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1 Pós-Graduação a distância Direito Tributário I Noções Introdutórias Direito Constitucional/ Direito Tributário Material Prof. José Roberto Dermínio

2 Sumário 1. ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO AS RECEITAS PÚBLICAS PREÇO PÚBLICO TARIFA CLASSIFICAÇÃO DOS PREÇOS PÚBLICOS AS RECEITAS PÚBLICAS DERIVADAS...8 OU DE DIREITO PÚBLICO AUTONOMIA DO DIREITO TRIBUTÁRIO AUTONOMIA DIDÁTICA AUTONOMIA CIENTÍFICA AUTONOMIA LEGAL OBJETO DO DIREITO TRIBUTÁRIO O DIREITO TRIBUTÁRIO OUTRAS DENOMINAÇÕES DA DISCIPLINA NATUREZA JURÍDICA TRIBUTO CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS ESPÉCIES DE TRIBUTO A DENOMINAÇÃO DA DESTINAÇÃO DO PRODUTO DA ARRECADAÇÃO TAXA DE FISCALIZAÇÃO PODER DE POLÍCIA TAXA DE SERVIÇO CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA CARACTERÍSTICAS DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA ASPECTOS ESSENCIAIS DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA OUTRAS FIGURAS TRIBUTÁRIA EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS ASPECTOS FORMAIS DO EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO ASPECTOS MATERIAIS DO EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS ou PARAFISCAIS CARACTERÍSTICAS DA CONTRIBUIÇÃO PARAFISCAL SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO LIMITAÇÃO CONSTITUCIONAL AO PODER DE TRIBUTAR PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPRESSOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS INEXPRESSOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS EXPRESSOS... 31

3 4.5 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS INEXPRESSOS COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA E CAPACIDADE TRIBUTÁRIA EXATA PARTILHA DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO FONTES MATERIAIS FONTES FORMAIS LEI TRIBUTÁRIA EVOLUÇÃO DA CODIFICAÇÃO TRIBUTÁRIA VIGÊNCIA VIGÊNCIA NO ESPAÇO VIGÊNCIA NO TEMPO APLICAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA APLICAÇÃO IMEDIATA APLICAÇÃO RETROATIVA INTERPRETAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA INTERPRETAÇÃO GRAMATICAL OU LITERAL INTERPRETAÇÃO LÓGICO-SISTEMÁTICO MÉTODO LÓGICO MÉTODO SISTEMÁTICO MÉTODO TELEOLÓGICO INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA A INTEGRAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA FATO GERADOR FATO GERADOR À LUZ DO CTN FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA ASPECTO TEMPORAL DO FATO GERADOR INTERPRETAÇÃO DO FATO GERADOR ASPECTOS DO FATO GERADOR ESPÉCIES DE FATO GERADOR A OBRIGAÇÃO COMO RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGAÇÃO TRIBUTRÁRIA À LUZ DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL SUJEITOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA POR SUBSTITUIÇÃO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO Referências Bibliográficas... 73

4 1. ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO O Estado moderno que se fixou, é hoje, indubitavelmente reconhecido como intervencionista na esfera política, social, econômica, administrativa, educacional e outras, o qual, sentiu a necessidade de ampliar o seu campo de atuação, abandonando sua posição de mero espectador, uma vez que, a existência de um Estado somente se justifica, se o mesmo atingir determinados fins, os quais podem ser traduzidos, na atividade desenvolvida pelo Estado, para a consecução do bem comum e o desenvolvimento nacional. Dá-se a este procedimento a denominação genérica de ATIVIDADE-FIM do Estado. Neste sentido, dispõe a Constituição Federal, especificamente em seu discurso contido no artigo 3º, estabelecendo que: Art. 3º - Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - constituir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Para que o Estado possa alcançar tais objetivos, o mesmo haverá necessariamente de criar condições para que os indivíduos possam viver em harmonia e solidariamente, desenvolvendo e incentivando suas aptidões físicas, morais e intelectuais, exercendo plenamente seus direitos consagrados constitucionalmente, tais como, o direito a vida, a liberdade, a igualdade, a segurança, a propriedade e tantos outros. Dentro do Estado de Direito, o qual, é marcado pela bilateralidade normativa, com conseqüente obrigação do Estado em respeitar as leis por ele emanadas, surge a responsabilização do Estado por seus atos, encontrando-se a existência legal prevista no artigo 37 parágrafo 6º da Constituição Federal. Retornando a baila do assunto em que debruçamos, sabemos que, para o exercício de atividades tendentes a conquistar o bem comum, e por desdobramento, alcançar o desenvolvimento nacional, o Estado reclama por recursos de toda ordem, em especial por finanças, ou seja, disponibilidade financeira, para que possa satisfazer todas as necessidades públicas, as quais, como sabemos, são infinitas. Para tanto, o Estado deverá desenvolver uma atividade específica voltada a conquistar sua atividade-fim, através da denominada ATIVIDADE FINANCEIRA DO ES- TADO, que convencionou-se denominar de ATIVIDADE-MEIO do Estado e compõe de: 1. obtenção de recursos (entradas e receitas públicas); 2. administração do patrimônio público (gestão pública); 3. aplicação dos recursos provenientes das receitas públicas e da administração do patrimônio público (saídas e despesas públicas). Cumpre observar que o Estado consciente da necessidade em desenvolver a atividade financeira, deverá se utilizar de uma ciência que indique o modo e a forma pela qual deve ser exercida tal atividade, investigando os fatos e explicando os fenômenos ligados à obtenção, gestão e dispêndio necessário ao funcionamento dos serviços a cargo do Estado. 4

