Dos Modelos à Realidade dos Mercados de Eletricidade e Gás Natural

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1 Faculdade de Economia/Universidade do Porto CETE Centro de Estudos de Economia Industrial, do Trabalho e da Empresa Dos Modelos à Realidade dos Mercados de Eletricidade e Gás Natural SETOR ENERGÉTICO NO BRASIL POLÍTICAS, ESTRATÉGIAS E DESAFIOS Francisco Romário Wojcicki Secretário Executivo Adj Ministério de Minas e Energia Porto, Portugal, Fevereiro 2010

2 2 PLANO DA APRESENTAÇÃO O Modelo do Setor Elétrico Brasileiro Bases OPl Planejamento Energético Oferta e Demanda Política Energética Princípios Leilões de Geração e Transmissão de Energia Elétrica e Biocombustíveis Investimentos

3 3 EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO ç Constituição Lei Lei Federal Institui normas para Concessão de (Artigos 175 e 176) licitações e contratos Serviços Públicos da Administração Pública Lei Concessão de Serviços de Energia Elétrica 1996 Lei Criação da ANEEL 1997 Lei Criação do CNPE ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CMSE - Cômite de Monitoramento do Setor Elétrico CNPE Conselho Nacional de Política Energética EPE Empresa de Pesquisa Energética ONS Operador Nacional do Sistema 1998/1999 Lei Criação do ONS 2004 em diante Dec ANEEL definirá as diretrizes para o procedimento licitatório e promoverá a licitação Lei Criação da EPE Lei Modelo Institucional e criação do CMSE e da CCEE Dec Regras de Comercialização da energia elétrica

4 4 MODELO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO Arcabouço Legal Leis /2004 e / Decretos de Regulamentação ç Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico Segurança do abastecimento t Obrigatoriedade de Contratação no Mercado Regulado Modicidade Tarifaria Leilões de energia pelo menor preço e de transmissão pela menor RAP Retomada do Planejamento no MME Secretaria Planejamento e Desenvolvimento Energético Planejamento e Mercado Empresa de Pesquisa Energética EPE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE Planejamento de longo prazo participativo

5 5 PAPÉIS INSTITUCIONAIS NO SETOR ELÉTRICO Formulação de Políticas CNPE Governo MME Leilões ANEEL Planejamento Fiscalização ANEEL Contrato de Concessão Regulação ANEEL Promover a Garantia da Oferta CCEARs MME Ministério de Minas e Energia CNPE Conselho Nacional de Política Energética ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEARs Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado CCEE

6 6 PLANO DA APRESENTAÇÃO O Modelo do Setor Elétrico Brasileiro Bases OPl Planejamento Energético Oferta e Demanda Política Energética Princípios Leilões de Geração e Transmissão de Energia Elétrica e Biocombustíveis Investimentos

7 7 SETOR ENERGÉTICO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO VISÃO ESTRATÉGICA ESTUDOS DE LONGO PRAZO (ATÉ 30 ANOS) PLANO NACIONAL DE ENERGIA MATRIZ ENERGÉTICA NACIONAL VISÃO DE PROGRAMAÇÃO ESTUDOS DE CURTO E MÉDIO PRAZOS (ATÉ 10 ANOS) PLANO DECENAL DE ENERGIA LEILÕES MONITORAMENTO VISÃO DE 1 A 3 ANOS Petróleo e Gás Energia Elétrica Transmissão Biodiesel

8 8 PLANEJAMENTO RESERVAS EQUIVALÊNCIAS ENERGÉTICAS (100 ANOS) (Milhões de bep) Potencial Hidráulico Urânio Petróleo Gás Natural Reservas totais Reservas totais: Reservas totais: estimadas: * * Carvão Mineral Eólica Biomassa Total milhões bep Reservas totais: * Sem Pré-sal Brasil: demanda total de energia em 2008: 1,8 bilhão bep Fonte: MME / Resenha Energética 2009

9 9 MATRIZ DE OFERTA DE ENERGIA BRASILEIRA (%) 100% 3,4 9,1 OUTRAS 90% 17,0 RENOVÁVEIS 80% PRODUTOS DA 18,5 CANA 70% 11,6 5,5 LENHA E CARVÃO VEGETAL 60% 14,0 13,5 HIDRÁULICA 30% 50% 1,5 5,8 6,9 3,0 40% 10,3 15,5 NUCLEAR CARVÃO MINERAL 20% 10% 0% 36,6 28, milhões tep e 45,9% renováveis 557 milhões tep e 46,5% renováveis GÁS NATURAL PETRÓLEO E DERIVADOS Renováveis: Brasil: 45,9 % (2008) Mundo: 14.0 % (2007) OECD: 6.0 % (2007) Fonte: Matriz 2030, BEN 2009 e IEA 2009

10 10 MATRIZ DE OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA BRASILEIRA (%) 100% 80% 1,7 0,9 5,2 8,4 3,7 4,1 7,5 3,3 16 1,6 2,8 4,3 5,7 9,2 2,7 OUTRAS IMPORTAÇÃO BIOMASSA 60% DERIVADOS DE PETRÓLEO 40% 73,1 68,7 CARVÃO MINERAL NUCLEAR 20% GÁS NATURAL HIDRO 0% ,3 TWh 86,5% renovável TWh 81,4% renovável Renováveis: Brasil: 87 % (2008) Mundo: 18 % (2007) OECD: 20 % (2007) Crescimento do Consumo (%) 1980/ ,6 ano 2000/2008 3,3 ano Fonte: PNE 2030, BEN 2009 e IEA 2009

