O IMPACTO DA IAS 41 E O SEU VALOR RELEVANTE NAS EMPRESAS AGRÍCOLAS COTADAS. Ana Isabel dos Santos Martins. Rui Manuel Pais de Almeida

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1 95b O IMPACTO DA IAS 41 E O SEU VALOR RELEVANTE NAS EMPRESAS AGRÍCOLAS COTADAS Ana Isabel dos Santos Martins Rui Manuel Pais de Almeida Tânia Alves de Jesus Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa Área temática: b) Valoración y Finanzas Palavras-chave: Harmonização Contabilística, Activos Biológicos, Justo Valor, Valor Relevante. 1

2 O IMPACTO DA IAS 41 E O SEU VALOR RELEVANTE NAS EMPRESAS AGRÍCOLAS COTADAS RESUMO Este estudo tem como finalidade analisar se o modelo do justo valor dos activos biológicos se encontra a ser aplicado nas empresas cotadas do sector agrícola e de que forma e, ainda, apurar se a sua aplicação é relevante, averiguando sobre a sua utilidade aquando da tomada de decisão dos investidores. Após uma revisão dos principais conceitos e definições associados ao tema, enquadramento contabilístico e breve revisão da literatura investiga-se o impacto dos activos biológicos e das suas variações nas demonstrações financeiras de várias empresas agrícolas cotadas e que divulgam activos biológicos de acordo com as normas do IASB. Conclui-se que, apesar do impacto dos activos biológicos no Balanço ser significativo, os investidores parecem não ser sensíveis ao modo de mensuração desses activos uma vez que estes não apresentam valor relevante. Contudo, os investidores consideram o valor dos capitais próprios aquando da sua tomada de decisão, o que permite concluir que, o IASB alcançou em parte algum sucesso em atingir o seu objectivo de, com a aplicação das IFRS, disponibilizar informação que é útil para a tomada de decisão dos utentes que utilizam essa informação. ABSTRACT The goal of this study also involves analyzing whether fair value should be applied to listed companies in the agricultural sector and in what form, and also whether the application of fair value in the measurement of biological assets is relevant to the decision making processes of investors. We investigate the impact of biological assets and their variations in the financial statements of several agricultural companies, which publish their biological assets in accordance with IASB standards. We conclude that investors are not particularly sensitive to the method of measuring biological assets in the agricultural entities but are more interested in the financial performance of these entities seen in a more global view, i.e., investors' decisions are significantly influenced by the results and the property that they disclose. Keywords: Accounting Harmonization, Biological Assets, Fair Value, Value Relevant. 1. INTRODUÇÃO A adopção das normas do IASB pela União Europeia é já considerada um dos grandes eventos da história do reporte financeiro que tem feito com que este corpo normativo se torne como o modelo ou sistema contabilístico até agora mais aceite a nível mundial. No entanto várias críticas têm surgido. Por um lado, têm sido levantados aspectos relacionados com o facto deste modelo de normativo internacional dar preferência, por motivos económicos, ao modelo anglo-saxónico, abandonando antigas tradições contabilísticas (Whittington, 2005). Por outro lado, também têm sido apontados aspectos relacionados 2

3 com a diversidade contabilística vista como uma das principais barreiras que se coloca à análise internacional. O IASB preconiza o desenvolvimento de normas internacionais de contabilidade relevantes para a generalidade das empresas. Enquanto a maioria dessas normas são aplicáveis a um grande leque de diferentes actividades existem algumas muito específicas, apenas aplicadas a alguns sectores que têm de ser tratadas à parte, é o caso da norma da Agricultura, IAS 41. A IAS 41 traz consigo a obrigatoriedade da avaliação e divulgação dos activos biológicos e dos produtos agrícolas das empresas ao justo valor. Apesar do justo valor implicar um valor baseado no mercado e, embora existam mercados ao redor do mundo para muitos produtos agrícolas, continua a não haver mercado para a totalidade dos activos biológicos. Um activo biológico mensurado através do modelo do custo pode aproximar-se do justo valor quando uma pequena transformação biológica tiver ocorrido desde o início da vida do activo biológico. Claramente, cada tipo de activo biológico possui as suas características e ciclos de vida específicos, de forma que a questão também é subjectiva. Assim, caso pretendam usar o custo como parâmetro do justo valor, caberá às empresas e aos seus especialistas avaliar se a transformação biológica ocorrida foi pequena ou relevante. No entanto, quando essa transformação prosseguir, o justo valor terá de ser mensurado por um valor diferente do custo. O justo valor poderá ser relevante, mas não necessariamente de maior confiança. A fiabilidade versus relevância é uma das questões chave na informação financeira e um dos principais debates em curso continua a ser a transição do modelo do custo para o modelo do justo valor. Dado o contexto acima descrito, esta investigação pretende dar um contribuo para a sociedade académica e profissional, trazendo mais luz a este tema. Considerou-se uma questão contabilística relevante estudar a recente reforma e as mudanças nas regras de contabilidade e adopção das IFRS no que diz respeito ao registo contabilístico dos activos biológicos para as actividades agrícolas. Esta é uma questão que tem gerado muita controvérsia entre os vários agentes económicos envolvidos. Desta forma, esta pesquisa tem como objectivo geral: contribuir para a melhoria dos conhecimentos sobre o tratamento contabilístico dos activos biológicos nas entidades agrícolas. Por outro lado, os objectivos específicos deste trabalho passam por analisar se a aplicação do justo valor na mensuração dos activos biológicos tem valor relevante do ponto de vista dos investidores, sendo que a informação relevante é a informação que tem a capacidade de fazer diferença nas decisões dos investidores e que por isso pode afectar o valor de mercado da empresa Este artigo encontra-se dividido da seguinte forma: Após a introdução e enquadramento teórico segue-se a regulamentação contabilística e uma breve revisão da literatura. Por fim é apresentado o estudo empírico e as conclusões do estudo. 2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO Neste capítulo são apresentados de forma sucinta os conceitos mais relevantes relacionados com a agricultura e a actividade agrícola de forma a contextualizar a IAS 41. 3