5 Tal ciência denomina-se CIÊNCIA DAS FINANÇAS, que, por sua vez, é a ciência que estuda e investiga os meios pelo quais deve o Estado exercitar a sua atividade financeira, dando-lhe indicadores pelos quais deve ele operar, dizendo o que existe, o que é, e porque é. Torna-se, desde já, necessário darmos a distinção dos campos da ciência das finanças e do Direito Financeiro, pois, aquela é a disciplina teórica que estuda, investiga e explica a maneira pela qual deve o Estado desenvolver a sua atividade financeira, enquanto que este, normatiza o aspecto jurídico das finanças públicas. A ciência das finanças não pertence a ciência do Direito, mas sim, à ciência econômica e, como tal, estuda o conteúdo econômico dos meios que deve o Estado empregar para a obtenção, gestão e aplicação dos recursos auferidos. Salienta-se que o simples estudo das necessidades do Estado, modo e forma de supri-las, não tornará legítimo e, nem tão pouco compulsório, o acatamento por todos das atividades financeiras desenvolvidas pelo Estado, necessitando para obter resultados práticos e favoráveis ao exercício da atividade financeira, recorrer-se ao Direito para legitimar a sua atuação e torná-la obrigatória junto ao particular. Assim, dentro do quadro geral do Direito, coube e cabe ao ramo do Direito denominado DIREITO FINANCEIRO, estabelecer as normas legais que possibilitem o Estado executar sua atividade financeira, com a certeza de seu acatamento. Desta forma, Direito Financeiro, por definição, é o ramo do Direito Público que normatiza o ordenamento jurídico das finanças do Estado e as relações jurídicas decorrentes de sua atividade financeira. Direito Financeiro abrange a normatização de: Receita Pública, Despesa Pública, Orçamento Público e Crédito Público. 5

6 2. AS RECEITAS PÚBLICAS Na doutrina há uma corrente de opinião, que entende por receita pública toda a soma de dinheiro arrecadada pelo Estado, seja a que título for, seja ela definitiva ou não, com ou sem correspondência passiva. Outra corrente doutrinária, diferencia entrada de receita, sendo para estes entrada pública qualquer importância recolhida ao tesouro, sujeitas ou não a restituição. A designação receita fica reservada, tão somente, às importâncias arrecadadas em caráter definitivo, vale dizer, não restituíveis. Em seu acertado estudo sobre as receitas públicas, o festejado Mestre Fábio Leopoldo de Oliveira, coloca sutil diferença entre os conceitos de ENTRADAS PÚBLICAS e de RECEITA PÚBLICA, salientando que as entradas públicas são definidas como todas as importâncias recolhidas aos cofres do Estado a qualquer título, sendo, na verdade, um gênero e que as receitas públicas compreendem apenas os valores recolhidos aos cofres do Estado com o caráter de definitividade, representando uma espécie do gênero entrada pública. Assim, para este doutrinador, as receitas públicas compreendem somente os valores que incorporam-se ao patrimônio estatal sem necessidade de devolução posterior. Com muita razão, coloca o mestre, que as entradas públicas são qualquer ingresso nos cofres públicos que pode não integrar o patrimônio do Estado, como por exemplo, os empréstimos públicos, cauções, finanças que, em momento posterior, serão devolvidas, enquanto que a receita pública corresponde a entrada de recursos nos cofres públicos em caráter definitivo, incorporando-se ao patrimônio do Estado e sem qualquer correspondência no passivo, oferecendo como por exemplo, as receitas da locação de imóveis e da arrecadação de tributos. Por este motivo e com a colocação de serem as entradas públicas um gênero e a receita pública, uma espécie do gênero entrada pública, é que o Mestre Fábio Leopoldo de Oliveira costuma dizer que toda receita pública uma entrada pública, mas, nem toda entrada pública é uma receita pública. Cumpre observar contudo, que a Lei 4.320/64, que estatuiu normas gerais de Direito Financeiro, aplicáveis no âmbito nacional, não perfilhou a conceituação doutrinária de receita pública, ditada por financistas. A lei não elege como requisito indispensável à configuração da receita pública o ingresso de dinheiro sem contrapartida no passivo nem o acréscimo patrimonial da entidade política. Conquanto não tenha definido expressamente o que seja receita pública, pelo exame de seu artigo 11 e parágrafos, permite identificá-la como tal todo o ingresso de recursos financeiros ao tesouro público, com ou sem contrapartida no passivo e independentemente de aumento patrimonial. Assim, repita-se, uma vez que isto se torna importante, nossa legislação que sistematiza nossa atividade financeira (Lei 4.320/65, vigente até os dias de hoje) não distingue para o conceito de receita pública os ingressos na condição de ocorrerem de forma definitiva ou não. Em outras palavras, o conceito legal de receita pública, adotado no Brasil, é no sentido amplo, qual seja, qualquer entrada de dinheiro em condições definitiva ou sujeita a ulterior devolução. As receitas públicas se dividem em RE- CEITA PÚBLICA ORIGINÁRIA e RECEITA PÚBLICA DERIVADA. As receitas públicas originárias, também chamadas de receitas públicas de Direito Privado, são as resultantes de negócios jurí- 6

7 dicos praticados pelo Estado com o gozo de seu patrimônio ou em razão do exercício de uma indústria ou comércio, ou seja, são as receitas que advêm do próprio patrimônio do Estado ou de uma atividade por ele exercida. Salienta-se que as receitas públicas originárias são obtidas pelo Estado em idêntica condição jurídica dos particulares. Assim, o Estado, ao desenvolver uma atividade em locar um imóvel de sua propriedade, prestar serviços de socorro naval, não se utiliza nestas oportunidades do seu poder de império, mas sim, de um poder empresarial com idênticas condições ao do particular, tendo o Estado uma relação jurídica, nestes casos, de Direito Privado. Possuindo o Estado um patrimônio numeroso, as receitas públicas podem ser conquistadas através de vários processos, como por exemplo: a venda de bens imóveis, locação de bens imóveis, venda de bens móveis, exploração de atividades industriais, tais como produção extrativa, serviço postal, serviços de transporte coletivo, etc. As receitas derivadas, também chamadas de receitas de Direito Público, são as resultantes em que o Estado aufere do patrimônio do particular, de forma coercitiva, para integrar definitivamente ao seu patrimônio. Enquanto as receitas originárias são praticadas pelo princípio da autonomia da vontade, ou seja, pelo encontro de vontade das partes, as receitas derivadas são praticadas com a vontade exclusiva e unilateral do Estado e de forma coercitiva. As receitas originárias são de Direito privado e bilaterais, enquanto as receitas derivadas, é unilateral e de Direito Público. 2.1 PREÇO PÚBLICO Dentro do estudo das receitas públicas, como já vimos, encontramos as receitas originárias, facultativas ou de Direito Privado, sendo que as mesmas advém da atividade que o Estado explora do seu próprio patrimônio, ou ainda, de uma atividade industrial-comercial ou de prestação de serviços do mesmo. Tais receitas, como já afirmado acima são praticadas pelo Estado em iguais condições ao particular, havendo, na verdade, uma relação jurídica de Direito Privado entre o Estado e o Particular, sendo as referidas atividade remuneradas por este, através do pagamento de um preço que é denominado PRE- ÇO PÚBLICO. Preço, vocábulo da economia que significa o número de unidades monetárias que se dá como contraprestação pela aquisição de um bem. Na verdade, uma relação de troca entre o bem que se adquire e o dinheiro entregue. Público é adjetivo que faz referência, natureza da entidade ou pessoa que recebe o preço. No tratado, acha-se ligado ao Poder Público como credor e por este motivo, tal preço é denominado PREÇO PÚBLICO. 2.2 TARIFA Tarifa mantém o mesmo conteúdo da expressão preço público, uma vez que se denomina tarifa o pagamento efetuado a uma empresa concessionária ou permissionária do serviço público. Assim, nos dias de hoje, tarifa representa, na verdade, o preço da venda de um bem (material ou imaterial), fixado pela administração para remunerar concessionárias ou permissionárias de serviços públicos. 7

