Reunião Pública PMH Subprefeitura Capela do Socorro Prefeitura de SP- Habitação

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1 Reunião Pública PMH Subprefeitura Capela do Socorro Prefeitura de SP- Habitação Data: 16/05/2011 Hora: Transcrição: Alessandra SP- Habitação Página 1

2 Lista de presença: Ricardo Sampaio Violêta Kubrusly Ronaldo Faria Helmer Marques Carlos Pellarin Luiz (Habi Sul) SP- Habitação Página 2

3 Inicio: Sra. Violêta- Vamos iniciar nossa Audiência Pública sobre o Plano Municipal de Habitação de 2009 a Eu gostaria, temos lugares aqui disponíveis e quem está fora poderia entrar para participar. Gostaria de me apresentar, sou Ricardo Sampaio e trabalho na coordenação do Programa Mananciais. Que entre outras Subprefeituras, têm obras e executam intervenções urbanísticas aqui na Capela do Socorro. Eu queria também agradecer a presença de todos a esse importante debate, a essa importante Audiência Pública onde vai ser discutido todo o planejamento na cidade até Eu queria dizer que esse Plano está contido dentro de um planejamento maior que é a cidade vista em 2040, então a presença de todos é muito importante, o que vai permitir e somar para que tenhamos a cidade que todos queremos, nós vamos construir juntos a cidade de São Paulo pelo menos até Eu queria compor a mesa chamando a arquiteta Violêta Kubrusly da Secretaria Municipal de Habitação e do Conselho Municipal de Habitação. Também o Doutor Ronaldo Farias da OAB representando a sociedade civil. Doutor Helmer Marques, chefe de gabinete da Subprefeitura da Capela do Socorro. E o Doutor Carlos Pellarin, diretor de Habi Sul da Secretaria Municipal de Habitação. Bom dia a todos, é com muito prazer que eu sempre volto aqui para a Capela, a gente vem trabalhando há muitos anos aqui na elaboração das leis específicas e também na gestão da APA, da área de produção ambiental do Bororé Colônia, que aqui essa Casa sedia nossas reuniões, então é com muito prazer que iniciamos a nossa rodada de Audiências Públicas dos mananciais. Como disse, meu colega Ricardo Sampaio coordenador do Programa Mananciais da Prefeitura de São Paulo eu estou aqui representando o Conselho Municipal de Habitação, que teve uma participação e tem também ainda uma participação muito expressiva na elaboração desse Plano Municipal de Habitação. Como bem lembrou o colega Ricardo SP- Habitação Página 3

4 Sampaio, esse planejamento habitacional em termos agora de mais longo prazo está inserido em um novo redirecionamento das nossas práticas na Prefeitura de São Paulo para retomar o planejamento de longo prazo, então como ele citou, nós estamos falando das metas, que são as metas do primeiro quadriênio, o nosso Plano tem um horizonte de quatro quadriênios e a gente insere todas essas práticas de planejamento de médio e longo prazo num esforço maior que é o nosso plano que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano capitaneia que é o plano São Paulo Essa nossa reunião, estamos em um rito de Audiência Pública, essa é uma Audiência Pública de uma série de 20 que estão acontecendo entre os dias, começamos na semana passada e vamos até o dia 26 de maio, em um atendimento institucional para que essa discussão tenha o seu papel de participação popular, então a gente agradece a presença de todos vocês aqui. E a nossa Audiência Pública ela tem umas regras, ela tem algumas normas para que ela possa acontecer que são, de agora até 1 hora se encerram as inscrições para as falas, quem quiser se manifestar oralmente deve fazer sua inscrição, ali tem uma mesa receptiva para isso na entrada, as colegas do atendimento social estão recebendo essas inscrições, então daqui à 1 hora se encerram essas inscrições para a fala oral, mas a participação se dá a qualquer momento por meio de sugestão, critica, manifestação escrita em umas folhinhas que vocês receberam junto com a Cartilha Resumo do Plano Municipal de Habitação, a sua versão completa está no site do nosso sistema de informações sobre habitação, o HABISP, lá vocês encontram a versão completa do Plano. Devemos também fazer uma nota aqui que essas discussões e debates sobre o Plano Municipal de Habitação vêm ocorrendo desde setembro passado quando o planejamento, esse plano foi entregue ao prefeito Gilberto Kassab. O primeiro debate ocorreu no âmbito da Universidade de São Paulo, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e daí até aqui nós estamos cobrindo todos os setores da sociedade, e nessas Audiências Públicas SP- Habitação Página 4

5 estamos trabalhando essa informação a nível local e regional da cidade de São Paulo. Essa Audiência é para mananciais da Capela, área de produção e recuperação na Capela, e também de Habi Sul que o Carlos Pellarin, meu colega também de HABI representa aqui a Habi Sul. Então a gente agradece a acolhida da Subprefeitura da Capela do Socorro na presença do chefe de gabinete, dando o nosso abraço para Valdir, meu companheiro de Sistema Integrado de Gestão de Recursos Hídricos nos últimos 15 anos, o subprefeito, e esperamos que nós tenhamos aqui uma ótima reunião. A fala para quem se inscreveu está limitada e cronometrada à 2 minutos, isso para que tenhamos a possibilidade do maior número de pessoas se expressando aqui. E todas as informações que forem escritas serão recolhidas e analisadas e se pertinentes, se forem para fazer algum acréscimo que venha aprimorar o Plano, certamente serão incorporadas como vem sendo incorporadas outras informações ao longo desses vários meses de debate. Então eu desejo a todos uma ótima Audiência Pública. Essa Audiência se divide em três partes, primeiro vamos passar um filme institucional que dá uma ideia geral da nossa ação no campo habitacional na cidade de São Paulo. Depois eu tomarei a liberdade e o tempo de vocês para fazer uma apresentação geral do Plano e meus colegas Ricardo Sampaio e os colegas de apoio ao Programa Mananciais, farão a apresentação de cunho mais local. E queria fazer uma menção também, não está sentada à mesa, mas a partir dela eu cumprimento todas as minhas colegas do gerenciamento social e da coordenadoria social a minha colega Rita Madureira, aqui presente e todas elas. Nós vamos passar agora ao vídeo e depois ao debate e apresentação do trabalho Exibição filme institucional SP- Habitação Página 5

