DESAFIOS DO PLANEJAMENTO NA AMÉRICA LATINA E NO CARIBE... 6 A. Ressurgimento do planejamento... 7 B. O papel do ILPES... 9 III. COMPONENTES DA ESTRATÉGIA A. Diálogos de planejamento e repositório de planos de desenvolvimento para o fortalecimento da cooperação intergovernamental em planejamento e gestão pública Diálogos Ministeriais de Planejamento Repositório-laboratório de Planejamento para o Desenvolvimento B. A perspectiva regional no planejamento do desenvolvimento e na gestão pública: rumo a uma nova cultura de integração A nova gestão pública para o desenvolvimento A visão e o planejamento de longo prazo Coordenação entre níveis de governo: da agenda global à ação local C. Desenvolvimento de capacidades de gestão pública e planejamento para o desenvolvimento Áreas e modalidades de capacitação Proposta de cursos de capacitação de médio prazo... 27

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6 5 I. INTRODUÇÃO Em 2012, o Instituto Latino-Americano e do Caribe de Planejamento Econômico e Social (ILPES) cumpriu 50 anos de trabalho dedicado à criação, desenvolvimento e fortalecimento de instituições e competências para a gestão pública e o planejamento. O Instituto sofreu transformações, em consonância com os vaivéns do desenvolvimento regional e com a evolução do conceito, da prática, da ênfase e da institucionalidade do planejamento nos países. Ao longo de mais de cinco décadas, o ILPES tem acompanhado a região na construção das capacidades com as quais contam os Estados para impulsionar o desenvolvimento, adaptando-se às prioridades dos países, respondendo a suas demandas emergentes e provendo um espaço de aprendizagem, reflexão análise e propostas sobre os problemas do desenvolvimento. Das aulas do Instituto saíram mais de alunos, que levam a marca da CEPAL ao seu labor na função pública. As atividades de cooperação técnica abarcam toda a região e estiveram apoiadas por um sustentado esforço de reflexão e pesquisa, plasmado em textos, manuais metodológicos e documentos técnicos que somam mais de títulos. Publicaram-se mais de 60 livros, muitos deles com dezenas de edições, e cerca de mil artigos e documentos de trabalho de ampla divulgação. O ILPES faz hoje um chamado à reflexão e à discussão sobre sua missão e sua relação de trabalho com os países membros, que devem responder às mudanças e à renovada importância do planejamento para o desenvolvimento na América Latina e no Caribe. Neste documento se apresenta uma proposta de médio prazo que visa a perfilar e fortalecer o ILPES em sua missão de prover serviços de alto valor agregado para promover a geração e difusão de conhecimento e proposições sobre o papel do Estado nos processos de desenvolvimento e sobre o aperfeiçoamento da gestão pública e do planejamento na região. Os âmbitos centrais do planejamento moderno são temas prioritários nas agendas nacionais dos governos da região, incluindo a coordenação entre escalas, níveis e setores de governo; o monitoramento e a avaliação da eficácia e eficiência da gestão pública; a dimensão territorial dos planos de governo; a articulação público-privada, e a prospectiva ou a construção concertada de uma visão de longo prazo. O planejamento, no entanto, tem mostrado pouco avance na agenda hemisférica orientada a pôr em dia uma visão compartilhada do desenvolvimento ou em uma agenda de cooperação entre países. Isto é válido tanto em escalas sub-regionais, ou seja, no Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), na Comunidade Andina (CAN), na União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), no Sistema da Integração Centro- Americana (SICA) ou outros, apesar de contarem com várias instâncias ou plataformas para tal fim, como em escala propriamente regional, na Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC). A XIV Reunião do Conselho Regional de Planejamento (CRP), órgão reitor do ILPES e instância que convoca os ministros ou outras autoridades responsáveis pelo planejamento na América Latina e no Caribe, constitui uma oportunidade-chave para que os representantes dos governos dos países membros discutam e estabeleçam acordos sobre a reconstrução de uma agenda regional de planejamento do desenvolvimento e sobre o labor do ILPES em função das prioridades da região na matéria. A reunião do Conselho é a ocasião para apresentar, discutir e acordar a orientação e as modalidades capacitação, assessoria, estudos e trabalho em redes da cooperação do ILPES com os países, cujas linhas estratégicas se descrevem nesta proposta programática.

7 6 O planejamento vem ganhando impulso como instrumento da gestão e como apoio à construção de agendas e políticas de desenvolvimento, processo no qual se observa o avanço democrático da região. Trata-se de um planejamento com características inovadoras, participativo, em que se aprecia a centralidade do desenvolvimento integral e sustentável, com visão de médio e de longo prazo, e ênfase no progresso social. A institucionalidade presente nos países é também diversa e entre as novidades estão a incorporação da opinião dos cidadãos no processo de planejamento e na execução de planos e programas, o esforço por melhorar a qualidade e medir o impacto das políticas públicas, a inclusão da dimensão territorial e sua articulação com o planejamento nacional e setorial, bem como a consideração do futuro, o que outorga conteúdo e sentido a um planejamento para o desenvolvimento. Os avanços do planejamento são, em geral, alentadores. Em alguns países, a sua prática, embora com altos e baixos, se manteve, por décadas, sem interrupções e hoje recebe um renovado impulso. Em outros países, que virtualmente desmantelaram seus sistemas de planejamento no calor das reformas dos anos noventa, tem havido progressos na reconstrução da institucionalidade. Em alguns deles, os ministérios ou entidades de planejamento buscam que o planejamento seja o protagonista no exercício da política pública, para preencher um vazio em matéria de reflexão prospectiva, coordenação, organização e avaliação das estratégias de desenvolvimento. Inclusive aqueles países que mantêm o conceito de planejamento à margem de sua organização institucional incorporam boa parte das funções do planejamento, integrando-as em torno ao orçamento ou à avaliação e orçamento, segundo o averiguado no processo de Diálogos Ministeriais de Planejamento que o ILPES realiza na região 1. No contexto do renovado interesse pela disciplina, a ênfase que os processos de planejamento tem posto nos níveis nacional, subnacional e, inclusive, municipal contrasta com a escassa consideração da dimensão continental e hemisférica. O ILPES argumenta em favor de uma aproximação regional, a fim de construir uma visão e um conceito de região para impulsionar o desenvolvimento, a integração e a cooperação regional. No âmbito dos esforços realizados na última década pelos governos e organismos regionais e sub-regionais por renovar a integração na América Latina e no Caribe, há dimensões do desenvolvimento que abrangem espaços multinacionais cuja abordagem a partir do planejamento, com anseio integracionista e de cooperação, poderiam redundar em avanços e soluções. A proposta estratégica conta com três componentes básicos: i) criação de um centro de conhecimento sobre o planejamento do desenvolvimento, articulado em torno ao mecanismo de diálogos sobre planejamento e a um repositório de planos e programas de desenvolvimento; ii) incorporação da perspectiva regional no planejamento do desenvolvimento e na gestão pública para o fortalecimento da integração e da cooperação regional, e iii) desenvolvimento de capacidades institucionais e humanas para o fortalecimento dos Estados no âmbito da gestão pública e do planejamento, II. TENDÊNCIAS E DESAFIOS DO PLANEJAMENTO NA AMÉRICA LATINA E NO CARIBE Desde os anos cinquenta, primeiramente com o lançamento de seu programa de formação de funcionários governamentais e a partir de 1962 por intermédio do ILPES, a CEPAL tem contribuído ao desenvolvimento de capacidades em matéria de gestão pública e planejamento para o desenvolvimento, principalmente por meio de cursos, pesquisas e missões de assessoria aos países da região. O ILPES foi fundamental na consolidação da institucionalidade das políticas públicas e no reconhecimento do Estado 1 Veja Planificación para el desarrollo: regreso al futuro. Primer Informe de los Diálogos Ministeriales de Planificación. Síntesis (DDR/1), Santiago do Chile, novembro de 2013.