8 Aliomar Baleeiro, faz diferenciação entre tarifa e preço público, observando que tarifa representa uma tabela de preços e não o preço em si. Para Aliomar, tarifa, tábua, catálogo, pauta, ou ainda, lista, onde se fixam os preços. Para Hely Lopes Meirelles, tarifa é um preço tabelado pela administração. São exemplos de tarifas: os preços exigidos por concessionárias ou permissionárias de serviço público, tais como, de transporte, de telefônica, de gás, etc. 2.3 CLASSIFICAÇÃO DOS PREÇOS PÚBLICOS Os preços públicos, como um gênero do todo pagamento efetuado ao Estado pela aquisição de um bem, mantém as seguintes espécies: Luigi Euinaudi, o grande financista e estadista italiano, nos legou uma das mais tradicionais formulações das receitas públicas. Segundo Einaudi, as receitas passam pela seguinte gradação: - Preço público: o preço pago ao Estado decorrente de sua atuação no campo econômico. Valor fixado somente para a cobertura dos serviços prestados, justificando- -se por atender as situações de interesse público. - Preço quase privado: é o preço pago ao Estado em montante superior ao custo. Onde há preço quase privado, em regra, há lucro, pois é estatuído quando o Estado age em regime de direito privado, perseguindo, secundariamente, uma finalidade de interesse público. - Preço político: é o preço pago ao Estado em montante inferior ou insuficiente para a cobertura das despesas, cujos serviços são mantidos em razão de interesse público relevante. Caracteriza-se essencialmente, portanto, pela existência de prejuízo. 2.4 AS RECEITAS PÚBLICAS DERIVADAS OU DE DIREITO PÚBLICO As receitas derivadas, compulsórias ou, ainda, de Direito Público, como já dito anteriormente, são as provenientes do patrimônio dos particulares, coercitivamente impostas pelo Estado e de acordo com a vontade expressa do Estado na norma jurídica tributária. É nas receitas derivadas que surge o Direito Tributário, o Direito que normatiza a relação jurídica específica entre o Estado e o particular, moldando sua incidência, fato imponível, nascimento da obrigação, administração e cobrança do tributo. São as receitas públicas derivadas o objeto de nosso estudo, pois, são elas as receitas tributárias. Assim, como ficou claro que as receitas públicas originárias em nada, nem natureza, têm haver especificamente com o Direito Tributário, uma vez que este normatiza e fixa regras de gravames compulsórios de Direito público, enquanto que aquelas, por sua natureza, são facultativas e de Direito Privado. Já vimos anteriormente, quando falamos da atividade financeira do Estado, que o Direito Financeiro normatiza a indicação e o estudo da ciência das Finanças que delineou a sistemática de obter, gerenciar e dispender recursos e, dentro desta atividade, encontra- -se o ponto aqui tratado, qual seja, a receita pública. Entretanto, cumpre ressaltar que do Direito Financeiro se destaca um segmento da mesma natureza - o Direito Tributário, só 8

9 lembrando que este tem o atributo essencial de normatizar a relação específica entre o Estado e o particular, especificamente no que refere-se as receitas públicas derivadas. O Direito Tributário está dentro e implícito ao Direito Financeiro, pois, o mesmo faz parte da atividade financeira do Estado e, como vimos acima, notadamente, das receitas derivadas. O Direito Tributário é, na verdade, uma ramificação do Direito Financeiro, especificamente ao tratar das receitas públicas derivadas, compulsórias ou, ainda, de Direito Público. Sendo aí, o próprio campo de atuação do Direito Tributário. Eduardo Marcial Ferreira Jardim, em exemplar estudo sobre a atividade financeira do Estado, coloca pontos comuns e traços diferenciais entre a ciência das Finanças, o Direito Financeiro e o Direito Tributário, salientando que o Direito Financeiro e o Direito Tributário, apesar de diferenciados, apresentam um ponto em comum na dimensão em que alojam como objeto a atividade financeira do Estado que simboliza a autuosidade estatal substanciada na obtenção, administração e aplicação de recursos financeiros, escapando a consecução do bem comum. Assim, continua o mestre, a ciência das Finanças teoriza sobre a atividade financeira do Estado, ao passo que, o Direito Financeiro e o Direito Tributário estipulam normas jurídicas acerca da mesma matéria, cumprindo observar que as referidas disciplinas normativas incidem sobre parcelas diferentes da autuação do Estado no plano das finanças públicas. 2.5 AUTONOMIA DO DIREITO TRIBUTÁRIO Para que um determinado ramo do Direito seja considerado autônomo, é necessário que ele atenda a 3 (três) condições básicas: 1. que possua objeto próprio; 2. que tenha princípios e conceitos próprios; e 3. que tenha, sustentados por seus princípios, institutos ou figuras jurídicas diferentes das pertencentes a outros ramos do direito e não utilizáveis por estes. Objeto próprio - Segundo o ensinamento de mestre Ruy Barbosa Noqueira, o Direito Tributário tem por objeto, um estudo especial precisamente porque lhe cabe a função de disciplinar especificamente as relações fático-econômicas indicativas da capacidade contributiva. Em outras palavras: o Direito Tributário tem por objeto a disciplina das relações jurídicas referente aos tributos. Princípios próprios - A autonomia dogmática (jurídica do Direito Tributário é assegurada pela existência de Princípios próprios desse ramo do Direito, tais como o da legalidade, o da anterioridade da lei, o da proibição do confisco por meio de tributos, etc. Institutos próprios - existem institutos peculiares ao Direito Tributário, inexistentes noutros ramos do Direito, tais como o da relação jurídica tributária, o do domicílio tributário, o da solidariedade tributária passiva, o do lançamento tributário, etc., que asseguram a chamada autonomia estrutural (ou científica) dessa ciência. Pelo fato do Direito Tributário, integrar parte do Direito Financeiro, a doutrina costuma indagar, se poderia aquele ser considerado autônomo ou não. 9

