Instituto de Economia - UFRJ IEE Economia do Empreendedorismo Professora: Renata La Rovere Tutor: Davi Sampaio
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1 Instituto de Economia - UFRJ IEE Economia do Empreendedorismo Professora: Renata La Rovere Tutor: Davi Sampaio
2 A análise estratégica deve incluir um misto de racionalidade e subjetividade, seguindo um processo básico, que pode ajudar o empreendedor a entender melhor a situação atual de seu negócio e quais as melhores alternativas, ou meios, para atingir os objetivos e metas estipulados.
3 Declaração de visão e missão do negócio Análise do ambiente externo (oportunidade s e ameaças) Análise do ambiente interno (forças e fraquezas) Formulação de objetivos e metas Formulação de estratégia Implementação Feedback e controle
4 A declaração de visão define onde a empresa quer chegar, a direção que pretende seguir, e o que ela quer ser. (Dornelas, 2001) A visão é algo responsável por nortear a organização. É um acumulado de convicções que direcionam sua trajetória. O professor de empreendedorismo Louis Jacques Filion define visão como "a imagem projetada no futuro do espaço de mercado futuro a ser ocupado pelos produtos e o tipo de organização necessária para se alcançar isso". Em suma, a visão pode ser percebida como a direção desejada, o caminho que se pretende percorrer, uma proposta do que a empresa deseja ser a médio e longo prazo e, ainda, de como ela espera ser vista por todos.
5 O enunciado da visão além dos aspectos de aspiração e inspiração, de ser prática, realista, e visível, enfim deve facilitar a resposta às seguintes perguntas: No que a empresa quer se tornar? Qual direção é apontada? Onde nós estaremos? O que a empresa será? Em que direção eu devo apontar meus esforços? Eu estou ajudando a construir o que?
6 É a finalidade da existência de uma organização. É aquilo que da direção e significado a sua existência. A missão da organização está diretamente ligada aos seus objetivos institucionais, aos motivos pelos quais foi criada, à medida que representa sua razão de ser. A missão deve responder o que a empresa ou a organização se propõe a fazer e para quem. O enunciado da missão é uma declaração concisa do propósito e das responsabilidades da sua empresa perante seus clientes: Por que a empresa existe? O que a empresa faz? Para quem? O propósito é algo com muito mais significado do que a simples descrição do que é feito internamente; a missão retrata a verdade de que o resultado da empresa é maior do que a soma das partes do que é feito internamente.
7 Os valores incidem nas convicções que fundamentam as escolhas por um modo de conduta tanto de um indivíduo quanto em uma organização. Richard Barrett, ex-diretor do Banco Mundial, declara que em uma organização os valores dizem e os comportamentos fazem. Assim sendo, os valores organizacionais podem ser definidos como princípios que guiam a vida da organização, tendo um papel tanto de atender seus objetivos quanto de atender às necessidades de todos aqueles a sua volta.
8 A declaração de missão deve refletir a razão de ser da empresa, o que ela é, e o que ela faz. (Dornelas, 2010) O objetivo maior de uma organização é geralmente denominado missão a razão da existência da organização. A missão descreve a visão da organização, seus valores e crenças compartilhados e sua razão de ser. Ela pode ter um poderoso impacto sobre a organização. A missão por vezes é chamada de metas oficiais, que são a definição formalmente estabelecida do escopo do negócio e dos resultados que a organização está tentando atingir. O estabelecimento de metas oficiais costuma definir as operações da empresa e pode focalizar valores, mercados e clientes que caracterizam a organização. Quer seja chamado de declaração da missão quer de metas oficiais, o estabelecimento do propósito geral e da filosofia de uma organização muitas vezes é escrito num manual de políticas ou no relatório anual. Daft (2003, p. 48)
9 O conjunto de valores define a regra do jogo, em termos de comportamento e atitudes, devendo conter um subconjunto das respostas às perguntas a baixo: Como os empregados devem se portar, individualmente? Como os empregados se relacionam entre si? Como os empregados se relacionam com os clientes? Como a empresa faz negócios? Como nos relacionamos com a comunidade? Qual a nossa responsabilidade frente a sociedade? Que valores, crenças ou princípios são importantes para a empresa fazer o que faz, para quem faz e para o que ela quer se tornar?
10 São o referencial do planejamento estratégico. O que a empresa busca atingir. Devem ser escritos de forma que possam ser medidos, comparados e avaliados. Os objetivos indicam intenções gerais e o caminho básico para percorrer. As metas são ações específicas mensuráveis que constituem os passos para se atingir um objetivo.
11 Penetração de mercado: aumentar o marketshare. Manutenção de mercado: situação satisfatória. Expansão de mercado: entrar em novos mercados. Diversificação: novos mercados através de produtos ou serviços.
12 VISÃO A Natura, por seu comportamento empresarial, pela qualidade das relações que estabelece e por seus produtos e serviços, será uma marca de expressão mundial, identificada com a comunidade das pessoas que se comprometem com a construção de um mundo melhor através da melhor relação consigo mesmas, com o outro, com a natureza da qual fazem parte, com o todo.