8 7 como peça-chave na condução do processo de desenvolvimento, em um contexto de progresso econômico e social que se prolongou até fins dos anos setenta (interrompido apenas pela crise dos preços do petróleo em 1973 e 1974) e que se deteve abruptamente na década de Enquanto os demais países em desenvolvimento progrediam, na América Latina e no Caribe os anos oitenta e noventa se caracterizaram por uma estagnação ou um crescimento econômico muito pausado e regressões importantes em matéria social. A austeridade fiscal, derivada dos programas de ajuste, e a seleção de itens do gasto social e do investimento fixo como variáveis de ajuste propiciaram a desaceleração da produção e o aumento do desemprego, da pobreza e da desigualdade em suas diversas manifestações. Nesse período, o planejamento para o desenvolvimento como instrumento da política pública, sofreu um retrocesso; em muitos países os ministérios de planejamento foram desmantelados ou viram reduzirem-se suas funções e seus âmbitos de influência, sob a premissa e a promessa equivocadas de que o mercado se encarregaria de reorientar e tornar mais eficiente o processo de desenvolvimento, cabendo ao Estado cumprir um papel subsidiário, funcional à preponderância que adquiririam o setor privado e o mercado. Acompanhando o pensamento da CEPAL e alinhado com os fundamentos de sua natureza como instituição dedicada a promover o desenvolvimento, nesses anos o ILPES manteve em seu discurso a relevância da função do Estado e impulsionou a adoção de técnicas modernas de gestão pública, no âmbito dos esforços dos países para o saneamento das finanças públicas, e geralmente o melhoramento da qualidade da gestão do setor público, todo isso em um entorno regional de abertura e liberalização no qual o Estado assumia um papel secundário. O Instituto se readequou paulatinamente a um entorno novo e cambiante, e ao mesmo tempo aperfeiçoou, aprofundou e acumulou conhecimento nos temas de políticas orçamentárias, finanças públicas, dívida pública, gestão por resultados, monitoramento e avaliação de políticas, programas e projetos, e planejamento estratégico do desenvolvimento em nível local. A. RESSURGIMENTO DO PLANEJAMENTO Na última década, o planejamento veio ganhando prioridade nas agendas dos governos, tanto nacionais como subnacionais. As experiências são variadas, como diversa é a região, mas na maioria dos casos se promove um planejamento renovado, no qual se apreciam traços em comum: participação dos cidadãos, coordenação entre níveis e setores de governo, incorporação de mecanismos de monitoramento e avaliação da eficácia e eficiência do gasto público, e construção de visões de país de longo prazo, ancoradas, em muitos casos, no fechamento das brechas de desenvolvimento. Vários são os fatores que podem estar atuando em favor da recuperação do planejamento na região, derivados tanto dos acontecimentos internos como da ordem internacional, e associados tanto à conjuntura como a elementos estruturais. Em primeiro lugar, a evolução do planejamento na última década se vincula com a busca que empreende a América Latina e o Caribe de um desenvolvimento integral, amplo, inclusivo, já não concentrado quase exclusivamente no crescimento econômico, como costumava constar no planejamento dos anos cinquenta e sessenta, mas abarcando todo o espectro do desenvolvimento sustentável, valorizando o meio ambiente e baseando-se nos direitos econômicos e sociais. Cabe mencionar, em particular, a incorporação paulatina da consideração do longo prazo nas estratégias de desenvolvimento e a importância da ação coletiva para benefício das próximas gerações.

9 8 Em segundo lugar, o uso dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) como referência, padrão e fio condutor das políticas públicas na região fez necessário um esforço de ordenamento e planejamento governamental em torno das metas destes objetivos. O empenho por alcançar seu cumprimento tem requerido visão de longo prazo e um ressurgimento do papel do Estado, como ente articulador dos esforços em uma nova equação que o vincula com a sociedade e o mercado, como suscitado pela CEPAL 2. A transversalização dos ODM no exercício de políticas públicas outorgou alta prioridade ao bem-estar, o que vem incidindo nas agendas de planejamento de numerosos países, nas quais se destacam os objetivos sociais, com enfoques que buscam promover mudanças estruturais para a ruptura de padrões de pobreza e de desigualdade presentes há décadas. Tratando-se da desigualdade, o esforço por superar tendências concentradoras de décadas ou séculos requer políticas de Estado e planejamento com visão de longo prazo. Em terceiro lugar, a recuperação do planejamento se vincula também com o avanço e o fortalecimento da gestão pública em diversos âmbitos, como o melhoramento e a modernização dos processos de coordenação, avaliação e monitoramento das políticas. Precisamente, a intervenção das políticas públicas foi fundamental para paliar os efeitos da crise mundial que eclodiu em Embora o produto da região tenha sofrido uma queda de quase 2% em 2009, a pobreza e a desigualdade além de não piorarem, se reduziram, graças aos programas sociais institucionalizados a partir dos anos noventa e à implementação de medidas anticíclicas 3. O quarto fator se vincula, justamente, com a capacidade que o Estado construiu para responder a choques externos, mediante poupanças fiscais derivadas de políticas anticíclicas. Isso, somado ao saneamento fiscal, tem impulsionado a alocação de recursos públicos a projetos de investimento de grande envergadura, como aqueles que o desenvolvimento de infraestrutura demanda. Trata-se de um processo que requer planejamento, com visão de longo prazo e, em diversas oportunidades, com um enfoque regional que contribua a dar conteúdo à integração, como ocorreu nos casos da integração elétrica na América Central e da ampliação e fortalecimento da infraestrutura econômica na América do Sul. O quinto fator está relacionado com a crise de 2009 que, além do anteriormente assinalado, promoveu uma reflexão sobre o legado de um modelo de desenvolvimento ancorado no mercado que mostra incongruências e que não encaminha a região para uma trajetória de crescimento inclusivo, deixando clara a fragilidade do modelo primário exportador da América do Sul e a dependência da região norte da América Latina e do Caribe em relação ao comportamento da economia dos Estados Unidos (o que convoca, certamente, a fortalecer a integração regional). A resistência da desigualdade a diminuir em forma sustentada faz necessária uma avaliação dos caminhos que se tomaram para tal fim e traz uma conclusão inexorável: superar as tendências concentradoras de séculos requer a intervenção explícita do Estado para provocar rupturas, em um esforço que demanda persistência por longos períodos e instrumentos como o planejamento e a prospectiva para avançar na mudança estrutural para a igualdade. 2 3 CEPAL, La hora de la igualdad: brechas por cerrar, caminos por abrir (LC/G.2432(SES.33/3)), Santiago do Chile, Veja CEPAL, Panorama Social de América Latina, 2010 e 2011 e Estudio Económico de América Latina y el Caribe, 2009 e 2010 [on-line] anuales.