11 11 CAPACIDADE INSTALADA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 2008/2030 (GW) Fontes Hidrelétricas Grande Porte 74,2 156,3 Térmica 18,8 37,4 Gás Natural 10,6 21,0 Nuclear 2,0 7,4 Carvão Mineral 1,4 6,0 Outras 48 4,8 30 3,0 Alternativas 4,8 20,1 PCH 3,3 7,8 Eólicas 0,3 4,7 Biomassa e biogás 1,1 7,6 Importação + Outros 11, ,4 TOTAL 108,9 222,2 Fonte: Matriz 2030 e BEN 2009

12 12 SÍNTESE DA EVOLUÇÃO DA MATRIZ DO BRASIL /2030 Elevação da Participação do Gás Natural (10% - 15%). Redução da Participação da Lenha e do Carvão Vegetal (12% - 5%). Elevação da Participação das Fontes Energéticas oriundas da Agroenergia (Cana-de-açúcar, H-BIO e Biodiesel) (18% - 24%). Manutenção da Participação das Fontes Renováveis, em valores de cerca de 46% (mundo atual 14%).

13 13 SÍNTESE DA EVOLUÇÃO DA OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA DO BRASIL /2030 Hidroeletricidade se Mantém Predominante, cerca de 70% em 2030 (média mundial atual de 20%). Parcela de Energia Renovável se Mantém em cerca de 82% (média mundial atual de 20%). Necessidade de Expansão com Fontes Térmicas Operando na Base - Ênfase no Carvão Mineral e na Nuclear. Participação do Carvão Mineral evolui de 1,7% para 2,7%. Participação da Nuclear evolui de 2,8% para 4,3%.

14 14 COMPETITIVIDADE ENTRE FONTES PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO PLANEJAMENTO Parâmetro Unidade Hídrica Biomassa Carvão Carvão Gás Nuclear Eólica Nacional Importado Natural O. Comb. Diesel Vida útil e Amortização anos Comb + O&M Variável R$/MWh 15 1,5 15,0 41,0 24,6 83,0 45 4,5 150,00 300,00 630,00 Investimento Unitário US$/kW TEQ - Energia de base R$/MWh

15 15 15 PLANEJAMENTO DA TRANSMISSÃO MONITORAMENTO ESTUDOS DE CURTO PRAZO VISÃO DE 1 A 3 ANOS VISÃO ESTRATÉGICA ESTUDOS DE LONGO PRAZO (ATÉ 30 ANOS) ONS EPE PAR Plano de Ampliações e Reforços PET Programa de Expansão da Transmissão MME ANEEL ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica EPE Empresa de Pesquisa Energética MME Ministério de Minas e Energia ONS Operador Nacional do Sistema Rede Básica 230 kv Consolidação do Trabalho Leilão

16 SISTEMA DE TRANSMISSÃO INTERLIGADO DE GRANDE PORTE 16 16

17 17 SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL Interconexões com cerca de 97,3 mil km de linhas de alta tensão (final de 2009) Expansão 2010/2018 de cerca de 29,0 mil km de linhasdealtatensão(apartir de 230kV) Fonte: Eletrobrás, PDE /MME e SEE/MME

18 18 PLANO DA APRESENTAÇÃO O Modelo do Setor Elétrico Brasileiro Bases OPl Planejamento Energético Oferta e Demanda Política Energética Princípios Leilões de Geração e Transmissão de Energia Elétrica e Biocombustíveis Investimentos

19 19 POLÍTICA ENERGÉTICA PARA O BRASIL 1/4 Prioridade para o Consumidor, respeitando o Social e o Ambiental, com a Inserção de Fontes Energéticas Limpas, estimulando o Uso Eficiente da Energia e Elevando a Competitividade da Economia Nacional, através de um Suprimento Energético de Baixo Custo e com Confiabilidade d Adequada. d Prioridade para Manter Elevada a Participação da Parcela de Energia Renovável na Matriz de Energia Nacional, inclusive a Longo Prazo.

20 20 20 POLÍTICA ENERGÉTICA PARA O BRASIL - 2/4 Prioridade para as Fontes Energéticas Nacionais, Competitivas e Ambientalmente Adequadas, Buscando a Auto Suficiência iê i Energética, com Tecnologia Nacional. A Importação de Energia terá um Papel Complementar. Ambiente Institucional Estável com Sinais Econômicos para Atrair os Investimentos e os Financiamentos, particularmente os Privados.