4 2.1 Conceito de Agricultura De acordo com o IASB e conforme a IAS 41 a actividade agrícola define-se como "a gestão, efectuada por uma entidade, da transformação biológica de activos biológicos (animais vivos ou plantas) para venda, para produção agrícola (obtenção de produto colhido dos activos biológicos da entidade), ou para, transformação em activos biológicos adicionais. Para o IASB o conceito de actividade agrícola esgota-se no processamento do produto agrícola após a colheita 1, limitando, assim, a actividade agrícola à separação do produto agrícola do activo biológico que lhe deu origem ou pela cessação da produção (fim da vida útil) do activo biológico (Pires e Rodrigues, 2008). A exclusão do produto agrícola após o ponto de colheita significa que a norma não trata de actividades tais como a transformação das uvas em vinho ou da cana-de-açúcar em açúcar. De acordo com as Basis for Conclusions of IAS 41, o IASB, ainda considerou incluir esta actividade no âmbito da IAS 41, mas por fim concluiu que a mesma não seria diferenciada com suficiente clareza. Segundo a IAS 41, a principal característica que distingue a actividade agrícola, relativamente a outras actividades, é a obtenção de produtos decorrentes de transformação biológica, ou seja, através de processos de crescimento natural, degeneração, produção e procriação que resultem em alterações qualitativas ou quantitativas do activo biológico. É portanto necessário determinar em primeiro lugar se o activo biológico é consequência de um acto de gestão para poder ser considerado fruto da actividade agrícola. A gestão de alterações de activos biológicos tem aqui um papel decisivo. Terá de haver intervenção da entidade no processo de capacidade de alteração dos ditos activos, quer isto dizer que os animais vivos e plantas são capazes de transformação biológica por si só como é o caso dos pinheiros e eucaliptos que crescem numa serra apenas com sol, chuva e terra sem ninguém lhes tocar mas desta forma não podem ser mensurados como activos biológicos pois não houve intervenção da entidade para que crescessem e se desenvolvessem. Ainda de acordo com o mesmo normativo esta gestão visa facilitar a transformação biológica pelo aumento, ou, pelo menos, pela estabilização das condições necessárias para que o processo ocorra (por exemplo, níveis nutricionais, mistura, temperatura, fertilidade e luz). Neste contexto, também a pesca oceânica e a caça de animais selvagens não são consideradas actividade agrícolas de acordo com a IAS 41 porque são colhidas de fontes não geridas. Não obstante, para estes casos de transformação biológica poderem ser considerados activos biológicos reconhecidos, é condição necessária que os mesmos sejam controlados pela entidade como resultantes de acontecimentos passados, com um justo valor fiavelmente mensurado e que dos quais seja provável o influxo de benefícios económicos futuros. 3 - REGULAMENTAÇÃO CONTABILÍSTICA Uma vez apresentados os conceitos específicos relacionados com a actividade agrícola, segue-se uma breve descrição das várias etapas do tratamento contabilístico, preconizados pelo IASB e pelo normativo português sobre este sector. 1 O produto agrícola que uma entidade tenha colhido proveniente dos seus activos biológicos é mensurado, no reconhecimento inicial, pelo seu justo valor menos os custos estimados no ponto de venda, na altura da colheita. Este será o custo dos inventários à data de aplicação da respectiva IFRS (IAS 2 Inventários). 4

5 3.1 IASB IAS 41 Agricultura O projecto de norma sobre a agricultura deu origem, em Dezembro de 2000, à aprovação da International Accounting Standard nº 41 Agriculture. Nos termos desta norma, os activos biológicos e produtos agrícolas devem ser reconhecidos quando: Uma entidade controla um activo como consequência de acontecimentos passados, seja provável que benefícios económicos futuros associados a esse activo fluirão para a entidade, e o justo valor ou custo do activo possa ser mensurado com fiabilidade. A mesma norma diz ainda que os activos biológicos devem ser mensurados no reconhecimento inicial e em cada data de relato subsequente pelo seu justo valor menos os custos estimados no ponto de venda, excepto quando o justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade. Na revisão anual das IFRS, emitida em Maio de 2008, o IASB reformulou o termo "custos de venda" anteriormente utilizado nesta norma para custos no ponto de venda de forma a criar consistência com outras normas 2. O Conselho decidiu que "custos no ponto de venda" e "custos de venda" significavam a mesma coisa no contexto da IAS 41, ou seja, os custos no ponto de venda incluem comissões a corretores e negociadores, taxas de agências reguladoras e de bolsas de mercadorias e taxas de transferência e direitos. Os custos no momento de venda excluem os custos de transporte e outros necessários para levar os activos para o mercado. Existe alguma polémica relativamente a este entendimento, que é abordada nas Basis for Conclusions of IAS 41, argumentando-se por um lado que os custos no ponto de venda não deveriam ser deduzidos num modelo de justo valor, na medida em que se pode estar a criar uma estimativa tendenciosa de cálculo dos fluxos de caixa esperados. Por outro lado, e foi este o entendimento do Conselho, defende-se que a quantia escriturada de um activo deve representar os benefícios económicos que se espera venham a fluir para a entidade e dessa forma dever-se-á ter em conta a dedução dos custos estimados no ponto de venda para evitar o adiamento do reconhecimento dessa perda. De acordo com a IAS 41 há uma presunção de que o justo valor pode ser mensurado com fiabilidade para um activo biológico. Esta presunção somente pode ser refutada no reconhecimento inicial. Embora o justo valor possa não estar disponível no momento do reconhecimento inicial, nada impede que por exemplo, se abra um mercado activo para esse bem, sendo que em tais circunstancias esses activos biológicos são mensurados pelo justo valor menos os custos estimados no ponto de venda a partir do momento em que a medida fiável do justo valor se torne disponível. No cenário inverso, no entanto, uma entidade que tem os seus activos biológicos mensurados ao justo valor menos os custos estimados no ponto de venda não pode reverter para um modelo de custo mesmo que uma medida fiável do justo valor deixa de estar disponível. Assim sendo, a mensuração pelo custo só é admissível quando uma medida fiável do justo valor não está disponível no momento do reconhecimento inicial. Quanto à produção agrícola, a IAS 41 presume que o justo valor no ponto de colheita seja sempre mensurável. A IAS 41 especifica ainda que o justo valor tem em conta a localização de um activo e a sua condição presente. Assim, é relevante o impacto dos custos de transporte na medição do justo valor. Por 2 Nomeadamente com a IFRS 5 - Activos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas e com a IAS 36 - Imparidade de Activos. 5

6 exemplo, o justo valor do gado numa fazenda é o preço do gado no mercado relevante menos o transporte e outras despesas, para levar o gado da fazenda para esse mercado. O requisito para a mensuração do justo valor de ter em conta a localização de um activo parece contradizer o parágrafo da mesma norma onde se afirma que "os custos no ponto de venda excluem os custos de transporte e outros necessários para levar os activos para o mercado". Esse esclarecimento é também dado pelas Basis for Conclusions of IAS 41 que determina que os custos para vender excluem despesas de transporte e outros necessários para levar os activos para o mercado, porque esses custos já foram considerados na determinação do justo valor. Assim, esta norma visa assegurar que os custos de transporte são reconhecidas apenas uma vez e não que eles são ignorados. Este requisito para medir os activos biológicos, tendo em conta os custos de transporte na determinação do justo valor, bem como os custos futuros para vender, muito provavelmente resultarão numa perda na aquisição de activos biológicos. A norma estabelece também como base apropriada para determinação do justo valor de activos biológicos e produtos agrícolas a utilização dos preços praticados nos mercados activos desses produtos, sempre que esses mercados existam. O justo valor dos activos biológicos para produção é determinado através da utilização do método dos fluxos de caixa descontados como uma técnica de valorização. O justo valor destes activos é derivado dos fluxos de caixa esperados dos produtos agrícolas resultantes. Se, por outro lado, os preços de mercado não estão disponíveis para um activo biológico na sua localização e condição presentes, então, de acordo com a IAS 41, o justo valor deve ser estimado com base no valor presente dos fluxos de caixa líquidos esperados do activo descontados a uma taxa antes dos impostos determinada pelo mercado corrente. 3.2 PORTUGAL NCRF 17 Agricultura A NCRF 17 Agricultura teve por base o conteúdo da IAS 41, não existindo diferenças significativas entre si. 4 REVISÃO DA LITERATURA Este capítulo contempla a revisão da literatura e apresenta os estudos que relacionam os activos biológicos com (i) o modelo do custo, (ii) o modelo do justo valor e por fim, (iii) o seu valor relevante. 4.1 Activos biológicos pelo custo De acordo com a literatura sobre esta temática, a natureza da actividade agrícola torna o modelo do custo num método de muito difícil aplicação. O estado físico dos activos biológicos normalmente muda ao longo do tempo, ou seja, eles crescem, amadurecem, engordam. Além disso, a sua quantidade não depende apenas da compra e venda, mas também é determinada por processos como a procriação, o crescimento e a morte. Portanto, muitos activos biológicos num determinado momento no tempo, normalmente são 6

