EXPERIÊNCIAS E FANTASIAS SEXUAIS EM CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA

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1 EXPERIÊNCIAS E FANTASIAS SEXUAIS EM CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA Severina Ilza do Nascimento Universidade do Estado do Rio Grande do Norte Problemática O estudo analisa as representações que crianças e adolescentes em situação de rua elaboram sobre suas experiências particulares, ligadas à questão da sexualidade. Ele é parte de um trabalho de pesquisa realizado entre , com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq, sobre a violência à qual estão expostas crianças e adolescentes que vivem e/ou trabalham na rua. As referências sobre as experiências sexuais dos sujeitos de nosso estudo, encontradas no material das observações e registros dos diários de campo, chamaram a nossa atenção e nos levaram a identificar suas falas sobre as experiências sexuais, principalmente aquelas vividas na rua em suas situações de trabalho. As teorias psicanalíticas têm mostrado a importância das experiências, assim como das fantasias sexuais das crianças para o desenvolvimento da personalidade, relações interpessoais e comportamento produtivo: trabalho material, organização social, produção do conhecimento e da arte. A criança tem, segundo Freud, desde sua origem, instinto e atividades sexuais. É desse instinto, potencial energético com capacidade excitatória para a ação e dessas atividades por ele induzidas para obter satisfação de necessidades oriundas de excitações internas, que se desenvolve, a partir dessas manifestações embrionárias, através de uma rica evolução em etapas, a chamada sexualidade normal do adulto. (Freud, 1973b.). Os últimos descobrimentos da medicina, com a utilização dos procedimentos de exames pré-natais já mostram o embrião manipulando no útero materno, os seus órgãos sexuais. O desenvolvimento técnico-científico, portanto, vem corroborar as descobertas da Psicanálise, feitas através do uso da associação livre, mostrando que o instinto ligado à sexualidade preexiste ao nascimento e, portanto, as necessidades, as fortes pulsões e os desejos infantis são reais e em geral carregados de energia, que Freud reconhece como de caráter sexual e domínio da libido força quantitativamente variável que nos permite medir o processo e as transformações que ocorrem no campo da excitação sexual (Freud, 1973b.). O desenvolvimento do caráter e da personalidade, cujo núcleo central se constitue na dinâmica dos conflitos entre a satisfação dos desejos e os obstáculos que a eles se opõem os fatores do ambiente físico e social, depende da maneira como esses desejos se exprimem e são vivenciados desde a infância mais remota, ou seja, do modo como o sujeito enfrenta esses conflitos e dá solução a eles, em cada uma das etapas de sua vida. Segundo Freud esta evolução se dá em quatro fases, obedecendo a uma seqüência, em cada uma delas se desenvolvendo zonas específicas, com prioridades em determinadas funções, que vão constituir a estrutura básica da personalidade, mas que permanecem como traços da personalidade e do caráter e como componentes secundários na sexualidade adulta. O desenvolvimento tardio ou a fixação em algumas dessas fases, reforçando suas características, marcam o comportamento social e a natureza da sexualidade e suas expressão na idade adulta, que aparecem sob formas de sintomas ou sinais. Só os fatos da infância explicam a sensibilidade aos traumatismos futuros e só com o descobrimento desses restos de lembranças, quase regularmente olvidados, e com a volta deles à consciência, é que adquirimos o poder de afastar os sintomas. (Freud, 1973a. p. 49.). Contudo, temos de considerar que as experiências infantis e os conflitos posteriores não têm relação direta de causa e efeito. Conquanto as experiências infantis contribuam como condições determinantes das neuroses, não são a única causa das dificuldades subsequentes. (Karen Horney, p. 10). Segundo a autora as condições culturais dão a especificidade e a forma como se manifestam e se elaboram as experiências individuais.