10 9 B. O PAPEL DO ILPES A CEPAL possui hoje um mandato claro dos países, que gira em torno à igualdade como aspiração central do desenvolvimento e, também, como meio para o crescimento sustentado. Assim, a noção de igualdade é o fim e, ao mesmo tempo, parte do processo, que se alimenta da política pública para promover rupturas nas tendências concentradoras de produtividade, progresso técnico, renda, riqueza e território, por meio da estratégia de mudanças estruturais na política, na sociedade e na economia. Em maior ou menor grau, as agendas nacionais dos países da região se dirigem a estes fins, embora se reconheçam diferenças entre os países, quanto à orientação ideológica, política e econômica, à maturidade de seus processos de desenvolvimento e à fase e tipo das reformas implementadas. Uma agenda regional para o desenvolvimento e a integração baseada nestes princípios é também desejável e factível. A próxima renovação, ao interior das Nações Unidas, dos compromissos com o desenvolvimento mundial, que dará origem à agenda para o desenvolvimento pós-2015, será uma ocasião propícia para que a América Latina e o Caribe alinhem com ela suas metas de desenvolvimento de longo prazo que, cabe destacar, se ajustam com e retroalimentam as aspirações da região. Na discussão sobre a agenda para o desenvolvimento pós-2015 se propõem três eixos centrais: direitos humanos, igualdade e sustentabilidade; se mantêm os principais objetivos e metas dos ODM, sob o princípio de que ninguém seja excluído, mas se agregam importantes novidades, como são o crescimento econômico inclusivo, o emprego de qualidade, a governança e as instituições, e a seguridade da população 4. O planejamento oferece suas funções básicas prospectiva, coordenação e avaliação ao serviço da agenda pós Seu cumprimento em cada país requer: i) construir o cenário de longo prazo de materialização das metas; ii) coordenar esforços entre sociedade, Estado e mercado, e iii) estabelecer mecanismos de seguimento e avaliação do processo, para transitar a rota em forma sustentada e chegar ao destino com os indicadores cumpridos. Do ponto de vista regional, a coordenação é um veículo útil para fortalecer os esforços nacionais, mediante mecanismos de cooperação, consolidando e dando substância a uma nova cultura de integração. O planejamento nacional tem, com efeito, um correlativo em nível subnacional. Sociedades e governos estatais, provinciais e, inclusive, municipais planejam seu desenvolvimento e dialogam com o planejamento nacional. Também surgem conflitos, alguns deles complexos, como a governança das grandes receitas provenientes da alta de preços dos recursos naturais na América do Sul. Os atores locais ganham preponderância e surge a necessidade de coordenar os grandes objetivos, que se derivam dos processos de planejamento em nível nacional, com os que provêm das aspirações de desenvolvimento oriundas dos territórios. O espaço ganho pelo planejamento nos níveis nacional e subnacional, por sua vez, requer complementar-se com a dimensão hemisférica, para converter-se em fator de impulso da integração regional. A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) está provendo um espaço de encontro único na região, no qual se minimizam as diferenças em favor do diálogo, da pluralidade e da diversidade como virtudes, em vez das diferenças como obstáculos. Nesse marco, a diversidade permite enriquecer o debate e apresentar propostas que visem à convergência. Isso significa que o conceito de 4 Veja Grupo de Trabalho das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento pós-2015, El futuro que queremos para todos. Informe para el Secretario General, 2012 [on-line] development/desa/policy/untaskteam_undf/unttreport_sp.pdf; e Grupo de Alto Nível de Pessoas Eminentes sobre a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, Una nueva alianza mundial: erradicar la pobreza y transformar las economías a través del desarrollo sostenible, Nações Unidas, 2013.

11 10 região toma um novo fôlego e se converte em uma entidade com sentido próprio, cuja substância pode ancorar-se precisamente na integração regional, com ênfase central na cooperação, pertinente e necessária por si mesma e também como expressão daquela. Uma das razões da criação da CEPAL foi justamente coadjuvar a integração regional que, devemos reconhecer, recém começa a mostrar sinais de reavivamento depois de décadas de apatia, retrocesso e altos e baixos. Na última década, a integração parece haver encontrado um espaço propício para dar conteúdo ao diálogo regional e, mais recentemente, parece haver recuperado o seu impulso 5. No âmbito dos esforços integracionistas que impulsionam a CELAC e as entidades de integração sub-regional, como a UNASUL, o MERCOSUL, a Comunidade Andina, o SICA e a Comunidade do Caribe (CARICOM), surge a necessidade de planejar o desenvolvimento regional como um todo, desde as realidades e aspirações de desenvolvimento de cada país, mas pensando na América Latina e no Caribe como um corpo que é mais que simplesmente a soma de todos os países, e sim uma região que cobra impulso próprio, que se relaciona com os países que formam parte dela no individual e também com as instituições, fóruns e demais países do mundo. III. COMPONENTES DA ESTRATÉGIA O objetivo geral da colaboração do ILPES com os países membros é contribuir ao fortalecimento do Estado em seu exercício de planejamento e gestão pública para o desenvolvimento sustentável, por meio de serviços de alto valor agregado em matéria de estudos, assessorias, capacitação e fomento de redes e comunidades de prática. A preparação da estratégia e a identificação de seus componentes básicos se sustentam no trabalho e no diálogo do ILPES com os países e numa sistematização de suas demandas, tanto no referido a temas e áreas do planejamento, como ao tipo de serviço que se solicita. São propostos três componentes que revelam o que e o como da estratégia. O primeiro se refere ao ILPES como entidade articuladora do diálogo e da difusão entre as autoridades de planejamento do conhecimento sobre o aperfeiçoamento da gestão pública e do planejamento do desenvolvimento, mediante dois sistemas que o Instituto vem provando: os diálogos de planejamento e o repositório dos planos de desenvolvimento. O segundo componente identifica e desenvolve aquelas áreas do planejamento e a gestão pública que se propõem para o trabalho do ILPES, no marco de expressões inovadoras da cooperação e da integração regional, como exemplos do que se denomina uma nova cultura da integração. O terceiro componente é a capacitação, atividade central do Instituto, na qual, mediante cursos, assessorias, capacitação in situ, workshops e redes de expertos e ex-alunos e comunidades de prática, se busca fortalecer o Estado em dois aspectos-chave de sua ação: as competências de seu capital humano e a solvência de suas instituições. 5 Veja, por exemplo, CEPAL, Panorama de la Inserción Internacional de América Latina y el Caribe, 2012 (LC/G.2547-P), Santiago do Chile.