7 substancialmente diferentes de como eram quando adquiridos tornando o modelo do custo num método de difícil aplicação para o sector agrícola. Esta ideia é partilhada por Slof e Argilés (2001) que defendem que dado que os activos biológicos se alteram ao longo da sua vida, então o modelo do custo acaba por não reflectir o seu valor actual. Estes autores entrevistaram os responsáveis duma empresa agrícola de processamento de aves de capoeira que valorizava os seus activos biológicos de acordo com o seu peso e com o preço de compra do frango porque se sentiam incapazes de encontrar uma solução satisfatória para a atribuição dos custos de processamento comuns. Estes entrevistados, na generalidade, defenderam que o cálculo do valor do custo histórico para o gado era considerado por eles como muito difícil e problemático. Embora alguns autores tenham feito sugestões para superar algumas das dificuldades enunciadas (Launay et al., 1971; Alonso et al., 2008), vários outros, concluíram que os custos históricos não são, por norma, muito informativos para os utentes da informação financeira e as atribuições dadas aos activos individuais são necessariamente muito arbitrárias, na maioria dos casos (Lewis e Jones, 1980; Kroll, 2003; Sturgess, 1994). Apesar do facto de que esta situação tem sido reconhecida, a agricultura não foi uma excepção na preferência dos organismos de normalização para a avaliação do modelo do custo. Por exemplo, o normativo contabilístico nacional francês (anterior às IFRS), seguia escrupulosamente o princípio do modelo do custo baseado no custo histórico. Também o AICPA (1996) e o Canadian Institute of Chartered Accountants (CICA, 1986) recomendaram o princípio do modelo do custo como a principal referência para a avaliação dos activos, embora estes institutos também reconhecessem haver situações excepcionais em que o valor de realização poderia ser considerado como uma melhor alternativa. Outro autor, Burnside (2005), no seu estudo sobre as florestas suecas, defendeu que o custo a que foram compradas algumas dessas florestas há 150 anos atrás não dizia muito sobre o valor desses activos biológicos hoje. No entanto um dos auditores que entrevistou defendeu convictamente a utilização do modelo do custo face ao justo valor pois este fornece um valor mais fiável, que não permite interpretações subjectivas e principalmente porque em sua opinião o custo é 100% de confiança na medida em que resulta de um acontecimento passado e como tal já está realizado, é imutável. O auditor justificou-se com a sua profissão fazer dele um indivíduo cauteloso e defensor dos métodos contabilísticos mais conservadores. Outro estudo, de Epstein e Jermakowicz (2007) apresenta as vantagens e desvantagens aquando da mensuração de activos biológicos pelo método do modelo do custo. Para estes autores, este critério de mensuração é desvantajoso quando o processo produtivo agrícola se prolonga por diversos períodos, sendo os respectivos ganhos apenas reconhecidos em alguns destes períodos, muitas vezes com um desfasamento considerável entre eles. O reconhecimento do rédito apenas quando o activo é comercializado poderá conduzir a uma distorção grosseira das DFs, dado não existir um correcto balanceamento entre perdas e ganhos. É efectuada uma analogia aos contratos de construção, reconhecidos e mensurados pelo método da percentagem de acabamento (IAS 11 Contratos de construção), isto é, as entidades devem procurar mensurar os seus activos biológicos, assegurando-se que, tal como ocorre no registo contabilístico dos referidos contratos, existe o reconhecimento de gastos e ganhos decorrentes da actividade operacional da entidade, dando a cada período a sua importância no processo produtivo. Por outro lado, consideram que a principal vantagem decorrente da utilização deste método prende-se com a sua inequívoca fiabilidade. 7

8 Por outro lado, de acordo com Medeiros (2009), comparativamente com a utilização do justo valor, o modelo do custo é mais fiável, aquando do reconhecimento e mensuração de activos biológicos, cujo processo produtivo se inicia e finaliza dentro do mesmo período económico, não existindo as imprecisões e subjectividade inerentes aquando da mensuração ao justo valor. 4.2 Activos biológicos pelo justo valor A IAS 41 rompe com a tradição do modelo do custo na mensuração dos activos biológicos e transforma o justo valor em regra em vez de excepção. Também o IASB com a emissão da IAS 41 considera o justo valor uma melhor base para a avaliação dos activos biológicos e dos produtos agrícolas face ao custo histórico. O preço de mercado é o indicador por excelência do justo valor quando os mercados para activos biológicos existem e, actualmente, já existem mercados activos para a maioria dos activos biológicos onde se pode obter com relativa facilidade e simplicidade o justo valor. A autora Burneside (2005) concluiu que algumas das vantagens da aplicação da IAS 41, de acordo com os seus entrevistados, foram: (i) estar mais próximo da verdade (face ao modelo do custo), (ii) o grande aumento do valor do activo biológico, (iii) dar uma imagem mais real e verdadeira do valor da empresa, e (iv) permitir uma melhor comparabilidade. Quanto às desvantagens, estes apontaram para: (i) o facto de ser baseado em hipóteses e estimativas, (ii) a subjectividade que dá espaço a interpretações que possam ser pouco ortodoxas, (iii) a dificuldade de fazer estimativas exactas, (iv) os grandes valores podem ser agora incluídos nas DFs aumentando o risco do investidor não achar credível que o valor dos activos sofra permanentes variações, principalmente quando os resultados baixam. Por outro lado e, de acordo com a European Accounting Association (EAA, 2009), no debate sobre a conveniência da mudança da contabilidade do modelo do custo em direcção ao modelo do justo valor, ainda prevalece uma reclamação contra a exigência da IAS 41 e do justo valor para os activos biológicos. Na sua pesquisa constatou que o uso do justo valor para os activos biológicos não prevê diferenças significativas de proveitos e receitas, nem aumenta a sua volatilidade, nem provoca diferenças de rentabilidade nem de manipulação dos valores contabilísticos. Os fluxos de caixa esperados não são menos previsíveis com o justo valor de activos biológicos do que o eram com o modelo do custo. Por conseguinte, não há diferenças relevantes de informação sob o justo valor dos activos biológicos em relação ao custo histórico. Pelo contrário, a maioria dos seus testes apenas revelaram uma maior capacidade de previsão dos ganhos futuros, com o justo valor. Outras diferenças entre a aplicação dos dois métodos foram encontradas nos valores e na volatilidade dos activos. Sob o justo valor, os valores registados dos activos são significativamente mais elevados, enquanto que sua volatilidade é menor. O justo valor evita desta forma as complexidades exorbitantes de cálculo do custo dos activos biológicos para as explorações de pequena dimensão do sector agrícola. Portanto a avaliação, pelo justo valor dos activos biológicos, parece ser um método de avaliação útil e simples, quando os preços de mercado fiáveis existirem. Desta forma obter-se-á um uso mais generalizado e simples da contabilidade no sector agrícola. A PriceWaterhouseCoopers publicou em 2008, um estudo sobre mensuração de florestas para extracção de madeira de acordo com a IAS 41. Da análise efectuada verificaram e concluíram que: 8