2 O conceito de fantasia na teoria psicanalítica é um dos elementos centrais, tendo origem na própria raiz da obra de Freud, quando no processo de sua auto-análise ele escreve a Fliess, em 21 de setembro de 1897, renunciando à sua anterior teoria da sedução. Em acordo com essa teoria, Freud acreditava, quando escreveu Psiconeuroses de Defesa, em 1986, que as experiências sexuais ativas estavam sempre na base das experiências passivas. Foi a descoberta de sua própria fantasia acerca da sedução paterna, que o conduziu a compreender que os sintomas neuróticos não estão diretamente ligados a acontecimentos reais da infância, mas a fantasias elaboradas pelos desejos de natureza sexual e que esta realidade psíquica é mais importante que a material, para o estabelecimento dos sintomas. Mais tarde, em Los Recuerdos Encubridores (1899), ele afirma que muitas das recordações da infância representam, na memória, pensamentos e impressões de épocas posteriores cujo conteúdo se enlaça à recordação, por relações simbólicas. A recordação falseada se caracteriza por apresentar um conteúdo sem valor mnêmico, mas apenas relacionado a um conteúdo reprimido. Mostram nossos primeiros anos de vida não como foram mas como nos pareceram em épocas posteriores. Seus conteúdos não emergiram mas foram formados nessas épocas posteriores, sem nenhum compromisso com a fidelidade histórica, senão com um caráter tendencioso, dada a repressão e substituição de impressões repulsivas ou desagradáveis, de desejos libidinosos, maliciosos e agressivos que subjazem aos jogos infantis. O que vem a transformar-se em uma recordação infantil é uma fantasia inconsciente. Dar expressão verbal à fantasia afetiva que domina no momento era a técnica utilizada desde o início por Freud e Breuer. Assim nos pareceu sensato trabalhar as representações da sexualidade dos sujeitos de nosso estudo, como foram manifestas em suas falas com os pesquisadores nas ruas, fazendo uma análise do ponto de vista psicanalítico, sem, no entanto afirmar qualquer ligação com algum sintoma neurótico, mesmo porque nós não tínhamos nenhum dado de sintoma neurótico diagnosticado nesses sujeitos. Nossa intenção foi a análise do material que se nos aparecia, fazendo relação com as descobertas da psicanálise e sugerindo práticas educativas para conhecer, prevenir e corrigir, se necessário e possível, aspectos do comportamento que pudessem ser nocivos para o desenvolvimento normal dessas crianças e adolescentes. Metodologia Nós contatamos 21 meninos e 03meninas, e nós procuramos além das representações, indícios de fantasias e de mecanismos de defesa psicológicos. O estudo, de natureza qualitativa, portanto, não visou o recenseamento, quantificando as ocorrências de atividades sexuais que envolvem crianças e adolescentes nas ruas, mas sim aprofundar a análise das experiências sexuais particulares vivenciadas por eles(as), a partir de seus relatos subjetivos, e atentos mesmo às suas fantasias e recursos a mecanismo de defesa. Nós extraímos o material dos diários de campo de seis pesquisadores que realizaram observações no projeto Violência na rua: o caso da criança e do adolescente na cidade de Mossoró, num total aproximado (já que alguns manuscritos) de páginas; com 24 entrevistas com meninos e meninas (das quais 21 gravadas e três com as anotações registradas no diário de campo); com 19 entrevistas feitas com familiares (pais, mães e avós). Nós sistematizamos todo o material indicativo de eventos relacionados à sexualidade dos sujeitos da pesquisa, e o analisamos à luz da Psicanálise, buscando compreender as relações entre o psíquico (a experiência particular dos afetos individuais) e o sócio-cultural (os valores e as condições sociais que confrontam as manifestações dos afetos). Nós utilizamos dados subjetivos, colhidos pela observação e escuta, pela conversação informal e entrevistas, registradas nos diários de campo e/ou gravadas. Os textos elaborados a partir dessas análises servirão de subsídio para a capacitação de profissionais gestores das políticas sociais na área da criança e do adolescente, visando o aperfeiçoamento das práticas socio-educativas com crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social, na busca de prevenir as várias formas de violência a que essas crianças se encontram expostas, inclusive a violência e a exploração sexual. Nosso objetivo era analisar o que