21 21 21 POLÍTICA ENERGÉTICA PARA A HIDROELETRICIDADE NO BRASIL - 3/4 Bacia do Rio Jatapu Bacia do Rio Tapajós Bacia do Rio Sucunduri Bacia do Rio Aripuanã Tabajara Foz do Apiacás Bacia do Rio Juruena Inventários Estudos de Viabilidade Bacia do Rio Trombetas Sinop São Manoel Bacia do Rio Jari São Luiz do Tapajós Teles Pires Colider Bacia do Rio Araguaia Bacia do Rio Tibagi Bacia do Rio Itacaiúnas Marabá Ampliar o Conhecimento do Potencial Hidroelétrico Nacional, com Estudos de Inventário e de Viabilidade de Usinas Hidrelétricas. Desenvolver a Hidroeletricidade de forma Sustentável, buscando o Equilíbrio entre Produção de Energia e os Aspectos Socioambientais e de Usos Múltiplos dos Recursos Hídricos.

22 22 22 POLÍTICA ENERGÉTICA PARA A HIDRELETRICIDADE NO BRASIL - 4/4 Considerar o Aproveitamento de Brasil cerca de 180 GW até 2030 (do total Potência técnica Norte de 260 GW do potencial hidrelétrico Potencial: MW Nordeste nacional), com Prioridade para as Potencial : Usinas Hidrelétricas da Amazônia, MW dos rios Madeira, Xingu e Tapajós. 260 GW Em operação: 30% [%] Sudeste e Centro- Oeste Potencial: MW O Programa Hidrelétrico no Período 2008/2030 seria de cerca de 100 GW. Sul Potencial: MW Reavaliar os 80 GW (do totalt de 260 GW do potencial hidrelétrico nacional), que atualmente apresentam Restrições Ambientais (áreas indígenas, reservas florestais, parques nacionais, etc), não considerados até Esta Reavaliação deve considerar o Aproveitamento t deste Recurso Hídrico dentro do Conceito de Uso Múltiplo.

23 ALGUNS PROJETOS HIDROELÉTRICOS E SUAS CARACTERÍSTICAS Projetos Hidroelétricos na Região Amazônica Santo Antônio MW Dez 2007 Jirau MW Mai 2008 Belo Monte MW Complexo Tapajós MW Belo Monte Complexo Tapajós Belo Monte

24 24 24 POLÍTICA ENERGÉTICA PARA A GERAÇÃO NUCLEAR NO BRASIL Inserção Estratégica da Geração Nuclear no País, pela sua Competitividade e Aspectos Ambientais (emissão de gases de efeito estufa) para Operação de Base. Construção de Angra III para Operação em Dar Continuidade ao Programa Nuclear após Angra III, com 2 Usinas, uma na Região Nordeste e outra na Região Sudeste, até Cenários Planejados: Incrementos de 4.000, e MW, após Angra III, até 2030.

25 25 25 POLÍTICA ENERGÉTICA PARA A GERAÇÃO A CARVÃO MINERAL NO BRASIL Priorizar o Carvão Mineral Nacional da Região Sul e Alternativas de Carvão Importado nas Regiões Nordeste e Sudeste, considerando a sua Competitividade, para uma Operação de Base. Priorizar o Desenvolvimento Tecnológico para a Queima Limpa do Carvão Mineral, para a Produção de Energia Elétrica, atendendo Requisitos Ambientais. Considerar a Ampliação da Capacidade Instalada para cerca de MW, até o ano 2030.

26 26 26 POLÍTICA ENERGÉTICA PARA A GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A GÁS NATURAL NO BRASIL Definir as Prioridades de Utilização do Gás Natural nos seus Diferentes Usos: Matéria Prima na Indústria Química, Geração de Calor na Indústria e Cogeração, Transporte Veicular e Geração de Energia Elétrica. Considerar a Integração Gasífera no Continente Sulamericano, via Gasodutos e GNL, visando a Segurança de Suprimento. Considerar Cenários, para a Geração de Energia Elétrica a partir do Gás Natural e GNL, de Incrementos de 7 a 11 GW, no Período 2015/2030.

27 27 27 POLÍTICA ENERGÉTICA PARA A GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA COM FONTES ALTERNATIVAS NO BRASIL Considerar o Aproveitamento da Geração Eólica, com um Incremento da ordem de 5 GW até 2030, respeitando a Modicidade Tarifária. Planejar, até 2030, uma Geração de Energia Elétrica de cerca de MW com Resíduos Urbanos, cerca de MW com PCH e cerca de MW com Biomassa da Cana-de-açúcar. Estes valores poderão ser mais Elevados, em função de Evolução Tecnológica e Competitividade. Promover um Mercado Sustentável para Fontes Alternativas de Energia com Sinergia das Políticas Energética e Industrial.

28 28 28 POLÍTICA ENERGÉTICA PARA A INCORPORAÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO BRASIL Necessidade de Programas de Governo, na Área de Eficiência Energética, de forma a Reduzir, até 2030, um montante de cerca de 9% do Consumo Final de Energia, Necessidade de Definir uma Política e um Plano Nacional de Eficiência Energética.

29 29 29 POLÍTICA ENERGÉTICA PARA A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO BRASIL Considerar o Potencial de Inserção de Diversas Tecnologias, até 2030, tais como: Etanol por Hidrólise, Gaseificação da Biomassa, Célula a Combustível e Utilização de Hidrogênio. Necessidade de Definir uma Política de Inovação Tecnológica, no Campo da Produção e Utilização da Energia Elétrica.