10 Muito se tem discutido a respeito da autonomia do Direito Tributário a exemplo de outros ramos do Direito. Mas, ao analisarmos o problema da autonomia, devemos levar em consideração não só as condições básicas acima declinadas, mas acima de tudo, harmonizá-la com a unidade do Direito. As unidades normativas do Direito, estão entrelaçadas por um vínculo de hierarquia e por uma relação de coordenação que destrói a possibilidade de independência absoluta ou fronteiras cerradas entre seus ramos, mesmo considerado a existência das 3 condições supra elencadas, pois, cada ramo do Direito é uma parte de um todo indissolúvel e não se pode admitir que os ramos do Direito, se apresentem destacados, pois, todos eles estão interligados a um todo incindível. Como por exemplo, podemos citar o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) que é de competência do município. A hipótese normativa é: ser proprietário, ter o domínio útil ou a posse do bem imóvel, no perímetro urbano do município, num dia determinado do exercício. Temos aqui uma questão tratada pelo Direito Tributário. No entanto, ao analisarmos, verificamos que a posse é conceito desenvolvido pelo Direito Administrativo. E o município é uma questão tratada pelo Direito Civil, o Direito Administrativo e o Direito Constitucional e será o Direito Tributário que irá instituir normas que correspondam direta ou indiretamente a instituição, arrecadação e fiscalização do Tributo tratado. Com muito bem ensina Fábio Fanucchi, A autonomia do Direito Tributário se prova nas manifestações legislativas. No Brasil, tais manifestações se verificam dentro da Constituição Federal, onde sentimos a evolução do Direito Tributário, não só pela adoção de um capítulo constitucional exclusivo, como igualmente pela regra da reserva à União à competência de legislar sobre normas gerais de Direito Tributário. Continua o mestre: Decisivo para qualquer argumento sobre a autonomia do ramo do Direito aqui estudado, inclusive pela escolha da denominação que se lhe deseja dar, é o seu aparecimento em nosso Direito Positivo, a exemplo do que ocorre em vários outros países em um Código Tributário. É bem de verdade que a codificação ou consolidação das leis tributárias exterioriza a autonomia do Direito Tributário, mas, cumpre analisar como podemos identificar a autonomia ou não de um ramo do Direito sem nos apegar à forma pela qual o mesmo se apresenta. A resposta se mostra sempre no sentido de encontrarmos, dentro do instituto analisado, se o mesmo, por si só, com seu sistema, princípios e normas, sem a necessidade de se socorrer a outros ramos do Direito, pode alcançar o seu objeto produzindo seus próprios efeitos. Vejam que, na verdade, já sustentado acima, os ramos do Direito estão entrelaçados por uma relação de coordenação que destrói a possibilidade de independência absoluta, pois, cada ramo do Direito está interligado ao um todo indivisível, mas, o que se procura com a indagação da autonomia ou não do Direito Tributário é se ele, por si só, consegue irradiar efeitos que lhe são atribuídos legislativamente. Assim, se conquistarmos, dentro desta análise, a resposta positiva, estaremos, sem dúvida, diante de um ramo autônomo. Veremos adiante que o Direito Tributário mantém um sistema, normas e regras próprias e específicas, que lhe dão total autonomia, uma vez que estas garantem a produção dos efeitos previstos legislativamente, alcançando com isto o seu objeto, qual seja, a arrecadação de tributos, sem se socorrer para isto a outros ramos do Direito. 10

11 2.6 AUTONOMIA DIDÁTICA É assim denominada quando a ciência é dividida em partes, para efeitos práticos e por simples questões de método. Esta é uma autonomia que reconhece como causa única o estudo em separado para atender as necessidades de ordem prática ou de ensino. Mas, esta separação, por motivo puramente didático, não pode ser considerada como verdadeira autonomia, por ser feita em razão de princípios específicos. Então, por exemplo, a divisão do Direito Civil em Direito de Família, Direito das Coisas, Direito das Obrigações, Direito das Sucessões, é feita apenas por motivo prático, metodológico ou didático, pois, todos eles são regidos por princípios do Direito Civil. Portanto, todos estes ramos citados anteriormente, são divisões metodológicas ou didáticas dentro do Direito Civil. 2.7 AUTONOMIA CIENTÍFICA É assim denominada quando ela é constituída por princípios próprios e sistematizados, toda vez que uma parte do Direito passa a ser estudada autonomamente por necessidade científica, ou seja, por diferenciação dos princípios é que podemos falar em um ramo novo que apresenta-se com métodos próprios formando um sistema de normas jurídicas regidas por princípios que regulam outros ramos jurídicos. É o caso do Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Civil, etc. Todos eles têm princípios específicos aplicáveis dentro de cada ramo, de modo que a aplicação de um princípio específico de um ramo em um outro ramo conduziria a conclusões estrábicas e errôneas. Assim sendo, podemos dizer que o Direito Tributário, por ter princípios específicos, constitui um ramo jurídico cientificamente autônomo porque se destacou do Direito Administrativo pela especificidade de regular uma parcela da atividade financeira do Estado. Voltamos a frisar e que isto fique bem claro, que a separação do Direito em ramos não implica distinção entre ciências, pois, a ciência do Direito é um. Portanto, os ramos do Direito, correspondem a uma subdivisão dentro da própria ciência. 2.8 AUTONOMIA LEGAL O Direito Tributário, como já explicado, possui princípios próprios, sendo princípio, por definição, em conjunto de proposições diretoras, características, às quais todo o desenvolvimento seguinte deve estar subordinado. Mantendo o Direito Tributário princípios próprios, tais como o da legalidade, anualidade, da capacidade contributiva e tantos outros, como veremos em capítulo destinado ao sistema constitucional tributário, conclui- -se com facilidade que ao Direito Tributário é conferido à autonomia legal. 2.9 OBJETO DO DIREITO TRIBUTÁRIO O tributo, obrigação jurídica de origem legal, tem como sujeito, pessoas designadas pela lei e como objeto, a transferência de determinada quantia em dinheiro do sujeito passivo ou devedor (qualquer pessoa em regra, subordinada ao poder do Estado) para o ativo ou credor (uma pessoa de Direito Público). A legislação que regula a matéria estabelece direitos e deveres recíprocos para essas duas partes e dita uma série de formalidades a serem observadas quando o Estado exerce sua pretensão tributária O DIREITO TRIBUTÁRIO O Direito Tributário, sendo uma ramificação do Direito Financeiro, especificamente no tangente à obtenção de recursos no exercício da atividade financeira do Estado, 11