9 - cerca de 95% das empresas analisadas aplicam o método do apuramento do justo valor, calculado através do valor presente dos fluxos de caixa futuros. Cerca de metade das empresas (situadas na Europa, África do Sul e Austrália) utilizam o valor corrente do mercado (não ajustado ao estado actual do activo) para determinar o valor dos fluxos de caixa, enquanto que as restantes (situadas na Europa e na África do Sul) efectuam estimativas, tendo em consideração as taxas de crescimento dos activos. - apenas 21% das empresas (situadas na África do Sul e Austrália) utilizam os preços de mercado para mensurar os activos em causa. A determinação do justo valor desta forma está relacionada com o período de produção, que varia entre 5 a 20 anos, sendo classificadas como "maduras" quando atinjam idade superior a 5 anos - o modelo do custo é utilizado por 37% das empresas (localizadas na Europa e na Austrália), quando se trata de plantações recentes (imaturas), sendo o valor apurado considerado como muito próximo do seu justo valor. Este critério também é utilizado quando não existem determinados elementos essenciais à mensuração pelo justo valor, tais como preços de mercado, taxas de crescimento e o método para apurar as quantidades/volume. - apenas 47% das empresas divulgam a taxa de desconto utilizada e o método de cálculo, sendo que as restantes nada referem. A maior parte das empresas utilizou a modelo do custo médio ponderado do capital (WACC 3 ) para determinação da taxa de desconto a apurar. - por último, é efectuada uma referência aos custos de replantação, sendo que apenas as empresas portuguesas e suecas, divulgam, explicitamente, que incluem estes custos na determinação dos fluxos de caixa futuros. 4.3 Valor relevante dos activos biológicos Quanto à análise do valor relevante dos activos biológicos, ou seja de que forma a aplicação do justo valor traz informação relevante para os utentes da informação financeira, é possível encontrar na literatura diferentes opiniões. Numa entrevista sobre o Agronegócio e a Convergência para as IFRS que ocorreu no Brasil em 2009, foi dito que para a maioria dos investidores, a aplicação da norma internacional IAS 41 significará, numa primeira fase, o aumento da instabilidade das contas das empresas e, que além disso, no primeiro ano de adopção, espera-se que o património aumente, uma vez que tais bens estavam registados pelo custo. As oscilações no valor dos activos biológicos, seja pelo desenvolvimento das culturas ou engorda dos rebanhos, serão ajustadas aos resultados da empresa. "A empresa reconhece um ganho que já aconteceu, mas cuja realização financeira ainda não foi finalizada", explicou Cajazeira, sócio e especialista em mercados de capitais da PricewaterhouseCoopers nessa entrevista. Um dos sócios da Ernst & Young, Paul Sutcliffe, chamou a esse efeito "antecipação de receitas". A regra para os activos biológicos é bastante semelhante às recomendações do IASB para os activos e passivos financeiros: os ajustes de valor de mercado transitam via resultados. "O investidor precisa entender que a volatilidade que agora será divulgado nas demonstrações financeiras já existia na empresa, só não aparecia tanto nos 3 WACC que, em inglês, significa Weighted Average Cost of Capital. 9

10 resultados", enfatizou Nelson Carvalho, presidente do conselho consultivo do IASB a propósito da entrada em vigor da IAS 41. O especialista da PricewaterhouseCoopers, anteriormente mencionado, destacou ainda que, além da volatilidade originada pelo desenvolvimento do activo biológico, as empresas também estarão sujeitas a reflectir nas DFs fenómenos que não dominam, como alterações climáticas e alterações de qualidade nos produtos, que podem ter impacto positivo ou negativo sobre o valor desses bens. Neste contexto e, conforme referido anteriormente, existem argumentos contra o método do custo que defendem que este não fornece informações que sejam relevantes para os investidores. Um dos motivos possíveis para esta teoria consiste no facto de que os activos biológicos registados pelo modelo do custo podem referir-se a operações que podem ter ocorrido há um ano ou há dez anos atrás. Desta forma, o valor de aquisição do activo biológico pode estar desactualizado e, portanto, representa um Balanço que não mostra a posição financeira real da empresa. (Burnside, 2005). Segundo Williamson (2003), a contabilidade com base no modelo do custo só está interessada na alocação de custos e não no valor actual do activo. Assim, divulga o seu custo de aquisição e a sua amortização no ano seguinte, mas ignora a possibilidade de que o valor actual de mercado do activo pode ser superior ou inferior ao valor divulgado. No âmbito da base de mensuração ao custo histórico e para actualizar o valor de inventário para o seu valor realizável líquido, temos como resultado: (i) um movimento descendente no valor de realização do inventário abaixo do custo é reconhecido imediatamente, por via da amortização e/ou da perda por imparidade; e (ii) um movimento ascendente do valor de realização do inventário não é reconhecido até que o stock seja vendido. Como os investidores são os principais utilizadores das DFs, deve ser dada prioridade aos seus interesses, ou seja, perceber se eles preferem a utilização do modelo do custo ou o do valor de mercado. Para Cormier e Magnan (2010) as evidências empíricas mostram que os investidores querem ambas as medidas. Eles querem obter informações confiáveis e transparentes ao valor de mercado para determinar o real valor do seu investimento. No entanto, eles também querem relatos ao custo o que ajuda a determinar se os órgãos de gestão cumpriram com as funções que lhes foram confiadas. Portanto, os activos e passivos devem ser reconhecidos e reportados pelo valor de mercado e essas medidas devem ser fiáveis, verificáveis e transparentes, não devendo ser tomadas à custa do abandono da informação do histórico de custos. Um processo pode ser criado e implementado por forma a que o custo histórico e o valor de mercado sejam relatados lado a lado, o que reforçará a relevância, a fiabilidade e a comparabilidade. Além disso, algumas acções devem ser tomadas para eliminar as actuais limitações na contabilidade baseada nos valores de mercado. O método do custo ignora o valor pelo qual o activo pode ser vendido num mercado aberto (o justo valor), até ao momento em que o activo é efectivamente vendido. A empresa relata o activo no seu balanço, ao custo de aquisição menos qualquer depreciação acumulada ou perda por imparidade acumulada. No momento da venda, a empresa regista um ganho ou uma perda em relação ao custo de aquisição desse activo menos as depreciações e perdas por imparidade, se aplicáveis. Enquanto todas as empresas estiveram obrigadas a seguir o princípio do modelo do custo, os usuários das DFs sempre compreenderam os valores dos activos da mesma forma, isto é, o preço pago inicialmente pelo activo (menos qualquer amortização e perda por imparidade, quando aplicáveis). Mas o cenário actual encontrase muito longe dessa realidade. 10