12 11 A. DIÁLOGOS DE PLANEJAMENTO E REPOSITÓRIO DE PLANOS DE DESENVOLVIMENTO PARA O FORTALECIMENTO DA COOPERAÇÃO INTERGOVERNAMENTAL EM PLANEJAMENTO E GESTÃO PÚBLICA O primeiro componente se orienta a fortalecer a cooperação intergovernamental em matéria de planejamento e gestão pública, bem como identificar novas áreas, temas e modalidades de colaboração do ILPES, para incorporá-los em seus serviços de assessoria, estudos, capacitação e fomento de redes e, dessa maneira, responder oportunamente às prioridades dos países. Nesta proposta se incluem duas novas dimensões que contribuem para tais objetivos: o processo de diálogos ministeriais sobre planejamento e o repositório de planos e programas de desenvolvimento. Trata-se de dois instrumentos do que se pretende que chegue a constituir um centro de conhecimento e recursos integrados sobre o planejamento do desenvolvimento. 1. Diálogos Ministeriais de Planejamento Com o propósito de potencializar sua função como plataforma para a cooperação entre autoridades de planejamento dos países da região, o ILPES iniciou em novembro de 2012 os Diálogos Ministeriais de Planejamento 6. Os diálogos se realizam com um enquadramento geral de temas que se adapta a cada caso, segundo as prioridades, ênfase, maturidade e relevância do planejamento nos países. Parte-se com a consideração geral do renascimento do planejamento, se abordam seus componentes ou funções básicas (prospectiva, coordenação e avaliação) e se consulta finalmente sobre as perspectivas, no marco da política e da institucionalidade do país e da fase do desenvolvimento e da conjuntura que atravessa. Mediante o mecanismo e o processo descrito, se oferece um balanço do estado da arte do planejamento para o desenvolvimento na América Latina e no Caribe, que será um insumo para as estratégias e pautas de trabalho do ILPES no próximo quatriênio. No mês de setembro de 2013 se contava com a participação de 15 países da região no processo dos diálogos: Argentina, Brasil, Bolívia (Estado Plurinacional da), Costa Rica, Colômbia, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai. Os Diálogos Ministeriais de Planejamento possibilitaram um conhecimento detalhado de cada caso nacional, ao mesmo tempo em que serviram de base para a formulação e a entrada em operação de uma plataforma de intercâmbio de experiências nacionais em cada uma das funções do planejamento, bem como em suas visões de conjunto e sua projeção no tempo. Esta plataforma se alimentará da produção simultânea de estudos e pesquisas que permitam construir vistas comparativas e interpretações de conjunto, e que também propiciem a integração e o lançamento de inovações teórico-práticas. Como parte deste processo, o ILPES propõe fortalecer a oferta de cursos internacionais e nacionais de capacitação em planejamento, governo e política pública que cumpram os objetivos de difundir o conhecimento aplicado desenvolvido na região e no mundo nestas matérias, bem como formar recursos humanos competentes e instituições com crescentes capacidades de aprendizagem. Os resultados desta primeira etapa dos diálogos de planejamento sugerem, ademais, a necessidade de fortalecer as visões de conjunto do planejamento, bem como desenvolver ferramental especializado, em particular em aspectos emergentes da prospectiva, da avaliação e da coordenação. Estas ênfases 6 Veja o documento DDR/1, novembro de 2013.

13 12 deverão traduzir-se em temas e conteúdos dos cursos e no fortalecimento das capacidades de cooperação técnica aos países por parte do ILPES. O conhecimento adquirido nos diálogos se complementa com um dispositivo eletrônico virtual, cujas características se descrevem a seguir. 2. Repositório-laboratório de Planejamento para o Desenvolvimento No marco do ressurgimento do interesse pelo planejamento de médio e longo prazo, o ILPES propõe sistematizar, em um repositório virtual, planos e programas de desenvolvimento (tanto em nível nacional e subnacional como setorial), com o fim de facilitar sua difusão e oferecer ferramentas de análise para os planejadores e o público interessado. Além disso, o ILPES pretende dar um valor agregado a este cúmulo de informação, para convertê-lo em um instrumento útil de apoio ao exercício do planejamento e, em particular, com o fim de que sirva de fórum para o diálogo e as consultas entre as autoridades encarregadas do planejamento nos países da região. Especificamente, suas funções e propósitos seriam: Servir de fórum aos organismos de planejamento; Impulsionar o intercâmbio de experiências, planos, programas e projetos de desenvolvimento, legislação e organização para o planejamento; Analisar de modo permanente os progressos do planejamento na região e os obstáculos que enfrenta; Impulsionar os esforços de programação conjunta em nível regional, sub-regional e de grupos de países que permitam fortalecer o processo de integração latino-americana e caribenha; Identificar ações conjuntas que possam ser incorporadas aos planos e programas de desenvolvimento nacionais; Promover o intercâmbio de técnicos entre os organismos de planejamento, e Promover o intercâmbio de informações e ações conjuntas. A informação de planos e agendas nacionais de desenvolvimento, setoriais e territoriais, visões de futuro e avaliações de resultados e seguimento costuma estar isolada, dispersa ou fragmentada nas diferentes instituições governamentais. Sua vinculação é complexa, pois está associada a tecnologias que, com frequência são incompatíveis entre si. Portanto, a informação não está em condições de transformarse em conhecimento. Um repositório digital permite coletar a informação e pô-la à disposição dos usuários, convertendo-se em um meio para o acesso e a visibilidade, tanto da produção documental como do pensamento gestado em determinada matéria. O repositório do ILPES oferecerá em uma primeira etapa: i) acesso, num único portal digital, aos planos, programas e agendas de desenvolvimento nacionais, setoriais e subnacionais dos países da região; ii) informação sistematizada dos planos e programas, apresentada de forma accessível, clara e atualizada, e iii) insumos para realizar análises comparativas dos planos, seu seguimento e avaliação, identificação de boas práticas e intercâmbio de experiências, como apoio e insumo para o diálogo ministerial e para detectar oportunidades de cooperação Sul-Sul e Norte-Sul, bem como facilitar sua implementação. Espera-se que o repositório possa ser um lugar de encontro e de interesse permanente dos referentes do planejamento latino-americano e caribenho, especialmente dos responsáveis pela tomada de decisões nesta matéria. Por meio da difusão dos temas e aspectos vinculados à teoria e à prática do planejamento na região, se busca elevar o protagonismo do planejamento no cotidiano do serviço público. Na reunião do Conselho Regional de Planejamento será oferecido um avance de seu desenvolvimento e de suas modalidades de funcionamento pleno.