6 Dr. Helmer- Sra. Violêta - Peço ao Doutor Helmer para comentar sobre, dar uma palavra aqui no nosso debate. Bom dia a todos, já vimos a importância desse Encontro através da apresentação institucional, uma vez principalmente para nós aqui da região que estamos inseridos na área de Proteção a Mananciais e que muitas vezes, por exigência da lei, são criadas dificuldades para inserção de habitação na nossa região. Esse é um momento importante na vida da região e por isso queria muito agradecer a presença de todos, parabenizar o pessoal da Secretaria de Habitação, na pessoa do Doutor Ricardo Sampaio, pela importância apresentada e também pela qualidade do projeto que vai ser apresentado. Muito obrigado a todos. Em nome do Subprefeito Valdir Ferreira, justificar a ausência dele que está em outro evento importante também e por isso não pôde estar presente, muito obrigado a todos. Algumas das informações que passaram aqui vocês já viram ou estão no filme, então nós vamos tentar ir adiante de forma que a gente só complemente. Então estamos agora em um processo de Audiências Públicas do plano, e esse Plano Municipal de Habitação está inserido dentro de um marco institucional da moradia digna, então estamos atendendo todos os preceitos da Constituição Federal, do Estatuto da Cidade, do nosso Plano Diretor estratégico do Município de São Paulo que nele está preconizada a exigência de elaboração de um Plano Municipal de Habitação. Mais ainda nós somos, a cidade de São Paulo é signatária das metas do milênio das Nações Unidas. Os instrumentos de planejamento para essa elaboração, como eu disse, elaboramos no âmbito de uma cooperação técnica de Aliança de Cidades, nós somos aliados da Aliança de Cidades, elaboramos como contrapartida da cooperação técnica, um Sistema de Informações Habitacionais, foi muito importante esse passo essa construção porque o Planejamento Habitacional vinha sendo, não era um planejamento, as informações eram muito cheias de ruído porque estavam feitas e sobre feitas, SP- Habitação Página 6

7 acumulando erros e deixando de contabilizar vários trabalhos já realizados e deixando de apontar novas necessidades. E isso ocorreu com a elaboração desse Sistema Municipal de Informações Habitacionais, que se chama HABISP que está disponível na web e que todo mundo pode acessar e verificar as informações por assentamento precário. Então estamos nesse conceito de assentamentos precários e estão unidas as favelas e os loteamentos irregulares, falando neles eu queria fazer uma menção e agradecer o papel importante de RESOLO na elaboração também desse trabalho, afinal não estamos trabalhando só nas favelas que têm a ocupação nas áreas públicas, mas em mananciais temos muitos loteamentos que são irregulares e que devido a legislação, essa regularização é mais difícil, morosa, mas a construção desse novo amparo legal tem a participação importante das minhas colegas e dos meus colegas de RESOLO, na Secretaria de Habitação e através da Luiza Harumi Martins, eu queria fazer um cumprimento a todos os meus colegas de RESOLO. Os assentamentos precários na cidade de São Paulo estão todos nas bordas, então o que vocês estão vendo, principalmente nas bordas, em laranja, são os loteamentos irregulares, em amarelo esses pontos são as favelas, e no centro aquela mancha azul do centro são os cortiços. Então o nosso programa de urbanização de assentamentos precários envolve essa tipologia principalmente, os assentamentos irregulares, as favelas e os cortiços. O sistema de priorização de intervenções como passado no filme também rapidamente, nesse sistema nosso de informação sobre habitação popular está criterizada a forma como se escolhe, como se vai fazer a inversão nos locais, então é a combinação de quatro indicadores. Se existe ou não infraestrutura no local. Se estamos ou não em área de risco considerando os graus dessas áreas de risco de 1 a 4, utilizando principalmente o trabalho feito pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas o IPT que foi um atendimento ao Ministério Público e foi atualizado e já está essa atualização incorporada ao Plano. A vulnerabilidade social e saúde publica, que são indicadores produzidos no SP- Habitação Página 7

8 âmbito do governo do Estado, produzidos pela Fundação e acompanhados pela Fundação SEADE. E os critérios de priorização agora eles trabalham no início, isso é um aprimoramento constante esse trabalho, que acompanha a própria dinâmica da cidade, e um sistema que fica parado, morto, não serve para nada, por isso a vantagem desse sistema está sendo sempre realimentado, e uma das alimentações principais foi escolhermos, depois de análises que pontualmente não seria adequado fazer as inversões, mas utilizar a sub bacia hidrográfica como uma área de intervenção e planejamento para as nossas intervenções, porque quando você olha o território a partir de uma sub bacia... E o que é uma sub bacia hidrográfica? É uma limitação geográfica por corpos d água, por rios, pela própria conformação territorial desse local. Não é uma divisão administrativa, ou seja, o rio não responde à divisão administrativa nenhuma. E por isso que escolhemos a sub bacia hidrográfica que você olhando de cima pode verificar todos os eventos necessários para termos a intervenção mais harmoniosa, mais integrada possível. Então essa é a unidade de planejamento do Plano. Os perímetros de ação integrada chamamos de PAI, é bem carinhoso, e detalha o plano geral em áreas específicas locais para essas intervenções e as coloca em uma cronologia que vão do primeiro quadriênio que é de 2009 até 2024 quando se fará a revisão desse Plano e ele tem revisões intermediárias também. Então nas intervenções integradas temos os Programas de Urbanização e Regularização dos assentamentos precários ou informais, a construção da rede social, que é importantíssima, estou aqui vendo muitas lideranças comunitárias que têm participado ao longo do tempo, Dona Vera, Sandra e muitas outras lideranças, então é muito importante reforçar essas redes sociais. O Programa Córrego Limpo está integrado nessas ações, nós observamos quais são as ações do Programa Córrego Limpo. O Programa Tietê, na sua 3ª fase, porque é importantíssimo a exportação dos esgotos dessas áreas específicas de mananciais que ainda nas leis específicas não permite o tratamento local, SP- Habitação Página 8