11 De acordo com a Estrutura Conceptual, o modelo contabilístico do custo tem por base a mensuração ao custo histórico, quer isto dizer que, por exemplo no caso dos activos os mesmos são inicialmente registados pelo preço dado para os adquirir no momento da sua aquisição. Mas para que seja útil, a informação financeira também deve ser fiável. No entanto, o preço de aquisição não constitui necessariamente informação relevante. Se um terreno que foi comprado há 20 anos pode valer muito mais do que mostra o balanço, então da mesma forma um edifício comprado há muitos anos e registado no balanço pelo seu custo original não reflecte o preço de mercado actual (Burnside, 2005). Por esta razão, muitos dos utilizadores das DFs argumentam que o preço de mercado, ou o justo valor, deve ser usado aquando do relato da informação financeira (Cormier e Magnan, 2010). Neste contexto, o justo valor é mais relevante, mas não é necessariamente de maior confiança. Vendendo o mesmo item em leilões diferentes haverá uma ampla gama de ofertas vencedoras para o mesmo item, e até mesmo avaliadores profissionais defenderão que o valor de um activo se encontra dentro de um intervalo de preços em vez de lhe atribuírem um valor definido. Essas diferenças podem envolver o uso futuro do activo, as suposições sobre a sua vida útil e até mesmo de obsolescência. Com tantas indefinições, profissionais, avaliadores, opiniões, e julgamentos envolvidos, embora o preço de mercado, ou o justo valor, de um activo possa ser mais relevante, é ao mesmo tempo menos confiável. A fiabilidade versus relevância é uma das questões chave na informação financeira e um dos principais debates em curso é: a transição do modelo do custo para o modelo do justo valor. Cormier e Magnan (2010), afirmam que actualmente ainda existem normativos nacionais que não permitem o registo do valor de um activo ao preço de mercado, mas os mesmos profissionais são obrigados a divulgar quando um activo é significativamente prejudicado de alguma. Estes princípios são muito assentes no conservadorismo e na fiabilidade uma vez que os recursos poderiam ser elaborados de forma a exagerar a situação financeira da empresa. Outros países porém, registam os seus activos ao valor de mercado. Para Pasqual, Kowalski e Eyerkaufer (2006), ao método do custo também são apontadas vantagens e desvantagens. As vantagens mais referidas são: (i) o registo ao custo de aquisição é fácil de obter, e (ii) não se registam ganhos até que estes sejam realizados. Quanto às desvantagens, as mais referidas são: (i) as DFs não dão nenhuma indicação do valor de mercado dos activos de uma empresa, (ii) não se registam os custos de oportunidade de utilização dos activos mais antigos, registados há muitos anos, e (iii) não medem a perda de valor dos activos monetários, como resultado da inflação. Concluindo, o abandono do modelo custo é um grande desafio que se coloca às empresas do sector agrícola. Por um lado o dinamismo empresarial e por outro a crescente exigência por parte de todos os utilizadores (em especial os investidores) por uma informação contabilística mais relevante, a valores de mercado, com vista à tomada de decisões, vieram colocar em evidência as insuficiências dos registos com base no modelo do custo (apesar da maior fiabilidade) no cumprimento dos objectivos das demonstrações financeiras. A adopção do modelo do justo valor nos activos biológicos e produtos agrícolas no momento da sua colheita justifica-se pela sua natureza e características específicas. Mas para que produza os efeitos desejados é necessário que o mesmo seja mensurado com fiabilidade (o que nem sempre acontece). 11

12 Caso contrário conduz à subjectividade e por conseguinte à manipulação dos registos contabilísticos, impossibilitando um retrato da realidade económica da empresa. 5 ESTUDO EMPÍRICO Neste capítulo analisar se o modelo do justo valor se encontra a ser aplicado nas empresas do sector agrícola que divulgam activos biológicos e que preparam as suas demonstrações financeiras de acordo com as IFRS, mais especificamente de acordo com a IAS 41 e de que forma o fazem. De acordo com esta norma as empresas são obrigadas a divulgar e a descrever no ABDR o ganho ou a perda agregada, que surjam durante o período corrente aquando do reconhecimento inicial dos activos biológicos e que surjam da alteração do justo valor menos os custos estimados no ponto de venda de activos biológicos. Neste contexto, desenvolveu-se para este estudo, um objectivo principal e outro secundário, como se segue: o objectivo principal é examinar qual foi o impacto, em termos globais, que os activos biológicos divulgados nas demonstrações financeiras tiveram nos valores do capital próprio e do resultado líquido das entidades; o objectivo secundário é examinar se o impacto dos activos biológicos divulgados nas demonstrações financeiras, ao nível do capital próprio e do resultado líquido, teve ou não valor relevante. 5.1 Desenho da Amostra Para a amostra deste estudo empírico foram seleccionadas algumas das empresas que se encontrem cotadas nas bolsas de valores da Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Malásia, Noruega, Polónia, Portugal, Suécia e Suíça, que se dediquem à actividade agrícola e, que divulguem activos biológicos de acordo com as normas do IASB. Esta análise incidiu sobre os seus Relatório de Contas de 2008, que eram os mais recentes, disponíveis, à data do início deste estudo. Foram excluídas as empresas que apenas comercializam produtos agrícolas resultantes de processamento após colheita. Foi usada uma amostra total de 45 empresas, num total de 86 observações. 5.2 Metodologia e Hipóteses Para efeitos de recolha de dados para a amostra em primeiro lugar, foram identificadas as empresas agrícolas cotadas e de seguida identificaram-se as bolsas de valores e os respectivos países em que estas empresas se encontram cotadas. Procedeu-se à exclusão de todas as empresas que não adoptam as normas do IASB. Efectuou-se a recolha e análise das DFs referentes ao período findo no final do ano de 2008 ou, no caso das empresas com ano contabilístico diferente, as correspondentes ao período findo durante o ano de Por fim procedeu-se à recolha do valor da cotação das acções seis meses após a data de fecho dos relatórios de contas das referidas empresas e também à recolha do número de acções em circulação, à data de fecho. 12