12 na forma de receita compulsória ou derivada, normatizando as relações Fisco-contribuinte, direcionada com o fim de retirar compulsoriamente uma parcela do patrimônio do particular para integrar de forma definitiva ao patrimônio do Estado, poderia à primeira vista e a espelho da definição apresentada, ter-se uma visão de arbitrariedade do Estado em sua fome insaciável e voraz de extrair recursos financeiros do particular a seu gosto e modo. Entretanto, não é desta forma que ocorre a imputação tributária sobre o particular, pois, a mesma não é arbitrária como pode parecer. Ao contrário, o Estado tem limitações constitucionais e infra constitucionais ao poder de tributar e este ainda, subordinado a normas, regras, princípios e critérios que impõe ao Estado o respeito e obediência a tais diretrizes, de maneira a resultar rigorosamente, entre outras proteções legais, o da estrita legalidade do gravame compulsório e da capacidade contributiva da pessoa tributada, assegurando-lhe toda proteção contra o abuso e exagero. Na precisa lição de Rubens Gomes de Souza, o mestre conceitua o Direito Tributário como sendo o ramo do Direito Público que rege as relações jurídicas, entre o Estado e os particulares, decorrentes da atividade financeira do Estado no que se refere à obtenção de receitas que correspondam ao conceito de tributo. Cumpre observar, outrossim, que após o conceito de Direito Tributário, o mesmo normatiza as relações jurídicas entre o Estado e o particular no tocante à imposição, arrecadação e fiscalização dos gravames compulsórios de Direito Público (tributo). 12

13 3. OUTRAS DENOMINAÇÕES DA DISCIPLINA De imediato, deparamo-nos o problema da terminologia. Enquanto os alemães preferem o nome de Direito Impositivo e os franceses, de Direito Fiscal, brasileiros, espanhóis e italianos optam por Direito Tributário. Giuliani Fonrouge atribui ser essa a expressão mais correta por caráter genérico, embora não veja inconveniência no uso da expressão Direito Fiscal como a usam os argentinos. De maneira geral, na América Latina usa-se a expressão Direito Tributário, sendo sua principal entidade o Instituto Latino- -Americano de Direito Tributário. Não há dúvida, sem querer trazer a sardinha ao nosso braseiro, de que o termo tributário é mais exato do que o termo fiscal, porque este último pode nos levar a supor que se refere ao Fisco, que, na verdade, é uma entidade do Estado, dando um entendimento que o sujeito a quem o Direito aproveita é a entidade estatal e não o próprio Estado. 3.1 NATUREZA JURÍDICA Devemos demonstrar porque a natureza do Direito Tributário é de Direito Público, compulsório e geral. Os critérios para se saber se um ramo específico do Direito pertence ao Direito Público ou Privado, são os seguintes: a) DEVE-SE TER EM VISTA A PES- SOA TITULAR DO DIREITO, ou seja, aquela a quem o Direito aproveita. Se for o Estado, trata-se de Direito Público, se for o particular, trata-se de Direito Privado. Assim, o Direito Público normatiza as relações jurídicas entre o Estado e o particular, enquanto o Direito Privado regula as relações jurídicas somente entre os particulares. Entretanto, este primeiro critério não pode ser tido como absoluto, pois, existem situações em que o Estado atua em igualdade de condições com o particular, sem utilizar-se de seu poder de império, são relações voluntárias, bilaterais e configuradas pelo princípio da autonomia das vontades, sendo-lhe aplicáveis as regras de Direito Privado. Ex.: as receitas públicas originárias, onde o Estado mantém relações com o particular, locando seus imóveis, prestando-lhe serviços específicos, etc; b) O INTERESSE PROTEGIDO PELA NORMA JURÍDICA - deve-se, neste critério, observar qual interesse a norma jurídica tenta proteger, se um interesse de todos (coletividade) ou se um interesse em particular (individual, intrínseco à pessoa específica). Assim, se a norma coloca seu manto protetor sobre o interesse coletivo, estaríamos diante do Direito Público e, se a norma protege um direito particular, estaremos frente ao Direito Privado. Este critério também não satisfaz a expectativa da identificação, pois, o Direito sempre terá em vista a proteção da coletividade, mesmo quando reconhece e regulamenta direitos individuais. Assim, quando o Estado normatiza relações jurídicas individuais, tem o objetivo de manter com isto a segurança e harmonia, a qual tem interesse no desenvolvimento e implemento do negócio jurídico sob o manto da estrita legalidade e da justiça. Ex.: quando se garante ao portador de uma letra de câmbio o direito de receber o seu crédito, não tanto pelo desejo do credor, mas, porque interessa à sociedade a segurança nos negócios entre os particulares; 13