9 então precisamos exportar os esgotos coletados, é importante estar totalmente harmonizado com o Programa Tietê na sua 3ª fase. Os parques lineares, que é um retorno à naturalização desses córregos, retirando as ocupações indevidas e respeitando as áreas de proteção permanente nas margens desses córregos, e um dos melhores exemplos de trabalho dessa recuperação é o Cantinho do Céu que já tem um reconhecimento, o Jardim Iporanga, também e muitas outras obras realizadas atendem a esses parâmetros. A construção de novos empreendimentos e a implantação de novas escolas. Então como vocês estão vendo, o perímetro de ação integrada trata de todas essas ações em uma harmonia que é intersetorial, não se trata a habitação como um setor somente, como isso era uma prática anterior do planejamento. Esse aqui é um exemplo de assentamento e intervenções públicas na sub bacia, assim se detalha esse Plano, vocês viram aquele mapa geral. E aqui é um detalhamento dos assentamentos precários e mais outras ocorrências que temos que observar. E vamos tratar da parte em que o cobertor está mais curto que as necessidades que são os recursos financeiros e os Programas propostos. Nós estamos falando de 800 mil domicílios que é o déficit habitacional, e a adequação de 670 mil domicílios, mais a provisão habitacional de 133 mil novas moradias para esse déficit ser sanado, e estamos falando de R$20 bilhões para essa execução. O que já temos em andamento? Porque outra novidade do Plano, eu que sou arquiteta e urbanista, quando estudamos na verdade, fazemos planejamento, primeiro escrevemos, escrevemos e depois vamos ver, e essa prática não é mais a prática do nosso tempo de estudante de quase 40 anos atrás, isso está muito modificado. Esse Plano trata de amealhar, de juntar, dar notícia de todas as realizações que também já têm sido feitas, que levam a uma melhoria ambiental muito grande na cidade. Então estamos falando do andamento entre 2005 e o ano passado de 174 mil moradias no Programa de Urbanização de Assentamentos Precários, que já conformam esses beneficiários desde os diretos até os indiretos, a SP- Habitação Página 9

10 construção de 20 mil novas habitações, 280 cortiços em obras no centro da cidade e de cartas de crédito que são uma parceria com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Governo do Estado, a CDHU. Então nós já fizemos um investimento de mais de R$6 bilhões, sendo que a Prefeitura de São Paulo arca a partir de recursos do seu Tesouro com a maior parte desse percentual. E aqui no programa de Aluguel Social, que é outra forma de atendimento habitacional, estamos falando de subsídio social ao aluguel para 160 mil famílias que será da ordem necessária de R$5 bilhões. A Parceria Social, que é um Programa que tira a família da condição extrema de pobreza, atende com um valor por um dado tempo e com uma série de necessidades que precisam ser cumpridas, as crianças precisam estar na escola, uma série de regras. E isso é uma construção do próprio Conselho Municipal da Habitação. Nós vamos agora entrar no 5º biênio de gestão, ele vai completar 10 anos o nosso Conselho, e isso é uma construção coletiva dos três segmentos que compõe o Conselho Municipal de Habitação, e esse ano é um ano eleitoral, hora de renovar o colegiado. Então estamos falando de 13 mil famílias que vão ser atendidas com esse Programa de Parceria Social. Em andamento temos 12 mil famílias já no Aluguel Social, e mais de 4 mil famílias no Programa de Parceria Social, que é essa forma de passar de um estágio para o outro e se adequar às demandas que são todas cadastradas em cada um dos assentamentos. A produção de nova moradias, então temos um déficit de 227 mil que são aqueles 133 mil que vocês irão ver no outro slide agregados a metade da coabitação indesejada que 94 mil. A coabitação indesejada é, na verdade temos um valor de coabitação, de famílias que coabitam sendo que um percentual de metade é indesejável, então é preciso programar novas habitações para essa coabitação indesejada. Então somados os 94 mil com os 133 mil, tem um total de nova provisão necessária de 227 mil novas unidades habitacionais. Aqui temos também, esse é um cenário de longo prazo, então você tem que pensar no crescimento vegetativo, na formação de novas SP- Habitação Página 10

11 famílias, existe uma melhoria em termos gerais no país, nós também estamos aumentando a esperança de vida, as pessoas estão vivendo mais, então precisamos formar, estão previstas nas projeções realizadas pela Fundação SEADE, que foi contratada para a execução desse plano, vamos formar ainda quase 800 mil novas famílias até 2024, por faixas de renda que estão ai, e estabeleceu-se dentro também do trabalho, a cenarização. Um cenário onde a economia não cresce e outro onde a economia cresce. Então vocês têm aqui a diferença entre um e o outro, e se nós partimos para o cenário onde a economia não cresce, precisamos desse número de novos domicílios, na faixa de até 3 salários 260 mil, na faixa de 3 a 6 salários 220 mil, de 6 a 10 salários 149 mil, e acima de 10 salário 143 mil novas unidades habitacionais. E se o país cresce, se a economia se mantém em crescimento, temos os outros números aqui, então vocês veem que quando o cenário está estagnado, é necessário atender mais pessoas, as famílias de até 3 salários mínimos são mais famílias do que no cenário de crescimento. Abordadas as condições para esses dois cenários, então o planejamento é cenário, nós estamos tendo uma visão de futuro, por isso é muito importante também darmos a notícia de que São Paulo, depois de muito tempo, estamos fazendo um Plano que é para 2040, pensar na cidade de São Paulo em longo prazo, considerando novas condicionantes que são o aquecimento global, as condições ambientais que temos que recuperar, como essa cidade que queremos para mais tarde. E aqui é uma região fragilíssima porque nós aqui estamos na região de mananciais, e o Programa Mananciais que tem mais de 15 anos, tem sido muito importante para a manutenção e não perdemos nem o manancial da Guarapiranga e nem o da Billings. Em andamento, temos 53 prédios em fase de desapropriação na região central, ou seja, o que o slide está mostrando são já as ações possíveis para o atendimento provisional de habitação para já ir cumprindo esse atendimento. Nós já temos esses 53 prédios que estão sendo desapropriados no centro da cidade, vocês lembram no mapa aquela mancha SP- Habitação Página 11