13 5.2.1 Questões de investigação No que respeita ao estudo empírico, as questões de investigação que lhe serviram de base deverão tomar em consideração, por um lado, o objectivo principal da presente investigação que consiste em averiguar qual o impacto dos activos biológicos sobre o capital próprio e sobre o resultado líquido das entidades. Por outro, averiguar se esse impacto tem valor relevante. Como tal a primeira questão de investigação é a seguinte: (1) Será que o valor dos activos biológicos tem impacto significativo no balanço e na demonstração dos resultados? Uma vez que a escolha da amostra teve como base a análise dos modelos de valorização que se encontram a ser aplicados nas empresas do sector agrícola, que divulgam activos biológicos, que preparam as suas demonstrações financeiras de acordo com a IAS 41 e, de que forma o fazem; pretendese então averiguar se essa valorização, apresentada nas DFs e reflectidas no Activo e no Resultado Liquido, tem poder explicativo quanto ao valor de mercado das empresas seleccionadas. Assim sendo, coloca-se a segunda questão desta investigação: (2) Será que as variáveis Capital Próprio, Resultado por Acção, Activos Biológicos e Valorização dos Activos Biológicos têm poder explicativo em relação ao valor de mercado da empresa? Modelos de regressão linear Recorrermos a modelos de regressão linear Teste da associação entre os valores do capital próprio e resultado residual Para responder à segunda questão, foi utilizado o modelo de Regressão Linear tendo por base o Modelo de Ohlson (1995). Apesar deste modelo ter sido desenvolvido numa perspectiva de medição da eficiência do mercado de capitais tornou-se bastante aplicado na investigação positivista em contabilidade 4. A sua construção teórica adaptada a esta investigação específica, consubstancia-se na Equação 5.3.1: MV i, t+6 =? 0 +? 1 BVE i,t +? 2 EPS i,t +? i,t (5.3.1) Teste da associação entre valor do capital próprio, resultado residual e valor dos activos biológicos Com o objectivo de tentar apurar a relação existente entre o valor de mercado da empresa (Cotação), o valor do Capital Próprio, o valor dos Activos Biológicos e o valor do Resultado por Acção, estimou-se uma 4 Existem algumas vozes críticas relativas à aplicação abusiva do Modelo de Ohlson (e suas desagregações) na investigação positivista da contabilidade pelo facto deste ser um modelo desenvolvido numa perspectiva economicista. No entanto desconhece-se até ao momento o desenvolvimento de outros modelos mais eficazes que tenham a capacidade de medir a sensibilidade e casualidade (relação causa-efeito) entre os valores contabilísticos e os valores de mercado de uma dada empresa. 13

14 segunda equação, a Equação 5.3.2, que se complementa com o Quadro 5.4 onde se enunciam as definições de cada uma das variáveis: MV i, t+6 =? 0 +? 1 BVE i,t +? 2 EPS i,t +? 3 BA i,t +? i, (5.3.2) Quadro Error! No hay texto con el estilo especificado en el documento..1 Definição das variáveis do 2º modelo de regressão linear MV i,t+6 Valor de mercado da empresa, 6 meses após a data de fecho dos ABDR, por acção (market value per share)? 0 Ordenada na origem BVE i,t EPS i,t BA i,t Valor do capital próprio de acordo com as IFRS, por acção (book value equity per share). Valor do resultado residual de acordo com as IFRS, por acção (earnings per share) Valor dos activos biológicos no balanço de acordo com as IFRS, por acção (biological assets per share)? i,t Valor residual ou erro do modelo, por acção (error term per share) Teste da associação entre valor do capital próprio, resultado residual, valor dos activos biológicos e variação dos activos biológicos Por concluir os testes e, também com o objectivo de averiguar sobre a relação entre o valor de mercado da empresa (Cotação), o valor do Capital Próprio, o valor dos Activos Biológicos evidenciados no balanço, o valor das Variações dos Activos Biológicos evidenciados na demonstração dos resultados, e o valor do resultado residual (Resultado por Acção), estimou-se uma terceira equação, a Equação 5.3.3, que se complementa com o Quadro 5.5 onde se enunciam as definições de cada uma das variáveis: MV i, t+6 =? 0 +? 1 BVE i,t +? 2 EPS i,t +? 3 BA i,t +? 4 VBA i,t +? i,t (5.3.3) Quadro Error! No hay texto con el estilo especificado en el documento..2 Definição das variáveis do 3º modelo de regressão linear MV i,t+6 Valor de mercado da empresa, 6 meses após a data de fecho dos ABDR, por acção (market value per share)? 0 Ordenada na origem BVE i,t Valor do capital próprio de acordo com as IFRS, por acção (book value equity per share). EPS i,t BA i,t VBA i,t Valor do resultado residual de acordo com as IFRS, por acção (earnings per share) Valor dos activos biológicos no balanço de acordo com as IFRS, por acção (biological assets per share) Valor da variação dos activos biológicos no resultado liquido de acordo com as IFRS, por acção (variation of biological assets per share)? i,t Valor residual ou erro do modelo, por acção (error term per share) Hipóteses A validação destes três modelos e consequente apuramento do valor relevante das variáveis será testado através das seguintes hipóteses, adaptadas às três equações de acordo com as variáveis utilizadas em cada uma delas: 14

15 H 0 = As variáveis Capital Próprio, valor dos Activos Biológicos, variação dos Activos Biológicos e Resultado por Acção não explicam a variação do valor de mercado da empresa. H 1 = Existe pelo menos uma variável (Capital Próprio, valor dos Activos Biológicos, variação dos Activos Biológicos ou Resultado por Acção) que explica as variações do valor de mercado da empresa. Da aplicação destas hipóteses poderemos medir a sensibilidade de cada uma das variáveis em relação ao valor de mercado da empresa, medido pelo preço das acções, testando deste modo a sua relevância. A rejeição da hipótese nula significará que pelo menos uma das variáveis independentes tem valor relevante em relação ao valor de mercado da empresa, medindo a sua relevância através dos resultados que se obterão ao nível da significância estatística dos coeficientes associados e derivados da aplicação do modelo de regressão. Análises semelhantes foram efectuadas por Gueifão (2007) e Jesus (2007), que entre outras questões, analisaram o valor relevante de algumas variáveis contabilísticas relacionando-as com o preço de mercado das empresas. 5.3 Resultados Estatística Descritiva A partir da análise efectuada às demonstrações financeiras das 45 empresas seleccionadas e para permitir tirar algumas conclusões pertinentes, directamente relacionadas com estatística descritiva, tomouse a opção de dividir a amostra em sete grupos diferentes. Esta organização foi uma opção do autor, apenas utilizada neste subcapítulo e teve por base possibilitar um melhor conhecimento da amostra no que diz respeito ao tipo de activos biológicos divulgados nos ABDR para cada uma das empresas e classificados de acordo com a sua actividade, são eles: Pesca inclui toda a indústria relacionada com a cultura, processamento, captura, preservação, armazenamento, transporte e venda de peixes vivos seja em alto mar ou em viveiros ou tanques. Alguns exemplos: bacalhau, salmão, sardinha; Pecuária inclui toda a indústria feita no campo que se dedica à arte ou aos processos técnicos usados na domesticação e criação de animais com objectivos económicos. Alguns exemplos: porcos, ovelhas, vacas, bois, galinhas, coelhos; Agropecuária resume o uso económico do solo para o cultivo da terra associado com a criação de animais, isto é, reúne em simultâneo o cultivo de plantas com a criação de animais; Florestas este ramo da indústria visa à produção de bens oriundos da floresta, ou do cultivo florestal para suprir a necessidade de replantação ou apenas para obtenção de madeira; Agricultura engloba todo o conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objectivo de obter alimentos, fibras, energia ou matérias-primas; Frutífera - inclui toda a indústria de árvores de fruta relacionadas com o cultivo e manutenção até ao momento da apanha da fruta; 15