14 13 Em etapas posteriores, propõe-se orientar o desenvolvimento do repositório a um esquema dinâmico e interativo, que inclua a participação e o empoderamento desta ferramenta por parte dos planejadores da região, de modo que se transforme em um Repositório-Laboratório de Planejamento, como um veículo versátil para facilitar o diálogo ministerial, apoiar a execução das tarefas que sejam acordadas na reunião do Conselho, dar- lhes transparência e facilitar seu seguimento, consulta e avaliação. Por outro lado, busca-se que sirva como um canal de comunicação único entre os responsáveis do planejamento na América Latina e no Caribe, em seus diversos níveis e funções, bem como com os cidadãos, a sociedade, a academia, o setor privado e, em geral, com os interessados no planejamento e no desenvolvimento. B. A PERSPECTIVA REGIONAL NO PLANEJAMENTO DO DESENVOLVIMENTO E NA GESTÃO PÚBLICA: RUMO A UMA NOVA CULTURA DE INTEGRAÇÃO Na maioria dos planos de desenvolvimento dos países da região, a dimensão internacional se encontra ausente ou pouco considerada. Isso constitui uma debilidade nas competências nacionais, setoriais ou locais para a preparação dos seus respectivos planos. O ILPES propõe oferecer assessoria e capacitação na visualização e incorporação da dimensão da integração e da cooperação regional na formulação e no monitoramento de planos, com o objetivo de considerar seus possíveis efeitos e impactos. O ILPES promove em seu trabalho com os países as visões e propostas da CEPAL para o desenvolvimento latino-americano e caribenho. Também impulsiona a agenda das Nações Unidas para o desenvolvimento, adaptando-a às especificidades da região. A recente discussão e os acordos que se tomaram na Assembleia Geral das Nações Unidas sobre a agenda para o desenvolvimento pós-2015 podem ser considerados como os princípios articuladores das agendas de desenvolvimento regional, nacionais e locais na América Latina e no Caribe. Adaptados às realidades dos países, com prioridades e ênfases diversas, os novos objetivos mundiais de desenvolvimento sustentável podem funcionar como eixos articuladores dessas agendas de desenvolvimento de longo prazo e, dessa forma, contribuir a fortalecer a integração e a cooperação regional. Para avançar nesse sentido, é preciso criar e desenvolver capacidades em matéria de planejamento com visão de integração regional. O ILPES sugere apoiar os esforços dos países na construção da noção de América Latina e Caribe como uma região diversa, com uma história em comum, afinidades culturais e de idioma, em um espaço físico determinado, formada por países e territórios, que não é a soma aritmética deles, mas sim um sistema de equações simultâneas, complexo, dinâmico, com soluções múltiplas, que os países sejam capazes de construir, ponderar e pôr em prática para desenvolver um sentido de pertencimento com base em dois elementos fundamentais: a cooperação e a integração. Em sua proposta de capacitação, o ILPES se dispõe a desenvolver um curso que aborde os elementos da prática do planejamento em suas dimensões hemisférica, nacional e subnacional, com o fim de formar planejadores regionais para fortalecer e aprofundar os processos de planejamento, agregando a dimensão da integração e da cooperação. A cooperação regional em matéria de planejamento. Embora os países da América Latina e do Caribe não necessariamente compartilhem enfoques de desenvolvimento ou metodologias de planejamento, o intercâmbio de experiências e a cooperação em matéria de planejamento são frutíferos. O ILPES pode constituir-se numa plataforma de cooperação Sul-Sul entre países da região em temas de planejamento. Como indica a CEPAL no documento apresentado na Conferência sobre o Desenvolvimento Sustentável na América Latina e no Caribe: seguimento da agenda para o desenvolvimento pós-2015 e Rio+20, realizada