30 30 30 APÓS 2030 Esgotamento do Potencial Hidrelétrico. Aceleração do Programa Térmico - Carvão Mineral e Nuclear. Maior Utilização das Fontes Alternativas, inclusive a Solar. Programas de Eficiência Energética. Elevação dos Custos da Energia.

31 31 31 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Atendimento ao Mercado de Energia é Fundamental para o Desenvolvimento Sustentável do País. A Evolução do Consumo de Energia Elétrica demanda a Construção das Grandes Usinas Hidrelétricas da Amazônia, nos Rios Madeira, Xingu e Tapajós. Ampliação da Integração Energética com os Países Vizinhos. Incorporação da Avaliação Ambiental Integrada no Planejamento da Expansão do Sistema Elétrico. Ampliação dos Programas de Conservação e Uso Eficiente da Energia Custos Crescentes da Energia, no Horizonte de Longo Prazo, em função das Opções Tecnológica e Ambientais da Sociedade.

32 32 PLANO DA APRESENTAÇÃO O Modelo do Setor Elétrico Brasileiro Bases OPl Planejamento Energético Oferta e Demanda Política Energética Princípios Leilões de Geração e Transmissão de Energia Elétrica e Biocombustíveis Investimentos

33 33 LEILÕES DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA RESULTADOS 2007 a 2009 Leilão Data de Realização Fonte Potência (MW) Deságio Montante (R$ milhões) Investimento para construção (R$ milhões) 4º Leilão de Energia Nova (A - 3) 26/7/2007 Termo ,81% , ,4 1º Leilão de Fontes Alternativas 18/6/2007 Termo 542 0,82% Hidro 102 0,01% 4.189, ,3 5º Leilão de Energia Nova (A-5) 16/10/2007 Termo ,96% Hidro ,49% , ,4 UHE Santo Antônio 10/12/2007 Hidro ,35% 35% , ,4 UHE Jirau 19/5/2008 Hidro ,57% , ,1 1º Leilão de Energia Reserva 14/8/2008 Biomassa ,07% , ,2 6º Leilão de Energia Nova (A-3) 17/9/2008 Termo ,39% , ,8 7º Leilão de Energia Nova (A-5) 30/9/2008 Termo ,53% Hidro ,53% , ,5 8º Leilão de Energia Nova (A-3) 27/8/2009 Termo 45 0,96% Hidro 6 0,00% 228,0 95,7 Leilão de Energia de reserva - Eólicas 14/12/2009 Eólica ,49% , ,9 Total , , ,7

34 34 LEILÕES DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA RESULTADOS 2007 a 2009 Leilões - Transmissão Km Investimento Deságio Leilão bilhão 54% Leilão jun/ bilhões 20% Leilão out/ milhões 46% Leilão 24/nov/ milhões 47% Leilão 26/nov/ ,2 bilhões 7% Leilão mai/ bilhão 20% Leilão nov/ bilhão 28,4% TOTAL bilhões

35 35 LEILÕES PREVISTOS PARA O 1º SEMESTRE DE 2010 LEILÃO UHE BELO MONTE MARÇO/ABRIL DE 2010 LEILÃO A-5 para Contratação t de Energia Elétrica Proveniente de Novos Empreendimentos e Início de Suprimento em 2014 MAIO DE 2010 Portaria MME Nº 54, de 03 de fevereiro de 2010 LEILÃO de Compra de Energia de Reserva Específico para Fontes Alternativas JUNHO DE 2010 Portaria MME Nº 55, de 04 de fevereiro de 2010 Fontes: Ministério de Minas e Energia

36 36 LEILÕES DE BIOCOMBUSTÍVEIS

37 37 Biocombustíveis no Mundo O Brasil é o segundo maior produtor de etanol do mundo atrás dos EUA e em 2010 poderá atingir a marca de 2º maior produtor mundial de biodiesel, atrás da Alemanha.

38 38 Projeções de Demanda de Biocombustíveis i

39 4º A Matriz Energética do Brasil privilegia a diversificação das fontes; 1º Etanol hoje é responsável pela maior parcela dos combustíveis para 3 veículos leves desde abril/2008; A gasolina é o combustível alternativo no Brasil. Outros renováveis Hidroeletricidade 2º 3º Madeira e outras biomassas Produtos da Cana-de-Açúcar RENEWABLE Fonte: MME - Resenha Energética Brasileira (Maio/2009)

40 40 Localização das Unidades d Produtoras de Biodiesel Legenda: Selo Combustível Social 93% da capacidade instalada (3.777 mil m 3 ) nº Capacidade Instalada Região Usinas Usinas usinas mil m 3 /ano % Com Selo Sem Selo (mil m 3 /ano) (mil N % m 3 /ano) NE % (*) Possuem Autorização de Comercialização da ANP e Registro Especial na SRB/MF. CO % SE % S % Total %

41 41 PLANO DA APRESENTAÇÃO O Modelo do Setor Elétrico Brasileiro Bases OPl Planejamento Energético Oferta e Demanda Política Energética Princípios Leilões de Geração e Transmissão de Energia Elétrica e Biocombustíveis Investimentos

42 42 Prioridades para o setor energético do Brasil Premissas para investimentos Fortalecimento do Planejamento Setorial. Universalização do Atendimento LpT. Expansão ao mínimo custo considerando a Variável Ambiental. Respeito aos Contratos Existentes. PAC Plano de Aceleração do Crescimento e PAC 2 Dar visão integrada de longo prazo do Setor Energético. Definir estratégias de expansão da oferta de energia no Brasil, dentro da ótica de desenvolvimento sustentável. Diversificação da Matriz Energética Brasileira. Subsidiar políticas públicas para o Setor Energético no curto, médio e p p p g, longo prazos, inclusive de eficiência energética e inovação tecnológica.