16 Outros. No Quadro 5.6 apresenta-se a amostra distribuída por indústria e dividida em colunas entre os activos biológicos registados ao modelo do justo valor e os activo biológicos registados ao modelo do custo. Conforme se pode observar o sector da Pesca reúne o maior número de empresas agrícolas, tanto em termos absolutos como em termos percentuais, com uma representação de 13 do total das 45 empresas que representa aproximadamente 29% do total da amostra. Os restantes sectores recebem, mais ou menos nas mesmas proporções a diferença, ou seja, o sector da Agropecuária, Florestas, Frutífera e Agricultura encontram-se representados por 6, 7, 7 e 8 empresas respectivamente sendo que cada um deles se encontra representado em termos percentuais no intervalo dos 13% aos 18% do total da amostra. Os sectores menos significativos são o da Pecuária e Outros que no seu conjunto somam apenas 4 empresas equivalentes a pouco mais do que 8% do total da amostra. Quadro Error! No hay texto con el estilo especificado en el documento..3 Distribuição dos activos biológicos por indústria ACTIVOS BIOLÓGICOS INDÚSTRIA TOTAL DA AO JUSTO VALOR AO CUSTO TOTAL AMOSTRA % % % Agricultura 8 (17,78%) ,15 0 0, ,15 Agropecuária 6 (13,33%) ,53 0 0, ,53 Florestas 7 (15,56%) ,38 0 0, ,38 Frutífera 7 (15,56%) , , ,56 Pecuária 3 6,67%) ,42 0 0, ,42 Pesca 13 (28,89%) ,64 0 0, ,64 Outros 1 (2,22%) ,33 0 0, ,33 TOTAL 45 (100,00%) , , ,00 Analisando o mesmo quadro mas na óptica da mensuração dos activos biológicos e na forma como estes se encontram distribuídos pelos diferentes sectores de industria, verificou-se que, em termos percentuais, 99% das empresas seleccionadas utilizam o modelo do justo valor conforme protagonizado pela IAS 41 para a mensuração dos activos biológicos. O sector das Florestas é sem dúvida o mais significativo em termos percentuais destacando-se com 56% da amostra que equivalem a milhões de euros em termos absolutos num universo de milhões de euros, seguido do sector da Pesca com aproximadamente 20% que equivalem a milhões de euros. A mensuração pelo custo, apenas permitido como método alternativo pela mesma norma perante a incapacidade de mensurar fiavelmente o justo valor de um activo biológico no seu reconhecimento inicial, resume-se a menos de 1% do total da amostra, sendo este valor também bastante insignificante quando analisado em termos absolutos, representado por apenas 2 milhões de euros. Este modelo de valorização apenas foi identificado no sector das árvores de fruto. No entanto apesar destas empresas divulgarem as respectivas depreciações dos seus activos biológicos reconhecidos inicialmente pelo custo, contudo, em nenhum dos casos, foi explicado com detalhe o motivo da não utilização do modelo do justo valor no ABDR tal como prescrito pela IAS

17 Também de acordo com a IAS 41, uma entidade é encorajada a proporcionar uma descrição narrativa ou quantificada de cada grupo de activos biológicos distinguindo entre activos biológicos consumíveis (evidenciados no Activo Corrente) e de produção (evidenciados no Activo Não Corrente) ou entre activos biológicos maduros (ou adultos) e imaturos (ou juvenis). Esta norma aconselha ainda que esta divulgação se deve efectuar em primeiro lugar por grupo de activos biológicos e posteriormente dividir-se entre os activos adultos e juvenis. Esta descrição exaustiva serve de auxílio na avaliação da tempestividade dos fluxos de caixa futuros tornando a informação útil e atempada para os seus destinatários. Esta análise foi efectuada na amostra e os resultados obtidos constam no Quadro 5.7. Quadro Error! No hay texto con el estilo especificado en el documento..4 Divulgação dos activos biológicos por número de empresas DIVULGAÇÃO DOS ACTIVOS BIOLÓGICOS INDÚSTRIA Distinção Especificação Por grupo entre das de activos adultos/ quantidades juvenis TOTAL Agricultura Agropecuária Florestas Frutífera Pecuária Pesca Outros TOTAL Dos resultados observados verifica-se que 41 empresas do total da amostra divulgam os seus activos biológicos por grupos. No entanto é evidente que quanto mais detalhada deveria ser a informação, tal facto não se verifica para estas empresas pois, apenas 33 empresas quantificam os seus activos biológicos e esse número ainda decresce mais um pouco quando se aborda a exigência da norma para a divulgação narrativa do tipo de activos biológicos por idade ou por maturação, dado que apenas 26 das 45 empresas distingue a fase da vida em que se encontram os seus activos biológicos nas demonstrações financeiras à data de fecho. Contudo, todos os ABDR analisados divulgam, sem margem para dúvida, o tipo de activos biológicos detidos por estas 45 empresas. O Quadro 5.8 apresenta como os activos biológicos das 45 empresas observadas, se encontram distribuídos e classificados nos seus activos. Quadro Error! No hay texto con el estilo especificado en el documento..5 Distribuição dos activos biológicos não correntes e correntes ACTIVOS BIOLÓGICOS INDÚSTRIA Ao justo valor Ao custo TOTAL Não correntes Correntes Não correntes Correntes Agricultura Agropecuária Florestas Frutífera Pecuária Pesca Outros TOTAL

18 Atendendo à divisão dos activos biológicos entre activo não corrente e corrente que também é uma exigência da IAS 41, observa-se que todas as empresas que constituem a amostra assim o fazem com excepção de uma única entidade pertencente ao sector das árvores de fruto que divulgou os seus activos biológicos em separado, curiosamente esta empresa optou por dividir o total o seu activo em três grandes grupos: activo não corrente, activo corrente e activo biológico, como tal não se entrou em consideração com esse valor na elaboração deste quadro. Da análise deste quadro destaca-se o facto de no sector das Florestas a totalidade dos activos biológicos serem não correntes, esta situação resulta do facto de se tratarem de activos biológicos de regeneração própria e que não servem para ser colhidos como produto agrícola ou vendidos como activos biológicos, são na sua maioria árvores (pinheiros e eucaliptos entre outros) a partir das quais se obtém lenha, madeira, resina e outros produtos agrícolas enquanto essas árvores permanecem vivas. Em relação aos activos biológicos correntes, que são aqueles que não sejam activos biológicos de produção, podemos afirmar que o sector da Pesca domina a nossa amostra, provavelmente porque dada a actividade deste sector, o produto agrícola em causa é rapidamente perecível e como tal tem de ser escoado rapidamente. Tal facto é também justificado porque a maioria as empresas do sector de Pesca que constituem este estudo dedicam-se à pesca em alto mar, para consumo, sendo que por outro lado a parcela registada em activos não correntes do mesmo sector refere-se, na sua grande maioria, a viveiros de criação de peixe. No Quadro 5.9 apresentam-se um conjunto de dados estatísticos referentes aos Activos Biológicos, Activos Biológicos no Resultado Liquido, Resultados Liquido, Market Capitalization (total do Activo) e Capital Próprio (em valor absoluto). Quadro Error! No hay texto con el estilo especificado en el documento..6 Dados estatísticos referentes aos Activos Biológicos, Activos Biológicos no Resultado Liquido, Resultados Liquido, Market Capitalization e Capital Próprio INDÚSTRIA N.º de empresas Activos Biológicos Activos Biológicos no Resultado Líquido Resultado Líquido Market Capitalization Capital Próprio Agricultura Agropecuária Florestas ( ) Frutífera Pecuária Pesca ( ) Outros ( ) TOTAL ( ) Em relação à variável Market Capitalization, observa-se que o sector das Florestas se destaca de forma muito significativa, bem acima dos 50%, representado em termos de valor por milhões de euros face ao valor global de milhões de euros da mesma variável. Este resultado é interessante na medida em que o sector das Florestas não é o sector que reúne o maior número de empresas do total da amostra (mas sim o sector das Pescas, com 13 empresas) mas, e de acordo com os valores recolhidos, poderá afirmar-se que, o sector das Florestas reúne as maiores empresas deste estudo. 18