12 azul que eram os cortiços marcados ali, então ali nós vamos ter pela primeira vez a desapropriação isolada. Eu tenho 34 anos de Prefeitura e acho que tem marcos importantes ao longo dessas minhas várias décadas de funcionalismo, mas uma aproximação dessa escala de desapropriar 53 prédios ao mesmo tempo, isso é inédito na Prefeitura de São Paulo. 2 mil unidades no Projeto Nova Luz, 12 mil unidades nas Operações Urbanas da Água Espraiada, Faria Lima e Água Branca. Convênios com a Companhia Habitacional de São Paulo, a COHAB, com a Caixa Econômica Federal no programa Minha Casa, Minha Vida, inclusive esse programa foi redesenhado nessa 2ª fase considerando as condições específicas de São Paulo, porque São Paulo tem escassez de terra e esse Programa tinha que ser redesenhado, e ele foi em função de São Paulo 15 mil unidades. E o programa de Banco de Terras, o quanto precisamos de terras para poder colocar toda essa provisão. Precisamos de 40 quilômetros quadrados é muita área que temos que prospectar e verificar onde estariam essas áreas e como substituí-las para colocar a provisão. Então a participação da parceria para outras faixas da parceria privada é muito importante, então aqui vocês têm esses números. Esse mapa mostra as Zonas Especiais de Interesse Social, as famosas ZEIS, elas estão aqui espalhadas e são de 4 categorias, e uma ZEIS importantíssima para nós aqui nos mananciais são as ZEIS 4 porque elas são as áreas vazias prospectadas gravadas como ZEIS e onde podemos fazer e colocar a provisão habitacional. Então as ZEIS 4 são muito importantes. As Vermelhas são as ZEIS 1. No centro da cidade as ZEIS 3. E as ZEIS 2 que é a azul. Esse é o mapa de ZEIS. E vocês lembram que nós precisamos de 40 quilômetros quadrados de novas terras para a implementação das novas moradias? E vejam o que significa esse estoque de ZEIS, é menos da metade que nós temos. Temos esse valor e precisamos então prospectar, buscar essas terras para fazer a provisão. Em andamento tem ½ quilometro quadrado de áreas que são objetos de decretos de interesse social, de desapropriação, são feitos, editado pelo Executivo um decreto de interesse social SP- Habitação Página 12

13 que determina que certa área seja de utilidade pública para provisão. Então nós temos em andamento essa, vocês veem que é uma cifra pequena em relação ao total porque isso é extremamente difícil de fazer, é uma ação complexa fazer essas desapropriações, mas está em andamento. E esse quadro aqui trata dos valores, então estamos falando que para cumprir esse Plano, estamos falando de uma necessidade de R$91 bilhões. A Prefeitura tem, a maior parte é Tesouro Municipal que essa provisão vem do próprio Tesouro. E esses números vocês notam aqui, por exemplo, que de 6 a 10 salários é 0 esse número porque se conta com a participação da iniciativa privada que volte a se interessar e se não voltar inicie seu interesse para construir Habitações de Interesse Social e de mercado popular HIS e HMP. E aqui nós temos os percentuais do que é necessário, do que já estamos gastando, R$1.5 bilhão ao ano que corresponde já a 4% do orçamento municipal, aí todo mundo diz só 4, não, entre 2005 e agora cresceu de ½% ou menos do que meio o investimento destinação de recursos próprios do Tesouro Municipal, já estão na ordem de 4% nesse curto espaço de tempo, e isso é um dado viçareiro para todos nós, e o próximo passo é que seja provada a PEC da moradia que temos 4% dos orçamentos destinados para a habitação como são para a educação e para a saúde. Então todo mundo ligado aí na aprovação da PEC da moradia. Acho que acabou, é isso aí, desculpe se fui rápida ou se me alonguei e agradeço a atenção de vocês. A próxima parte é a parte geral, a parte local. Bem, nós estamos falando hoje da região de mananciais e pegamos aproximadamente essa linha aqui toda para baixo. Subprefeitura Capela do Socorro está aqui, Cidade Ademar, Subprefeitura do M BOI Mirim e aqui para baixo, a Subprefeitura de Parelheiros. Dentro de cada Subprefeitura ou dentro, a Violêta disse muito bem, que a divisão por sub bacias não privilegia a Administração, a divisão por Administração de uma área, então nós teremos nessa divisão de sub bacias, nós temos córregos e etc., que pegam 2 ou mais Subprefeituras, e a SP- Habitação Página 13

14 ideia é desenvolver os trabalhos pegando, você adotando como menor unidade a sub bacia você está privilegiando todo esgotamento sanitário, todo sistema de drenagem, e todo esgoto, por exemplo, que antes ia via um córrego até a represa de Guarapiranga ou Billings, que ele é interceptado. Trabalhando com sub bacia todos os problemas de infraestrutura urbana ficam resolvidos e esse esgoto é captado e exportado para uma Estação de Tratamento fora da região que hoje precisamente pegar ao longo da Marginal Pinheiros e vai até a Estação de Barueri. Então aqui temos a priorização por todos os córregos ou sub bacias da região que tem os loteamentos precários. O que é loteamento precário, loteamento irregular e as favelas? Aqui estamos na Capela do Socorro, foram divididas na sub bacias de Interlagos, Ribeirão Cocaia, braço Itaquaquecetuba que é a transposição da Billings para a bacia da Guarapiranga, braço Bororé, e isso abrangendo 111 favelas com 23, 24 mil famílias em favelas, e em loteamentos clandestinos ou irregulares 121 onde são residentes 50 mil famílias. Dentro do programa aqui nós temos a Subprefeitura da Capela do Socorro vamos definir que ela é uma parte da bacia da Guarapiranga e pega um pedaço também da Billings, então em uma maneira técnica de pensar e de desenvolver os trabalhos, muito dos projetos da Capela do Socorro aplicados nas sub bacias que estão na Capela do Socorro, grande parte tem também uma interface com Subprefeitura de Parelheiros e alguma coisa na Cidade Ademar. Então esse trabalho conjunto na divisão das sub bacias é muito importante porque ele permite a solução total do problema da urbanização em cada sub bacia, e a soma deles todos vai resultar nas soluções dos problemas de infraestrutura de uma região como um todo. É isso. Carlos Pellarin quer dar uma palavra. Dr. Carlos - Bom dia a todos, obrigado à Prefeitura de Capela do Socorro. Nós temos fora a parte do manancial, um número de favelas muito menor, que fica na área fora do manancial. O Ricardo SP- Habitação Página 14