3 eles dizem e como elaboram as representações da sexualidade, da violência de que são vítimas e de sua própria identidade sexual, a partir de suas experiências, em geral marcadas pela violência. Resultados 1. As condições iniciais de vida. Os sujeitos da pesquisa têm uma história de vida marcada por precárias condições, tanto na própria família quanto na vizinhança. As histórias familiares falam de percursos cheios de perdas, de dor, abandono e privações. As relações interpessoais são marcadas por ambigüidades e contradições: frustrações, disputas e revoltas e sentimentos de solidariedade, cuidado e proteção, tanto entre vizinhos como no interior da família. Sabemos que do nascimento até os dois anos, o desenvolvimento da libido se caracteriza pela predominância do id elemento involuntário, carga energética biológica, herdada tendo a boca (mucosas da boca, língua, lábios, mais tarde os dentes) como zona erógena, e as funções (consecução do prazer e redução das tensões) da oralidade, associadas à conservação (saciação da fome e da sede). Nessa fase do desenvolvimento o seio materno é percebido como parte do próprio Eu e vai tomando existência separada, à medida em que, com o processo de maturação, vai se constituindo uma realidade externa, com objetos diferenciados, entre eles os pais ou cuidadores que passam a constituir como gratificantes ou frustradores e a canalizar os sentimentos de aproximação, prazer, amor, afeto ou de rejeição, desprazer expulsão, ódio. Apesar das condições sociais, econômicas e culturais atuarem de modo desfavorável à qualidade ótima das condições de desenvolvimento infantil, no grupo social a que pertencem essas crianças, podemos notar que, em gerral, as mães atuam segundo o padrão que Winnicott 1, designa como de preocupação materna primária 2 e de mãe suficientemente boa, que gratifica embora frustre, criando a confiança na criança e lhe fornecendo os elementos razoáveis para a construção do seio bom, kleiniano. 3 O prazer da saciação, acompanhada ao contato com o corpo, através do acarinhar, aninhar, acalentar, se associa ao hábito de sugar, chupar, lamber, morder. Essas manifestações além da fase não significam necessariamente sintomas neuróticos, podendo ser apenas resíduos da oralidade, que entram na composição da expressão da sexualidade normal. No entanto se alguns vícios persistem e podem mesmo ir além da infância, integrando o comportamento sexual adulto (o chupar de dedo, roer unhas, tendência agressiva de morder, e no adulto o fumar excessivo, compulsão de mascar, avidez no comer, em geral acompanhadas de ansiedade) pode indicar fixação na fase, pela não-resolução de conflitos orais. A predominância dos sentimentos positivos de satisfação, conforto, prazer, são fundamentais para que a criança se desenvolva sadia e confiante, o que é básico para um desenvolvimento equilibrado nas fases subseqüentes. Mesmo se consideramos que as mães nesse grupo social atuam segundo o que Winnicott denomina de preocupação materna favorecendo o desenvolvimento do ego, as condições são afetadas pela pobreza, não suprindo suficientemente as necessidades alimentares e de higiene adequada, principalmente após os primeiros meses. Assim é comum encontrarmos nas 1. Para Winnicott, (1978) a mãe sufientemente boa é aquela que cria a ilusão de que o seio está onde a mãe o coloca. Isto significaria que a criança se torna capaz de realizar a experiência da não integração ego-ambiente, de estabelecer a relação entre o Ego e o Id, entre o Eu e o Outro, confiando nas suas ações para intervir sobre o ambiente e confiando no Outro, a mãe, que atenderá suas solicitações satisfazendo suas necessidades, sem criar dependência nem ansiedade. A criança saberá que pode contar com o apoio do Outro e poderá experimentar a sensação de estar só, sabendo que há um ambiente protetor, que o seio estará disponível quando necessaário, e assim aprenderá que o estar só, a solidão pode ser experimentada com tranquilidade e mesmo com o prazer de se abandonar ao brinquedo e às suas fantasias. Esta análise se aproxima das de Erick Erickson quando ele propõe as suas fases evolutivas da personalidade. 2. Um estado de sensibilidade mais acentuada que aparece durante e mais notadamente no final da gravidez, continuando por mais algumas semanas depois do nascimento, mas que tende a ser esquecida pela mãe, tendendo a ser reprimida. (Winnicott, p. 493). 3. Registramos poucos casos de mães que abandonam os filhos, deixando-os com as avós, sendo mais freqüentes o abandono da família pelos pais, o que marca fortemente as crianças e que mereceria um outro estudo.