19 Complementarmente, e no que diz respeito à variável do Capital Próprio, continua a ser o sector das Florestas que lidera esta amostra. Por outro lado, é no sector da Pesca que se observam os resultados líquidos globais mais negativos e, no sector da Agricultura que se observam os maiores resultados líquidos. Esta variável é demonstrativa da performance empresarial destes sectores para o período analisado. Curiosamente, o Resultado Liquido apresentado no sector das Florestas é bastante contraditório face às duas variáveis anteriormente analisadas, visto ser negativo no valor de 378 milhões de euros. Enquanto uma análise às variáveis do Balanço destaca este sector de forma inquestionável pela positiva, por outro lado, ao se debruçar sobre as variáveis da Demonstração dos Resultados a realidade que se apresenta é bastante oposta pois e, apesar da variação dos activos biológicos no resultado liquido ser positiva, o resultado liquido em termos globais é negativo. Verifica-se por isso que os activos biológicos valorizaram no sector das Florestas durante o período analisado, mas esse ganho não permitiu às empresas deste sector um bom desempenho financeiro. Estes resultados são consistentes com Burnside (2005) que ao estudar a aplicação da IAS 41 nas florestas conclui no seu estudo que esses activos biológicos têm uma vida útil que atravessa vários períodos contabilísticos. Em todas as empresas de florestação estudadas por esta autora foi utilizado exclusivamente o valor presente de fluxos de caixa líquidos esperados e todos os gestores e auditores entrevistados expressaram a dificuldade que tiveram de valorizar este tipo de activos biológicos dada a falta de referências fiáveis para o fazerem, em parte porque têm de esperar 20 ou 30 anos para poder vender este tipo de activo e em parte porque os cálculos exigidos pela IAS 41 são assentes, na opinião deles, em estimativas altamente subjectivas. Os auditores que participaram neste estudo chegaram ainda a afirmar de forma unânime que, a IAS 41 não foi escrita para os países nórdicos cujas florestas chegam a viver mais de 100 anos. No Quadro 5.10 apresentam-se a média, mediana, máximo, mínimo e o desvio padrão do conjunto das 45 empresas seleccionadas com a informação estatística dividida por Capital Próprio, Resultado Liquido, Cotação das Acções (em valor absoluto) e Market Capitalization. Quadro Error! No hay texto con el estilo especificado en el documento..7 Dados estatísticos sobre o Capital Próprio, o Resultado Liquido, a Market Capitalization (total do Activo) e a Cotação das Acções (em valor absoluto) Capital Próprio Resultado Líquido Cotação*nº acções Market Capitalization Média Mediana Máximo Mínimo ( ) Desvio Padrão Procedendo agora a uma análise mais dentro da estatística descritiva e, como se pode verificar através do Quadro 5.10, a variável que corresponde à Market Capitalization, em termos médios e para toda a amostra é de milhões de euros (e o desvio padrão de milhões de euros), com um máximo de milhões de euros e um mínimo de milhões de euros. A coluna da cotação multiplicada pelo número de acções revela que, em termos médios, os valores de mercado das empresas deste estudo são 19

20 substancialmente superiores aos seus valores patrimoniais. A média do Capital Próprio no final do período analisado é de 671 milhões de euros (com um desvio padrão de milhões de euros) e, seis meses após o final do ano o seu valor de mercado passa a milhões de euros (com um desvio padrão de milhões de euros). A variável Resultado Liquido surpreende com um valor médio negativo de milhões de euros (e um desvio padrão de 150 milhões de euros). Quadro Error! No hay texto con el estilo especificado en el documento..8 Impacto dos activos biológicos Valor dos Activos Biológicos Variação do Justo Valor dos Activos Biológicos Impacto dos Activos Biológicos no Activo (Activos Biológicos / Activo) Impacto da variação dos Activos Biológicos nos Resultados (Variação do Justo valor dos Activos Biológicos / Resultado Líquido) Média ,92 0,2342 0,0146 Mediana ,1829 0,0000 Máximo , ,3360 Mínimo ( ) 0, ,5580 Desvio Padrão ,2088 5,0670 Relativamente à variável que corresponde aos Activos Biológicos no balanço, em termos de valor, o impacto médio para a amostra é de 187 milhões de euros (e o desvio padrão de 397 milhões de euros), com um máximo de milhões de euros e um mínimo de 0,6 milhões de euros. Analisando a variável que corresponde aos Activos Biológicos na demonstração dos resultados, em termos de valor, o impacto médio para a mesma amostra é de 9 milhões de euros (e o desvio padrão de 33 milhões de euros), com um máximo de 153 milhões de euros e um mínimo negativo de 20 milhões de euros. Através do Quadro 5.11 observa-se que os activos biológicos representam, em termos médios, 23% do total do activo em termos globais da amostra (com um desvio padrão de 20%). O elevado valor de desvio padrão obtido face à média, explica-se pelo facto de existir uma empresa neste estudo cuja representação dos seus activos biológicos corresponde a mais de 96% do total do seu activo, enquanto que também existe uma empresa neste estudo cuja representação dos seus activos biológicos corresponde a menos de 1% do total do seu activo Regressão Linear Para proceder às regressões lineares referidas anteriormente foi necessário, antes de mais, averiguar o cumprimento dos pressupostos para a validade das mesmas, tendo em conta os dados da amostra em análise. Assim, e em primeira instância, para Hill (Hill apud Pestana et all, 2008) o tamanho mínimo da amostra (n) deve ser, para um dado número de variáveis independentes (K) maior ou igual a 2: n=15k. Este pressuposto apresentou-se desde logo problemático dado a pequena dimensão da amostra seleccionada para este estudo. Enquanto que na primeira regressão, com K=2 era necessário n=30, temos n=43>30 conseguindo-se assegurar este pressuposto; na segunda regressão estávamos muito próximos com 20

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