43 43 43 CICLO DE PROJETOS DE GERAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO Reserva Disponibilidade Hídrica LICITAÇÃO Outorga Potencial Contrato Concessão OUTORGA USO D ÁGUA Início Operação Comercial INVENTÁRIO VIABILIDADE EIA/RIMA PROJETO BÁSICO PROJETO EXECUTIVO / CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO Avaliação Ambiental Integrada Licenciamento Ambiental LP LI LO 2 anos 1,5 ano 1 ano 3 a 5 anos > 50 anos LP: Licença Prévia LI: Licença de Instalação LO: Licença de Operação EIA/RIMA: Estudo de Impacto Ambiental

44 44 44 CICLO DE PROJETOS DE TRANSMISSÃO PARA IMPLANTAÇÃO Leilão Contrato de Concessão Operação Comercial EVTE R1 RELATÓRIOS R2, R3 e R4 EIA/RIMA PROJETO BÁSICO PROJETO EXECUTIVO / CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO Licenciamento Ambiental LP LI LO 1 ano 0,5 ano 1,5 ano 0,5 ano 1,5 a 3 anos EVTE/R1: Estudo de viabilidade técnico-econômica R3: Caracterização e análise sócio-ambiental R2: Detalhamento da alternativa de referência R4: Caracterização da rede existente LP: Licença Prévia LI: Licença de Instalação LO: Licença de Operação EIA/RIMA: Estudo de Impacto Ambiental

45 45 45 INVESTIMENTO EM GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - PAC

46 46 46 INVESTIMENTO EM TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - PAC

47 47 47 INVESTIMENTO NO PROGRAMA LUZ PARA TODOS - PAC

48 48 48 INVESTIMENTO NO SEGMENTO PETRÓLEO E GÁS - PAC

49 49 49 INVESTIMENTO TOTAL EM ENERGIA - PAC Avaliação Nº de empreendimentos Percentual Em estudo 70 14,1% Não Iniciada ,9% Em obras ,8% Concluído ,2% 2% Total 497 Avaliação Investimento (R$ milhões) Percentual Em estudo ,105 12,6% Não Iniciada ,537 9,7% Em obras ,645 70,9% Concluído 70684, ,8% Total ,148

50 MATERIAL DE APOIO

51 A Contribuição dos Biocombustíveis no Brasil O uso do etanol no Brasil, desde os anos 70, evitou a emissão de 851 milhões de toneladas de CO 2eq; É reconhecido que o uso do etanol da cana-de-açúcar reduz as emissões de gases de efeito estufa em 90% em comparação com a gasolina. O balanço energético do etanol é de 9,3; O zoneamento agro-ecológico da cana-de-açúcar (ZAE Cana) é a maior pesquisa de um cultivo na história do Brasil e o primeiro a incorporar considerações econômicas e sociais no modelo proposto para o desenvolvimento sustentado t da indústria; i O objetivo foi tornar as áreas de 3 biomas (Amazônia, Pantanal e Alto Paraguai) fora da expansão do cultivo e do processamento da cana. Áreas com cobertura nativa também estão excluídas no ZAE; Também é objetivo buscar o fim das queimadas para colheita da cana na próxima década; Compromisso de Brasília: O Protocolo é resultado de um diálogo nacional entre a indústria i da cana, trabalhadores e Governo Federal para melhorar as condições de trabalho para além do que é estabelecido na legislação trabalhista brasileira.

52 A Contribuição dos Biocombustíveis de 2ª Geração De acordo com a Agência Internacional de Energia, os biocombustíveis responderão por 23% da demanda por combustíveis para transporte em 2050 e a 2ª geração de biocombustíveis será responsável por quase 90% do volume de biocombustível produzido; O bagaço de cana-de-açúcar é uma matéria-prima privilegiada: está pronta para o processamento e está disponível no local de processamento; Outras iniciativas incluem melhoramentos de variedades de cana-de- açúcar voltados para maiores qualidades de biomassa e teor de açúcar por unidade de massa; Existe no Brasil muita expertise na indústria e em centros privados de tecnologia agrícola; Petrobras vai inaugurar sua primeira planta de demonstração em 2010; Cooperação tecnológica é necessária e, certamente, deve ocorrer.

53 Zoneamento da Expansão da Cana-de-Açúcar Por motivações ambientais, a proposta tornará 92,5% do território brasileiro inaptos para o cultivo e processamento da cana-de-açúcar. Biomas Excluídos As áreas aptas totalizam 64 milhões de hectares, ou 7,5% do território; Atualmente, a cana-de-açúcar destinada à produção de etanol corresponde a 4 milhões de hectares ou 1% das terras aráveis.