15 14 em Bogotá, em março de 2013, se requer um novo modelo de desenvolvimento baseado em uma mudança estrutural para a igualdade e a sustentabilidade do meio ambiente 7. Nesse âmbito, o planejamento com visão regional pode ser um instrumento pertinente para o desenvolvimento de novos mecanismos de comércio justo, a transferência de tecnologia, o financiamento e a cooperação Sul-Sul e o fortalecimento dos mecanismos de participação social. Os contextos políticos e as estratégias institucionais para o fortalecimento do planejamento como ferramenta de política e de gestão públicas na América Latina e no Caribe são muito variados e apresentam diferentes graus de profundidade e maturidade. Não obstante, se compartilha um interesse comum de utilizar o planejamento como meio para o melhoramento da qualidade e do impacto da política pública. Esta diversidade de graus, enfoques e estruturas constitui um valioso ativo para o trabalho do ILPES e da CEPAL, na medida em que representa material para o intercâmbio de experiências, a transferência de conhecimento e a busca de referentes em comum. O componente A da estratégia, antes descrito, visa a este objetivo, por meio dos diálogos com as entidades de planejamento e do repositório de planos e programas de desenvolvimento. O planejamento para o desenvolvimento em escala latino-americana e caribenha. É sabido que entre os países da região existem diferenças em seus sistemas políticos, ideologias e métodos e práticas para alcançar o desenvolvimento. Há coincidência nas metas do desenvolvimento, porém grande heterogeneidade em como lográ-las. Compartilhar uma visão de futuro do conjunto da região seria benéfico para todos. Em diversas áreas do desenvolvimento latino-americano e caribenho é conveniente a abordagem a partir da dimensão regional, não só a partir dos planos nacionais ou subnacionais, mas integrando as três dimensões simultaneamente. O planejamento pode ser um instrumento útil para apoiar esses esforços. Além disso, se os objetivos do desenvolvimento se articulam em torno ao fechamento de brechas, como suscitado pela CEPAL em La hora de la igualdad e no documento Cambio estructural para la igualdad: una visión integrada del desarrollo (LC/G.2524(SES.34/3)), 2012), é preciso adotar uma perspectiva de longo prazo que o planejamento tem em suas raízes e em sua essência. Alguns exemplos dos desafios ao desenvolvimento que poderiam ser enfrentados com melhores elementos e instrumentos do ponto de vista regional e com uma visão integracionista são: a mudança climática e a gestão de risco ante os desastres naturais, a migração internacional, a seguridade dos cidadãos frente ao crime organizado e a ameaça à governabilidade, o desenvolvimento da infraestrutura econômica e social, o comércio e a inserção em cadeias globais, a inovação e o desenvolvimento tecnológico, o desenvolvimento e integração transfronteiriços e a estratégia frente ao investimento estrangeiro direto, entre outros. Os países habitualmente trabalham em forma coordenada para criar uma visão de conjunto que deve incorporar o planejamento com visão de longo prazo. Promover uma visão em comum para o desenvolvimento econômico e social da região latino-americana e caribenha é um labor em que o ILPES pode apoiar os esforços dos países. Os tópicos que se indicam mostram as vantagens da prática da abordagem conjunta, integradora e regional, com o apoio da ferramenta do planejamento e da prospectiva. Prospectiva e visão de futuro: rumo a uma região mais integrada. A ausência de uma dimensão regional no renascimento do planejamento na América Latina e no Caribe tem um correlato nos exercícios de prospectiva, que também vêm ganhando interesse nos governos e em outras entidades da região. Seria útil incorporar nestes exercícios de prospectiva a recriação de cenários de médio e longo prazo em que não apareça apenas a imagem desejada ou à qual o país aspira, mas, igualmente, as formas 7 Veja CEPAL, Desarrollo sostenible en América Latina y el Caribe: seguimiento da la agenda de las Naciones Unidas para el desarrollo post-2015 y Río+20 (LC/L.3590), Santiago do Chile, março de 2013.

16 15 de inserção na região (integração) e no resto do mundo (regionalismo aberto), bem como a prospectiva da região em seu conjunto. Os estudos sobre o futuro do mundo são quase todos elaborados por instituições e governos de países desenvolvidos. Todos mostram a relevância de pensar o futuro, assunto muito complexo e incerto, mas imprescindível para lavrar o desenvolvimento, o que leva à necessidade de que a região pense também em construir seu próprio futuro. Na maioria destes estudos, fora da região, se pensa no futuro da América Latina e do Caribe como testemunha e receptor dos acontecimentos mundiais, e muito menos como ator da construção do futuro. O ILPES sugere a realização de um exercício contínuo encaminhado à construção de cenários de futuro da região, entre os que se contemplariam visões desejadas, como uma América Latina e um Caribe mais integrados e coesos, com avanços significativos em termos de redução das desigualdades, da pobreza e das brechas do desenvolvimento, como apresentado em diversos planos de desenvolvimento de longo prazo da região e na agenda para o desenvolvimento pós Este tipo de prática é de suma utilidade no exercício da política pública, na qual, de modo geral, não se encontra incorporada. A prática da prospectiva tem se difundido e consolidado em instituições acadêmicas, centros de pensamento (think tanks) e centros de pesquisa. É momento de que a perspectiva de longo alcance se instale nas administrações públicas em apoio à gestão pública para o desenvolvimento. O ILPES oferece sua colaboração na criação e desenvolvimento de capacidades, por meio de cursos como aquele que organizou em 2013 sobre prospectiva e gestão para o desenvolvimento. 1. A nova gestão pública para o desenvolvimento Na última década, a liderança do Estado, por meio de um renovado papel na condução das políticas públicas, foi fundamental na diminuição da pobreza, da indigência e da desigualdade, no aumento do emprego em quantidade e qualidade, e na redução da inflação a um dígito na maioria dos países. Em particular, o investimento público, que no passado havia sido uma variável tradicional de ajuste ante crises da demanda, hoje se perfila como um potente antídoto anticíclico, pois se tem certeza da sua importância para impulsionar o desenvolvimento de maneira sustentada. A taxa de investimento é ainda insuficiente na região, mas em diversos países o componente público da formação de capital mostra sinais alentadores nos últimos anos, especialmente o dirigido ao fortalecimento da infraestrutura econômica e social 8. Este processo foi impulsionado pelo avanço e o fortalecimento da gestão pública. Os esquemas de gestão e orçamentação baseados em resultados se generalizam nos países para apoiar a eficiência do setor público, o que favorece progressos de amplo espectro no saneamento das finanças públicas, na transparência do exercício fiscal, na eficiência e na prestação de contas, no melhoramento da execução do orçamento, na diminuição do peso da dívida pública, e na modernização dos processos de planejamento, execução e monitoramento. Ao mesmo tempo, tais esquemas coadjuvam (em parte, devido à recuperação do investimento público, cuja execução deve planificar-se) o ressurgimento das estratégias de planejamento de médio e longo prazo, com ênfase no desenvolvimento integral, que incorpora o econômico, o social e o ambiental. Cabe mencionar o papel que, nos países da região, vem exercendo a sociedade civil que com intensidades e modalidades de expressão distintas, questiona, exige, propõe e demanda uma gestão pública de qualidade, transparente e participativa. 8 Veja CEPAL, Estudio Económico de América Latina y el Caribe, 2012 (LC/G.2546-P), Santiago do Chile, 2012; J. Máttar e Perrotti, Planificación y desarrollo: historia y perspectivas para la agenda de igualdad en América Latina y el Caribe, Santiago do Chile, 2103, no prelo.