4 crianças desse grupo social, os comportamentos de desconfiança e o refúgio na fase oral, através do chupar o dedo, ou o apego aos objetos transicionais, como definidos por Winnicott Atividade x passividade. O instinto, segundo Freud se define por uma composição dinâmica de elementos que exige uma quantidade de esforço e por vezes complicadíssimas atividades para a sua satisfação. A atividade é compreendida como de duas naturezas: a ativa e a passiva, tendo ambas a finalidade de redução da estimulação interna a fonte - que tem seu locus em uma parte específica do corpo, pela obtenção do objeto de prazer, ou seja pelo estímulo que supre a falta ou reduz a estimulação causadora da tensão ou ansiedade. Nós constatamos que os hábitos culturais com relação à higiene e controle dos esfíncteres são mais rigorosos nas classes sociais mais favorecidas, do que no grupo social com o qual desenvolvemos a pesquisa. Isso nos leva a crer que as relações são menos carregadas de conflitos de dominação/submissão de natureza anal, nessa fase. Os conflitos atividade/passividade nesse grupo têm mais, ao nosso entender, relação com a fase edipiana, de identificação com o genitor. Por outro lado, a ambivalência dos impulsos sado-masoquistas e da atividadepassividade se revelam nas brincadeiras e jogos homossexuais entre os meninos. Os maiores seduzem e abusam sexualmente dos menores: registramos o relato de curra, em que vários meninos seviciaram um menor, violentamente. Recolhemos comentários de todo o grupo sobre uma brincadeira em que um dos meninos enfiou um pau no ânus de outro, (seu irmão menor), que teve de ir para o hospital bastante ferido. As influências da cultura que representa o homem como macho, forte, agressivo e dominante parece ser um elemento que define a dominação dos maiores e mais fortes sobre os menores e mais fracos, "feminilizando" estes aos quais aqueles seviciam. Entre os seviciados, os que já têm uma maior identificação com o padrão masculino se revoltam e engendram vinganças, os menores e/ou com fraca identificação com este padrão, restando resíduos de identificação com a mãe, sofrem humilhação mas revelam ligação de submissão aos que o seviciam, estrabelecendo o conflito "amor-ódio". Estas primeiras observações conduzem a considerar a importância de um atendimento a essas crianças, que inclua a psicoterapia de grupo, em uma linha psicanalítica, o que possibilitaria um estudo de fundamentação clínica, muito mais aprofundado. 3. Eros (amor-vida) e Tânatos (ódio-morte). No início mesmo de seu trabalho, Freud defendia que os instintos se diferenciavam segundo sua base química. O que dava a especificidade do instinto, portanto era a relação de cada um deles com a sua fonte somática (excitação em um órgão interno) e a natureza de sua finalidade (descarga ou cessação da excitação). Os instintos sexuais, ligados à função reprodutora possuíam uma energia específica, que ele denominou de libido e que era distinta da energia que comandava os outros órgãos corporais. Em 1920 ele categorizou os instintos em dois grupos básicos: os instintos de vida ou eróticos, associados à reprodução e à preservação da vida e os instintos de morte, ligados à agressão, destruição, perturbação das manifestações vitais. No decorrer de sua elaboração teórica os impulsos agressivos vão se caracterizar como elementos primitivos não-fusionados, mas integrados à medida em que se dá o processo de maturação, eros superando o instinto de morte. As brincadeiras infantis são permeadas pelas fantasias sexuais, conscientes ou inconscientes, explícitas ou disfarçadas. Quando a criança brinca com uma boneca, ela exerce a sua identificação com o papel feminino da mãe e realiza o desejo, muitas vezes inconsciente de ser mãe, de ter o seu bebê, e sempre inconscientemente o desejo de ser mãe do filho do pai, ou seja de ocupar o lugar da mãe na relação com o pai, o que Freud aludia ao complexo de Édipo. Na puberdade, o objeto de desejo se desloca do genitor do sexo oposto para figuras que com ele se identificam, e com as quais as fantasias podem ser conscientes e mais livremente expressas área intermediária de experiência entre o polegar e o ursinho, entre o erotismo oral e a verdadeira relação de objeto, entre a atividade criativa primária e a projeção do que já foi introjetado, entre o desconhecimento primário de dívida e o reconhecimento desta. (...)...objetos que não fazem parte do corpo do bebê, embora ainda não sejam plenamente reconhecidos como pertencentes à realidade externa. (idem, p. 390).