54 Produção de Energia E Alimentos: Uso das Terras Um aumento de 15% na produtividade = 26 milhões de hectares Terras não cultivadas mi Ha (59%) Pastagens mi Ha (20.2%) 2%) Culturas Anuais e Permanentes 70.3 mi Ha (8.3%) Cana-de-Açucar para Etanol 4.2 mi Ha (0.5%) Oleaginosas p/ Biodiesel B3 2.2 mi Ha (0.3%) Não Agricultáveis: Cidades, rios e lagos Áreas não apropriadas para cultivo Áreas preservadas (florestas, áreas indígenas etc) Disponível para Expansão 99.8 mi Ha (11.7%) Fonte: MAPA e IBGE. Elaboração MME.

55 Países com mistura obrigatória e percentuais Fonte: REN21 (maio/2009)

56 Biocombustíveis no Mundo O Brasil é o segundo maior produtor de etanol do mundo atrás dos EUA e em 2010 poderá atingir a marca de 2º maior produtor mundial de biodiesel, atrás da Alemanha.

57 Os dias atuais: Carro Flex-Fuel Permite o uso de qualquer que mistura de álcool hidratado e Gasolina a com álcool anidro (0 a 100%) O licenciamento de veículos leves em 2009 teve um crescimento de 11% em relação a 2008, atingindo a marca histórica de 3 milhões de unidades. Desse total, os carros flex-fuel representaram 88,2% das vendas. Entre 2003 e 2009, foram comercializados 9,8 milhões de veículos flex-fuel e sua participação estimada na frota total de veículos leves é de 34%. Montadoras de carros flex fuel no Brasil: Próximo:

58 Biodiesel: Marco Regulatório Lei /2005: Estabelece os percentuais mínimos de mistura do biodiesel ao diesel, além de escalonar a introdução desse novo combustível no mercado a a % Autorizativo Mercado Potencial 840 milhões de litros/ano 2% Obrigatório Mercado Firme : 1 bilhão de litros/ano De 2013 em diante 5% Obrigatório Mercado Firme : 2,4 bilhões de litros/ano 3% desde julho de 2008 e 3% desde julho de 2008 e 4% a partir de julho de % a partir de janeiro de 2010

59 SELO COMBUSTÍVEL SOCIAL : COMO FUNCIONA? Se o produtor de biodiesel deseja obter o Selo Combustível Social, ele deve: 1) Assinar um contrato com cada agricultor familiar (ou cooperativa) em termos que devem ser considerados adequados por um sindicato de trabalhadores rurais reconhecido pelo governo. 2) Comprar regularmente quantidade mínima de matéria prima que venha da agricultura familiar (30% NE, SE e S, 15% N e CO). 3) Pro idenciar a assistência técnica adeq ada 3) Providenciar a assistência técnica adequada: sementes certificadas, técnicos rurais, melhores práticas.

60 Leilões de Biodiesel: Desenvolvimento do Mercado FASE 1: Estimular a instalação de novas usinas (2005 a 2007) Garantiu-se a compra futura do biodiesel de usinas ainda em construção. Isso foi essencial para estimular o desenvolvimento da capacidade d de produção. O responsável pela compra foram as refinarias de petróleo e a mistura foi feita pelas distribuidoras de combustível.

61 Leilões de Biodiesel: Desenvolvimento do Mercado FASE 2: Em 2008 iniciou-se a obrigatoriedade da mistura de biodiesel Toda a demanda compulsória é negociada em leilões públicos. É um mecanismo seguro, transparente e que permite condições isonômicas de acesso a produtores pequenos, médios e grandes, independentemente de sua localização geográfica. g O leilão contribui para consolidar um mercado ainda em desenvolvimento, diminuindo os riscos para o investimento. Há um volume preferencial de 80% do mercado para usinas com Selo Combustível Social. As refinarias de petróleo são os adquirentes nos leilões. Posteriormente, as refinarias vendem o biodiesel para as distribuidoras realizarem a mistura.

62 Localização das Unidades Produtoras de Biodiesel Legenda: Selo Combustível Social 93% da capacidade instalada (3.777 mil m 3 ) nº Capacidade Instalada Região Usinas Usinas usinas mil m 3 /ano % Com Selo Sem Selo (mil m 3 /ano) (mil N % m 3 /ano) NE % (*) Possuem Autorização de Comercialização da ANP e Registro Especial na SRB/MF. CO % SE % S % Total %

63 63 LEILÕES DE GERAÇÃO MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL SEGURANÇA PARA O INVESTIDOR Realização de leilões para contratação de novos empreendimentos de geração de energia. Celebração de contratos t bilaterais i de longo prazo (15 e 30 anos) entre os vencedores dos leilões e as distribuidoras, com garantia de repasse, dos custos de aquisição da energia às tarifas dos consumidores finais. Menores riscos no licenciamento ambiental licença ambiental prévia. Melhores condições para o financiamento, por meio do Banco Nacional Este conjunto de Desenvolvimento de medidas Econômico permite reduzir e Social os riscos BNDES. do investidor, possibilitando o financiamento do projeto a taxas atrativas, com benefícios para o consumidor.