17 16 Os desafios regionais pendentes e futuros em torno ao desenvolvimento são grandes e exigem que os Estados fortaleçam suas ferramentas de formulação e implementação das políticas públicas, sobretudo daquelas que proporcionam confiança e legitimidade frente aos cidadãos quanto à qualidade do gasto público. Um Estado orientado ao desenvolvimento tem a capacidade de formular e implementar estratégias para alcançar metas econômicas e sociais, apoiando-se sobre instituições públicas eficientes e eficazes que minimizam a burocracia e operam com probidade, transparência e um alto grau de prestação de contas, no âmbito do Estado de direito. A capacidade de formular e implementar estratégias envolve atores dentro e fora do Estado; depende de fatores institucionais e estruturais, e das relações entre atores. A capacidade institucional dos governos a administração pública se concretiza sobre processos de fortalecimento dos sistemas de gestão pública e do capital humano público. Boas políticas públicas se complementam com instituições públicas fortalecidas. O debate contemporâneo sobre a legitimidade do Estado se baseia num modelo legal racional e nos produtos e resultados das políticas públicas. Em um regime democrático, a capacidade do Estado de entregar bons serviços e de solucionar problemas coletivos em forma eficiente se torna central. a) Governo digital e abertura governamental: as TIC e a gestão pública O ILPES propõe apoiar os países na formulação e elaboração de seus próprios planos de ação nestas matérias para lograr mais e melhor democracia, incentivando a colaboração ativa entre as entidades e órgãos do governo em todos os níveis, e entre estes e os cidadãos. O Instituto pretende colaborar com as instituições públicas para focar os esforços nas necessidades das pessoas, em suas manifestações, em suas estruturas e em seus processos, para fazer-se responsável pelas críticas procedentes dos cidadãos desejosos de participar, mas que operam com novas regras e tempos diferentes aos estabelecidos até o momento. A premissa do trabalho conjunto e colaborativo por intermédio das distintas ferramentas e canais que oferecem as tecnologias da informação e das comunicações (TIC) provoca um giro radical no paradigma da cultura organizacional pública, que afeta a dinâmica de geração e prestação dos serviços públicos. As modalidades de intervenção abarcam as pesquisas sobre a matéria 9, em que o ILPES foi pioneiro, as assessorias técnicas, o desenvolvimento de comunidades de expertos e redes para facilitar o intercâmbio de experiências e boas práticas, e cursos de capacitação, como os que já se realizaram em vários países da região. b) Seguimento, monitoramento e avaliação das políticas públicas A atividade de avaliação pode ser apresentada como uma valoração em três níveis articulados do trabalho cotidiano do serviço público: macro (avalia as prioridades políticas de longo e médio prazo), meso (se enfoca em avaliar a política setorial e intersetorial de médio prazo e a institucionalidade pública que a opera) e micro (se centra na medição de processos de gestão e desempenho de curto prazo). Assim definida, a avaliação se converte em um mecanismo articulador e transversal, pois tem o potencial de vincular os conteúdos de formulação das políticas públicas com sua implementação, com a gestão dos recursos e com os efeitos sociais, numa interação entre os distintos setores de governo. Não obstante o anterior, a institucionalização dos sistemas de monitoramento e avaliação, e de suas funções não tem sido fácil na região, pois requer um compromisso dos níveis mais altos do setor 9 Algumas publicações recentes nestas temáticas são: El desafío hacia el gobierno abierto en la hora de la igualdad, Documento de Projeto ILPES-@LIS2, e Datos abiertos: Un nuevo desafío para los gobiernos de la región, série Gestión Pública, Nº 74 (LC/L.3464; LC/IP/L.313), Santiago do Chile, março de 2012.

18 17 público e o apoio das autoridades políticas. Embora se observem avanços nos sistemas de avaliação e monitoramento dos programas públicos nos países, ainda existem numerosos desafios, tais como: i) institucionalizar os sistemas e funções de monitoramento e avaliação; ii) implementar condições básicas para uma adequada partida e operação dos sistemas de monitoramento e avaliação (sistemas de incentivos adequados, capacitação contínua de gerentes e funcionários das dependências de governo, existência de um fundamento legal com definição clara das funções e responsabilidades dos atores principais, entre outras); iii) superar as deficiências técnicas e administrativas das avaliações, e iv) vincular o processo de avaliação ao planejamento, ao orçamento e à criação de valor público. O ILPES propõe apoiar os países em seu esforço de enfrentar estes desafios. As modalidades de intervenção abarcam as pesquisas sobre a matéria incluindo a sistematização de boas práticas na institucionalização da função e no desenvolvimento de metodologias de avaliação e sistemas de seguimento, as assessorias técnicas, o desenvolvimento de comunidades de expertos e redes para facilitar o intercâmbio de experiências e boas práticas, e cursos de capacitação, como os que já ditados em vários países da região. c) Gestão orçamentária com foco em resultados O ILPES tem trabalhado a política orçamentária como ferramenta estratégica do desenvolvimento, no âmbito de uma política fiscal redistributiva e ativa, e foi pioneiro em analisar os desenvolvimentos empíricos neste campo nos países da região e em brindar-lhes apoio em programas de cooperação técnica. Mediante o orçamento baseado em resultados se busca que aqueles em postos-chave para as decisões considerem de modo sistemático os objetivos previstos, bem como os resultados alcançados pelos programas e políticas públicas ao longo de todo o ciclo orçamentário. Em um nível mais operativo, o orçamento baseado em resultados implica institucionalizar a geração de informação de desempenho. Sua implementação significa transitar de um ciclo orçamentário baseado na formulação, discussão, execução e avaliação de partidas orçamentárias, a outro baseado nos níveis de bens e serviços (produtos) que as instituições proveem aos cidadãos. Aqueles que decidem são responsáveis por definir suas necessidades orçamentárias com base em níveis de produção de bens e serviços. Esta mudança de enfoque se encaminha a provocar um aumento da qualidade do ciclo orçamentário: é possível, em teoria, alocar recursos em função das prioridades das políticas e analisar o impacto dos aumentos ou reduções de recursos sobre os níveis de produção de bens e serviços públicos. O ILPES propõe seguir apoiando os países neste campo central da gestão pública orientada ao desenvolvimento. As modalidades de intervenção abarcam as pesquisas sobre a matéria, as assessorias técnicas, o desenvolvimento de comunidades de expertos e redes para facilitar o intercâmbio de experiências e boas práticas, e ministrar cursos de capacitação. d) Sistemas de gestão pública eficazes, eficientes e orientados ao desenvolvimento e aos cidadãos A transparência e a prestação de contas são requisitos indispensáveis do funcionamento dos governos democráticos, o que exige oferecer uma resposta clara, transparente e precisa sobre os resultados do gasto e do investimento dos recursos públicos tanto centrais como locais, a fim de melhorar os níveis de bem-estar dos cidadãos. E, no âmbito do desenvolvimento econômico, político e social sustentável a que os habitantes da região aspiram para melhorar sua qualidade de vida, a gestão para resultados tem sido relevado significativamente nas agendas dos governos da América Latina e do Caribe.