15 apresentou alguns dados dentro da área do manancial, fora a área do manancial, o Ricardo falou aí em 111 favelas, e nós temos as que ficam fora da área de manancial, e quando eu digo fora, eu digo Autódromo, Nicarágua Vila da Paz, mais próximo do Shopping Interlagos, nós temos Jardim dos Prados, eu acho que mais próximo lá do Largo do Socorro a Ferreira Viana. Então temos um número aí fora da área de manancial, mais ou menos de 21 favelas. O Luiz é um arquiteto da Secretaria de Habitação e nós cuidamos dessa parte, a nossa equipe a Habi Sul cuidamos dessa parte fora do manancial. E o Luiz vai apresentar um pouco dentro dos quadriênios, quais são as nossas atividades dentro dessa área do manancial. Sr. Luiz- Algumas partes dessa apresentação eu vou passar um pouco rápido porque já teve anterior do manancial com a Violêta e como estamos fazendo alguns padrões para apresentar nas outras Subprefeituras, vamos ter algumas delas que não vai ter a participação de manancial, temos alguns dados que são repetidos. Aqui só para dar um pouco a dimensão do que falamos, do que estamos tratando com a Habi Sul. (projeção de slides) Nós temos 6 Subprefeituras em Habi Sul, Butantã, Campo Limpo, M boi Mirim essa porção fora do manancial, Santo Amaro, Cidade Ademar, porção fora do manancial, e Capela do Socorro, esse pequeno trecho que está fora do manancial. A grande maioria dela está em área de manancial. Aqui são as favelas e loteamentos e núcleos que temos em Habi Sul, e acho que dá para perceber que no caso da Sul diferentemente do manancial a nossa grande concentração, está aqui ocorrendo em Campo Limpo e M boi Mirim, e aqui na Capela do Socorro que é o que estamos tratando hoje, temos uma concentração bem pequena, como o Carlos falou, 20 e poucos assentamentos, somando loteamento, núcleo, conjunto habitacional, e etc.. E aqui na Cidade Ademar tem uma concentração maior nesse trecho principalmente junto à divisa com o manancial. Aqui é para ilustrar um pouco alguns desses dados que a Violêta colocou de priorização e de questões que SP- Habitação Página 15

16 temos que considerar quando tratamos do Plano Municipal. Essas manchas vermelhas que apareceram são as áreas de riscos mapeadas no último levantamento do IPT. Aqui no caso, nós estamos colocando todos os tipos de riscos, obviamente o risco 1 é bem mais leve do que os outros, temos dado prioridade para riscos 3 e 4, que são os riscos imediatos que comprometem a segurança da família que mora no local. Aqui na parte de Capela do Socorro temos alguns casos, mas são basicamente riscos 1 e 2. E o que temos é a concentração de riscos 3 e 4 no caso da Sul é muito em Campo Limpo e M boi Mirim e em alguns casos isolados no Butantã. Esse aqui é um mapa que mostra priorizar aquela história da priorização das sub bacias, podemos ver que falando particularmente de Habi Sul, teríamos uma bacia mais prioritária, quanto mais escuro mais prioritário, mais precário em todos aqueles aspectos que foram colocados. Nós teríamos uma concentração em M boi Mirim e parte do Campo Limpo. Acontece também que sabemos que esse é um dos principais critérios do Plano, mas ele é um critério bem abrangente, então nós não podemos ficar só tratando os perímetros que desenhamos nessa priorização das sub bacias porque senão tem áreas, por exemplo, o Butantã, que é uma Subprefeitura que tem uma prioridade menor em termos das sub bacias, mas tem algumas favelas extremamente precárias, então também não podemos abandonar essas áreas por 12 anos ou às vezes mais, então temos que equilibrar dentro do nosso orçamento e da ordem que atendemos esses perímetros para não haver um desequilíbrio muito grande. Aqui mostra o perímetro de ação integrada, e também tem uma graduação de cores, quanto mais escuro mais breve será o atendimento dele. Nós fizemos esse recorte só para a Habi Sul, obviamente aqui quando você pegar a área de manancial, existe uma grande priorização nesse trecho aqui para baixo. Nós na Habi Sul estamos tratando com mais urgência alguns pontos no Campo Limpo, no Butantã e no M boi Mirim. Mesmo porque aqui no caso de Capela do Socorro nosso problema é muito mais simples do que na área de SP- Habitação Página 16

17 manancial, que é onde o recurso para Capela do Socorro está concentrado. Não é que estamos deixando de lado a Capela, é que se vocês forem olhar a parte de manancial, o recurso está extremamente concentrado lá, porque é a parte mais precária a ser atendida dentro da Capela do Socorro. Aqui é só para ter uma dimensão na questão de Habi Sul, na quantidade de coisas que temos que trabalhar. Estamos com 33 perímetros, a maioria está em Campo Limpo e M boi Mirim. E aqui vamos falar um pouquinho mais específico da nossa parte da Capela. Esse é o trecho que a Habi Sul trata da Capela do Socorro, praticamente aquela área que está perto do Rio Jurubatiba e nós temos aqui o que está em amarelo são as favelas, isso o que está em vermelho é um núcleo, aqui é a Nicarágua, Favela da Paz, já teve obras lá, tem conjuntos habitacionais hoje, então é mais para dar uma dimensão. Aqui tem praticamente uma sub bacia só, esse contorno em azul claro representa essa sub bacia. Aqui tem o zoom mostrando onde estão localizados os pontos que tem algum apontamento de área de risco. Mas eu repito que aqui no caso, temos basicamente risco 1 e para que ele não vire um risco mais grave, tem que ser executados os serviços básicos, limpeza de bueiros, manutenção das vias públicas, não deixar acumular entulho, não deixar avançar um pouco mais as ocupações cortando as encostas, então aqui não há necessidade de nenhuma obra emergencial nesses pontos, pelo menos é o que está apontando o mapeamento de risco. Aqui nós temos alguma interface de intervenções, temos a questão do coletor tronco que a Sabesp vai implantar na 3ª fase do projeto Tietê. O Ricardo falou da questão do esgotamento, de tudo que os mananciais exportam o esgoto, também temos complementos no resto da cidade e são todas questões que nós levamos em consideração para procurar fazer as intervenções integradas, às vezes não emperrar uma intervenção muito importante para a cidade de outro órgão. No caso aqui a Sabesp, às vezes eles precisam de um trecho de 200 metros de coletor para fechar a rede de um bairro inteiro, então às vezes temos a necessidade de mudar ou de pegar aquela área, aquela ocupação que está SP- Habitação Página 17