64 64 CICLO DE PLANEJAMENTO DE PROJETOS DE GERAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO Reserva Disponibilidade Hídrica LICITAÇÃO Outorga Potencial Contrato Concessão OUTORGA USO D ÁGUA Início Operação Comercial INVENTÁRIO VIABILIDADE EIA/RIMA PROJETO BÁSICO PROJETO EXECUTIVO / CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO Avaliação Ambiental Integrada Licenciamento Ambiental LP LI LO 2 anos 1,5 ano 1 ano 3 a 5 anos > 50 anos LP: Licença Prévia LI: Licença de Instalação LO: Licença de Operação EIA/RIMA: Estudo de Impacto Ambiental

65 65 CICLO DE PLANEJAMENTO DE PROJETOS DE TRANSMISSÃO PARA IMPLANTAÇÃO Leilão Contrato de Concessão Operação Comercial EVTE R1 RELATÓRIOS R2, R3 e R4 EIA/RIMA PROJETO BÁSICO PROJETO EXECUTIVO / CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO Licenciamento Ambiental LP LI LO 1 ano 0,5 ano 1,5 ano 0,5 ano 1,5 a 3 anos EVTE/R1: Estudo de viabilidade técnico-econômica R3: Caracterização e análise sócio-ambiental R2: Detalhamento da alternativa de referência R4: Caracterização da rede existente LP: Licença Prévia LI: Licença de Instalação LO: Licença de Operação EIA/RIMA: Estudo de Impacto Ambiental

66 LEILÕES MATERIAL DE APOIO

67 RESULTADOS LEILÕES DE ENERGIA EXISTENTE Leilão Data de Início do 1º Leilão de Energia Existente 2º Leilão de Energia Existente 3º e 4º Leilões de Energia Existente 5º Leilão de Energia Existente 6º Leilão de Energia Existente 7º Leilão de Energia Existente 8º Leilão de Energia Existente Duração do Energia Contratada Preço Médio Montante Realização Suprimento Contrato (MW médio) (R$/MWh) (R$ milhões) anos , ,34 07/12/ anos , , anos , ,06 02/04/ anos , , anos /10/ anos ,95 168, anos , , /12/ anos , ,42 06/12/ anos /11/ anos /11/ anos 84 98,91 364, , Fontes: Ministério de Minas e Energia / CCEE Preços Correntes

68 RESULTADOS LEILÕES DE ENERGIA NOVA Lotes Negociados Demanda Preço Leilão Data de Início do Término do Duração do Montante no ACR Atendida Médio Realização Suprimento Suprimento Contrato (MW médios) (%) (R$/MWh) (R$ milhões) 1º Leilão de Energia Nova 2º Leilão de Energia Nova 3º Leilão de Energia Nova 16/12/ /6/ /10/ T 15 anos ,44% 132, , T 15 anos (*) ,63% 129, , T 15 anos ,95% 121, , H 30 anos 71 82,56% 106, , H 30 anos 46 18,47% 114, , H 30 anos ,78% 115, , ,47% 121, , T 15 anos (**) ,52% 132, , H 30 anos ,00% 126, , ,47% 128, , T 15 anos ,90% 137, , H 30 anos ,25% 120, , ,82% 128, ,09 (*) Inclui UTE LASA (14 MW médios) que não assinou ato de outorga e UTE JACUÍ (254 MW médios) que teve a adjudicação cancelada; (**)Inclui UTE TERMOPERNAMBUCO (10 MW médios) que não foi adjudicada e as UTE CAMAÇARI MURICY II (58 MW Médios) e UTE PECÉM II (58 MW médios) que não assinaram ato de outorga. Fontes: Ministério de Minas e Energia / CCEE Preços Correntes

69 RESULTADOS LEILÕES DE ENERGIA NOVA Leilão Data de Início do Término do Duração do 4º Leilão de Energia Nova 5º Leilão de Energia Nova 6º Leilão de Energia Nova 7º Leilão de Energia Nova 8º Leilão de Energia Nova Lotes Negociados no ACR Demanda Atendida Preço Médio Montante Realização Suprimento Suprimento Contrato (MW médios) (%) (R$/MWh) (R$ milhões) 26/7/ /10/ /9/ /9/ /8/2009 Fontes: Ministério de Minas e Energia / CCEE Preços Correntes T 15 anos , , H 30 anos ,78% 134, , T 15 anos , , H 30 anos , , ,51% 128, , T 15 anos , , H 30 anos ,04% 128, , T 15 anos , , H 30 anos , , ,60% 141, , T 15 anos , , H 30 anos 1 144, , ,27% 144, ,07 TOTAL DE ENERGIA NEGOCIADA NO ACR: MW MÉDIOS

70 RESULTADOS LEILÕES DE FONTES ALTERNATIVAS Leilão Data Início Término Duração Potência Energia Energia Negociada Preço Montante de do do do Garantida no ACR de Venda (R$ milhões) Realização Suprimento Suprimento Contrato (MW) (MW médio) (MW médio) (R$/MWh) OF 15 anos 541,9 213,5 140,0 138, ,24 1º Leilão de Fontes 18/6/2007 Alternativas H 30 anos 102,0 69,9 46,0 134, ,94 643,9 283,4 186,0 137, ,18 TOTAL DE ENERGIA NEGOCIADA NO ACR: MW MÉDIOS Incluindo fontes alternativas. Fontes: Ministério de Minas e Energia / CCEE Preços Correntes