5 Assim sendo, tivemos dificuldade de saber se alguns relatos de meninos e meninas representavam acontecimentos reais ou fantasias, principalmente, por supor que pudessem nos contar histórias fantasiosas, com a intenção de impressionar e mesmo agradar, já que o pesquisador, pode ser suposto, como à procura de fatos, no mínimo, interessantes. De todo modo, os relatos de histórias de sedução, por parte de meninos e meninas, são em muitos casos, comprovados como de abuso e exploração sexual por parte de adultos pervertidos, tanto no ambiente da rua, como no espaço doméstico. Q. (Ent. 2/10/97) nos conta histórias de sedução e exploração sexual, em que os homens na rua abordam as meninas, as convidam em troca de dinheiro para ir ao mato, obrigam-nas a tirarem a roupa e manterem práticas sexuais com eles. Fantasia ou realidade, o desejo e a culpa se revelam nos detalhes, quando ela conta que todas as outras tiraram a roupa, e ela não ( eu num tiro não ); ou reproduz as falas: eu fico aqui sentado e vocês sentam no meu colo, dizia o homem, aí elas pegaram tudim sentaram, mais eu num sentei não ; ainda quando diz que o homem queria mais eu também, porque ele acha eu bonitinha, sabe?. Embora os próprios agentes das políticas sociais dêem muito mais atenção às práticas da prostituição entre meninas, os meninos também têm suas experiências (com homens gays e mesmo com mulheres) e as contam, também com detalhes. O mais provável é que esses fatos aconteçam realmente, sendo estes um dos tipos de riscos a que as crianças se expõem nas ruas, iniciando-se cedo na prostituição. Quando as crianças brincam entre si, em casa ou na rua, ou no campo se habitam em zona rural, independente de classe social, acontecem os jogos exploratórios de natureza sexual. Nós registramos nas ruas essas manifestações dos jogos infantis, que se expressavam na sua linguagem jocosa, carregadas de palavrões e alusões a zonas e a atividades erógenas. A fantasia ainda, tendo a função de substituir ou antecipar a consecução do prazer (obtenção do objeto de desejo) ou redução do desprazer (afastamento do estímulo doloroso) exerce função de mecanismo de defesa, associada a isolamento, negação, agressividade. Quando as entrevistas tocavam em temas e acontecimentos desagradáveis, meninos e meninas, enquanto iam falando sobre sua vida na rua, suas relações com policiais e mesmo as brigas e punições físicas por parte do pai, ou mãe e até de outros parentes, suas falas se entremeavam de palavrões, e a referência à atividade sexual aparecia como uma forma de provocar os pesquisadores ao mesmo tempo que de descarregar revolta e insatisfações. B. (9-10 anos) após ter dito que não gosta do pai, que a mãe o manda para a rua e exige que ele leve dinheiro para casa, responde da seguinte maneira à pergunta sobre gostar ou não de ir pra rua: qual é meu irmão, gosta de vir pra rua! né não, fi de rapariga!. E é assim que ele encerra sua sessão com os pesquisadores: - Eu vou bater punheta!. Nós interpretamos a agressividade dos meninos na rua, marcados pelo abandono e pelas perdas, pela violência física e pela discriminação e preconceitos, como defesas, sendo os seus atos destrutivos o resultado da combinação dos instintos de vida e de morte (eros e tânatos, operando juntos, na defesa da vida e da afirmação do Ego). A descoberta dos órgãos genitais e da diferença dos sexos, entre os 3-4 e 5-6 anos, conduz a