14 c) A NATUREZA DOS EFEITOS DA NORMA JURÍDICA - se a norma for compulsória ou imperativa, trata-se de Direito Público. Se a norma for facultativa ou permissiva, trata-se de Direito Privado. Ora, tal critério também se mostra falho, pois, existem dentro do Direito Privado normas compulsórias que não podem ser modificadas pela autonomia da vontade das partes. Ex.: no casamento, onde é impedido de casar-se ascendente com descendente, prestação de alimentos a filhos menores, tutor adquirir bens do tutelado, etc. Desta forma, se mostrando incompletos todos os critérios abordados, como identificar se um ramo do Direito faz parte do Direito Público ou do Direito Privado? A orientação que emerge sustentável é a que determina a conjugação global e simultânea dos três critérios apresentados. No estudo da questão tributária, não resta nenhuma dúvida que comparando e conjugando a mesma com os três critérios apontados, o Direito Tributário se apresenta dentro do ramo do Direito Público, pois, o Estado é o titular do poder tributante e é a ele que o Direito aproveita, tendo ainda o Estado o interesse da arrecadação de riquezas para a consecução do bem comum e, por derradeiro, às normas tributárias trazem em seu conteúdo, até por força do disposto no artigo 3º (terceiro) do CTN, a característica compulsória. 3.2 TRIBUTO Ao invocarmos o conceito de tributo, verificamos que o referido instituto foi estabelecido pelo Direito Positivo e expresso no artigo 3º (terceiro) do CTN, sendo: valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. O fato de o referido conceito estar expresso no CTN, torna-se, assim, conforme prediz Fábio Fanuchi, a única definição que tem validade prática no Brasil. Assim sendo, diante da definição prevista em lei, passemos então à apreciação dos componentes que envolvem a expressão. 1 - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória... O vocábulo pecuniária tem o significado de dinheiro. Concluímos, então, que o sujeito passivo da obrigação tributária deverá recolher aos cofres públicos o correspondente a ela em dinheiro. No tocante à compulsoriedade, cinge estabelecer o caráter coercitivo, fazendo valer o dever do agente ativo de cobrar e o dever do sujeito passivo de pagar o valor devidamente previsto em moeda corrente ou cujo valor nela se possa exprimir... Quer o legislador estabelecer que a referida obrigação, deva ser satisfeita em dinheiro. Contudo, o débito poderá ser saldado com qualquer outro bem que possa ser convertido, tal como os títulos públicos, duplicadas, imóveis ou qualquer outro a que se possa incorporar um valor em dinheiro correspondente ao tributo. Cumpre salientar entretanto, que para o tributo ser satisfeito em outra espécie que não o dinheiro, é necessário que a lei instituidora do tributo o permita expressamente, pois, a definição do CTN, por si só, não satisfaz a modalidade de liquidação da obrigação tributária por outra forma que não seja em dinheiro. Art. 3º - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo 14

15 que não constitua sanção de ato ilícito... Tributo não é pena por violação de nenhum preceito legal, ao contrário, tributo emerge da vontade legislativa e com observância as normas, pois, fatos ilícitos podem ser geradores de multa ou de obrigação de indenizar, mas, nunca de tributo a título de sancionar a conduta tida como ilícita instituída em lei... Quer dizer que o tributo é fruto da instituição competente legislativa, e traz consigo o princípio da estrita legalidade, pois, o tributo não pode ser instituído (criado) por Decreto, Portarias, Instruções Normativas, mas tão somente por lei em seu sentido técnico cientifico e literalmente terminológico e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Nascida a obrigação tributária, tem o sujeito ativo o dever de formalizar a cobrança através de um ato administrativo (lançamento-tributário), o qual é previsto em lei e deve o administrador proceder de forma vinculada aos termos legais sem qualquer margem de liberdade. 3.3 CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS Os tributos classificam-se quanto aos benefícios outorgados ao sujeito passivo, em VINCULADOS e NÃO VINCULADOS. À luz dos ensinamentos do mestre Geraldo Ataliba, a terminologia adotada (vinculados e não vinculados), advém da observação que nos autoriza a afirmar que no primeiro caso, o legislador instituidor do gravame compulsório de direito público, descreveu em sua hipótese de incidência, determinada situação de fato, que vinculou o nascimento da obrigação tributária a uma atuação estatal. Ex.: o Estado fornece certidão, expede documentos, realiza obras que venham a valorizar o imóvel particular, concede licença, autorização e/ou permissão. No segundo caso, não estabeleceu tal vinculação, fixando a norma tributária o nascimento da obrigação tributária independentemente e indiferentes a qualquer atuação estatal. Ex.: alguém vender, exportar, ser proprietário, transmitir imóvel, prestar serviços, receber rendimentos, importar, etc. Quanto a autoridade impositiva, os tributos podem ser FEDERAIS, ESTADUAIS e MUNICIPAIS. Quanto a exclusividade da imposição, os tributos podem ser PRIVATIVOS, ou sejam, aqueles cuja competência legislativa está expressamente designada na Constituição Federal em favor de certa pessoa jurídica de Direito Público interno, ou COMUNS, que são aqueles que pela CF., cabem na competência legislativa comum, isto é, podem ser criados por qualquer das esferas legislativas (FEDERAL, ESTADUAL e MUNICIPAL), observadas suas respectivas competências. I - Exemplos de Tributos Privativos: - os impostos de competência da União descritos no artigo 153 da CF.; - os impostos de competência dos Estados e do Distrito Federal contidos no artigo 155 da CF.; - os impostos de competência dos Municípios estampados no artigo 156 da CF.; e - os empréstimos compulsórios e as contribuições sociais conferidas com exclusividade à União, encontrados nos artigos 148 e 149, respectivamente. II. - Exemplos de Tributos Comuns: 15