18 interferindo com essa obra e dar um tratamento mais rápido para ela para que não prejudique um número maior de pessoas. Então temos mil questões que estamos trabalhando para poder colocar essa ordenação, primeiro perímetro mais prioritário é esse e depois vem aquele e aquele outro, então tem um monte de questões que nós estamos tratando para definir essa ordem. Tentamos definir da maneira mais técnica possível e acho que é por aí. O perímetro de Habi Sul, que inclui essas áreas da Capela do Socorro, avança um pouco aqui pela Cidade Ademar e por Santo Amaro. São pouquíssimas áreas de Cidade Ademar que serão tratadas em conjunto com essas áreas e de Santo Amaro também porque aqui nós temos uma concentração muito pequena, nesse perímetro temos uma concentração muito pequena de assentamento, loteamentos, favelas e núcleos. Pelas características dessas áreas que de um modo geral não apresentam grandes problemas, nós no Planejamento Temporal de Habi Sul, elas estão sendo atendidas em um período mais longo. Mesmo porque é aquilo que eu já falei, a concentração de investimentos da Prefeitura aqui vai ocorrer na área de mananciais que é onde nós temos os casos mais graves para serem atendidos e onde há maior precariedade de moradia. Nesse perímetro do Socorro, temos 16 favelas, 3 núcleos urbanizados que são áreas públicas ou particulares, onde já existem toda a infraestrutura ou as pessoas conseguiram a ligação de água e esgoto através da Sabesp ou a Prefeitura já urbanizou e resolveu todas as questões de infraestrutura. Nós temos 1 loteamento e 2 conjuntos habitacionais. Um dos conjuntos vai ser atendido no meio período de tempo que as outras áreas, esse outro conjunto do autódromo vai ser atendido antes porque o conjunto habitacional, a questão que colocamos, principalmente aqui dentro do plano, além do programa 3 erres (3 R) que é a revitalização e a regularização desses conjuntos, então como o objetivo final é regularizar definitivamente o conjunto, dependendo da condição fundiária que ele tiver, se o terreno já estiver mais resolvido, se já temos como avançar isso para regularizar dentro dos outros setores da SP- Habitação Página 18

19 Prefeitura, ele é atendido antes porque está mais fácil. Têm alguns lugares que a questão do terreno principalmente é muito mais complicada, porque da forma e na época em que eles foram feitos, a Prefeitura não teve a oportunidade de fazer regularizando antes todas as questões, então agora temos que correr atrás para poder encerrar o atendimento nesses conjuntos. Acho que é basicamente isso. Sr. Ricardo - Sinir - Agora vamos passar as perguntas pela ordem das pessoas que se inscreveram na lista lá fora. O primeiro nome é Sinir. Terá então o tempo de 2 minutos cronometrados para a manifestação das pessoas. O meu nome é Sinir, eu represento o conjunto Cocaia/Grajaú a ONG que atende pelo nome de Equilíbrio Universal, o pessoal daquela região. E eu ouvi muito bem a questão das áreas de risco, nós estamos em uma área eminente, e lidamos com um pessoal com a Samir naquela região e uma das perguntas constantes deles é: Vão me tirar? Vão tirar a minha casa? Vão derrubar a minha casa?. Então isso tem sido uma coisa que tem incomodado muito as famílias ali, de não conseguir dormir tranquila. Então não podemos dar uma resposta sem saber o que acontece, e como hoje estão fazendo essa apresentação muito importante, gostaríamos de ter uma resposta para que possamos passar algo de palpável para aquelas famílias. Porque querendo ou não querendo, nós estamos mais próximos delas, nos reunimos junto a elas e temos visto a preocupação dessas famílias à respeito dessa situação dos mananciais. Vão tirar a minha casa? Não vão tirar? Como vai ficar a minha situação?. Então nós como liderança naquela região, precisamos procurar saber até para estar negociando uma forma de caso venha a acontecer, negociar uma forma de como vai ser feita essa ação junto aquelas famílias. Então fica aí a minha pergunta a quem possa nos responder. Obrigado. SP- Habitação Página 19

20 Sr. Ricardo - Sansão - Sr. Ricardo - Vamos juntar mais uma pergunta depois nós vamos responder para ser mais rápido. (próxima pergunta de Sansão Dantas) Eu sou MDM, Movimento de Direito a Moradia, e a nossa proposta para ser discutida no Plano Municipal de Habitação é a seguinte: Ocupar áreas ociosas de várzeas públicas e privadas para implantação de projetos habitacionais levando em consideração o déficit habitacional da capital que é de 1 bilhão e 500 mil e não de 800 mil como foi comentada. A regularização e a urbanização das favelas. A utilização de imóveis vazios como os do centro da capital como já está se fazendo alguns projetos, mas ainda existem muitos prédios lá vazios que sequer foi dado um atendimento da Prefeitura para aquela população. Tem muitas pessoas lá que estão passando, inclusive eu visitei ultimamente, o pessoal não têm água, não têm esgoto, não têm rede elétrica, não têm nada naquelas regiões. Combater as especulações imobiliárias, a maior oferta de habitação de crédito a disparar em empreendimentos destinados a baixa renda, a Secretária de Habitação tem que criar um banco de terra para a habitação social, a qual eu não vejo. A Prefeitura não chega a dizer: nós temos tanto déficit habitacional, mas ela não diz de onde ela tem essas terras para estar implantando essas famílias, essa é uma parte bastante importante também. E por último, para garantir a participação dos Movimentos Sociais e da população na elaboração e aprovação do Plano Habitacional, fortalecendo assim a parceria da Secretaria da Habitação com os Movimentos de Moradia e Entidades. Muito obrigado. Eu vou responder a essas duas primeiras perguntas. Primeiro falando dessa questão que a senhora Sinir levantou sobre a remoção das famílias, derrubada de casas, essa insegurança que a família fica para saber qual a solução habitacional que vai ser dado a ela e para a sua família. Se acontecesse isso comigo eu também ficaria inseguro e gostaria de saber. Então, o Programa Mananciais vem trabalhando, não de agora, mas de coisa de SP- Habitação Página 20