temores sexuais e conflitos agudos, centrados na questão da presença ou ausência do pênis, e no sentimento de castração. A curiosidade sobre as questões da sexualidade, levam à elaboração de fantasias e teorias sexuais infantis (inclusive da sedução) que têm um papel relevante na repressão, na formação de sintomas e na constituição da personalidade. Dada a ambivalência amor/ódio, na relação com os genitores de ambos os sexos, e a estreita vinculação entre afetividade e sexualidade, a ternura dos pais adquire significado de desejo sexual para a criança, que pode levar a desejos de seduzir e a sentimentos de estar sendo seduzida pelo genitor do mesmo sexo, bem como a sentimentos de rivalidade, inveja e ciúme pelo genitor do sexo oposto. Estes sentimentos, posteriormente, à medida em que se desenvolve o superego e se instala a sua censura, podem ser transferidos para terceiros, principalmente quando entram aí em jogo elementos de identificação com os objetos de desejo edipianos. Com o retorno da libido aos órgaos genitais e a revivescência dos conflitos das fases anteriores à puberdade, como já nos referimos anteriormente, ressurge a ansiedade e a exigência de

6 afastamento dos objetos incestuosos, o que vai impelir o adolescente para a fuga de casa e a procura de relações externas, evitando os sentimentos de culpa, embora procurando conciliar os novos objetos de amor-ódio com as características dos anteriores, através da identificação com o objeto original dos sentimentos edípicos. Pais e padrastos bêbados, que batem nas mulheres ou que dão surras violentas nos filhos, estão muitas vezes na origem da saída de meninos e meninas para a rua. Ele (padrasto) quer bater na minha mãe. Quando bebe, quer bater na minha mãe e eu não vou agüentar. (Ent. F. 16/06/97). Porque (o amante da mãe)bate nela, bate na minha irmã sem ser filha dele. (Ent. Z. 02/05/97). De todo modo as mães são as que mais castigam, às vezes também de forma violenta, e quando são elas que mandam os filhos para a rua, o que acontece em muitos casos, elas controlam o dinheiro, e batem se os filhos chegarem sem o valor determinado. Mamãe também me obrigava pra ir pra rua (...), no dia que eu num trazia dinheiro ela também dava em, mim. (Ent. Q. 2/10/97) As visitas às famílias comprovavam esse cotidiano familiar estruturado na base das carências, dos gritos, palavrões e agressões mesmo físicas, através dos seus relatos e até na presença dos pesquisadores, (a entrevista com G. é entremeada de intervenções e brigas da irmã) o que provocava sentimentos de angústia e mesmo de depressão a cada volta dessas visitas, emoções que a equipe procurava trabalhar, expressando, analisando e reelaborando criticamente. Conclusão Pudemos verificar que a maioria dos sujeitos de nossa pesquisa, em acordo com outros estudos, mantêm vínculo com a família, mesmo se essa não se enquadra no conceito tradicional, dos laços mais próximos com os genitores e das suas funções sociais. É também impressionante o papel que ocupa a figura da mãe na estruturação do ego, pois mesmo aqueles que foram por elas abandonados, desde muito cedo, que nem conhecem a mãe, ou que sofrem castigos severos, incluem reencontrar e/ou ajudar a mãe em suas perspectivas de futuro. Quando perguntamos sobre o que gostariam de ser quando adulto, as respostas de arranjar um emprego e ganhar dinheiro para ajudar a mãe é muito freqüente. Algumas