16 - as taxas e contribuições de melhoria no âmbito de suas respectivas competências, contidas nos artigos 145, incisos I e II. da Constituição Federal. 3.4 ESPÉCIES DE TRIBUTO Dispõe o artigo 145 da Constituição Federal: Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - impostos II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição; III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.... Por sua vez, o Código Tributário Nacional, em seu artigo 5º dipõe: Art. 5º. Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. Observa-se portanto, que tanto no texto máximo, como no CTN, as espécies tributária são basicamente, os IMPOSTOS, as TA- XAS e a CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. Contudo, a Constituição Federal, previu duas outras figuras tributárias, as quais se encaixam perfeitamente na definição de tributo anteriormente descrita, como ainda, são tratadas pelo legislador constituinte dentro do capítulo destinado ao Sistema Tributário Nacional, do EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO e das CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS, descritas respectivamente nos artigos 148 e 149 do texto excelso. Art A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b.... Art Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146,III e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195 parágrafo 6º relativamente às cosntribuições a que alude o dispositivo. Desta forma, o tributo, gênero como é, guarda as seguintes espécies a saber: - impostos; - taxas; - contribuição de melhoria; - contribuição especial ou parafiscal, e - empréstimo compulsório. Segundo Ichihara, porém, os empréstimos compulsórios e as contribuições especiais não possuiriam uma natureza específica autônoma, já que poderiam ser enquadrados em qualquer uma das três categorias anteriores (impostos, taxas ou contribuições de melhoria), conforme a materialidade de seu fato gerador. 16

17 CTN: Dispõe expressamente o artigo 4º do legislador possa lhe ter conferido o nome de imposto. Art. 4º - A natureza jurídica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; e, II. - a destinação legal do produto de sua arrecadação. Portanto, desde logo, podemos dizer que a DENOMINAÇÃO e a DESTINAÇÃO LEGAL DO PRODUTO DA RESPECTIVA ARRECADAÇÃO, constituem elementos IR- RELEVANTES na determinação jurídica da espécie tributária. 3.5 A DENOMINAÇÃO Uma das primeiras questões que aparece para o exame da espécie tributária, é a de sua denominação. Devemos observar que é de grande interesse o nome júris aplicado a determinada espécie tributária, pois, a denominação errada pode gerar controvérsias quanto as conseqüências de sua incidência e aplicação. Ex.:. se chamarmos de taxa um imposto, pode causar dúvida sobre a aplicação de normas de imunidade que somente cabem aos impostos, e não as taxas, a exceção da contida no artigo 5º inciso XXXIV alíneas a e b. Além do mais, um nome impróprio pode geral mal entendidos. Entretanto, a denominação não constitui elemento que possa caracterizar qualquer espécie tributária. A manifesta impropriedade do vocábulo no batismo da espécie tributária não tem o condão de alterar a sua verdadeira natureza, isto é, a essência jurídica do tributo. Assim, se determinado tributo é uma taxa, da mesma forma continuará sendo, embora o A doutrina é pacífica quanto a tal entendimento, tendo os tratadistas salientado não ser o nomem juris um elemento essencial para o conhecimento da figura fiscal. Segundo ensina o festejado mestre Carlos Maximiliano: bem frágil seria a garantia constitucional se a pudesse tornar inútil mediante simples mudança de rótulo. Francisco Mourato, por sua vez, afirma que não é o nome que dá essência à coisa, e sim pela sua morfologia ou elementos componentes. Na concepção de Afonso Penna Júnior, o fato de se batizar discricionariamente determinado imposto com o nome de outro ou com uma denominação fantástica, não tira o caráter inerente e próprio que o enquadra devidamente na classificação científica dos tributos. Para encerrar o pensamento, vejamos o que diz Leopoldo Braga: Em verdade, um típico imposto não passa a ser taxa, nem a taxa ser imposto só porque ao arbítrio do legislador insciente, bisonho ou, propositalmente, divorciado dos conceitos doutrinários fundamentais da Ciência das Finanças e do Direito Financeiro, entendeu de lhes dar, a seu bel-prazer, esta ou aquela denominação. Tamanha desenvoltura, além de abusiva, ilógica e anticientífica, acarreta conseqüências subversivas da ordem jurídica. A jurisprudência, por sua vez, absorve as conclusões dos mestres, especificamente no que tange a impropriedade da denominação do tributo, uma vez que esta não pode influir sobre a validade do mesmo e nem sobre sua verdadeira natureza. Portanto, a denominação dada a qualquer espécie tributária, embora importante quando correta, constitui elemento irrelevante para caracterizá-la juridicamente. Não é da designação do tributo que iremos extrair 17

18 a sua natureza jurídica específica. Pode a espécie tributária receber uma denominação incorreta, caso em que estaremos diante de um erro técnico-financeiro que não deverá iludir o intérprete da lei tributária. Já frisou o ilustre professor Aliomar Baleeiro que o fato de se batizar o tributo com denominação imprópria constitui apenas um erro técnico-financeiro, não porém, inconstitucionalidade. 3.6 DA DESTINAÇÃO DO PRODUTO DA ARRECADAÇÃO Outro elemento irrelevante para determinar a natureza jurídica específica do tributo é a destinação legal do produto de sua arrecadação. O fim ou o destino da receita pública, advinda do tributo, constitui fato estranho à disciplina jurídica que estuda a obrigação tributária, não podendo assim, caracterizar qualquer espécie tributária. A atividade financeira do Estado, concernente especificamente à arrecadação tributária, se esgota com a criação e a liqüidação da obrigação tributária, sendo o destino dado ao produto da arrecadação, fato posterior, não podendo influir na formação da figura jurídica - objeto da obrigação tributária, isto é, do tributo. O destino do produto da arrecadação da espécie tributária, diz mais à utilização dos recursos obtidos, sendo matéria da Ciência das Finanças. Trata-se de um problema que implica numa solução posterior ao fato jurídico. Ouçamos Alfredo Augusto Becker: Nenhuma influência exerce sobre a natureza jurídica do tributo, a circunstância do mesmo ter uma destinação determinada ou indeterminada, ser ou não ser, mais tarde, devolvido ao próprio e ao mesmo contribuinte em dinheiro, em títulos ou em serviços. A destinação do produto da arrecadação da espécie tributária não pode, pois, constituir um requesto da relevância jurídica. Tal destinação é apenas um elemento contábil ou financeiro. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo regime jurídico que um dado sistema atribui às espécies tributárias, independentemente de haver uma estilação normativa e específica. O significado que algo assume para o Direito é aquele que o próprio sistema determina e não a vontade do legislador, ou os dizeres de um artigo de lei. Em outras palavras, existisse ou não o artigo 4º do CTN, o resultado seria exatamente o mesmo, ou seja, a natureza do tributo, quanto à espécie haveria de ser como é, determinado pela conjugação dos componentes denominados hipótese de incidência tributária e base de cálculo. A natureza jurídica específica do tributo deve ser analisado através dos componentes da hipótese de incidência, qual seja, a prévia e genérica formulação hipotética contida na lei. A h. i. é uma representação mental de um fato ou circunstância de fato, uma manifestação legislativa, contida em um enunciado legal. Não é um mero conceito, mas sim, um conceito legal, isto é, constante de lei, o que consiste numa preposição legislativa. Hipótese de incidência é um conceito e, portanto, abstrato, ao qual é formulado pelo legislador que faz uma abstração absoluta de qualquer fato concreto. Ë uma previsão legal de um fato. A h. i. é uma categoria jurídica existente no mundo do Direito, com uma descrição hipotética de um fato ou de um estado de fato. Assim, a lei, ao descrever um fato (h. i.), atribui a conseqüência de determinar o 18