21 mais de 10 anos, ele não tira ninguém do lugar e põe na rua da amargura, põe na esquina tira a família põe no caminhão manda embora e derruba a casa, não. O atendimento é feito habitacional definitivo, ele pode ser feito em duas etapas, primeiro um atendimento habitacional provisório e depois o definitivo. Por quê? Muita gente está em área de emergência, área de risco, situação quando chove principalmente em janeiro, todo ano as águas da Billings e Guarapiranga os níveis das represas sobem e muitas famílias, centenas de famílias ficam com água dentro de casa. Isso é um problema de saúde pública, um problema social, um problema técnico difícil de resolver, e principalmente financeiro, precisa ter recurso e disponibilidade para atuação imediata. Então essas famílias são atendidas em um primeiro momento com aluguel social e em um segundo momento vai receber o aluguel social até ter esse atendimento definitivo, que é o quê, conjunto habitacional, uma unidade habitacional fora de área de risco e que atenda as necessidades da família removida. Portanto senhora, em toda intervenção do Programa não removemos, não tiramos, não passa trator em cima, tem todo um trabalho social que a equipe da Rita Madureira, que é a Assistente Social Rita Madureira desenvolve dentro das áreas que é para esclarecer essas famílias e não causar insegurança ou qualquer outro problema maior, nós tentamos resolver. E nessa medida esse atendimento é feito. Satisfaz senhora? Sinir - Sr. Ricardo - Sim. Então toda família, já via de regra, toda família que é residente em uma área que vai haver obra de infraestrutura urbana via Programa Mananciais saiba que vai ter um local de plantão informando a todos o que vai ser feito, o que vai acontecer, inclusive dando a transparência que nós estamos dando aqui hoje. Nós estamos mostrando como vamos atuar, o nosso Plano, o que nós pretendemos, e nós queremos resolver o problema, e não passar o problema para vocês. Quanto à outra SP- Habitação Página 21

22 questão sobre aquisição de terras, nós estamos adquirindo. A Prefeitura tem feito decretos, criando ZEIS, criando possibilidades de desapropriação, tem a CDHU, que está trabalhando conosco é parte do Programa, Sabesp, Governo Federal e o Programa também constrói conjuntos habitacionais em áreas hoje disponíveis. E nós não podemos ocupar várzeas e criar mais problemas. Nas várzeas vamos fazer parques lineares, destinar um uso para a população do entorno aproveitar. Esse recurso não é único, recurso para isso tudo ele não é o único, recurso orçamentário Prefeitura. É um Programa tão grande, é uma situação tão difícil para o Município de São Paulo, que tem a participação do Governo Municipal, Governo Estadual, Governo Federal via PAC e Ministério das Cidades, Sabesp, Eletropaulo, Entidades outras da sociedade civil para somar esforços e conseguir de uma maneira equilibrada e harmônica resolver essas questões. A questão de ocupação de mananciais, degradação causadas por essas ocupações, ela vem se dando através do tempo. Nós precisamos ter em mente o seguinte, não vamos resolver todo o problema em 1 ano, não há recurso suficiente para isso, o que nós precisamos garantir, no meu modo de ver, é a continuidade das atividades. Se fizermos um pouquinho todo ano, vamos corrigir e estaremos próximos da solução final. Por isso que apresentamos o nosso Plano aqui, estamos fazendo um Plano para tentar enxergar o problema como um todo e ir resolvendo. E temos feito, de minha parte, nos últimos 15 anos, temos trabalhado de maneira muito intensa, muito forte nesse sentido, não é fácil, mas temos conquistado e conseguido avançar. Agora Moacir Gonçalves, por favor. Moacir - Bom dia a todos. Eu sou Moacir do MDM, Movimento de Moradia da Zona Sul, eu só queria colocar, o senhor já colocou suas posições, mas eu gostaria de colocar. Dentro do Plano Habitacional está incluído o Plano Ambiental, eu acho importante esse Plano Ambiental, mas tem um problema que não está colocado que é a questão das nascentes. Acho que a SP- Habitação Página 22

23 recuperação das nascentes, o mapeamento das nascentes principalmente da Capela do Socorro é importante dentro desse Plano Ambiental. E na questão do Plano Municipal de Habitação outra coisa que nós achamos importante estar colocando é a questão da mobilidade urbana, que leva em conta o transporte principalmente na nossa região. Então nesse Plano Habitacional se for feito um conjunto habitacional, façam que tenha um plano de transporte, é importante para desafogar o trânsito aqui que na nossa região, que é um problema. Então são essas duas sugestões. E a questão dos 4% eu queria dar uma sugestão principalmente para os Movimentos de Moradia da região, para que façam uma nova Audiência Pública para que nós aumentarmos esses 4%, 4% é pouco. Que seja discutido com a população, com os Movimentos Sociais esse aumento de 4% no orçamento de uma Prefeitura para a questão de habitação, o déficit é muito grande e acho que 4% é pouco e nós temos que aumentar isso aí, inclusive não só no município, mas na estadual e federal. E a questão do Minha Casa, Minha Vida, eu acho que tem que ser ampliado esse projeto porque é um projeto que tem dinheiro, que é do Governo Federal, para que possamos aumentar o nosso orçamento, é isso. Sr. Ricardo - É uma pergunta bastante complexa e com vários aspectos como solução. Primeiro do recurso federal, a arquiteta Violêta explanou muito bem que o Minha Casa, Minha Vida, esse programa foi revisto em função da cidade, das demandas da cidade de São Paulo, então está mais abrangente. Nós viemos de uma luta que se pensarmos que há 10 anos atrás não tínhamos a lei especifica da Billings e nem da Guarapiranga, e que nós conseguimos através de um trabalho intenso o município de São Paulo e mais o Governo do Estado, conseguiu essas leis especificas que agora permitem que sejam regularizadas, que as ocupações permaneçam que o problema possa ter uma solução razoável digamos assim, você vê que são conquistas, e essas conquistas elas vão acontecendo ao longo do tempo. Essa questão dos 4% sim é pouco, vamos melhorar SP- Habitação Página 23

24 isso, estamos lutando para que isso seja viável, nós estamos sempre procurando mais recursos. O governo federal tem atendido e temos em negociações conseguido alterar, adequar e melhorar os investimentos dentro da Cidade de São Paulo. Como eu falei para o senhor a todos, perdão não somente a ele, que temos o perímetro por sub bacias aqui no nosso Plano é integrado. Por quê? Porque tem diversos aspectos que entram, habitação, saúde, ensino, transporte público e necessidades outras da cidade e de qualquer bairro que temos que fazer um trabalho integrado de maneira que funcione. Parques, convênio com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente para possibilitar a efetuação de parques, administração de parques para coibir futuras reocupações e garantir que seja um local civilizado, um local agradável de se morar na região do mananciais, e não uma área degradada. Por isso a questão do meio ambiente nesse sentido é muito importante, que permite a recuperação total. E a habitação é um item, saúde é outro, ensino é outro, transporte é outro, acesso e tudo mais. Tanto isso que todo conjunto habitacional, todo terreno, toda remoção de famílias que sempre é necessário nas obras de urbanização nós procuramos levar o mais próximo do local de origem. Se tem terreno com possibilidade de desapropriação e edificação do lado é a preferência que nós damos, porque sabemos que toda família tem um histórico no entorno onde mora, no bairro em que mora. As crianças tem escola, tem posto de saúde, local de trabalho, onde é necessário manter essas relações. Então nós sempre procuramos no Programa, é uma parte do Programa importante essa questão da terra. Se fosse para tirar gente daqui para mandar para outro município, teria outra solução, mas lutamos pela cidadania, por vocês, aqui na região. Nós estamos falando da Capela do Socorro na Capela do Socorro, não estamos falando em qualquer outro lugar da cidade. (próxima pergunta de Simeão da Silva) Simeão - Bom dia a todos que estão aqui nessa reunião. Gostaria de falar também como vai o que estamos fazendo para melhorar a SP- Habitação Página 24