71 RESULTADOS LEILÕES DE ENERGIA NOVA PROJETOS ESTRUTURANTES Leilão Data de Início Término Duração Potência Energia Energia Negociada Preço Preço Montante Realização do do do (MW) Garantida no ACR Inicial de Venda (R$ milhões) Suprimento Suprimento Contrato (MW médio) (MW médio) (R$/MWh) (R$/MWh) UHE Santo Antônio 10/12/ H 30 anos 3.150, , ,6 122,00 78, ,35 UHE Jirau 19/5/ H 30 anos 3.300, , ,7 91,00 71, , , , , ,46 TOTAL DE ENERGIA NEGOCIADA NO ACR: MW MÉDIOS Incluindo fontes alternativas e projetos estruturantes. Fontes: Ministério de Minas e Energia / CCEE Preços Correntes

72 RESULTADOS TOTAL DE ENERGIA NEGOCIADA NO ACR MW médios Carvão Mineral 10,3% Biomassa 2,4% PCH 1,0% Hidrelétricas 36,7% Gás Natural 17,1% Óleo Comb/Diesel 31,3% Outros 1,2% Somatório dos totais dos lotes negociados nos 8 leilões de energia nova e da energia negociada das fontes alternativas e dos projetos estruturantes. Fonte Carvão Mineral Gás Natural/ GNL Óleo Combustível/ Óleo Diesel Biomassa PCH UHE Outros MW médios Nº empreendimentos

73 RESULTADOS LEILÃO DE ENERGIA DE RESERVA Leilão Data Início Término Duração Potência Energia Lotes Negociados Preço Montante de do do do Garantida no ACR de Venda (R$ milhões) Realização Suprimento Suprimento Contrato (MW) (MW médio) (MW médio) (R$/MWh) 1º Leilão de Energia de Reserva 14/08/ OF 15 anos 229,5 81, ,86 694, OF 15 anos 2.149,9 776, , ,44 2º Leilão de Energia de Reserva 14/12/ EOL 20 anos 1.805,7 783, , , , , , ,84 Fontes: Ministério de Minas e Energia / CCEE Preços Correntes

74 RESULTADOS TOTAL DE ENERGIA ADICIONADA AO SIN MW médios Biomassa 14,8% PCH Hidrelétricas 09% 0,9% 36,7% Carvão Mineral 9,6% Gás Natural 7,4% Óleo Comb/Diesel 24,5% Eólica 3,9% Outros 23% 2,3% Total de Garantias Físicas dos projetos não comissionados e dos novos que foram negociados nos 7 leilões de energia nova, de fontes alternativas, de projetos estruturantes e de reserva. Exclui os empreendimentos que não assinaram outorga ou paralisaram a construção. Fonte Carvão Mineral Gás Natural/ GNL Óleo Combustível/ Biomassa PCH UHE EOL Outros Óleo Diesel MW médios Nº empreendimentos

75 LEILÕES PREVISTOS PARA O 1º SEMESTRE DE 2010 LEILÃO UHE BELO MONTE MARÇO/ABRIL DE 2010 LEILÃO A-5 para Contratação de Energia Elétrica Proveniente de Novos Empreendimentos e Início de Suprimento em 2014 MAIO DE 2010 Portaria MME Nº 54, de 03 de fevereiro de 2010 LEILÃO de Compra de Energia de Reserva Específico para Fontes Alternativas JUNHO DE 2010 Portaria MME Nº 55, de 04 de fevereiro de 2010 Fontes: Ministério de Minas e Energia

76 A crise internacional e o consumo de energia elétrica no Brasil PIB versus consumo industrial de eletricidade (*) Crise financeira internacional PIB Eletricidade 6,0 9,5 5,0 5,5 Retração do comércio c o internacional Queda dos preços das commodities Forte redução na produção industrial (metalurgia básica) 0, ,9 Recuperação do mercado pós-crise (*) Inclui autoprodução. PIB = 3.004,9 (109 R$ 2008), isto é, em torno de 3 trilhões de reais de 2008; Consumo de eletricidade na indústria (incluindo autoprodução) = 197,2 TWh.

77 Sistema Interligado Nacional (SIN). Carga de energia (MWmédio) Comparação com PDE anterior MWmédio (efeitos: base inferior, eficiência adicional, alteração cronograma de cargas industriais) MWmédio PDE Projeção atual Nota: considera interligação Acre/Rondônia na última semana de outubro de 2009, e a interligação Manaus/Macapá/margem esquerda do Amazonas em novembro de 2011.

78 BALANÇO ESTÁTICO DE GARANTIA FÍSICA

79 BALANÇO ESTÁTICO DE GARANTIA FÍSICA (MWmed) Balanço Estático de Garantia Física (MWmédios) Referência: PMO de Agosto de ,00 med) Oferta x Mercado (MW , , , , , , ,0 600,0 anço (MW med d) Bal ,0 MERC , , , , ,0 OFERTA , , , , ,0 BALANÇO 2 729, , , , ,0

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