13 RAZÃO DE SER (missão) Nossa Razão de Ser é criar e comercializar produtos e serviços que promovam o bem-estar/estar bem. bem-estar é a relação harmoniosa, agradável, do indivíduo consigo mesmo, com seu corpo. estar bem é a relação empática, bem-sucedida, prazerosa, do indivíduo com o outro, com a natureza da qual faz parte, com o todo.
14 CRENÇAS (valores) A vida é um encadeamento de relações. Nada no universo existe por si só, tudo é interdependente. Acreditamos que a percepção da importância das relações é o fundamento da grande revolução humana na valorização da paz, da solidariedade e da vida em todas as suas manifestações. A busca permanente do aperfeiçoamento é o que promove o desenvolvimento dos indivíduos, das organizações e da sociedade. O compromisso com a verdade é o caminho para a qualidade das relações. Quanto maior a diversidade das partes, maior a riqueza e a vitalidade do todo. A busca da beleza, legítimo anseio de todo ser humano, deve estar liberta de preconceitos e manipulações. A empresa, organismo vivo, é um dinâmico conjunto de relações. Seu valor e sua longevidade estão ligados à sua capacidade de contribuir para a evolução da sociedade e seu desenvolvimento sustentável
15 Fundada em 1969 a Natura opta pela venda direta em 1974 focando seu modelo de negócios na construção de redes de relações entre consultores e clientes que permite melhor feedback dos produtos para o aperfeiçoamento destes é a primeira empresa a introduzir a utilização de refis 1999 se estabelecem relações com comunidades tradicionais para o fornecimento de insumos da sociobiodiversidade. No 200º é criada a linha Ekos através do aprendizado e trabalho conjunto com as comunidades tradicionais ocorre a abertura de capital
16 2005 é criado o movimento Natura para incentivar as consultoras a se engajarem em causas socioambientais a Natura passa a fazer seus testes em material sintético, encerrando o uso de animais foi lançado o Programa Carbono Neutro 2010 foi criado o Instituto Natura para atuar na melhoria da educação brasileira 2011 foi lançado o Programa Amazônia 2012 a Natura adquire a marca australiana Aesop que atua nos EUA e Europa criação da linha SOU 2014 foi inaugurado o Ecoparque em Benevides (PA) para fomentar negócios sustentáveis e o empreendedorismo local.
17 Princípios básicos: temas que são a base do relacionamento com todos os nossos públicos. Princípios específicos: compromissos e expectativas que depositamos no nosso relacionamento com público interno, fornecedores, consultoras e consultores, consumidores, governo, entre outros. Os princípios básicos somados aos específicos representam uma ferramenta prática e detalhada, que pode subsidiar a tomada de decisões no dia a dia e apoiar o aperfeiçoamento das nossas relações.
18 Gerais Fornecedores Relacionamento com Agentes Públicos Consumidores Ouvidoria Público Interno
19 Missão Organizar as informações do mundo e torná-las mundialmente acessíveis e úteis. São realmente as pessoas que fazem do Google o tipo de empresa que ele é. 10 verdades em que acreditamos Concentre-se no usuário e tudo mais virá. É melhor escolher uma coisa e fazê-la muito bem. Rápido é melhor do que devagar. A democracia funciona na Web. Você não precisa estar em uma escrivaninha para precisar de uma resposta. É possível fazer dinheiro sem fazer mal. Sempre haverá mais informações. A busca por informações cruza todas as fronteiras. É possível ser sério sem usar terno. Excelente ainda não é o suficiente.
20 Em 1996 Larry Page e Sergey Brin criam o mecanismo de pesquisa BlackRub 1998 o mecanismo ganha o nome Google e se torna a empresa Google Inc é criado o Adword para a criação de públicidade pelo usuário Gmail. Lançamento das ações na bolsa de valores. Aquisição da Keyhole 2005 foi lançado o Google Maps e Google Earth 2006 compra do Youtube 2007 lançamento do Android 2008 criação do Google Chrome 2011 lançamento do Google+
21 Google Inc. (1998) Google Ventures (2009) Google X (2010) Google Fiber (2010)(2012) Calico (2013) NestLabs (2010)(2014)
22 Defina visão, missão e valores da empresa e a partir disso monte uma estratégia de atuação No que a empresa quer se tornar? Qual direção é apontada? Onde nós estaremos? O que a empresa será? Em que direção eu devo apontar meus esforços? Eu estou ajudando a construir o que? Por que a empresa existe? O que a empresa faz? Para quem? Como os empregados se relacionam entre si? Como os empregados se relacionam com os clientes? Como a empresa faz negócios? Como nos relacionamos com a comunidade? Qual a nossa responsabilidade frente a sociedade? Que valores, crenças ou princípios são importantes para a empresa fazer o que faz, para quem faz e para o que ela quer se tornar?
23 COSTA, R. S. consultado em: no dia 04/12/2015 DAFT, Richard L. Organizações: teorias e projetos. Tradução de Cid Knipel Moreira. Revisão técnica de Reinaldo O. Silva. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando idéias em negócios. 11º reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier, Ed. Campus, Consultado em: no dia 04/12/2015 RAMOS, R. Consultado em: no dia 04/12/
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