19 surgimento da obrigação tributária concreta. Em termos kelsenianos: é um suposto que a lei imputa à conseqüência de causar o nascimento do vínculo obrigacional tributário. A h. i. descreve, hipoteticamente, certos fatos, estabelecendo os requisitos de sua materialidade. Uma vez ocorrido concretamente estes fatos com a consistência previstas na h. i., e revestindo-se de forma prefigurada idealmente à imagem legislativa abstrata, reconhece-se que destes fatos nascem a obrigação tributária concreta. A h. i. é a norma jurídica tributária. É a manifestação legislativa de uma hipótese de um fato, mas não o fato em si. Cumpre observar que, ao idealizar o Código Tributário Nacional, Rubens Gomes de Souza, em determinados dispositivos, a exemplo do artigo quarto, menciona a palavra fato gerador, ora referindo-se a mera descrição legislativa (h. i.), ora referindo-se ao fato concreto. Necessário nesta oportunidade identificarmos, se a expressão fato gerador, inserida no artigo quarto do CTN se refere à norma jurídica tributária ou ao fato gerador propriamente dito, o qual é a materialização concreta no mundo dos fenômenos do fato descrito hipoteticamente na h. i.. O que se revela pertinente é que a expressão fato gerador, contida no artigo quarto do CTN, refere-se à hipótese de incidência e não ao fato gerador propriamente dito. Assim, a natureza jurídica específica do tributo será determinada pela hipótese de incidência da respectiva obrigação. Cabe ao intérprete analisar a norma jurídica tributável para alcançar e satisfazer a expectativa da identificação da espécie tributária pelo estudo do conteúdo componente da descrição normativa. Desta forma, cumpre ao trazer a norma jurídica a estudo. A primeira providência é verificar se a mesma mantém em sua descrição qualquer atividade estatal, ou seja, verificar se trata de um tributo vinculado ou não vinculado. Se a norma não trouxer qualquer atividade estatal específica, com certeza, estaremos diante de um tributo não vinculado, podendo o mesmo ser da espécie IMPOSTO ou EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO. Nesta situação, inexistindo dentro do contexto da h.i, qualquer promessa de devulução, e consoante ao que dispõe expressamente o artigo 16º do CTN, estaremos inexoravelmente, diante de um tributo da espécie IMPOSTO. Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Ao contrário, se a norma jurídica (h. i.) trouxer em seu seio alguma atividade estatal específica, indubitavelmente estaremos frente a um tributo vinculado que poderá ser da espécie TAXA ou CONTRIBUIÇÃO DE ME- LHORIA, consoante ao que dispõe os artigos 77 e 81 do CTN, respectivamente. Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição. Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite indi- 19

20 vidual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. que dispõe o parágrafo único do artigo 78 do CTN. Se tal atividade estatal específica corresponder meramente ao seu exercício, sem guardar qualquer efeito próprio e positivo em favor daquele a quem o Direito aproveitou, estaremos diante de uma TAXA. A partir do artigo 77 do CTN supra transcrito, podemos observar, a existência de 2 (dois) tipos básicos de taxas, quais sejam, as de fiscalização e as de serviço. 3.7 TAXA DE FISCALIZAÇÃO São as que mantém em sua h.i., o exercício do poder de polícia, cabendo aqui ressaltar, que a simples existência legislativa institucional do mesmo, não constitui fato gerador do gravame, mas sim a prestação efetiva do serviço relacionado intimamente ao citado poder. Assim, podemos afirma que a taxa de fiscalização cobrada com base no poder de polícia, deve atender as seguintes condições; a) que tenha caráter contraprestacional, o que virá distinguí-la do imposto, eis que a simples existência legislativa do exercício do poder de polícia, em si e por si só, não constitui fato gerador da gravame em estudo, mas, como já acima mencionado, seu efetivo exercício na prestação do serviço relacionado intimamente ao citado poder. b) que o poder de polícia seja exercido de forma regular, considerando como tal, aquele que for desempenhado pela pessoa competente, através de seus órgãos de administração, seja exercido dentro dos limites da lei aplicável, com estrita observância do devido processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder, na forma em 3.8 PODER DE POLÍCIA Convém, neste momento, e apenas a título de elucidação, como adaptação de curriculum escolar, apresentar a definição conferida pelo CTN do poder de polícia, estampado em seu artigo 78. Art Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, a higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do poder público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. Um dos deveres fundamentais do Estado, é o de garantir o exercício de todos os direitos individuais, especialmente daqueles essenciais, concernentes à vida, à segurança, à liberdade e à propriedade, mencionados que estão no artigo 5º da Constituição Federal, especificamente em seu caput. Cumpre observar, que o exercício de tais direitos, tanto poderá realizar-se normalmente, isto é, sem sacrifício do direito igualmente concedido a todos, como ao revés, poderá ser exercido pelo particular, de maneira abusiva. Nesta última hipótese, todavia, o exercício do direito subjetivo de seu titular de forma abusiva, a ação disciplinadora do Estado far-se-á sentir. E isso por uma razão de todo lógica, a necessidade imperiosa de se resguardar o bem estar geral. 20

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