19 18 O anterior implica uma mudança substancial dos modelos de gestão burocráticos tradicionais, caracterizados por uma ênfase nos insumos do processo e no controle formal, para avançar a esquemas de gestão por resultados com os que se busca melhorar o impacto da ação pública e nos que o relevante é a obtenção de resultados com padrões de qualidade, mediante o planejamento e a definição de indicadores de desempenho. O movimento em direção a esquemas de gestão para resultados implica uma modernização e transformação dos distintos sistemas de gestão pública, tanto em relação aos insumos como aos processos de produção, tais como a gestão dos recursos materiais e humanos, e os sistemas de orçamento, planejamento, seguimento e avaliação, e de gestão institucional e de programas e projetos. O ILPES propõe apoiar os países em seus processos de implementação de esquemas de gestão para resultados. As modalidades de intervenção abrangem as pesquisas sobre a matéria, as assessorias técnicas, o desenvolvimento de comunidades de expertos e a participação nelas, e ministrar cursos de capacitação, como os que já se realizaram em vários países da região. 2. A visão e o planejamento de longo prazo a) Prospectiva para o desenvolvimento e a integração regional A prospectiva, embora se encarregue de explorar o futuro, aparece no início do exercício de planejamento do desenvolvimento. É fundamental para verificar a pertinência e a factibilidade de materializar as aspirações da sociedade no futuro e também contribui a identificar os possíveis caminhos que se precisa percorrer nesse empenho. Na última década seu uso se estendeu no mundo, e na América Latina cobrou relevância principalmente nas instituições acadêmicas e de pesquisa. A CEPAL afirma haver chegado a hora da igualdade e o ILPES sustenta que é tempo de incorporar esta ferramenta ao serviço público, para elevar a probabilidade de fechar as brechas e aspirar a um desenvolvimento com igualdade. O interesse por valer-se de visões de longo prazo para orientar as decisões de política pública se faz visível pela quantidade e diversidade de exercícios de visão de futuro realizados por ao menos 12 governos de outros tantos países da região no período reciente. Não obstante, à diferença do que ocorria nos anos cinquenta, é notável a ausência de uma vista da América Latina e do Caribe como conjunto. Da presença deste interesse nacional por fazer uso de visões de desenvolvimento de longo prazo e da ausência de uma mirada continental devem derivar as diretrizes fundamentais que se propõem para o trabalho do ILPES neste tema. Os contextos mundial, continental, nacional e local estão, e continuarão estando, marcados pela incerteza. As vias de saída da crise seguem sendo incertas, bem como continuam sendo desconhecidos os novos equilíbrios econômicos globais que surgirão dela. A dinâmica da mudança climática e suas repercussões mundiais e regionais alterarão os parâmetros do crescimento econômico e do desenvolvimento. O processo de maturação democrática regional imporá desafios políticos e seguirá levantando renovadas demandas sociais. O ciclo dos mercados mundiais de recursos naturais continuará seu movimento e manterá vigente o desafio de realizar mudanças estruturais e de atender a dívidas ambientais acumuladas. Embora estes desafios interpelem o conjunto da sociedade e da economia, não se deve passar por alto o papel que deveriam desempenhar o Estado, a política pública e o ciclo da gestão pública. O ILPES e a CEPAL, a partir de seu âmbito de ação, se interrogam e buscam responder adequadamente aos desafios e às oportunidades que abre este novo contexto.

20 19 O cenário descrito mantém e ratifica a validade da missão institucional do ILPES, ainda que faça necessário revisar algumas de suas estratégias de trabalho. No atual ponto de inflexão, contribuir ao melhoramento da qualidade da gestão pública significa incorporar a prospectiva como um instrumento de política pública com enorme potencial. Interessa desenvolvê-la como uma ferramenta que contribua à complexa articulação entre as distintas escalas (temporais e espaciais) da política pública, bem como entre os diversos setores. Parece indispensável incorporar os aportes da prospectiva, adaptá-los e desenvolvêlos para contribuir à elaboração de respostas adequadas ao desafio de criar condições para uma governança multiescalar e pluridimensional do desenvolvimento. O ILPES tem articulado colaborações com alguns dos centros de prospectiva mais consolidados da região, e acompanhado suas iniciativas de capacitação, assistência técnica e pesquisa. Considera-se vital a ampliação e consolidação destas redes de trabalho, para desenvolvimento de informação, conhecimento e capacidades de prospectiva para o desenvolvimento na América Latina e no Caribe 10. As diretrizes propostas para o trabalho que o ILPES pode realizar com os Estados em matéria de prospectiva são quatro: Impulsionar a articulação da prospectiva com a política pública, com o objetivo de contribuir à construção de processos de desenvolvimento socioeconômico sustentáveis; Promover a visão de futuro desde os distintos temas e problemas do desenvolvimento que se trabalham no sistema da CEPAL, especialmente quanto à evolução do fechamento de brechas; Orientar a prospectiva a processos intersetoriais e multiescalares que se articulem e dialoguem com os múltiplos trabalhos de prospectiva enfocados em temas específicos (território, ciência e tecnologia, população, energia e infraestrutura, entre outros), contribuindo a valorizá-los, e Fortalecer em forma simultânea e equilibrada as tarefas de pesquisa (conhecimento do estado da arte e incorporação de inovações e progressos na prospectiva), cooperação técnica (articulação entre o progresso geral do saber em prospectiva e seu emprego prático e concreto na política pública) e capacitação (criação de competências e habilidades nos sujeitos institucionais, políticos e sociais interessados em construir futuros de desenvolvimento sustentável). b) Planejamento do investimento em infraestrutura para o desenvolvimento O fortalecimento do investimento em qualidade e quantidade é condição sine qua non para a mudança estrutural orientada ao desenvolvimento com igualdade. Na última década, a média do investimento agregado em relação ao produto foi inferior a 20%, ainda que tenha mostrado uma tendência de melhorar no final do período, quando alcançou 21% do PIB. A recuperação do investimento deveu-se ao ciclo de crescimento da década passada (especialmente do período compreendido entre 2002 e 2008, no qual o PIB aumentou 3% como média anual) e às expectativas positivas de crescimento e estabilidade 10 O ILPES iniciou uma linha de trabalho em prospectiva, que inclui assessorias, capacitação e pesquisa aplicada. Um detalhamento das atividades realizadas pode ser visto em Fortalecimiento de las capacidades em la gestión pública y la planificación para el desarrollo com igualdad en América Latina y el Caribe, Informe de actividades del ILPES (LC/L.3688(CRP.14/3)). Entre as publicações, veja L. M. Cuervo, Prospectiva económica: una primera aproximación al estado del arte, série Gestión Pública, Nº 76 ((LC/L.3485), Santiago do Chile, CEPAL, 2012; e CEPAL, Prospectiva y desarrollo: el clima de la igualdad en América Latina y el Caribe (LC/G.2579), coleção La Hora de la Igualdad, Santiago do Chile, 2012).

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