vezes aparece ajudar o pai, os pais, a avó, mas a figura da mãe tem uma força preponderante. O nosso estudo mostrou que além da violência física que essas crianças sofrem por parte de policiais, comerciantes e vigias, da violência simbólica, pela discriminação, rejeição e preconceitos, da destruição violenta pelo envolvimento com diferentes tipos de droga, essas crianças estão expostas desde cedo aos desvios do caráter e da personalidade, pela exploração e abuso sexual. Esse conhecimento pode ser uma valiosa contribuição para ações de vigilância e de prevenção, através da atuação educativa dos agentes que executam políticas de apoio à criança e ao adolescente, inclusive com orientação à família e a comunidade. Assim, acreditamos estar oferecendo subsídios aos agentes institucionais no sentido do aperfeiçoamento das políticas sociais, para uma intervenção qualitativamente superior dos órgãos públicos e das ONGs que lidam com a problemática da criança e do adolescente. Se não podemos acabar de vez com a presença de crianças e adolescentes nas ruas, podemos pelo menos estar com eles na rua, ouvirmos sua histórias, seus medos, desejos e fantasias, brincando com eles, conquistando sua confiança, para suprir a orientação e a atenção que eles não têm na família nem na escola. Esse é o papel do educador de rua, que, infelizmente ainda é necessário, e que poderia ser conjugado com o acompanhamento clínico psicológico dessas crianças, enquanto nossa sociedade não evoluir o suficiente para garantir os direitos básicos a todas as crianças e adolescentes: família capacitada, escola competente, saúde eficaz e o lazer educativo.

7 BIBLIOGRAFIA 1. ABRAMOVICH, Fanny. O Mito da Criança Feliz. São Paulo. Summus, CASTRO, Mônica R. Retórica de Rua: Educador, Criança e Diálogos. Rio de Janeiro. EDUSP/Anais, DIMENSTEIN, Gilberto. Meninas da Noite. São Paulo. Ática, ERICKSON, Erick. Infância e Sociedade. Rio de Janeiro. Zahar, Identidade, Juventude e Crise. Rio de Janeiro. Zahar, FADIMAN, J. e FRAGER, R. Teorias da Personalidade. São Paulo. Habra, FREUD, Anna. El Psicoanálisis Infantil y la Cllinica. Buenos Aires. Paidós, Normality and Pathology in Childhood. Suffolk. Penguin Books, O Tratamento psicanalítico da criança. Rio de Janeiro. Imago, O Ego e os mecanismos de defesa. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, FREUD, Sigmund. Cinco Lições de Psicanálises e Contribuições à Psicologia do Amor. Rio de Janeiro. Imago, 1973 (Pequena Coleção das Obras de Freud Livro. 1). 12. Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade. Rio de Janeiro. Imago, (Pequena Coleção das Obras de Freud. Livro 2). 13. Uma Criança é espancada. Rio de Janeiro. Imago, (Pequena Coleção das Obras de Freud. Livro 27). 14. Los Recuerdos Encubridores. Obras Completas. Tomo I. Madri. Biblioteca Nueva, FROMM, Erick. A Linguagem Esquecida. Rio de Janeiro. Zahar, GONÇALVES, W. L. et all. Teorias da Personalidade em Freud Reich e Yung. São Paulo. EPU,1984. (Temas Básicos de Psicologia; v. 7). 17. GRACIANI, Maria Stela S. Pedagogia Social de Rua. São Paulo. Cortez/Instituto Paulo Freire, Coleção Perspectiva, n.º 4). 18. HORNEY, Karen. A Personalidade Neurótica de Nosso Tempo. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, WINNICOTT, D. Textos Selecionados Da pediatria à Psicanaálise. Rio de Janeiro. Ed. Francisco Alves, 1978.

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