25 situação do transporte de São Paulo. Porque São Paulo está crescendo bastante inclusive com o nível de trabalho, pessoas que estavam desempregados há muito tempo se tinha 80 pessoas daquelas 80 hoje tem 60 trabalhando. E estão comprando alguns ônibus novos e colocando na rua para trabalhar, mas enquanto colocam o novo tiram o velho, então o pessoal está sofrendo porque aumenta o número de trabalhadores em São Paulo e os ônibus continuam os mesmos. Então gostaríamos de saber se isso tem condições de melhorar. Esse é um problema, o outro problema é sobre a poluição de São Paulo. Eliude- Senhor, nós estamos hoje aqui falamos do Plano Integrado e etc., do Plano Municipal de Habitação. Que está inserido em um contexto da cidade como um todo, a questão de transporte tem que ser melhorado, escola, ensino, saúde e etc., poluição também. Tudo isso nós buscamos e trabalhamos integrado tanto de perímetro para atuação geral nisso tudo. Mas hoje aqui nesse Fórum, gostaríamos de discutir habitação, o tema que nós conhecemos. Se o senhor perguntar aqui de transporte público, de solução eu vou conhecer um monte de coisas mas eu não sou a pessoa que tem a responsabilidade de trabalhar com isso, eu trabalho com habitação. Então eu só posso ter a competência pela habitação. E com transporte público o mesmo problema que o senhor sofre eu também sofro. (próxima pergunta de Eliude) Complicado esse nome aí não é? Bom dia a todos, eu sou presidente da Associação do Jardim Aristocrata, uma Associação que fica entre o Jardim Eliana, Jardim Lucélia, Grajaú, fica bem no miolinho ali, e são cerca de 300 famílias e cerca de 60 famílias mais ou menos estão em área de risco. Já estamos em processo de desapropriar as famílias, já foi pedido isso há 2 anos, tem companheiros aqui que estão nos ajudando a fazer esse processo. Hoje a minha fala aqui é mais em torno de reivindicação, para que as obras acelerem, para que a parte de SP- Habitação Página 25

26 saneamento que nós temos lá hoje, com ratos grandes enormes que parecem uns gatos, na nossa região e na nossa comunidade sejam eliminados através de um saneamento de qualidade. Outro ponto é o parque linear Aristocrata, alguns anos atrás começaram as obras desse parque e não foram terminadas até hoje, e está se tornando lá, falei até diretamente com o companheiro Helder que é aqui da nossa região, está se tornando um ninho de coisas ruins. Agora já está acontecendo a parte pior da situação que é roubo de carga jogando até no parque linear. As obras estão lá e até hoje não acabaram essas obras, então precisamos de um aceleramento e isso é uma reivindicação que estou fazendo, um apelo, um socorro para que nossas crianças não tenham, porque tem um campo de futebol dentro do parque linear aonde as crianças chegam para jogar de manhã e sempre encontram por lá camisinhas, sempre encontram lá carros queimados, sempre encontram lá cachimbos de crack. Então nós precisamos tomar certos tipos de atitudes e a Subprefeitura da Capela do Socorro imediatamente e dar prioridade a esse parque linear para que possamos ter um espaço de cultura e lazer e saneamento em nossa comunidade porque estamos precisando. Está tudo registrado na Subprefeitura, está tudo encaminhado, está tudo pedido, e nós estamos fazendo um apelo de socorro hoje para que esse processo seja o mais rápido possível e nós tenhamos qualidade de vida e sermos considerados dignamente como cidadãos. Obrigado. Eliude- Por parte do Programa Mananciais eu deveria dizer que nós temos próximo e englobando esse local, ele pertence a uma sub bacia portanto Jardim Eliana e aquela região tem previsão de execução de obra sim, urbanização, retirada e eliminação das áreas de risco existentes, dotando essa área de toda infraestrutura urbana, inclusive acabar com essa questão do gato e etc. Ratos! SP- Habitação Página 26

27 Dr. Helmer- Leonardo- Ratos também. Gato que eu falo é gambiarras, ligações clandestinas. Agora tem a questão dos ratos também que é a questão da saúde pública, tudo isso nós sabemos da existência e está falando de todo esforço para conseguir atuar. O parque linear está previsto na região, e tem também um parque que foi executado juntamente com o Verde e Subprefeitura que eu gostaria que o Doutor Helmer, se pudesse esclarecer. Eliude é o seguinte, nós tivemos um problema técnico na Subprefeitura à respeito da desapropriação do Parque Aristocrata que antigamente era um clube privado, e ele tem lá uma área dentro do clube dentro desse lote que foi invadida, houve uma invasão. Então tem uma demanda jurídica entre a propriedade e a invasão, e a Prefeitura teve que separar essa área para poder fazer a desapropriação com recursos que ela recebe do projeto executado aqui da Secretaria do Verde, porque esses parques são feitos, é uma obra da Secretaria do Verde, administrada e projetada por nós. Esse problema já foi solucionado, o DUP que o Decreto de Utilidade Pública e o pagamento para o clube já foi dividido dessa parte que tinha sido invadida e então existia esse problema legal. O recurso de 2010 foi destinado para aquela área e consequentemente ficou parado em função de realocar recursos para Isso também já foi solucionado pela equipe de projetos aqui da Subprefeitura e está encaminhando e nós vamos resolver com a maior brevidade possível porque aquilo é um dos 11 parques implantados aqui só na nossa região e isso tudo faz parte do conjunto de infraestrutura, de parceria porque afinal de contas tudo é Prefeitura. Muito obrigado. Senhor Leonardo? Bom dia, eu sou representante de uma escola da região do Jardim Gaivotas, nós representamos praticamente 7 mil alunos e eu sei que a discussão aqui é a questão da habitação mas acho SP- Habitação Página 27

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